• Nenhum resultado encontrado

Reunião de Presidentes das Américas no UrugUcLl

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Reunião de Presidentes das Américas no UrugUcLl"

Copied!
26
0
0

Texto

(1)

'" '¦ '¦''¦' " "

Y"'-:- I:'

Rio clc Janeiro — Quarta-feira, 24 de maio de 1961

Ano LXXI — N.o 119

Em nota distribuiria na

nòitc de ontem,

o &rf>

Quintanilha Ribeiro e.sc»ai1

receu (juc o Oovérno vai'

manter o atual horário d»

funcionalismo. "Ò Govéiv

tío nfio cogita cle reexami»

nar a matéria". (Pág. $m

Reunião de Presidentes das Américas no

Urug

UcLl

r

Av. Rio Branco, 110'112 Telefona — Geral • 22-1813 End, TclCBráfico; JORBRASll,

VENDA AVULSA Dins úteis .... CrS 8.00 Domingos .... CrS 13,01!

A V I S OS"

TEMPO — liom. nevoci-ro pela manhã. TEMPERATURA — esta-lável. VENTOS — do quadran-te Leste, fracos. MÁXIMA — 27.fi (Pt-nha). ¦MÍNIMA 1.Í.7 (Praça liarão da Taquara). PAGAMENTOS NO TESOURO

Tesouro Nacional Inirla hoje o.s pagamentos de ven-cimento», salários, provento; r poiiüi-ies correspondentes ao mô5 dc mnlo em curso. Nfto Kcrf.o feitos pagamentos, aos »i.biidos, fora da sede do Ml-nlstérlo do Fazenda.

Os pa-.nmciilos relacionados para liole «fio:

PAGAMENTOS INTERNOS (Na sede do Tesouro) Pis. 1 003 d 1 006 — DASP. 008 — Conselho de Águas r Energia. 011 — Conselho Nacional de Economia. 001 a 2 036 — Ministério na Fazenda (diversas repar-tlcões), INATIVOS Tis. 8 500 — Aposentados do Tribunal de Contas. Pis. 4 522 — Aposentados no DASP. PAGAMENTOS EXTERNOS Talados Presidenciais, Congresso Nacional, Poder JucIlcIrArlo. Aposentado!; do Supremo Tribunal Militar. Sup. Trlh. Fed.. Jutzes e Promotoi es.

Deácmljarsadores do Trlbu-nn! de Justiça.

Tribunal de Comas.

ACHADOS E

PERDIDOS

COCKER SPANIEL — Fu-fiu de casa cadela cockcr spanicl (pelo comprido e orelhas compridas) doura-da. Pctle-se a quem souber do seu paradeiro avisar para o telefone 26-321G, ou devolvê-la para a Rua Professor Saldanha, 116, que será svalifii-ailo. identidade — Extraviou-j=e em março Vi ÍU mo o car-í flo do Identidade fiscal MT1C n. 431, pertencente «o Inspetor do Trabalho Per-nando Emcry Trindade.-Fa-vor comunicar peio telefone 23-3160.

TERDEÜ-SE a piacõ-trãíêira do auto particular Chevro-lei 1934, preto. 4 portas. n.° OB 1-98-54. com a plaque!a dc 1061. Tel.: 28-1059.

AUXILIARES DE

ESCRITÓRIO

ALUNOS do dactliosrafla e taqulgraflu — Procurem-nos que temos várias vagas para principiantes. Se você ain-na nfto terminou _e\t curso procure-nos assim mesmo e lhe daremos ótimas opor tu-nldadcs nl iniciar em escrito-rio ci sais. dc 10 18 000.00 — Em qualquer caso podemos colocá-lo imediatamente — ORGANIZAÇÃO VAÓCON-C ELOS — Av. Hio Branco 108. sobreloja, sl 103. AUXILIARES PRINC1PIAN-TES — Moças e rapazes oue nunca trabalharam, com pln. ou equivalente (mesmo in-completo), apôs estáclo de 20 dias, damos garantia de tmpiêEro c sal. 10 a 18 000 cruzs. Iniciais. Estude tra< balhando ci os documentos duplicatas, fatura clc. A Blata a aula grátis e sem compromiftso — ORGANIZA CÃO VASCONCELOS — Av. R!o Branco n. 1C8. sobrclo-ja. sala 103.

AUXILIARES de coiuablll-dade c contailores recém--formados ou pessoas que desejam litlolar-sa nessas profissões, preparamos com eflclòncla e encaminhamos icm salário de 16 a 25 ml!

cruza, Organlzac&ò Vascon-celos. Av. Rio Branco, 108, h-obrelo.la, eala 103. AUXILIAR DE ESCRITÓRIO — Com ou sem prática, CrS 10-18 000.00. Quem nâo esti-ver capacitado poderá íazer es.áfiio de 30 dias. Av. Rio Branco, 108. sobreloja. a' 103 AUXILIARES principiantes, moças e rapazes acima no Rlnastal até superior, somen-te p| escrit. pelo nosso «ta-tema salarlcs de CrS 11-17 000. Av. Rio Branco. 151,

. loja, s' 203.

7ÃUXILIARES escritório, roo-ças e rapazes sem prática c| Kinasial, clfl-sslco. cientifico, norma!, superior, técnico, em presos certes pj salarlcs de CrS 11-17 000. sem perda rlc tempo. Av. R!o Branco, 151. s loja. s, 2011. AUXILIARES - PRIlNCÍPI-ANTES — Precisamos de mó-ças e rapazes com primário completo, p; escritório, ln-formações na Av. Pres. Var-Ras 520. s| 410.

AUXILIARES — Temos várias

vasas p/ moças e rapazes, s/ pratica, p/ nosso sistema da-mos empregos em escrit. Sa-lárlo 11 mll. — 7 dc Setem-bro. 03 — 7.» and.

AUXILIAR Contabilidade — 18 000. moça, c> prática sls-tema Remlngton, sabendo cont., quc tenha, trabalhado ant . Pres. Vargas, 529, 18.» — TED.

AUXILIAR ESCRITÓRIO — 13 000, rapaz boa letra, rá-pldo. bom dactllografo, dc-sembaraçado. para S. Crls-tóváo. Av. Prcs. Vargas, 529. 18.°. TED_. AUXILIARES PRINCIPIAN-TES — Q icm nunca traba-ÍÜCU, precisa urgente de mó-cas e raDazes, C prlmàiio. a lós 20 dias. damos empregos cm r crit. Salário 10 mll. — 7 dc SMembro. 63. 7.» and, AUXILIARES" DE ESCRITO-RIO — Rapazes r moças s/ prática, c/ ginasial, urgente, precisamos de 4 após treino rápido, damos empregos em escrit. Informações na Rua 7 de Setembro. 63, 7." and.

A Conferência Econômica

Interaniericana,

programa-da para jullio, no Uruguai,

será transformada num

cn-contro

dos Presidentes da

América com o Presidente

John Kennedy. Informa-se

que gestões com esse

obje-tivo estão cm curso Junto

nos Presidentes do Brasil, da

Argentina, do Chile, do

Pc-ru, e do Equador.

A viagem de Kennedy a

Montevidéu foi assegurada

pelo Presidente do Conselho

Nacional

do

Uruguai, Sr.

Eduardo Hacdo, e admitida

pela Casa Branca, com a

ln-formação cle que tal visita

está sendo "ativamente

con-siderada".

Segundo Washington,

Ken-nedy quer falar na abertura

da reunião, fcarà sugerir aos

Governos latino-americanos

quc promovam "audaciosas

reformas sociais e

econôml-cas". com vistas à. obtenção

dc ajuda norte-americana a

longo prazo. tPág. 4i.

Prestigiados

militares de

sindicâncias

O Presidente Jânio Quadros mandou prestigiar "no máxi-mo" os oficiais superiores que presidem as Comissões dc Sin-dicânciá' determinando que, "com

isenção mns com firme-za", continuem apurando "tô-da e qualquer responsabili"tô-dade, de quem quer quo seja". Mau-dou, também, prorrogar para oito dias o prazo pnra exposl-çáo, a qualquer pessoa do povo, dos processos relativos n tódns as sindicâncias.

