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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CAMPUS DE CURITIBANOS CENTRO DE CIÊNCIAS RURAIS CURSO DE AGRONOMIA. Willian Macanan

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CAMPUS DE CURITIBANOS

CENTRO DE CIÊNCIAS RURAIS CURSO DE AGRONOMIA

Willian Macanan

Volatilização de amônia e rendimento de grãos do milho com a utilização de fertilizantes nitrogenados com inibidor de urease e de nitrificação

Curitibanos 2021

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Willian Macanan

Volatilização de amônia e rendimento de grãos do milho com a utilização de fertilizantes nitrogenados com inibidor de urease e de nitrificação

Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação em Agronomia do Centro de Ciências Rurais, da Universidade Federal de Santa Catarina, como requisito para obtenção do Título de Bacharel em Agronomia.

Orientador: Prof. Dr. Douglas Adams Weiler

Curitibanos 2021

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WILLIAN MACANAN

Volatilização de amônia e rendimento de grãos do milho com a utilização de fertilizantes nitrogenados com inibidor de urease e de nitrificação

Este Trabalho de Conclusão de Curso foi julgado adequado para obtenção do Título de Engenheiro Agrônomo, e aprovado em sua forma final pelo Curso de Graduação

em Agronomia.

Curitibanos, 04 de maio de 2021.

Prof. Dr. Samuel Luiz Fioreze Coordenador do Curso

Banca Examinadora:

Prof. Dr. Douglas Adams Weiler Orientador

Universidade Federal de Santa Catarina

Prof. Dr. Djalma Eugênio Schmitt Membro da banca examinadora

Universidade Federal de Santa Catarina

Prof.ª Drª Janquieli Schirmann Membro da banca examinadora

Universidade Federal de Santa Catarina

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AGRADECIMENTOS

Meus sinceros agradecimentos,

À Deus, pelo dom da vida e por me manter sempre firme nessa jornada durante a graduação.

Aos meus pais, Volmar Macanan e Deonise Facchin Macanan, ao meu irmão Gabriel Macanan e demais familiares, por toda ajuda, apoio emocional e financeiro.

À minha namorada Talia Marafon, por todo companheirismo, dedicação e ajuda. Ao meu orientador, Prof. Dr. Douglas Adams Weiler, por todo conhecimento transmitido e auxílio na elaboração e execução deste trabalho.

Ao grupo de estudos de Manejo e Fertilidade do Solo, pelo auxilio na implantação e condução do experimento.

A Fecoagro e a Viva Agro pelo fornecimento dos fertilizantes nitrogenados.

Aos meus amigos, Roger Vinicius Konkel, Yuri Pscheidt, Luiz Paulo Stiebler, Gian Wendler, Ana Paula Kroll, Rafael Mictha e demais.

À Universidade Federal de Santa Catarina e todos os docentes e técnicos.

Obrigado a todos que mesmo não citados contribuíram para a minha formação acadêmica.

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RESUMO

O Nitrogênio (N) é o nutriente mais utilizado mundialmente na agricultura, exigido em grandes quantidades na cultura do milho, de maior custo e também o que mais limita a produtividade. Quando aplicado nas culturas, o N está sujeito a perdas pela volatilização da amônia (NH3),

lixiviação do nitrato (NO3-) e emissão de óxido nitroso (N2O). O uso de inibidores de urease e

nitrificação associado a ureia pode aumentar a eficiência no uso do fertilizante nitrogenado. Objetivou-se: a) quantificar a volatilização de NH3 após a aplicação superficial da ureia tratada

com e sem inibidor; b) determinar o fertilizante que apresente o melhor desempenho nas condições de clima na região de Curitibanos, SC; c) avaliar a eficiência do N e estimar indiretamente sua disponibilidade no solo através da análise foliar de nitrogênio e d) avaliar o rendimento de grãos do milho conforme os diferentes fertilizantes. A adubação de cobertura consistiu na aplicação de 120 kg N ha-1 em dose única no estádio V4 na cultura do milho. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso com quatro repetições. Os tratamentos consistiram na aplicação das seguintes fontes de N: 1) testemunha, sem N; 2) ureia convencional (45% de N); 3) ureia + NBPT (Uremax®); 4) ureia + NBPT (N-Yield®) e 5) ureia + NBPT + DCD (Neon®). A coleta da amônia volatilizada foi realizada através do modelo coletor confeccionado com garrafa PET. No interior da garrafa, a amônia era capturada pela espuma de poliuretano embebida em solução ácida e glicerina. As espumas foram trocadas diariamente do primeiro ao sexto dia, e após, trocadas a cada dois dias até o 12º dia. Houve redução na volatilização de NH3 e aumento na produtividade do milho entre os fertilizantes

nitrogenados. As perdas de N acumulada pela volatilização de NH3 ao longo dos 12 dias quando

utilizada ureia comum foi de aproximadamente 10% do total de N aplicado, considerado perdas relativamente baixas. Houve uma redução em média de 70% da amônia volatilizada entre a ureia NBPT-Yeld e ureia NBPT + DCD-Neon. A mesma eficiência não foi constatada na ureia NBPT-Uremax, que pode estar relacionado ao tempo e temperatura de armazenamento do fertilizante. O teor de N na folha do milho diferiu somente entre a testemunha e os tratamentos com fertilização nitrogenada. No entanto, foi observado diferença significativa na produtividade, representando incremento de 8 a 28% com fertilizantes estabilizados em relação a ureia comum que apresentou 9,62 Mg ha-1. Embora tenha ocorrido perdas de N pouco expressivas, o NBPT pode ajudar a aumentar a eficiência da ureia.

