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FEDERAÇÃO GAÚCHA DE AUTOMOBILISMO
CAMPEONATO GAÚCHO DE KARTCROSS EM PISTA DE TERRA 2020
ÍNDICE
REGULAMENTO DESPORTIVO
Art. 1º - Introdução... 02
Art. 2º - Veículos Participantes... 02
Art. 3º - Regulamentação... 02
Art. 4º - Inscrições... 02
Art. 5º - Participantes... 03
Art. 6º - Numeração dos Veículos... 03
Art. 7º - Duração das Baterias... 03
Art. 8º - Pontuação... 04
Art. 9º - Treino classificatório... 05
Art. 10º - Largada/relargada... 05
Art. 11º - Verificações Técnicas e Administrativas... 06
Art. 12º - Parque Fechado... 06
Art. 13º - Combustível e Comburente... 06
Art. 14º - Penalizações... 06
Art. 15º - Bandeiras... 07
Art. 16º - Disposições gerais... 07
REGULAMENTO TÉCNICO CATEGORIA “A” Art. 1º - Introdução... 09
Art. 2º - Veículos admitidos... 09
Art. 3º - Chassis e dimensões... 09
Art. 4º - Motor... 10
Art. 5º - Sistema elétrico... 11
Art. 6º - Transmissão...,,,,,,,...11
Art. 8º - Rodas e pneus... 11
Art. 9º - Freios... 11
Art. 10º - Sistema de alimentação... 11
Art. 11º - Combustível...11
Art. 12º - Peso...11
Art. 13º - Itens de segurança... 12
Art. 14º - Alterações gerais...12
CATEGORIA “B” Art. 1⁰ - Veículos e modificações permitidas...13
Art. 2⁰ - Chassis e dimensões...13
Art. 3⁰ - Peso...14
Art. 4⁰ - Motores...14
Art. 5⁰ - Combustível...16
Art. 6⁰ - Sistema elétrico...16
Art. 7⁰ - Transmissão para as rodas...16
Art. 8⁰ - Suspensão...17
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Art. 10⁰ - Direção...17
Art. 11⁰ - Rodas e pneus...17
Art. 12⁰ - Habitáculo (cockpit)...17
Art. 13⁰ - Equipamentos de segurança...17
Art. 14⁰ - Identificação do veículo...17
Art. 15⁰ - Considerações gerais...17 REGULAMENTO DESPORTIVO
Art.1º - Introdução:
A Federação Gaúcha de Automobilismo e seus clubes filiados realizarão no ano de 2020 o Campeonato Gaúcho de KARTCROSS categorias "A" e "B" em pista de terra.
1.1- O campeonato será realizado em 6 (seis) etapas de 2 (duas) baterias, sendo que cada
bateria terá duração de 13 (treze) voltas
1.2- As etapas serão realizadas nas praças e datas divulgadas no calendário oficial da FGA. 1.3- A etapa será organizada e promovida pelo Clube filiado cabendo a supervisão a FGA. 1.4- Ao inscrever-se para participar do Campeonato Gaúcho de Kartcross em pista de terra,
fica automática a aceitação de todos os Regulamentos e Normas, seus adendos e suas autoridades.
Art. 2º - Veículos Participantes:
Veículos fabricados com armações tubulares utilizando motores e câmbio de motocicletas obedecendo ao regulamento técnico de cada categoria.
Art. 3º - Regulamentação:
As categorias serão regulamentadas por:
3.1- Código Desportivo Internacional – CDI/FIA.
3.2- Códigos Desportivos do Automobilismo – CDA/CBA. 3.3- Regulamento Desportivo e Técnico da categoria. 3.4- Regulamento Particular da Prova e seus Adendos.
3.5- Este regulamento, e seus adendos, têm força de lei desportiva, em conformidade com
os princípios estabelecidos pela legislação nacional.
3.6- Os adendos desportivos ou os considerados de segurança entram em vigor, a partir da
data da sua divulgação.
Art. 4°- Inscrições:
4.1-As inscrições deverão ser feitas na secretaria do evento conforme horário previsto no
Regulamento Particular não será permitido acesso a Pista de Veículos /Pilotos não inscritos a Pista. Passado esse horário, somente serão aceitas inscrições com a autorização dos Comissários Desportivos e o pagamento da taxa de inscrição em dobro.
4.2 - Somente poderão participar dos treinos livres oficiais, tomadas de tempo e baterias,
os pilotos devidamente inscritos e com toda a documentação de posse da Secretaria de Prova, ficando ainda essas participações sujeitas à aprovação dos comissários Desportivos.
4.3-Um piloto não poderá pilotar mais de um veiculo na mesma categoria durante a etapa. 4.4-Será permitida a inscrição de até 2(dois) pilotos por veículo. No caso de duplas a
pontuação será valida se houver a efetiva participação na bateria, cabendo a realização de uma bateria para cada piloto.
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4.4.1- Se o veículo participar apenas de uma bateria, os dois pilotos receberão
os pontos desta.
4.5- Ao assinar a ficha de inscrição de cada Etapa, os concorrentes/condutores firmam o
compromisso de acatar o presente Regulamento, o respectivo Regulamento Técnico e o Regulamento Particular, em todos os seus termos, bem como os adendos que venham a ser expedidos e que passarão a integrar o seu texto.
4.6- Não será permitida a inscrição e utilização de carro reserva, porém caso ocorra sinistro
com o carro do competidor (piloto) durante os treinos livres ou cronometrados, sem que haja condições de colocá-lo na pista em tempo hábil para a bateria ou treino cronometrado, poderá ser solicitado por escrito, aos Comissários Desportivos a utilização de outro carro para sua participação, e o mesmo largará na última fila, sendo considerado sem classificação. Neste caso o carro danificado ou sem condições, ficará a disposição da Comissão Técnica.
4.7- Em cada Etapa haverá um Regulamento Particular em complemento ao presente
Regulamento, referente ao programa da prova, lista de autoridades, horários e demais informações, devendo tal regulamento ser aprovado pelos Comissários Desportivos.
4.8- O valor da inscrição da Etapa será conforme Regulamento Particular da Prova.
Art.5º - Participantes:
5.1- Participarão das Etapas, pilotos portadores da Cédula Desportiva Automobilística
expedida pela CBA com validade para o ano de 2020 Categorias PGVTA, PGVTB, PVT, PJVT, PNVT, PKVT e PJKVT.
5.2- O piloto quando na direção do veículo seja em treino ou baterias deverá
obrigatoriamente usar macacão de competição, luvas de competição, capacete de proteção com viseira ou óculos de segurança e sapatilha de competição (o uso da balaclava é recomendado a todos, porém obrigatório àqueles com barba ou bigode).
Todos os equipamentos citados neste parágrafo deverão ser homologados e dentro do período de sua validade.
Art.6 º- Numeração de veículos:
Os números deverão ser adquiridos na Secretaria da FGA de acordo com a disponibilidade existente e obedecido os seguintes critérios:
6.1- Os números 1 e 2 ficam reservados respectivamente aos pilotos primeiros colocados
na Categoria “A” do Campeonato de 2019.
