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Rio clc Janeiro — Quarta-feira, 24 de maio de 1961
Ano LXXI — N.o 119
Em nota distribuiria na
nòitc de ontem,
o &rf>
Quintanilha Ribeiro e.sc»ai1
receu (juc o Oovérno vai'
manter o atual horário d»
funcionalismo. "Ò Govéiv
tío nfio cogita cle reexami»
nar a matéria". (Pág. $m
Reunião de Presidentes das Américas no
Urug
UcLl
r
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VENDA AVULSA Dins úteis .... CrS 8.00 Domingos .... CrS 13,01!
A V I S OS"
TEMPO — liom. nevoci-ro pela manhã. TEMPERATURA — esta-lável. VENTOS — do quadran-te Leste, fracos. MÁXIMA — 27.fi (Pt-nha). ¦MÍNIMA — 1.Í.7 (Praça liarão da Taquara). PAGAMENTOS NO TESOURO
Tesouro Nacional Inirla hoje o.s pagamentos de ven-cimento», salários, provento; r poiiüi-ies correspondentes ao mô5 dc mnlo em curso. Nfto Kcrf.o feitos pagamentos, aos »i.biidos, fora da sede do Ml-nlstérlo do Fazenda.
Os pa-.nmciilos relacionados para liole «fio:
PAGAMENTOS INTERNOS (Na sede do Tesouro) Pis. 1 003 d 1 006 — DASP. 008 — Conselho de Águas r Energia. 011 — Conselho Nacional de Economia. 001 a 2 036 — Ministério na Fazenda (diversas repar-tlcões), INATIVOS Tis. 8 500 — Aposentados do Tribunal de Contas. Pis. 4 522 — Aposentados no DASP. PAGAMENTOS EXTERNOS Talados Presidenciais, Congresso Nacional, Poder JucIlcIrArlo. Aposentado!; do Supremo Tribunal Militar. Sup. Trlh. Fed.. Jutzes e Promotoi es.
Deácmljarsadores do Trlbu-nn! de Justiça.
Tribunal de Comas.
ACHADOS E
PERDIDOS
COCKER SPANIEL — Fu-fiu de casa cadela cockcr spanicl (pelo comprido e orelhas compridas) doura-da. Pctle-se a quem souber do seu paradeiro avisar para o telefone 26-321G, ou devolvê-la para a Rua Professor Saldanha, 116, que será svalifii-ailo. identidade — Extraviou-j=e em março Vi ÍU mo o car-í flo do Identidade fiscal MT1C n. 431, pertencente «o Inspetor do Trabalho Per-nando Emcry Trindade.-Fa-vor comunicar peio telefone 23-3160.
TERDEÜ-SE a piacõ-trãíêira do auto particular Chevro-lei 1934, preto. 4 portas. n.° OB 1-98-54. com a plaque!a dc 1061. Tel.: 28-1059.
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ESCRITÓRIO
ALUNOS do dactliosrafla e taqulgraflu — Procurem-nos que temos várias vagas para principiantes. Se você ain-na nfto terminou _e\t curso procure-nos assim mesmo e lhe daremos ótimas opor tu-nldadcs nl iniciar em escrito-rio ci sais. dc 10 18 000.00 — Em qualquer caso podemos colocá-lo imediatamente — ORGANIZAÇÃO VAÓCON-C ELOS — Av. Hio Branco 108. sobreloja, sl 103. AUXILIARES PRINC1PIAN-TES — Moças e rapazes oue nunca trabalharam, com pln. ou equivalente (mesmo in-completo), apôs estáclo de 20 dias, damos garantia de tmpiêEro c sal. 10 a 18 000 cruzs. Iniciais. Estude tra< balhando ci os documentos duplicatas, fatura clc. A Blata a aula grátis e sem compromiftso — ORGANIZA CÃO VASCONCELOS — Av. R!o Branco n. 1C8. sobrclo-ja. sala 103.AUXILIARES de coiuablll-dade c contailores recém--formados ou pessoas que desejam litlolar-sa nessas profissões, preparamos com eflclòncla e encaminhamos icm salário de 16 a 25 ml!
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A Conferência Econômica
Interaniericana,
programa-da para jullio, no Uruguai,
será transformada num
cn-contro
dos Presidentes da
América com o Presidente
John Kennedy. Informa-se
que gestões com esse
obje-tivo estão cm curso Junto
nos Presidentes do Brasil, da
Argentina, do Chile, do
Pc-ru, e do Equador.
A viagem de Kennedy a
Montevidéu foi assegurada
pelo Presidente do Conselho
Nacional
do
Uruguai, Sr.
Eduardo Hacdo, e admitida
pela Casa Branca, com a
ln-formação cle que tal visita
está sendo "ativamente
con-siderada".
Segundo Washington,
Ken-nedy quer falar na abertura
da reunião, fcarà sugerir aos
Governos latino-americanos
quc promovam "audaciosas
reformas sociais e
econôml-cas". com vistas à. obtenção
dc ajuda norte-americana a
longo prazo. tPág. 4i.
Prestigiados
militares de
sindicâncias
O Presidente Jânio Quadros mandou prestigiar "no máxi-mo" os oficiais superiores que presidem as Comissões dc Sin-dicânciá' determinando que, "com
isenção mns com firme-za", continuem apurando "tô-da e qualquer responsabili"tô-dade, de quem quer quo seja". Mau-dou, também, prorrogar para oito dias o prazo pnra exposl-çáo, a qualquer pessoa do povo, dos processos relativos n tódns as sindicâncias.
Na Câmara dos Deputados, o Sr. San Tiago Dantas de-nunclou o Palácio do Planalto romo "laboratório tle intrigas", ao afirmar que dali pnrtiu a versão segundo a qual a carta do Sr. João Goulart resulta-ra de uma manobra do PSD para Introduzir uma cunha en-tre o PTB e o Governo (Pág. 5).
Política
externa é
com Jânio
Antes de embarcar pnra Brasi-Ha, o Sr. JAnio Quadros dls.se nos Jornalista» em breve entrevista no Aeroporto de Congonhas que "as medidas sóbre política externa, se. Kiiiulo reza a CÓnatltuIçSo, cabem ao Presidente da República, que nfto pretende levar cm considera-cito as palavras dos que entra-nhr.m as medidas presidenciais, pensando que o Presidente seria diferente do candidato".