Palavras chave: Zea Mays. Amônia volatilizada. Nitrogênio. Ureia estabilizada. Eficiência no

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ABSTRACT

Nitrogen (N) is the most worldwide nutrient used in agriculture, required in large quantities in the corn crop, the highest cost and also the one that most limits productivity. When applied in te cultures, N is subject to high losses for volatilization of ammonia (NH3), leaching of nitrate

(NO3-) and nitrous oxide emission (N2O). The use of urease and nitrification inhibitors

associated with urea can increase the efficiency in use fertilizer. The objective was: a) to quantify the volatilization of NH3 after the superficial application of urea treated with and without inhibitors; b) determine the fertilizer that presents the best performance in the field conditions in the region of Curitibanos, SC; c) to evaluate the efficiency of N and indirectly estimate its availability in the soil through nitrogen leaf analysis; d) to evaluate the grain yield of corn according to the different fertilizers. A adubação de cobertura consistiu na aplicação de 120 kg N ha-1 em dose única no estádio V4 na cultura do milho. The experimental design used was randomized blocks with four replications. The treatments consisted of applying the following sources of N: 1) control, without N; 2) conventional urea (45% N); 3) urea + NBPT (Uremax®); 4) urea + NBPT (N-Yield®) and 5) urea + NBPT + DCD (Neon®). The collection of volatilized ammonia was performed using the collector model made with PET bottle. Inside the bottle, the ammonia was captured by the polyurethane foam soaked in an acidic solution and glycerin.Foams were changed daily from the first to the sixth day, and afterwards, changed every two days until the 12th day. There was a reduction in NH3 volatilization and an increase

in corn productivity among nitrogen fertilizers. The N losses accumulated by the NH3

volatilization over the 12 days when common urea was used was approximately 10% of the total N applied, considered to be relatively low losses. There was an average reduction of 70% in the volatilized ammonia between NBPT-Yeld urea and NBPT + DCD-Neon urea. The same efficiency was not found in the NBPT-Uremax urea, which may be related to the storage time and temperature of the fertilizer. The N content in the corn leaf differed only witness the control and the treatments with nitrogen fertilization. However, a significant difference in productivity was observed, representing an increase of 8 to 28% with stabilized fertilizers in relation to common urea, which presented 9.62 Mg ha-1. Although minor N losses have occurred, NBPT

can help to increase urea efficiency.

Keywords: Zea Mays. Volatilized ammonia. Nitrogen. Stabilized urea. Efficiency in the use of

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SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ... 9 1.1 JUSTIFICATIVA ... 11 1.2 OBJETIVOS ... 12 1.2.1 Objetivo Geral ... 12 1.2.2 Objetivos específicos ... 12 2 REFERENCIAL TEÓRICO ... 13

2.1 IMPORTÂNCIA DA ADUBAÇÃO NITROGENADA NA CULTURA DO MILHO . 13 2.2 VOLATILIZAÇÃO DA AMÔNIA ... 14 2.3 INIBIDOR DA UREASE ... 15 2.4 INIBIDOR DE NITRIFICAÇÃO ... 17 2.5 ASSOCIAÇÃO DE INIBIDORES DCD E NBPT ... 18 2.6 IMPACTOS AMBIENTAIS ... 18 3 MATERIAL E MÉTODOS ... 20

3.1 CARACTERISTICAS DO LOCAL DO EXPERIMENTO ... 20

3.2 MANEJOS ADOTADOS ... 20

3.3 DELINEAMENTO EXPERIMENTAL ... 21

3.4 AVALIAÇÃO DA VOLATILIZAÇÃO DE NH3 ... 22

3.5 CONTEÚDO DE N NA PLANTA E RENDIMENTO DE GRÃOS ... 23

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO ... 24

5 CONCLUSÃO ... 28

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1 INTRODUÇÃO

O milho (Zea mays L.) é o cereal de maior consumo e produção no mundo, tanto na utilização para alimentação animal quanto na humana, devido ao seu alto valor nutritivo e elevado potencial produtivo. Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em 2020 a safra brasileira de milho alcançou 102,5 milhões de toneladas, e estima-se que cerca de 68 milhões de toneladas sejam para consumo interno, superando os índices da safra passada. Esta produção recorde está alicerçada no fornecimento de nutrientes em quantidades adequadas, em especial o nitrogênio (N). O N é o nutriente exigido em maior quantidade pela cultura do milho, e também aquele que frequentemente representa o maior custo na adubação. Em função disso, diversos trabalhos de pesquisa buscam melhorar o aproveitamento deste nutriente em diferentes locais e sistemas de produção.

Com o avanço das tecnologias, o milho vem superando seus patamares de produtividade. No entanto, a produtividade média, encontra-se em patamares baixos, sendo limitada principalmente pela disponibilidade de N e pelo déficit hídrico durante o período crítico da cultura (ARAÚJO; FERREIRA; CRUZ, 2004; BERGAMASCHI, 2004). A ureia (UR) é a fonte nitrogenada mais utilizada na agricultura brasileira e mundial, permanecendo como principal fertilizante nitrogenado, pelo menor custo por unidade de N e pela elevada concentração (45%). Entretanto, quando aplicada em superfície está sujeita a elevadas perdas de N por volatilização de amônia (NH3), em comparação as outras fontes nitrogenadas. Estudos

realizados com a cultura do milho sugerem perdas por volatilização de 5 a 14 % do N aplicado em superfície (CANTARELLA et al., 2008). As perdas de N via volatilização podem ser ainda maiores em solos com alto teor de matéria orgânica, uma vez que estes apresentam maior atividade da enzima urease, que está presente no solo e na palhada. Com o incremento do conteúdo de matéria orgânica nas camadas superficiais de solos em sistema de plantio direto, ocorre um aumento da população microbiana favorecendo maior atividade da urease, que por sua vez influencia na quantidade de N que se perde (BAYER; MIELNICZUK, 1997).

O fertilizante nitrato de amônio seria capaz de substituir a ureia, apresentando menores perdas por volatilização. No entanto, o uso de nitrato de amônio possui restrições por ser um produto explosivo dependendo a forma de utilização. O sulfato de amônio é outra opção como fonte de nitrogênio, porém o fertilizante tem elevado custo por unidade de N e apresenta teores de N menores que 20%. O sulfato de amônio é utilizado como fonte de nitrogênio e de enxofre, no qual não sofre volatilização de amônia em solos predominantemente ácidos, porém,

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dependendo do pH do solo qualquer fertilizante que contenha N amoniacal está sujeito a perdas de N via volatilização de NH3 (MATTOS JUNIOR; CANTARELLA; QUAGGIO, 2002).

Segundo Cantarella et al. (2008), uma forma efetiva de reduzir as perdas por volatilização de NH3, seria incorporar o fertilizante ao solo. Todavia, em algumas situações

como no caso do plantio direto, a incorporação não se adequa aos preceitos de práticas conservacionistas (RINALDI, 2018). Por essa razão, buscam-se estratégias e tecnologias capazes de elevar a eficiência da UR utilizada em cobertura, a fim de reduzir os custos operacionais e de produção, assim como mitigar os problemas ambientais causados pela lixiviação de nitrato, pela emissão de gases na atmosfera e pela volatilização de amônia (BARTH, 2009).

