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INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DE FOZ DO IGUAÇU IESFI

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INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DE

FOZ DO IGUAÇU

IESFI

PROJETO PEDAGÓGICO

CURSO DE FISIOTERAPIA

FOZ DO IGUAÇU- 2017

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INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DE FOZ DO IGUAÇU IESFI Sumário Informações Gerais ... 5 1. DADOS INSTITUCIONAIS ... 5 1.1. Mantenedora ... 5 1.2. Mantida ... 5 1.3. Histórico da Mantenedora ... 5 1.4. Histórico da Mantida ... 5

1.5. Inserção Regional da Instituição ... 6

2. CARACTERIZAÇÃO GERAL DO CURSO ... 8

DIMENSÃO 1 – CONTEXTO INSTITUCIONAL ... 8

1.1. Características da Instituição ... 8

1.1.1. Missão Institucional ... 8

1.1.2. Estrutura Organizacional e Instâncias de Decisão ... 9

1.1.2.1. Organograma Institucional e Acadêmico ... 10

1.2. Administração ... 12

1.2.1. Condições de Gestão ... 12

1.2.1.1. Articulação da Gestão do Curso com a Gestão Institucional ... 12

1.2.2. Planos de Desenvolvimento ... 12

1.2.3. Sistemas de Informação e Comunicação ... 12

1.3. Políticas de Pessoal e Programas de Incentivos e Benefícios ... 13

1.3.1. Plano de Carreira e Incentivos aos Docentes ... 14

1.3.2. Plano de Carreira e Incentivo do Pessoal Técnico-Administrativo . 14 1.3.3. Programas Institucionais de Financiamento de Estudos para Alunos Carentes ... 14

DIMENSÃO 2 – ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ... 15

2.1. Projeto Pedagógico do Curso ... 15

2.1.1. Contexto Educacional ... 15

2.1.2. Políticas Institucionais no Âmbito do Curso ... 16

2.1.3. Concepção do Projeto Pedagógico de Curso - PPC ... 17

2.1.4. Perfil do Curso ... 17

2.1.4.1. Justificativa da Oferta do Curso ... 17

2.1.5. Objetivos do Curso ... 20

2.1.6. Perfil do Egresso ... 22

2.1.7. Estrutura Curricular ... 23

2.1.7.1. Formas de Realização de Interdisciplinaridade ... 24

2.1.8. Conteúdos Curriculares ... 24

2.1.8.1. Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana ... 26

2.1.8.2. Políticas de Educação de Ambiental ... 27 2.1.8.3. Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino dos Direitos

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2.1.8.4. O Curso e a Política Nacional de Proteção dos Direitos da

Pessoa com Transtorno do Espectro Autista ... 29

2.1.8.5. O Curso e a as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação da Libras ... 29

2.1.9. Matriz Curricular ... 29

2.1.10. Ementário e Bibliografias do Curso ... 32

2.1.11. Metodologia ... 32

2.1.12. Trabalho de Curso ... 32

2.1.13. Estágio Supervisionado ... 37

2.1.14. Atividades Complementares ... 41

2.1.15. Atividades Práticas Supervisionadas ... 47

2.1.16. Estudos Disciplinares ... 47

2.1.17. Sistema de Avaliação do Processo de Ensino e Aprendizagem .. 48

2.1.18. Sistema de Avaliação do Projeto de Curso ... 52

2.1.18.1. Ações decorrentes dos processos de avaliação do curso 55 2.2. Apoio aos Discentes ... 55

2.2.1. Formas de Acesso ... 55

2.2.1.1. Disposições Gerais ... 56

2.2.1.2. Condições e Procedimentos ... 56

2.2.1.3. Matrícula ... 57

2.2.2. Apoio Pedagógico aos Discentes ... 57

2.2.3. Acompanhamento Psicopedagógico ... 58

2.2.4. Mecanismos de Nivelamento ... 58

2.2.5. Atendimento Extraclasse ... 59

2.2.6. Acompanhamento dos Egressos ... 59

DIMENSÃO 3 – CORPO DOCENTE ... 59

3.1. Administração Acadêmica ... 59

3.1.1. Atuação do Núcleo Docente Estruturante (NDE) ... 59

3.1.2. Composição do Núcleo Docente Estruturante (NDE) ... 60

3.1.3. Relação Nominal, Titulação e Formação Acadêmica do NDE ... 60

3.1.4. Regime de Trabalho do NDE ... 60

3.1.5. Atuação do Coordenador do Curso ... 61

3.1.6. Experiência profissional, de magistério superior e de gestão acadêmica do coordenador ... 62

3.1.7. Regime de Trabalho do Coordenador do Curso ... 63

3.1.8. Titulação do Corpo Docente do Curso ... 63

3.1.9. Regime de trabalho ... 67

3.1.10. Experiência Profissional do Corpo Docente ... 68

3.1.11. Experiência de Magistério Superior do Corpo Docente ... 68

3.1.12. Produção científica, cultural, artística ou tecnológica ... 69

3.1.13. Síntese Curricular do Corpo Docente (Vide relação - Ficha de Atributos dos docentes no backup do Formulário Eletrônico) ... 69

3.1.14. Funcionamento do Colegiado de Curso ... 70

DIMENSÃO 4 – INSTALAÇÕES FÍSICAS ... 70

4.1. Infraestrutura... 70

4.1.1. Espaço Físico ... 70

4.1.1.1. Gabinetes de Trabalho para Professores Tempo Integral – TI ... 71

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4.1.1.2. Espaço de Trabalho para Coordenação do Curso e Serviços

Acadêmicos ... 71

4.1.1.3. Sala de Professores ... 72

4.1.1.3. Salas de Aula ... 72

4.1.2. Acesso dos Alunos a Equipamentos de Informática ... 72

4.1.2.1. Políticas de Acesso ... 72

4.1.2.2. Relação Equipamento/Aluno/Curso ... 72

4.1.3. Tecnologias de Informação e Comunicação – TICs – no processo ensino-aprendizagem ... 72

4.1.4. Infraestrutura de acesso para Portadores de Necessidades Especiais ou com Mobilidade Reduzida ... 73

4.1.5. Biblioteca ... 73

4.1.4.1. Acervo ... 73

4.1.4.1.1. Bibliografia Básica ... 73

4.1.4.1.2. Bibliografia Complementar ... 74

4.1.4.1.3. Periódicos Especializados ... 74

4.1.4.2. Formas de expansão e atualização do Acervo ... 74

4.1.4.3. Serviços ... 74

4.1.5. Laboratórios Especializados ... 75

4.1.5.1. Quantidade ... 75

4.1.5.2. Qualidade ... 76

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Informações Gerais

1. DADOS INSTITUCIONAIS

1.1. Mantenedora

NOME Associação Educacional Iguaçu

ENDEREÇO Av Paraná, 3695 – Jd Central

CNPJ 75.432.1530001-07

MUNICÍPIO Foz do Iguaçu

UF Paraná

1.2. Mantida

NOME Instituto de Ensino Superior de Foz do Iguaçu - IESFI

ENDEREÇO

SEDE Av Paraná, 3695 – Jd Central MUNICÍPIO Foz do Iguaçu

UF Paraná

TELEFONE (45) 35201727

FAX (45)-3520-1727

E-MAIL marcioacbarros@yahoo.com.br

DIRIGENTE

PRINCIPAL Everson Claudio Marquetti

1.3. Histórico da Mantenedora

A Associação Educacional Iguaçu – AEI, pessoa jurídica de direito privado com sede na Avenida Paraná, nº 3.695, Jardim Central, em Foz do Iguaçu, Paraná, cadastrada no CNPJ sob o nº 75.432.153/0001-07, é uma entidade mantenedora de ensino superior sem fins lucrativos.

1.4. Histórico da Mantida

O Instituto de Ensino Superior de Foz do Iguaçu – IESFI, com endereço de funcionamento situado no mesmo endereço de sua mantenedora, foi credenciado pela Portaria nº 841, publicada no DOU em 27/03/02, e oferece os seguintes cursos:

Administração, reconhecido pela Portaria nº 474, publicada no DOU em

24/11/11; Ciências Contábeis, reconhecido pela Portaria nº 307, publicada no DOU em 04/08/11; Comunicação Social, autorizado pela Portaria nº 2.335, publicada no DOU em 16/08/02; Direito, reconhecido pela Portaria nº 29, publicada no DOU em 28/03/12; Enfermagem, reconhecido pela Portaria nº 219, publicada no DOU em 06/11/12; Engenharia Civil, autorizado pela Portaria nº

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publicada no DOU em 13/11/09; Fisioterapia, reconhecido pela Portaria nº 10, publicada no DOU em 06/03/12; Psicologia, reconhecido pela Portaria nº 463, publicada no DOU em 22/11/11; Turismo, autorizado pela Portaria nº 844, publicada no DOU em 27/03/02.

