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ESTRUTURAÇÃO, FORTALECIMENTO E

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Rio Branco – Acre

Agosto/2012

RESUMO EXECUTIVO

PROJETO

ESTRUTURAÇÃO, FORTALECIMENTO E

INTEGRAÇÃO DE CADEIAS DE VALOR DE

PRODUTOS FLORESTAIS NÃO MADEIREIROS

NOS ESTADOS DO ACRE E AMAZONAS

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PROJETO

ESTRUTURAÇÃO, FORTALECIMENTO E INTEGRAÇÃO DE CADEIAS DE VALOR DE

PRODUTOS FLORESTAIS NÃO MADEIREIROS NOS ESTADOS DO ACRE E

AMAZONAS

RESUMO: Arranjo institucional para promoção das cadeias de valor dos óleos vegetais (murmuru, buriti, cocão,...), cacau silvestre e borracha, em 10 municípios do Acre e Amazonas, disseminando e apoiando iniciativas empreendedoras entre 8 cooperativas e 1 associação de mulheres, tendo em vista a geração de trabalho e renda de forma permanente, por meio do uso sustentável desses recursos florestais.

1 – OBJETIVOS Objetivo Geral

 Contribuir para a conservação da floresta e melhoria da qualidade de vida dos (as) produtores (as) familiares da região

Objetivos Específicos

 Promover a geração de trabalho e renda decorrentes do uso sustentável do cacau silvestre, borracha e óleos vegetais;

 Fortalecer a capacidade gerencial e operativa das entidades beneficiárias;

 Viabilizar a entrada dos empreendimentos apoiados em segmentos de mercado diferenciados e atrativos;

 Proporcionar a integração e articulação institucional nas cadeias de valor apoiadas. 2 – VALOR TOTAL DO PROJETO

RECURSOS FINANCEIROS PARA O PROJETO VALOR (R$)

BNDES 9.949.795,50

Recursos Próprios* 123.922,93

Outras Fontes SEBRAE 34.200,00

Outras Fontes FUNTAC 537.870,00

Outras Fontes SEPN 1.379.480,00

Outras Fontes UFAC 134.400,00

Outras Fontes CEPLAC 19.104,00

Total Outras Fontes 2.209.454,00

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3 - LOCALIZAÇÃO E PÚBLICO:

Cruzeiro do Sul-AC, Mâncio Lima-AC, Rodrigues Alves-AC, Porto Walter-AC, Tarauacá-AC, Feijó-AC, Boca do Acre-AM, Pauini-AM, Lábrea-AM, Silves-AM.

 Agricultores (as) familiares, extrativistas, ribeirinhos e indígenas;  8 cooperativas, sendo 1 indígena e 1 associação de mulheres;  Público alvo dessas 9 instituições: 5.100 famílias

Figura 1. Área de abrangência do projeto.

4 - ALINHAMENTO COM POLÍTICAS

O Projeto está em estreita consonância com o objetivo geral do Plano Amazônia Sustentável-PAS, por meio da valorização de seu patrimônio natural, fomentando o uso sustentável dos recursos florestais da região, de modo a proporcionar a geração de emprego e renda e a melhoria na qualidade vida da população local. E por investir em produção sustentável com inovação e competitividade, por meio da promoção do manejo florestal não madeireiro e difusão de sistemas agroflorestais inseridos em cadeias de valor com forte aporte tecnológico (com o caso da borracha FDL e da extração de óleos vegetais) ou de grande inovação (extrativismo do cacau silvestre).

O Projeto se enquadra em diretrizes estratégicas e contribui para o alcance de objetivos do Plano de Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia-PPCDAM e dos Planos Estaduais do Acre e Amazonas, contribuindo para a redução do desmatamento. Além disso, o projeto atua diretamente em Unidades de Conservação (Floresta Nacional do Purus e Reserva Extrativista Arapixi), em Terras Indígenas (TI Arara do Igarapé Humaitá e TI Camicuã) e em Assentamentos, buscando a consolidação

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nessas áreas de alternativas econômicas para a conservação da floresta e o bem-estar das populações residentes.

Em relação ao Plano Nacional da Sociobiodiversidade, este projeto atua na estruturação e fortalecimento de processos industriais (incluindo, além da extração dos óleos, a verticalização por meio da produção de sabonetes) e na organização social e produtiva baseada em três produtos da sociobiodiversidade: a borracha, murmuru e o buriti. A borracha, inclusive, está contemplada na Política de Garantia de Preços Mínimos do Governo Federal e também recebe subvenção estadual, juntamente com o murmuru, que é a principal matéria-prima das usinas de extração de óleos e gorduras do Vale do Juruá-AC. Vale destacar que este projeto contempla 4 dos 5 municípios dessa região, que forma um dos Territórios da Cidadania do Ministério do Desenvolvimento Agrário-MDA. E no lado do Amazonas, o município de Lábrea está incluído na Operação Arco Verde do Ministério do Meio Ambiente. Juntamente com Boca do Acre, é beneficiária do Programa Terra Legal.

No âmbito do Estado do Acre, vale mencionar o esforço do governo em trazer investimentos para a implantação do polo oleoquímico, oferecendo aos empresários doação de terreno e incentivos fiscais. Recentemente, os investidores colocaram como condição para a implantação de indústrias oleoquímicas a produção de óleos e gorduras vegetais em larga escala, para abastecimento das indústrias de refino e processamento. Por esse motivo, o governo, por meio da Secretaria de Pequenos Negócios, está buscando construir mais 2 usinas de extração (em Porto Walter e Mâncio Lima), além das 2 já existentes (uma em Rodrigues Alves, beneficiária desta proposta, e outra privada em Cruzeiro do Sul). E também criou a subvenção ao murmuru, que é a principal oleaginosa beneficiada na região, seguida pelo buriti.

Outra política implementada pelo governo do Acre diz respeito ao fortalecimento da cadeia produtiva da borracha, tipo látex líquido, CVP e FDL. Além da subvenção paga aos produtores, o governo, por meio da Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar-SEAPROF, está promovendo a distribuição de kits e a implantação de estrutura em algumas localidades, mas em ritmo muito aquém da demanda, razão pela qual algumas cooperativas solicitaram apoio da SOS Amazônia no sentido de promover investimentos nessa cadeia de valor, complementando a iniciativa do Estado.

5 - SITUAÇÃO PROBLEMA

Já houve época em que os produtos extrativistas geraram muita riqueza na região amazônica, como foi o caso da borracha. Mas esses produtos, em geral, sofrem de baixa produtividade, alta variabilidade e pequena escala de oferta, sendo pouco competitivos na economia de mercado. Isso fez com que muitos desses produtos extrativistas entrassem em franca decadência, tão logo fossem domesticados. A população da região, estando vulnerável a esses ciclos, muitas vezes acabou refém da economia de subsistência, que também exerce pressão sobre os recursos naturais, sobretudo a caça e a pesca.

As enormes distâncias, a escassez de infraestrutura e investimentos, o baixo nível educacional e tecnológico, o desordenamento territorial e fundiário também são fatores determinantes na incapacidade em se fazer uso do enorme patrimônio natural existente na região. Neste cenário, são mais competitivas as alternativas econômicas pouco intensivas em capital humano, social e tecnológico e que se alimentam do uso predatório dos recursos naturais, como é o caso da pecuária extensiva. Mas são alternativas que geram concentração de renda, exclusão social e destruição do meio ambiente.