Uma das alternativas para melhorar o aproveitamento do N pela planta e reduzir as perdas por volatilização de NH3, é a utilização de inibidores de urease, o qual se trata de um

composto químico que é incorporado à ureia com intuito de reduzir a taxa de hidrólise da UR no solo. A urease é uma enzima extracelular produzida por fungos do solo, bactérias e actinomicetos, bem como, originada também de resíduos vegetais (LANNA et al., 2010). O inibidor de urease com maior importância econômica e comercial é o tiofosfato de N-(n-butil) triamida (NBPT). Muitos estudos relatam uma redução em torno de 60% na volatilização de NH3, quando o NBPT é adicionado à UR, aumentando a eficiência do N utilizado e a

produtividade, o que possibilitaria uma redução das doses de UR utilizadas (CANTARELLA

et al., 2008; 2009). Contudo, as perdas de N estão diretamente relacionadas às variáveis

climáticas locais, dentre as quais a temperatura tem papel importante (CANTARELLA et al., 2008). Longo e Melo (2005) mostram que a atividade da urease é ampliada com o aumento da temperatura de 10 a 40 ºC.

Além das perdas por volatilização da amônia, tem-se constatado lixiviação na forma de nitrato (NO3-) no perfil do solo, que também reduz a eficiência da ureia aplicada em cobertura,

devido à maioria dos solos brasileiros apresentarem balanço de cargas negativas, de modo que o NO3- não fique retido nos sítios de carga do solo, perdendo-se por lixiviação

(CANTARELLA, 2007). Deste modo, os inibidores de nitrificação, também têm sido estudados, com o propósito de reduzir as perdas por lixiviação do nitrato (NO3-) e emissão de

óxido nitroso (N2O). Este composto retarda a oxidação de NH4+ até NO3- no solo, permitindo

que o NH4+ seja retido, temporariamente, na CTC do solo e reduzindo o potencial de perdas de

N, via desnitrificação e lixiviação. Contudo, a manutenção do N na forma amoniacal pode favorecer as perdas de N via volatilização (CANTARELLA et al., 2018). O inibidor de nitrificação mais empregado em várias formulações comerciais é o dicianodiamida (DCD),

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composto relativamente solúvel em água, baixa volatilidade e apresenta eficiência em reduzir as transformações de amônio a nitrato (CANTARELLA, 2007).

Existem várias formas de minimizar as perdas de N por volatilização de amônia e lixiviação do nitrato em fertilizantes aplicados em superfície empregados na agricultura. Entre elas, a utilização de inibidores de urease e de nitrificação tem ganhado importância. As variáveis edáficas e ambientais são determinantes na eficiência destes produtos em reduzir as perdas de N por volatilização de NH3. Por isso, é importante que estas alternativas sejam testadas em

diversos locais de modo a avaliar a viabilidade destas tecnologias.

1.1 JUSTIFICATIVA

O Estado de Santa Catarina na safra 19/20 produziu uma média de 8.408 Kg/ha de milho, destacando-se pela maior produtividade nacional (CONAB, 2020). O milho é uma das principais culturas catarinenses em valores econômicos e como parte da produção animal do estado. Em 2020 a demanda pelo cereal no estado chegou a 7.37 milhões de toneladas, com um déficit de 4,36 milhões de toneladas pela demanda do produto (EPAGRI, 2020).

O cultivo deste cereal é de extrema importância e fonte de renda para as propriedades rurais. Embora possa ocorrer aumento nas áreas de cultivo, a contribuição da produtividade é fundamental para a continuidade no aumento da oferta. Para que possamos aumentar essa produtividade se faz necessário a adoção de vários fatores, entre os quais, o correto manejo e a escolha mais adequada da fonte de N, elemento mais requerido pela cultura do milho.

O N é um elemento móvel no solo e extremamente dinâmico, tornando-se essencial as plantas. Para alcançar os níveis adequados no solo é necessário o fornecimento de N mineral as plantas, pois os solos raramente tem a capacidade de suprir toda a necessidade requerida pela cultura durante seu ciclo. No entanto, os fertilizantes nitrogenados onera o custo de produção e estão sujeitos a perdas, principalmente pela volatilização de NH3, lixiviação de NO3-, além de

emissão de N2O, as quais estão diretamente ligadas as variáveis locais (CANTARELLA et al.,

2008).

Desta forma, vários produtos vêm sendo lançado no mercado de forma a reduzir essas perdas, no qual alguns produtos asseguram as perdas de N, melhorando a eficiência e a aproveitamento do nutriente pela planta, gerando ganhos na produtividade. Contudo, faz-se necessário estudos a campo que busquem aferir estas informações dos produtos, haja visto que o custo de produção no fornecimento de N as plantas é elevado.

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1.2 OBJETIVOS

1.2.1 Objetivo Geral

Avaliar o efeito dos inibidores de urease (NBPT) e nitrificação (DCD) associados à ureia aplicada em cobertura e constatar quais tem potencial de minimizar as perdas de N via volatilização de amônia e aumentar a produtividade.

1.2.2 Objetivos específicos

Quantificar a volatilização de NH3 após a aplicação superficial da ureia tratada com e

sem inibidores, em função do tipo de fertilizante.

Determinar o fertilizante que apresente o melhor desempenho na redução das perdas de N e aumento na produtividade nas condições de campo na região de Curitibanos, SC.

Avaliar a eficiência do N e sua disponibilidade no solo indiretamente, através da análise foliar de nitrogênio.

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2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 IMPORTÂNCIA DA ADUBAÇÃO NITROGENADA NA CULTURA DO MILHO O milho é uma cultura que requer exigências nutricionais elevadas para que possa expressar todo seu potencial produtivo e estima-se que para cada tonelada de milho produzida necessite de 20 a 28 kg de N ha-1 (ARGENTA, 2002). Em Santa Catarina no período entre as safras 12/13 e 18/19 houve um incremento médio de produtividade de 1.400 kg/ha no período de 6 anos (EICHOLZ, 2020).

Neste sentido, o N é o nutriente de maior exigência pela cultura, o mais limitante para seu rendimento de grãos e que mais onera o custo de produção da cultura. O N determina o desenvolvimento das plantas, com aumento significativo no índice de área foliar, massa de 1000 grãos, altura de plantas, produção de matéria seca e índice de colheita (FARINELLI; LEMOS, 2010). Segundo Hoeft, (2003), a dose, o estádio de desenvolvimento da cultura e o método de aplicação do fertilizante tem efeito marcante na produtividade do milho.

