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Associação Nacional de História ANPUH XXIV SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA

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As canoas de guerra usadas na defesa da fronteira guaporeana (1756-1801)

Gislaine de Oliveira Silva∗

Resumo: Estuda-se como as canoas de guerra foram transformadas em instrumento de defesa,

inicialmente contra os indígenas, habitantes da bacia do rio Paraguai, e depois na guarnição e manutenção da fronteira oeste da América Portuguesa, em águas guaporeanas. O período do estudo esta compreendido entre 1756 e 1801, tempo no qual o Guaporé foi cenário de disputas territoriais. O objetivo é o de demonstrar a importância destas embarcações na consolidação do extremo-oeste da América Portuguesa; para tanto, se utilizam como fontes as cartas régias e ofícios dos governadores e capitães-generais correspondentes ao período proposto, pertencentes ao Arquivo Público de Mato Grosso.

Palavras – Chave: canoas de guerra – defesa - fronteira

Abstract: To study how those war canoes were transformed into a war instrument, initially

against natives, habitants on the Basin of Paraguai River, and subsequently in the garrison and maintenance of the Portuguese America west frontier at Guapore waters. The period of study is known between 1756 and 1801, at a time in which The Guapore was the scenery of territory battles. The principal purpose was to demonstrate the importance of those boats in the consolidation of the extreme-west of the Portuguese America; for so, it is used as source the royal and official letters from the governors and general captains related to the proposed period, belonged to the Public File of Mato Grosso.

Key words: war canoes – defense - frontier

Durante o século XVIII, bandeiras paulistas adentraram o interior sul-americano em busca de indígenas e metais preciosos para comercialização, e chegaram às terras banhadas pelo rio que recebe o nome de Cuiabá. Ali encontraram inúmeras nações indígenas e minas auríferas estimulando o surgimento de arraiais e promovendo a permanência de luso-brasileiros neste território.

A busca do ouro fez aumentar a movimentação de homens para as distantes localidades da colônia portuguesa da América, surgindo, assim, expedições fluviais que saiam de São Paulo pelo rio Tietê, atravessavam o intricado conjunto de rios da bacia hidrográfica do Paraguai, e alcançavam o Cuiabá. Eram as Monções, que tinham como atividade o abastecimento das novas áreas auríferas, ligando-as ao litoral.

Esses verdadeiros comboios fluviais abasteceram Cuiabá desde a sua fundação até o início do século XIX. Sendo estes, juntamente com as entradas paulistas, os

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responsáveis pelo expansionismo lusitano em território legalmente espanhol de acordo com o Tratado de Tordesilhas (1494).

Tais expedições fluviais passaram a partir de 1725, a enfrentar ataques da nação Payaguá, índios canoeiros, que se tornaram um perigo constante na rota monçoeira, no trecho compreendido entre os rios Taquari e Cuiabá.

Em 1730, ocorreu um grande ataque desta mesma nação a uma expedição monçoeira, que saía do Cuiabá e retornava a São Paulo com carregamentos de ouro, na qual se encontrava o Ouvidor Antonio Alves Lanhas Peixoto. Na luta, este ouvidor assim como grande parte da tripulação foram mortos e sessenta arroubas de ouro, que estavam a caminho da Casa de Fundição, foram perdidas.

Ao ser noticiado tal ataque aos cuiabanos, estes “armaram canoas com duas peças de artilharia (pedreiros) e foram em busca dos Payaguá” (MOURA,1986: 05). Criaram, então, embarcações de caráter militar, que logo receberam o nome de “canoa de guerra”. Desde esse tempo, as monções vindas de São Paulo passaram a ser escoltadas, no trecho rio Taquari - Cuiabá, por estas canoas, possibilitando o ir e vir da rota fluvial monçoeira. A tática foi descrita por Manoel Cardoso de Abreu:

Junto às tropas no Pouco Alegre [?], na forma indicada, [refere-se sob ordens do

cabo comandante] se armam em guerra tantas canoas quantas são suficientes, [...],

em cujas canoas se embarcam as pessoas mais práticas e de valor reconhecido com armas de fogo, pólvora e balas correspondentes, para algum encontro do dito gentio Paiaguá, e nesta ordem prossegue a derrota, entrando desde logo nos pantanais, que são uns campos alagados das águas do Taquari, e por eles vão procurando ao poente o Rio Paraguai, em cuja diligencia sempre se gastam quinze e mais dias. (ABREU, 2002: 26)

Mas o expansionismo provocado pelos sertanistas não se restringiu ao Cuiabá, e na insaciável busca por metais preciosos e indígenas, expedições exploradoras saíram desta localidade no sentido noroeste e ali logo encontraram ouro e também índios da nação Pareci. Estes passaram a ser utilizados como mão-de-obra escrava, e suas terras, “os sertões do Pareci”, se tornaram o Mato Grosso.