Na Câmara dos Deputados, o Sr. San Tiago Dantas de-nunclou o Palácio do Planalto romo "laboratório tle intrigas", ao afirmar que dali pnrtiu a versão segundo a qual a carta do Sr. João Goulart resulta-ra de uma manobra do PSD para Introduzir uma cunha en-tre o PTB e o Governo (Pág. 5).

Política

externa é

com Jânio

Antes de embarcar pnra Brasi-Ha, o Sr. JAnio Quadros dls.se nos Jornalista» em breve entrevista no Aeroporto de Congonhas que "as medidas sóbre política externa, se. Kiiiulo reza a CÓnatltuIçSo, cabem ao Presidente da República, que nfto pretende levar cm considera-cito as palavras dos que entra-nhr.m as medidas presidenciais, pensando que o Presidente seria diferente do candidato".

Reafirmou o Presidente JAnio Quadros nua acordáncla, em ge-ncro, numero e grati, com ns de-claraçfles do Ministro Afoiuo Ari-no "que consultam aos altos In-terí.-.ses nacionais _ sfio as que mais contribuem para a preserva-çAo da paz nacional", iPág. 3)

Jânio ordena

investigação

nas agências

Brasília (Sucursal)* — O Presi-dente da Repúlillcn determinou ontem Investigações, que poderfto levar a medidas de "repressão de-íinltlva", sobre a conduta dai n-enclu dc notícias que íunclo-num no BrnrtU, para apurar "o motivo da vclculaçfto, nos noticia-rios lelesráfjcos, do Informações Infuritíndns de cunho sensaclona-lista ou alarmante, com prejui-zo para o povo e a Niiçko".

O Presidente estabeleceu prazo de oito dias para a remessa de su-Rcstôcs pelo Ministro da Justiça, ft quem n cleterinlnnç&o foi baixa-ria em despacho. No Rio, o Ite-dator da Associated Press decla-rou que "coma jornalista, &e opu-nha a qualquer medida que possa atinr-tr a liberdade de Imprensa", enquanto o Clieíe da Redação da França Presse, Sr. Montencgro BenteSj afirmava:

— A medida nfto nos atinge por-que a FP fo! sempre equilibrada na.-» lr.forraaçOce, evitando o jen-nacionalismo.

Inquérito

isenta avião

da FAB

As conclusões rio Inquérito pnra identificar o» avião mili-tar a Jacto 1'arls — que qun-se colidiu com um caravelle da Varifí. em que viajavam o Vi-ee-Pre.siclente Joíio Goulart e o Chanceler Afonso Arinci» — isentam dc culpa o aparelho da FAB.

A sindicância foi motivada por denúncia do Ministro Ari-nes c os resultados fornm en-vindos no Ministro dn Acro-náutica pelo Comandante tln 3." Zona Aérea, Brigadeiro Már-cio Sousa e Melo. O Gnbinetc do Ministro Grün Moss infor-mou que o caravelle cruzou com vários aviões cm sua ro-ta» mas nenhum se aproximou mais do que o limite pcinii-tido.

Gordon para

Embaixador

no Brasil

Washington lUPI-Jfil — O Presidente John Kennedy con-vidou Lincoln Gordon, um dos seus principais assessores eco-nómicos pnra a América Lati» nn. para ser Embaixador dos Estados Unidas ho Brasil, em substituição a John Cnbot Loci^c que deverá ser indicado pnra a OEA.

Professor de Economia da Universidade de Harvard, Gor-don e um dos principais eln-borndores rio Plano Kennedy pnra incremento da coopera-ção interniiiericann. conhecido como Aliança Pnrn o Progresso. O Presidente Kennedy esta estudando também os vários candidatos ao corno de Secre-tário Adjunto dc Estado para Assuntos Interamericanos, cn-tre os quais figuram Clark Kent, James Pcrklns e Charles Meyer.

NAMORADA DE XANÃ NÃO TEM OLHOS DE SOFIA

Suste conheceu Xanã no Black Tie Clinic, Instituto dp. bule* za canina que imprime finn propaganda em itíglês e Cobra Cr$ J ~i00 pelo mais simples tratamento* Os dois .se ettaoto* intuiu p pln — cad el inha tle ruço qttp esteve e.tii Paris* mus voltou omito nervosa r In nâo pôde, por más condições tlp saúde, realizar umn operação plástica — tnr nou-se ifitnse umn princesa entre ns cadelas: c a companheira ¦ do cãoztnho do Governador dn l. $tuílò, O dono de Suste, cabeleireiro etn Copacabana, u adorti e no tem pena tle nnn ter etn obtido .u-cesso seus planos de afnenm dom Ahp os olhos, to tu o os de SÒfin l.oren. pelns húheis tnãos de uni cirurgião ij/íís-tno de Françai (PSgt 5)

Vida está

ficando

menos cara

Brasília (Sucursal) —

Os preços já estão

bai-xando, segundo tentará

provai', hoje, em

entre-vista coletiva à

Impreh-sa, com base em gráficos

e

números,

o

Major

Maurício Cibulares.

Pre-sidente da COFAP.

O Major, que veio a

Brasília

tratar,

com

o

Presidente, do Encontro

de Abastecimento que ss

realizará em Belém,

di-rá também que a

poli-tica

do

Governo

prevê

o abandono dos

tabela-mentos.

LINCOLN CONTRA LINCOLN

. ._\l^t - ss_W______c- ' '______W__—' ^^<**s___m__.''. *^^-__W-^^®x%*Y3lK'—______** ¦ ¦ ... -_wS_W ¦ ' _Kl5-^^v -"*^*t ______ ^*^^**^ ^^^fsW^ -^wHP** d

À ESPERA DA ESCOLA FRANCA

iSntii desafio à memória

de Lincoln, o libertador

dos escravos nos Estados

Unidos, o chefe do

Par-lido Nazista Norle-A

me-ricano. Lincoln

Roch-ivell, organizou

verdadei-ras caravanas de adeptos

dn suástica para,

condu-zitlos cin

carros com

n

l c g e n d a

Ônihits

(.'•»

Ódio,

icnitir

invadir

a

Cidade de Montgomery,

no Ainliaiiiti, oudo

solda-dos federais protegem «

população negra: O

Go-vêrno dos Kl A anunciou

sun determinação de não

p O it p a r os adeptos do

Lincoln

racista, cm

no-me de Lincoln, herói

rui-cional.

(Radiofóto AP).

¦

(Página 2)

Menino que

viu Cuba vem

mas volta

Havana (UPI—JB) —

O menino brasileiro

Pe-dro

Paulo Araújo,

que

chegou a Cuba como

clandestino

num

avião

da

Companhia

Cubana

de Aviação, partiu para

o Rio de Janeiro, mas

voltará para

matricular-se na Escola Naval

dc

Cuba.

O menino, que tem o

sonho de ser oficial da

Armada

Revolucionária

Cubana,

deverá

chegar

ao Rio hoje.

CEMIG na

Justiça

contra BB

lU-ln Horizonte (Do Corres-poiidentei — A CEMIG —con-trolàda pelo Governo do Esta-cio — e a Companhia de Ele-trificação do São Francisco re-querei am mnndado de segu-rança contra o Banco do Bra-sll, porque a FIBAN pretendi' cobrar-lhes o Imposto de Ren-dá, na remessa de dólares para pagamento cle juros de empréstimos feitos no exterior, sobre a cotação do câmbio livre, cassando-lhes o beneficio cle pagamento sóbre o dólar oficial, de CrS 1B.9*>.

A prevalecer a exigência da FIBAN. a CEMIG e a Compa-nhia Eletrificação pagariam mais de CrS 20,00 por dólar rc-metido, enquanto, ate agora, o pagamento é de Cr$ 1.90.