A disponibilidade de N no solo, é influenciada pela taxa de decomposição da matéria orgânica e pela adubação nitrogenada. Quando utilizadas plantas de cobertura em rotação ou sucessão, com baixa relação C:N, a taxa de mineralização é mais rápida e a ciclagem de nutrientes ocorre em um curto espaço de tempo (PAVINATO et al., 2008). O modelo de manejo adotado, como por exemplo o plantio direto, o aporte continuo de resíduos vegetais com a mínima mobilização do solo contribuem para aumentar a qualidade e os teores totais de nitrogênio na camada superficial, alterando os processos de imobilização, mineralização, lixiviação e desnitrificação (SILVA et al., 2005; GOMES et al., 2007).

Buscando alcançar a máxima eficiência econômica, é de extrema importância determinar a fonte, época e quantidade de N a ser aplicado. A recomendação nitrogenada para os Estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul está baseada no teor de matéria orgânica do solo (MO), na expectativa de rendimento, na sucessão do material vegetal de cobertura e na densidade populacional. As doses recomendadas são estipuladas a partir da produção média de matéria seca (MS) da cultura antecedente. Em cultivo sob sistema de plantio direto (SPD), o Manual de Adubação e Calagem para os Estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul sugere que na adubação de base do milho, cultivado na sucessão de gramíneas utilize-se de 20 a 40 kg de N/ha e na sucessão de leguminosas entre 10 e 20 kg de N/ha (CQFS, RS/SC, 2016).

O parcelamento de altas doses de N contribui para aumentar a eficiência dos fertilizantes na cultura do milho. Cabe ressaltar que esse fator está ancorado pelo melhor aproveitamento do

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N pela cultura, consequência da sincronização entre as aplicações e o período de alta exigência de nitrogênio pela cultura (AMADO et al., 2002; SILVA et al., 2005; SILVA et al., 2006)

2.2 VOLATILIZAÇÃO DA AMÔNIA

A ureia [CO(NH2)2] é um fertilizante que contém de 45 a 46% de nitrogênio na forma

de amida, sendo o fertilizante mais utilizado no Brasil, devido ao seu menor custo como unidade de N, em relação aos demais fertilizantes nitrogenados (TASCA et al., 2011). No entanto, quando é aplicada em superfície, sem incorporação ao solo, pode favorecer a ocorrência de perdas significativas de N por volatilização da amônia. A UR quando aplicada no solo passa por um ciclo de reações bioquímicas, no qual a primeira etapa resulta na formação de carbonato de amônio [CO(NH2)2 + 2H2O → (NH4)2 CO3], que sob determinada pressão e temperatura se

decompõe em amônio, bicarbonato e hidroxilas [(NH4)2 CO3 + H2O → 2NH4+ + OH- + HCO3

-]. Com a resultante dessa reação, eleva-se o pH ao redor do grânulo de UR, no qual parte do amônio é convertido em NH3 e pode ser perdido para o ambiente (TASCA et al., 2011).

As quantidades de N volatilizada, após a aplicação da ureia podem ser muito variáveis e depende de diversos fatores, tais como, condições climáticas e características relacionadas ao solo. Estas perdas podem ser pequenas, de 1 a 15% ou atingir valores maiores que 50% do fertilizante aplicado (SOARES, 2011). As perdas por volatilização de NH3, a partir da aplicação

superficial está intimamente ligada a presença de matéria orgânica no solo. A adição de resíduos orgânicos ao solo, promove a atividade microbiológica e a produção da enzima urease, no qual acelera o processo de hidrólise da ureia (SENGIK, 1993).

A capacidade de troca de cátions do solo representa grande importância na volatilização de amônia. A taxa de volatilização tende a diminuir a medida que ocorre aumento na CTC, no qual, o complexo de cargas negativas do solo irão deslocar parte do NH4+ da solução para a

forma trocável, minimizando as perdas por volatilização (SENGIK, 1993).

Tasca et al. (2011) observaram que a ureia aplicada em superfície a uma temperatura de 18 °C mostrou redução de volatilização em 4,6 vezes se comparado com a temperatura de 35 °C, expressando que as maiores perdas de amônia ocorrem com o aumento de temperatura.

Com a elevação da temperatura, a atividade da enzima urease é favorecida, catalisando a hidrólise da ureia, no qual facilita a difusão ascendente de amônia, que ocorre juntamente com a evaporação da água do solo, afetando a dinâmica do nitrogênio no sistema solo-atmosfera (OKUMURA; MARIANO, 2012).

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Segundo Sommer et al. (2004), a umidade relativa e velocidade do vento são fatores significativos para determinar a volatilização de NH3, pois influenciam a taxa de evaporação da

água do solo, que por sua arrasta a NH3 junto a solução. Alguns autores afirmam ter encontrado

maiores perdas por volatilização, quando a umidade do ar se encontrava próximo a 55%, quando comparado de 0 a 100%, alegando que a volatilização de NH3 estava correlacionada com a

perda de água do solo (SOARES, 2011).

Um dos fatores mais relevantes no gerenciamento da taxa de volatilização de NH3

quando a ureia é aplicada em superfície é o teor de água no solo. As perdas de amônia são mais elevadas em situações em que a aplicação da ureia ocorre na umidade próxima a capacidade de campo do solo, no qual associado a umidade relativa do ar baixa favorece a volatilização de NH3 (SENGIK, 1993). Dessa forma, buscando reverter este processo de perdas de amônia por

volatilização, é recomendado a aplicação da ureia quando a superfície do solo estiver mais seca, ou seja, aplicar o fertilizante no momento que antecede a precipitação. As quantidades de chuva necessária para a incorporação da ureia no solo, em plantio convencional sem que haja perdas significativas de NH3, é em torno de 20 mm, podendo ser maior quando se trata de plantio direto

(SOMMER et al., 2004; CANTARELLA, 2007).

Uma das formas mais eficientes de contornar as perdas, reduzindo significativamente as concentrações de NH3 volatilizada seria a incorporação da ureia no solo, tanto por meios

mecânicos, quanto pela água da chuva ou irrigação. Porém, na maioria das vezes, isso não é possível ou economicamente viável em áreas de culturas perenes, áreas sob sistema de plantio direto ou áreas com declive acentuado. Mesmo que a incorporação seja realizada, em casos onde o sulco permaneça parcialmente aberto ou a quantidade de água não seja suficiente para infiltrar a UR no solo podem ocorrer algumas perdas de N (CANTARELLA, 2007).

