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PROJETO DE LEI REFERENTE À REGULAMENTAÇÃO DA BENEFICÊNCIA MAÇÔNICA DA GRANDE LOJA MAÇÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULO EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS

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PROJETO DE LEI REFERENTE À REGULAMENTAÇÃO DA

BENEFICÊNCIA MAÇÔNICA DA

GRANDE LOJA MAÇÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULO

EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS

A Constituição da Grande Loja Maçônica do Estado de São. Paulo, promulgada em seis de dezembro de 2000, com as alterações aprovadas em Assembleia Constituinte Extraordinária de 23 de agosto de 2008, em seus artigos 127 e 128, assim dispõe:

“Art. 127. A Grande Loja manterá, sob sua direção, um fundo de beneficência.

Parágrafo único. A inscrição e contribuição, sob a responsabilidade das Lojas, são obrigatórias para todo membro filiado à Grande Loja, nos termos da lei.

Art. 128. O Fundo de Beneficência destina-se aos beneficiários de Maçons falecidos e é regido por lei especial.”

É antigo o anseio da Grande Loja para a efetiva atualização do Regulamento da Beneficência Maçônica, cuja última revisão se deu após a Assembleia Legislativa realizada em vinte de dezembro de 2014, a qual estabeleceu, a partir de 1º de abril de 2015, para o associado o recolhimento do valor de 4,00 (quatro reais) por chamada efetuada.

A atual Administração da GLESP, comandada pelo Sereníssimo Grão-Mestre Ronaldo Fernandes, solicitou à Grande Hospitalaria estudos e sugestões para a elaboração de projeto de lei que viabilize a implantação e efetivo funcionamento de um Fundo de Beneficência que leve em conta não só a justa indenização aos beneficiários e o valor das chamadas, mas também o tempo de contribuição do associado.

É importante lembrar que até 1991 o Regulamento da Beneficência Maçônica continha dispositivo que estabelecia uma restrição de acesso ao pecúlio para os iniciados ou filiados com idade superior a 60 (sessenta) anos, de sorte que eles não poderiam ser inscritos e os pedidos de iniciação ou filiação deveriam ser instruídos com documento assinado e subscrito por duas testemunhas com firmas reconhecidas, declarando que aceitavam o ingresso na Ordem, sem direito à inscrição no Fundo Mútuo de Pecúlio Maçônico.

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1991 um novo Regulamento da Beneficência Maçônica que eliminava a restrição de acesso aos iniciados e filiados com idade superior a 60 (sessenta) anos.

O art. 3º do novo Regulamento da Beneficência Maçônica assim dispunha:

“Art. 3º. A inscrição é obrigatória no ato da iniciação, filiação ou regularização.

Parágrafo único. Os obreiros que por força da lei anterior não se inscreverem na Beneficência Maçônica, deverão fazê-lo no prazo de 90 (noventa) dias.”

A nova alteração tem como objetivo uma avaliação do direito justo, indenizando de forma proporcional aos novos iniciados, filiados ou regularizados que ingressam na Sublime Ordem independentemente da idade, ao levar em conta o tempo de permanência de cada Irmão.

Com o objetivo de preservar este benefício e atento ao princípio constitucional da igualdade, propõe-se estabelecer uma graduação do valor das chamadas aos novos iniciados, filiados ou regularizados, com idade superior a 55 (cinquenta e cinco) anos, conforme o tempo de inscrição na Beneficência Maçônica, de acordo com o seguinte escalonamento:

a) Até 1 (um) ano de permanência na Ordem 10% (dez por cento); b) Até 2 (dois) anos de permanência na Ordem 20% (vinte por cento); c) Até 3 (três) anos de permanência na Ordem 30% (trinta por cento); d) Até 4 (quatro) anos de permanência na Ordem 40% (quarenta por cento); e) Até 5 (cinco) anos de permanência na Ordem 50% (cinquenta por cento); f) Até 6 (seis) anos de permanência na Ordem 60% (sessenta por cento); g) Até 7 (sete) anos de permanência na Ordem 70% (setenta por cento); h) Até 8 (oito) anos de permanência na Ordem 80% (oitenta por cento); i) Até 9 (nove) anos de permanência na Ordem 90% (noventa por cento); j) Até 10 (dez) anos de permanência na Ordem 100% (cem por cento).

