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O TROPICALISMO COMO REFLEXO DA CONTRACULTURA NO BRASIL: ORIGENS RESUMO

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Academic year: 2021

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O TROPICALISMO COMO REFLEXO DA CONTRACULTURA NO BRASIL: ORIGENS

Fernanda Ferreira Fernandes (G-CCHE/CJ) ffernandes2004@yahoo.com.br Marcus José Takahashi Selonk (Orientador-CCHE-UENP/CJ) selonk@uol.com.br RESUMO

O objetivo da presente pesquisa é estudar o contexto social, cultural, econômico e político que deu origem ao movimento Tropicalista, que teve início em meados de 1967 e termino em 1968. Este movimento fixou marcas nos diversos gêneros artísticos do Brasil, como música, artes plásticas, cinema, teatro e literatura, patenteando uma abertura cultural em sentido amplo. O momento dessa ruptura está expresso na própria denominação dada ao movimento, que surgiu em função de uma obra do artista plástico Hélio Oiticica, que oferecia uma experiência palpável a partir de objetivos característico da época no Brasil. Essa obra Tropicália de Oiticica fazia a junção de vários elementos em um mesmo ambiente, com plantas, arara, televisão e areia. Retratando a diversidade do país, ele queria apresentar a face da contracultura brasileira. O movimento tropicalista fazia combinações entre o moderno e o arcaico, exercendo uma forte influencia na indústria cultural e na mídia.

Palavras-chave: Tropicalismo, Ditadura Militar, Contracultura.

Quando se fala em Contracultura, entende-se um processo englobante dos movimentos culturais, onde houve contestações por parte da juventude ao longo dos anos. Essa Juventude se destacava colocando em prática os ideais do processo, ganhando espaço através de manifestações como as do movimento hippie, da música rock e universitárias. Pode-se definir a contracultura como um fenômeno histórico que teve início na década de 60, sendo denominada também de cultura marginal, sem necessidade de ser reconhecida oficialmente, sendo um dos projetos de transformações sociais de maior importância daquela década.

No decorrer desta pesquisa são utilizados vários tipos de documentos históricos que tiveram relação com o movimento, isto porque o setor cultural foi marcante, uma vez que sofreu grande pressão por parte da ditadura militar e, em contrapartida, passou a expressar-se com músicas cujas letras eram de protesto. Visavam à preservação da cultura nacional e faziam critica à política e à sociedade. Ressalta-se que esta pesquisa ainda é incipiente, abordando apenas as origens deste movimento, uma vez que é a etapa ora apresentada.

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O movimento Tropicalista ocorreu entre os anos de 1967 e 1968, durando aproximadamente 14 meses, mas as influências deste são sentidas até hoje. A década mais influenciada foi a de 1960, que corresponde ao auge do movimento, e que, segundo alguns cientistas sociais, é designada como um período culturalmente profícuo, que fez aflorar discussões nos mais diversos segmentos sociais e culturais.

Neste período, ocorreram transformações políticas importantes, como o Golpe Militar1 em 1964 e a decretação do AI52 (Ato Institucional Número 5), fatos que geraram um descontentamento que culminou em manifestações sociais. Com o Golpe militar o estado investiu em tecnologia na mídia, com o intuito de influenciar a ideologia do maior número de cidadãos brasileiros, dando início a um prolongado período de governo autoritário. Esse golpe implantou uma política conservadora que dependia de investimentos estrangeiros. Em contrapartida, os movimentos sociais e culturais de protestos contra este sistema reavivou valores no sentido de reafirmar o “nacional”.

Historiograficamente, o Tropicalismo é uma movimentação cultural iniciada em 1967, que propunha uma reorganização no campo da cultura brasileira, com abordagens distintas em diversos meios culturais. Pode-se referir a esse movimento como uma reunião de um grupo, onde se juntaram diversos artistas criativos de oposição política, sendo essa uma união serena de consensos.