2.3 INIBIDOR DA UREASE

Entre os vários inibidores da enzima urease, o produto que tem apresentado melhor resultado tem sido o NBPT (tiofosfato de N-butiltriamida) (CANTARELLA et al., 2008). O NBPT possui a capacidade de reduzir a velocidade da hidrólise da ureia por meio da inibição da atividade da enzima urease, resultando na redução das perdas pela volatilização da amônia. Em meio aquoso, a urease é a enzima que catalisa a reação de hidrólise da ureia para dióxido de carbono e amônia (Figura 1), no qual sua atividade passa a ser um fator determinante na intensidade com que ocorre a velocidade da hidrolise da ureia aplicada no solo. Dessa forma,

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quanto mais intensa a hidrólise, maior a capacidade de perdas de NH3 por volatilização

(SENGIK, 1993).

Figura 1- Reação da hidrolise da ureia catalisada pela enzima urease.

Fonte: Almeida, 2008.

Uma vez desencadeada a reação, ocorre a formação de CO2 e NH3, no qual a amônia pode ser

perdida para o ambiente na forma gasosa . É o principal tipo de perda decorrente da aplicação superficial da ureia. Dependendo da temperatura e da umidade do solo, Cantarella et al. (2008) afirmam que o NBPT inibe a ação da enzima de três a quatorze dias.

Para que o NBPT bloqueie a atividade da urease, precisa ser convertido em NBPTO (fosfato de N-n-butil triamida) (WATSON, 2000). Em solos bem arejados esta conversão pode ser rápida (minutos ou horas), mas pode levar dias em solos inundados (WATSON, 2000). A intensidade com que o NBPT aliado à ureia atua pode variar de acordo com as características do solo, bem como das características de manejo adotadas e condições ambientais. Esses fatores podem alterar a volatilização de NH3 nos primeiros dias posteriores a aplicação do fertilizante

e na época que foi efetuado a prática. (CANTARELLA et al., 2008).

Segundo Cantarella et al. (2009) concluíram, a partir de experimentos que o inibidor reduz, em média, 56% a volatilização de NH3. Entretanto, após a incorporação do NBPT à ureia,

há algumas incertezas quanto à estabilidade do inibidor, pois tende a perder sua eficiência com o tempo de armazenamento (SOARES, 2011). Alguns fabricantes, recomendam que a ureia tratada pode ser armazenada por até seis semanas, em temperatura de 0 a 38ºC, sem degradação significativa (AGROTAIN, 2010). Correções recentes na rotulação do produto apresentam que o tempo de armazenamento pode prolongar até nove meses a 15ºC. No entanto, em regiões tropicais, onde a temperatura é mais elevada pode ocorrer degradação antecipada, conforme

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estudos em que o tempo de meia vida foi de dez semanas quando armazenado a 25ºC, afetando a eficiência do NBPT em reduzir a volatilização de NH3 (WATSON et al., 2008).

Após a aplicação em superfície, o NBPT tende a possuir menor eficiência em temperaturas elevadas. Nessas condições, há maior atividade da urease, maior dissolução dos grânulos e maior evaporação da solução do solo, deslocando a ureia e NH3 em direção a

superfície. O NBPT aparenta ser mais eficiente em solos, em que os valores de pH são mais elevados e baixos teores de matéria orgânica (WATSON et al., 1994).

Ainda que as perdas de N por volatilização sejam elevadas, é pouco provável que a ureia venha a ser substituída a curto prazo. Desta forma o uso de inibidores da urease associados a ureia são ou representam uma alternativa que não pode ser desprezada (CANTARELLA, 2007).

2.4 INIBIDOR DE NITRIFICAÇÃO

Os inibidores de nitrificação também têm despertado interesse, visto que podem reduzir perdas de N por lixiviação do nitrato e emissão de óxido nitroso, evitando danos econômicos e ambientais (SOARES, 2011; SILVA, 2017). Esse inibidor tem como objetivo retardar a formação de NO3- no solo, por meio da intervenção na atividade das bactérias do gênero

Nitrosomonas, responsáveis pela oxidação do NH4+ a NO2- (nitrito), e as Nitrobacter,

transformando NO2- a NO3-, durante a nitrificação (TRENKEL, 2010). O uso de inibidores de

nitrificação é empregado a fim de manter o N na forma amoniacal, no qual está menos sujeito a perdas por lixiviação. Ao retardar a formação de NO3- no solo, os inibidores de nitrificação,

como a dicianodiamida (DCD), reduzem a quantidade de substrato para o processo de desnitrificação. Parte do NO3- no solo pode ser perdido para a atmosfera através da atuação de

bactérias desnitrificadoras que reduzem NO3- até N2O ou N2. Alguns autores revisaram dados

de vários estudos e afirmaram redução de 40 a 96% na emissão N2O, quando utilizados

fertilizantes com inibidores de nitrificação (TRENKEL, 1997).

O inibidor DCD é amplamente utilizado em formulações comerciais por ter custo relativamente baixo, pouco volátil, solúvel em água e por ser eficiente quando aplicado a uma concentração de 5 a 10% do nitrogênio.

O DCD é um componente amoniacal (C2N4H4) que possui em sua composição 65% de

N, considerado não-tóxico, possuindo efeito bacteriostático sobre as Nitrosomonas. Dessa forma, o DCD retarda a oxidação das bactérias do NH4+ em NO2- no solo por um período de

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nitrificação, o processo não é alterado quando as bactérias Nitrobacter promovem a transformação de NO2- para NO3- (BARTH, 2009; SOARES, 2011).

2.5 ASSOCIAÇÃO DE INIBIDORES DCD E NBPT

A combinação de inibidores de urease e nitrificação é uma ferramenta para a agricultura brasileira, sendo que tais produtos atuam conjuntamente na redução das perdas de N tanto por volatilização da amônia, tanto na lixiviação do nitrato quanto na emissão de óxido nitroso (ZAMAN et al., 2008). A junção do NBPT e DCD auxilia para aumentar o aproveitamento do nutriente e elevar a produção das culturas, proporcionado menores perdas do fertilizante.