6.2- Os pilotos que desejarem competir com o mesmo número da temporada anterior
terão a preferência de compra até a primeira prova.
6.3- A cedência dos números 1 e 2 deverá ser feito por escrito a FGA pelos pilotos
cedentes.
6.4- Todos os veículos deverão na parte superior ter uma placa contendo o número do carro
em ambos os lados e um número visto pela frente.
6.5- Os números serão pintados ou confeccionados em material sintético sobre um fundo
contrastante. Categoria “B” “B”: fundo amarelo com números pretos. Categoria “A” “A”: fundo vermelho com números brancos.
6.6- Todos os participantes deverão ter seus nomes, tipo sanguíneo e fator RH na lateral
do veiculo em ambos os lados. As siglas da CBA, FGA e do Clube ao qual o piloto for associado, serão obrigatórias no carro.
6.7- Todos os participantes se obrigam a reservar um espaço a ser determinado pela
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Art. 7º- Duração das Baterias:
As baterias terão duração de 13 (treze) voltas, sendo considerado o vencedor aquele que percorrer o maior número de voltas em menor tempo.
7.1- Ao encerrar o número de voltas previsto para a bateria o Diretor de Prova apresentará
a bandeira quadriculada ao primeiro colocado, na linha de chegada, e a todos os veículos subseqüentes. Não serão aceitas quaisquer reclamações de concorrentes por qualquer razão, em virtude de qualquer acontecimento entre o tempo previsto para a duração da bateria e o embandeiramento do concorrente.
7.2- Não serão aceitas reclamações desportivas de parte dos concorrentes ou condutores,
por nenhuma razão, em virtude de qualquer acontecimento havido entre o tempo previsto para a duração da bateria e o término da mesma, conforme estipulado no parágrafo anterior.
7.3- No caso de perda do cano de descarga, o piloto deverá voltar para o box para efetuar
o conserto.
Art.8º - Pontuação:
8.1-Cada etapa será composta de 2(duas) baterias com pontuação independente de acordo com a tabela abaixo, para cada categoria:
1ª Bateria
2ª Bateria
Colocação Pontuação Colocação Pontuação
1º
25
1º
25
2º
22
2º
22
3º
20
3º
20
4º
18
4º
18
5º
16
5º
16
6º
15
6º
15
7º
14
7º
14
8º
13
8º
13
9º
12
9º
12
10º
11
10º
11
11º
10
11º
10
12º
9
12º
9
13º
8
13º
8
14º
7
14º
7
15º
6
15º
6
16º
5
16º
5
17º
4
17º
4
18º
3
18º
3
19º
2
19º
2
20º
1
20º
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8.2- Os pontos obtidos nas 2(duas) baterias, assim como as penalizações aplicadas
serão atribuídos à tripulação do veículo.
8.3-Terá o acréscimo somente de 1(um) ponto para a “pole position” obtida no Treino
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8.4- Somente farão jus à pontuação e conseqüente classificação os veículos
que completarem 75% da distância percorrida pelo vencedor de cada bateria.
8.5- O pódio será formado pelos pilotos que somarem o maior número de pontos nas
baterias do dia.
8.5.1- Em caso de empate, vencerá quem obteve maior número de melhores posições. 8.5.2- Persistindo o empate, vencerá quem primeiro obteve melhor posição nas baterias do
evento.
8.5.3- Persistindo ainda o empate, o desempate será usado o critério do CDA/CBA.
8.6- Os pilotos dos veículos que fizerem jus ao pódio deverão, obrigatoriamente, participar
da cerimônia de entrega de prêmios trajando indumentária completa, e após o pódio deverão colocar-se à disposição da imprensa de imediato em lugar determinado para o fato.
8.7- Para efeito de campeonato serão computadas as classificações de todas as
baterias efetuadas.
8.7.1- Em caso de empate será usado o critério do CDA/CBA.
Art.9º - Treino classificatório:
9.1-Os horários dos treinos classificatórios serão conforme o regulamento particular da
prova.
9.1.1-Os treinos classificatórios serão compostos de uma sessão de 10 (dez) minutos para
cada categoria A” e “B”, desde que tenha mais de 10(dez) concorrentes inscritos para categoria, caso contrario será realizado uma sessão de (10) dez minutos, com as duas categorias juntas.
9.2- A quantidade mínima de combustível para treino classificatório será determinada pelo
Comissário Técnico.
9.2.1- No pit lane as operações concernentes a linha de combustível e ao abastecimento
são terminantemente proibidas.
9.2.2- Para treino classificatório todos os carros deverão comparecer ao posto de
abastecimento oficial do autódromo ou local determinado pelo Comissário Técnico com tanque drenado e depois de abastecido se dirigir ao parque fechado.
9.3- Em caso de bandeira vermelha durante o treino classificatório, os veículos devem se
dirigir ao pit lane.
9.4- O grid de largada da primeira bateria será formado pelo resultado combinado dos
treinos classificatórios e o grid de largada da segunda bateria, será formado pelo resultado da primeira bateria.
9.5- Em caso de empate no treino classificatório, o critério de desempate será quem
primeiro tiver obtido o tempo classificatório.
9.6- Os veículos que por algum motivo não participaram do treino classificatório alinharão,
após o último veiculo que tenha se classificado, conforme determina CDA.
9.7-Ao encerrar o treino classificatório os carros deverão dirigir-se ao “parque fechado” sob
pena de perder seu lugar no grid e largar na última posição, além de outras sanções conforme o CDA.
Art. 10º- Largada:
10.1- O procedimento de largada iniciará com o alinhamento dos carros no grid, com
5(cinco) minutos de box aberto, após será fechada a saída dos boxes, largando os retardatários da saída de box, após a passagem do ultimo concorrente. Será apresentada placa de 3 (três) minutos, 1 (um) minuto e 30 (trinta) segundos, quando então o Diretor da Prova acenará com a bandeira quadriculada verde e amarela dando início à prova.
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10.2- O procedimento de relargada será em fila indiana vide CDA/2020. Ao
agitar da bandeira verde ou acendimento do farol verde pelo Diretor da Prova e demais postos de sinalização, as ultrapassagens estão autorizadas mesmo antes da linha de largada/chegada.
10.3- Quando na quebra ou desistência de um veículo na formação do grid este espaço
não deverá ser ocupado pelo veículo da posição seguinte.
10.4- No procedimento de largada, o competidor que tiver seu motor apagado durante o
alinhamento, o mesmo deverá ser religado apenas com o uso do motor de partida, sendo proibido o mesmo de ser empurrado para fins de funcionamento do motor. O veículo que for empurrado para dar partida no motor deverá ser realinhado na última posição do grid.
10.5- A infração por queima de largada será de 20 (vinte) segundos acrescidos ao tempo
no final da bateria ou “DRIVE TROUGH”. O veículo será chamado para a punição com a apresentação da Bandeira Preta com Círculo Laranja com o número do carro do infrator.