E, diante dos avanços limítrofes, as coroas ibéricas passaram a desenvolver uma política de proteção dos territórios já ocupados e explorados, demonstrando a necessidade de delimitar suas fronteiras, optando pela via diplomática para se discutir seus devidos traçados. E, em vista disto, no dia 13 de janeiro de 1750, foi assinado um acordo diplomático entre Portugal e Espanha, conhecido como Tratado de Madrid. Este documento procurou definir a fronteira entre as coroas ibéricas, tendo como princípios o uti possidetis e as “balisas

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naturais”. Para a nova região de Mato Grosso, entre outras definições territoriais, este acordo determinou que a margem direita do rio Guaporé passasse a pertencer ao Império Colonial Português, enquanto a esquerda ficava sob domínio de Castela.

Mas, diante da preocupação da Coroa Portuguesa em deter o avanço das missões jesuíticas espanholas – algumas já estabelecidas na margem direita do Guaporé -, e assegurar o domínio desta raia fronteiriça, o governo lusitano preocupou-se em instalar um núcleo colonial nesta região, de forma que “o recém – conquistado território na fronteira oeste garantisse frente à Coroa Espanhola a posse e uso do espaço” (SILVA, 2006: 26).

Em 1748 o governo lusitano havia criado a Capitania de Mato Grosso e Cuiabá, sendo nomeado como primeiro governador e capitão-general, em 1749, D. Antonio Rolim de Moura que, respeitando as instruções recomendadas pela Coroa Portuguesa, fundou às margens do Guaporé, em 1752, a mais nova capital, Vila Bela da Santíssima Trindade. Edificada em lugar estratégico, próxima à fronteira que separava as colônias americanas de Portugal e Espanha, onde estabeleciam as missões jesuíticas espanholas de San Simon, San Miguel e Santa Rosa localizadas do lado oriental do rio Guaporé, que devido ao Tratado de Madrid, passou a pertencer ao poder de Portugal, garantiu a posse territorial lusitana, e acarretou, assim, a inconformidade dos missionários espanhóis.

A preocupação com a guarnição do território, fez com que as questões da defesa territoriais fossem predominantes nas instruções dos governadores e capitães generais, que governaram Mato Grosso até o final do século XVIII, acentuando-se pela característica militar de cada um dos representantes do poder lusitano no extremo oeste da América Colonial Portuguesa, sendo Caetano Pinto de Miranda e Montenegro a única exceção, pois o mesmo era formado em Direito.

Rolim de Moura, a partir do momento que veio assumir o cargo de governador e capitão - general da Capitania de Mato Grosso e Cuiabá trouxe consigo uma companhia de dragões com 54 praças, cumprindo as instruções estabelecidas pela Rainha D. Mariana Vitória. Esta campanha de dragões tinha como função a vigilância no Guaporé, que segundo Luiza Volpato:

O aparelhamento militar da Capitania de Mato Grosso fazia parte de um processo mais amplo, ou seja, a preocupação da Coroa Portuguesa em concretizar as vitórias obtidas pelos seus ministros nas discussões do Tratado de Madrid, que lhes garantiam suas pretensões na bacia Amazônica. (VOLPATO, 1986: 37).

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Outras medidas defensivas foram tomadas por Rolim de Moura. Inquietava o governador as atitudes dos jesuítas espanhóis e suas entradas à margem direita do Guaporé fraudando, desta forma, o tratado de limites de 1750. Preocupado com o pequeno número de moradores nesta região, o governador e capitão-general apropriou-se do modo de defesa usado pelos cuiabanos para proteger as monções vindas do sul, e criou uma guarnição de canoas para a defesa do Guaporé.