Em ensaios realizados em pastagens por Zaman et al. (2008) avaliaram o efeito do NBPT e DCD incorporado na ureia aplicado na superfície do solo. A ureia + NBPT mostrou redução na volatilização de NH3 em 48% em relação a ureia sem inibidor. O tratamento que

apresentava inibidores associados, reduziu-se as perdas por lixiviação NO3- em 89% e a emissão

de N2O em 37%, enquanto ureia + NBPT reduziu 47% e 5% respectivamente, em comparação

a ureia sem inibidor. No entanto, a ureia tratada com inibidores de urease e de nitrificação apresentou perdas de volatilização de NH3 em torno de 29% superior em relação à ureia tratada

apenas com NBPT. Possivelmente a manutenção do N na forma amoniacal pode ter favorecido a amônia volatilizada. Outros autores relataram que não houve interferência na volatilização de NH3 quando adicionado DCD a ureia, mesmo que tratada com NBPT.

2.6 IMPACTOS AMBIENTAIS

As perdas de N aplicado ao solo na forma mineral pode ser por formas que contribuam para a poluição do meio ambiente. Os meios do N sair do ciclo e ser perdido para o ambiente e ocasionar danos pode ser na forma gasosa, ou seja, por volatilização de amônia e emissão de óxido nitroso, ou lixiviação do nitrato durante o processo de nitrificação. O uso indiscriminado desses fertilizantes nitrogenados são fontes que contribuem para os GEE, principalmente a emissão N2O no processo de fabricação do fertilizante e aplicação no solo (SAMBUICHI et al.,

2012).

A eutrofização de habitats naturais e águas marinhas, além da acidificação de solos e lagos quando o NH4+ é convertido a NO3- é favorecida pela deposição de NH3 da atmosfera no

solo. As perdas por desnitrificação podem ser inofensivas quando o produto final se torna dinitrogênio. No entanto, quando ocorre a formação de óxido nitroso, passa a ser um gás com grande contribuição para o efeito estufa (IFA; UNEP, 2000).

(19)

O nitrato é considerado a principal forma de nitrogênio associada à contaminação da água pelas atividades agrícolas tais como aplicação excessiva de fertilizantes nitrogenados e criação agropecuária (IFA; UNEP, 2000). Os íons de nitratos devido ao fato de não serem retidos na fase sólida em muitos solos, normalmente são dissolvidos em sua solução, podendo ser lixiviados em função da percolação da água no perfil do solo, reduzindo assim, sua disponibilidade para as plantas, com graves riscos de contaminação das águas de superfície e subsuperfície (JADOSKI et al., 2010).

A utilização de fertilizantes nitrogenados de forma exagerada se constitui em um risco ambiental, porém ações conjuntas de ciência e políticas agrícolas podem mitigar os problemas ambientais.

(20)

3 MATERIAL E MÉTODOS

3.1 CARACTERISTICAS DO LOCAL DO EXPERIMENTO

O trabalho foi realizado na Área Experimental Agropecuária da Universidade Federal De Santa Catarina (UFSC), Campus de Curitibanos no ano agrícola 2019/2020, considerando as recomendações técnicas para a cultura do milho e atributos químicos do solo da fazenda experimental (Tabela 1). O solo da área experimental está classificado como Cambissolo Háplico de textura argilosa (SANTOS et al., 2013; EMBRAPA, 2013). De acordo com Köppen o clima da região é do tipo Cfb mesotérmico úmido com verões amenos, apresentando temperatura média de 16-17ºC com precipitação média anual em torno de 1.500-1700 mm sendo bem distribuídas ao longo do ano (SDR, 2003).

Tabela 1 – Análise de atributos químicos do solo amostrado na Área Experimental Agropecuária na camada de 0 – 20 cm, Curitibanos – 2018.

MO P K Cu Fe Zn Mn pH SMP g/dm3 mg/dm3 47,52 17,25 78,00 3,90 21,80 3,50 21,50 6,00 Ca Mg Al H + Al Soma de bases CTC pH7 CTC efetiva Saturação de bases cmolc/dm3 % 10,72 5,44 0,00 4,96 16,36 21,32 16,36 76,74

Legenda: MO- matéria orgânica; P- fósforo; K- potássio; Cu- cobre; Fe- ferro; Zn- zinco; Mn- manganês; Ca- cálcio; Mg- magnésio; Al- alumínio; H- hidrogênio.

Fonte: Laudo da análise de solo, 2018.

3.2 MANEJOS ADOTADOS

O cultivo do milho procedeu sob sistema plantio direto, sendo a cultura antecessora a aveia, utilizada como cobertura de solo. No manejo em pré-semeadura, o controle de plantas daninhas e da aveia preta foi realizado com herbicida Paraquat.

A partir da análise de solo obtida, determinou-se as doses de adubação do solo para a cultura do milho. As quantidades de fertilizantes utilizadas nos tratamentos são apresentadas abaixo.

No controle de plantas daninhas invasoras na pós-semeadura, utilizou-se herbicidas recomendados para a cultura (nicossulfurom + atrazina) e controle de plantas daninhas resistentes por meio de capina.

(21)

3.3 DELINEAMENTO EXPERIMENTAL

O delineamento experimental utilizado foi de blocos casualizados com 4 repetições (Tabela 2). Os tratamentos avaliados foram os seguintes: T1 – controle, sem N; T2 – ureia comum; T3 – ureia + NBPT (Uremax®); T4 – ureia + NBPT (N-Yield®); T5 – ureia + NBPT + DCD (Neon®). O milho (híbrido 20A44) de ciclo precoce foi cultivado sob plantio direto sucedendo a aveia preta, com densidade populacional de 80.000 plantas ha-1 e espaçamento na entrelinha de 0,8 m. Na semeadura, o milho foi fertilizado com 450 kg ha-1 do adubo 09-33-12. A adubação de cobertura consistiu na aplicação de 120 kg N ha-1 em dose única no estádio V4, 34 dias após a semeadura do milho, seguindo as recomendações técnicas para SC (CQFS, RS/SC, 2016). A dose de N recomendada foi baseada na expectativa de rendimento de 10 Mg ha-1. A partir da aplicação da adubação de cobertura iniciaram as avaliações de volatilização de NH3 por um período de 12 dias, totalizando 8 coletas. Cada parcela continha uma área de 16

m2 (4 x 4 m), no qual foi considerado um área útil de avaliação de 9 m2. Os dados foram submetidos a análise de variância (ANOVA) e as médias comparadas pelo teste de Tukey 5%.

Tabela 2 – Croqui ilustrativo da distribuição dos tratamentos.