Quatro escolas primárias,

construídas

e

mantidas

]>cto SESI, foram

entre-gltes ]i e I o Governador

Carlos

Lacerda,

ontem,

a

crianças

de

Honório

()uriicl. RçálengO,

Inlutú-ma c Maracanã. Os

alu-nos aguardaram

imperei-entes a abertura du

es-caiu risonliti . franca: a

que tlti. além da merenda

diária,

d o i s uni formes

por tino. Com

ctipacitia-tle pnra 320 a l u n o S,

çatlá escola custou quase

C.r$ 7.' mi lhões c exigirá

('.rS

77." lõ

mil

i>or

mè.s

pura

sim manutenção.

(Página

-1)

AUXILIARES el prática — A TJTILEX mnntím cursos dc riftotllograíla. auxiliar de es-crltórlo e auxiliar rie contab.. rtando .absoluta garantia rie rmorefo nos íeua nhmo*. Sa-larlo í! 'IR m!". !:,! -1- . — 7 dí Setembro, 63, 7.° and.

AUXILIARES Contabilidade, mínimo . anos prática, até 28 anos, solts. p. 3. Pcfta — 20 000. Av. Rio Branco. 151, £/loJa. eala 200.

AUXILIAR ARQUIVISTA — Aux. coníerente. to-ll. Av, P. Vargas. 435. s! 605. AUXILIAR cont. dact. Cl CRC. Centio 50 mil. Av. P. Varniis 435. is 605. AUXILIAR de Contabilidade Moças e rapnfceá. ótimo saía-lio. Rua Alclndo lunnabara. 17, s' 605.

AUXILIAR ESCRIT, Moi;» menor, £¦' pratica. 63 mll — Av. P. Víigae, 435, >j 6G5.

AUXILIAR e!C. Da. môçn-rap. .Av. Rio Branco, 1B5, a] 1703.

_

AUXILIAR'DE ESCRITôRIOi — Estcno-clnctílóarafa (o), firmes cálculos, bon apár6n-l cin. Av. Rio Branco n,° 257. wila 207.

AUXILIAR — Mflçi menor! dactll.. aparência. Z/Norte. 7 de Setembro. 63, 7." and. AUXILIAR'¦ DE CONTAB.. 18 e 20 mll. Av Pies. Vargas.

529J_-8!l

AUXILIARES ESCRITÓRIO - Mocas com pratica, dact.. iRpnrencla 12 000. Av, Rio rBranco, 151, s.loja, c, 200.

AUXILIAR CONT. — Dact., b' ietra. Centro. 16 17 mli. Av, P. Vargns. 435. s: 605. AUXILIARES menores."Môçãs ou in pi •ei., bons dnets. acima 2.° sina». 810 OCO. — Av. Rio Branco, 151, s'loja, s 209. AUXILIAR DEPTO. PESSOAL — P| Botafogo. 15 mll. Av. Pres. Vargas 529, sl 410.

AUXILIAR NOTISTA - Dact. B, letra. Cenud. 13 mil, Av, P. Varsas; 435. sl 605.

ASSISTENTE CONTADORES — Rapazes até 28 anos, solts., fotimn letra, aparência — 20 imll. Av. Rio Branco, '.31, fo-ibreloja, sala 209.

AUXILIAR DÃCtT — S "ro-ibranca. Mov. bancário, 13 lõ i— Av. P. Varga*, 435, . 603.1

AUDITOR prático — 50 000, íulansio Inglês, contabilidade em geral, ótima apresenta-çAo. Av. Prcs. Varu»s, 529, 18.°, TED.

AUXILIAR ESCRIT. Mo*c7a--rapaz. Z; Norte. 12:13 mll. AV. P. Varsiafr. 435. s 6C5. AUXILIAR CONTABILIDADE — Dact. 18 mll. Av. Pres-Vargas, 417-A, sala 1310.

AUXILIAR livro caixa, piát. Rio Bco. 183, s 1703.

AUXILIAR ""CONTABILIDADE moça pi Zona Sul, c| pratica 12:14 000. Av. Rio Branco, 151. sloja, sj 200.

AUXILIARES CONTÁBIL t-DADE. rapazes com pratU-a. 12 14 000. Av. Rio B-.anco, 11. 151, s loja, Bi 209.

ASSISTENTE para contador, procuramos rapa?» c prática. R. México 41. sala 907.

Tc-í-^í^^^^^F-m ;4, ISHP^^' '--ími*- ::**^: '-il* <&;

¦_

_ai.—_\\\__T__^S^i^mst/m_____Wfm^ • ' -ÍÊSSêSsS. - - !__""¦''¦ _'$__ ¦-&?>. i

gHWÇvj;

I m.jg

jffk

|u 1

$BaM&w

*

§_________tW<W-_W&È>' ^-"^v ^W'

«X*., -Jp

-. **.^^^É^i_sH _^isH^S'-_^l,^,^Kv '

-'¦" 1 H«^rJj7tí5Í.W^Sâ '"' '• * ¦•:.'j'r$5&-_K' '-^ji____^^______

S^*t"-üi_ ^:r______q_í_^íftr^ia-__^_s_tt\%^y*__^B

*

\. . ..-tii^^^lsfk^tJ''' r "¦'"'.'-' 't*_Sn_-_---_-ttls--m_s-_W^

i.m__íÍR{^^Q_S_f_____s;_lS_ti ir*'' **__-_____ifí

m s mm 4

• - -:- • • •

^.¦^^/'Sís^HhíS*'*-;;-

' ; ¦,

_.

-''W^S__e_^____\\

-M?^^*'-:

f**^HB?^s&8BsMH iSaB^HfPafet-^*'t*'-**-a9BUS

'^¦-^SHa^^HsJfv* 'M___inil >_ '*^w&BKHK*_S_Biní

iSlfe :Ü^t*_^t_L HhI » -

fÜTJBB^-H^H-i í, "íj . ¦•^i*'» >. -i_^_i^^^^SS^- ' T_wí. i *^ii____w. '•ír" «H^- __^ ^ral1'' ^_Stá6 ^* "^Bb"-^

tk____^^s^ik_f________\

zWs^ÊíMffitHMKBlMfirwiBffflWMMiir»^¦¦?

***°*t*---'-W»-. <B *

S juSt ^^^^^"^J« \jrWI,'' % _C* , \ÚL)!!\V ** T %* hb-p » \ . i. jé-th^^ ^^^i^i^Í',^^_-__\\_\_\t\\_-\_____\ !______& '^^ ^*^%\bxJ?X* \T\ <_. X\ * \ \ £*t S>," ~- t / , * *r \ A v^V

íy**"%5j£SHlB^

mi? SSl|i HÊ'

^9

a_8H/u^* * < lk * -*- ¦4t'f * « <• ^ ^ "¦ ^

• -.•:*>_ í?!:-*^.-:1.•''T-?' .'• ''''*'•-~''. Í7-..

^^^^^WH^fc?

- "¦•'^¦ír'Áj»í*r'-,;£''ji2'- 'ív-.'.>.v*;.,*.--*i**7f.'-Hv-cí'»'-l»7 .*¦'•¦¦¦.,. ¦'¦'.t.i _53RwM

"ipnMrT^'

'¦'

i* ¦ .'*'. ¦J^'-"^^_w' »¦¦-•¦ * -.- " Jfe^r^ByJEatwp*^" "'sjiííIbOkís»*." -.

Mmteto^v

'^:\^

...

_^___\%

'

W>~3

- -

>'

__W___w^*^w

WEB/B*-

-«rsHHSf

, úWr jft ¦¦

-'\"__i_

f^^

;• *

%:4SBK-* ,;<¦'&.