Segundo Haroldo Campos:

[...] a Tropicália era uma visão brasileira de mundo, sob uma espécie de devoção, para uma assimilação critica da experiência estrangeira e sua reelaboração em termos e circunstâncias nacionais, alegorizando nesse sentido o canibalismo de nossos selvagens (CAMPOS,1993, p.23).

A influência que tiveram com a estrutura literária foi importante, pois começaram a utilizar versos simples e soltos nas músicas, buscando uma linguagem crítica em relação à sociedade de consumo, a política do período e todos os problemas que estavam acontecendo. Em meio a estes acontecimentos, a Tropicália objetivava mudanças diretas ou indiretas na sociedade. O nome desse período nasceu devido a uma obra do artista plástico carioca Hélio Oiticica3, “inventor” da Tropicália, onde reunia, em um mesmo

ambiente, objetos característicos da época no Brasil, que iam do moderno ao arcaico,

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Golpe Militar – conjunto de eventos no ano de 1964, onde visava modificações na organização política do país, e também na vida social e econômica. Colocou os militares no comando do país.

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O Ato Institucional Número 5 (AI5), foi um decreto emitido durante o governo militar brasileiro, no decorrer dos anos ao Golpe Militar de 1964, que cerceava a liberdade individual e introduzia a censura.

3 Helio Oiticica, carioca, (1937/1980) foi artista plástico, pintor, escultor de aspirações políticas anárquicas, é considerado por muitos como um dos artistas, mas revolucionários de seu tempo.

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sendo um cenário tropical, onde era preciso não seguir a moda e sim criar uma tendência. Essa obra reunia plantas, areia, araras, televisão; retratando a diversidade cultural do país, focando uma nova linguagem através de elementos característicos brasileiros, querendo apresentar a face da contracultura, obtendo grande repercussão na indústria cultural e na mídia.

O tropicalismo relacionou as marcas da indústria cultural e os símbolos da tradição brasileira de forma a deslocar o debate nacional dos planos políticos para os estéticos, onde esteve em constante mudança.

Sendo assim a Tropicália transpôs seus espaços na produção cinematográfica e discográfica. A oportunidade da indústria estimulou a ampliação das propostas políticas do movimento ao presentear a nova estética musical ao público que começava a aderir à filosofia hippie que era posta na America do Norte como ideal.

Partindo do campo musical, o espírito tropicalista contagiou as artes plásticas e o cinema, chegando às manifestações que partiam dos universitários com máxima potência. Essa contagiosa ação surgiu dos baianos e encontrou forças nos intelectuais, onde, no ano de 1968, buscava-se identidade miscigenada, tentando construir seu destino político, econômico e social, mas sem partir de ensinamentos estrangeiros.

Quando se trata de música podemos abordar como sintetizadores dessa tendência contraditória Caetano Veloso e Gilberto Gil, os típicos baianos que lançaram a tropicália nas músicas com um cunho de protestar, reivindicar através dessa vertente cultural. Os protagonistas dessa vertente na música foram Gil, Caetano, mas também outros baianos como: Gal Costa, Tom Zé e os poetas Torquato Neto e José Carlos Capinaram.

As movimentações culturais desse período não propunham um novo estilo ou gênero e envolvia uma roupagem de gêneros antigos e novos, unindo o moderno ao arcaico. Com uma forte gama no contexto regionalista, esses baianos faziam músicas de protesto e também mantinham vínculo com o regionalismo nordestino, pois eram suas terras de origem. Esses músicos mantinham vinculo com as diversas artes visuais proporcionando idéias inovadoras e modernas engajadas na critica social e política.

O autor Chistopher Dunn faz algumas colocações onde podemos compreender de maneira mais clara o que realmente ocorreu nesse período, onde o movimento tropicalista propunha transformações na sociedade, que era contrária à política vigente naquele momento. Segundo o autor:

[...] No fim da década de 1960, a Tropicália era a pedra de toque para a controvérsia em relação à cultura e à política sob o governo militar. Os debates da década de 1990 sobre o movimento tendem a dizer respeito a

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globalização e seu impacto sobre a cultura, a economia e a política brasileira. (DUNN, 1964, p. 242).