Além disso, alguns artigos deste projeto foram alterados e atualizados em seus atuais teores redacionais, objetivando uma maior clareza e compreensão de seu alcance jurídico.

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Nesse sentido, a exigência da apresentação de atestado médico comprovando a não existência de moléstias infecto-contagiosas (inciso I do art. 14) foi substituída pela apresentação de declaração de saúde do iniciado, filiado ou regularizado informando as doenças ou lesões preexistentes que saiba ser portador ou sofredor no momento de sua inscrição, tal como exigem as seguradoras e os planos de saúde.

A redação do art. 15 foi alterada para se adequar à exigência acima descrita. Assim, se o associado houver ocultado sua condição de portador de doenças ou lesões existentes, a inscrição poderá ser anulada, uma vez constatado o dolo.

A exigência contida no § 3º do art. 21 foi abrandada, de modo a permitir também ao beneficiário a constituição de procurador mediante instrumento particular com firma reconhecida com poderes para receber e dar quitação.

No caso de inexistência das pessoas indicadas como beneficiárias pelo associado, o auxílio será revertido ao Fundo de Reserva do Pecúlio da Grande Loja e não mais à Loja do associado falecido, a teor do que dispõe o § 2º do art. 28 proposto neste projeto.

Ao art. 31 foi acrescido um novo parágrafo que trata da soma do tempo de filiação, para fins do escalonamento de permanência na Ordem, para o associado que desligado de sua Loja após 90 (noventa) dias, venha a se filiar a uma nova Loja.

A lei especial é a que a Constituição confia à disciplina de matéria determinada, como é o caso do regulamento da beneficência maçônica. Sua formação se dá pelo quórum comum (Constituição Federal, art. 47).

Para atender ao quórum previsto no art. 45 da Constituição da Grande Loja Maçônica do Estado de São Paulo para a instalação da Assembleia Legislativa para fins de formação ou alteração de lei basta a presença de 30% das Lojas da Jurisdição em primeira convocação ou 10% das Lojas da Jurisdição em segunda convocação.

O art. 49 da Constituição estabelece que “a iniciativa das leis cabe ao Grão-Mestre e às Lojas”.

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regulamenta a Justiça Maçônica de Primeira Instância, cujo art. 29 dispõe: “Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação por Ato do Grão-Mestre da Grande Loja Maçônica do Estado de São Paulo, revogando-se todas as disposições em contrário”.

Da mesma forma, também, entrou em vigor, como lei ordinária, o atual Código Penal Maçônico (Lei N° 003-2016/2019), cujo art. 47 estabelece: “Este Código entrará em vigor na data de sua publicação por Ato do Sereníssimo Grão-Mestre de Grande Loja Maçônica do Estado de São Paulo, revogadas as disposições em contrário”.

A lei de que se trata o presente projeto é, tipicamente, uma lei de iniciativa do Grão-Mestre, a este cabendo encaminhá-lo às Comissões de Leis e de Beneficência (art. 51), que o apreciará e encaminhará à aprovação da Assembleia Legislativa.

Aprovado o projeto pela Assembléia Legislativa (art. 50, II), esta o encaminhará ao Grão-Mestre para sanção ou veto (art. 48), seguindo-se os demais trâmites, tal como previsto na Constituição (art. 48 e §§).

Segue, pois, texto preparado pela Grande Hospitalaria com a colaboração de vários Irmãos e revisado pela Superior Tribunal Maçônico e que incorpora muitas das sugestões oferecidas.