***

J.^WPllWllÉM>*'^iÍi-'^:'a^^^

Mt-.l

-mtwÈÊ^_____________W' m

.wÊ&L>^t_-§

ImKiS-r. : *

rWSKMnBm^^SBn_-___

!•' ¦•- .:?Sv '¦¦\.v.---~-'-.^t7^t_________________\\

'/*

r

. ... - ¦'** *-.* ; -. ¦ ¦:¦ * .* . .*'. k -• ... ' ¦••¦/, -. íí \ AUXILIARIA contab 16-20. R. Carmo, 5, 2.' 6 6. auxiliar serv, ext., de repartições c| prática e refe-rêticlas. Av. P. Váfjsas, n." 435. s 605.

CrS,AUXILIAR o; correntes, Crs 17. Av. Rio Bco. 185, s| 1703.

AUXILIAR DE ESCRITÓRIO — Rapaz. Av. Pres. Vargas, 523, 8.°.

AUXILIAR DH ESCRITÓRIO!

— Dact., |.. credlftrto — 12ÍAUXIL1AR DE ESCRITÓRIO ml!, Av. P. Vári-as, SS9, s!j— Moça p serviços Interno 410. |e externo, Av. 13 dc Mnlo, AUXILIAR p promotor VPU-,' ASSISTENTE DE CONT.VBt- sala 1 905.

das. S. 20 mil. -mais .comis* sío. Av. P. Vnraas, 435, s. 603.

lefone: 32-6614.

L1D._E — C CRC — 23"AUXILIAR CORRESP. — Ra-mll — Av. P. Vargas n. S29jpax. Z/Norte. 15 Ra-mll. — 1 de s 410. jSeterabro. 63. 7.° and.

ATENÇÃO! «• Aux. escritório AUXILIAR CONTABILIDADE! moca eEteno com pratica —};—• Urgente. 20 mll. Av. Pies. Adm. imrd. Av, Prcs. Vaigas Varqas 529, lt.» «nd, «al» 11,» »nd. sala 1108. |1 108. 1

AUXILIAR CONTAB, — Ra-UijxiLIAR DE CONTAB1LI- SECRETARIA fal. Inglfs. CrS paj. prAtlca, custo, c: CRC.jDADE Mov bancário - 17 30 mll. Av, Rio Branco 183,

20/22 mll, — 7 de Setembro.. mn _ \y' p." varsas 529 s! ""'"JLllív—

¦______ ...«'O- AUXILIARES -

Ra"pa7res . f AUXILIAR ESCRITÓRIO — AÚXUjIAR CORRESP Moca moças, maiores ou menores. 9600, rapaf. batendo umi— Centro. Z Norte. 15 16 —.|J>1 Iniciar em ef/crttôrio. tf-pouco a m.iqmr.a. Av. Pres.jGlblA — Av. P. Vargas. 4S5.|mo5 vr,3,w. I::for.nnçôes na Vaigas, 529. 18.°, TED. Ítala 605. 'Av. Prcs. Vargas 529, sl 410,

<&_

AUXILIAR ESCRITÓRIO — Moça meàor, S 000, bR.teií4o a máquina, c/ bca letri. e apresentação. Pres. Vargiix, n.» 529, 18". TED.

XÜXÍLÍÂR DE "ESCRITÓRIO — Rápido ba máquina» -XI*-me cm cálculos, serv. '•*&-.¦ irais 18 mU — Avenida àP,

Varira*. S29, s" 410. AUXILIARES menores "~pr escrit. CrS 6. Av. Rio Bco. 185. ^:' noa.

lAUXILIÃR -^S]-vêiidasj issw-|rcsp. Z Norte até 28 anos. r 15-16. Ar. P. Vargas, 435, » !605.

itCont. na «,» páj. dn J." cíí7)

(2)

2 f- l.o Cad., Jornal do Brasil, 4.»-felm, 24-5-B1

*^£ffl$^^ •.•;'.'-T.'.v/>.'','.^ .- ¦ItHUliV.V,'. ,ítiilMIH"tI< M'.. 11 turi 1<1 <t 11M t M l||if i '''''""''"''"tó^''';''"':!!!!!.''';;',::.' '¦'•¦ •'¦ 'v:'!!Íi.ii. ..;;•'•;;_;. iil

„;;•;:"' " •¦'•"' lii:;:. ;;,'.¦ '."

EXCLUSIVO

Stevenson e a hora atual

Adiai Stevenson, Embaixador dos Estados Unidos na ONU, que

, em breve virá à América Latina como emissário pessoal do Presidente

Kennedy, foi há pouco entrevistado por jornalistas (Piem J. Huss,

William Randolph Hcarst Jr., Frannk Connifí e. Bob Considine) da

ca-deia Hcarst. Suas respostas, que publicamos com exclusividade, vão

a seguir :

P- — S''. Embaixador, o que o senlior encontrou nas Nações Unidas é. tti/crente do que rsnrrava? t. Ido difícil quanto pe.n-iava, ou mais?

R. — Minha clieaada às Nações Uni-das coincidiu. Infelizmente, com a crise, do Congo. No Conselho de Segurança e na Assembléia-Geral estive envolvido em uma crise alrás da oulra quase continuamente. Nâo era Isso o que eu esperava. Pensei .que fosse dispor de algum tempo para me pre-parar. As Nações Unidas como Instituição nâo tiveram muitas surpresas para mim. Eu já havia passado quase três anos nas Nações Unidas, nos primeiros tempos, quan-do começou em SSo Francisco, e na Ás-semblé.ia-Geral de 1947. Mas quando o dei-rei, há 13 anos, tinha cerca de 50 mem-bros. Agora tem o dobro. E o aparecimen-lo das pequenas potências como influência dominante das Nações Unidas em matéria de voto foi um acontecimento recente.

P. — I.ogo antes de vir para cá o se-nhor disse que vinha terminar a guerra fria t nâo expandi-la. Agora sente-se. de-sapontado, em visla da alilude soviética?

R. — Sim, siulo-me. Eu tinha muita esperança de que fosse possível haver uma era de empreendimrnto construtivo e de realização. Esperava que as Nações Unidas' fossem utilizadas para findar e ndo para prblongar a guerra fria... e ainda espero. Acho uma pena a União Soviética ter uti-Uxádo a tal ponto as Nações Unidas para adiantar os seus objetivos Jia guerra fria. P. — Acha que as Nações Unidas se-tito capazes de resistir ao ataque soviético contra elas?

R. — Acho que sim. Acho que as pe-quenas potências, constituindo a maioria dt votos nas Nações Unidas, reconhecem qut esta será ineficienle como um órgão ope-uttivo se o Secretariado fór ineficiente; § que uma direção por três indivíduos cons-Mui um veto, a extensão do princípio do veto às operações. A isso elas resistirão. (Noia da redação: Os soviéticos pretendem substituir o Secretárlo-Geral da ONU por tinia junta de três pessoas, com as, potên-cias ocidentais, o bloco comunista e as va-ções neutras com um representante- cada.) P. — Acha que os ataques ao Secreta-rio-Geral Hammarskjoeld ajudaram ou pre-judicaram os soviéticos?

R. — McJio que prejudicaram os sovié-ticos, e êsles têm consciência disso. Deram provas de tal pela moderação da sua po-sição nos últimos dias, na Assembléia-Ge-ral. no que diz respeito ao ataque ao Se-cretariado. Tem-se tornado evidente, iam-bém. a muitas das nações menores, que os objetivos soviéticos são limitar, senão des-truir. o eficácia da organização como órgão operativo. Nâo acho que a União Soviética esteja disposta a arruinar as Nações Uni-das como fórum de debates e discussão, porque já as utilizaram para fins de pro-pagando com' demasiado sucesso. Mas como órgão operativo, como é o caso em Suez, na Faixa de Gaza e agora no Congo, a União Soviética descobriu que o conceito de autoridade supranacional está em con-flito com o seu simples conceito de que não há mais alto interesse do que o Estndo So-viclico.