Art. 11º- Verificações técnicas e administrativas:
A critério dos Comissários Desportivos serão realizadas vistorias administrativas, em que toda a tripulação do veículo inscrito deverá comparecer no local determinado munido da licença de condutor, cédula desportiva nacional CBA/FGA.
Poderão, a critério das autoridades, serem efetuadas vistorias técnicas em qualquer grau de profundidade em quaisquer veículos a qualquer tempo. Ao final do evento poderão ser vistoriados quaisquer veículos a critério dos Comissários desde que os mesmos sejam informados até o término do prazo do Parque Fechado.
Art. 12º - Parque Fechado:
12.1- A aplicação do “Parque Fechado” será definida pelo Comissário Técnico antes do
inicio das atividades oficiais e dependerá das condições do local do evento.
12.2- Após a vistoria técnica e abastecimento os veículos estarão sob regime de “Parque
Fechado”, recolhidos a local determinado.
12.3- Os veículos conduzidos ao “Parque Fechado” após o término do treino
classificatório ou baterias, ficarão no local determinado pelo menos 30 (trinta) minutos após a divulgação dos resultados, salvo disposição em contrário dos Comissários Desportivos.
12.4- Serão considerados em “Parque Fechado” os veículos que após o término dos
treinos classificatórios e baterias, permanecerem no interior do circuito (pista), e no espaço destinado para o parque fechado.
12.4.1-Os veículos que ficarem parados na pista ao final do treino classificatório, serão
levados ao parque fechado mesmo que necessitem de reparos. As equipes deverão solicitar a remoção do parque fechado para os reparos.
12.5- Após o treino classificatório, os veículos estarão em regime de “Parque Fechado” e
permanecerão até o início da primeira bateria.
12.6- Os veículos que não se apresentarem ao “Parque Fechado” ou dele se retirarem
sem ordem expressa dos Comissários Desportivos ou Técnicos, serão desclassificados e receberão as sanções previstas no CDA.
12.7- Após as baterias, nas áreas ou situações consideradas “Parque Fechado”, é
absolutamente proibido qualquer alteração ou reparo no veículo, sendo vetada a presença de qualquer pessoa que não as autoridades designadas.
12.8- Os pilotos que solicitarem a retirada de veículo do parque fechado antes do tempo
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12.8.1-O veículo que ao ser retirado do parque fechado precisar de reparo na
linha de combustível ou tanque deverá solicitar ao Comissário Técnico a remoção do lacre e somente poderá ser reabastecido sob a supervisão do mesmo.
Art.13º- Combustível e comburente:
13.1- Combustível: Deverá obedecer ao regulamento técnico.
13.2- Comburente: Somente o ar atmosférico local pode ser utilizado como comburente.
Art.14º- PENALIZAÇÕES
14.1 - São infrações ao Regulamento:
a) Toda ofensa direta ou indireta em relação a qualquer pessoa investida na função de Autoridade de Prova ou Oficiais de Competição.
b) Toda e qualquer manobra intencional, tendo como escopo, inscrever ou fazer inscrever um veículo não qualificado.
c) Todo procedimento fraudulento ou manobra desleal que prejudique o caráter desportivo da competição ou interesse do Automobilismo.
d) Toda desobediência a qualquer dos Artigos deste Regulamento e seus Adendos.
14.2 - Em qualquer Prova, mesmo havendo reclamação impetrada por algum piloto,
contra o resultado determinado pela cronometragem oficial, após a bandeirada e aprovado pelos Comissários Desportivos, a premiação será entregue aos vencedores, mesmo havendo recursos a instâncias superiores. Nesse caso, a pontuação e a classificação ficarão "sub judice". Se o recurso interposto pelo piloto tiver decisão a ele favorável nas instâncias superiores, a sua pontuação e classificação serão retificadas nos relatórios oficiais da Prova.
14.3 - Se uma Prova for realizada sob efeito de liminar judicial, o resultado ficará "sub
judice". O pódium e a premiação serão suspensos até trânsito em julgado da sentença que julgar o mérito.
Art. 15º – Bandeiras:
As Bandeiras convencionais de competição, previstas pela FIA e adotadas pela CBA:
15.1- Bandeira verde: Indica que o alerta foi suspenso. Os pilotos podem voltar ao ritmo
normal de corrida;
15.2- Bandeira quadriculada verde e amarela: Determina o inicio da bateria (largada).
O sinal de largada deve ser dado abaixando-se a bandeira;
15.3- Bandeira amarela: Indica perigo. Os pilotos devem diminuir a velocidade e a
ultrapassagem é proibida, os pilotos devem manter as suas respectivas posições e não fazer manobras e não fazer manobras de ultrapassagens, se não depois de terem transposto uma bandeira verde;
15.4- Duas Bandeiras amarelas: Quando forem apresentadas ao mesmo tempo, perigo
redobrado.
A ultrapassagem é proibida e os pilotos devem manter as suas respectivas posições e não fazer manobras de ultrapassagens, se não depois de terem transposto uma bandeira verde;
15.5- Bandeira azul: Um competidor mais veloz o segue, atenção. Prepare-se para
deixá-lo ultrapassar. Quando agitada: um competidor veloz na eminência de ultrapassá-lo dê passagem;
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15.7- Bandeira preta com disco laranja: Acompanhada de placa com
número. O piloto correspondente deve parar no Box;
15.8- Bandeira preta e branca dividida diagonalmente em dois triângulos:
Acompanhada de placa com número. Adverte o piloto por conduta antidesportiva.
15.9- Bandeira preta: Indica que o veículo que a recebeu está sendo excluído da
competição e deverá se dirigir ao Box na volta seguinte:
15.10- Bandeira vermelha: Indica que a corrida foi interrompida;
15.11- Bandeira quadriculada preta e branca: Apresentada sempre agitada. Indica o
final da prova.
Art. 16º - Disposições gerais:
16.1- As atitudes antidesportiva, a critério dos Comissários Desportivos, serão
penalizadas com, TIME PENALTY (parar junto ao oficial e cumprir o tempo que o mesmo determinar) quando esta penalização não for possível será acrescido tempo na cronometragem ao piloto infrator, além de outras sanções.
16.2- Caso haja necessidade de utilização da bandeira vermelha durante as baterias,
todos os carros deverão dirigir-se ao grid de largada para novo alinhamento e conseqüente largada, estando os mesmos em regime de parque fechado, os veículos que estiverem em box, quando da nova largada poderão sair de box somente após a passagem do último veículo do grid.
16.3- Será de responsabilidade da FGA a determinação dos eventos constantes no
calendário do Campeonato Gaúcho de Velocidade em pista de terra.
16.4- É obrigatório o uso de silenciador de engate rápido na área de box. 16.5- É obrigatório o uso de um extintor de 4 kg em cada Box.
16.6- É obrigatório ao entrar em box, usar a 1º marcha. A área será delimitada por duas
listas na entrada e saída do box, a critério da cada clube promotor de acordo com as características da pista, neste trecho todos os participantes deverão usar a 1º marcha com velocidade reduzida.