Também são oferecidos Cursos Superiores de Tecnologia em

Comunicação e Ilustração Digital, autorizado pela Portaria nº 4.235, publicada

no DOU em 22/12/04; Comunicação Empresarial, autorizado pela Portaria nº 4.234, publicada no DOU em 21/12/04; Comunicação para Web, autorizado pela Portaria nº 2.191, publicada no DOU em 23/07/04; Gestão de Comércio

Exterior, autorizado pela Portaria nº 3.848, publicada no DOU em 17/12/03; Gestão de Eventos, autorizado pela Portaria nº 1.352, publicada no DOU em

20/05/04; Gestão de Recursos Humanos, autorizado pela Portaria nº 3.849, publicada no DOU em 17/12/03; Gestão de Turismo Receptivo, autorizado pela Portaria nº 1.544, publicada no DOU em 31/05/04; Gestão Mercadológica, autorizado pela Portaria nº 453, publicada no DOU em 25/02/04; Gestão de

Empreendimentos Esportivos, autorizado pela Portaria nº 450, publicada no

DOU em 25/02/04; Gestão Empreendedora, autorizado pela Portaria nº 452, publicada no DOU em 25/02/04; Gestão Hospitalar, autorizado pela Portaria nº 245, publicada no DOU em 26/01/05; Marketing, autorizado pela Portaria nº 4.084, publicada no DOU em 31/12/03; Multimídia, autorizado pela Portaria nº 1.783, publicada no DOU em 21/06/04; Produção Gráfica Digital, autorizado pela Portaria nº 4.237, publicada no DOU em 22/12/04; Redes de

Computadores, reconhecido pela Portaria nº 57, publicada no DOU em 05/01/07; Sistemas de Informação, autorizado pela Portaria nº 451, publicada no DOU em

25/02/04.

1.5. Inserção Regional da Instituição

A concepção do Projeto Institucional da IES surge das necessidades e demandas da região de forma a construir e desenvolver uma massa crítica de profissionais que promovam a sustentabilidade local e sedimentem os fatores sociais, culturais, políticos e econômicos como valores fundamentais para o fortalecimento integrado da cidade e de suas áreas de influência.

Os cursos e os programas oferecidos pela IES, mediante seus projetos pedagógicos específicos, serão organizados de modo a propiciar aos profissionais em formação conhecimentos e habilidades capazes de permitir-lhes:

 A apropriação de conhecimentos básicos relacionados às áreas que serão objeto de sua atuação profissional, articulando teoria e prática nas diferentes configurações que a práxis profissional venha a assumir;

 o desempenho de suas atividades com competência técnica e compromisso social e político em seu contexto sociocultural de atuação.

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Ao definir a qualidade e a atualização da formação como objetivo central da proposta para o ensino de graduação, a IES tem por finalidade a construção de processo coletivo de articulação de ações voltadas para a formação competente do profissional que pretende se graduar. Nessa direção, torna-se imprescindível a interação da IES com a comunidade e os segmentos organizados da sociedade civil como expressão da qualidade social desejada para o cidadão a ser formado como profissional.

A política definida pela Instituição para as questões sociais visa promover ações que permitam melhorar a qualidade de vida da população da região e modificar a educação e a cultura. A missão da Instituição inclui preparação para a liderança e acompanhamento de profundas e densas mudanças induzidas pelo avanço tecnológico e pelas novas concepções de vida dele emergentes.

A IES tem o compromisso de cooperar com o processo de desenvolvimento regional sustentável, uma vez que proporcionará aos seus alunos instrumentos técnico-científicos relevantes em seus cursos, que são úteis e básicos à elaboração de políticas públicas. A interação dos conteúdos com aspectos inerentes às questões sociais, jurídicas e ambientais, exigidas no mundo atual, possibilitará a formação de recursos humanos capazes de atuar em prol do desenvolvimento social, cultural e econômico sustentado.

No âmbito administrativo, é preciso levar em conta as novas tecnologias de gestão propostas, que têm como mote principal – além da utilização dos modernos meios de comunicação para economizar etapas e fazer fluir mais livremente o fluxo de processos organizacionais – a primazia do mérito e da qualidade acadêmica, fatores indispensáveis para se alcançar os mais altos níveis da inteligência criativa e a elaboração de novas metodologias para a abordagem de problemas tangíveis e reais da sociedade organizada.

A estrutura que se pretende implantar nessa era informacional, com a utilização dessas novas tecnologias gerenciais, abrirá espaços nos quais há possibilidades concretas de libertação das grandes patologias organizacionais: o normatismo, o burocratismo e o corporativismo, tão presentes na vida acadêmica. Essas patologias cederão e tenderão a desaparecer diante dos recursos das tecnologias virtuais, da flexibilidade orgânica e da descentralização do poder.

A IES possui uma política de expansão coerente com o atual estágio e perspectivas de desenvolvimento da região de Foz do Iguaçu.

Finalmente, resta afirmar que o Instituto de Ensino Superior de Foz do Iguaçu - IESFI adota políticas direcionadas para o desenvolvimento de estudos de situações reais e específicas para a melhor compreensão das condições de vida das comunidades abrangidas pela ação da IES.

Afinal, é premente na Instituição a preocupação de ministrar e desenvolver os conhecimentos e práticas necessárias para que os seus egressos tenham condições de atuar com competência nas empresas que escolherem em igualdade de condições com concorrentes de quaisquer regiões.

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2. CARACTERIZAÇÃO GERAL DO CURSO

Denominação: Curso de Fisioterapia, modalidade Bacharel

Turno de

Funcionamento:

Noturno

Carga Horária: 4.800 horas-aula ou 4.000 horas

Carga Horária das Disciplinas: 3.660 horas-aula ou 3050 horas

Tempo de

Integralização:

Mínimo 8 semestres (4 anos) Máximo 12 semestres (6 anos)

Vagas Solicitadas: 100

Dimensionamento das Turmas:

Amparada no disposto no artigo 53 da Lei nº 9.394/1996, a IES, por meio de seus colegiados superiores, estabeleceu que os candidatos classificados em processo seletivo e matriculados serão divididos em grupos de 50 alunos. Enquanto que, nas atividades práticas, os grupos têm as dimensões recomendadas pelo professor, com aprovação da Coordenação de Curso, sempre respeitado o limite máximo de 25 alunos por turma prática.

Regime de Matrícula: Seriado semestral

Coordenador do Curso: Nome: Maria da Glória Karan Marquetti

Endereço: Avenida Paraná, 7879. CEP: 85868 - 030

Telefone: (45) 35201727 Cel (45)999756051 E-mail: gloriamarquetti@gmail.com

Titulação: Mestre

Área de concentração: Sociedades, Cultura e Fronteira

Recomendado pela CAPES/MEC (4) Conclusão: 2017

Regime de Trabalho: Integral

DIMENSÃO 1 – CONTEXTO INSTITUCIONAL 1.1. Características da Instituição

1.1.1. Missão Institucional

O IESFI tem como missão investir em um processo de ensino e aprendizagem que capacite os seus egressos a atenderem às necessidades e expectativas do mercado de trabalho e da sociedade, com competência para

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formular, sistematizar e socializar conhecimentos em suas áreas de atuação. Para alcançar esse objetivo, a Instituição promove a educação superior, integrando o ensino e a extensão, com o intuito de formar sujeitos empreendedores e comprometidos com o autoconhecimento, a transformação social, cultural, política e econômica do estado e da região.

Seu dever é orientar e desenvolver iniciativas que aumentem a qualidade do Ensino e com ela a formação de sujeitos responsáveis, comprometidos com o seu autodesenvolvimento e com o progresso da sociedade. Para tanto, partilha dessa responsabilidade com os ingressos, os egressos e com as organizações locais. Nesse sentido, a Instituição objetiva ser locus de referência no estado, assumindo o compromisso institucional de promover o desenvolvimento educacional da região e participar da inserção dos egressos no mercado de trabalho. A Instituição entende que, na interação dinâmica com a sociedade, em geral, e com o mercado de trabalho, em particular, define os seus campos de atuação acadêmica presentes e futuros.