Esse movimento da década de 60 fez parte das grandes transformações observadas em nível mundial, onde ocorreram protestos mobilizadores capaz de parar multidões de jovens e intelectuais nas mais diferentes partes do mundo. Tempos de mudanças de estilo e contestações por parte de grupos da sociedade, tendo práticas políticas diferentes e o surgimento de uma “esquerda” que se fortalecia a cada dia. Com isso a juventude se transformava num foco de contestações radicais.

As idéias que foram colocadas em xeque no Tropicalismo tiveram uma forte influência dos pensamentos que defendidos na década de 20, período esse marcado pela modernidade, onde se buscava uma brasilidade na cultura, expressa nas artes. Estas idéias foram trazidas a pública na Semana de Arte moderna, que enfatizou um período de explosão de idéias renovadoras, geralmente contrárias ao “sistema”. Estas características foram incorporadas pela Tropicália.

Com isso podemos colocar o antropofágismo como um ciclo dentro da segunda fase do movimento modernista, que teve início em 1928 por um grupo de intelectuais, tendo como líder Oswald de Andrade.

Segundo Arnaldo Daraya Contier, podemos observar o que Oswald pretendia realizar com a antropofagia, e o sentido de devorar que vai ser tratado é no contexto cultural, para ficar claro o autor expressa o seguinte:

(...) o manifesto antropofágico de 1928, foi a resposta de Oswald de Andrade as questões levantadas durante a Semana de Arte Moderna de 1922. Para ele, a renovação da arte brasileira nascia da retomada de valores indígenas. Oswald retoma a essa temática, rejeitando, porém a xenofobia de outros modernistas. A civilização européia não deveria ser rejeitada, mas absorvida e superada. A antropofagia é símbolo dessa tese: o europeu deve ser devorado, deglutido. (CONTIER, 2003. p.140).

Ainda segundo o mesmo autor:

[...] os tropicalistas utilizaram o conceito de antropofagia de Oswald de Andrade como uma proposta cultural e completando paralelamente, procedimentos de vanguarda. O indicio de devoção é na verdade utilizado como habilidade de alcançar seu objetivo: uma revisão na cultura em resistência ás correntes nacionalistas e populistas (CONTIER, 2003, p.140).

Já Favaretto (1996, p.99) afirma que “[...] no caldeirão antropofágico tudo remete a tudo, produzindo-se uma relativização alegre dos valores em conflito a uma degradação contínua da informação”. Pode-se dizer que os tropicalistas desejavam romper com a tradição, com uma crítica cultural, o que pode ser observado no texto de

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Favaretto, onde este afirma que “[...] os tropicalistas foram influenciados pela produção de paradigmas da mudança cultural, da transformação estética e da política da época, indicam uma situação nova, no contexto dos acontecimentos das cidades de São Paulo e Rio de Janeiro.” (FAVARETTO, 1996, p.99).

Em meio a tantas contestações e movimentações, a mídia passou a se referir a eles como “contracultura”. Esse fenômeno era caracterizado por sinais evidentes de rebeldia, onde os jovens usavam roupas coloridas, tinham um estilo de música diferente, eram adeptos aos cabelos compridos, entre outros, formando um conjunto de hábitos seguido pela grande maioria dos jovens da classe média. Esse grupo tinha novas maneiras de pensar e agir dentro da sociedade:

Como movimento cultural surgido durante um período de crise política e cultural, a Tropicália manteve uma relação ambígua, se não antagônica, com a brasilidade na forma como esta foi articulada nos anos 30. A própria noção de “cultura brasileira” unificada tornou-se indefensável, devido, em parte, à interação tropicalista. (...) o movimento abriu novos direcionamentos na música popular e introduziu várias práticas contraculturais que dialogavam com fenômenos correlatos na esfera internacional. Com isso a Tropicália ajudou a redefinir as prioridades culturais e políticas que atingiu a maturidade em tempos sombrios. (DUNN, 1964, p.245).