Por outro lado, a região é rica em oportunidades e potenciais. A elevada biodiversidade, o conhecimento tradicional, o patrimônio florestal, a qualidade intrínseca de produtos inteiramente

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naturais, todos esses aspectos abrem possibilidades concretas de desenvolvimento sustentável da região. A própria economia de mercado se desenvolveu ao ponto de abrigar nichos e segmentos que valorizam atributos especiais e únicos, sejam de qualidade, culturais, éticos ou imaginários.

É nesse cenário que o presente projeto se posiciona, buscando ter clareza dos problemas e das oportunidades. A área de atuação é muito significativa, por incluir localidades que estão na fronteira do avanço do desmatamento, mas ainda possuindo muita área de floresta nativa, abundante em recursos não madeireiros, como os casos de Boca do Acre, Lábrea e Silves no Amazonas (Figura 1). A escolha dessas áreas não se deu apenas pela importância em termos da ameaça que vêm sofrendo pelo desmatamento ou pela disponibilidade de recursos florestais não madeireiros, mas também por serem alvo da atuação da SOS Amazônia, seja por meio de intervenção direta (regional do Juruá) ou pela promoção de intercâmbio de experiências com Silves (no manejo de recursos florestais não madeireiros por grupo de mulheres) e com Boca do Acre (extrativismo do cacau silvestre).

Essas áreas possuem recursos florestais semelhantes entre si (cacau silvestre, oleaginosas e borracha) e empreendimentos também afins (sobretudo as usinas de óleos vegetais). Além disso, formam interessante mosaico para a conservação da floresta, principalmente o corredor formado pelos municípios da regional do Juruá e do sul do Amazonas.

A presente proposta foi elaborada com base na metodologia de cadeias de valor, sendo o diagnóstico de problemas e oportunidades focado nas cadeias produtivas e no ambiente institucional relacionado. A escolha dos produtos levou em consideração os seguintes aspectos:

 Existência de negócios já estabelecidos e operando em pelo menos uma das áreas, com algum nível de experiência na produção e comercialização, podendo servir de referência às demais iniciativas;

 Existência de investimentos em curso nas várias localidades ou facilidade de se iniciar novos investimentos;

 Abundância, em vários municípios, dos recursos florestais manejados, permitindo a ampliação da base produtiva e maior escala e estabilidade na oferta dos produtos;

 Perspectiva de mercado favorável, sinalizando para o potencial de crescimento dos negócios, tendo em vista a geração de trabalho e renda;

 Potencial de articulação com as políticas públicas;  Impactos sobre a conservação da floresta.

6 - BREVE ANÁLISE DAS CADEIAS DE VALOR A SEREM APOIADAS PELO PROJETO

i. Cadeia de Valor do Cacau Silvestre

A qualidade do cacau para a indústria de chocolate depende principalmente da variedade genética, da região de origem e do processo de beneficiamento. Diversas pesquisas mostram que o cacau da Amazônia (região de origem da espécie) possui potencial para atingir a melhor classificação possível de qualidade, devido a suas características intrínsecas. Entretanto, o cacau da região normalmente é desqualificado pelo mercado devido à deficiência do processo de beneficiamento praticado pelos produtores da região.

O beneficiamento do cacau consiste basicamente na fermentação e secagem das amêndoas, que ao todo chega a durar pouco mais de 2 semanas. A fermentação assegura o pleno desenvolvimento do “flavour” (sabor e aroma) e a secagem assegura a conservação das amêndoas, evitando

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principalmente a ocorrência de mofos interno e externo. Quanto melhor o processo de beneficiamento, melhor a qualidade do produto final, podendo vir a ser qualificado como cacau tipo fino e especial.

Esse é o segmento de mercado que paga os melhores preços, chegando ao dobro do preço do cacau convencional. Também já possui participação significativa no mercado mundial (5%, equivalente a cerca de 250 mil ton./ano) e tem tendência amplamente ascendente (estimativa de participação de 15% do mercado mundial em 2020, equivalente a 600 mil ton./ano).

A Cooperativa Agroextrativista do Mapiá e Médio Purus-COOPERAR, sediada em Boca do Acre e com atuação também nos municípios de Pauini e Lábrea, é pioneira na Amazônia brasileira na produção do cacau silvestre. Desde 2006, o cacau vem sendo coletado, beneficiado e exportado para a empresa alemã HACHEZ, que criou a marca de chocolate “Wild Cocoa de Amazonas”.

Em 2011, a produção foi de 42 ton., gerando trabalho e renda para cerca de 530 extrativistas e para quase 200 trabalhadores, em funções desde a quebra dos frutos (praticada mais intensamente pelas mulheres), até o beneficiamento, passando pelo transporte dos frutos e estiva. Além disso, como o cacau é uma espécie de sub-bosque, que depende da floresta, essa atividade tem gerado fortes incentivos econômicos para a conservação da floresta nas várzeas.

Tendo em vista o atendimento às elevadas especificações de qualidade da empresa, a COOPERAR optou por centralizar o beneficiamento do cacau, adquirindo os frutos das comunidades ribeirinhas e os transportando até as centrais, que possuem estrutura adequada e equipe especializada no beneficiamento, adotando elevado padrão de qualidade. Essa estratégia assegurou o reconhecimento do mercado quanto à qualidade especial do cacau silvestre do Purus, mas aumentou muito o custo de produção e também teve reflexos na organização da produção e na distribuição da renda gerada pelo cacau. Devido às grandes distâncias percorridas pelos barcos, os produtores não podem fazer a colheita ininterruptamente ou quando lhes convier, já que os barcos passam quase 2 semanas para passar novamente pelo local recolhendo os frutos. E o custo do transporte é muito alto, sendo responsável por cerca de 30% a 40% do custo total de produção do cacau.

Outro problema que ocorre é a pequena produtividade e alta variabilidade das safras do cacau silvestre. As condições naturais do ambiente da floresta contribuem para esse fato, tendo em vista que o acesso aos cacaueiros é difícil (necessitando a abertura de caminhos) e os pés de cacau geralmente são muito sombreados, tomados por musgos, trepadeiras e cupinzeiros, além de possuírem muitos galhos secos, doentes e chupões. As práticas de manejo dos cacaueiros (adotadas por várias instituições de pesquisa e extensão) elevam a produtividade e reduzem a variabilidade das safras, sem prejudicar o ambiente natural.

Como consequência dessas características do cacau silvestre e da estratégia de produção centralizada, a escala de produção é pequena (em relação ao potencial produtivo da região) e muito variável, e os custos são elevados e também variáveis. Com o aprendizado acumulado, a COOPERAR vem buscando implantar nova estratégia de produção baseada na descentralização do beneficiamento para núcleos de produção envolvendo uma comunidade sede e algumas no entorno. A idéia é que o beneficiamento ainda seja realizado por pessoa ou equipe especializada (conforme a escala), de forma a assegurar a qualidade do produto, mas os coletores entreguem o cacau já quebrado diretamente na comunidade sede, durante um dia especificado na semana, dispensando o transporte dos frutos pela Cooperativa por grandes distâncias.

Esse modo de operação permite que a colheita seja diária (a critério do extrativista), facilita o transporte (pois as cascas pesam muito), e agrega trabalho e renda aos extrativistas, pela possibilidade de aumento no valor pago pelo fruto, além de incluir e remunerar as etapas de quebra

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e transporte. Outro grande benefício é a possibilidade de se estabelecer um preço fixo pago ao cacau beneficiado nesses núcleos. Essa estratégia será adotada no Juruá, onde já foram feitas 2 expedições de levantamento do potencial produtivo, sendo uma apoiada pela GIZ no município de Ipixuna-AM, e outra apoiada pela SOS Amazônia nos municípios de Porto Walter, Rodrigues Alves e Cruzeiro do Sul-AC. Em ambos os casos, foi constatada a ocorrência do cacau silvestre nas várzeas do Rio Juruá de forma semelhante ao que ocorre no Rio Purus.

