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BIM em projetos de infraestrutura

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Academic year: 2021

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BIM em projetos de infraestrutura

Gustavo Carezzato – Concremat Engenharia Diego Enoque – Concremat Engenharia

Tem como objetivo passar ao público a complexidade da implantação da Metodologia BIM para desenvolvimento de projetos de infraestrutura.

Objetivo de aprendizado

Ao final desta palestra você terá condições de:

 Reconhecer a importância do planejamento na implantação BIM em empresas de grande porte

 Reconhecer a complexidade do desenvolvimento de modelos complexos em BIM

 Verificar quais foram as lições aprendidas

Sobre o Palestrante

Gustavo Carezzato

Arquiteto e mestre formado pela University of Melbourne na Austrália, com especialização em arquitetura digital, tendo projetos e trabalhos de pesquisa exibidos na universidade. Como profissional possui sólida experiência nacional e internacional atuando na implantação do processo BIM de acordo com a estratégia adotada, fazendo a comunicação constante entre as equipes multidisciplinares envolvidas (internas e externas), definindo padrões de modelagem, coordenando o modelo 3D, atuando com planejamento 4D e 5D. Na área acadêmica, possui experiência internacional como professor universitário pela University of Melbourne (AUS) lecionando para turmas de primeiro ano do curso de arquitetura, engenharia e design. Os trabalhos elaborados pelas primeiras turmas foram selecionados e incluídos em programas oficiais de dois festivais internacionais de cinema: 2010 Arquitetura e Design Festival de Cinema de Nova York e Festival de Cinema de Arquitetura em Moscou 2010. No mesmo ano o curso ficou entre os finalistas do Melbourne Design Awards.

gustavo.carezzato@concremat.com.br Diogo Enoque

Arquiteto formado pela Universidade Federal Fluminense, Rio de Janeiro. Como profissional possui experiência no uso e implantação de metodologia BIM a 5 anos atuando no processo de produção de projetos e adequação de estrutura de escritórios de arquitetura, através de análise de processos, fluxo de gestão das informações, modelagem de modelos 3D parametrizados com o intuito de extração de informações na busca de novos mercados e serviços, como na utilização do planejamento 4D para melhoria dos produtos de planejamento, assim como a comunicação de envolvidos. Participou, ainda, de concursos de projetos de arquitetura com foco na análise de implantação urbana, assim como concursos para proposição de espaços culturais, tais como museus.

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Quem Somos

Empresas Concremat

As Empresas Concremat ocupam o segundo lugar no ranking das maiores companhias de engenharia do Brasil. Com mais de 60 anos de experiência no mercado nacional, a organização cresceu, diversificou-se e hoje reúne oito negócios: Concremat Engenharia, Concremat Ambiental, Concremat Integração, Concremat Inspeções & Laboratórios, Concremat Manutenção, Saybolt Concremat, Concrejato Obras Especiais e Contemat Geotecnia.

Nosso objetivo é oferecer soluções integradas de engenharia e gestão aos clientes, às empresas e à sociedade, deixando sempre a melhor contribuição para o desenvolvimento sustentável do país.

As Empresas Concremat têm sede no Rio de Janeiro e filiais estrategicamente localizadas em 11 capitais brasileiras – Belo Horizonte, Brasília, Florianópolis, Fortaleza, Goiânia, Manaus, Porto Alegre, Recife, Salvador, São Paulo e Vitória.

Nossos mais de 9 mil funcionários têm orgulho em contribuir para o desenvolvimento do Brasil por meio do seu trabalho. É através das obras que participamos, em parceria com os nossos clientes, que ajudamos a reforçar o importante papel da engenharia como agente transformador de um país.

Missão, Visão e Valores Missão

Assumimos desafios com ousadia e competência, provendo soluções integradas de engenharia e gestão aos nossos clientes, negócios e à sociedade, deixando sempre nossa melhor contribuição para o desenvolvimento sustentável do país.

Visão

Ser referência de mercado nas áreas que atuamos e uma das melhores empresas para se trabalhar.

Valores

Competência: Capacidade técnica, processos e atitude diferenciada na entrega de soluções.

Compromisso: Estar comprometido com o desenvolvimento das pessoas, a satisfação dos clientes e acionistas e com resultados perenes.

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3 Confiança: Desenvolver relações por confiança,

pautadas por responsabilidade e transparência. Criatividade: Estimular ambiente favorável ao pensamento diferenciado, implementando soluções inovadoras.