É importante destacar que este projeto regulamentador da Beneficência Maçônica não contém qualquer artigo ou dispositivo que conflite com a Constituição em vigor ou mesmo com a que está em análise pela Assembleia Constituinte.

PROJETO DE LEI Nº.

REGULAMENTA A BENEFICÊNCIA MAÇÔNICA DA GRANDE

LOJA MAÇÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULO

Estabelece normas a respeito da

constituição e administração da

Beneficência Maçônica, das condições

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e exigências para inscrição, da forma

de arrecadação, do Fundo de Reserva

e seu destino, dos valores de chamada

do pecúlio e seu escalonamento, da

declaração de beneficiários e do

pagamento do benefício, bem como as

normas sobre a responsabilidade das

Lojas e dá outras providências.

Capítulo I

Da Finalidade

Art. 1° A Beneficência Maçônica, sob a égide da Grande Loja Maçônica do Estado de São Paulo, destina-se a pagar auxílio pecuniário aos beneficiários indicados pelo Irmão falecido.

Art. 2° A Beneficência Maçônica é constituída por todos os membros regulares da GLESP.

Art. 3° A inscrição é obrigatória na emissão do Placet de iniciação, filiação ou regularização.

Art. 4° A convocação do obreiro para integralizar sua quota em pagamento de auxílio por falecimento de associados recebe a denominação de chamada.

Capítulo II

Da Administração

Art. 5º A Beneficência Maçônica será administrada por uma Diretoria não remunerada composta dos seguintes membros:

I - Presidente; II – Vice-Presidente; III – Tesoureiro; IV – Secretário;

V - Secretário Adjunto.

Parágrafo único. O Presidente e o Tesoureiro serão obrigatória e respectivamente o Grão-Mestre Adjunto e Grande Tesoureiro Adjunto da GLESP. Os demais cargos serão preenchidos por indicação do Grão-Mestre Adjunto e nomeados pelo Grão-Mestre.

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Art. 7º O balanço contábil será apresentado pela Diretoria ao Grão-Mestre, que o encaminhará à Comissão Permanente de Finanças para o devido parecer, sendo submetido à aprovação da Assembleia Legislativa da Grande Loja na primeira sessão posterior ao encerramento do exercício financeiro.

Art. 8º O exercício financeiro da Beneficência Maçônica será de 1º de julho a 30 de junho de cada ano.

Capítulo III

Da Diretoria e da Atribuição de seus membros

Art. 9º Compete ao Presidente:

I – convocar as reuniões da Diretoria; II – examinar processos e documentos;

III – assinar os documentos referentes à Beneficência Maçônica; IV – autorizar ou negar o pagamento de auxílio;

V – dar ou negar provimento a recursos administrativos de Loja, associados ou beneficiários e desta decisão recorrer de ofício ao Grão-Mestre;

VI – solicitar ao Grão-Mestre que determine sindicâncias, diligências ou providências que julgar necessárias à elucidação de processos e recursos;

VII – solicitar ao Grão-Mestre providências que julgar necessárias ao fiel desempenho de suas atribuições

Art. 10. Compete ao Vice-Presidente substituir o Presidente em suas faltas ou impedimentos, tendo no exercício do cargo as atribuições conferidas ao titular.

Art. 11. Compete ao Tesoureiro:

I – superintender e dirigir a contabilidade; II – elaborar mensalmente o balancete contábil;

III – atestar a regularidade das Lojas perante a Beneficência Maçônica. Art. 12. Compete ao Secretário:

I – receber e regularizar as inscrições e encaminhá-las ao Presidente; II – organizar os processos de pedido de auxílio por falecimento e submetê-los ao Presidente;

III – redigir a relação de chamadas de auxílio por falecimento, entregando-a entregando-a Secretárientregando-a Gerentregando-al dentregando-a Grentregando-ande Lojentregando-a;

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Art. 13. Compete ao Secretário Adjunto:

I – substituir o Secretário nas suas faltas ou impedimentos; II – comparecer às reuniões da Diretoria.