Reconhecendo a crescente importância do conhecimento para a formação de sujeitos e para o processo de desenvolvimento da sociedade, a IES pretende produzi-lo através da articulação do ensino com a extensão a partir da análise da realidade social, econômica, política e cultural local, buscando compreender melhor e mais profundamente a realidade que seu egresso irá contribuir para transformar. Nesse sentido, esta Instituição tem como diretriz uma formação que combina e equilibra o desenvolvimento técnico e humanístico e que promove a visão sistêmica do estudante.

Não obstante, o processo de formação do profissional deve abranger uma série de compromissos com a realidade social enquanto sujeito partícipe de sua construção qualitativa, ao mesmo tempo em que assumirá o exercício profissional na direção da resolução dos problemas locais e regionais.

Para realizar essa missão, a Instituição também parte da necessidade de que, enquanto agência promotora de educação superior, deva ser possuidora de uma política de Graduação rigorosa, sólida e articulada organicamente a um projeto de sociedade e de educação.

1.1.2. Estrutura Organizacional e Instâncias de Decisão

A estrutura organizacional da Instituição está apoiada em órgãos colegiados, executivos e suplementares. Os órgãos colegiados e executivos organizam-se em dois níveis de decisão:

 Órgãos de Administração Superior: Conselho Acadêmico e Diretoria;

 Órgãos de Administração Acadêmica: Coordenação Pedagógica, Colegiado de Curso, Coordenação de Curso e NDE.

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Essa estrutura é auxiliada nas suas atribuições e competências pelos Órgãos Suplementares: Secretaria, Biblioteca, Administração, Tesouraria, Contabilidade e Manutenção.

Poderão integrar a estrutura organizacional da IES outros órgãos de natureza didático-científica, cultural e técnico-administrativa.

1.1.2.1. Organograma Institucional e Acadêmico

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ORGANOGRAMA INSTITUCIONAL

CONSELHO

ACADÊMICO DIRETORIA BIBLIOTECA

COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA SECRETARIA MANTENEDORA ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO (SUPERIOR) ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO (ACADÊMICA) ÓRGÃOS SUPLEMENTARES (SERVIÇOS TÉCNICOS E ADMINISTRATIVOS) ADMINISTRAÇÃO TESOURARIA CONTABILIDADE MANUTENÇÃO CPA COLEGIADO DE CURSO COORDENAÇÃO DE CURSO IES NDE

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1.2. Administração

1.2.1. Condições de Gestão

O Projeto Institucional identifica as características da Instituição apresentadas no bojo do PDI, tendo a Instituição, através de seus prepostos e funcionários já contratados (direção administrativa, biblioteca, secretaria, informática), procurado demonstrar coerência entre a estrutura organizacional definida pela Instituição e a prática administrativa proposta.

A Direção Acadêmica e a Coordenação de Curso são exercidas por docentes do quadro, sendo viável o cumprimento das normas administrativas e acadêmicas inerentes.

1.2.1.1. Articulação da Gestão do Curso com a Gestão Institucional

Há uma preocupação constante, por parte da IES, para que a gestão do curso possa estar articulada com a gestão institucional. Entendemos que não há possibilidade de existir uma gestão de qualidade se não houver interface entre os objetivos institucionais e as atividades do curso.

Ademais, o Regimento da IES assegura, como forma de aplicação do princípio de gestão democrática, a integração entre a gestão administrativa, os seus órgãos colegiados e os cursos em suas diversas modalidades.

Para tanto, foram instituídos órgãos colegiados deliberativos superiores com a participação de membros de sua comunidade, da comunidade local e da representatividade legal do corpo docente, discente e administrativo.

Neste sentido estabelece, ainda, as responsabilidades e áreas de competência da mantenedora e da mantida, o que permite e promove, consequentemente, a democratização do conhecimento, mediante a liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber.

1.2.2. Planos de Desenvolvimento

No PDI, as informações específicas prestadas são coerentes com a estrutura organizacional e a prática administrativa existentes, além de haver condições financeiras satisfatórias para o oferecimento do curso.

1.2.3. Sistemas de Informação e Comunicação

A Instituição também apresenta estrutura para a coordenação, secretaria, tesouraria e um sistema de informática compatível com as necessidades do curso.

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1.3. Políticas de Pessoal e Programas de Incentivos e Benefícios

Os mantenedores da IES entendem que, mesmo dispondo de um Projeto de Desenvolvimento Institucional adequado e de Projetos Pedagógicos consistentes dos cursos que oferece e pretende oferecer, isto pouco representará se não houver pessoas qualificadas para desempenhar as funções administrativas, pedagógicas e acadêmicas.

Sendo assim, são estabelecidos como critérios de contratação de pessoal administrativo:

 Apresentar características de liderança;

 Ser inovador no desempenho de suas tarefas na área específica das funções que exerce e na área de informática;

 Ser empático e democrático em relação aos colegas;

 Demonstrar domínio de conhecimentos na sua área de trabalho; e

 Estar predisposto à formação contínua.

Para a contratação de professores, os critérios que nortearão a escolha podem ser resumidos em dez aspectos:

1. Professores com titulação mínima de especialista;

2. Professores com aderência para ministrar aulas nas disciplinas presentes na estrutura curricular dos cursos que oferece;

3. Professores com experiência docente e não docente;

4. Professores com experiência docente em cursos superiores de, pelo menos, dois anos;

5. Professores capacitados para estabelecer boa relação com os estudantes, com os seus pares e com as lideranças acadêmicas;

6. Professores comprometidos com a educação permanente;

7. Professores com potencial para somar as atividades de pesquisa e extensão às atividades docentes;

8. Professores comprometidos com a aprendizagem dos estudantes; 9. Professores com elevada capacidade de comunicação oral e escrita; e 10. Professores com relações sociais nas organizações locais.

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1.3.1. Plano de Carreira e Incentivos aos Docentes

Uma das preocupações da Instituição em promover o comprometimento do docente com os valores e princípios educacionais da IES foi sinalizada pela elaboração e implantação do Plano de Carreira Docente constante no PDI.

O Plano prevê classes, níveis e regime de trabalho. As classes de docentes serão de Titular, Adjunto, Assistente e Auxiliar.

O ingresso na Carreira de Professor de Ensino Superior dar-se-á, preferencialmente, na referência inicial da respectiva categoria funcional, por meio de processo seletivo, e prevê os seguintes níveis e regimes de trabalho:

I. Professor Titular e Professor Adjunto II. Professor Assistente

III. Professor Auxiliar

I. Regime de Tempo Integral – TI II. Regime de Tempo Parcial – TP III. Regime Horista – RHA

Foi prevista a avaliação docente, que funcionará como condicionante à progressão funcional. No plano docente estão previstos estímulos à qualificação, à capacitação, à pesquisa e extensão.

1.3.2. Plano de Carreira e Incentivo do Pessoal Técnico-Administrativo

A busca da IES pela eficaz promoção do comprometimento do corpo técnico-administrativo com os valores e princípios educacionais defendidos pela Instituição norteou a elaboração e implantação do Plano de Carreira do Corpo Técnico-Administrativo, constante no PDI.

O plano para a carreira administrativa prevê cargos técnicos de nível superior, médio e auxiliares administrativos.

1.3.3. Programas Institucionais de Financiamento de Estudos para Alunos Carentes

O Programa de Assistência ao Corpo Discente prevê o oferecimento de bolsas de estudo referentes a descontos de 10% a 25% no valor da mensalidade do curso a estudantes carentes, mediante o preenchimento de formulário específico, que é, por sua vez, encaminhado para a avaliação e seleção de Comissão Especial, designada pela Diretoria. Essas bolsas são oferecidas considerando-se o equilíbrio entre os recursos existentes e a cota de bolsas pleiteadas.

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Ademais, a IES viabiliza o programa de Financiamento Estudantil – FIES, nos termos da Portaria MEC nº 1.626, de 26 de junho de 2003.

O financiamento concedido, nesse caso, pode chegar até 75% dos encargos educacionais. O agente financeiro responsável é a Caixa Econômica Federal que concede os financiamentos apenas aos alunos matriculados nos cursos com avaliação positiva nos processos conduzidos pelo MEC.