16.7- É obrigatória a presença no briefing de todos os pilotos inscritos. O não
cumprimento do disposto acarretará em penalidade a ser imposta pelos Comissários Desportivos, conforme descrito no CDA.
16.8- Não serão admitidos protestos ou reclamações por possíveis prejuízos ou
benefícios de qualquer piloto sobre o critério regulamentar do treino classificatório, de acordo com o presente Regulamento Desportivo, ou sobre as condições climáticas ou da pista durante o transcurso do referido treino classificatório.
16.9 - Caso haja duplicidade na interpretação de algum artigo, a decisão final será dos
Comissários Desportivos.
16.10- Caso ocorram intempéries ou qualquer outro motivo de força maior
impossibilitando a realização das 3 (três) baterias previstas, a etapa será considerada como válida, desde que tenha sido realizado pelo menos 75% das voltas de 1 (uma) das baterias previstas.
16.11- Caso ocorram chuvas ou qualquer outro motivo que impossibilite a realização do
evento, a bateria será transferida para outra data, conforme decisão dos comissários desportivos.
16.12 -Tudo que não estiver explicitamente permitido neste regulamento é proibido.
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O Presente regulamento foi aprovado pelo Conselho Técnico Desportivo Estadual homologado pelo Presidente da Federação Gaúcha de Automobilismo, tendo validade até 31 de Dezembro de 2020.
Porto Alegre, 28 de Janeiro de 2020.
Mirnei Antonio Piroca Carlos Alberto Rodrigues de Deus Presidente CTDE Presidente FGA
FEDERAÇÃO GAÚCHA DE AUTOMOBILISMO
CAMPEONATO GAÚCHO DE KARTCROSS EM PISTA DE TERRA REGULAMENTO TÉCNICO – 2020
CATEGORIA “A”
ART. 1º - Introdução:10
Este Regulamento é específico para os veículos abaixo descritos entrando em vigor na data de sua publicação e obedece às normas do Código Desportivo do Automobilismo CDA/CBA tendo validade até 31 de dezembro de 2020.
Este regulamento, e seus adendos, têm força de lei desportiva, em conformidade com os princípios estabelecidos pela legislação nacional.
1.1- Alterações do regulamento:
As alterações ao presente regulamento serão feitas em forma de adendo.
Os adendos aos regulamentos técnicos entrarão em vigor 30 (trinta) dias após a data da sua publicação.
ART. 2º - Veículos admitidos:
“KARTCROSS”: Veículos fabricados com armações tubulares utilizando motores e
câmbio de motocicletas obedecendo este regulamento técnico.
ART.3º- Chassis e dimensões:
3.1- Chassis: Só serão aceitos chassis construídos dentro das especificações de pesos e
medidas constantes neste regulamento.
3.2- Estrutura: A estrutura do veículo deverá ser construída com tubos de diâmetro de, no
mínimo 1” (uma) e no máximo 11/4”(um e um quarto) de polegada, com paredes mínimas de 1,5 (um vírgula cinco) mm, dentro de um padrão que proteja o piloto, com 2 (dois) arcos de segurança no sentido longitudinal (da extremidade dianteira até a extremidade traseira), amarrados com no mínimo 5 (cinco) travessas de construção soldada, que deverão estar no mínimo a 5 (cinco) cm acima da cabeça do piloto sentado, com os cintos atados
3.2.1- Nos arcos de segurança é proibido emendas em sua extensão. Somente nas bases
e nas uniões dos tubos é que será permitido o uso do processo de soldagem.
3.2.2- Proibido cantos vivos em qualquer parte da estrutura tubular.
3.2.3- Barras laterais: É obrigatório o uso da barra de desvio lateral na largura da bitola
traseira (paralela às rodas) de, no mínimo, 7/8”(sete oitavos) e no máximo 1” (uma) polegada.
3.2.3.1- Esta proteção nunca deverá exceder a largura das rodas e, nas barras traseiras
de desvio, os tubos a serem usados deverão ser de aço com ou sem costura (trefilados), com as medidas máximas de diâmetro de 1 ¼”(um e um quarto) de polegada.
3.2.4 Nenhuma parte da estrutura ou da carroceria (carenagem) poderá exceder a largura
das Rodas.
3.2.5- Todas as curvas efetuadas nos tubos deverão obedecer a um raio Mínimo de 50
(cinqüenta) mm.
3.2.6- Todos os tubos da estrutura deverão apresentar um furo com Diâmetro de 4 (quatro) mm, para vistoria técnica
3.2.7- Obrigatório um tubo transversal atrás do piloto na altura do ombro para impedir o
movimento e quebra do banco em caso de acidente.
3.3- Assoalho: O Assoalho deve ser obrigatoriamente fechado desde a extremidade
dianteira até o final banco do piloto, em chapa de aço de espessura Mínima de 1,2 (um vírgula dois) mm. Permitido alumínio com espessura mínima de 2,4 (dois vírgula quatro) mm, sem furos.
3.4- Arranjo inferior: O arranjo inferior é livre, com a condição de que nenhum instrumento
ou objeto apresente saliência perigosa.
3.5- Bancos: É aconselhável uma cinta metálica para sustentação do banco, fixada no
assoalho de veículo.
3.6- Cinto de segurança: Obrigatório cinto de 3” (três polegadas) de largura com no
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homologados. Os tirantes posteriores deverão ser fixados de maneira que o ângulo formado após o ombro do piloto e o ponto de ancoragem seja de no máximo 45° (quarenta e cinco graus) para baixo. Evitar prender o cinto em direção acima do ombro do piloto.
3.7- Tela frontal: É obrigatório o uso de uma tela metálica na parte frontal do veículo. 3.8- Dimensões:
3.8.1- Comprimento Total: Mínimo de 1.950 (um mil, novecentos e cinquenta) mm,
máximo de 2.450 (dois mil e quatrocentos e cinquenta) mm.
3.8.2- Bitola Dianteira: Mínimo de 1.100 (um mil e cem) mm, máximo de 1.400 (um mil e
quatrocentos)mm.
3.8.3- Bitola Traseira: Mínimo de 1.100(um mil e cem)mm, máximo de 1.400 (um mil e
quatrocentos) mm.
3.8.4- Distância entre-eixos: Mínimo de 1.450 (um mil e quatrocentos e cinquenta) mm,
máxima de 1.850 (um mil e oitocentos e cinquenta) mm.
3.8.5- Não serão permitidas tolerâncias nas medidas deste artigo. 3.9- Carenagens:
3.9.1- É obrigatório o uso de carenagem, confeccionada somente em fibra de vidro,
alumínio, PVC ou poliestireno.
3.9.2- É permitido o uso de carenagem protetora do motor para permitir a refrigeração,
mesmo quando a bateria se desenrolar em condições de chuva.
Art. 4º - Motor:
4.1- Serão permitidos os motores 2 (dois) tempos monocilindros com fabricação
originalmente até 250cm³ (duzentos e cinquenta centímetros cúbicos) nacionais e, motores 4 (quatro) tempos monocilindros com fabricação originalmente até 300cm³ (trezentos centímetros cúbicos) nacionais (CB300, TWISTER E TORNADO).