Capítulo IV

Das Condições e Exigências para Inscrição

Art. 14. A inscrição será feita mediante a apresentação dos seguintes documentos, por ocasião da expedição de placet de Iniciação, Filiação e Regularização:

I – declaração de saúde do iniciado, filiado ou regularizado informando as doenças ou lesões preexistentes que saiba ser portador ou sofredor no momento de sua inscrição;

II – formulário próprio de inscrição à Beneficência Maçônica assinado pelo iniciado, filiado ou regularizado e autenticado pelo Venerável, Secretário e Tesoureiro da Loja;

III – declaração dos beneficiários, independentemente de serem herdeiros ou sucessores legais.

§ 1º O documento a que se refere o inciso I deste artigo faz obrigatoriamente parte do prontuário do candidato quando da expedição do placet de Iniciação, Filiação ou Regularização.

§ 2º Os documentos exigidos nos incisos II e III deverão ser encaminhados à Secretária Geral da Grande Loja até 8 (oito) dias depois da Iniciação, Filiação ou Regularização.

§ 3º A declaração de que trata o inciso III poderá ser modificada a qualquer tempo, conforme a vontade do associado, desde que seja pelo impresso modelo 38, devidamente assinado.

Art. 15. Se o associado houver ocultado, no ato da inscrição, sua condição de portador de doenças ou lesões preexistentes, verificado o dolo, a inscrição será anulada independentemente da instauração de processo penal maçônico.

§ 1º Se ocorrer falecimento do associado, na circunstância deste artigo, o pagamento do auxílio será sustado e o processo, após as formalidades legais, será encaminhado à Justiça Maçônica para os devidos fins.

§ 2º Se o auxílio já houver sido pago, será instaurado inquérito para apurar responsabilidades de Lojas e ou Maçons.

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Da Forma de Arrecadação, Valor e Condições de Pagamento

Art. 16. As lojas são responsáveis pela arrecadação total das contribuições de seus membros.

Art. 17. A cada chamada efetuada os associados recolherão à Beneficência Maçônica, através de suas Lojas, o valor de R$ 4,00 (quatro reais), conforme o aprovado na Assembleia Legislativa havida em 20 de dezembro de 2014 e respectivo Decreto Nº 483-2013/2016 de 22 de dezembro de 2014.

§ 1º Os valores de chamada do pecúlio são parte integrante de cada previsão orçamentária e assim serão submetidos à apreciação da Assembleia Legislativa.

§ 2º As Lojas efetuarão o pagamento o pagamento à Grande Tesouraria até o dia 20 (vinte) do mês subsequente ao das chamadas.

§ 3º A partir da publicação desta Lei, para o ingresso de novos associados inscritos na Beneficência Maçônica, mediante procedimento de Iniciação, Filiação ou Regularização, com idade superior a 55 (cinquenta e cinco) anos, as chamadas obedecerão ao seguinte escalonamento de permanência na Ordem previsto no parágrafo único do art. 23.

Art. 18. A título de adiantamento e destinados aos gastos imediatos de sepultamento, a Loja, com recursos próprios, poderá adiantar até 10% (dez por cento) do valor do pecúlio, como auxílio funeral.

Parágrafo único. O valor facultativamente adiantado pela Loja ser-lhe-á devolvido por ocasião do pagamento do pecúlio.

Art. 19. O Venerável encaminhará prancha assinada por ele ou seus substitutos legais e por mais dois Oficiais da Loja à Secretaria Geral da Grande Loja, comunicando o óbito, informando se foi efetuado o adiantamento previsto no art. 18 e declarando a Loja estar quite com suas obrigações pecuniárias com a Grande Loja.