A IES já aderiu ao ProUni – Programa Universidade para Todos, criado pela MP nº 213/2004 e institucionalizado pela Lei nº 11.096, de 13 de janeiro de 2005, tendo como objetivo a concessão de bolsas de estudos integrais e parciais a estudantes carentes do município.

Tais benefícios serão concedidos também aos cursos novos a serem implantados no período de vigência do PDI, visando principalmente à inclusão social de alunos de baixa renda nos meios universitários, conforme vem sendo incentivado pelo Ministério da Educação.

O Programa de Benefícios tem sido amplamente divulgado pela Instituição, por ocasião de abertura dos processos seletivos, e conta com mecanismos próprios de controle.

DIMENSÃO 2 – ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

2.1. Projeto Pedagógico do Curso

2.1.1. Contexto Educacional

O Instituto de Ensino Superior de Foz do Iguaçu – IESFI surge para suprir as deficiências regionais em recursos humanos qualificados e para absorver a crescente massa de estudantes que concluiu ou, nos próximos anos, concluirá o ensino médio, conforme dados reveladores de pesquisa de mercado realizada.

Em 2015, a cidade de Foz do Iguaçu, cuja população é hoje estimada em 263.915 habitantes (IBGE), contou com 10.153 novas matrículas no ensino médio. No mesmo ano, foram 26.023 candidatos inscritos em processos seletivos para um total de 11.203 vagas oferecidas pelas instituições de ensino superior no município, segundo dados do INEP.

Nesse aspecto, indiscutivelmente, verifica-se que as instituições particulares desempenham relevante papel na formação superior, de forma a atender a demanda de mercado resultante de um processo, qual seja o aumento do contingente de egressos do ensino médio, que reclama pela necessidade de mais vagas, mais cursos e mais instituições, democratizando, assim, o acesso dos jovens aos estudos de nível superior.

O papel do sistema educacional privado é diminuir o fosso entre os concludentes do ensino médio e o acesso ao ensino superior. Isso pode ser feito mediante a autorização de mais cursos que, com competência e credibilidade,

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formem profissionais capacitados, preparados tanto para o setor empresarial quanto para a administração de órgãos públicos e privados.

Foz do Iguaçu precisa de profissionais qualificados para a gestão de práticas de trabalho modernas, para o empreendedorismo, para o emprego de atitudes inovadoras e para os desafios do desenvolvimento sustentável.

Sabe-se que, com a oferta de cursos de graduação formando um contingente de profissionais com melhor preparação crítica, poder-se-á democratizar os projetos de cidadania e garantir bom êxito no processo de desenvolvimento e progresso regional.

É nesse contexto que se instala o Instituto de Ensino Superior de Foz do Iguaçu, que não poupará esforços no sentido de oferecer à comunidade cursos, projetos e programas voltados para as necessidades regionais e integrados à realidade de sua área de inserção.

O IESFI pretende estabelecer-se, ao longo do tempo, como um centro de referência no Estado do Paraná no que diz respeito à formação de profissionais com competências e habilidades técnico-científicas reguladas pela ética e por uma visão crítica de seu papel na sociedade – uma formação profissional voltada para a assistência, o ensino, a pesquisa e a extensão em todos os níveis.

O curso de Fisioterapia desta Instituição tem por objetivo proporcionar o conhecimento das ciências básicas, dos recursos fisioterápicos e das disfunções orgânicas para que o fisioterapeuta seja capaz de identificar os objetivos intermediários e finais a serem atingidos pela fisioterapia, programando e executando intervenções fisioterápicas com finalidade educativa, terapêutica ou reabilitacional.

Com a oferta do curso de Fisioterapia, o IESFI está contribuindo para a ampliação das oportunidades de acesso à formação superior em uma área cuja atual oferta não é capaz de absorver as demandas da sociedade e do mercado de trabalho.

2.1.2. Políticas Institucionais no Âmbito do Curso

Há plena consonância entre o preconizado no PDI e PPI da IES em relação às políticas institucionais e as práticas do curso. O ensino de qualidade, o incentivo à pesquisa e extensão, são ações praticadas nas atividades regulares do curso. A ética como postura e o compromisso social como atitude, são estimulados pelos docentes dentro do cotidiano do processo de ensino-aprendizagem.

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2.1.3. Concepção do Projeto Pedagógico de Curso - PPC

Em consonância com o Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI e o Projeto Pedagógico Institucional – PPI, o Curso como foi concebido leva em conta a formação generalista, humanista, crítica e reflexiva do profissional de acordo com a orientação das Diretrizes Curriculares nacionais para o Ensino de Graduação em Fisioterapia procurando assegurar a:

 Articulação entre o ensino e a extensão, garantindo um ensino crítico, reflexivo, que leve à construção do perfil almejado, estimulando a realização de experimentos e/ou de projetos de pesquisa; socializando o conhecimento produzido;

 Inserção do aluno precocemente em atividades práticas, de forma integrada e interdisciplinar, relevantes à sua futura vida profissional;

 Utilização de diferentes cenários de ensino-aprendizagem, permitindo ao aluno conhecer e vivenciar situações variadas de vida, da organização da prática e do trabalho em equipe multiprofissional;

 Visão de educar para a cidadania e a participação plena na sociedade;  Garantia dos princípios de autonomia institucional, de flexibilidade,

integração estudo/trabalho e pluralidade no currículo;

 Implementação de metodologia no processo ensinar-aprender que estimule o aluno a refletir sobre a realidade social e aprenda a aprender;  Definição de estratégias pedagógicas que articulem o saber, o saber fazer

e o saber conviver, visando desenvolver o aprender a aprender, o aprender a ser, o aprender a fazer, o aprender a viver junto e o aprender a conhecer que constituem atributos indispensáveis à formação do Fisioterapeuta;

 Realização das dinâmicas de trabalho em grupo, por favorecerem a discussão coletiva e as relações interpessoais;

 Valorização das dimensões éticas e humanísticas, desenvolvendo no aluno atitudes e valores orientados para a cidadania e para a solidariedade.

2.1.4. Perfil do Curso

2.1.4.1. Justificativa da Oferta do Curso

O município de Foz do Iguaçu possui extensão territorial de 617,7 km2 e está localizado no extremo oeste do Estado do Paraná. A cidade é o segundo destino de turistas estrangeiros no país e o primeiro da região sul, sendo conhecida internacionalmente pelas Cataratas do Iguaçu e pela Usina Hidrelétrica de Itaipu, a segunda maior do mundo. De acordo com o IBGE, a população de Foz do Iguaçu é

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hoje estimada em 263.647 habitantes. Em 2012, segundo dados do IBGE, o Produto Interno Bruto (PIB) do município foi de R$ 7.771.320.000 e o PIB per capita de R$ 30.390,19.

As principais fontes de renda de Foz do Iguaçu são a geração de energia elétrica e o turismo. Foz do Iguaçu é o segundo destino de turistas estrangeiros no país e o primeiro da região sul graças a suas atrações conhecidas internacionalmente. A mais famosa delas é o conjunto de quedas denominadas Cataratas do Iguaçu, no Parque Nacional do Iguaçu.

Na área da saúde, a população de Foz do Iguaçu conta com diversos hospitais públicos, como o Hospital Municipal de Foz do Iguaçu, Hospital Cataratas de Foz do Iguaçu, Hospital Ministro Costa Cavalcanti. O poder público administra também 28 unidades básicas de saúde para atender a população do município. Entre públicos e privados, são ao todo 405 estabelecimentos de saúde, dos quais 50 oferecem o serviço especializado de fisioterapia, de acordo com o CNES/DATASUS.

Ainda em relação à saúde, está sendo implantado em Foz do Iguaçu o Centro de Especialidades em Reabilitação (CER), novidade que recebeu investimento de R$ 8 milhões e será o único do sul do país. Serão vários tipos de reabilitação, como a motora, visual, intelectual, mental, órtese e prótese.

Segundo dados do PNUD, o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) de Foz do Iguaçu é 0,751. O município está situado na faixa de Desenvolvimento Humano Alto (IDHM entre 0,7 e 0,799). O IDHM passou de 0,663 em 2000 para 0,751 em 2010 - uma taxa de crescimento de 13,27%. O hiato de desenvolvimento humano, ou seja, a distância entre o IDHM do município e o limite máximo do índice, que é 1, foi reduzido em 26,11% no período. A dimensão que mais cresceu em termos absolutos foi Educação (com crescimento de 0,154), seguida por Renda e por Longevidade.