4.2- Cilindrada: Livre. 4.3- Ignição: Livre.
4.4- Cabeçote: Original com livre trabalho. 4.5- Taxa de compressão: Livre.
4.6- Cilindros e camisas: Liberado retificar, encamisar, tratar Nikasil, ou cromo. 4.7- Pistão: Livre procedência.
4.8- Biela: Livre.
4.9- Virabrequim: Preparo livre. 4.10- Coletor: Livre.
4.11- Escapamento: Obrigatório abafador de ruído. Por motivos de segurança não
ultrapassar o limite do chassi.
4.12- Carburador: Livre. 4.13.- Injeção eletrônica: 4.13.1- Fabricante: Fuel Tech.
4.13.2- Modelo: FT 450 com todas as funções liberadas.
4.13.3- Injetores: Livres quanto à procedência e número.
4.13.4- TBI: Livre procedência com diâmetro máximo de 38 mm. 4.13.5- Chicote: livre.
4.13.6- Bomba de combustível: livre.
4.13.7- Sensores e periféricos: livres.
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5.1- Sistema de partida: Todos os KARTCROSS terão que ter um sistema de
partida incorporado ao veiculo, original do motor ou similar, não podendo ser empurrado para dar partida.
5.2- Velas de ignição: Livres.
5.3- Carga da bateria: É permitida a retirada das bobinas de carga de bateria e de
iluminação.
5.4- Luz de freio e sinaleira: Obrigatório.
Art. 6º - Transmissão:
6.1- Câmbio: Original do modelo do motor utilizado.
6.1.1- Liberado o uso de câmbio de 6 (seis) marchas com trabalho nas engrenagens,
porém só é permitido o uso de engrenagens de fabricação nacional idêntica as originais do modelo utilizado.
6.2- Coroa corrente e pinhão: Livres. 6.3- Rolamentos: Livres.
6.4- Cruzetas, trizetas e homocinéticas: É permitida a utilização no eixo traseiro de
cruzetas, trizetas ou homocinéticas, desde que de fabricação nacional.
6.5- Diferencial ou roda livre: É proibido o uso de diferencial ou roda livre. 6.6- Embreagem: Livre, desde que seja nacional.
Art. 7º - Suspensão:
7.1- Dianteira: Independente tipo bandeja (não obrigatório). Amortecedores e molas
nacionais, livres quanto ao tipo.
7.2- Traseira: Tipo balança ou bandeja amortecida por molas e amortecedores nacionais
sendo livres quanto ao tipo.
7.3- Caixa de direção: Caixa de direção livre, nacional, barras e terminais são livres,
nacionais.
7.4- Braço Pitman: Braço Pitman, quando usado, é permitido o alongamento.
ART. 8º Rodas e pneus:
8.1- Rodas:
8.1.1- Roda dianteira 8¨ (oito polegadas) ou 10¨ (dez polegadas). 8.1.2- Roda traseira 8¨ (oito polegadas) ou 10¨ (dez polegadas). 8.2- Pneus: Livres.
Art. 9º - Freios:
Obrigatório no mínimo um freio traseiro de procedência nacional. É permitido utilizar freios dianteiros.
Art. 10º - Sistema de alimentação:
10.1- Tanque de combustível: O tanque de combustível deve ter capacidade máxima de12
(doze) litros e confeccionado em metal.
10.2- Bocal do tanque: O bocal do abastecimento deverá ter, no mínimo, 30 (trinta) mm
de diâmetro.
10.3- Respiro do tanque: É obrigatório o uso de respiro de tanque. 10.4- Lubrificantes: 2 T e 4 T livre nacional.
10.5- Saída do tanque: Única e diretamente para o carburador, sem voltas.
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Fica ao piloto participante, a incumbência de adquirir o mesmo onde melhor lhe convier, sendo que a Federação Gaucha de Automobilismo (FGA) e o clube organizador, não terão nenhuma responsabilidade na aquisição do mesmo.
Art. 12º - Peso:
12.1- O peso mínimo do KARTCROSS com combustível, com piloto e em ordem de marcha
é de 280 (duzentos e oitenta) kg.
12.2-A verificação do peso do veículo e todos os itens que exijam medição e/ou pesagem
serão efetuados em ordem de marcha, isto é, nas condições em que o carro parou, sem adicionar combustível, líquidos, fluido de freio, lubrificantes e sem repor peças que eventualmente tenham sido perdidas durante a bateria ou treino classificatório e sem sofrer qualquer tipo de manutenção.
12.2.1- Qualquer tentativa de burlar a pesagem com acréscimo de peso no momento da
vistoria será considerada infração grave e será punida conforme previsto no CDA.
12.3- Se houver necessidade de lastro, este deverá estar firmemente preso na estrutura do
veículo por meio de parafusos com o mínimo de 8,0 mm de bitola e será avaliado e autorizado pelo Comissário Técnico,
Art. 13º - Itens de segurança:
13.1- Cinto de segurança: Obrigatório cinto de 3” (três polegadas) de largura com no
mínimo 4 (quatro) pontos de fixação específico para competição e devidamente homologados. Os tirantes posteriores deverão ser fixados de maneira que o ângulo formado após o ombro do piloto e o ponto de ancoragem seja de no máximo 45° (quarenta e cinco graus) para baixo. Deverão ser fixados por meio de parafusos com no mínimo 08 (oito)mm de diâmetro. Evitar prender o cinto em direção acima do ombro do piloto. Fixar os dois tirantes posteriores em parafusos separados.
13.2-Extensões metálicas: Fica proibida qualquer extensão metálica para aumentá-las. 13.3-Protetor cervical: É aconselhável o uso de protetor cervical.
13.4-Redes de proteção: É obrigatório o uso de redes de proteção, não metálicas, nas
laterais, lado direito e esquerdo, podendo ser substituídas por uma carenagem ou portas de material plástico ou fibra de vidro, desde que as mesmas estejam na altura dos ombros do piloto, atadas a seus cintos de segurança.
13.5-Telas de proteção: É obrigatório o uso de uma tela ou carenagem na parte superior
dos 2 (dois) lados das pedaleiras para proteção dos pés. Deve permanecer fechada durante a prova. Tela de tecido: fechamento total. Tela de material plástico: até a altura do ombro, no mínimo.
13.6-Tela de proteção dianteira: É obrigatório o uso de uma tela metálica na parte
dianteira do veículo na parte à frente da cabeça do piloto (pára-brisas).
13.7-Proteção da cabeça: É obrigatória a colocação de um apoio para a cabeça do piloto. 13.8-Espelhos retrovisores: É obrigatório o uso de 2 (dois) espelhos retrovisores nas
laterais. Não sendo permitido o uso de retrovisores com visão ampliada nem distorcida.