Em relação às instituições de apoio à cadeia de valor do cacau, reunidas neste arranjo, destacam-se:  A CEPLAC, órgão ligado ao Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA, sendo responsável

pela orientação metodológica nas práticas de manejo e plantio do cacau (em consórcio com seringueiras e oleaginosas), além de promover articulação com as instituições financeiras para seguirem planilha de análise de viabilidade econômico-financeira adotada em outras regiões do país. Atualmente, as instituições e produtores(as) no Acre têm dificuldades em acessar crédito para desenvolver atividades de manejo florestal ou produção agroflorestal em função da incapacidade dos bancos em avaliar esses tipos de projeto, que fogem do padrão nacionalmente adotado. Cabe destacar que só o cacau, que começa a produzir em 3 anos, já viabiliza a concessão dos financiamentos;

 A Associação para o Cacau Tipo Fino (Fine Cocoa Association-FCA), instituição de notória especialização no mercado de cacau tipo fino, atuando em diversos países produtores (América do Sul e Ásia) e na Europa, sendo responsável pela implantação do método de beneficiamento e abertura de mercado na Europa para comercialização do cacau silvestre do Juruá.

ii. Cadeia de Valor da Borracha

A borracha já passou por vários ciclos de produção na região amazônica, permanecendo muito pouco manejada após a entrada no mercado mundial da produção de cultivo. Atualmente, o Brasil detém apenas cerca de 1% da produção mundial de borracha natural e importa quase 2/3 do que consome. A Região Norte responde por apenas 3,4% da produção nacional, e o Acre por cerca de 1/3 da produção do Norte do Brasil. Ainda assim, em 2008, a economia da borracha movimentou quase R$ 20 bilhões no Brasil, sendo aproximadamente 75% na indústria pneumática.

A exemplo de outros produtos extrativistas, a borracha da região amazônica é pouco competitiva em função principalmente da baixa produtividade. Em muitos casos, também tem qualidade baixa, por conter impurezas (o que pode ser evitado com adequado manuseio e beneficiamento).

Por outro lado, a borracha nativa possui entrada em alguns nichos de mercado, sendo diferenciada em função de atributos intrínsecos (que conferem ótima qualidade ao produto bem beneficiado), bem como por padrões ambientais e sociais, testificados por alguns tipos de certificação. Além disso, algumas tendências favoráveis no mercado mundial da borracha vêm provocando aumento de preços e possibilitando a viabilização econômica da atividade na Amazônia. Entre essas tendências, ocorridas no período de 1995 a 2008, se destacam:

 aumento da participação no mercado da borracha natural em detrimento da borracha sintética (39,5% para 44,6%), em função de maior exigência do mercado quanto à qualidade;  demanda crescendo mais do que a oferta no período (52,3% e 50,2%, respectivamente),

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destacar, por outro lado, a alta volatilidade dos preços no curto prazo (reforçando a importância da diferenciação do produto);

 alta nos preços do petróleo, também elevando os preços da borracha sintética;

Até 2020, estima-se a continuidade dessa tendência de mercado favorável aos produtores. Além disso, o crescimento do mercado justo e a valorização de aspectos ambientais também favorecem a borracha natural proveniente de florestas nativas. Se as florestas plantadas ganham em produtividade das florestas naturais, perdem muito em relação à conservação da biodiversidade. E em muitos países o crescimento na plantação de seringueira tem ocorrido substituindo florestas naturais. Os compradores têm valorizado muito a certificação do produto.

A região do Juruá já foi grande produtora de borracha no passado, tendo sido ocupada pela população não indígena justamente por meio da abertura dos seringais. A partir de meados da década de 1990, a produção na região foi praticamente extinta, em função dos baixos preços de mercado. Essa situação também ocorreu em diversas partes do Acre e da Amazônia. Mas há alguns anos, a melhoria nas condições do mercado e a introdução de políticas públicas de fomento ao setor tornaram a atividade novamente atrativa e, gradativamente, muitas estradas de seringa tem sido reativadas.

Na área de atuação deste projeto, a produção mais significativa de borracha tem ocorrido nos municípios de Tarauacá e Feijó-AC, por meio de 2 cooperativas, a Cooperativa Agroextrativista de Tarauacá-CAET, que conta com cerca de 120 sócios extrativistas da borracha, e a Cooperativa de Produção e Comercialização de Produtos Agroextrativistas de Feijó – COOPERAFE, com cerca de 130 produtores ativos.

Essas organizações já possuem área imensa de atuação (marcada em azul no mapa a seguir) e têm sido muito demandadas pela população local para apoiarem a produção de novos extrativistas, mediante assistência técnica, entrega de kits para a coleta do látex e implantação de estruturas de produção da Folha Defumada Líquida-FDL. No Acre, com a política de fomento ao setor e a evolução do mercado, a renda dos seringueiros aumentou de cerca de R$ 200,00/ano em 1998 para R$ 1.400,00/ano em 2007, fazendo com que a atividade seja muito valorizada pelos extrativistas.

A Folha Defumada Líquida–FDL é um produto derivado do tratamento do látex, cuja tecnologia foi desenvolvida pelo Departamento de Química da Universidade de Brasília – UnB. O FDL é preparado dentro da floresta pelos próprios seringueiros, com a utilização do ácido pirolenhoso (gerado com a queima de material lenhoso), num processo com pequena utilização de água e energia e não prejudicial à saúde dos seringueiros ou ao meio ambiente. A tecnologia é simples, podendo ser aplicada em larga escala, gerando um produto de elevada qualidade (pureza, flexibilidade e resistência) para variados usos na indústria, diversificando o mercado consumidor e agregando valor aos seringueiros.

A maior parte da produção no Acre e nessas cooperativas é da borracha tipo Cernambi Virgem Prensado-CVP, cuja produção no Estado se situa atualmente na faixa de 5 mil ton./ano e o preço de venda das cooperativas é de cerca de R$ 3,80 por kg. Já a FDL foi produzida em 2010 por apenas cerca de 60 famílias, gerando cerca de 14 ton. do produto, vendido ao preço de até R$ 7,00/kg para uma fábrica de sapatos (VEJA). Além desse preço, os produtores foram beneficiados com os subsídios governamentais. Por sua vez, a VEJA exporta os sapatos produzidos com FDL para a Europa e registrou aumento anual nas vendas, passando de 11 mil unidades em 2005 para 150 mil unidades em 2009.

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iii. Cadeia de Valor dos Óleos Vegetais

A Floresta Amazônica possui enorme variedade de espécies oleaginosas, boa parte com potencial para o aproveitamento econômico, sendo destinados principalmente para os mercados de cosméticos e alimentos. Várias iniciativas são empreendidas na região, mas a maior parte enfrenta dificuldades tecnológicas, de gerenciamento e escassez de recursos para a consolidação da atividade. Com isso, de maneira geral, as usinas de óleos não conseguem manter oferta estável e de qualidade, gerando também limitações nos investimentos de grandes indústrias químicas e de cosméticos para o desenvolvimento de novos produtos, já que não podem confiar no fornecimento dos óleos.