E é a partir da utilização deste instrumento militar, as canoas de guerra no cenário guaporeano, no contexto das disputas territoriais, que pretendo demonstrar a defesa fronteiriça exercida pelo poder lusitano para a guarnição e manutenção deste território.

As bases documentais deste artigo são os Ofícios e Cartas régias produzidas pela governabilidade da Capitania de Mato Grosso e Cuiabá, nas quais demonstro a importância das canoas de guerra para a defesa deste território.

Ao serem trazidas para a região guaporeana, as canoas de guerra comparadas ao modelo original usado na bacia pantaneira, foram aperfeiçoadas na sua belicosidade, técnica, e na composição da sua armada, sendo adaptadas à defesa deste território como se torna visível no documento abaixo:

[...] estou aparelhando a toda pressa duas canoas armadas em guerra, com trinta e

tantas pessoas e alguns soldados, sertanistas e pedestres comandada pelos Alferes de Dragões, ele mandou meter duas pecinhas alguns bacamartes, e o maior número de armas que puder, para com vantagens destas, pode suprir a diferença do número. (Ofício de Rolim de Moura, 1756: 534).

E diante da ausência numérica de habitantes na região do Guaporé, foram criadas Companhias de Ordenanças e Milícias, tanto de brancos, como de indígenas e negros, estando estes últimos engajados em postos inferiores aos luso-brasileiros, apesar de serem a grande maioria. Os miscigenados se tornaram os soldados pedestres, como demonstra a correspondência datada de 25 de fevereiro de 1757, escrita por Rolim de Moura ao rei D. José I, citado abaixo:

Os soldados Pedestres desta Capitania são enquanto pessoa das qualidades seguintes: bastardos (por isto aqui na América se entende filho de branco com índio) mulatos caribocas (este é o filho de preto e índio, e estes são ordinariamente os que melhor provam) e também se admite algum índio quero principalmente Bororos, pela habilidade, que tem de serem bons rastijadores o que é de grande utilidade nas diligências. (Carta de Antônio Rolim de Moura, 1757: 539).

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Durante o governo de Rolim de Moura, estes grupos étnicos se fizeram presentes como Pedestres, tanto que, nas instruções aos Governadores e Capitães Generais, o primeiro governador pede que sejam formadas companhias com estes mesmos personagens, principalmente os Bororos, como a citação acima explica, no intuito de se manter o traçado limítrofe estabelecido pelo Tratado de Madrid.

Mas, apesar dos esforços do governador em fazer valer o traçado fronteiriço estipulado pelo Tratado de Limites de 1750, os novos posicionamentos políticos da metrópole tomados pelo Marquês de Pombal, como ministro do rei D. José I, fizeram com que este fosse anulado em 1761 com o Tratado de El-Pardo, ficando desta forma anuladas todas as ações conseqüentes do Tratado de Madrid.

No ano seguinte, em 1762, aconteceu a guerra entre Portugal e Espanha, e no Guaporé este conflito ganhou corpo em 1763, com os ataques fomentados pelos jesuítas espanhóis contra os portugueses, buscando principalmente recuperar o território da sua antiga missão de Santa Rosa, em cujo local o governador havia mandado construir o destacamento de Nossa Senhora da Conceição.

Durante esse conflito de 1763, as canoas de guerra se fizeram imprescindíveis para que os luso-brasileiros realizassem a defesa do rio Guaporé, no intuito de impedir o avanço dos castelhanos, o que se pode observar nos relatos dos Anais de Vila Bela:

Na noite de 5 para 6 de maio, expediu Sua Excelência, para o rio acima, uma canoa guarnecida com dez soldados, alguns pedestres e negros que, ao todo, faziam vinte e tantas pessoas, comandadas pelo tenente-de-dragões Francisco Xavier Dorta Tejo, ao que deu suas ordens particularmente. Havendo de passar precisamente a dita canoa, por baixo da artilharia do inimigo, fez, felizmente, o dito trânsito sem ser pressentido. (AMADO; ANZAI, 2006: 91)

Naquele mesmo ano, João Pedro da Câmara, foi nomeado pela coroa lusitana a substituir a D. Antônio Rolim de Moura, como governador e capitão-general. Objetivando a aplicação da política defensiva, ao assumir o cargo no dia 01 de janeiro de 1765, logo executou as instruções estabelecidas para o seu governo, como se pode observar através do documento datado do dia 13 de fevereiro de 1765:

[...]. Também determinei por me parecer muito conveniente, levantar um reduto

guarnecido com duas pessoas de Artilharia de fronte da barra do Rio Itunamas em cujo lugar, que fica acima do Destacamento meio dia de viagem, conservamos ainda uma ronda, e deste modo se pode impedir ou fechar em caso de rompimento as canoas espanholas à saída para o Guaporé (Livro de Registro, 1760-1767).