A universalização progressiva do ensino médio constitui exigência da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. A necessária expansão deste nível de ensino foi claramente planejada nas metas do Plano Nacional de Educação (PNE), aprovado pela Lei nº 10.172/2001, sendo evidenciada na região de inserção da IES. O último levantamento da educação básica realizado pelo INEP mostrou que 10.182 estudantes foram matriculados no ensino médio regular das redes municipal e estadual em Foz do Iguaçu. Essa cifra representa uma potencial demanda por formação superior para os próximos anos na região.

MATRÍCULAS NO ENSINO REGULAR NO MUNICÍPIO DE FOZ DO IGUAÇU

Período Ensino Fundamental Ensino Médio Anos Iniciais Anos Finais

Parcial 13.678 14.699 9.879 Integral 3.821 532 303

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Estando prevista a expansão do ensino médio, o aumento de vagas e a democratização do acesso à educação superior foram também algumas das metas estipuladas pelo PNE.

O ingresso na educação superior assume para o jovem da região um caráter de tarefa evolutiva em si mesma, continuidade natural a ser assumida por quem termina o ensino médio e uma alternativa disponível de inserção no mundo do trabalho.

O quadro a seguir apresenta dados de 2012 da distribuição da população do município segundo a faixa etária e revela que 13% da população total encontra-se na faixa entre 18 e 24 anos, fase de ingresso acadêmico.

DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO POR FAIXA ETÁRIA NO MUNICÍPIO DE FOZ DO IGUAÇU

Faixa Etária População % Menor 1 ano 4.191 2% 1 a 4 anos 15.570 6% 5 a 9 anos 20.840 8% 10 a 14 anos 24.479 10% 15 a 17 anos 14.957 6% 18 a 24 anos 32.381 13% 25 a 29 anos 21.666 8% 30 a 34 anos 21.394 8% 35 a 39 anos 20.252 8% 40 a 44 anos 19.113 7% 45 a 49 anos 16.605 6% 50 a 54 anos 13.636 5% 55 a 59 anos 10.313 4% 60 a 64 anos 7.417 3% 65 a 69 anos 5.183 2% 70 a 74 anos 3.546 1% 75 a 79 anos 2.192 1% 80 anos e mais 1.983 1%

O número de matrículas em instituições de ensino superior em 2012 em Foz do Iguaçu foi de 12.491, segundo dados do INEP. A taxa de escolarização, que mede o total de matrículas no ensino superior em relação à população na faixa etária teoricamente adequada a frequentar esse nível de ensino, é estimada em 39%. Essa taxa de escolarização calculada pelo IBGE demonstra claramente as deficiências do setor de ensino superior em relação aos jovens que residem no município.

Ainda de acordo com dados do INEP, em 2013 foram 13.223 candidatos inscritos em processos seletivos para as 9.554 vagas oferecidas pelas instituições de ensino superior no município. Segundo informações obtidas no sistema e-MEC, existem hoje outras 14 instituições de ensino superior além desta no município, sendo que apenas quatro oferecem o curso de Fisioterapia.

Com a oferta do curso de Fisioterapia, esta IES está contribuindo para a ampliação das oportunidades de acesso à formação superior em uma área cuja

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atual oferta não é capaz de absorver as demandas da sociedade e do mercado de trabalho.

2.1.5. Objetivos do Curso

Objetivos Gerais

O Curso de Fisioterapia ministrado pela IES caracteriza-se por sua concepção moderna e abrangente em consonância com as mais recentes inovações e desenvolvimento da área, com o apoio de laboratórios modernos, que também dão apoio aos demais cursos da área de saúde ministrados pela Instituição, além dos específicos para este curso.

Segundo a Diretriz Curricular do Curso de Fisioterapia, instituída pela Resolução CNE/CES nº 04, de 19 de fevereiro de 2002, a formação do Fisioterapeuta deve pautar por uma visão generalista, humanista, crítica e reflexiva, capacitado a atuar em todos os níveis de atenção à saúde, com base no rigor científico e intelectual. Detêm visões amplas e globais, respeitando os princípios éticos/bioéticos, e culturais do indivíduo e da coletividade, capaz de ter como objeto de estudo o movimento humano em todas as suas formas de expressão e potencialidades, quer nas alterações patológicas, cinético-funcionais, quer nas repercussões psíquicas e orgânicas, objetivando a preservar, desenvolver, restaurar a integridade de órgãos, sistemas e funções, desde a elaboração do diagnóstico físico e funcional, eleição e execução dos procedimentos fisioterapêuticos pertinentes a cada situação.

O Curso de Fisioterapia tem por objetivo dotar o profissional dos conhecimentos requeridos para o exercício das seguintes competências e habilidades gerais:

Atenção à saúde: os profissionais de saúde, dentro de seu âmbito profissional, devem estar aptos a desenvolver ações de prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde, tanto em nível individual quanto coletivo. Cada profissional deve assegurar que sua prática seja realizada de forma íntegra e contínua com as demais instâncias do sistema de saúde, sendo capaz de pensar criticamente, de analisar os problemas da sociedade e de procurar soluções para os mesmos. Os profissionais devem realizar seus serviços dentro dos mais altos padrões de qualidade e dos princípios da ética/bioética, tendo em conta que a responsabilidade da atenção à saúde não se encerra com o ato técnico, mas sim, com a resolução do problema de saúde, tanto em nível individual como coletivo;

Tomada de decisões: o trabalho dos profissionais de saúde deve estar fundamentado na capacidade de tomar decisões visando o uso apropriado, eficácia e custo-efetividade, da força de trabalho, de medicamentos, de equipamentos, de procedimentos e de práticas. Para este fim, os mesmos devem possuir competências e habilidades par avaliar, sistematizar e decidir as condutas mais adequadas, baseadas em evidências científicas;

Comunicação: os profissionais de saúde devem ser acessíveis e devem manter a confiabilidade das informações a eles confiadas, na interação com os outros profissionais de saúde e o público em geral. A comunicação envolve comunicação verbal, não-verbal e habilidades de escrita e leitura; o incentivo ao domínio de, pelo menos, uma língua estrangeira e de tecnologias de comunicação e informação; Liderança: no trabalho em equipe multiprofissional, os profissionais de saúde deverão estar aptos a assumirem posições de liderança, sempre tendo em vista o bem estar da comunidade. A liderança envolve compromisso, responsabilidade, empatia, habilidade para a tomada de decisões, comunicação e gerenciamento de forma efetiva e eficaz;

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Administração e gerenciamento: os profissionais devem estar aptos a tomar iniciativas, fazer o gerenciamento e administração tanto da força de trabalho, dos recursos físicos e materiais e de informação, da mesma forma que devem estar aptos a serem empreendedores, gestores, empregadores ou exercer lideranças na equipe de saúde; e Educação permanente: os profissionais devem ser capazes de aprender continuamente, tanto na sua formação, quanto na sua prática. Desta forma, os profissionais de saúde devem aprender a aprender e ter responsabilidade e compromisso com a sua educação e o treinamento/estágios das futuras gerações de profissionais, mas proporcionando condições para que haja benefício mútuo entre os futuros profissionais e os profissionais dos serviços, inclusive, estimulando e desenvolvendo a mobilidade acadêmico/profissional, a formação e a cooperação através de redes nacionais e internacionais.