Art. 20. Após receber a prancha mencionada no artigo anterior, a Secretaria Geral da Grande Loja autuará e protocolará, formando o processo e encaminhando-o ao Presidente da Beneficência Maçônica para, em até 5 (cinco) dias, juntamente com o Secretário, verificar a regularidade e autorizar ou negar o pagamento do auxílio, que será feito com base nos valores da chamada anterior. Art. 21. O auxílio será pago, com disponibilidade do fundo de reserva previsto no art. 25, no prazo máximo de 5 (cinco) dias úteis após a liberação da Beneficência Maçônica, mediante cheque emitido pela GLESP em nome dos beneficiários e entregue à Loja.

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§ 1º A entrega do cheque será efetuada pela Loja a que pertenceu o associado falecido, mediante recibo firmado pelo(s) beneficiário(s) e subscrito por duas testemunhas, com firmas reconhecidas. O recibo será remetido à Diretoria da Beneficência Maçônica dentro de 30 (trinta) dias da entrega.

§ 2º Chegando ao conhecimento da Diretoria, antes do prazo referido neste artigo, houver(em) sido(s) beneficiário(s) apontado(s) como autor(es) ou cúmplice(s) em crime de homicídio ou tentativa contra o associado, o pagamento do auxílio será suspenso até a elucidação dos fatos, sendo que, em caso de ser(em) culpado(s) perder(ão) o direito de receber sua(s) parte(s), revertendo esta(s) ao fundo de reserva da Beneficência Maçônica.

§ 3º O beneficiário poderá constituir procurador mediante instrumento público ou particular com firma reconhecida com poderes para receber e dar quitação, devendo o respectivo instrumento ser juntado ao processo.

§ 4º A Loja terá o prazo máximo de 30 (trinta) dias após a comunicação do fato para enviar à Beneficência Maçônica a certidão de óbito.

Art. 22. Para a concessão do auxílio nos casos de calamidade publica, estado de sítio, estado revolucionário ou de força maior, a Diretoria solicitará ao Grão-Mestre a convocação de Assembleia da Grande Loja.

Capítulo VI

Do Valor do Auxílio e do Fundo de Reserva

Art. 23. O valor do auxílio por falecimento será obtido pela multiplicação da chamada pelo número de inscritos, deduzidos 8% (oito por cento) para o Fundo de Reserva e 2% (dois por cento) destinados à GLESP para atender às despesas administrativas com a Beneficência Maçônica.

Parágrafo único. O valor do auxílio por falecimento do associado após o resultado dos critérios contidos no caput deste artigo deverá obedecer ao seguinte escalonamento de permanência na Ordem:

a) Até 1 (um) ano de permanência na Ordem 10% (dez por cento); b) Até 2 (dois) anos de permanência na Ordem 20% (vinte por cento); c) Até 3 (três) anos de permanência na Ordem 30% (trinta por cento); d) Até 4 (quatro) anos de permanência na Ordem 40% (quarenta por cento); e) Até 5 (cinco) anos de permanência na Ordem 50% (cinquenta por cento); f) Até 6 (seis) anos de permanência na Ordem 60% (sessenta por cento);

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g) Até 7 (sete) anos de permanência na Ordem 70% (setenta por cento); h) Até 8 (oito) anos de permanência na Ordem 80% (oitenta por cento); i) Até 9 (nove) anos de permanência na Ordem 90% (noventa por cento); j) Até 10 (dez) anos de permanência na Ordem 100% (cem por cento).

Art. 24. O pagamento será efetuado obedecendo-se ao disposto nos artigos 17 e 26 da Constituição e 2º e 7º, inciso III do Regulamento Geral da Grande Loja.

Art. 25. O Fundo de Reserva destina-se ao pagamento antecipado dos benefícios devidos a cada mês e deverá ser reposto com o produto das chamadas.

Art. 26. O Fundo de reserva não poderá ultrapassar a cada mês o valor correspondente a 60 (sessenta) chamadas.