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A atuação de João Pedro da Câmara colocou mais em evidência a ameaça de invasão pelos castelhanos. Estes, em 1766, decidiram forçar pelas armas a desocupação portuguesa da margem direita do Guaporé e a evacuação do já Forte da Conceição. Diante de tal fato, o governador da Capitania de Mato Grosso fez uso das canoas de guerra, como um meio de evitar avanços espanhóis, como demonstra em sua correspondência: “Tenho seis canoas armadas em guerra, cada uma com duas pecinhas, e quatro bacamartes, guarnecidas com 14 soldados, e um cabo de esquadra”. (Diário Oficial do Estado de Mato Grosso, 1986: 15).

Em 1769, toma posse o seu sucessor, Luiz Pinto de Sousa Coutinho, que também se preocupou em manter a defesa desta fronteira desenvolvendo um Mapa de Milícias, no qual anotou os armamentos que a capitania possuía. Neste mapa também se refere a Casa das Canoas como um dos instrumentos prioritários, de vigilância, como se pode perceber na correspondência de 15 de Abril de 1771:

[...]. Antes, porém, que pudesse caber no tempo a resposta sobre as minhas

recomendações chegou a esta Capital em o dia 11 do corrente à noite, a canoa ordinária que costuma conduzir os Mapas mensais daquela guarnição: e suposto me não trouxe o menor aviso [...].

A vista deste novo incidente me pareceu indispensável não deferir mais tempo algum á expedição de este expresso, [...], a pronta expedição dos socorros que necessita para me pode opor a qualquer desígnio, ou invasão do inimigo: [...]. (Livro de Registro, 1768-1772).

Neste documento do governador ficou determinado o uso da canoa de guerra para impedimento de invasão castelhana. Coutinho, após quatro anos de mandato, foi substituído por Luís de Albuquerque de Mello Pereira e Cáceres (1772-1789). Este novo governador pôs em prática uma vigorosa política expansionista e de demarcação de fronteiras garantindo a posse lusitana tanto no Cuiabá como no Mato Grosso. E, para tanto, criou povoados e fortes na raia fronteiriça como: o presídio de Nova Coimbra em 1775, na fronteira paraguaia e o forte Príncipe da Beira em 1776, no Guaporé. E após assinado, em 1777, o Tratado de Santo Ildefonso, o governador se envolveu diretamente com a demarcação de limites.

O forte Príncipe da Beira, que tinha o objetivo de abastecimento e defesa da fronteira guaporeana, foi reforçado pela atuação das canoas de guerra na entrada lateral do dito Forte, pois segundo Fernandes:

Esta guarda das canoas era fundamental para a defesa e controle interno da ordem do forte, pois controlava a entrada e saída de embarcações e pessoas; protegia

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estas canoas de um possível ataque espanhol para danificá-las, ou até mesmo evitava o furto de escravos. (FERNANDES, 2003: 109).

Estas canoas, apesar de estarem sendo usadas na entrada do forte, foram utilizadas também nas rondas, e nas patrulhas das bocas dos rios e na defesa.

Todas essas ações militares ocorreram em seu governo de forma integral, e se estenderam até o seu sucessor e irmão, João de Albuquerque de Mello Pereira e Cáceres, que recebeu as instruções de seu antecessor, e se orientou pela conduta do mesmo.

Este governador e capitão-general faleceu, em 1796, quando assumiu temporariamente o engenheiro militar Ricardo Franco de Almeida Serra, até a chegada neste mesmo ano do sucessor, Caetano Pinto de Miranda e Montenegro.

