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Informativo Presença. Levando a Presença de Deus! Agosto 2021 Informativo Mensal. Vocação acertada é vida feliz, mas não sem cruz!

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VOCAÇÃO

Informativo Presença

Levando a Presença de Deus!

Agosto 2021 | Informativo Mensal

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Palavra da Fundadora

Nós sabemos que no Brasil o mês de agosto é dedicado ao chamado vocacional. Muitas equipes vocacionais colaboram para que ressoe o chamado vocacional em muitos. Nós, Comunidade Católica Presença, durante o mês de agosto obtemos a iniciativa de rezar por todas as vocações.

Em nossa história fomos alcançados pelo amor de Deus, o Senhor nos encontrou com seu amor. Este amor tem a característica de ser eterno, um amor transformador e que instaura em nós o sentido de se viver, de se viver em família, para viver uma vocação e profissão. O amor nos leva a um alinhamento de conversão.

Com a espiritualidade de Santa Catarina de Sena sobre a cruz, queremos um propor um caminho para descobrir uma vocação e também fortalecer o chamado. Segue um o roteiro para o mês vocacional:

01º Passo: O degrau dos pés de Jesus, rezar

com o degrau dos Pés de Jesus, é entregar a Jesus a nossa caminhada, os lugares onde passamos, os passos que demos e para que a nossa vocação possa avançar na maturidade humana e espiritual. Jesus precisa ser o Senhor dos nossos passos, nossos passos precisam ter direção e sentido por esses motivos iremos pedir a Jesus que firme os nossos passos no caminho reto e com direção a Santidade.

02º Passo: Degrau que é o do Coração de Jesus, confiar a Jesus os nossos sonhos, projetos,

decepções, alegrias, tristezas tudo aquilo que está em nossos corações, aquilo que se passa no mais íntimo de cada um de nós. E vamos pedir a graça especial para Jesus que é a de descobrir o sentimento de Cristo em nossos corações e purificar as nossas intenções e ações.

03º Passo: Degrau que é a boca de Cristo,

pedir a Jesus a graça de um anuncio profético em nossa vida, que seja retirada da nossa boca mentiras, murmurações, falsidade, injúrias, e outras situações que ferem o nosso anuncio. As nossas palavras devem atingir o coração da humanidade e como em Isaias 50 precisamos ter língua de discípulos. Rezemos para que se impregne em nós palavras de verdade e que não haja divisões em nossos corações.

Que a oração possa nos unir, para juntos fazermos uma caminhada de fé, esperança e caridade que nos confere a graça de vivermos a santidade que nos leva ao céu. E que a nossa vocação possa corresponder a vontade de Deus.

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Palavra da Igreja

Neste 57º Dia Mundial de Oração pelas Vocações, poder-se-iam retomar aquelas palavras e dirigi-las a todo o Povo de Deus, tendo como pano de fundo o texto evangélico que nos conta a experiência singular que sobreveio a Jesus e a Pedro durante uma noite de tempestade no lago de Tiberíades (cf. Mt 14, 22-33).

D e p o i s d a m u l t i p l i c a ç ã o d o s p ã e s , q u e entusiasmou a multidão, Jesus manda os discípulos subir para o barco e seguir à sua frente para a outra margem, enquanto Ele despedia o povo. A imagem desta travessia do lago sugere de algum modo a viagem da nossa existência. De facto, o barco da nossa vida avança lentamente, sempre preocupado à procura dum local afortunado de atracagem, pronto a desafiar os riscos e as conjunturas do mar, mas desejoso também de receber do timoneiro a orientação que o coloque finalmente na rota certa. Às vezes, porém, é possível perder-se, deixar-se cegar pelas ilusões em vez de seguir o farol luminoso que o conduz ao porto seguro, ou ser desafiado pelos ventos contrários das dificuldades, dúvidas e medos.