Reafirmou o Presidente JAnio Quadros nua acordáncla, em ge-ncro, numero e grati, com ns de-claraçfles do Ministro Afoiuo Ari-no "que consultam aos altos In-terí.-.ses nacionais _ sfio as que mais contribuem para a preserva-çAo da paz nacional", iPág. 3)
Jânio ordena
investigação
nas agências
Brasília (Sucursal)* — O Presi-dente da Repúlillcn determinou ontem Investigações, que poderfto levar a medidas de "repressão de-íinltlva", sobre a conduta dai n-enclu dc notícias que íunclo-num no BrnrtU, para apurar "o motivo da vclculaçfto, nos noticia-rios lelesráfjcos, do Informações Infuritíndns de cunho sensaclona-lista ou alarmante, com prejui-zo para o povo e a Niiçko".
O Presidente estabeleceu prazo de oito dias para a remessa de su-Rcstôcs pelo Ministro da Justiça, ft quem n cleterinlnnç&o foi baixa-ria em despacho. No Rio, o Ite-dator da Associated Press decla-rou que "coma jornalista, &e opu-nha a qualquer medida que possa atinr-tr a liberdade de Imprensa", enquanto o Clieíe da Redação da França Presse, Sr. Montencgro BenteSj afirmava:
— A medida nfto nos atinge por-que a FP fo! sempre equilibrada na.-» lr.forraaçOce, evitando o jen-nacionalismo.
Inquérito
isenta avião
da FAB
As conclusões rio Inquérito pnra identificar o» avião mili-tar a Jacto 1'arls — que qun-se colidiu com um caravelle da Varifí. em que viajavam o Vi-ee-Pre.siclente Joíio Goulart e o Chanceler Afonso Arinci» — isentam dc culpa o aparelho da FAB.
A sindicância foi motivada por denúncia do Ministro Ari-nes c os resultados fornm en-vindos no Ministro dn Acro-náutica pelo Comandante tln 3." Zona Aérea, Brigadeiro Már-cio Sousa e Melo. O Gnbinetc do Ministro Grün Moss infor-mou que o caravelle cruzou com vários aviões cm sua ro-ta» mas nenhum se aproximou mais do que o limite pcinii-tido.
Gordon para
Embaixador
no Brasil
Washington lUPI-Jfil — O Presidente John Kennedy con-vidou Lincoln Gordon, um dos seus principais assessores eco-nómicos pnra a América Lati» nn. para ser Embaixador dos Estados Unidas ho Brasil, em substituição a John Cnbot Loci^c que deverá ser indicado pnra a OEA.
Professor de Economia da Universidade de Harvard, Gor-don e um dos principais eln-borndores rio Plano Kennedy pnra incremento da coopera-ção interniiiericann. conhecido como Aliança Pnrn o Progresso. O Presidente Kennedy esta estudando também os vários candidatos ao corno de Secre-tário Adjunto dc Estado para Assuntos Interamericanos, cn-tre os quais figuram Clark Kent, James Pcrklns e Charles Meyer.
NAMORADA DE XANÃ NÃO TEM OLHOS DE SOFIA
Suste conheceu Xanã no Black Tie Clinic, Instituto dp. bule* za canina que imprime finn propaganda em itíglês e Cobra Cr$ J ~i00 pelo mais simples tratamento* Os dois .se ettaoto* intuiu p pln — cad el inha tle ruço qttp esteve e.tii Paris* mus voltou omito nervosa r In nâo pôde, por más condições tlp saúde, realizar umn operação plástica — tnr nou-se ifitnse umn princesa entre ns cadelas: c a companheira ¦ do cãoztnho do Governador dn l. $tuílò, O dono de Suste, cabeleireiro etn Copacabana, u adorti e no tem pena tle nnn ter etn obtido .u-cesso seus planos de afnenm dom Ahp os olhos, to tu o os de SÒfin l.oren. pelns húheis tnãos de uni cirurgião ij/íís-tno de Françai (PSgt 5)
Vida está
ficando
menos cara
Brasília (Sucursal) —
Os preços já estão
bai-xando, segundo tentará
provai', hoje, em
entre-vista coletiva à
Impreh-sa, com base em gráficos
e
números,
o
Major
Maurício Cibulares.
Pre-sidente da COFAP.
O Major, que veio a
Brasília
tratar,
com
o
Presidente, do Encontro
de Abastecimento que ss
realizará em Belém,
di-rá também que a
poli-tica
do
Governo
prevê
o abandono dos
tabela-mentos.
LINCOLN CONTRA LINCOLN
. ._\l^t - ss_W______c- ' '______W__—' ^^<**s___m__.''. *^^-__W-^^®x%*Y3lK'—______** ¦ ¦ ... -_wS_W ¦ ' _Kl5-^^v -"*^*t ______ ^*^^**^ ^^^fsW^ -^wHP** d
À ESPERA DA ESCOLA FRANCA
iSntii desafio à memória
de Lincoln, o libertador
dos escravos nos Estados
Unidos, o chefe do
Par-lido Nazista Norle-A
me-ricano. Lincoln
Roch-ivell, organizou
verdadei-ras caravanas de adeptos
dn suástica para,
condu-zitlos cin
carros com
n
l c g e n d a
Ônihits
(.'•»
Ódio,
icnitir
invadir
a
Cidade de Montgomery,
no Ainliaiiiti, oudo
solda-dos federais protegem «
população negra: O
Go-vêrno dos Kl A anunciou
sun determinação de não
p O it p a r os adeptos do
Lincoln
racista, cm
no-me de Lincoln, herói
rui-cional.
(Radiofóto AP).
¦
(Página 2)
Menino que
viu Cuba vem
mas volta
Havana (UPI—JB) —
O menino brasileiro
Pe-dro
Paulo Araújo,
que
chegou a Cuba como
clandestino
num
avião
da
Companhia
Cubana
de Aviação, partiu para
o Rio de Janeiro, mas
voltará para
matricular-se na Escola Naval
dc
Cuba.