Objetivos Específicos

A formação do Fisioterapeuta tem por objetivo dotar o profissional dos conhecimentos requeridos para o exercício das seguintes competências e habilidades específicas:

 Respeitar os princípios éticos inerentes ao exercício profissional;

 Atuar em todos os níveis de atenção à saúde, integrando-se em programas de promoção, manutenção, prevenção, proteção e recuperação da saúde, sensibilizados e comprometidos com o ser humano, respeitando-o e valorizando-o;

 Atuar multiprofissionalmente, interdisciplinarmente, transdisciplinarmente com extrema produtividade na promoção da saúde baseado na convicção científica, de cidadania e de ética;

 Reconhecer a saúde como direito e condições dignas de vida e atuar de forma a garantir a integralidade da assistência, entendida com conjunto articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema;

 Contribuir para a manutenção da saúde, bem estar e qualidade de vida das pessoas, famílias e comunidade, considerando suas circunstâncias éticas, políticas, sociais, econômicas, ambientais e biológicas;

 Realizar consultas, avaliações e reavaliações do paciente colhendo dados, solicitando, executando e interpretando exames propedêuticos e complementares que permitam elaborar um diagnóstico cinético-funcional, para eleger e quantificar as intervenções e condutas fisioterapêuticas apropriadas, objetivando tratar as disfunções no campo da Fisioterapia, em toda sua extensão e complexidade, estabelecendo prognóstico, reavaliando condutas e decidindo pela alta fisioterapêutica;

 Elaborar criticamente o diagnóstico cinético funcional e a intervenção fisioterapêutica, considerando o amplo espectro de questões clínicas, científicas, filosóficas éticas, políticas, sociais e culturais implicadas na atuação profissional do fisioterapeuta, sendo capaz de intervir nas diversas áreas onde sua atuação profissional seja necessária;

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 Exercer sua profissão de forma articulada ao contexto social, entendendo-a como uma forma de participação e contribuição social;

 Desempenhar atividades de planejamento, organização e gestão de serviços de saúde públicos e privados, além de assessorar, prestar consultorias e auditorias no âmbito de sua competência profissional;

 Emitir laudos, pareceres, atestados e relatórios;

 Prestar esclarecimentos, dirimir dúvidas e orientar o indivíduo e os seus familiares sobre o processo terapêutico;

 Manter a confidencialidade das informações, na interação com outros profissionais de saúde e o público em geral;

 Encaminhar o paciente, quando necessário, a outros profissionais relacionando e estabelecendo um nível de cooperação com os demais membros da equipe de saúde;

 Manter controle sobre a eficácia dos recursos tecnológicos pertinentes à atuação fisioterapêutica garantindo sua qualidade e segurança;

 Conhecer métodos e técnicas de investigação e elaboração de trabalhos acadêmicos e científicos;

 Conhecer os fundamentos históricos, filosóficos e metodológicos da Fisioterapia e seus diferentes modelos de intervenção.

2.1.6. Perfil do Egresso

O Curso de Fisioterapia da IES ao longo de quatro anos visa formar o profissional capaz de:

Compreender e respeitar as pessoas como indivíduo, afastando qualquer tipo de preconceito e preservando sua integridade moral e ética;

Manter sempre o espírito indagativo, possuir conhecimentos especializados seguindo os preceitos da metodologia científica, afastando-se do conhecimento advindo do senso comum ou dogmático;

Oferecer a sua contribuição livre e desinteressada para o desenvolvimento social, exercendo sempre que possível o papel de educar, visando sociedade melhor e mais saudável;

Participar de atividades associativas para garantir sua representatividade social; Ter capacidade de desenvolver programas de prevenção de doenças contribuindo para a melhoria da saúde coletiva;

Possuir competência para trabalhar construtivamente em equipes multidisciplinares e tomar decisões no campo da saúde;

Atuar em funções diretivas ou de assessoramento de órgãos de saúde pública ou de empresas privadas com firmeza de propósitos e responsabilidade;

Comunicar-se com objetividade, clareza e precisão com pacientes, outros profissionais da saúde e com o público em geral, preservando sempre a ética profissional;

Desenvolver habilidades intelectuais como análise síntese, comparação, generalização e outras a fim de buscar atualização permanente de conhecimentos e capacidade de pensar e agir com desenvoltura em ambiente de intensa competição; Ter formação diversificada do ponto de vista técnico-científico, que lhe permitem atuar nas principais áreas de atuação da fisioterapia;

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Ter visão geral da profissão como um todo de forma que possa intervir de modo eficiente, quando necessário, nas áreas da saúde individual e coletiva, que tenham como eixo principal a saúde global.

2.1.7. Estrutura Curricular

O Projeto Pedagógico do Curso (PPC) de graduação em Fisioterapia da IES - em conformidade com as diretrizes do Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) - se caracteriza pelo compromisso de integrar o ensino com a pesquisa e promover a extensão, visando à formação de sujeitos autônomos, responsáveis e profissionalmente competentes para responder aos desafios da realidade atual.

A estruturação didático-pedagógica do Curso de Fisioterapia está fundamentada nos pressupostos éticos e políticos expressos em quesitos como justiça, respeito mútuo, participação, diálogo, reflexão, responsabilidade, solidariedade, dignidade humana, ética e respeito ao meio ambiente. A formação do fisioterapeuta da IES está norteada em promover o aprimoramento de qualidades de cidadãos íntegros e emancipados politicamente, capazes de conduzir e posicionar-se diante de fatos, de forma coerente diante de uma sociedade complexa, organizada e competitiva.

Todo o processo acadêmico está voltado para favorecer um ambiente favorável ao desenvolvimento harmonioso dos alunos no que se refere aos domínios cognitivos, afetivos, psicológicos, biológicos e sociais (formação integral do aluno).

O Projeto Pedagógico do Curso de Fisioterapia da IES estabelece um currículo integrado, centrado no aluno, com pedagogia crítico-reflexiva na construção do conhecimento, de forma que os graduandos possam atuar como excelentes profissionais no mercado de trabalho, que valorizem a dimensão humana, respeitando o patrimônio ambiental, e atuando como agente na promoção de ganhos para sociedade.

As atividades práticas específicas da fisioterapia são desenvolvidas gradualmente desde o início do Curso, possuindo complexidade crescente, desde a observação até a prática assistida (atividades clínico-terapêuticas); estas atividades práticas, que antecedem ao estágio curricular, são realizadas na IES ou em instituições conveniadas e sob a responsabilidade de docente fisioterapeuta.

O fundamento da proposta pedagógica do curso de Fisioterapia da IES está na construção e reconstrução de conhecimentos que possibilitem ao egresso o exercício de sua profissão. O envolvimento dos alunos com as disciplinas permitirá o equilíbrio entre conhecimentos, habilidades e atitudes, caracterizadas pelo aprender, conhecer e fazer. Os professores deverão exercer o papel de catalisador (mediador) do processo de interação que ocorre entre o sujeito da aprendizagem (o aluno) e o objeto de conhecimento. A aprendizagem será tratada como um processo contínuo e vinculado à realidade social.

Assim sendo, a ação pedagógica está baseada em princípios educacionais que propõem a formação crítica e construtiva, a preparação técnico-científica, a autonomia intelectual e a postura ética e profissional, sendo assegurada pelo ensino interdisciplinar. Este, por sua vez, deve estar voltado para: a construção da autonomia intelectual do estudante; a organização global do conhecimento; a metodologia baseada em problemas; a interação do estudante com o objeto de estudo; as oportunidades diversificadas de aprendizagem; a contextualização das atividades de ensino; a pesquisa e extensão.

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A IES está comprometida com a qualidade da formação intelectual de seus alunos, com a qualidade da sua produção científica, artística, filosófica e tecnológica e, principalmente, com o atendimento às necessidades, aos anseios e às expectativas da sociedade, formando profissionais técnicos e politicamente competentes e buscando desenvolver soluções para problemas locais, regionais, nacionais e internacionais.

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2.1.7.1. Formas de Realização de Interdisciplinaridade

A interdisciplinaridade é entendida como esforço que busca a visão global como superação do pensar simplificador e fragmentador da realidade, como forma de administrar a ótica pluralista das concepções de ensino, do saber e da prática.

Através da integração disciplinar possibilita-se análise dos objetivos de estudo de diversos prismas, constituindo-se questionamentos permanentes que permitam a (re) criação do conhecimento. Para tanto, a interdisciplinaridade será mobilizada através dos seguintes processos ou eventos:

 Palestras interdisciplinares;

 Visitas Técnicas de caráter abrangente e multidisciplinar, permitindo ao aluno visualizar a interdisciplinaridade entre os vários conceitos do curso expostos nas visitas;

 Readequação dos métodos de aula, orientando os professores para que a matéria seja abordada integrando conceitos interdisciplinares;

 Aulas de laboratório com ensaios que mobilizem testes de natureza interdisciplinar.

2.1.8. Conteúdos Curriculares

Segundo determinação da Diretriz Curricular do Curso de Fisioterapia, seus conteúdos essenciais devem estar relacionados com todo o processo saúde-doença do cidadão, da família e da comunidade, integrado à realidade epidemiológica e profissional, proporcionando a integralidade das ações de cuidar em fisioterapia. Para a viabilização dos pressupostos do PPC de Fisioterapia, a formação do profissional desejada e implícita nas diretrizes curriculares, no PPI e no PDI, quatro dimensões de formação profissional:

• Política – o papel do profissional como agente de transformação social; • Epistemiológica – o conhecimento que deve possuir;

• curricular – a maneira como se organizam os elementos do currículo na perspectiva de uma formação mais integral do aluno;

• Continuidade ou de desenvolvimento profissional – as experiências propiciadas ao aluno durante sua graduação, visando uma inserção mais crítica na profissão e acompanhamento e apoio a esse profissional durante sua carreira.