B1 B2 B3 B4

N-YIELD® UR COMUM N-YIELD® UR COMUM

UR COMUM NEON® UR COMUM NEON®

CONTROLE CONTROLE NEON® N-YIELD®

UREMAX® UREMAX® CONTROLE CONTROLE

NEON® N-YIELD® UREMAX® UREMAX®

(22)

3.4 AVALIAÇÃO DA VOLATILIZAÇÃO DE NH3

As amostras para determinação da volatilização da NH3 foram coletadas a partir do

momento da adubação de cobertura, entre os estádios fenológicos V4 e V6.

O método adotado para a coleta de volatilização de NH3 foi baseado no modelo descrito

por Araújo et al. (2009) e Jantalia et al. (2012), o qual consiste em uma câmara coletora confeccionada a partir de garrafa do tipo PET com capacidade de 2 L, possuindo livre fluxo de ar pelo interior. A base da garrafa foi removida para permitir sua acomodação sobre o solo e fixada na parte superior da garrafa para impedir a entrada de água de eventuais precipitações. No seu interior, o sistema coletor é constituído de uma espuma de poliuretano suspensa verticalmente por um arame galvanizado, no qual estava embebida em um frasco com 10 ml de solução de H2SO4 1M + glicerina 4%. Os coletores foram alocados na superfície do solo logo

após a aplicação dos tratamentos (Figura 2). As esponjas foram trocadas aos 1, 3, 4, 5, 6, 8, 10 e 12 dias após a aplicação dos fertilizantes. Após cada precipitação, os coletores foram realocados em áreas diferentes dentro da mesma parcela. Em cada coleta, as esponjas foram substituídas por esponjas novas contendo a mesma solução ácida.

Figura 2– Câmara coletora de NH3 contendo espuma de poliuretano embebida em H2SO4 +

glicerina.

(23)

No laboratório, as esponjas foram lavadas com 50 mL de solução KCl 1 M. Uma alíquota de 20 mL de cada amostra foi retirada para quantificação do teor de NH3 em destilador

de arraste de vapor semi-micro Kjeldahl após a adição de 10 mL de NaOH 10M, seguida de titulação com H2SO4 0,025 N (TEDESCO et al., 1995). A NH3 volatilizada em cada intervalo

de avaliação foi calculada utilizando a seguinte equação:

NH3 volatilizada = ((Nesp

A ) x 10) x 1,74

onde: Nesp corresponde ao N capturado pela esponja; A corresponde a área ocupada pela câmara; 10 é a transformação dos valores para kg ha-1; e 1,74 é o fator de correção da câmara (Araújo et al. 2009).

3.5 CONTEÚDO DE N NA PLANTA E RENDIMENTO DE GRÃOS

As folhas opostas e abaixo da primeira espiga do milho foram coletadas no estágio R1 (pendoamento) para determinação do teor de N. O terço central das folhas foi separado, secadas em estufa a 65 ºC, moídas e uma subamostra submetida à digestão sulfúrica em bloco digestor. Em seguida, as amostras foram destiladas e tituladas com H2SO4 0,050 N (TEDESCO et al.,

1995). A produtividade do milho foi avaliada coletando-se as espigas de 6 plantas aleatórias por parcela. As espigas foram debulhadas e os grãos secos em estufa a 65 ºC. As amostras foram pesadas e a produtividade de grãos padronizada para 13% de umidade.

Ao final do estudo, foi realizado um levantamento da relação custo/benefício dos valores dos produtos, referentes ao mês de abril de 2020. Desta forma, buscou-se avaliar a viabilidade econômica dos fertilizantes, levando em consideração o saldo de produtividade e diferenciar qual é a melhor alternativa.

(24)

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

As taxas de volatilização de NH3 no tratamento com ureia comum foram maiores do que

nos demais tratamentos nos primeiros dias (Figura 4), no qual, a taxa de volatilização foi máxima aos 4 dias (3,7 kg N-NH3 ha-1 dia-1). A partir dos 8 dias as taxas de volatilização de

NH3 não diferiram entre os tratamentos.

Figura 4- Taxa de volatilização de N-NH3 (kg N ha-1 dia-1) após aplicação de

fertilizantes nitrogenados estabilizados na cultura do milho.

Fonte: Autor, 2020.

Os resultados obtidos na redução da taxa de volatilização pelo uso de inibidores de urease empregado nos fertilizantes nitrogenados estão de acordo com outros trabalhos reportados na literatura (CANTARELLA et al., 2018; PINHEIRO et al., 2018). As taxas de volatilização de NH3 costumam ser maiores nos primeiros dias após a aplicação dos fertilizantes

e reduzem rapidamente após a ocorrência das primeiras precipitações. A redução da volatilização de NH3 após a chuva ocorre em virtude da infiltração da ureia no solo e

imobilização de NH4+ nos sítios de carga do solo. Contudo, a quantidade de palha presente na

superfície do solo tem sido considerada como um dos fatores que determina a quantidade de chuva necessária para incorporar completamente a ureia no solo. Pinheiro et al. (2018) observaram que após pequeno volume de chuva de 1.6 mm, uma parte da ureia e NH4+ ainda

permaneciam sobre a palha, situação que favorece a volatilização de NH3. Dias após a aplicação do fertilizante

0 2 4 6 8 10 12 T ax a de volat iliz ação (kg N ha -1 dia -1 ) 0 1 2 3 4 5 C huv a (m m ) 0 5 10 15 20 Testemunha Ureia comum Ureia + NBPT A Ureia + NBPT B Ureia + NBPT + DCD

(25)

A volatilização acumulada de NH3 ao longo do período avaliado diferiu entre os

tratamentos (Figura 5). O fornecimento de N na forma de ureia comum resultou em maiores perdas acumuladas de N, atingindo 11,46 kg N-NH3 ha-1 aos 12 dias após a aplicação do

fertilizante. A perda acumulada no tratamento ureia comum representa cerca de 10% do total de N aplicado, a qual é relativamente baixa quando comparada a outros estudos na região Sul do Brasil (SILVA et al., 2017). Possivelmente, as variáveis ambientais expliquem as baixas perdas de N neste tratamento. As chuvas que ocorreram já no segundo dia após a aplicação do N e as temperaturas médias do ar amenas no período, variando de 16,2 a 21°C (Figura 5).

Figura 5- Volatilização de NH3 acumulada após aplicação de fertilizantes nitrogenados

estabilizados na cultura do milho.