O menino, que tem o
sonho de ser oficial da
Armada
Revolucionária
Cubana,
deverá
chegar
ao Rio hoje.
CEMIG na
Justiça
contra BB
lU-ln Horizonte (Do Corres-poiidentei — A CEMIG —con-trolàda pelo Governo do Esta-cio — e a Companhia de Ele-trificação do São Francisco re-querei am mnndado de segu-rança contra o Banco do Bra-sll, porque a FIBAN pretendi' cobrar-lhes o Imposto de Ren-dá, na remessa de dólares para pagamento cle juros de empréstimos feitos no exterior, sobre a cotação do câmbio livre, cassando-lhes o beneficio cle pagamento sóbre o dólar oficial, de CrS 1B.9*>.
A prevalecer a exigência da FIBAN. a CEMIG e a Compa-nhia Eletrificação pagariam mais de CrS 20,00 por dólar rc-metido, enquanto, ate agora, o pagamento é de Cr$ 1.90.
Quatro escolas primárias,
construídas
e
mantidas
]>cto SESI, foram
entre-gltes ]i e I o Governador
Carlos
Lacerda,
ontem,
a
crianças
de
Honório
()uriicl. RçálengO,
Inlutú-ma c Maracanã. Os
alu-nos aguardaram
imperei-entes a abertura du
es-caiu risonliti . franca: a
que tlti. além da merenda
diária,
d o i s uni formes
por tino. Com
ctipacitia-tle pnra 320 a l u n o S,
çatlá escola custou quase
C.r$ 7.' mi lhões c exigirá
('.rS
77." lõ
mil
i>or
mè.s
pura
sim manutenção.
(Página
-1)
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itCont. na «,» páj. dn J." cíí7)
2 f- l.o Cad., Jornal do Brasil, 4.»-felm, 24-5-B1
*^£ffl$^^ •.•;'.'-T.'.v/>.'','.^ .- ¦ItHUliV.V,'. ,ítiilMIH"tI< M'.. 11 turi 1<1 <t 11M t M l||if i '''''""''"''"tó^''';''"':!!!!!.''';;',::.' '¦'•¦ •'¦ 'v:'!!Íi.ii. ..;;•'•;;_;. iil
„;;•;:"' " •¦'•"' lii:;:. ;;,'.¦ '."
EXCLUSIVO
Stevenson e a hora atual
Adiai Stevenson, Embaixador dos Estados Unidos na ONU, que
, em breve virá à América Latina como emissário pessoal do Presidente
Kennedy, foi há pouco entrevistado por jornalistas (Piem J. Huss,
William Randolph Hcarst Jr., Frannk Connifí e. Bob Considine) da
ca-deia Hcarst. Suas respostas, que publicamos com exclusividade, vão
a seguir :
P- — S''. Embaixador, o que o senlior encontrou nas Nações Unidas é. tti/crente do que rsnrrava? t. Ido difícil quanto pe.n-iava, ou mais?
R. — Minha clieaada às Nações Uni-das coincidiu. Infelizmente, com a crise, do Congo. No Conselho de Segurança e na Assembléia-Geral estive envolvido em uma crise alrás da oulra quase continuamente. Nâo era Isso o que eu esperava. Pensei .que fosse dispor de algum tempo para me pre-parar. As Nações Unidas como Instituição nâo tiveram muitas surpresas para mim. Eu já havia passado quase três anos nas Nações Unidas, nos primeiros tempos, quan-do começou em SSo Francisco, e na Ás-semblé.ia-Geral de 1947. Mas quando o dei-rei, há 13 anos, tinha cerca de 50 mem-bros. Agora tem o dobro. E o aparecimen-lo das pequenas potências como influência dominante das Nações Unidas em matéria de voto foi um acontecimento recente.
P. — I.ogo antes de vir para cá o se-nhor disse que vinha terminar a guerra fria t nâo expandi-la. Agora sente-se. de-sapontado, em visla da alilude soviética?
R. — Sim, siulo-me. Eu tinha muita esperança de que fosse possível haver uma era de empreendimrnto construtivo e de realização. Esperava que as Nações Unidas' fossem utilizadas para findar e ndo para prblongar a guerra fria... e ainda espero. Acho uma pena a União Soviética ter uti-Uxádo a tal ponto as Nações Unidas para adiantar os seus objetivos Jia guerra fria. P. — Acha que as Nações Unidas se-tito capazes de resistir ao ataque soviético contra elas?
R. — Acho que sim. Acho que as pe-quenas potências, constituindo a maioria dt votos nas Nações Unidas, reconhecem qut esta será ineficienle como um órgão ope-uttivo se o Secretariado fór ineficiente; § que uma direção por três indivíduos cons-Mui um veto, a extensão do princípio do veto às operações. A isso elas resistirão. (Noia da redação: Os soviéticos pretendem substituir o Secretárlo-Geral da ONU por tinia junta de três pessoas, com as, potên-cias ocidentais, o bloco comunista e as va-ções neutras com um representante- cada.) P. — Acha que os ataques ao Secreta-rio-Geral Hammarskjoeld ajudaram ou pre-judicaram os soviéticos?
R. — McJio que prejudicaram os sovié-ticos, e êsles têm consciência disso. Deram provas de tal pela moderação da sua po-sição nos últimos dias, na Assembléia-Ge-ral. no que diz respeito ao ataque ao Se-cretariado. Tem-se tornado evidente, iam-bém. a muitas das nações menores, que os objetivos soviéticos são limitar, senão des-truir. o eficácia da organização como órgão operativo. Nâo acho que a União Soviética esteja disposta a arruinar as Nações Uni-das como fórum de debates e discussão, porque já as utilizaram para fins de pro-pagando com' demasiado sucesso. Mas como órgão operativo, como é o caso em Suez, na Faixa de Gaza e agora no Congo, a União Soviética descobriu que o conceito de autoridade supranacional está em con-flito com o seu simples conceito de que não há mais alto interesse do que o Estndo So-viclico.