P. — C senhor pensa que possam con-seguir que Hammarskjoeld se demita, ou acredita que seria melhor êle renunciar?

R. —.Duvido muito que coiisipahi der-rubar Hammarskjoeld, pelo menos por meio deste ataque, a estratégia do triunvirato. £ extremamente, significativa essa divisão em três partes. Nós a vimos nâo apenas ?io ataque ao Sccretário-Geral, mas também ras negociações para experiências nuclea-res em Genebra e também nas negociações do novo fórum para o desanhamenlo ge-ral. £.s? tema ê agora constante na itslra-tegia soviética.

P. — Acha que na próxima sessão da Assembléia-Geral poderemos impedir a ad-missão da China vermelha nas Nações Uni-das?

R. — A'(ío'tu'.io que venha a haver {¦talquer possibilidade a respeito da sua admissão" como membro, enquanto insis-tirem tio direito de usar de força contra qualquer outro. Mas acho que. está cada vez mais difícil impedir a "discussão" do pro-blema.

P. — Quando acha que seria uma boa jogada de os Estados Unidos pararem de bloquear a discussão?

R. — Acho que. isso depende da situa-çáo dos votos. Se houver uma maioria am-pia para impedir a discussão, acho que de-vemos continuar a chefiar a resistência. Se, por outro lado, nos parecer duvidosa, po-deremos querer refletir sóbre alé que pon-to devemos desgastar nossas reservas de. boa-vontade nesse ponto. Incidenlalmente, no relatório ão Senador Aiken e do Sena-dor Morse ao Comitê de Relações Exlerlo-res do Senado a Exlerlo-respeito dos seus prêstimos à Assembléia-Geral no outono passado, eles perguntam-, "Que preço teriam que pagar os Eslados Unidos para derrotar o próximo movimento para dar assento nos represen-ta.ntes da China cpmunisla? ¦ Os ^Estados Unidos lêm ainda uma suficiente margem de trocas para assegurar a representação de Formosa? Se é assim, deveríamos tier/o-,c.íar uma combinação pela qual as duas Chinas poderiam ser representadas, ou se-tia melhor continuar a nossa politioa atual, haja o que houver"? Concordo em que essas questões estão sujeitas a decisões políticas de grande urgência, pelos Eslados Unidos. Acho que uma coisa é certa a respeito da China: que há muito poucos membros que hão de querer expulsar Formosa.

P. — Alguns náo irão votar pela dis-cussão da China vermelha, mas nâo neces-fartamente pela sua admissão?

R. — Claro. Há alguns países que achariam conveniente discutir a questão mas não iriam necessariamente volar pela admissão da China comunista às expensas da China nacionalista.

P. — O senhor diria que ainda falta muito nata que cheguemos à admissão, a uma decisão a respeito da China?

R. — Sim. Mas estamos nos aproxt-mando disso, de ano para ano.

\ P. —* O seu uofo na questão de Angola ' vKtxcou quase uma alteração revoluciona-ria na politica americana. Quais foram as rrpercus.;ôcs'> (Nota do editor: Os EUA vo-taram a favor de um inquérito na adminis-traço colonial dos portugueses, um aliado da OTANK.

R. — Acho que foram muilo boas. Foi um retorno à tradicional atitude norti-ávtert-cana. Afinal de contes, nós sempre fomos anticolonialistas. Nascemos de uma reto-lucõo. E a ambição normal do povo de se governar tem sido sempre um principio bá-sico em nosso pais. O efeito do nosso voto sóbre nossos principais aliados na Europa ocidental não foi muito perceptível. Não falo de Portugal. Mas quanto às nações subdesenvolvidas asiáticas ou africanas — naturalmente os Estado* Unidos senuem .mia Política ivd'nevdrv>'. anr ..•¦•-'¦«.

princípios, em um ponto uo qual dão im-por tãncia — o voto foi receMdo muito en-tusiàsticamente. Um terceiro ponto é às vezes esquecido. Isto é, na grande disputa mundial por essas nações subdesenvolvidas, t muito importante para a aliança ociden-tal ter uma ponte, para os sentimentos na-cionalistas que. se espalham atualmente pela África e pelo mundo. Os Estados Unidos nâo carregam o peso do colonialismo t por-tanlo nossa posição deveria ser explorada no interesse dt Iodos os nossos aliados.

P. — Há um apreciável reconhecimento-entre os paises não-comunislas dos yerigos tnifrentados pelos Estados Unidos « pelo Hemisfério Ocidental ao ter em Cuba um regime orientado pelos comunistas?

R. — Acho qur. tim. especialmente no Hemisfério Ocidental. Os Estados periféricos, com a exceção do México, estão extrema-mente alertas anle o perigo.

P. — E o Brasil?

R. — A vosição do Brasil é um pouco difícil de perceber. Mas a maior parte dos Estados la'ino-americanos, como a Venezue-la, Colômbia. Argentina, Peru e toda a Amé-rica Central tem grande consciência do pro-blema.

P. — O senhor poderia cilar alguma conseqüência de Cuba que possamos ter olvi-dado. particularmente em relação às Nações Unidas?

R. — Acho que o incidente aumentou a preocupação a respeito de Cuba e do comu-nismo em toda parte e especialmente neste Hemisfério.

P. — O senhor acredita que os teus dis-cursos a respeito da situação cubana pre-judicaram sua posição, quer pessoalmente ou como representante nas Nações Unidas?

R. — Vi com satisfação que minha de-fesa da posição do Governo dos Estados Unidos quanto a Cuba não parece ter pre-judicando o prestigio pessoal que tenho goza-do entre os membros. Quanto ao nosso pres-tigio, talvez Pete (Pierre J. Huss) saiba me-lhor do que eu.

P. (Mr. Huss) — Naquele, discurso duro que o senhor fêz e no qual dirigiu suas pa-lavras a Roa, o Ministro cubano do Exterior, todos disseram: "Bem. êle merecia." Isso foi benéfico e não prejudicial ao senhor.

P. — Qual é o nosso próximo ort. jo em Cuba"

R. — Espero que nosso p.ú.riitio pasto seja uma ação conjunta das repúblicas latino--americanas para isolar essa inleccâo antes que se espalhe.

P. — Como podemos fazer as pessoas em toda parle compreenderem que, ao recusar--se. a pagar a sua cota nas operações de paz das Nações Unidas — no Congo, vor exemplo — a União Soviética tenta cinien-mente destruir a.s Nações Unidas?

R. — tste seria um dos meios mais èli-cientes para atacar as Nações Unidas. Se a União Soviética udo jiaoar e a Franca nâo pagar, é muito fácil para uma porção de na-ções menores perguntar vor que devem pa-gar. E se nâo se financiar nossa organiza-cân, ela sofrerá um colapso, se desintegrará. Então a operação no Congo será uni fra-casso e. isso será uma terrível mancha ne-gra, pticològicamente. O que se pode fazer a respeito, eu ndo sei. a não ter bradar du-rante lodo o tempo... que meramente pnr-que a operação no Conno nâo foi realizaria em vantagem dot riwiOJ, élet dizem: "ií.íri hem se vocês nâo podem jogar de acordo com as minhas regras, então nâo podem en-trar no jogo",

P- — Mas se nós tomarmos todo o tabu-leiro. isso não exporá o senhor e as Nações Unidas à acusação de que sáo dominados pela nolitica americana?

R. — £ difícil determinar o limite. Na base. da capacidade, para pagar, nossa con-trlbuicão nara o orçamento normal das Na-ções Unidas é menor dn que deveria ser. Acho q'/e as cilras da produção bruta nacio-nal indicaram que os Estados Unidos deve-riam estar pagando 31,5 por cento, em vez de 32. Mas na base da influência sobre as Nações Unidas, isso seria demais.

P. — Existe a possibilidade de que a si-tuacâo do Laus termine sendo apresentada às Nações Unidas?

R. — Sim, acho concebivel que se cons-tituir uma ameaça à paz e segurança in-iernacionais — «no apenas internamente, mas ameaçando os naises vizinhos, 'como é bem possível — poderia acabar no Conse-lho de Segurança.

P. — Nós poderíamos agir rudemente nas Nações Unidas contra os soviéticos? Por exemplo, eles são vulneráveis na questão dos paises dominados.