Consciência: Agir com ética e responsabilidade, promovendo a segurança das pessoas e a sustentabilidade no dia a dia do negócio.

Colaboração: Trabalhar em equipe, compartilhando experiências em todos os níveis, maximizando conhecimento e resultados.

Metodologia de Inovação Concremat

Na Concremat, diferentemente da maior parte das empresas de arquitetura e engenharia, o desenvolvimento desta metodologia é complexo. Nosso grupo é atuante em todas as áreas de negócio do AEC, a metodologia adotada deve atender a todas as áreas de negócios (ANs) integrantes da empresa, ofertando serviços diferenciados de acordo com a atuação de cada contrato. No entanto esta metodologia deve ser aplicada de forma a integrar todos os serviços ofertados, estabelecendo padrões comuns a todas as unidades de negócio (UNs). Com a implantação do sistema será possível atingir com mais agilidade a meta estabelecida para integração das áreas de negócios (ANs) pertencentes a Concremat.

Pensando no futuro e em atender a demanda do mercado, estamos sempre buscando novos produtos e serviços. Antes de ofertar estes produtos, estudos internos são realizados para verificação da eficiência e implantação deste, através de projetos pilotos. Para ofertar produtos de interesse geral fazemos uma pesquisa de opinião nas Unidades de Negócio, verificando o valor de produtos, análise de tecnologia e como este produto poderá ser vendido e aplicado.

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4 Para desenvolvimento do projeto BIM para as UNs, devemos estabelecer o objetivo do projeto, definir a equipe e quais as respectivas responsabilidades, verificar os usos do BIM, listar os produtos entregáveis e definir os métodos e os softwares utilizados. Após definição, o documento produzido deve ser alinhado com o cliente.

Gestão da Informação

No panorama atual a distribuição dos esforços dos recursos é definida pelo tempo necessário para gerar a documentação. Inclusive sendo essa a métrica de definição dos custos de nossos serviços. Mas esse padrão gera conflito entre a gestão dos recursos e a qualidade de projetos, quando falamos do custo benefício em se pensar em alterações de projetos.

No novo padrão, o que importa é a implantação das informações, assim a documentação perde a importância e passa a não mais gerir os recursos do projeto. Por isso, no BIM, estamos falando da Gestão das Informações.

Em um projeto tradicional, nós dividimos o projeto em partes, as quais cada operador fica responsável, sendo depois necessário uma compatibilização que pode gerar diversas inconsistências, possíveis retrabalhos, aumentando o tempo de produção.

Considerando uma localização central é possível dividi-lo em partes nas quais os operadores trabalham. Contudo, todo o trabalho é feito sobre a mesma base, reduzindo os retrabalhos e inconsistências, mas é preciso atenção para trabalhar de acordo com a hierarquia estabelecida.

O coordenador BIM deverá redigir o Plano de Gestão BIM, no início de todos os contratos, estabelecendo as diretrizes de trabalho, informando o contato de todos os envolvidos, definindo agenda de reuniões, o padrão de nomenclatura e outras questões pertinentes ao desenvolvimento do projeto . Este deverá ser revisado a cada quinze dias.

Mercado

Hoje para alcançar o sucesso na construção é necessário construir de forma rápida e eficiente, buscando a integração entre todas as disciplinas da construção. A Modelagem de Informação da Construção (BIM) permite que as barreiras entre arquitetos, engenheiros, administradores e outros profissionais sejam derrubadas, pois possibilita a comunicação entre as equipes de forma coerente e confiável.

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5 A tecnologia BIM amplia consideravelmente a capacidade de compreensão do empreendimento e viabiliza a visibilidade dos resultados através do uso de ferramentas de forma integrada. É possível melhorar a precisão, diminuir o desperdício de materiais e tomar decisões na fase inicial do projeto de forma assertiva, além de oferecer soluções integradas.

Até 2018 estão previstos investimentos de R$ 79,5 bilhões em infraestrutura pelo PNLI (Plano Nacional de Logística Integrada) e até 2020 está previsto investimento de R$ 200 bilhões para ampliação em 21.000 km da malha ferroviária, fora investimentos previstos em rodovias, hidrovias, aeroportos e dutovias previstos para os próximos 20 anos.

Cada vez mais o mercado busca novas soluções que auxiliam na construção. Hoje ofertarmos um pouco de serviços, e estamos desenvolvendo mais um pouco. Entretanto ainda temos muito mais que poderemos oferecer. Por isso, implantar o BIM significam novos mercados para a Concremat. Identificar o momento ideal para a implantação é de extrema importância.