P. — C senhor pensa que possam con-seguir que Hammarskjoeld se demita, ou acredita que seria melhor êle renunciar?
R. —.Duvido muito que coiisipahi der-rubar Hammarskjoeld, pelo menos por meio deste ataque, a estratégia do triunvirato. £ extremamente, significativa essa divisão em três partes. Nós a vimos nâo apenas ?io ataque ao Sccretário-Geral, mas também ras negociações para experiências nuclea-res em Genebra e também nas negociações do novo fórum para o desanhamenlo ge-ral. £.s? tema ê agora constante na itslra-tegia soviética.
P. — Acha que na próxima sessão da Assembléia-Geral poderemos impedir a ad-missão da China vermelha nas Nações Uni-das?
R. — A'(ío'tu'.io que venha a haver {¦talquer possibilidade a respeito da sua admissão" como membro, enquanto insis-tirem tio direito de usar de força contra qualquer outro. Mas acho que. está cada vez mais difícil impedir a "discussão" do pro-blema.
P. — Quando acha que seria uma boa jogada de os Estados Unidos pararem de bloquear a discussão?
R. — Acho que. isso depende da situa-çáo dos votos. Se houver uma maioria am-pia para impedir a discussão, acho que de-vemos continuar a chefiar a resistência. Se, por outro lado, nos parecer duvidosa, po-deremos querer refletir sóbre alé que pon-to devemos desgastar nossas reservas de. boa-vontade nesse ponto. Incidenlalmente, no relatório ão Senador Aiken e do Sena-dor Morse ao Comitê de Relações Exlerlo-res do Senado a Exlerlo-respeito dos seus prêstimos à Assembléia-Geral no outono passado, eles perguntam-, "Que preço teriam que pagar os Eslados Unidos para derrotar o próximo movimento para dar assento nos represen-ta.ntes da China cpmunisla? ¦ Os ^Estados Unidos lêm ainda uma suficiente margem de trocas para assegurar a representação de Formosa? Se é assim, deveríamos tier/o-,c.íar uma combinação pela qual as duas Chinas poderiam ser representadas, ou se-tia melhor continuar a nossa politioa atual, haja o que houver"? Concordo em que essas questões estão sujeitas a decisões políticas de grande urgência, pelos Eslados Unidos. Acho que uma coisa é certa a respeito da China: que há muito poucos membros que hão de querer expulsar Formosa.
P. — Alguns náo irão votar pela dis-cussão da China vermelha, mas nâo neces-fartamente pela sua admissão?
R. — Claro. Há alguns países que achariam conveniente discutir a questão mas não iriam necessariamente volar pela admissão da China comunista às expensas da China nacionalista.
P. — O senhor diria que ainda falta muito nata que cheguemos à admissão, a uma decisão a respeito da China?
R. — Sim. Mas estamos nos aproxt-mando disso, de ano para ano.
\ P. —* O seu uofo na questão de Angola ' vKtxcou quase uma alteração revoluciona-ria na politica americana. Quais foram as rrpercus.;ôcs'> (Nota do editor: Os EUA vo-taram a favor de um inquérito na adminis-traço colonial dos portugueses, um aliado da OTANK.
R. — Acho que foram muilo boas. Foi um retorno à tradicional atitude norti-ávtert-cana. Afinal de contes, nós sempre fomos anticolonialistas. Nascemos de uma reto-lucõo. E a ambição normal do povo de se governar tem sido sempre um principio bá-sico em nosso pais. O efeito do nosso voto sóbre nossos principais aliados na Europa ocidental não foi muito perceptível. Não falo de Portugal. Mas quanto às nações subdesenvolvidas asiáticas ou africanas — naturalmente os Estado* Unidos senuem .mia Política ivd'nevdrv>'. anr ..•¦•-'¦«.
princípios, em um ponto uo qual dão im-por tãncia — o voto foi receMdo muito en-tusiàsticamente. Um terceiro ponto é às vezes esquecido. Isto é, na grande disputa mundial por essas nações subdesenvolvidas, t muito importante para a aliança ociden-tal ter uma ponte, para os sentimentos na-cionalistas que. se espalham atualmente pela África e pelo mundo. Os Estados Unidos nâo carregam o peso do colonialismo t por-tanlo nossa posição deveria ser explorada no interesse dt Iodos os nossos aliados.
P. — Há um apreciável reconhecimento-entre os paises não-comunislas dos yerigos tnifrentados pelos Estados Unidos « pelo Hemisfério Ocidental ao ter em Cuba um regime orientado pelos comunistas?
R. — Acho qur. tim. especialmente no Hemisfério Ocidental. Os Estados periféricos, com a exceção do México, estão extrema-mente alertas anle o perigo.
P. — E o Brasil?
R. — A vosição do Brasil é um pouco difícil de perceber. Mas a maior parte dos Estados la'ino-americanos, como a Venezue-la, Colômbia. Argentina, Peru e toda a Amé-rica Central tem grande consciência do pro-blema.
P. — O senhor poderia cilar alguma conseqüência de Cuba que possamos ter olvi-dado. particularmente em relação às Nações Unidas?
R. — Acho que o incidente aumentou a preocupação a respeito de Cuba e do comu-nismo em toda parte e especialmente neste Hemisfério.
P. — O senhor acredita que os teus dis-cursos a respeito da situação cubana pre-judicaram sua posição, quer pessoalmente ou como representante nas Nações Unidas?
R. — Vi com satisfação que minha de-fesa da posição do Governo dos Estados Unidos quanto a Cuba não parece ter pre-judicando o prestigio pessoal que tenho goza-do entre os membros. Quanto ao nosso pres-tigio, talvez Pete (Pierre J. Huss) saiba me-lhor do que eu.
P. (Mr. Huss) — Naquele, discurso duro que o senhor fêz e no qual dirigiu suas pa-lavras a Roa, o Ministro cubano do Exterior, todos disseram: "Bem. êle merecia." Isso foi benéfico e não prejudicial ao senhor.
P. — Qual é o nosso próximo ort. jo em Cuba"
R. — Espero que nosso p.ú.riitio pasto seja uma ação conjunta das repúblicas latino--americanas para isolar essa inleccâo antes que se espalhe.