R. — Os Estados Unidos nno devem usar as Nações Unidas de qualquer manei-ra que. qualquer um possa chamar de. impró-pria. se não quer que outros façam o mesmo. Chamar a atenção constante para o ato de.' que vastas áreas do Mundo perderam a liber-dade como resultado do exercício da forca e do poder soviético é inteiramente nróprio, parece-me, especialmente quando falam de liberdade e acusam as potências ocidentais de colonialismo. Na verdade estamos no lus-co-fusco, no por-do-sol do colonialismo como o conhecemos e restam poucas áreas do Mun-do que ainda sâo coloniais, no antigo sen-tido da nalavra. No entanto, o imperialis-mo soviético estendeu-se para cobrir toda a Europa oriental alé o Mar Negro, de modo t.qur o colonialista moderno nãn c a Grú-Bre-tanha ou n Franca, mas a União Soviética. Acho isto uma coisa para a qual devíamos chamar a atenção sempre que tivermos opor-Umidade, porque é algumas vti.es esquecida, especialmente pelos paises africanos que con-sideram colonialistas aaenas aqueles que fo-ram ns seus antigos senhores. Esouecem in-teiramente a posição da União Soviética e do que lêz. principalmente porque ndo (ire-ram rnntato com ela.

P. — Senhor Embaixador, o senhor já. te sentiu'tolhido pelas nossas grandes tradi-cões de moralidade no Mundo, de que tido usamos truques baixos?

R, — A Virtude pode ser às vezes um obstáculo e nina carga, mas é geralmente, no fim das contas, uma bênção, ao que acho. Na maior parte dos casos, os Estados Unidos ganharão, penso eu, se respeitarem a moral t forem coerentes com a sua moralidade... e vão se forem orgulhosos da sua virtude a pior.

P. — Se a Rússia instalasse amanhã uma base. de. foguetes em Cuba, com a per-missão do Governo cubano, com que base po-deriamns protestar: em vitta do fato de que temos bases em torno do seu perímetro?

Ii. — Acho que a peraunta eslá bem formulada. Creio que os tratados interomeri-canos proíbem o estabelecimento neste he-misfério de instalações militares de uma po-tência estranaeira, do mesmo como prevêem a arão conjunta contra a intervenção de uma potência estrangeira. Foi isso que fite-mos, pelo nosso acordo de 1942, em delesa do Hemisfério contra os nazistas. Da mesma maneira, a mesma coisa pode ser feita con-tra a União Soviética ou qualquer outro. E se fossem estabelecer aqui uma base do tipo que o senhor menciona, isso seria a melhor prova do fato de que já é hora de aair.

P. — Não creio aue'ile' nns d*, vi essa nvisri.i-nidtide. O senhor

crê-Militares descontentes nos EUA

Os grupos anti-racistas

do Alabama prometeram

continuar sua campanha

Montgoinery, Alabama, 23 (AP-JB) — Dc

for-ma algufor-ma intimidados ante os distúrbios racistas,

que atrasaram seu horário de viagem, os Viajantes

da Liberdade prometeram, hoje, continuar seu

iti-nerário, em desafio à segregação racial existente nas

estações rodoviárias do Sul dos Estados Unidos.

Outros viajantes virão, declarou um porta-voz

do grupo, em entrevista à imprensa. E acrescentou

que a proibição da Corte estadual, que pretende

im-pedir a realização das viagens da liberdade através

do Alabama, será objeto de recurso ao Tribunal

Fe-deral.

Kennedy trocou general

para evitar críticas ao

EMFA norte-americano

Washington, 23 (PP-JB) — A designação do

General Curtis Lemay para a direção do

Estado--Maior da.s Forças Aéreas atenuará, possivelmente.

a oposição que se acentuou nos últimos dias, no

Congresso, ao atual Comitê de Chefes de

Estado--Maior.

O General Lemay é, há 20 anos, uma das mais

importantes figuras da aviação norte-americana e

uma personalidade militar respeitada pela justeza

de suas opiniões.

RACISMO

Em Washington, o Procura-dor-Geral Robet'1 F. Kennedy declarou, aos Jornalistas, que "temos algumas' idéias sobre o que fazer", se os viajantes da liberdade prosseguirem de Montgomery paru Nova Or-léans. Não disse, porém, que espécie- de providências estão sendo estudadas.

Kennedy disse que niio sabe, no momento, aonde o grupo de viajantes negros Ira. par-11mio do ponto onde estão. Acrescentou, ainda, que não recebeu qualquer pedido de es-coita.

Enquanto isso. um Ônibus do ódio nazista — com a Policia e a tropa federal ainda de

Trujillo

promete

eleições

WaIhlngion; 23 i.AP — JBi — A República Dominicana in-formt l hoje à Organização dos Eslados Americanos iOKAI que eslá pensando em convocar eleições gerais pura ninio dc 19ü2. O Embaixador dominica-no, Virgílio Dí.iz Ordonez. con-vldou a OEA a enviar observa-dores para apreciarem "o clima democrático em que serão rea-li/ada.. as eleições."

A noia enviada á OEA acres-centa que a imprensa mundial também será convidada para apreciar a "lisura do pleito". Em maio termina o período presidencial de Hertor Trujillo, que renunciou no ano passado, às vésperas da Conferência de Chanceleres da OEA, "por mo-tivos de saúde. "

Heclor Trujillo. i r m ã o do Generalísslmo Rafael Leónldas Trujillo, iquc há trinta anos domina o paisi, foi substituído por Joaquim Balager.

Trujillo renunciou para evl-tar as sanções que lhe seriam impostas pela OEA. mas a Re-pública Dominicana continua dominada pelo Generalísslmo seu irmão.

prontidão, na cidade, sob lei marcial e atmosfera de tensão — entrou em Montgomery, pa-rou algum tempo em uma es-tação de gasolina, depois se-guiu viagem pura Mobile.

Seus doze ocupantes, rapa-res que ostentam cruzes swas-tikas, se dirigem a Nova Or-léans, em campanha contra a integração racial e o comu-nismo. Pretendiam fazer um comício, na cidade, mas Isso não se verificou. Um dos Jo-vens declarou que o Procura-dor-Geral do Alabama, Mac-Donald Gallion. pediu-llics que desistissem de fazer quaisquer comícios.

A Policia da cidade nnun-ciou. hoje. a primeira prisão dc uma pessoa acusada de par-ticipar de violências da mui-tidão. com que íoram recebi-dos os viajantes brancos e nc-gros, integrados, na estação de. ônibus da empresa rodovia-ria Greyliound, sábado passa-do, no perímetro urbano de Montgomery.

LIBERDADE

Os planos de prosseguimen-to da viagem do ônibus da li-bcrtlade foram anunciados em tuni« entrevista á imprensa, pe-lo líder lntegracpe-lonlsta negro Martin Luthcr King Jr., como porta-voz do grupo.

King evilou dizer quando os viajantes reiniciarão a viagem através tio Missíssipi até Nova Orléans. Entretanto, afirmou que isto se dará breve. Estu-dantes brancos e pretos farão o percurso, disse King. O gru-po foi integrado quando che-gou aqui, mas o único branco a bordo. James Zwerg, de Ap-plelon. Wisconsln, foi liospi-tallzado. depois dc bárbara-mente espancado, e duas mô-ças brancas voltaram para casa. em Nashville, Tennessee. Enquanto isso, os viajantes que ainda se encontram aqui dedicaram sua atenção a uma "oficina da não-violéncia" es-tabeleclda, segundo afirmou King. "para prepará-los para o objetivo que têm adiante". Foi escolhido para dirigir a oficina o Reverendo James Lawübn, ex-estudante da Uni-versidade Vandcrbilt. exfmlso há um ano. por sua participa-ção nas greves de "sentados", realizadas em Nashville.