Outro problema atualmente existente na cadeia de valor, principalmente com as indústrias de cosméticos no Brasil, diz respeito aos entraves provocados pela legislação de proteção ao patrimônio genético e ao conhecimento tradicional. Muitas empresas foram multadas e tiveram que paralisar a produção de cosméticos a base de óleos da região amazônica, preferindo adquirir óleos importados, que se tornam mais baratos e simples de serem utilizados. Desse modo, a demanda interna está baixa e os preços também, dificultando a sustentabilidade econômica dos empreendimentos de extração de óleos e gorduras.

A cadeia produtiva dos óleos vegetais da Amazônia está estruturada da seguinte forma no Brasil. Algumas grandes indústrias químicas intermediárias compram os óleos e gorduras das usinas de extração (normalmente geridas por associações e cooperativas), refinam e fracionam o produto para revender para as indústrias cosméticas. Essa estrutura de mercado dificulta a remuneração das usinas de óleos de modo a assegurar o crescimento e estabilidade dos negócios, razão pela qual o aproveitamento das oleaginosas ainda é muito pequeno na Amazônia.

Por outro lado, existem muitos segmentos de mercado que atribuem grande valor aos óleos naturais, sem contar no potencial de crescimento de mercado e do desenvolvimento de novos produtos a partir da estabilização de uma oferta competitiva e legalizada. Enquanto os clientes organizacionais internos estão oferecendo cerca de R$ 17,00 a R$ 25,00 por kg dos óleos de andiroba, buriti ou murmuru, os preços pagos pelo consumidor final na Europa chegam ao equivalente de mais de R$ 800,00 por litro. Uma rápida pesquisa na internet permitir encontrar diversas empresas comercializando óleos brutos da Amazônia, sem qualquer processo de refino:

 60 ml de óleo de andiroba por EUR 20,00 (mais de R$ 800,00 por litro). Link:

http://www.amazon-vie.com/3-huiles-vegetales-amazonie

 60 ml de óleo de andiroba orgânico por £12,95 (cerca de R$ 660,00 por litro). Link:

https://anitagrant.com/index.php?page=shop.product_details&flypage=shop.flypage&produ ct_id=71&option=com_phpshop&Itemid=41

 120 ml de gordura de murmuru pura e natural por £9,99 (cerca de R$ 260,00 por litro). Link:

http://hairnaturel.co.uk/shop/detail/butters/murumuru-butter.html

 50 ml de gordura de murmuru pura e natural por EUR 8,77 (aproximadamente R$ 430,00 por litro). Link: http://www.kamlaflor.com/Murumuru-Butter

Na área de atuação desta proposta, existem várias iniciativas produtivas relacionadas à cadeia de valor dos óleos vegetais, relacionadas a seguir:

 Usina de extração de óleos em Silves-AM, implantada pela Associação Vida Verde da Amazônia-AVIVE, organização de mulheres que acabou fundando a Cooperativa de Produtos Naturais da Amazônia-COPRONAT, a quem cabe a gestão do empreendimento, que está

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operando em pequena escala. Também produzem e comercializam sabonetes artesanais há vários anos e estão implantando fábrica de sabonetes no padrão da ANVISA;

 Usina de extração de óleos em Boca do Acre-AM, que está sendo implantada pela COOPERAR no padrão da ANVISA, tendo em vista a exportação dos óleos brutos para os consumidores finais. A meta é produzir óleos de andiroba, tucumã e patoá, que são recursos abundantes na região;

 Usina de extração de óleos em Rodrigues Alves-AC, em operação comercial desde 2011 e gerida pela Cooperativa de Nova Cintra. Produz gordura de murmuru e óleo de buriti. Na região, existe uma usina privada que produz até 25 ton. de gordura de murmuru por ano;  Projeto da Secretaria de Pequenos Negócios do Acre-SEPN para construção de usina de

extração de óleos em Mâncio Lima-AC para a COOPERFRUTA. Esse município possui concentração impressionante de buritis, tendo grande potencial com esse produto. A obra da usina já está em fase de licitação;

 Estudos da SEPN para construção e usina de óleos em Porto Walter. Foi firmada parceria, no âmbito desta proposta, para que a SEPN construa o prédio e o projeto adquira os equipamentos para a usina. O município de Porto Walter, particularmente a Terra Indígena Arara do Igarapé Humaitá (da cooperativa AKAPS), possui grande abundância de cocão, uma oleaginosa com potencial de mercado, de acordo com pesquisas realizadas pela Fundação de Tecnologia do Estado do Acre-FUNTAC;

 Projeto elaborado e aprovado pela ANVISA para construção de fábrica de sabonetes no Estado do Acre, que foi utilizado para o subprojeto da Associação de Mulheres de Nova Cintra. Essa iniciativa será beneficiada com a experiência da COPRONAT (Silves-AM) e com a localização da usina de extração de óleos na própria comunidade de Nova Cintra.

7 – PRODUTOS, SERVIÇOS E ATIVIDADES DO PROJETO

I. Fortalecimento Organizacional das Entidades Beneficiárias e da Rede de Apoio às Cadeias de Valor;

i. Formação dos Sócios das Entidades Beneficiárias (Oficinas de Associativismo/Cooperativismo baseadas na metodologia Cultura da Cooperação do SEBRAE: 1 curso = 4 módulos de 24 horas cada, para 25 pessoas. Cada entidade beneficiária receberá 3 cursos, formando 75 sócios);

ii. Apoio à Comunicação Visual das Entidades Beneficiárias (logomarca, camisas, bonés, banners, folders);

iii. Realização de Seminários de Integração Institucional, Avaliação e Planejamento Participativos das Entidades Beneficiárias e Parceiras (4 seminários).

II. Assistência Técnica e Extensão Rural e Florestal-ATERF às Entidades Beneficiárias e Produtores(as);

i. Aquisição de Equipamentos para a Equipe de ATERF;

ii. Contratação de Extensionistas (1 de nível superior e 7 de nível técnico); iii. Realização de Visitas de ATERF [visitas mensais às entidades e produtores (as)];

iv. Implantar Unidade Demonstrativa e Capacitar Extensionistas e Produtores (as) em Plantio de SAFs, com cacau, seringueira e oleaginosas (1 oficina anual de 4 dias x 25 participantes). A capacitação será conduzida pela CEPLAC e contará com a participação de técnicos extensionistas do governo;

III. Visitas de Intercâmbio a Experiências Inovadoras e Bem Sucedidas relacionadas às Cadeias de Valor apoiadas pelo Projeto;

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i. Visitas de Intercâmbio a Experiências Inovadores e Bem Sucedidas relacionadas às Cadeias de Valor Apoiadas pelo

Projeto

ii. Viagens de Intercâmbio (9 viagens x 6 pessoas)

IV. Mapeamento das Áreas e Elaboração dos Planos de Manejo Simplificados para os Produtos Florestais Não Madeireiros;

i. Mapeamento das Áreas e Elaboração dos Planos de Manejo Simplificados para Produtos Florestais Não Madeireiros

ii. Elaboração dos Planos de Manejo Simplificados do Cacau, Oleaginosas e Seringueira para a área de atuação do Projeto no Acre (5 inventários x 40 dias + elaboração dos planos). Atividade coordenada pela Universidade Federal do Acre;

iii. Mapeamento e Geoprocessamento de todas as Áreas de Manejo do Projeto

V. Certificação dos Produtos e Empreendimentos (orgânica, mercado justo e extrativismo);

i. Capacitação da Equipe de Extensionistas e de Coordenação para preparar as Entidades Beneficiárias para a Certificação (curso de 5 dias);

ii. Inspeção e Certificação dos Produtos e Empreendimentos de todas as Entidades Beneficiárias nos aspectos Orgânico, Mercado Justo e Extrativista (74 dias x 2 anos).