P. — Como podemos fazer as pessoas em toda parle compreenderem que, ao recusar--se. a pagar a sua cota nas operações de paz das Nações Unidas — no Congo, vor exemplo — a União Soviética tenta cinien-mente destruir a.s Nações Unidas?
R. — tste seria um dos meios mais èli-cientes para atacar as Nações Unidas. Se a União Soviética udo jiaoar e a Franca nâo pagar, é muito fácil para uma porção de na-ções menores perguntar vor que devem pa-gar. E se nâo se financiar nossa organiza-cân, ela sofrerá um colapso, se desintegrará. Então a operação no Congo será uni fra-casso e. isso será uma terrível mancha ne-gra, pticològicamente. O que se pode fazer a respeito, eu ndo sei. a não ter bradar du-rante lodo o tempo... que meramente pnr-que a operação no Conno nâo foi realizaria em vantagem dot riwiOJ, élet dizem: "ií.íri hem se vocês nâo podem jogar de acordo com as minhas regras, então nâo podem en-trar no jogo",
P- — Mas se nós tomarmos todo o tabu-leiro. isso não exporá o senhor e as Nações Unidas à acusação de que sáo dominados pela nolitica americana?
R. — £ difícil determinar o limite. Na base. da capacidade, para pagar, nossa con-trlbuicão nara o orçamento normal das Na-ções Unidas é menor dn que deveria ser. Acho q'/e as cilras da produção bruta nacio-nal indicaram que os Estados Unidos deve-riam estar pagando 31,5 por cento, em vez de 32. Mas na base da influência sobre as Nações Unidas, isso seria demais.
P. — Existe a possibilidade de que a si-tuacâo do Laus termine sendo apresentada às Nações Unidas?
R. — Sim, acho concebivel que se cons-tituir uma ameaça à paz e segurança in-iernacionais — «no apenas internamente, mas ameaçando os naises vizinhos, 'como é bem possível — poderia acabar no Conse-lho de Segurança.
P. — Nós poderíamos agir rudemente nas Nações Unidas contra os soviéticos? Por exemplo, eles são vulneráveis na questão dos paises dominados.
R. — Os Estados Unidos nno devem usar as Nações Unidas de qualquer manei-ra que. qualquer um possa chamar de. impró-pria. se não quer que outros façam o mesmo. Chamar a atenção constante para o ato de.' que vastas áreas do Mundo perderam a liber-dade como resultado do exercício da forca e do poder soviético é inteiramente nróprio, parece-me, especialmente quando falam de liberdade e acusam as potências ocidentais de colonialismo. Na verdade estamos no lus-co-fusco, no por-do-sol do colonialismo como o conhecemos e restam poucas áreas do Mun-do que ainda sâo coloniais, no antigo sen-tido da nalavra. No entanto, o imperialis-mo soviético estendeu-se para cobrir toda a Europa oriental alé o Mar Negro, de modo t.qur o colonialista moderno nãn c a Grú-Bre-tanha ou n Franca, mas a União Soviética. Acho isto uma coisa para a qual devíamos chamar a atenção sempre que tivermos opor-Umidade, porque é algumas vti.es esquecida, especialmente pelos paises africanos que con-sideram colonialistas aaenas aqueles que fo-ram ns seus antigos senhores. Esouecem in-teiramente a posição da União Soviética e do que lêz. principalmente porque ndo (ire-ram rnntato com ela.
P. — Senhor Embaixador, o senhor já. te sentiu'tolhido pelas nossas grandes tradi-cões de moralidade no Mundo, de que tido usamos truques baixos?
R, — A Virtude pode ser às vezes um obstáculo e nina carga, mas é geralmente, no fim das contas, uma bênção, ao que acho. Na maior parte dos casos, os Estados Unidos ganharão, penso eu, se respeitarem a moral t forem coerentes com a sua moralidade... e vão se forem orgulhosos da sua virtude a pior.
P. — Se a Rússia instalasse amanhã uma base. de. foguetes em Cuba, com a per-missão do Governo cubano, com que base po-deriamns protestar: em vitta do fato de que temos bases em torno do seu perímetro?
Ii. — Acho que a peraunta eslá bem formulada. Creio que os tratados interomeri-canos proíbem o estabelecimento neste he-misfério de instalações militares de uma po-tência estranaeira, do mesmo como prevêem a arão conjunta contra a intervenção de uma potência estrangeira. Foi isso que fite-mos, pelo nosso acordo de 1942, em delesa do Hemisfério contra os nazistas. Da mesma maneira, a mesma coisa pode ser feita con-tra a União Soviética ou qualquer outro. E se fossem estabelecer aqui uma base do tipo que o senhor menciona, isso seria a melhor prova do fato de que já é hora de aair.
P. — Não creio aue'ile' nns d*, vi essa nvisri.i-nidtide. O senhor
crê-Militares descontentes nos EUA
Os grupos anti-racistas
do Alabama prometeram
continuar sua campanha
Montgoinery, Alabama, 23 (AP-JB) — Dc
for-ma algufor-ma intimidados ante os distúrbios racistas,
que atrasaram seu horário de viagem, os Viajantes
da Liberdade prometeram, hoje, continuar seu
iti-nerário, em desafio à segregação racial existente nas
estações rodoviárias do Sul dos Estados Unidos.
Outros viajantes virão, declarou um porta-voz
do grupo, em entrevista à imprensa. E acrescentou
que a proibição da Corte estadual, que pretende
im-pedir a realização das viagens da liberdade através
do Alabama, será objeto de recurso ao Tribunal
Fe-deral.
Kennedy trocou general
para evitar críticas ao
EMFA norte-americano
Washington, 23 (PP-JB) — A designação do
General Curtis Lemay para a direção do
Estado--Maior da.s Forças Aéreas atenuará, possivelmente.
a oposição que se acentuou nos últimos dias, no
Congresso, ao atual Comitê de Chefes de
Estado--Maior.
O General Lemay é, há 20 anos, uma das mais
importantes figuras da aviação norte-americana e
uma personalidade militar respeitada pela justeza
de suas opiniões.
RACISMO
Em Washington, o Procura-dor-Geral Robet'1 F. Kennedy declarou, aos Jornalistas, que "temos algumas' idéias sobre o que fazer", se os viajantes da liberdade prosseguirem de Montgomery paru Nova Or-léans. Não disse, porém, que espécie- de providências estão sendo estudadas.