Este deu especial atenção à guarda fronteiriça, no qual contou com o apoio do Almeida Serra, militarizando intensamente a fronteira paraguaia, os olhares de Miranda e Montenegro se voltaram também à região do Guaporé, que já distante da cobiça castelhana, não poderia ficar totalmente “desarmada”. Desta forma, tomou providências quanto à sua guarnição:

[...]. Enquanto, porém ao reduto fronteiro à foz do Itonamas, que o mesmo oficial

me propõe, julgo que seria muito conveniente, para interceptar a comunicação daquele rio, e do Baures, com o Mamoré, e para evitar tão bem que os espanhóis fortificando-se na margem oposta, como fizeram no ano de 1763, não consigam cortar a comunicação desta Capital com o Forte Príncipe da Beira. (Ofício de Caetano Pinto de Miranda e Montenegro, 1799: 1833).

Caetano Pinto de Miranda e Montenegro cumpriu com seus deveres com a Coroa Portuguesa, militarizando toda a faixa fronteiriça da Capitania de Mato Grosso e Cuiabá, e seu governo atuou durante a delimitação do traçado fronteiriço da colônia americana, o Tratado de Badajoz (1801), mantendo o extremo oeste da Colônia Portuguesa aos portugueses.

Vê-se, portanto, que as canoas de guerra se constituíram num bom instrumento de defesa da fronteira guaporeana, sendo a sua utilização imprescindível para a guarnição e manutenção deste espaço limítrofe disputado pelas coroas ibéricas, Portugal e Espanha, num determinado momento em que se dilatavam os limites e disputava-se pela posse territorial das colônias americanas.

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Referências Bibliográficas Fontes

Carta do [governador e capitão general de Mato Grosso] Antonio Rolim de Moura ao rei [D. José] sobre a introdução de soldados bastardos, mulatos caribocas, e índios na Companhia de Dragões. Cx.08, doc.539. APMT.

Carta de S. Exª dirigida ao Secretário de Estado Francisco Xavier de Mendonça Furtado. Livro de Correspondência Expedida e Recebida. Registro de Cartas Régias no Governo de D. Antônio Rolim de Moura Tavares João Pedro da Câmara. 197 p. Livro- C- 11. APMT.

Registro de uma conta de Sua Excelência para o Secretário de Estado dos Negócios da Marinha em que lhe oferece em um mapa [...] um estado individual das tropas desta Capitania o projeto de um novo Corpo de Milícias e o detalhe das duas ordenanças. Livro C-16. Estante 01. 09/06/1769. APMT.

Registro de uma carta de S. Exª. para o Secretário de Estado sobre as notícias de alguns movimentos dos espanhóis, vindas proximamente daqueles domínios. Livro C – 16. Estante 01. APMT.

Copia do ofício do [governador e capitão general da capitania de Mato Grosso] Caetano Pinto de Miranda Montenegro ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar] Rodrigo de Souza Coutinho, encaminhando Mapa e Inventário de todos os apetrechos e munições de guerra existentes na capitania. 03/03/1799. Cx.36, doc. 1833. AHU.

ABREU, Manoel Cardoso de. Divertimento Admirável para os Historiadores Curiosos

Observarem as Máquinas do Mundo Reconhecidas nos Sertões da Navegação das Minas do Cuiabá e do Mato Grosso. IHGMT, Cuiabá: 2002.

AMADO, Janaína; ANZAI, Leny Caselli (org.). Anais de Vila Bela (1734 – 1789). Cuiabá: Carlini e Caniato, EdUFMT, 2006.

Diário Oficial do Estado de Mato Grosso, 1986. p.15.

Bibliografia

FERNANDES, Suelme Evangelista. O Forte Príncipe da Beira e a Fronteira Noroeste da

América Portuguesa (1176-1796). 2003. Dissertação (Mestrado em História) – Universidade

Federal de Mato Grosso, Cuiabá.

MOURA, Carlos Francisco. A Contribuição Naval à Formação Territorial do Extremo Oeste. Rio de Janeiro. 1986. p.05.

SILVA, João Bosco da. Vila Bela à Época de Luis de Albuquerque (1772-1789). 2006. Dissertação (Mestrado em História) – Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá.

VOLPATO, Luiza Rios Ricci. A Conquista da Terra no Universo da Pobreza. São Paulo: HUCITEC/ Minc/ PRÓ-MEMÓRIA/ Instituto Nacional do Livro. 1986.

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