13.9-Arco de proteção: É obrigatória a colocação de um arco de proteção nas laterais do
cockpit (altura dos joelhos). Será proibida a participação dos veículos que não apresentarem para o piloto a devida segurança.
Art. 14º - Alterações gerais:
14.1- Modificações: É proibido qualquer modificação, remoção ou acréscimo de material
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FEDERAÇÃO GAÚCHA DE AUTOMOBILISMO CAMPEONATO GAÚCHO DE KARTCROSS EM PISTA DE TERRA
REGULAMENTO TÉCNICO – 2020
CATEGORIA “B”
Introdução: Este Regulamento é específico para os veículos abaixo descritos
entrando em vigor na data de sua publicação e obedece às normas do Código Desportivo do Automobilismo CDA/CBA tendo validade até 31 de dezembro de 2020.
Este regulamento, e seus adendos, têm força de lei desportiva, em conformidade com os princípios estabelecidos pela legislação nacional.
ARTIGO 1⁰ - VEÍCULOS E MODIFICAÇÕES PERMITIDAS
1.1 - VEÍCULOS PERMITIDOS – Veículos tubulares monopostos com motores 4 tempos:
Honda Twister ou Tornado de 250 cm³.
1.1.1 - MOTORES – Os motores Honda Twister ou Tornado de 250cc, 4 tempos, deverão atender o determinado no artigo 4º do presente regulamento.
1.2 - MODIFICAÇÕES PERMITIDAS:
1.2.1 - Tudo aquilo que não é especificamente permitido neste regulamento, é expressamente proibido, e assim sendo todos os itens omissos neste regulamento deverão encontrar-se nas suas características originais, salvo os componentes ou peças, que possuam liberação para serem fabricadas pelas equipes ou fornecedores particulares.
1.2.2 - No caso de dúvida, as peças deverão ser confrontadas com as originais de fábrica,
salvo os componentes ou peças, que possuam liberação para serem fabricadas pelas equipes ou fornecedores particulares.
1.2.3 - Todas as modificações são proibidas com exceção das previstas nesse regulamento, salvo os componentes ou peças, que possuam liberação para serem fabricadas pelas equipes ou fornecedores particulares.
1.2.4 - Quando este regulamento não permitir clara e especificamente que a peça ou componente possa receber algum tipo de trabalho, esta deverá ser mantida original, salvo os componentes ou peças, que possuam liberação para serem fabricadas pelas equipes ou fornecedores particulares.
1.2.5 - Nos casos em que a comparação ou avaliação desta com a ficha de homologação ou catálogo de peças do fabricante, deixar qualquer dúvida, os Comissários Técnicos e Desportivos darão o parecer final, salvo os componentes ou peças, que possuam liberação para serem fabricadas pelas equipes ou fornecedores particulares.
1.2.6 - Proibida toda e qualquer adição de material (solda, colagem, eletrolise, etc.) a qualquer elemento mecânico, seja ele motor, câmbio ou suspensão. Somente nos casos em que este regulamento permitir serão aceitos tais trabalhos, salvo os componentes ou peças fabricadas pelas equipes ou fornecedores particulares.
1.2.7- Alterações do regulamento:
As alterações ao presente regulamento serão feitas em forma de adendo.
Os adendos aos regulamentos técnicos entrarão em vigor 30 (trinta) dias após a data da sua publicação.
ARTIGO 2⁰ - CHASSIS E DIMENSÕES
2.1 - CHASSI :
2.1.1 - A Construção do chassi deve obedecer às especificações constantes neste artigo. 2.1.2 - Com referência a resistência da construção, ela deverá ser tubular, capaz de resistir com adequado grau de segurança a todos os esforços produzidos durante o seu uso em competição. A estrutura do veículo deverá ser construída com tubos de diâmetro
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mínimo de 22 mm e no máximo 32 mm, com parede mínima de 1,5 mm, dentro de um padrão que proteja o piloto, com dois arcos de segurança no sentido longitudinal (da extremidade dianteira até a extremidade traseira) amarrados com no mínimo 5 (cinco) travessas de construção soldada, que deverão estar no mínimo a 5 (cinco) cm acima da cabeça do piloto sentado com os cintos atados. Os tubos usados para realizar os travamentos laterais (tubos usados para formar as treliças na lateral do chassi) deverão ter diâmetro mínimo de 16 mm. É obrigatório o uso de proteção de desvio lateral, até a largura máxima das rodas traseiras, canos estes com espessura de no mínimo 22 mm e no máximo 25 mm de diâmetro externo, sendo que esta proteção nunca deverá exceder a largura das rodas, na traseira os tubos a serem usados deverão ser de tubo de aço, com as medidas máximas de diâmetro externo de 32 mm. Nos arcos de segurança não se admitirá emendas em sua extensão. Somente nas bases e nas uniões dos tubos é que será permitido o uso do processo de soldagem, nenhuma parte da estrutura ou da carenagem poderá exceder a largura das rodas. Todas as curvas efetuadas nos tubos deverão obedecer a um raio médio mínimo de 50 mm. Não se admite cantos vivos em qualquer parte da estrutura tubular. O arranjo inferior é livre, com a condição que nenhum instrumento ou objeto apresente saliência perigosa.
2.2 - ARCOS DE SEGURANÇA: Não serão admitidas soldas em sua extensão, somente
nas bases e nas uniões dos tubos é que será permitido o uso do processo de soldagem.
2.3 - CARROCERIA: Nenhuma parte da carroceria (carenagem) poderá exceder a largura
das rodas.
2.4 - PÁRA-BRISA: É obrigatório uma tela metálica na parte dianteira do veículo.
2.5 - ASSOALHO: Deve ser obrigatoriamente fechado, desde a extremidade dianteira até o
final do banco do piloto, para proteção deste, com chapa de ferro de mínimo 0,80mm ou de alumínio de mínimo 1,2mm, com furos de 10 mm para saída de líquidos.
2.6 - ESPELHOS: Obrigatória a existência dos espelhos retrovisores em ambos os lados. 2.7 - PROTEÇÃO LATERAL: Tela não metálica (lata ou alumínio) podendo ser de fibra,
plástico, borracha, dos dois lados do veículo, podendo ser substituídas por carenagem até a altura dos ombros do piloto (sem impedir a visão lateral do piloto).
2.8 - APOIO DE CABEÇA: Obrigatória a existência de apoio atrás do capacete (proteção
em caso de colisão pela traseira).
2.9 - ENTRE EIXOS: Mínimo 1.600mm - máximo 1.800mm.
2.10 - COMPRIMENTO: Comprimento total: mínimo 2.000mm – máximo 2.300mm. 2.11 - LARGURA: Largura mínima 1.150mm - máxima 1.350.
ARTIGO 3⁰ - PESO 3.1 - PESO MÍNIMO:
3.1.1 - Peso mínimo do veículo com piloto: 280 kg (duzentos e oitenta quilogramas);
3.1.2 - O peso acima se refere ao veículo nas condições que se encontrar ao término das competições ou treinos classificatórios, com lubrificante do motor, do câmbio e fluídos de freios nos níveis em que terminarem (proibida a adição de lubrificantes/fluídos).