Hoje oferecemos serviços de Planejamento 4D, que busca a integração entre a Modelagem em 3D com o Cronograma Físico do Empreendimento; Planejamento 5D, visando a integração entre a Modelagem em 3D com o Cronograma Físico do Empreendimento e mais os custos do Projeto.

A oferta destes tipos de serviço surgiu de uma demanda de mercado, pois há um novo padrão para a construção civil, como ocorreu com os Aeroportos por RDC do BB, os Galpões, as licitações do DNIT, os projetos do metrô de SP, da CPTM, diversas edificações da Rede Globo e outros clientes corporativos. Há também concorrências de mercado não compatíveis com o BIM, como formato de entrega DWG e PDF, norma 4D, método de medição através de entrega de documentos, clash detection e responsabilidade técnica sobre projeto.

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Gestão da Implantação

É necessário que através de um gerenciamento de integração, nós possamos entender o nosso escopo; determinar os nossos prazos; verificar as aquisições; levantar os custos; analisar os recursos humanos; tentando quebrar a resistência aos riscos; mantendo a qualidade e a comunicação eficientes.

O BIM permite uma redução dos retrabalhos e dificulta a produção de inconsistências, através de uma melhoria na coordenação dos desenhos e simplificação da forma de produzir os documentos. Facilitando a coordenação espacial, reduzindo o tempo e melhorando os levantamentos e quantitativos.

BIM é uma sigla para uma metodologia diferenciada de produção de projetos que pode significar ‘Building Information Modelling’ quando falamos das formas de se compartilhar as informações. ‘Building Information Model’ quando falamos sobre o processo efetivo de produção da informação. E ‘Building Information Management’ quando tratamos sobre o controle dessa informação.

A informação deve ser compartilhada entre os setores e entre os parceiros. A informação e as equipes devem ser organizadas e estruturadas. Para a produção, deve ser verificado se há infraestrutura física, deve haver um controle de qualidade dos produtos desenvolvidos e sempre fazer uso das lições aprendidas. O responsável pelo controle deve estar atento ao cumprimento das metas e objetivos e se todo o processo ocorre conforme planejado.

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7 Há duas formas de implantar o BIM hoje. A prática atual do mercado consiste na produção do projeto básico através de plataforma CAD, após a aprovação do projeto, as informações são passadas para plataforma BIM, e assim as informações de quantitativos são extraídas do modelo 3D. Porém a maneira mais eficiente de trabalho é a produção do projeto básico em plataforma BIM, otimizando o processo. Através da modelagem do edifício pode ser feita a extração de dados e a produção da documentação de forma rápida.

Mudanças internas

Para implantação do BIM, deve ocorrer uma mudança de paradigma. Hoje, pelo método tradicional, os esforços das equipes se concentram na fase de Projeto Executivo. Já na metodologia BIM, existe uma antecipação desse pico para as etapas iniciais, considerando a decrescente possibilidade de alterações. O novo padrão tenta reduzir os custos de retrabalho através da redistribuição dos esforços. Temos um esforço inicial maior, porém diminuímos o alto índice de retrabalho, e o custo das alterações nas fases finais.

Indo além, é necessário repensar os recursos, pois temos novas atividades no escopo e a alocação dos recursos se diferencia do convencional, como mostra o gráfico ao lado; a comunicação passa a ser o foco; e os recursos operacionais passam a fazer parte efetiva dos momentos de decisão do projeto. Os processos também necessitam de alterações avaliadas caso a caso para que estas alterações tenham o menor impacto possível sobre os serviços atuais.

O acompanhamento do processo de produção de projetos sofrerá alteração, sendo necessário treinamentos de todos os participantes (liderança, coordenação e produção).

Dentro de um projeto BIM, cada membro da equipe é responsável por diferentes tarefas dentro do processo de produção e gestão do projeto. O gerente BIM ou o BIM Manager serve como ponto de referência para todas as atividades desenvolvidas em BIM no projeto. O coordenador BIM deve servir como um técnico BIM, liderando a equipe. O Supervisor BIM coordena as equipes específicas para cada uma das disciplinas, definindo as ações e decisões de projeto assim como auxiliando na interação com os demais supervisores. A Equipe Operacional atua no processo de modelagem e produção da documentação.