VI. Estudos de Mercado e Promoção Comercial dos Produtos;

i. Estudo do Mercado Europeu (3 segmentos: cosméticos, alimentos e moda. Os produtos são os óleos vegetais, FDL e sabonetes);

ii. Exposição em Feiras Internacionais de Produtos Naturais na Europa (exposição dos óleos, FDL e sabonetes em 3 feiras);

iii. Abertura do Mercado de Cacau tipo Fino e Especial na Europa (12 meses de assessoria e suporte da rede da Fine Cocoa Association, incluindo administração de estoque do cacau do Juruá na Europa, envio de amostras e lotes para clientes, exposição em feiras especializadas e negociação do contrato de exportação).

VII. Subprojeto da Cooperativa de Produtos Naturais da Amazônia-COPRONAT: Implantação de Fábrica de Sabonetes a base de Óleos e Gorduras Vegetais e Fortalecimento da Usina de Extração de Óleos e Gorduras Vegetais em Silves-AM;

i. Apoio à Extração dos Óleos Vegetais (reforma do galpão de extração e controle de qualidade da produção por meio de análises laboratoriais);

ii. Implantação da Fábrica de Sabonetes (conclusão da obra do prédio, aquisição dos equipamentos e insumos para produção experimental, contratação de consultoria para implantação das boas práticas de fabricação e contratação de químico responsável por 6 meses);

iii. Apoio ao Manejo de Espécies Oleaginosas em Áreas de Reserva Legal Comunitárias (contratação de mateiros e trabalhadores para identificação, abertura e limpeza das áreas de manejo e suporte ao manejo comunitário); iv. Apoio à Gestão Organizacional e da Produção (aquisição de materiais e equipamentos para o escritório e para o

deslocamento da equipe, custeio da produção experimental, a fim de viabilizar o aprendizado e a produção de lotes e amostras para contatos comerciais, e organização do trabalho de gestão da entidade e da produção pelos próprios sócios).

VIII. Subprojeto da Associação das Mulheres Trabalhadoras Rurais Unidas por Liberdade, Humanidade e Amor da Comunidade Nova Cintra: Implantação de Fábrica de Sabonetes a base de Óleos e Gorduras Vegetais em Rodrigues Alves-AC;

i. Implantação da Fábrica de Sabonetes (construção do prédio, aquisição de equipamentos, contratação de consultorias para licenciamento do empreendimento e contratação de químico responsável por 12 meses); ii. Apoio Tecnológico para Desenvolvimento dos Sabonetes e Produtos da Fábrica (contratação de serviços para o

desenvolvimento dos produtos e das embalagens);

iii. Capacitação em Boas Práticas de Produção de Sabonete em nível industrial (2 cursos com 3 dias de duração para 20 pessoas);

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iv. Apoio à Gestão Organizacional e da Produção (aquisição de materiais e equipamentos para o escritório, custeio da produção experimental, a fim de viabilizar o aprendizado e a produção de lotes e amostras para contatos comerciais, e organização do trabalho de gestão da entidade e da produção pelos próprios sócios).

IX. Subprojeto da Cooperativa dos Produtores de Agricultura Familiar e Economia Solidária de Nova Cintra: Fortalecimento da Usina de Extração de Óleos e Gorduras Vegetais, e Implantação de Núcleos de Produção de Oleaginosas, Cacau Silvestre e Borracha (CVP) em Rodrigues Alves e Cruzeiro do Sul-AC;

i. Aquisição de Equipamentos para a Usina de Extração de Óleos e Gorduras Vegetais;

ii. Estruturação do Núcleo de Produção (construção das estruturas de pré-beneficiamento das sementes oleaginosas e de beneficiamento do cacau silvestre e aquisição dos equipamentos e materiais necessários ao funcionamento do núcleo. Neste subprojeto, o núcleo de produção será construído pela Secretaria de Pequenos Negócios do Acre com recursos do Programa de Saneamento Ambiental e Inclusão Socioeconômica do Acre-PROCER, financiado pelo Banco Mundial);

iii. Capacitação em Manejo do Cacau Silvestre (3 oficinas com 3 dias de duração cada, realizadas anualmente pela CEPLAC, para formação de produtores(as) e extensionistas e implantação de unidade demonstrativa. Os produtores(as) receberão kits de ferramentas para o manejo);

iv. Apoio ao Manejo do Cacau Silvestre (contratação de grupo de 5 trabalhadores por 40 dias para abertura e limpeza das áreas e manejo das touceiras, visando ao aumento de produtividade. Essa ação será realizada por 2 anos consecutivos);

v. Capacitação em Plantio de Sistemas Agroflorestais (os SAFs consorciarão o cacau, a seringueira e as oleaginosas. Serão realizadas 2 oficinas com 2 dias de duração e para 25 participantes cada. Os produtores(as) receberão kits de ferramentas para o plantio);

vi. Apoio ao Plantio e Manejo dos SAFs Demonstrativos (contratação de grupo de 5 trabalhadores por 20 dias para plantio e manejo dos SAFs, a fim de assegurar a prosperidade das unidades demonstrativas. Essa ação será realizada por 2 anos consecutivos);

vii. Capacitação de Técnicos Extensionistas e Produtores(as) para o Beneficiamento do Cacau Tipo Fino (curso com 3 semanas de duração, em horários intercalados, a fim de permitir a conclusão do processo de beneficiamento. A atividade será conduzida pela Fine Cocoa Association-FCA, instituição de notória especialização no Brasil. A própria CEPLAC enviará técnicos do Amazonas para participarem da capacitação. A atividade será realizada por 2 safras);

viii. Monitoramento da Produção do Cacau Tipo Fino (a FCA prestará assessoria à distância por 4 meses, analisando os dados do beneficiamento semanalmente);

ix. Capacitação em Manejo de Oleaginosas (2 oficinas, com 3 dias de duração e para 25 pessoas cada, com foco no manejo do murmuru e do buriti. Serão distribuídos kits para manejo dessas 2 espécies aos participantes). x. Apoio ao Manejo das Oleaginosas (contratação de grupo de 5 trabalhadores por 40 dias para abertura dos

caminhos e limpeza das oleaginosas, de modo a aumentar a produtividade. Essa ação será realizada por 2 anos); xi. Capacitação em Boas Práticas de Extração dos Óleos e Gorduras Vegetais (curso com 3 dias de duração, para 15

pessoas envolvidas com a usina de óleos);

xii. Capacitação em Boas Práticas de Extração de Látex e Produção de CVP (curso de 3 dias de duração, para 20 pessoas, a ser realizado por 2 anos, preparando 40 extrativistas. Os participantes recebem o kit seringueiro para iniciarem a produção);

xiii. Apoio para a Reabertura das Estradas de Seringa (cada um dos participantes do curso de extração do látex receberá ajuda de 30 diárias para a reabertura das estradas de seringa);

xiv. Apoio à Gestão Organizacional e da Produção (aquisição de materiais e equipamentos para o escritório e de barco para transporte da produção, custeio da produção experimental, a fim de viabilizar o aprendizado e a produção de lotes e amostras para contatos comerciais, e organização do trabalho de gestão da entidade e da produção pelos próprios sócios).