Assim acontece também no coração dos discípulos, que, chamados a seguir o Mestre de Nazaré, têm de se decidir a passar à outra margem, optando corajosamente por abandonar as próprias seguranças e seguir os passos do Senhor. Esta aventura não é tranquila: cai a noite, sopra o vento contrário, o barco é sacudido pelas ondas, e há o risco de sobrepor-se o medo de falhar e não estar à altura da vocação.

Mas, na aventura desta travessia não fácil, o Evangelho diz-nos que não estamos sozinhos. Quase forçando a aurora no coração da noite, o Senhor caminha sobre as águas tumultuosas e vai ter com os discípulos, convida Pedro a vir ao encontro d'Ele sobre as ondas e salva-o quando o vê afundar; finalmente, sobe para o barco e faz cessar o vento.

Assim, a primeira palavra da vocação é gratidão. Navegar pela rota certa não é uma tarefa confiada só aos nossos esforços, nem depende apenas dos percursos que escolhemos fazer. A realização de nós mesmos e dos nossos projetos de vida não é o resultado matemático do que decidimos dentro do

É o Senhor que nos indica a margem para onde ir e, ainda antes disso, dá-nos a coragem de subir para o barco; e Ele, ao mesmo tempo que nos chama, faz-Se também nosso timoneiro para nos acompanhar, mostrar a direção, impedir de encalhar nas rochas da indecisão e tornar-nos capazes até de caminhar sobre as águas tumultuosas.

Toda a vocação nasce daquele olhar amoroso com que o Senhor veio ao nosso encontro, talvez mesmo quando o nosso barco estava à mercê da tempestade. «Mais do que uma escolha nossa, a vocação é resposta a uma chamada gratuita do Senhor»(Carta aos Presbíteros, 4/VIII/2019); por isso conseguiremos descobri-la e abraçá-la, quando o nosso coração se abrir à gratidão e souber reconhecer a passagem de Deus pela nossa vida.

Quando os discípulos vem aproximar-Se Jesus caminhando sobre as águas, começam por pensar que se trata dum fantasma e assustam-se. Mas, Jesus imediatamente os tranquiliza com uma palavra que deve acompanhar sempre a nossa vida e o nosso caminho vocacional: «Coragem! Sou Eu! Não temais!» (Mt 14, 27). Esta é precisamente a segunda palavra que gostaria de vos deixar: coragem.

Frequentemente aquilo que nos impede de caminhar, crescer, escolher a estrada que o Senhor traça para nós são os fantasmas que estão nos nossos corações. Quando somos chamados a deixar a nossa margem segura para abraçar um estado de vida – como o matrimonio, o sacerdócio ordenado, a vida consagrada – muitas vezes a primeira reação é constituída pelo «fantasma da incredulidade»: não é possível que esta vocação seja para mim; trata-se verdadeiramente da estrada certa? Precisamente a mim é que o Senhor pede isto?

E pouco a pouco avolumam-se em nós todas aquelas considerações, justificações e cálculos que nos fazem perder o ímpeto, confundem-nos e deixam-nos paralisados na margem de embarque: julgamos ter sido um erro, não estar à altura, ter simplesmente visto um fantasma que se deve afugentar.

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Palavra da Igreja

Ele conhece os interrogativos, as dúvidas e as dificuldades que agitam o barco do nosso coração e, por isso, nos tranquiliza: «Não tenhas medo! Eu estou contigo». A fé na presença d'Ele que vem ao nosso encontro e nos acompanha mesmo quando o mar está revolto, liberta-nos daquela acédia que podemos definir uma «tristeza adocicada» (Carta aos Presbíteros) isto é, aquele desânimo interior que nos bloqueia impedindo-nos de saborear a beleza da vocação.

Gostaria de especificar concretamente como fadiga. Toda a vocação requer empenhamento. O Senhor chama-nos, porque nos quer tornar, como Pedro, capazes de «caminhar sobre as águas», isto é, pegar na nossa vida para a colocar ao serviço do Evangelho, nas formas concretas que Ele nos indica cada dia e, de modo especial, nas diferentes formas de vocação laical, presbiteral e de vida consagrada. À semelhança do Apóstolo, porém, sentimos desejo e ardor e, ao mesmo tempo, vemo-nos assinalados por fragilidades e temores.