Álvaro Benevenuto Júnior transpõe estas idéias num contexto onde é necessário entender e escrever sobre a Tropicália. Segundo ele:

Para escrever sobre a tropicália é preciso, antes de tudo, despir-se de preconceitos e de outros formalismos, porque o movimento, cujo despojamento é uma de suas marcas mais evidentes, exigiu respeito do público e dos operadores da indústria da cultura: seus valores socioculturais e políticos superaram as barreiras impostas pelas regras imperiosas da massa ignóbil para seguir em direção ao combate da violência contra as atividades intelectual, política, econômica e cultural de sua época. (...) (BENVENUTO JÚNIOR, 2008. p.199).

Os tropicalistas eram agentes de provocações devido às transformações que propunham em oposição ao governo. Este contexto pode ser melhor entendido quando expresso por Bakhtin:

[...] que o riso traz sempre um incomodante: torna-se a expressão regeneradora, criadora de uma consciência nova, livre, crítica de uma época. Aliados a essa alegria, ao caráter ambíguo, ás performances e aos maneirismos corporais, os tropicalistas eram vistos pelos chamados conservadores como agentes de provocação (BAKHTIN, 2002,p.16).

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Os ditos tropicalistas assumiram uma postura onde criavam polêmicas ou debates em torno de pressupostos estéticos culturais, isso englobando o mundo musical e seus componentes perante elas.

Sintetizando todo o conteúdo abordado, a Tropicália fez parte de um contexto especifico, pois estava inserida num período de ditadura militar, tempo de superação dos direitos políticos e civis e de deterioração da democracia. Momento de efervescência cultural, centro de inovações e rupturas com as amarras da tradição, culto à liberdade, consolidação do movimento contracultural, busca de direitos sociais como parte da cultura vigente. Nas artes, os artistas e intelectuais acompanharam os rumos traçados anteriormente, colocando em primeiro posto o modernismo, onde tinham o intuito de buscar a reconstrução da identidade.

A contracultura foi um fenômeno histórico do inicio da década de 60, não reconhecida oficialmente, mas que provocou transformações sociais importantes para a época. Ocorreu em vários países como nos Estados Unidos, onde tudo começou, e também em países da Europa, com pouca repercussão na America Latina. Uma da característica desta foi a oposição à cultura vigente.

Quando se faz referência à contracultura é necessário lembrar que, diferente da população jovem da Europa, os americanos eram livres em relação à tradição e, com isso, se mostravam mais sensibilizados às novas contestações, revelando uma forma inovadora e radical na formulação e concretização de lutas. A cultura jovem da década de 60 foi batizada com o rotulo de contracultura devido ao contexto cultural do momento. Concretizou-se por meio de manifestações que partiam de diversos gêneros artísticos, com destaque para a música, mais especificamente o rock, que dava realce ao movimento hippie4, á vida em conjunto tanto no campo quanto na cidade. Os hippies popularizaram a cultura psicodélica como proposta da nova esquerda.

A imprensa teve um papel essencial na divulgação desta contracultura, pois esse fenômeno ia se expandindo e se tornando tema para discussão. Segundo Carlos Alberto M. Pereira “[...] é claro que não se pode esquecer ou deixar de levar em consideração a força, o poder da imprensa, especialmente da grande imprensa, no sentido de lançar rótulos ou modismos” (PEREIRA, 1964, p.19).

O movimento contracultural cuidou de colocar-se frontalmente em xeque à cultura oficial, sendo esta defendida pelo sistema. Perante essa cultura valorizada, a contracultura encontrava-se efetivamente do outro lado das barreiras. Segundo o mesmo

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O movimento hippie teve inicio no ano de 1960, nos Estados Unidos, adotando um estilo de vida comunitário onde negavam o nacionalismo. Quem pertencia a esse grupo, em sua maioria, eram os jovens que não estavam de acordo com os valores tradicionais apregoados. O ideal defendido era o amor livre e a não violência.