3.1.3 - Qualquer material encontrado solto em qualquer lugar do veículo será retirado antes da aferição do peso.
3.1.4 - No caso de algum componente mecânico ou da carroceria ter caído durante as competições e tomadas de tempo oficiais, estes(s) componente(s) não poderá (ão) ser colocado(s) de volta no veículo para aferição do peso;
3.1.5 - Uso de Lastro – Os lastros, se necessários, deverão ser blocos sólidos com peso
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(oito) milímetros com reforço contra porca (tipo sanduíche) e lacrados quando da vistoria técnica, devendo ser informado ao vistoriador durante a vistoria técnica a localização do Lastro.
ARTIGO 4⁰ - MOTORES
4.1 - MOTOR PERMITIDO:
4.1.1 - Permitidos apenas motores 4 tempos: Honda Twister ou Tornado de 250cc fabricados até 2008
4.1.2 - O motor e seus componentes deverão ser de peças originais ou similares. Somente poderão ser utilizadas peças não originais quando este regulamento permitir.
4.2 - CABEÇOTE:
4.2.1 - Cabeçote original do modelo, permitido retrabalho dos dutos (desbaste e polimento). Permitido retrabalho nas guias de válvulas.
4.2.2 - Válvula de admissão e escape – originais ou paralelas de fabricação nacional, desde que tenham as mesmas características e medidas originais. Fica proibido o retrabalho nas válvulas.
4.2.3 - Permitido o retrabalho nas sedes de válvulas.
4.2.4 - Permitido a usinagem (rebaixamento para acerto da taxa de compressão). 4.2.5 - Molas de válvula - Originais do modelo quanto às características e quantidades. 4.2.6 Taxa de compressão livre.
4.2.7 - Velas: livres com rosca 10 mm e passo 1,0 mm. (Permitido a recuperação de rosca de vela por meio de preenchimento (solda de alumínio ou bucha) e respeitando as características e medidas do cabeçote original e da rosca da vela).
4.2.8 - Obrigatória a realização de furo passante na “cabeça” de um parafuso do cabeçote, para instalação de lacre.
4.3 - COMANDO DE VÁLVULAS:
Original do modelo ou paralelo desde que tenha as mesmas características e medidas dos originais. Permitido sacar as engrenagens e alterar o ponto.
4.4 - CILINDRO:
4.4.1 - Original do motor ou paralelo desde que tenha as mesmas características e medidas do original.
4.4.2 - Permitido desbaste na base ou topo para acerto de taxa de compressão. 4.4.3 - Permitida retífica para uso de pistão até 1.00mm, maior que o original.
4.4.4 - É proibido camisa com tratamento de cromo duro, níquel, silício, cerâmico ou nicasil.
4.5 - PISTÃO:
4.5.1 - Original ou paralelo desde que tenha as mesmas características e medidas do original.
4.5.2 - Proibido o alívio, retrabalho do pistão.
4.5.3 - Permitido o rebaixamento das casas de válvulas e usinagem do topo, em caso de interferência com o cabeçote quando rebaixado.
4.6 - BIELA:
4.6.1 - Original ou paralelo desde que tenha as mesmas características e medidas da original.
4.6.2 - Proibido qualquer retrabalho. 4.6.3 - Proibido uso de biela forjada.
4.7 – VIRABREQUIM:
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4.7.2 - Permitida a realização de 1 (um) furo na bolacha do virabrequim com o único objetivo de facilitar o saque da engrenagem do balanceiro.
4.8 - BALANCEIRO:
4.8.1 - Original do motor 4.8.2 - Seu uso é obrigatório.
4.8.3 - Permitido retirar as molas internas. 4.8.4 - Não é permitido aliviar.
4.9 - CARBURADOR:
4.9.1 - Original do modelo, com acionamento a vácuo, diâmetro do venturi original. 4.9.2 - Permitido calibrar molas e passagem de ar e combustível.
4.9.3 - Proibido o acionamento do “pistonete” por meio de cabo. 4.9.4 – Permitido calçar o “pistonete” do carburador com anel “O-ring”.
4.9.5 - Coletor de admissão- Original do modelo ou paralelo desde que tenha as mesmas
características e medidas do original (permitido o retrabalho na parte interna).
4.10 - FILTRO DE AR/ DE ÓLEO/ RADIADOR/ MANGUEIRAS E ESCAPAMENTOS - Livres
Nacional/Mercosul.
4.11 - BOMBA DE ÓLEO - Original do motor.
4.12 - ABAFADOR DE RUÍDO – Livre mínimo 300 mm de comprimento, não poderá sair
dos limites da estrutura do chassis.
4.13 – JUNTAS DO MOTOR - Original ou paralela do motor. 4.14 - ROLAMENTOS DO MOTOR – originais do modelo. 4.15 - ÓLEO LUBRIFICANTE: livre.
ARTIGO 5⁰ - COMBUSTÍVEL
5.1 – Etanol fornecido/comercializado pelo organizador do evento (de acordo com
regulamento desportivo).
5.2 - TANQUE DE COMBUSTÍVEL:
5.2.1 - O tanque de combustível tem que ser metálico com capacidade máxima de 10 litros.
5.2.2 - O bocal do abastecimento deverá ter no mínimo 30 mm de diâmetro, cuja tampa deverá ser “de rosquear”.
5.2.3 - Sendo obrigatório o uso de respiro (tipo enrolar).
5.2.4 - O tanque deverá estar localizado dentro dos limites do chassis do veículo e fixado por cintas metálicas.
5.2.5 - Não será permitido partes do tanque fora dos limites de proteção da estrutura, exceto o bocal que pode exceder a estrutura, mas não deve tocar o solo em caso de tombamento do veículo.
5.2.6 - Alimentação: por gravidade; (proibido o uso de bombas mecânicas ou elétricas).
ARTIGO 6⁰ - SISTEMA ELÉTRICO
6.1 - IGNIÇÃO:
6.1.1 - Original do modelo (proibido aliviar peso do volante magnético). 6.1.2 - Obrigatório funcionamento do sistema de partida.
6.1.3 - Obrigatório o sistema de carregador de bateria.
6.1.4 - Permitido reduzir e suprimir os fios sem função do chicote.
6.1.5 - CDI – Original do motor (conforme especificação do fabricante). É obrigatório o CDI ter a etiqueta original na cor Vermelha (Vinho).
6.1.6 - Proibido reprogramar CDI.
6.1.7 - Cada competidor deverá entregar uma CDI original em conformidade aos itens 6.1.5 e 6.1.6 à equipe técnica da FGA. Será realizado sorteio para distribuição das mesmas.
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6.1.8 - É proibido alterar o ponto de ignição.
ARTIGO 7⁰ - TRANSMISSÃO PARA AS RODAS
7.1 - CAIXA DE CÂMBIO
Original do motor, 6 (seis) marchas, proibido alterar/aliviar as engrenagens.