Fonte: Autor, 2020.

A utilização da ureia + NBPT B e ureia + NBPT + DCD resultou em menor volatilização de NH3 do que a ureia comum. Na média dos dois tratamentos, a presença de inibidor de urease

reduziu a volatilização de NH3 em aproximadamente 70%. A eficiência do NBPT em reduzir a

volatilização de NH3 foi maior do que média reportada em outros estudos (PAN et al., 2016;

SILVA et al., 2017). A maior diferença observada entre os tratamentos com e sem inibidor de urease pode estar relacionada às temperaturas amenas observadas logo após a aplicação dos fertilizantes. A degradação do NBPT sob temperaturas mais amenas pode levar de 10 a 15 dias (WATSON et al. 2008), o que garante a efetividade do produto até que as chuvas possam incorporar a ureia no solo.

(26)

A mesma efetividade em reduzir a volatilização de NH3 não foi observada quando

utilizamos a ureia + NBPT A (Figura 5). É possível que a eficiência do NBPT deste fertilizante tenha sido reduzida em função do maior período de tempo de armazenamento, desde sua produção até o momento da aplicação, quando comparado aos demais produtos. O tempo e a temperatura de armazenamento do fertilizante contendo NBPT interfere diretamente na eficiência do mesmo (WATSON et al., 2008; CANTARELLA et al., 2018).

A concentração de N nas folhas do milho não diferiu entre as fontes nitrogenadas avaliadas, mas todos os tratamentos com aplicação de N apresentaram maior teor de N do que o tratamento testemunha (Tabela 3). Liu et al. (2019) também observaram maior conteúdo de N nas folhas de milho que recebeu fertilização nitrogenada. Os autores verificaram ainda que em algumas situações o uso de inibidores de urease pode resultar em maior conteúdo de N na folha e melhor aproveitamento do nutriente pelo milho.

Tabela 3- Teor de N na folha e produtividade de grãos do milho sob diferentes tipos de ureia (UR) estabilizada.

Tratamento N folha Produtividade

-- g kg-1 -- -- Mg ha-1 -- Testemunha 2,99 b(1) 4,18 d UR comum 5,87 a 9,62 c UR + NBPT A 6,87 a 12,38 ab UR + NBPT B 6,11 a 10,40 bc UR + NBPT + DCD 6,85 a 13,33 a

(1)Médias seguidas de mesma letra não diferem entre si pelo teste de Tukey 5% de probabilidade de erro.

Embora o conteúdo de N nas folhas não tenha diferido entre as fontes de N, o tipo de fertilizante nitrogenado afetou significativamente a produção de grãos do milho (Tabela 3). Como esperado, a adubação nitrogenada aumentou a produtividade do milho. A maior produtividade foi observada no tratamento com ureia tratada com inibidor de urease e de nitrificação, embora não tenha diferido do tratamento UR + NBPT A. Possivelmente, a presença de inibidor de nitrificação retardou a formação e impediu a migração de NO3- no perfil do solo,

para além do sistema radicular do milho. Cantarella et al. (2018), ao revisarem uma série de 96 observações, reportam um incremento de 6% no rendimento de grãos com a utilização de inibidores de urease. Em nosso estudo, o incremento na produtividade de milho quando a ureia foi tratada com algum tipo de inibidor variou de 8 a 28%. Outros estudos avaliando híbridos de milho, condições climáticas e doses de N devem ser realizados ainda para que possamos ter

(27)

estimativas mais fidedignas do potencial destes produtos em reduzir a volatilização de NH3 e

aumentar as produtividades das culturas.

Entre as fontes de nitrogênio, a ureia associada com NBPT + DCD foi a mais eficiente em reduzir as perdas de N por volatilização da amônia, sendo uma boa opção como fonte de N nos atuais sistemas de cultivo agrícolas que buscam uma agricultura mais sustentável. Como resultado, a adoção dessa tecnologia representa um custo de produção mais elevado quando comparado com as formas tradicionais de ureia, fazendo com que a ureia convencional seja o fertilizante nitrogenado que apresente melhor relação custo/benefício.

Com base nos resultados obtidos no estudo a campo, a produtividade do milho em que foi utilizado algum tipo de inibidor teve de 8% à 28% de superioridade quando comparado a ureia convencional e que quando analisado no âmbito agrícola os resultados podem ser vantajosos (Tabela 4).

Tabela 4- Relação custo/benefício da utilização de ureia associada a inibidores de urease e nitrificação, considerando custo da UR convencional R$ 103,00 a UR + NBPT + DCD R$ 114,00 o saco de 50 Kg, e o valor da saca de milho comercializada R$ 60,00. Ambos dados

econômicos foram levantados simultaneamente.

Tratamento Custo UR/ha Produtividade Sc/ha Custo da UR em sacas de milho/ha UR comum R$ 536,00 160,3 8.9 sc UR + NBPT A R$ 593,00 206,3 9.9 sc UR + NBPT B R$ 593,00 173,3 9.9 sc UR + NBPT + DCD R$ 593,00 222,2 9.9 sc Fonte: Autor 2021.

Em estudos elaborados no Brasil e em outros países mostram que o uso de inibidores como o NBPT não é capaz de inibir totalmente o efeito da enzima urease, mas que é capaz de minimizar as perdas por volatilização de NH3 quando a ureia é aplicada em superfície e

incrementar na produção da cultura.

O potencial de ganho econômico utilizando a UR + NBPT é maior em situações de alto risco de perdas por volatilização de amônia, no qual a cultura responde a conservação do nitrogênio pelo inibidor. O saldo da produtividade gerado neste estudo nos três fertilizantes estabilizados justifica sua aplicação em cobertura na cultura do milho, visto que o custo da ureia com inibidor é 10% superior da ureia convencional.

(28)

5 CONCLUSÃO

A utilização de fertilizantes nitrogenados com a adição de inibidores de urease e de nitrificação, aumentou a produtividade e diminuiu as perdas de N por volatilização de NH3,

principalmente quando associado NBPT + DCD ao fertilizante.

A produtividade do milho é 28 % maior quando a fonte nitrogenada possui inibidor de urease e de nitrificação.

A adubação nitrogenada aumentou o teor de N nas folhas do milho, mas não houve diferença entre os fertilizantes.

Os fertilizantes estabilizados apresentaram saldo de produtividade superior quando comparado com a ureia convencional, mostrando custo-benefício positivo.

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Referências

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