Se nos deixarmos arrastar pelo pensamento das responsabilidades que nos esperam – na vida matrimonial ou no ministério sacerdotal – ou das adversidades que surgirão, bem depressa desviaremos o olhar de Jesus e, como Pedro, arriscamo-nos a afundar. Pelo contrário a fé permite-nos, apesar das nossas fragilidades e limitações, caminhar ao encontro do Senhor Ressuscitado e vencer as próprias tempestades. Pois Ele estende-nos a mão, quando, por cansaço ou medo, corremos o risco de afundar e dá-nos o ardor necessário para viver a nossa vocação com alegria e entusiasmo.

Por fim, quando Jesus sobe para o barco, cessa o vento e aplacam-se as ondas. É uma bela imagem daquilo que o Senhor realiza na nossa vida e nos tumultos da história, especialmente quando estamos a braços com a tempestade: Ele ordena aos ventos contrários que se calem, e então as forças do mal, do medo, da resignação deixam de ter poder sobre nós.

Na vocação específica que somos chamados a viver, estes ventos podem debilitar-nos. Penso em quantos assumem funções importantes na

s o c i e d a d e c i v i l , n o s e s p o s o s , q u e intencionalmente me apraz definir «os corajosos», e de modo especial penso nas pessoas que abraçam a vida consagrada e o sacerdócio. Conheço a vossa fadiga, as solidões que às vezes tornam pesado o coração, o risco da monotonia que pouco a pouco apaga o fogo ardente da vocação, o fardo da incerteza e da precariedade dos nossos tempos, o medo do futuro. Coragem, não tenhais medo! Jesus está ao nosso lado e, se O reconhecermos como único Senhor da nossa vida, Ele estende-nos a mão e agarra-nos para nos salvar.

E então a nossa vida, mesmo no meio das ondas, abre-se ao louvor. Esta é a última palavra da vocação, e pretende ser também o convite a cultivar a atitude interior de Maria Santíssima: agradecida pelo olhar que Deus pousou sobre Ela, superando na fé medos e perturbações, abraçando com coragem a vocação, Ela fez da sua vida um cântico eterno de louvor ao Senhor.

Caríssimos, especialmente neste Dia de Oração pelas Vocações, mas também na ação pastoral ordinária das nossas comunidades, desejo que a Igreja percorra este caminho ao serviço das vocações, abrindo brechas no coração de todos os fiéis, para que cada um possa descobrir com gratidão a chamada que Deus lhe dirige, encontrar a coragem de dizer «sim», vencer a fadiga com a fé em Cristo e finalmente, como um cântico de louvor, oferecer a própria vida por Deus, pelos irmãos e pelo mundo inteiro. Que a Virgem Maria nos acompanhe e interceda por nós.

Roma, São João de Latrão, no II Domingo da Quaresma, 8 de março de 2020.

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Testemunho Missionário

Meu nome é Jeane Cleia Santos Silva, sou missionária da Comunidade Católica Presença, no vinculo de Vida, tenho 30 anos, sou do 3° ano dos vínculos temporários.

Ao falar de vocação, recordo-me sempre do momento exato em que Deus me levou a descobrir a Sua vontade e a dar passos para descobrir a minha vocação.

Conheci a Comunidade Católica Presença no Ano de 2014, na Escola de Líderes e Missionário do Movimento da RCC no Estado de São Paulo onde a Lucimar era a coordenadora desta Escola, a principio eu não tinha voltado os olhos para Comunidade e não passava pela minha cabeça ser membro de uma, mas o meu coração já ardia por doar a minha vida para a missão.