X. Subprojeto da Cooperativa dos Produtores Naturais da Floresta – COOPERFRUTA: Implantação da Usina de Extração de Óleos e Gorduras Vegetais e de Núcleos de Produção de Oleaginosas em Mâncio Lima-AC;

i. Implantação de Usina de Extração de Óleos e Gorduras Vegetais (a Secretaria de Pequenos Negócios do Acre está com projeto para construção e equipamento da usina de óleos e gorduras de Mâncio Lima em fase de licitação); ii. Capacitação em Plantio de Sistemas Agroflorestais (os SAFs consorciarão o cacau, a seringueira e as oleaginosas.

Serão realizadas 2 oficinas, com 2 dias de duração e para 25 participantes cada. Os produtores(as) receberão kits de ferramentas para o plantio);

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iii. Apoio ao Plantio e Manejo dos SAFs Demonstrativos (contratação de grupo de 5 trabalhadores por 20 dias para plantio e manejo dos SAFs, a fim de assegurar a prosperidade das unidades demonstrativas. Essa ação será realizada por 2 anos consecutivos);

iv. Capacitação em Manejo de Oleaginosas (4 oficinas, com 3 dias de duração e para 25 pessoas cada, com foco no manejo do murmuru e do buriti. Serão distribuídos kits para manejo dessas 2 espécies aos participantes). v. Apoio ao Manejo das Oleaginosas (contratação de grupo de 5 trabalhadores por 40 dias para abertura dos

caminhos e limpeza das oleaginosas, de modo a aumentar a produtividade. Essa ação será realizada por 2 anos); vi. Capacitação em Boas Práticas de Extração dos Óleos e Gorduras Vegetais (curso com 3 dias de duração, para 15

pessoas envolvidas com a usina de óleos);

vii. Apoio à Gestão Organizacional e da Produção (aquisição de materiais e equipamentos para o escritório e de caminhão para transporte da produção, custeio da produção experimental, a fim de viabilizar o aprendizado e a produção de lotes e amostras para contatos comerciais, e organização do trabalho de gestão da entidade e da produção pelos próprios sócios).

XI. Subprojeto da Cooperativa Agroextrativista de Porto Walter – COAPEX: Implantação da Usina de Extração de Óleos e Gorduras Vegetais e Implantação de Núcleos de Produção de Oleaginosas, Cacau Silvestre e Borracha (CVP) em Porto Walter-AC;

i. Implantação da Usina de Extração de Óleos e Gorduras Vegetais (foi firmado acordo com a Secretaria de Pequenos Negócios para construção do prédio da usina com recursos do Programa de Saneamento Ambiental e Inclusão Socioeconômica do Acre-PROCER, financiado pelo Banco Mundial, e o projeto entrará com os equipamentos);

ii. Estruturação do Núcleo de Produção (construção das estruturas de pré-beneficiamento das sementes oleaginosas e de beneficiamento do cacau silvestre e aquisição dos equipamentos e materiais necessários ao funcionamento do núcleo. Neste subprojeto, o núcleo de produção será construído pela Secretaria de Pequenos Negócios do Acre com recursos do PROCER);

iii. Capacitação em Manejo do Cacau Silvestre (2 oficinas, com 2 dias de duração e para 25 participantes cada. Os produtores(as) receberão kits de ferramentas para o manejo);

iv. Apoio ao Manejo do Cacau Silvestre (contratação de grupo de 5 trabalhadores por 40 dias para abertura e limpeza das áreas e manejo das touceiras, visando ao aumento de produtividade. Essa ação será realizada por 2 anos consecutivos);

v. Capacitação em Plantio de Sistemas Agroflorestais (os SAFs consorciarão o cacau, a seringueira e as oleaginosas. Serão realizadas 2 oficinas, com 2 dias de duração e para 25 participantes cada. Os produtores(as) receberão kits de ferramentas para o plantio);

vi. Apoio ao Plantio e Manejo dos SAFs Demonstrativos (contratação de grupo de 5 trabalhadores por 20 dias para plantio e manejo dos SAFs, a fim de assegurar a prosperidade das unidades demonstrativas. Essa ação será realizada por 2 anos consecutivos);

vii. Capacitação em Manejo de Oleaginosas (2 oficinas, com 3 dias de duração e para 25 pessoas cada, com foco no manejo do murmuru e do buriti. Serão distribuídos kits para manejo dessas 2 espécies aos participantes). viii. Apoio ao Manejo das Oleaginosas (contratação de grupo de 5 trabalhadores por 40 dias para abertura dos

caminhos e limpeza das oleaginosas, de modo a aumentar a produtividade. Essa ação será realizada por 2 anos); ix. Capacitação em Boas Práticas de Extração dos Óleos e Gorduras Vegetais (curso com 3 dias de duração, para 15

pessoas envolvidas com a usina de óleos);

x. Capacitação em Boas Práticas de Extração de Látex e Produção de CVP (curso de 3 dias de duração, para 25 pessoas. Os participantes recebem o kit seringueiro para iniciarem a produção);

xi. Apoio para a Reabertura das Estradas de Seringa (cada um dos participantes do curso de extração do látex receberá ajuda de 30 diárias para a reabertura das estradas de seringa);

xii. Apoio à Gestão Organizacional e da Produção (aquisição de materiais e equipamentos para o escritório, bote para deslocamento da equipe, barco para transporte da produção, custeio da produção experimental, a fim de viabilizar o aprendizado e a produção de lotes e amostras para contatos comerciais, e organização do trabalho de gestão da entidade e da produção pelos próprios sócios).

XII. Subprojeto da Cooperativa Agroextrativista do Mapiá e Médio Purus-COOPERAR: Implantação da Usina de Extração de Óleos e Gorduras Vegetais, de Núcleos de Produção de Oleaginosas e Reflorestamento de Áreas com Plantio de Sistemas Agroflorestais em Boca do Acre, Pauini e Lábrea-AM;

i. Implantação da Usina de Extração de Óleos e Gorduras Vegetais (conclusão da obra do prédio, aquisição de equipamentos complementares e contratação de consultorias para formalização dos processos de licenciamento junto à ANVISA e IPAAM);

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ii. Construção de Viveiro para Produção de Mudas (estrutura com 135 m², para 10 mil mudas, com sistema de irrigação por microaspersão. Produção de mudas para reflorestamento nas comunidades ao longo do “Ramal do Monte”, área de maior desmatamento na região, entre Boca do Acre e Lábrea);

iii. Produção e Distribuição de Mudas (aquisição de ferramentas e contratação de trabalhador para produção das mudas de cacau, seringueira e oleaginosas);

iv. Capacitação em Plantio de Sistemas Agroflorestais (os SAFs consorciarão o cacau, a seringueira e as oleaginosas. Serão realizadas 2 oficinas, com 2 dias de duração e para 25 participantes cada. Os produtores(as) receberão kits de ferramentas para o plantio);

v. Apoio ao Plantio e Manejo dos SAFs Demonstrativos (contratação de grupo de 5 trabalhadores por 20 dias para plantio e manejo dos SAFs, a fim de assegurar a prosperidade das unidades demonstrativas. Essa ação será realizada por 2 anos consecutivos);

vi. Capacitação em Manejo de Oleaginosas (1 oficina, com 3 dias de duração e para 25 pessoas, com foco no manejo da andiroba e do patoá. Serão distribuídos kits para manejo dessas 2 espécies aos participantes). vii. Apoio ao Manejo das Oleaginosas (contratação de grupo de 5 trabalhadores por 40 dias para abertura dos

caminhos e limpeza das oleaginosas, de modo a aumentar a produtividade. Essa ação será realizada por 2 anos);

viii. Capacitação em Boas Práticas de Extração dos Óleos e Gorduras Vegetais (curso com 3 dias de duração, para 15 pessoas envolvidas com a usina de óleos);

ix. Apoio à Gestão Organizacional e da Produção (aquisição de material de consumo para o escritório e de caminhão para transporte da produção. Custeio da produção experimental, a fim de viabilizar o aprendizado e a produção de lotes e amostras para contatos comerciais, e organização do trabalho de gestão da entidade e da produção pelos próprios sócios).