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autor, podemos nos referir ao movimento da contracultura como uma manifestação da juventude na década de 60 marcada por “[...] música rock, movimentações nas universidades, movimento hippie, viagens de mochila, drogas e assim conseguintemente” (PEREIRA, 1951 ,p. 20). Os ideais passam a ser deturpados, não fazendo mais sentido com os do inicio dos protestos. O espírito desses jovens era de contestações, insatisfações, buscavam outro modo de vida, que pode ser reconhecido como um fenômeno histórico social.

Um ponto que merece destaque é a afirmativa do autor de que não houve uma revolução contra a elite privilegiada; o que se tinha em vista era a redistribuição da riqueza social. Mas também não foi uma revolta de despossuídos:

(...) era exatamente a juventude das camadas altas e médias dos grandes centros urbanos que, tendo pleno acesso aos privilégios da cultura dominante, por suas grandes possibilidades de entrada no sistema de ensino e no mercado de trabalho, rejeitava esta mesma cultura de dentro. E mais. Rejeitavam-se não apenas os valores estabelecidos, mas, basicamente, a estrutura de pensamento que prevalecia nas sociedades ocidentais. (...) (PEREIRA, 1951, p.22).

Pode-se concluir que o tropicalismo foi um movimento importante na história cultural brasileira, pois serviu para conduzir a música para a modernização, legitimando novos padrões estéticos que funcionaram como “marca registrada” de um período. Esse movimento cultural revolucionou a década de 60, porém foi bastante criticado devido às suas ideologias. Toda essa movimentação contracultural foi propulsora dos ideais que eram apregoados nesse contexto. Essa Movimentação ocorreu no Brasil num período de constantes transformações políticas profundas, onde músicos e intelectuais foram perseguidos devido às publicações serem músicas categoricamente de protesto. Essa tendência revolucionou e deixou marcas que são visíveis até hoje na sociedade, em termos de postura e estética.

REFERÊNCIAS

CALADO, Carlos. Tropicália: a história de uma revolução musical. São Paulo: Ed. 34, 1997.

CONTIER, Arnaldo Doraya. O movimento tropicalista e a revolução estética. <disponível em

http://www.mackenzie.br/fileadmin/Pos_Graduacao/Mestrado/Educacao_Arte_e_Historia _da_Cultura/Publicacoes/Volume3/O_movimento_tropicalista_e_a_revolucao_estetica.pd f> acessado em 01/06/2011.

CARLI, Ana Mery Sehbe; RAMOS, Flávia Brocchetto. Tropicália: gêneros, identidades, repertórios e linguagens. Caxias do Sul, RS: Educs, 2008.

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COHN, Sérgio; COELHO, Frederico (orgs). Tropicália. (série Encontros). Rio de Janeiro. Beco do Azougue, 2008.

DUNN, Christopher. “Brutalidade jardim: a Tropicália e o surgimento da contracultura brasileira”. São Paulo: Editora UNESP, 2009.

JÚNIOR, Álvaro Benevenuto. Da Tropicália e dos Mamonas: Aproximações e distâncias provocadas pela indústria da cultura. In: CARLI, Ana Mery Sehbe; RAMOS, Flávia Brocchetto. Tropicália: gêneros, identidades, repertórios e linguagens. Caxias do Sul, RS: Educs, 2008.

NAPOLITANO, Marcos. Cultura brasileira: utopia e massificação (1950-1980). 3º Ed. São Paulo: Contexto, 2008.

NAPOLITANO, Marcos; VILLAÇA, Mariana Martins. Tropicalismo: As relíquias do Brasil em debate. In: Revista Brasileira de História. Vol.18, n.35. São Paulo, 1998.p.12.

PEREIRA, Carlos Alberto Messeder. O que é contracultura. São Paulo: Brasiliense, 1951.

Para citar este artigo:

FERNANDES, Fernanda Ferreira. O tropicalismo como reflexo da contracultura no brasil: origens .In: XI CONGRESSO DE EDUCAÇÃO DO NORTE PIONEIRO Jacarezinho. 2011.Anais...UENP – Universidade Estadual do Norte do Paraná – Centro de Ciências Humanas e da Educação e Centro de Letras Comunicação e Artes. Jacarezinho, 2011. ISSN – 18083579. p. 548 – 555.

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