Kennedy disse que niio sabe, no momento, aonde o grupo de viajantes negros Ira. par-11mio do ponto onde estão. Acrescentou, ainda, que não recebeu qualquer pedido de es-coita.
Enquanto isso. um Ônibus do ódio nazista — com a Policia e a tropa federal ainda de
Trujillo
promete
eleições
WaIhlngion; 23 i.AP — JBi — A República Dominicana in-formt l hoje à Organização dos Eslados Americanos iOKAI que eslá pensando em convocar eleições gerais pura ninio dc 19ü2. O Embaixador dominica-no, Virgílio Dí.iz Ordonez. con-vldou a OEA a enviar observa-dores para apreciarem "o clima democrático em que serão rea-li/ada.. as eleições."
A noia enviada á OEA acres-centa que a imprensa mundial também será convidada para apreciar a "lisura do pleito". Em maio termina o período presidencial de Hertor Trujillo, que renunciou no ano passado, às vésperas da Conferência de Chanceleres da OEA, "por mo-tivos de saúde. "
Heclor Trujillo. i r m ã o do Generalísslmo Rafael Leónldas Trujillo, iquc há trinta anos domina o paisi, foi substituído por Joaquim Balager.
Trujillo renunciou para evl-tar as sanções que lhe seriam impostas pela OEA. mas a Re-pública Dominicana continua dominada pelo Generalísslmo seu irmão.
prontidão, na cidade, sob lei marcial e atmosfera de tensão — entrou em Montgomery, pa-rou algum tempo em uma es-tação de gasolina, depois se-guiu viagem pura Mobile.
Seus doze ocupantes, rapa-res que ostentam cruzes swas-tikas, se dirigem a Nova Or-léans, em campanha contra a integração racial e o comu-nismo. Pretendiam fazer um comício, na cidade, mas Isso não se verificou. Um dos Jo-vens declarou que o Procura-dor-Geral do Alabama, Mac-Donald Gallion. pediu-llics que desistissem de fazer quaisquer comícios.
A Policia da cidade nnun-ciou. hoje. a primeira prisão dc uma pessoa acusada de par-ticipar de violências da mui-tidão. com que íoram recebi-dos os viajantes brancos e nc-gros, integrados, na estação de. ônibus da empresa rodovia-ria Greyliound, sábado passa-do, no perímetro urbano de Montgomery.
LIBERDADE
Os planos de prosseguimen-to da viagem do ônibus da li-bcrtlade foram anunciados em tuni« entrevista á imprensa, pe-lo líder lntegracpe-lonlsta negro Martin Luthcr King Jr., como porta-voz do grupo.
King evilou dizer quando os viajantes reiniciarão a viagem através tio Missíssipi até Nova Orléans. Entretanto, afirmou que isto se dará breve. Estu-dantes brancos e pretos farão o percurso, disse King. O gru-po foi integrado quando che-gou aqui, mas o único branco a bordo. James Zwerg, de Ap-plelon. Wisconsln, foi liospi-tallzado. depois dc bárbara-mente espancado, e duas mô-ças brancas voltaram para casa. em Nashville, Tennessee. Enquanto isso, os viajantes que ainda se encontram aqui dedicaram sua atenção a uma "oficina da não-violéncia" es-tabeleclda, segundo afirmou King. "para prepará-los para o objetivo que têm adiante". Foi escolhido para dirigir a oficina o Reverendo James Lawübn, ex-estudante da Uni-versidade Vandcrbilt. exfmlso há um ano. por sua participa-ção nas greves de "sentados", realizadas em Nashville.
EUA gastaram 45 milhões
de dólares preparando
os guerrilheiros cubanos
Washington. 23 (AP-JB) — O General Lyman
L. Lemnitzer, ao que se diz, teria informado, hoje,
â Subcomissão de Relações Exteriores, do Senado,
que a Agência Central de Inteligência (CIA)
gas-tou 45 milhões de dólares, treinando e equipando
uma' força guerrilheira de 1 500 homens que não
estavam preparados para uma invasão de Cuba em
grande escala.
Lemnitzer, Chefe do Estado-Maior Conjunto,
te-ria declarado, ante a Subcomissão, que dera sua
aprovação extra-oficial às medidas preparatórias de
uma tentativa de desembarque de 1 500 homens,
em um ponto onde pudessem unir-se aos
guerrilhei-ros que combatem nas montanhas de Cuba.
DESPERDÍCIOEntretanto, Lemnitzer teria explicado que a tentativa só poderia ter sido coroada de êxi-to. se se tivessem atendido a certas condições. Entre estas, estava incluída a destruição da reduzida força aérea cie Pldel Castro, além da realização da prediçSo da CIA. de que gru-pos nnticüstristus se empenha-riam em ajudar os invasores a chegar às montanhas, assim que desembarcassem.
O objetivo, segundo se Infor-mou, era evitar, caso possível, todo o contato com o Exército de Fidel Castro, e consolidar forças para hostilizá-lo e ser-vir de apoio a posteriores de-.embarques.
Entretanto, tudo lhes saiu mal. Os velhos bombardeiros B-'-'6 não bombardearam os ae-rõportos. Chegaram durante o dia. quando os aviões T-33 de Castro já haviam levantado vôo. Castro sabia, rie antemão, o local do desembarque, e ha-via concentrado suas forças, equipadas com tanques e nrti-lharia. para receber os preten-didos guerrilheiros. Seus aviões mais modernos derrubaram vá-rios dos bombardeiros do tem-po da Segunda Guerra Mun-dial, privando os iinticastristns de proteção aérea. O desastre final foi o «fundamento de um velho navio, que levava a maior parte do equipamento de co-mimleiçôes e munições.
Essa explicação, aparente-mente, convenceu a maior par-te dos membros da Subcomis-sáo. exceto o Senador Albert Gore. democrata do Tennessee, de que o Estado-Maior Con-junlo não foi o principal res-ponsável pelo fracasso.