Art. 27. Ocorrendo a hipótese prevista no artigo anterior, não se fará dedução do percentual de 8% (oito por cento), a título de Fundo de Reserva, até que o referido Fundo fique dentro dos parâmetros preconizados pelo art. 26.

Capítulo VII

Da Declaração de Beneficiários

Art. 28. A declaração de beneficiários prevista no inciso III do art. 14 deverá ser feita em formulário próprio pelo associado independentemente de parentesco, indicando-se:

I – o(s) nome(s) completo(s);

II – o percentual a ser entregue a cada um; não indicado o percentual, será dividido igualmente entre os beneficiários.

§ 1º Na falta do(s) beneficiário(s) nomeado(s), o auxílio será pago metade à esposa e metade aos herdeiros do associado falecido, atendida a ordem de sucessão hereditária civil, quanto à metade cabível aos herdeiros.

§ 2º Sobrevivendo apenas a esposa ou os herdeiros, o auxílio será pago integralmente ao que sobreviver. Inexistindo as pessoas aqui indicadas, reverterá ao Fundo de Reserva do Pecúlio da Grande Loja.

§ 3º No caso de beneficiário menor de idade, a parte deste será paga à sua genitora ou tutor legal, que responderá civilmente por tal recebimento.

§ 4º Não se fará distinção entre filhos legítimos e os reconhecidos pelo associado falecido.

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art. 14, a inclusão ou exclusão de beneficiários ou ainda a alteração no percentual estabelecido para cada um, sob pena de prevalecer a declaração anteriormente apresentada.

Capítulo VIII

Da Responsabilidade das Lojas

Art. 30. Se a Loja a que pertencia o associado falecido estiver em atraso no pagamento correspondente a 2 (dois) meses de chamadas, só serão pagas pela Beneficência Maçônica 50% (cinquenta por cento) do auxílio por falecimento aos beneficiários, cabendo à Loja o pagamento dos 50% (cinquenta por cento) restantes, se forem reclamados.

Parágrafo único. Se o atraso for correspondente a 3 (três) meses de chamadas ou se não houver sido cumpridas as exigências do art. 14, seus incisos e parágrafos, caberá à Loja a responsabilidade pelo pagamento total do auxílio por falecimento a que os beneficiários tiverem direito, se o mesmo vier a ser reclamado.

Capítulo IX

Das Disposições Gerais

Art. 31. O associado portador de quite placet ou certificado de grau que não se filiar a uma das Lojas da jurisdição dentro de no máximo 90 (noventa) dias terá cancelado sua inscrição na Beneficência Maçônica e perderá todos seus direitos.

§ 1º Durante esse período de 90 (noventa) dias, o associado poderá efetuar o pagamento das contribuições diretamente à Tesouraria da Beneficência Maçônica ou pagar o eventual débito tão logo se filie, por meio de sua nova Loja.

§ 2º O associado que desligar-se de sua Loja e, ultrapassado o período de 90 (noventa) dias mencionado no parágrafo anterior, vier a filiar-se a uma Loja da GLESP, terá somado o tempo de filiação anterior, para os fins do escalonamento de permanência na Ordem conforme previsto no art. 17 desta lei. Art. 32. Na hipótese do associado desligar-se do quadro de membros da Grande Loja, ele não terá direito de reembolso sob qualquer título, tendo-se em vista o objetivo da chamada.

Art. 33. Poderá a Diretoria da Beneficência Maçônica solicitar esclarecimentos sobre eventuais dúvidas existentes na declaração de beneficiários, respeitada sempre a vontade do associado.

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Art. 34. Os casos omissos serão encaminhados ao Grão-Mestre que, depois de ouvir a comissão competente os submeterá à apreciação da Assembleia Deliberativa.

Art. 35. Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação por Ato do Sereníssimo Grão-Mestre da Grande Loja Maçônica do Estado de São Paulo, revogadas todas as disposições em contrário.

S. Paulo, aos dias do mês de março do ano de 2018 da EV

Ronaldo Fernandes Grão-Mestre

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