XIII. Subprojeto da Cooperativa Agroextrativista Pushuã Shawãdawa – AKAPS: Implantação de Núcleos de Produção de Oleaginosas, Cacau Silvestre e Borracha (CVP e FDL) na Terra Indígena Arara do Igarapé Humaitá, Porto Walter-AC;

i. Estruturação do Núcleo de Produção (construção das estruturas de pré-beneficiamento das sementes oleaginosas e de beneficiamento do cacau silvestre e aquisição dos equipamentos e materiais necessários ao funcionamento do núcleo);

ii. Capacitação em Manejo do Cacau Silvestre (2 oficinas, com 2 dias de duração e para 25 participantes cada. Os produtores(as) receberão kits de ferramentas para o manejo);

iii. Apoio ao Manejo do Cacau Silvestre (contratação de grupo de 5 trabalhadores por 40 dias para abertura e limpeza das áreas e manejo das touceiras, visando ao aumento de produtividade. Essa ação será realizada por 2 anos consecutivos);

iv. Capacitação em Plantio de Sistemas Agroflorestais (os SAFs consorciarão o cacau, a seringueira e as oleaginosas. Serão realizadas 2 oficinas com 2 dias de duração e para 25 participantes cada. Os produtores(as) receberão kits de ferramentas para o plantio);

v. Apoio ao Plantio e Manejo dos SAFs Demonstrativos (contratação de grupo de 5 trabalhadores por 20 dias para plantio e manejo dos SAFs, a fim de assegurar a prosperidade das unidades demonstrativas. Essa ação será realizada por 2 anos consecutivos);

vi. Capacitação em Manejo de Oleaginosas (1 oficina, com 3 dias de duração e para 25 pessoas, com foco no manejo do murmuru e do buriti. Serão distribuídos kits para manejo dessas 2 espécies aos participantes).

vii. Apoio ao Manejo das Oleaginosas (contratação de grupo de 5 trabalhadores por 40 dias para abertura dos caminhos e limpeza das oleaginosas, de modo a aumentar a produtividade.);

viii. Capacitação em Boas Práticas de Extração de Látex e Produção de CVP (curso de 3 dias de duração, para 20 pessoas. Os participantes recebem o kit seringueiro para iniciarem a produção);

ix. Apoio para a Reabertura das Estradas de Seringa (cada um dos participantes do curso de extração do látex receberá ajuda de 30 diárias para a reabertura das estradas de seringa);

x. Instalação de Unidades Familiares de Produção e Secagem de FDL (construção de 9 galpões para o processamento do FDL, de 8x4m, aquisição de equipamentos e materiais para a unidade e aquisição dos 9 kits seringueiro); xi. Capacitação para a Produção do FDL (1 oficina para as 9 famílias com 4 dias de duração);

xii. Apoio para a Reabertura das Estradas de Seringa (cada uma das 9 famílias receberá ajuda de 30 diárias para a reabertura das estradas de seringa);

xiii. Apoio à Gestão Organizacional e da Produção (aquisição de equipamentos e materiais para o escritório, de bote para deslocamento da equipe e de barco para 3 ton. para transporte da produção. Custeio da produção experimental, a fim de viabilizar o aprendizado e a produção de lotes e amostras para contatos comerciais, e organização do trabalho de gestão da entidade e da produção pelos próprios sócios).

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XIV. Subprojeto da Cooperativa Agroextrativista de Tarauacá – CAET: Implantação de Núcleos de Produção de Borracha (CVP e FDL) em Tarauacá-AC;

i. Capacitação em Boas Práticas de Extração de Látex e Produção de CVP (curso de 3 dias de duração, para 25 pessoas. Os participantes recebem o kit seringueiro para iniciarem a produção);

ii. Apoio para a Reabertura das Estradas de Seringa (cada um dos participantes do curso de extração do látex receberá ajuda de 30 diárias para a reabertura das estradas de seringa);

iii. Instalação de Unidades Familiares de Produção e Secagem de FDL (construção de 20 galpões para o processamento do FDL, de 8x4m, aquisição de equipamentos e materiais para a unidade e aquisição dos 20 kits seringueiro);

iv. Capacitação para a Produção do FDL (1 oficina para as 20 famílias com 4 dias de duração);

v. Apoio para a Reabertura das Estradas de Seringa (cada uma das 20 famílias do FDL receberá ajuda de 35 diárias para a reabertura das estradas de seringa);

vi. Capacitação em Plantio de Sistemas Agroflorestais (os SAFs consorciarão o cacau, a seringueira e as oleaginosas. Serão realizadas 2 oficinas com 2 dias de duração e para 25 participantes cada. Os produtores(as) receberão kits de ferramentas para o plantio);

vii. Apoio ao Plantio e Manejo dos SAFs Demonstrativos (contratação de grupo de 5 trabalhadores por 20 dias para plantio e manejo dos SAFs, a fim de assegurar a prosperidade das unidades demonstrativas. Essa ação será realizada por 2 anos consecutivos);

viii. Apoio à Gestão Organizacional e da Produção (construção de escritório e de armazém, aquisição de equipamentos e materiais para o escritório, de bote para deslocamento da equipe e de barco para 5 ton. para transporte da produção. Custeio da produção experimental, a fim de viabilizar o aprendizado e a produção de lotes e amostras para contatos comerciais, e organização do trabalho de gestão da entidade e da produção pelos próprios sócios).

XV. Subprojeto da Cooperativa de Produção e Comercialização de Produtos Agroextrativistas de Feijó – COOPERAFE: Implantação de Núcleos de Produção de Borracha (CVP e FDL) em Feijó-AC.

i. Capacitação em Boas Práticas de Extração de Látex e Produção de CVP (curso de 3 dias de duração, para 25 pessoas. Os participantes recebem o kit seringueiro para iniciarem a produção);

ii. Apoio para a Reabertura das Estradas de Seringa (cada um dos participantes do curso de extração do látex receberá ajuda de 30 diárias para a reabertura das estradas de seringa);

iii. Instalação de Unidades Familiares de Produção e Secagem de FDL (construção de 20 galpões para o processamento do FDL, de 8x4m, aquisição de equipamentos e materiais para a unidade e aquisição dos 20 kits seringueiro);

iv. Capacitação para a Produção do FDL (1 oficina para as 20 famílias com 4 dias de duração);

v. Apoio para a Reabertura das Estradas de Seringa (cada uma das 20 famílias do FDL receberá ajuda de 35 diárias para a reabertura das estradas de seringa);

vi. Capacitação em Plantio de Sistemas Agroflorestais (os SAFs consorciarão o cacau, a seringueira e as oleaginosas. Serão realizadas 2 oficinas com 2 dias de duração e para 25 participantes cada. Os produtores(as) receberão kits de ferramentas para o plantio);

vii. Apoio ao Plantio e Manejo dos SAFs Demonstrativos (contratação de grupo de 5 trabalhadores por 20 dias para plantio e manejo dos SAFs, a fim de assegurar a prosperidade das unidades demonstrativas. Essa ação será realizada por 2 anos consecutivos);

viii. Apoio à Gestão Organizacional e da Produção (construção de escritório e de armazém, aquisição de equipamentos e materiais para o escritório, de bote para deslocamento da equipe e de barco para 5 ton. para transporte da produção. Custeio da produção experimental, a fim de viabilizar o aprendizado e a produção de lotes e amostras para contatos comerciais, e organização do trabalho de gestão da entidade e da produção pelos próprios sócios).