Para cumprir essas dimensões, a estrutura curricular do Curso de Fisioterapia da IES está montada no sentido de contemplar a atuação do futuro profissional nas várias áreas do conhecimento. Assim, as áreas propostas levam em conta a

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formação global do profissional tanto no aspecto técnico-científico quanto comportamental e deverão ser desenvolvidas dentro de um ciclo que estabeleça os padrões de organização do ser humano, seguindo-se de uma visão articulada do estudo da saúde, da doença e da interação do homem com o meio ambiente. O conteúdo curricular para a formação do Fisioterapeuta fornecerá conhecimentos básicos e seqüenciais. Toda a abordagem do conteúdo curricular usará metodologia de ensino capaz de estimular o futuro fisioterapeuta a desenvolver o espírito crítico, preparando-o para o campo profissional. Para tanto, os conteúdos e a estruturação curricular são integrados e flexíveis, visando fornecer o conhecimento necessário a uma melhor formação e qualificação profissional.

A matriz do Curso de Fisioterapia foi formulada para que o acadêmico como agente do aprendizado venha a desenvolver um programa de estudos coerente, integrado e flexível, com sólida formação básica, para que esteja apto a enfrentar os desafios das rápidas transformações da sociedade, do mercado de trabalho e das condições do exercício profissional. A distribuição das cargas horárias destinadas aos ambientes de aprendizado é organizada de forma equilibrada entre as disciplinas, para oportunizar ao acadêmico a aquisição dos conhecimentos indispensáveis à sua formação. Dentre os conteúdos há os que podem ser contabilizados como “Atividades Complementares”, que inclui monitorias, estágios não obrigatórios, programas de extensão, estudos complementares individuais e em grupo, participação em cursos, congressos, simpósios, realizados em outras áreas afins, dentre outros.

Considerando as mudanças introduzidas no cenário da avaliação da educação superior, com a promulgação da Lei n. 10.861/2004, a IES vem mobilizando a inteligência institucional aliada aos recursos oferecidos pela Tecnologia da Informação e da Comunicação (TIC), na perspectiva de aperfeiçoar sua metodologia de ensino e sua proposta didático-pedagógica.

Esse aperfeiçoamento se materializa no âmbito dos cursos de graduação, por meio de uma contínua reflexão sobre os resultados das avaliações internas, produzidas pela CPA e NDE, e externas conduzidas pelo INEP, SESu, SETEC e SEED.

Associa-se a esse fato a necessidade de adequar os projetos pedagógicos dos cursos de graduação aos ditames das Resoluções CNE/CES nos. 2 e 3, ambas editadas em 2007, e da Resolução CNE/CES no. 4/2009, a primeira e a última fixando a carga horária dos bacharelados e a segunda determinando que a carga horária dos cursos deva ser contabilizada em horas.

Dentre outras medidas emergiu dessa reflexão a necessidade de introduzir no currículo dos cursos de graduação, atividades obrigatórias diferenciadas que contribuam para o desenvolvimento de competências e habilidades interdisciplinares. Nesse contexto estão inseridos os Estudos Disciplinares (ED) e as Atividades Práticas Supervisionadas (APS).

Os EDs são atividades de caráter obrigatório nos cursos de graduação da IES, funcionando como um eixo estruturante de formação inter e multidisciplinar que perpassa todos os períodos dos cursos.

As APS são atividades acadêmicas desenvolvidas sob a orientação, supervisão e avaliação de docentes e realizadas pelos discentes, estão vinculadas as disciplinas nos 8 (oito) semestres letivos. Trata-se de estudos dirigidos, trabalhos individuais, trabalhos em grupo, desenvolvimento de projetos, atividades em laboratório, atividades de campo, oficinas, pesquisas, estudos de casos, seminários, desenvolvimento de trabalhos acadêmicos, dentre outros.

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Os componentes curriculares do PPC primam não só pelo ensino de conteúdos, mas também pelo desenvolvimento de competências e habilidades na formação do profissional, dando condições para o exercício pleno da cidadania, pautado em princípio éticos, com capacidade crítico-reflexiva, sobre a realidade econômica, política, social e cultural. Sendo assim, o PPC foi construído de forma permanente, avaliando constante e periodicamente as atividades realizadas, constituindo novos desafios para o Corpo Docente e Coordenação do Curso. Nesta perspectiva, novos projetos de ações e os componentes curriculares que integram o plano curricular, devem ser implementados, após criteriosas análises e discussões em conjunto, para que se possa fomentar o grau de qualidade do Ensino desejado pela IES. Torna-se visível, pois, nas projeções feitas pelo corpo docente do Curso de Graduação em Fisioterapia, a preocupação colegiada com um ensino atualizado, em conformidade com as novas tendências educacionais, segundo as novas DCNS.

Os conteúdos disciplinares do Curso de Fisioterapia da IES contemplam áreas das Ciências Biológicas e da Saúde, das Ciências Sociais e Humanas, dos Conhecimentos Biotécnológicos, dos Conhecimentos Fisioterapêuticos, de acordo com orientações descritas nas DCNs do Curso de Fisioterapia (Res. CNE/CES nº 04/2002, no Parecer CNE/CES nº 213/2008 e na Res. CNE/CES nº04/2009). O Curso de Fisioterapia é composto por disciplinas que contemplam conteúdos:

Módulo I-Ciências Biológicas e da Saúde: Anatomia Músculo Esquelético, Anatomia dos Sistemas, Neuroanatomia, Biologia (Citologia), Fisiologia Geral, Fisiologia

Sistema Regulador,Fisiologia Aplic. à Atividade

Motora,Patologia,Bioquímica,Noções Básicas de Farmacologia.

Módulo II-Ciências Sociais e Humanas–Homem e Sociedade, Ciências Sociais, Psico Aplicada a Fisio, Interpretação e Prod. de Textos, Comunic. e Expressão, Fundamentos de Ações Preventiva em Saúde, Fundamentos da Saúde Coletiva, Políticas Públicas e Inclusão Social, Epidemiologia e Saúde Pública, Metodologia do Trab. Acadêmico, Métodos de Pesquisa, LIBRAS, Direitos Humanos, Educação Ambiental e Relações Étnico-Raciais/Afrodescendência.

Módulo III-Conhecimentos Biotecnológicos–Todas as disciplinas básicas e específicas do currículo do curso abrangem conhecimentos no programa e cronograma que favorecem o acompanhamento dos avanços biotecnológicos utilizados nas ações fisioterapêuticas que permitam incorporar as inovações tecnológicas inerentes a pesquisa e a prática clínica fisioterapêutica.

Módulo IV-Conhecimentos Fisioterapêuticos – Evolução História da Fisioterapia e Ética, Biomecânica, Cinesiologia, Cinesioterapia, Semiologia Aplicada a Fisioterapia, Termo e Fototerapia, Fisio Aplic. a Saúde Coletiva, Eletroterapia, Reeducação Funcional, Hidroterapia e Piscina Terapêutica, Avaliação Funcional, Recursos Terapêuticos Manuais, Fisioterapia Neurológica Pediátrica,Fisioterapia Geriátrica e Gerontológica, Fisioterapia Preventiva,Fisioterapia Ortopédica,Fisioterapia Pneumológica,Fisioterapia Traumatológica e Reumatológica,Fisioterapia Neurológica,Fisioterapia Cardiologia,Fisio Aplic. a Dermato-Funcional,Fisio Aplic. a saúde da mulher.

2.1.8.1. Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana

Em atendimento à Resolução CNE/CP nº 01, de 17 de Junho de 2004, a IES incluiu nas matrizes curriculares de seus cursos o tratamento das relações

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étnico-raciais, bem como o das questões e temáticas que dizem respeito aos afro-descendentes, na disciplina Homem e Sociedade.

Desta forma, promove a divulgação e produção de conhecimentos, bem como de atitudes, posturas e valores que eduquem os alunos quanto à pluralidade étnico-racial, tornando-os capazes de interagir e de negociar objetivos comuns que garantam, a todos, o reconhecimento e igualdade de valorização das raízes africanas da nação brasileira, ao lado das indígenas, europeias e asiáticas, preservando desta forma, o respeito aos direitos legais e valorização de identidade, na busca da consolidação da democracia brasileira.