Gore, que pediu anterior-mente, a . ubstituiçáo rios che-fe. rie FMadn-M_:r"-, renovou, na segunda-ieir», última,
per&n-CRITICA
Como se sabe, um Senador democrata, Albert Gore. do Tennessc, pedi u, na última sexta-feira, a demissão de todo comitê pelo papel que tinha desempenhado na fracassa-da invasão de Cuba. Disse Go-re que seus membros deveriam ser substituídos por lideres mais atinados.
Uma investigação do Con-gresso sobre a participação exata do Estado-Maior e da Agôncla Central de Informa-ções iCIA), parece agora mais provável, porquanto se soube, esta manhã, cm Washington. que o.s olicfcs militares norto--americanos Unham aprovado oficiosamente importantes pre-parativos estratégicos dessa iri-vasao.
QUEM E
. Técnico da mais alta compe-léncia militar. Curtis Lemay íoi o criador e organizador da
ponte aérea de Berlim em 19-18 e o ldealizador do comando aé-reo estratégico nortc-amerlca-no. Mas se mantivera, em ge-ral, à margem dos problemas políticos. Em outras clrcuns-tãncias, o Governo de Wash-ington teria preferido nomear para o cargo que deu a Lemay outro militar, mais preocupado do que este pelos complexos as-pectos da atualidade interna-cional e conhecedor das fili-granas da diplomacia. .
O General Lemay será o ho-mem para os conhecimentos diretos e profundos de todos os problemas estritamente mllita-re.s relativos à defesa dos Es-tados Unidos, mas prevê-se que para as decisões suscetl-veis de provocar repercussões nos assuntos exteriores, recòr-rerá aos especialistas do De-partamento de Estado ou aos técnicos que trabalham com o Secrctário-Adjunto da Defesa para a Segurança Internado-nal, Paul Nitzc.
Grupo civil aceitou os
termos de Castro para
a troca dc prisioneiros
Havana, Washington, Nova Iorque. 23
(FP-AP--UPI-JB) — O Comitê presidido pela Sr.a Eleanor
Roosévelt aceitou hoje todos os termos impostos por
Fidel Castro para obter a libertação de 1 200
prisio-neiros contra a entrega de 500 tratores para os
cam-poneses cubanos. A comunicação, anunciada pela
Rádio de Havana, íoi feita ao Governo cubano em
telegrama expedido pelos dez prisioneiros libertados
sob palavra e enviados por Castro aos Estados
Uni-dos para negociarem.
Milton Eisenliower, um dos membros do Comitê
presidido pela Sr.a Roosévelt, anunciou que o
Co-mitê enviou também um telegrama a Castro
pedin-do permissão para ir a Cuba a fim de saber o tipo
dos tratores exigidos.
Parlamentares democratas
disseram hoje que o Presidente Kennedy proibiu
qualquer participação oficial nas negociações. O
Se-cretário de Estado Dean Rusk será convocado pelo
Senado para explicar a posição do Governo em
re-lação à proposta de Fidel Ca"stro.
te o Senado, sua alegação de que "os que tiveram responsa-bllidáde oficial deveriam ser responsabilizados pelo papel que desempenharam".
Os Senadores Barry Goldwa-ter, republicano do Arizona, e John Butler, republicano de Maryland, defenderam os che-fes e pediram uma investigação do Congresso, para evitar tô-ria mancha em suas reputações. N e n li u m desses senadores è membro du Subcomissão.
HAVANA
Diz o rádio cubano que o» tra-tore* sfto uma Indenização t nAo um resgate. Onlem. Fidel Castro ume A çou cancelar a operaçfto, se liislatts.itm em apresentá-la "co-mo umn barsaiiha". Os doz prt-Maneiros que, num Resto e.tpeta-cular e húállto. rornm enviados ao» Estados Unidos, Informaram lambem que regressarão a Havana no prazo que lhes tol concedido, que e- tíe sete dias. ou antes, se possível. Ja se propalou que re-RrcsAarAo, provavelmente, acompa-nhados de membros do Com ti A Zleanor Roosévelt. que poderfto. agora, Iniciar negociações diretas com. o Governo de Castro. VIAGEM
O Dr. Eisenliower, Presidente dá Universidade John Hopklns, ex-pressou a crença de que st po-deria fixar a data da troca uma vez que a comt&aáo tenha uma idéia exata de como quer Castro que seja realizada a transação. Os quinhentos tratores e nivelado-ras mecânicas solicitadas por Cns-tro custariam uns quinze milhões de dôlarea.
A comlssto que Milton Elsen-bowér Integra dirigiu um tele-grama a Castro para pedir per-mt&sáo de Ir a Cuba uma redu-rida delegação técnica para de-terminar exatamente o que o Go-vèrtio cubano está a pedir. No telegrama é explicado qu» pelo menos um membro da comlssfto nerla ura técnico em tratores e outro em agricultura.
Segundo Eisenliower, Castro náo respondeu a mensagem da co-mlssfto,
O Dr. Eisenliower dl.sse qua compreendia o privilégio de Cas-tro em criticar a comlssfto, poróm "espero que «uas criticas nfto lm-pedlrfto nowos esforços no senti-do de salvarmos 1214 vidas".
Vários /enadores republicanos expressam oposição ao plano da troca, que qualificaram de chan-ias em.
Nova Iorque, 23 (UPI — JBI — Um grupo de militares nor-te-americanos de alta patente reuniu-se na semana passada, em Washington, e, depois de uma análise da situação, cul-liaram alguns civis chegados _. Casa Branca de adotarem "de-cisões que poderiam conduzir ao desnstre." A Informação é ria revista Newsweek que acres-centa que os militares consirie-ram com apreensão o papel que desempenham em assuntos militares "cientistas de idéias confusas, idealistas do Depar-tamento de Estado e intelcc-tuaís da Casa Branca."
Os generais declararam que Paul Nltv.e, Secretário Adjunto dè Defesa para Assuntos de Se-guriuiçn Internacional, é o li-der do grupo que incriminam. Êsse grupo é constituído sobre-tudo pelo cientista Jeromo Wí-esner c assessores políticos d» Kennedy tais como McGeorg» Bundy e o economista W. W. Rostow, considerados nos Esta-do Unidos como pertencente* ao grupo de intelectuais llbc-rals.