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8 O trabalho colaborativo em BIM define o processo de colaboração dentro do ambiente de produção de projeto e a eficiência do compartilhamento das informações. A maior constituinte do ambiente colaborativo é a habilidade de comunicar, reutilizar e compartilhar informações de forma eficiente. O trabalho em ambiente colaborativo agiliza a transferência de informações entre as equipes, facilita a gestão de documentos através de arquivo central e permite o aumento da produtividade, porém o sistema depende de infraestrutura e limita-se a algumas ferramentas, sendo assim, só é eficaz em uma escala pequena. Já no modelo de trabalho federado, pelo fato de as disciplinas e subdisciplinas estarem separadas, há maior controle sobre a edição, há menos dependência de infraestrutura e um maior controle de revisão, porém a flexibilidade no caso de mudanças de projeto diminui, o fluxo de operação se torna mais complexo e a produtividade pode cair, pois há menor flexibilidade de operação de recursos múltiplos.

Por isso que adotamos um modelo híbrido de trabalho, usando uma Área de Compartilhamento Temporário (ACT), que permite o uso das vantagens de ambos. Usamos o modelo federado para coordenação e o modelo colaborativo para operação. O uso do ACT em projetos de infraestrutura é ideal, pois permite um escopo e ferramentas diversificadas, além do compartilhamento da informação entre várias empresas.

O processo de implantação BIM é executado através de 4 macro etapas:

Etapa 1 - Proposta: Conjunto de atividades a serem desenvolvidas na fase de proposta de forma que a Unidade de Negócios possua a melhor otimização e previsão de custos em propostas para novos contratos que utilizem a metodologia BIM. Nesta fase devemos desenvolver um briefing do projeto, identificar soluções de ferramentas e desenvolver documentação para modelagem.

Etapa 2 - Estratégia: Conjunto de atividades a serem desenvolvidas para melhor definir a estratégia de implantação na Unidade de Negócios com a melhor otimização de custo e tempo possível. Nesta fase

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9 devemos em conjunto com a unidade identificar as partes interessadas e a capacidade da equipe com o BIM.

Etapa 3 - Implantação e Capacitação: Conjunto de atividades a serem desenvolvidas durante a fase inicial de implantação, antes da execução dos primeiros projetos. Nesta fase devemos identificar o escopo, determinar a atuação, adquirir as ferramentas necessárias e desenvolver os entregáveis a partir da metodologia desenvolvida.

Etapa 4 - Monitoramento: Verificação dos processos e entregáveis dos primeiros contratos da Unidade de Negócios. Nesta fase a equipe BIM irá monitorar os trabalhos para tudo o que foi determinado seja respeitado e cumprido.

Deve ser definido um padrão de coordenação desse novo método. Existem diversos padrões internacionais parciais estabelecidos no Brasil, nos EUA, no UK, na Austrália e Nova Zelândia, assim como em Singapura.

Com base nesses padrões estamos definindo como gerir as informações; as equipes; verificando as diferentes responsabilidades sem esquecer de estabelecer os novos padrões de controle de Qualidade, os documentos e os novos processos, de forma que possamos ter uma metodologia Concremat.

E considerando as novas responsabilidades, também estamos verificando os três níveis da estrutura de recursos e vendo as possíveis capacitações. Apoiando, através de indicação de treinamentos básicos e oferecendo uma capacitação avançada para as peças-chave nas UN’s.

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Conclusão

Considerando a experiência e lições aprendidas na implantação do BIM na Concremat, acreditamos que seja essencial para o sucesso do uso do BIM, a existência de um setor responsável pela estrutura de planejamento BIM. As principais responsabilidades desse setor envolvem:

 Implantar os padrões da metodologia BIM na empresa

 Definir e revisar o Manual de Coordenação BIM

 Disseminar o BIM pela empresa de forma a uniformizar os diferentes setores

 Concentrar as Lições Aprendidas do BIM para atuar sobre melhorias e mitigar os futuros contratos

 Averiguar os Resumos de Projeto BIM (RPB) e Planos de Gestão BIM (PGB)

 Verificar a estrutura dos setores de forma a amenizar a mudança entre pool matricial e estrutura hierárquica

 Viabilizar a Área de Compartilhamento Temporário (ACT)

 Prezar pela Qualidade dos produtos entregues

 Buscar melhorias nos serviços prestados

 Planejar as metas e objetivos anuais e/ou semestrais para a implantação do BIM

No caso da Concremat Engenharia, o setor responsável por essa padronização é a Diretoria Técnica de Gerenciamento (DTG), um backoffice que atua de forma matricial sobre todas as Unidades de Negócios.

Referências

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