EUA gastaram 45 milhões

de dólares preparando

os guerrilheiros cubanos

Washington. 23 (AP-JB) — O General Lyman

L. Lemnitzer, ao que se diz, teria informado, hoje,

â Subcomissão de Relações Exteriores, do Senado,

que a Agência Central de Inteligência (CIA)

gas-tou 45 milhões de dólares, treinando e equipando

uma' força guerrilheira de 1 500 homens que não

estavam preparados para uma invasão de Cuba em

grande escala.

Lemnitzer, Chefe do Estado-Maior Conjunto,

te-ria declarado, ante a Subcomissão, que dera sua

aprovação extra-oficial às medidas preparatórias de

uma tentativa de desembarque de 1 500 homens,

em um ponto onde pudessem unir-se aos

guerrilhei-ros que combatem nas montanhas de Cuba.

DESPERDÍCIO

Entretanto, Lemnitzer teria explicado que a tentativa só poderia ter sido coroada de êxi-to. se se tivessem atendido a certas condições. Entre estas, estava incluída a destruição da reduzida força aérea cie Pldel Castro, além da realização da prediçSo da CIA. de que gru-pos nnticüstristus se empenha-riam em ajudar os invasores a chegar às montanhas, assim que desembarcassem.

O objetivo, segundo se Infor-mou, era evitar, caso possível, todo o contato com o Exército de Fidel Castro, e consolidar forças para hostilizá-lo e ser-vir de apoio a posteriores de-.embarques.

Entretanto, tudo lhes saiu mal. Os velhos bombardeiros B-'-'6 não bombardearam os ae-rõportos. Chegaram durante o dia. quando os aviões T-33 de Castro já haviam levantado vôo. Castro sabia, rie antemão, o local do desembarque, e ha-via concentrado suas forças, equipadas com tanques e nrti-lharia. para receber os preten-didos guerrilheiros. Seus aviões mais modernos derrubaram vá-rios dos bombardeiros do tem-po da Segunda Guerra Mun-dial, privando os iinticastristns de proteção aérea. O desastre final foi o «fundamento de um velho navio, que levava a maior parte do equipamento de co-mimleiçôes e munições.

Essa explicação, aparente-mente, convenceu a maior par-te dos membros da Subcomis-sáo. exceto o Senador Albert Gore. democrata do Tennessee, de que o Estado-Maior Con-junlo não foi o principal res-ponsável pelo fracasso.

Gore, que pediu anterior-mente, a . ubstituiçáo rios che-fe. rie FMadn-M_:r"-, renovou, na segunda-ieir», última,

per&n-CRITICA

Como se sabe, um Senador democrata, Albert Gore. do Tennessc, pedi u, na última sexta-feira, a demissão de todo comitê pelo papel que tinha desempenhado na fracassa-da invasão de Cuba. Disse Go-re que seus membros deveriam ser substituídos por lideres mais atinados.

Uma investigação do Con-gresso sobre a participação exata do Estado-Maior e da Agôncla Central de Informa-ções iCIA), parece agora mais provável, porquanto se soube, esta manhã, cm Washington. que o.s olicfcs militares norto--americanos Unham aprovado oficiosamente importantes pre-parativos estratégicos dessa iri-vasao.

QUEM E

. Técnico da mais alta compe-léncia militar. Curtis Lemay íoi o criador e organizador da

ponte aérea de Berlim em 19-18 e o ldealizador do comando aé-reo estratégico nortc-amerlca-no. Mas se mantivera, em ge-ral, à margem dos problemas políticos. Em outras clrcuns-tãncias, o Governo de Wash-ington teria preferido nomear para o cargo que deu a Lemay outro militar, mais preocupado do que este pelos complexos as-pectos da atualidade interna-cional e conhecedor das fili-granas da diplomacia. .

O General Lemay será o ho-mem para os conhecimentos diretos e profundos de todos os problemas estritamente mllita-re.s relativos à defesa dos Es-tados Unidos, mas prevê-se que para as decisões suscetl-veis de provocar repercussões nos assuntos exteriores, recòr-rerá aos especialistas do De-partamento de Estado ou aos técnicos que trabalham com o Secrctário-Adjunto da Defesa para a Segurança Internado-nal, Paul Nitzc.

Grupo civil aceitou os

termos de Castro para

a troca dc prisioneiros

Havana, Washington, Nova Iorque. 23

(FP-AP--UPI-JB) — O Comitê presidido pela Sr.a Eleanor

Roosévelt aceitou hoje todos os termos impostos por

Fidel Castro para obter a libertação de 1 200

prisio-neiros contra a entrega de 500 tratores para os

cam-poneses cubanos. A comunicação, anunciada pela

Rádio de Havana, íoi feita ao Governo cubano em

telegrama expedido pelos dez prisioneiros libertados

sob palavra e enviados por Castro aos Estados

Uni-dos para negociarem.

Milton Eisenliower, um dos membros do Comitê

presidido pela Sr.a Roosévelt, anunciou que o

Co-mitê enviou também um telegrama a Castro

pedin-do permissão para ir a Cuba a fim de saber o tipo

dos tratores exigidos.

Parlamentares democratas

disseram hoje que o Presidente Kennedy proibiu

qualquer participação oficial nas negociações. O

Se-cretário de Estado Dean Rusk será convocado pelo

Senado para explicar a posição do Governo em

re-lação à proposta de Fidel Ca"stro.

te o Senado, sua alegação de que "os que tiveram responsa-bllidáde oficial deveriam ser responsabilizados pelo papel que desempenharam".

Os Senadores Barry Goldwa-ter, republicano do Arizona, e John Butler, republicano de Maryland, defenderam os che-fes e pediram uma investigação do Congresso, para evitar tô-ria mancha em suas reputações. N e n li u m desses senadores è membro du Subcomissão.

HAVANA

Diz o rádio cubano que o» tra-tore* sfto uma Indenização t nAo um resgate. Onlem. Fidel Castro ume A çou cancelar a operaçfto, se liislatts.itm em apresentá-la "co-mo umn barsaiiha". Os doz prt-Maneiros que, num Resto e.tpeta-cular e húállto. rornm enviados ao» Estados Unidos, Informaram lambem que regressarão a Havana no prazo que lhes tol concedido, que e- tíe sete dias. ou antes, se possível. Ja se propalou que re-RrcsAarAo, provavelmente, acompa-nhados de membros do Com ti A Zleanor Roosévelt. que poderfto. agora, Iniciar negociações diretas com. o Governo de Castro. VIAGEM

O Dr. Eisenliower, Presidente dá Universidade John Hopklns, ex-pressou a crença de que st po-deria fixar a data da troca uma vez que a comt&aáo tenha uma idéia exata de como quer Castro que seja realizada a transação. Os quinhentos tratores e nivelado-ras mecânicas solicitadas por Cns-tro custariam uns quinze milhões de dôlarea.

A comlssto que Milton Elsen-bowér Integra dirigiu um tele-grama a Castro para pedir per-mt&sáo de Ir a Cuba uma redu-rida delegação técnica para de-terminar exatamente o que o Go-vèrtio cubano está a pedir. No telegrama é explicado qu» pelo menos um membro da comlssfto nerla ura técnico em tratores e outro em agricultura.

Segundo Eisenliower, Castro náo respondeu a mensagem da co-mlssfto,

O Dr. Eisenliower dl.sse qua compreendia o privilégio de Cas-tro em criticar a comlssfto, poróm "espero que «uas criticas nfto lm-pedlrfto nowos esforços no senti-do de salvarmos 1214 vidas".

Vários /enadores republicanos expressam oposição ao plano da troca, que qualificaram de chan-ias em.

Nova Iorque, 23 (UPI — JBI — Um grupo de militares nor-te-americanos de alta patente reuniu-se na semana passada, em Washington, e, depois de uma análise da situação, cul-liaram alguns civis chegados _. Casa Branca de adotarem "de-cisões que poderiam conduzir ao desnstre." A Informação é ria revista Newsweek que acres-centa que os militares consirie-ram com apreensão o papel que desempenham em assuntos militares "cientistas de idéias confusas, idealistas do Depar-tamento de Estado e intelcc-tuaís da Casa Branca."