Quando chegamos ao final desta etapa, por algum motivo foi discernido que naquele ano não seria possível o envio de missionário para as casa de missão em que a RCC nacional era responsável, com tudo eu não poderia voltar para casa simplesmente com essa resposta, questionei a Deus que se ele me preparou e acendeu em mim um coração missionário e que seria para ele me levar á algum lugar aonde Ele quisesse que eu fosse. No final desta Escola conversamos com a Lucimar e ela nos orientou a voltar para casa e rezar, pois Deus iria falar conosco.

E Assim o fiz. Em uma das minhas orações eu fui perguntando para Deus o que Ele queria e que ele me mostrasse para onde eu tinha que ir, neste dia o Senhor me colocou o salmo 36,4-5 - ‘‘Põe tuas delícias no Senhor, e os desejos do teu coração ele atenderá. Confia ao Senhor a tua sorte, espera nele, e ele agirá’’. Logo em seguida o Senhor me mostrou a logo da comunidade Católica Presença, fui à internet e procurei o site da comunidade e a primeira pagina que abri falava sobre nossa Senhora das Graças onde vi a centralidade do Carisma na visita de Nossa Senhora a sua prima Santa Izabel e também por ser a Madrinha das Vocações Presença, quando fui lendo o meu coração foi ardendo e me tocando profundamente entendi que este momento Deus já me apontava o caminho para descobrir a minha vocação. Logo em seguida fui ver sobre o caminho vocacional e enviei um E-mail á equipe, no dia Seguinte eu recebi um e-mail onde continha as orientações para fazer o vocacional e as próximas datas para os encontros presencias.

Neste momento iniciou o caminho que eu iria percorrer na descoberta da minha vocação e hoje já estou no meu Quinto ano como missionária na Caros amigos, neste mês dedicado as vocações,

venho com alegria partilhar minha experiência com o amor de Deus, e também os desafios de corresponder a este chamado. Em agosto, do ano de 2002, recebi um convite para participar de um grupo de oração - confesso que fui meio que por obrigação - porém, me surpreendi. Ao ser acolhida, a alegria nas músicas, a pregação que iluminou minha mente, tudo naquela noite chamou minha atenção. Lembro que fui embora sentindo-me motivada, cheia de sonhos e sentindo-metas. Depois daquele grupo de oração minha vida ganhou novo sentido: o céu.

Continuei os meus projetos pessoais: estudos, trabalho, família..., mas, agora havia algo que fazia brilhar o meu olhar: EVANGELIZAR! Em especial, evangelizar a juventude! Então, dediquei minha juventude para cuidar das coisas de Deus. Lembro, que sempre falava para os meus amigos “cuida das coisas de Deus que Ele cuidará das suas”, o interessante é que eu não sabia que essa era uma frase de Santa Catarina de Sena, acreditava que era uma frase minha (risos).

Com o passar do tempo, fui sentindo uma inquietação, um desejo profundo de me entregar totalmente a Deus, de conhecer a fundo a história da Igreja, enfim, de doar a minha vida em favor da evangelização. Então, aos 23 anos, recebi um c o n v i t e p a r a p e r c o r r e r u m c a m i n h o d e autoconhecimento, escuta e oração. Durante esse percurso, que se tratava do Caminho Vocacional promovido pela Comunidade Católica Presença, permiti que Deus conduzisse as decisões que adotaria. Deixei para trás alguns projetos e convívios, e abracei o novo Deus para mim. Foi fácil? Não. E ainda não é. Entre lágrimas e sorrisos tem se feito a minha história de amor e doação a D e u s , e i s s o c o n t r i b u i p a r a o m e u amadurecimento, para minha santificação e salvação. Hoje sou professa definitiva no celibato; e testemunho que Deus tem realizado obras maravilhosas na minha alma, e através da minha vida tem restaurado outras pessoas. Sou feliz, pois, sei que sou um instrumento nas mãos de Deus, como se diz: “ainda estou em fase de construção”, mas sei que muita coisa Deus já restaurou e construiu na minha história, e ainda tem muito mais. Ele não se cansa de nos surpreender. Sei que isso será até o fim, até o céu.

Missionária da Comunidade Católica Presença Celibatária | Missionária da Comunidade Católica Presença

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