2.1.8.2. Políticas de Educação de Ambiental

A Instituição promove na sua Matriz Curricular a integração da educação ambiental às disciplinas de modo transversal, contínuo e permanente, na disciplina Ciências Sociais e principalmente nas Atividades Práticas Supervisionadas, Estudos Disciplinares e Atividades Complementares.

Princípios básicos da educação ambiental:

I. O enfoque humanista, holístico, democrático e participativo;

II. A concepção do meio ambiente em sua totalidade, considerando a interdependência entre o meio natural, o socioeconômico e o cultural, sob o enfoque da sustentabilidade;

III. O pluralismo de idéias e concepções pedagógicas, na perspectiva da inter, multi e transdisciplinaridade;

IV. A vinculação entre a ética, a educação, o trabalho e as práticas sociais; V. A garantia de continuidade e permanência do processo educativo; VI. A permanente avaliação crítica do processo educativo;

VII. A abordagem articulada das questões ambientais locais, regionais, nacionais e globais;

VIII. O reconhecimento e o respeito à pluralidade e à diversidade individual e cultural.

Objetivos fundamentais da educação ambiental:

I. O desenvolvimento de uma compreensão integrada do meio ambiente em suas múltiplas e complexas relações, envolvendo aspectos ecológicos, psicológicos, legais, políticos, sociais, econômicos, científicos, culturais e éticos;

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III. O estímulo e o fortalecimento de uma consciência crítica sobre a problemática ambiental e social;

IV. O incentivo à participação individual e coletiva, permanente e responsável, na preservação do equilíbrio do meio ambiente, entendendo-se a defesa da qualidade ambiental como um valor inseparável do exercício da cidadania; V. O estímulo à cooperação entre as diversas regiões do país, em níveis micro

e macrorregionais, com vistas à construção de uma sociedade ambientalmente equilibrada, fundada nos princípios da liberdade, igualdade, solidariedade, democracia, justiça social, responsabilidade e sustentabilidade;

VI. O fomento e o fortalecimento da integração com a ciência e a tecnologia; VII. O fortalecimento da cidadania, autodeterminação dos povos e solidariedade

como fundamentos para o futuro da humanidade.

2.1.8.3. Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino dos Direitos Humanos

Conforme disposto no Parecer CNE/CP N° 8, de 06/03/2012, que originou a Resolução CNE/CP N° 1, de 30/05/2012 a IES, atendendo ao disposto na nova legislação educacional, em consonância com o parágrafo único do artigo 3º da Portaria MEC nº 4.361/2004, de 29 de dezembro de 2004, e conforme disposto no Parecer CNE/CP Nº 8/2012 e no Parecer CNE/CP Nº 8, de 06/03/2012, e Resolução CNE/CP Nº 1, de 30/05/2012, a IES formulou sua política de inclusão social, incluindo o respeito aos Direitos Humanos, de forma articulada e transversal. Desta forma, promove diálogos e debates que conduzam ao pensamento crítico e a análise sistêmica sobre o futuro da humanidade e prol da justiça econômica e social. A questão dos Direitos Humanos é trabalhada na disciplina Homem e Sociedade e na disciplina optativa ”Direitos Humanos”. Além disso, o tema também é abordado nas Atividades Complementares.

A IES também pretende oportunizar um espaço de reflexão, análise e compreensão dos princípios, valores e direitos que caracterizam a dignidade humana, a democracia e o pluralismo político que fundamentam uma sociedade livre, justa e solidária, estimulando práticas sociais e escolares fundamentadas no respeito aos Direitos Humanos e fazendo parcerias com as corporações profissionais e com as entidades de classe com o objetivo de ações integradas Escola/Empresa/Sociedade Civil para o reconhecimento dos direitos dos portadores de necessidades sociais como Direitos Humanos Universais.

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2.1.8.4. O Curso e a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista

De acordo com o disposto na Lei N° 12.764, de 27 de dezembro de 2012, regulamentada pelo Decreto nº 8.368, de 2 de dezembro de 2014, que institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista e que é dever do Estado, da família, da comunidade escolar e da sociedade assegurar o direito da pessoa com transtorno do espectro autista à educação, em sistema educacional inclusivo, garantida a transversalidade da educação infantil até a educação superior, a IES designou Comissão para elaborar um regulamento específico de atendimento aos estudantes matriculados que apresentarem transtorno do espectro autista, de acordo com o disposto na Lei nº 12.764 / 2012, regulamentada pelo Decreto 8.368 / 2014. Esse regulamento foi submetido à aprovação do Conselho Acadêmico da IES, sendo criado o Núcleo de

Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico – NAAP, em fase de implantação, cujo

regulamento encontra-se à disposição.

2.1.8.5. O Curso e a as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação da Libras

A oferta de disciplina Libras atende ao Decreto n.º 5.626 de 22 de dezembro de 2005, que regulamentou a Lei n.º10.436, de 24 de abril de 2002. Ela é disciplina optativa na matriz curricular do curso.

2.1.9. Matriz Curricular DISCIPLINA CARGA HORÁRIA TOTAL CARGA HORÁRIA SEMANAL CARGA HORÁRIA TEÓRICA CARGA HORÁRIA PRÁTICA 1° SEMESTRE BIOSSEGURANCA 60 3,0 3,00 -

CORPOREIDADE E MOTRIC HUMANA 30 1,5 1,5 -

ESTUDOS DISCIPLINARES 40 - - -

EVOLUCAO HIST DA FISIO 60 3,0 3,00 -

FUNDAM DE SAUDE COLETIVA 60 3,0 1,5 -

INTERPRETAÇAO E PROD DE TEXTOS 30 1,5 1,5 -

PSICOLOGIA APLIC FISIOTERAPIA 60 3,0 3,00 -

PRIMEIROS SOCORROS 30 1,5 1,5 -

ATIVIDADES PRATICAS SUPERVIS 64 - - -

(30)

2° SEMESTRE

ANATOMIA MÚSCULO ESQUELÉTICO 90 4,5 1,5 3,00

BIOLOGIA (CITOLOGIA) 60 30 3,00 -

BIOQUIMICA 30 1,5 1,5 -

COMUNICACAO E EXPRESSAO 30 1,5 1,50 -

ESTUDOS DISCIPLINARES 40 - - -

FISIOLOGIA GERAL 60 30 3,00 -

FUND DE AÇÕES PREVENTIVAS EM SAÚDE 30 1,5 1,50 -

ATIVIDADES PRATICAS SUPERVIS 60 - - -

CIÊNCIAS SOCIAIS 30 1,5 1,50 -

3° SEMESTRE

ANATO SIST ANATOMIA DOS SISTEMAS 60 30 1,50 1,50

BIOMEC BIOMECANICA 60 30 1,50 1,50

CINESIOLOGIA 60 3,0 - -

ESTUDOS DISCIPLINARES 40 - 1,50 1,50

FISIOLOGIA SISTEMA REGULADOR 30 1,5 1,50- -

NEUROANATOMIA 60 3,0 1,50 1,50

SEMIOLOGIA APLIC FISIOTERAPIA 90 4,5 3,00 -

ATIVIDADES PRATICAS SUPERVISIO 80 - - -

FISIOTERAPIA PREVENTIVA 30 1,5 1,50- - PATOLOGIA 30 1,5 1,50- - 4° SEMESTRE AVALIACAO FUNCIONAL 60 3,0 1,50 1,50 CINESIOTERAPIA 60 3,0 1,50 1,50 ESTUDOS DISCIPLINARES 40 - - -

HIDROTERAPIA E PISCINA TERAPÊUTICA 90 4,5 3,00 1,50

FISIOL APLIC A ATIV MOTORA 60 3,0 3,00 -

REEDUCAO FUNCIONAL 60 3,0 1,50 1,50

RECURSOS TERAPEUTICOS MANUAIS 60 3,0 1,50 1,50

TERMO E FOTOTERAPIA 60 3,0 1,50 1,50

ATIVIDADES PRATICAS SUPERVISIONADAS 80 - - -

OPTATIVA: Libras ou Relação Étnic-Rac.Afrodesc. ou Educação Ambiental

20 - - -

5° SEMESTRE

ESTUDOS DISCIPLINARES 40 - - -

Referências

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