Os generais declararam que Paul Nltv.e, Secretário Adjunto dè Defesa para Assuntos de Se-guriuiçn Internacional, é o li-der do grupo que incriminam. Êsse grupo é constituído sobre-tudo pelo cientista Jeromo Wí-esner c assessores políticos d» Kennedy tais como McGeorg» Bundy e o economista W. W. Rostow, considerados nos Esta-do Unidos como pertencente* ao grupo de intelectuais llbc-rals.

O DESASTRE

Um dos generais disse: "Estes jovens estão agindo precipitadamente sem cônsul-tar os chefes do Estado-Maior. Isto poderia conduzir ao de-sastre. " Acrescentaram, segun-do a revista', que freqüentemen-te, e cm assuntos puramento militares, os civis estão con-tinuamente passando por cima do Pentágono.

A Newsweek diz que o Se-cretãrio da Defesa, Robert S. MacNamara, aprovou as indi-cações da revista em questão quando disse que os militares sáo verdadeiramente ignorados

ou postos de lado.

O General 'Lyman Lemnitzer, chefe do Estado-Maior misto, entretanto, declarou: "Não me sinto posto dc lado... não me preocupa em absoluto traba-Ihar com o Sr. MacNamara ( a nova gente que entrou "

Por sua vez, sempre de acór-do com a Newsweek, o chefe das operações navais. Almiran-te Arleigh Burke. declarou: "A opinião dos chefes foi solicita-da numa porção de questões * por vezes náo houve tempo pa-ra se fazer seu preparo ade-quadi em tempo útil." REAÇÕES

Um importante cientista dis-se: "Creio que é verdade que alguns dos homens da nova fronteira adotam por vezes uma atitude de superioridade quan-do tratam com militares. "

Outro cientista disse: "Crein que alguns desses cientistas i jovens engenheiros que chega-ram ao Pentágono nos últimos anos são demasiado arrogan-tes..-."

Contudo um funcionário ci-vil, categorizado, comentou: "O que querem sáo civis que se-jam dóceis, prisioneiros doi militares, e que aceitem tudo. Porem não querem civis oue têm boas idéias e que querem fazer mudanças rápidas."

Desarmamento

Oposição paraguaia pede

ao ditador levantamento

do si lio e anistia geral

Assunção, Nova Iorque, 23 (UPI-JB) — O.s

par-tidos políticos da Oposição, a Federação

Universi-tária e várias organizações culturais pediram hoje

ao Ditador Alfredo Stroessner a anistia geral e o

le-vantamento do estado de sitio, qne é mantido já

há-vários anos, corno única forma de fazer

"desapare-cer os temores de hoje" e "tornar possível o abraço

generoso e franôo de toda a comunidade paraguaia".

O jornal Neio York Post criticou hoje

duramen-te "os especialistas do Departamento de Estado" por

terem feito o Presidente Kennedy enviar uma

men-sagem de felicitações ao General Stroessner e ao

povo paraguaio no mesmo dia em que a Polícia

pa-raguaia sufocava com metralhadoras e outras armas

"demonstrações

pacíficas contra a tirania de

Stro-essner". O jornal acusou também o Banco

Intera-mericano de sustentar Stroessner por ter concedido

recentemente ao Paraguai um empréstimo de três

milhões de dólares,

APELO

O itpftlo rios rtfmocrata» prtra> fintos arreíren** t\nt*. ¦» teiot»• rt»$ i* m?riltU» solicitada», UM* • ¦!¦. ..'! '¦> e Inicio ,-;• "uai aovi

era. de paz e rompreensAo deíi-nttlvus na história de nossa pa-ti*!», qut será a melhor horn?-najtm a ít oftrtcei ao íesqui-rrnt^nario d* Independência na-elontl".

Newton .Carlos A 15 de março, anunciou o Presidente Ken-nedy que a partir de agosto os Estados Unido* estariam prontos para reatar as conversações dc desarmamento com a União Soviética. Fez--se, agora, em Washington, o primeiro contato entre soviéticos e autoridades do novo Governo norte-americano, visando futuras negociações de. desarmamento, cuja abertura e necessário processamento estão a cargo dos serviços diplo-máticos dos dois paises.

A movimentação bilateral do problema antes de realizado o próximo encontro entre Kennedy e Kruschev è uma nota de otimismo. Os Esta-dos UniEsta-dos já não separum o desarmamento do pinblema geral da guerra fria, exigindo, agora, acordos políticos que assegurem a paz mundial, como principal apoio a um acordo de limitação ou proscrição de armamentos. Já não se trata apenas de conseguir a garantia de um eficiente sistema de controle que vigie o cumprimento de-um acordo de desarmamento, mas também a certeza sacramentada de que a guerra fria não provocará novos incêndios do tipo Laus ou Congo.

Em junho de 1900, o Presidente Eisenhòwer criou o Departamento Nacional de Desarmamen-to, dos Estados Unidos, mas jamais nomeou ai-guúm para dirigi-lo. John J. McCloy, antigo alto comissário aliado na Alemanha, foi esco-Ihido, já por Kennedy, o primeiro diretor do novo organismo. Em fins de fevereiro, McCloy definiu pela primeira e única vez tem nenhuma outra ocusião voltou a falar em público sóbre o assunto) a linha mestra da política dc desar-filamento da nova administração

norte-ameri-tiana.

— .1 proposta soviética de desarmamento geral e completo, em quatro anos, náo pode ser aceita pelos Estados Unidos setn amplos acór-cios políticos que assegurem o paz no mundo. Não podemos aceitar o simples titulo de desar-mamento geral e completo sem garantias de que o mundo deixará de estar, a partir de en-tão, em ambiente de agitação subversiva, sus-peitas a anarquia.

O fim, da guerra fria será o inicio efetivo da coexistência pacifica. Em última análise, a nova politica de desarmamento dos Estados Uni-dos é v.m convite á coexistência pacifica, que Kruschev já transformou cm dogma do comu-nismo. Logicamente, no seu próximo encontro de Viena, os dois lideres mundiais, Kennedy e Kruschev, ter.áo apenas dc juntar seus pontos--de-vista c determinar aos seus auxiliares di-retos que comecem a negociar o desarmamento. Mas até onde confiar na lógica, quando se trata dos interesses de duas potências que disputam a hegemonia mundial? Diante da dúvida, vale lembrar uma outra afirmação do Sr. McCloy: — Devemos, pele menos, tentar reduzir a ameaça de um desastre atômico, no qual a única interrogação c saber se os sobreviventes serão su-ficientes para enterrar os mortos.

Referências

Documentos relacionados

Para avaliação do estado imunológico da população em estudo, foram colhidas amostras de soro sanguíneo de 133 aves e submetidas a provas sorológicas como a Reação

Nessa situação temos claramente a relação de tecnovívio apresentado por Dubatti (2012) operando, visto que nessa experiência ambos os atores tra- çam um diálogo que não se dá

O valor da reputação dos pseudônimos é igual a 0,8 devido aos fal- sos positivos do mecanismo auxiliar, que acabam por fazer com que a reputação mesmo dos usuários que enviam

Os dados referentes aos sentimentos dos acadêmicos de enfermagem durante a realização do banho de leito, a preparação destes para a realização, a atribuição

servidores, software, equipamento de rede, etc, clientes da IaaS essencialmente alugam estes recursos como um serviço terceirizado completo...

1 JUNIOR; ANDRADE; SILVEIRA; BALDISSERA; KORBES; NAVARRO Exercício físico resistido e síndrome metabólica: uma revisão sistemática 2013 2 MENDES; SOUSA; REIS; BARATA

Considerando a importância dos tratores agrícolas e características dos seus rodados pneumáticos em desenvolver força de tração e flutuação no solo, o presente trabalho

A simple experimental arrangement consisting of a mechanical system of colliding balls and an electrical circuit containing a crystal oscillator and an electronic counter is used