7.2 - EMBREAGEM:
7.2.1 - Original do motor, quanto ao modelo dos separadores e discos. 7.2.2 - Permitido colocar mais um separador original ou calçar as molas. 7.2.3 - Permitido furar o platô e cubo.
7.2.4 - Proibido uso de dispositivo tipo “Power Shifter”, “Quick Shifter” ou “Fast Shifter”, para promover a troca artificial de marchas com aceleração plena.
7.3 - TRANSMISSÃO:
7.3.1 - Transmissão de força às rodas por corrente, tração traseira 7.3.2 - Corrente, coroa e pinhão – livres.
ARTIGO 8⁰ - SUSPENSÃO
8.1 - SUSPENSÃO DIANTEIRA:
8.1.1 - Suspensão tipo bandeja (nacional).
8.1.2 - Amortecedores e molas – livres nacional. 8.2 - SUSPENSÃO TRASEIRA:
8.2.1 - Tipo balança ou bandeja.
8.2.2 - Amortecedores e molas – livres nacional.
ARTIGO 9⁰ - FREIOS
9.1 - Obrigatório no mínimo sistema de freio traseiro. 9.2 - Sistema de acionamento livre.
ARTIGO 10⁰ - DIREÇÃO
10.1 - Direção livre, caixa de direção livre nacional. 10.2 - Barras e terminais livres nacionais.
10.3 - Permitido braço pitman (alongamento é permitido).
ARTIGO 11⁰ - RODAS E PNEUS
11.1 - Rodas dianteiras - 8” ou 10” no diâmetro com largura livre.
11.2 -Rodas traseiras - 8” no diâmetro com largura mínima de 5” e máxima de 6.5”.
(Entende-se como largura de roda as faces internas da mesma (faces de assentamento do pneu).
11.3 - Pneus dianteiros - 3.00 x 10, 3.50 x 10, 4.00 x 10, 3.00 x 8, 3.50 x 8, 4.00 x 8. 11.4 - Pneus traseiros: Aro 8” de qualquer largura e altura.
ARTIGO 12⁰ - HABITÁCULO (COCKPIT)
12.1 - Obrigatória a instalação de um banco de competição, sem trilho, sua instalação
deverá respeitar o anexo J da FIA.
ARTIGO 13⁰ - EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA
13.1 – EXTINTOR DE INCENDIO:
13.1.1 - Obrigatória a instalação dentro do habitáculo do veículo de 1 (um) extintor, com capacidade 1 kg de pó-químico, com suporte devidamente fixado à estrutura do veículo, de acordo com a determinação do anexo J. O extintor deve estar em posição onde o piloto consiga ter acesso mesmo com o cinto de segurança atado.
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13.1.2 - O extintor de incêndio deverá estar comprovadamente carregado e dentro do prazo de validade.
13.2 - CINTO DE SEGURANÇA:
13.2.1 - Obrigatório a instalação de cinto de segurança de competição homologado e deverá ser de no mínimo 4 pontos, com fixação na estrutura do veículo, através de parafusos de no mínimo 8 mm e porcas frenantes.
ARTIGO 14⁰ - IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO
14.1 - É obrigatório o uso de números de identificação, nas laterais e na frente carenada,
com dimensões de 200 mm de altura com 40 mm de traço.
14.2 - Obrigatório constar o nome, tipo sanguíneo e fator RH do piloto em ambos os lados
do veículo.
ARTIGO 15⁰ - CONSIDERAÇÕES GERAIS
15.1 - Qualquer item Técnico em Desacordo com o presente Regulamento Desclassificará
automaticamente da Prova o Piloto do referido Veículo.
15.2 - Onde não for especificada “tolerância”, os itens referentes a Pesos e/ou Medidas,
serão considerados os determinados no Regulamento específico da Categoria – “mínimo e/ou máximo”.
15.3 - Se um veículo não estiver de acordo com o Regulamento Técnico, a ausência de
vantagens de desempenho não será considerada, em qualquer hipótese, como elemento de defesa, conforme artigo 8.4.1 do CDA.
15.4 - Qualquer exame ou vistoria técnica procedida em um veículo não tornará válida
qualquer irregularidade existente no mesmo, que venha a ser constatada até o final da prova.
15.5 - Nas provas em que o Regulamento Técnico seja passível de lacração de
componentes, tais lacres deverão permanecer em perfeito estado, sendo responsabilidade do piloto e equipe a conservação dos mesmos dentro de suas funções.
15.6 - O rompimento, ausência ou violação dos lacres caracterizará uma irregularidade
técnica.
15.7 - Caso um evento seja realizado em mais de uma Prova ou Bateria e no momento em
que for realizada a vistoria e, constatada alguma irregularidade, a penalização será aplicada desde o primeiro resultado obtido.
15.8 - Não haverá punição para troca de motor ou câmbio durante a competição, desde que
os comissários sejam comunicados com antecedência e haja anuência, devendo as peças substituídas ficar à disposição dos comissários técnicos para análise.
15.9 - Fica expressamente proibido um Piloto treinar, tomar tempo ou participar da Prova
com o veículo de outro piloto, sem a autorização prévia dos Comissários Desportivos. Os veículos de competição deverão usar somente o circuito da prova.
Uma vez inscritos, não poderão ser retirados do local de realização das provas para fora do Autódromo, ou ainda circular com veículo em percurso não oficial ou fora das dependências do Autódromo. O Piloto que cometer tal irregularidade estará sujeito às penalizações previstas no CDA.
15.10 - Não será permitida a Inscrição e utilização de Carro Reserva. Somente em caso de
sinistro com o carro do competidor (piloto) e desde que o veículo não tenha condições de ser colocado na pista em tempo hábil para participar dos Treinos (Livres e Classificatórios) e Provas, poderá ser solicitado por escrito, aos Comissários Técnicos e Desportivos, a utilização de outro carro. No caso do sinistro ter ocorrido durante os treinos livres, desde
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que o novo veículo tenha sido vistoriado e autorizado pelos Comissários Técnicos e Desportivos, o competidor poderá participar normalmente do Treino Classificatório e das Provas. Caso o sinistro ocorra durante o Treino Classificatório e o carro danificado não tenha condições de largar na Prova, o competidor poderá participar com outro carro, desde que solicitado por escrito, vistoriado e autorizado pelos Comissários Técnicos e Desportivos, e largará na última fila, sendo considerado sem Tomada de Tempo. Para todos os efeitos, o carro danificado ou sem condições, ficará à disposição da Comissão Técnica.
15.11 - Proibido o reparo do veículo na pista por mecânico ou membro da equipe
participante. O piloto só poderá fazê-lo com recursos próprios e disponíveis no veículo. O Presente regulamento foi aprovado pelo Conselho Técnico Desportivo Estadual e homologado pelo Presidente da Federação Gaúcha de Automobilismo, tendo validade até 31 de dezembro de 2020.
Porto Alegre, 28 de Janeiro de 2020.
Mirnei Antonio Piroca Rodnei Tardivo Carlos A. R. de Deus Presidente CTDE Diretor Técnico Presidente FGA