8 - ESTRATÉGIA DE EXECUÇÃO DO PROJETO

O projeto tem uma abordagem centrada no desenvolvimento das cadeias de valor apoiadas, que já foram selecionadas de modo a se promover sinergia significativa na troca de experiências e conhecimentos de empreendimentos e organizações em diferentes estágios de desenvolvimento. Mas em todas as cadeias apoiadas, já existe relacionamento estabelecido e constante com o

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mercado consumidor, necessitando de aperfeiçoamentos e disseminação para outras áreas e organizações.

O foco em poucas cadeias de valor também facilita a solução de problemas tecnológicos, entraves burocráticos, articulação institucional e de acesso ao mercado, o que contribui para a boa execução da proposta e alcance dos objetivos. A opção por envolver diversas instituições de apoio às cadeias de valor na proposta, também potencializa a capacidade de promoção dos empreendimentos e, consequentemente, o êxito dos subprojetos.

A SOS Amazônia estabeleceu equipe de gestão baseada em Rio Branco, com recursos e competências suficientes para assegurar a boa condução técnica e administrativo-financeira do trabalho. Essa equipe, formada por 1 coordenador geral, 1 coordenador técnico, 1 coordenador administrativo-financeiro e 2 assistentes, será responsável pelo planejamento operacional e monitoramento dos subprojetos, assegurando a execução das atividades e o controle financeiro orçamentário, que será facilitado pelo nível de detalhamento já existente no orçamento (apresentado em anexo). Também dará todo suporte técnico e administrativo para a equipe de ATERF, que estará permanentemente em campo, em contato direto com as organizações beneficiárias e seus afiliados.

No campo, a equipe de ATERF será distribuída da seguinte forma:

 Calha do Juruá (Cruzeiro do Sul, Rodrigues Alves, Porto Walter e Mâncio Lima-AC): 1 extensionista de nível superior e 4 técnicos, para assistir a 5 organizações e seus associados;  Área da BR-364 (Tarauacá e Feijó-AC): 1 técnico extensionista em cada município,

exclusivamente ocupado em assistir à cooperativa e produtores(as) de sua área de atuação;  Sul do Amazonas (Boca do Acre, Pauini e Lábrea): 1 técnico extensionista lotado na

COOPERAR;

 Silves-AM: 1 técnico extensionista na COPRONAT.

A equipe de ATERF será amplamente qualificada, por meio da participação em oficinas conduzidas por instituições ou consultores especializados, tendo em vista a realização de diversos trabalhos para o fortalecimento das cadeias de valor em campo, incluindo:

 a documentação das atividades (será capacitada em comunicação, fotografia e filmagem);  o georeferenciamento das áreas de manejo e utilização dos mapas de campo;

 participação no inventário florestal;

 preparação das organizações e produtores(as) para a certificação (os extensionistas serão capacitados previamente pela certificadora);

 realização de oficinas de capacitação em manejo e plantio;

 assessoria às organizações beneficiárias, supervisionando e orientando o trabalho de gestão organizacional conduzido por membros a própria instituição;

 apoio nos processos de beneficiamento;

 apoio, em conjunto com a equipe da entidade beneficiária, na realização das atividades do projeto (aquisição de bens e serviços, realização de cursos e obras etc.)

Em nível mais estratégico, a coordenação geral do projeto ficara encarregada de promover a articulação com as instituições parceiras, de modo a assegurar o aporte das contrapartidas, o envolvimento nas atividades e mesmo na gestão do projeto. De grande importância nesse processo é a realização de 4 seminários de integração, planejamento e avaliação do projeto, sendo 1 no início e os outros 3 ao final de cada ano, incluindo os representantes das organizações beneficiárias e das entidades parceiras.

O relacionamento com o Fundo Amazônia também será promovido pela coordenação geral. O orçamento do projeto inclui 2 viagens anuais para reuniões presenciais com o Fundo.

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9 - QUADRO CONSOLIDADO DOS PRODUTOS E SERVIÇOS DO PROJETO

ITEM APOIÁVEL (em R$)  NOME DO PRODUTO/SERVIÇO  Obras Civis e Instalações Recursos Humanos Próprios Recursos Humanos de Terceiros Máquinas e Equipamentos Nacionais Máquinas e Equipamentos Importados Insumos Outros (descrever) TOTAL 1) Fortalecimento Organizacional das

Entidades Beneficiárias e da Rede de Apoio às Cadeias de Valor

285.450,00 509.278,00 794.728,00

2) Assistência Técnica e Extensão Rural e Florestal-ATERF às Entidades

Beneficiárias e Produtores(as)

971.568,00 10.528,00 182.860,00 2.520,00 209.297,50 1.376.773,50 3) Visitas de Intercâmbio a Experiências

Inovadoras e Bem Sucedidas relacionadas às Cadeias de Valor apoiadas pelo Projeto

148.905,00 148.905,00 4) Mapeamento das Áreas e Elaboração

dos Planos de Manejo Simplificados para os Produtos Florestais Não Madeireiros

894.670,00 221.400,00 1.116.070,00

5) Certificação dos Produtos e

Empreendimentos (orgânica, mercado justo e extrativismo)

206.400,00 45.330,00 251.730,00

6) Estudos de Mercado e Promoção

Comercial dos Produtos 360.000,00 360.000,00

7) Subprojeto da Cooperativa de Produtos Naturais da Amazônia-COPRONAT:

290.000,00 53.000,00 128.000,00 20.000,00 8.895,00 499.895,00 8) Subprojeto da Associação das

Mulheres Trabalhadoras Rurais Unidas por Liberdade, Humanidade e Amor da Comunidade Nova Cintra:

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9) Subprojeto da Cooperativa dos Produtores de Agricultura Familiar e Economia Solidária de Nova Cintra:

56.500,00 153.296,00 262.840,00 20.000,00 164.135,00 656.771,00 10) Subprojeto da Cooperativa dos

Produtores Naturais da Floresta – COOPERFRUTA

400.000,00 48.000,00 599.000,00 50.000,00 44.740,00 1.141.740,00 11) Subprojeto da Cooperativa

Agroextrativista de Porto Walter – COAPEX:

456.500,00 101.900,00 410.790,00 20.000,00 60.005,00 1.049.195,00 12) Subprojeto da Cooperativa

Agroextrativista do Mapiá e Médio Purus-COOPERAR:

75.000,00 57.600,00 314.412,00 30.000,00 22.860,00 499.872,00 13) Subprojeto da Cooperativa

Agroextrativista Pushuã Shawãdawa – AKAPS

128.500,00 84.300,00 217.700,00 20.500,00 48.175,00 499.175,00 14) Subprojeto da Cooperativa

Agroextrativista de Tarauacá – CAET: 178.000,00 86.900,00 171.200,00 15.500,00 47.447,50 499.047,50 15) Subprojeto da Cooperativa de

Produção e Comercialização de Produtos Agroextrativistas de Feijó – COOPERAFE:

178.000,00 86.900,00 171.200,00 15.500,00 47.447,50 499.047,50

Gestão do Projeto 1.824.300,00 125.800,00 9.600,00 326.162,93 2.285.862,93

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