O DESASTRE
Um dos generais disse: "Estes jovens estão agindo precipitadamente sem cônsul-tar os chefes do Estado-Maior. Isto poderia conduzir ao de-sastre. " Acrescentaram, segun-do a revista', que freqüentemen-te, e cm assuntos puramento militares, os civis estão con-tinuamente passando por cima do Pentágono.
A Newsweek diz que o Se-cretãrio da Defesa, Robert S. MacNamara, aprovou as indi-cações da revista em questão quando disse que os militares sáo verdadeiramente ignorados
ou postos de lado.
O General 'Lyman Lemnitzer, chefe do Estado-Maior misto, entretanto, declarou: "Não me sinto posto dc lado... não me preocupa em absoluto traba-Ihar com o Sr. MacNamara ( a nova gente que entrou "
Por sua vez, sempre de acór-do com a Newsweek, o chefe das operações navais. Almiran-te Arleigh Burke. declarou: "A opinião dos chefes foi solicita-da numa porção de questões * por vezes náo houve tempo pa-ra se fazer seu preparo ade-quadi em tempo útil." REAÇÕES
Um importante cientista dis-se: "Creio que é verdade que alguns dos homens da nova fronteira adotam por vezes uma atitude de superioridade quan-do tratam com militares. "
Outro cientista disse: "Crein que alguns desses cientistas i jovens engenheiros que chega-ram ao Pentágono nos últimos anos são demasiado arrogan-tes..-."
Contudo um funcionário ci-vil, categorizado, comentou: "O que querem sáo civis que se-jam dóceis, prisioneiros doi militares, e que aceitem tudo. Porem não querem civis oue têm boas idéias e que querem fazer mudanças rápidas."
Desarmamento
Oposição paraguaia pede
ao ditador levantamento
do si lio e anistia geral
Assunção, Nova Iorque, 23 (UPI-JB) — O.s
par-tidos políticos da Oposição, a Federação
Universi-tária e várias organizações culturais pediram hoje
ao Ditador Alfredo Stroessner a anistia geral e o
le-vantamento do estado de sitio, qne é mantido já
há-vários anos, corno única forma de fazer
"desapare-cer os temores de hoje" e "tornar possível o abraço
generoso e franôo de toda a comunidade paraguaia".
O jornal Neio York Post criticou hoje
duramen-te "os especialistas do Departamento de Estado" por
terem feito o Presidente Kennedy enviar uma
men-sagem de felicitações ao General Stroessner e ao
povo paraguaio no mesmo dia em que a Polícia
pa-raguaia sufocava com metralhadoras e outras armas
"demonstrações
pacíficas contra a tirania de
Stro-essner". O jornal acusou também o Banco
Intera-mericano de sustentar Stroessner por ter concedido
recentemente ao Paraguai um empréstimo de três
milhões de dólares,
APELO
O itpftlo rios rtfmocrata» prtra> fintos arreíren** t\nt*. ¦» teiot»• rt»$ i* m?riltU» solicitada», UM* • ¦!¦. ..'! '¦> e Inicio ,-;• "uai aovi
era. de paz e rompreensAo deíi-nttlvus na história de nossa pa-ti*!», qut será a melhor horn?-najtm a ít oftrtcei ao íesqui-rrnt^nario d* Independência na-elontl".
Newton .Carlos A 15 de março, anunciou o Presidente Ken-nedy que a partir de agosto os Estados Unido* estariam prontos para reatar as conversações dc desarmamento com a União Soviética. Fez--se, agora, em Washington, o primeiro contato entre soviéticos e autoridades do novo Governo norte-americano, visando futuras negociações de. desarmamento, cuja abertura e necessário processamento estão a cargo dos serviços diplo-máticos dos dois paises.
A movimentação bilateral do problema antes de realizado o próximo encontro entre Kennedy e Kruschev è uma nota de otimismo. Os Esta-dos UniEsta-dos já não separum o desarmamento do pinblema geral da guerra fria, exigindo, agora, acordos políticos que assegurem a paz mundial, como principal apoio a um acordo de limitação ou proscrição de armamentos. Já não se trata apenas de conseguir a garantia de um eficiente sistema de controle que vigie o cumprimento de-um acordo de desarmamento, mas também a certeza sacramentada de que a guerra fria não provocará novos incêndios do tipo Laus ou Congo.
Em junho de 1900, o Presidente Eisenhòwer criou o Departamento Nacional de Desarmamen-to, dos Estados Unidos, mas jamais nomeou ai-guúm para dirigi-lo. John J. McCloy, antigo alto comissário aliado na Alemanha, foi esco-Ihido, já por Kennedy, o primeiro diretor do novo organismo. Em fins de fevereiro, McCloy definiu pela primeira e única vez tem nenhuma outra ocusião voltou a falar em público sóbre o assunto) a linha mestra da política dc desar-filamento da nova administração
norte-ameri-tiana.
— .1 proposta soviética de desarmamento geral e completo, em quatro anos, náo pode ser aceita pelos Estados Unidos setn amplos acór-cios políticos que assegurem o paz no mundo. Não podemos aceitar o simples titulo de desar-mamento geral e completo sem garantias de que o mundo deixará de estar, a partir de en-tão, em ambiente de agitação subversiva, sus-peitas a anarquia.
O fim, da guerra fria será o inicio efetivo da coexistência pacifica. Em última análise, a nova politica de desarmamento dos Estados Uni-dos é v.m convite á coexistência pacifica, que Kruschev já transformou cm dogma do comu-nismo. Logicamente, no seu próximo encontro de Viena, os dois lideres mundiais, Kennedy e Kruschev, ter.áo apenas dc juntar seus pontos--de-vista c determinar aos seus auxiliares di-retos que comecem a negociar o desarmamento. Mas até onde confiar na lógica, quando se trata dos interesses de duas potências que disputam a hegemonia mundial? Diante da dúvida, vale lembrar uma outra afirmação do Sr. McCloy: — Devemos, pele menos, tentar reduzir a ameaça de um desastre atômico, no qual a única interrogação c saber se os sobreviventes serão su-ficientes para enterrar os mortos.