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Análise de Resultados

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Academic year: 2021

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Análise de

Resultados

CCR (CCRO3)

A empresa divulgou ontem (14/05/2013) o resultado deste primeiro trimestre, após o encerramento do pregão. O tráfego consolidado cresceu 2,0% no período, totalizando 239,7 milhões de veículos equivalentes, e a tarifa média por veículo ficou em R$ 5,25, 5,6% acima do 1T12. O volume de veículos leves cresceu 2,7% e a movimentação de veículos comerciais foi 1,4% superior na mesma comparação – ambos afetados por um efeito calendário negativo. A receita bruta de Pedágio somou R$ 1.259,5 milhões, representando 95,4% do consolidado, com crescimento de 7,6% sobre igual período de 2012. As demais receitas representaram 4,6% do total – contra 2,0% no 1T12 -, impulsionadas pela participação da recém-adquirida Barcas SA (R$ 35,7 milhões). O número de passageiros transportados pela ViaQuatro alcançou 43,26 mil hões (+13,4%), enquanto os usuários da Barcas totalizaram 6,54 milhões (-13,0%), vis a vis o 1T12. Desta forma, a receita bruta total findou o período em R$ 1.320,2 milhões, alta de 10,6%. A CCR apresentou crescimento em todas as linhas de custos neste trimestre, impactada por investimentos em concessões rodoviárias e por aquisições realizadas em 2012, principalmente, Barcas SA. As maiores despesas operacionais (+21,7%) também influenciaram o resultado da empresa, que reportou Ebitda de R$ 765,5 milhões no período – crescimento de 9,4%. As despesas tiveram como destaque as contribuições negativas de Pessoal (+29,9%) e de Depreciação (+36,1%). O resultado financeiro ficou em R$ - 137,6 milhões, contra R$ - 176,0 milhões no 1T12, de modo que o lucro líquido trimestral totalizou R$ 336,7 milhões – crescimento de 16,6% sobre mesmo período do ano anterior. A dívida líquida somava R$ 6.450,7 milhões ao final do trimestre, com relação dívida líquida/Ebitda (12m) de 2,1X.

OPINIÃO

A empresa teve um trimestre estável e entregou resultado próximo à expectativa do mercado. Um dos pontos negativos do trimestre, a perda de margens operacionais, deve ser, na visão da empresa, [ao menos parcialmente] atenuada nos próximos meses, à medida que as operações recém adquiridas apresentem maturação gradativa e que efeitos pontuais deste início de ano não se repitam. As novas operações – Transolimpica, Quito, Barcas, San José e Curaçao – devem ser acompanhadas no decorrer do exercício, visto que por ora se apresentam como principais contratempos à rentabilidade da companhia. No âmbito rodoviário, a CCR projeta uma expansão do tráfego de veículos equivalentes de aproximadamente 1,5X o crescimento do PIB nacional. Mantemos nosso viés positivo para a CCR, apta a absorver a dinâmica econômica brasileira, e reiteramos a expectativa de uma participação ativa da empresa nos leilões de concessões previstos para este ano. Entretanto, apesar das perspectivas, reiteramos que atualmente as ações CCRO3 são negociadas acima de nosso preço alvo.

Principais Indicadores:

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BANCO DO BRASIL (BBAS3)

O Banco do Brasil divulgou hoje (15/05/2013), antes da abertura do mercado, seu resultado referente ao 1T13. O lucro líquido somou R$ 2,557 bilhões, alta de 2,2% contra o 1T12. O ROAE (retorno sobre o patrimônio líquido) ficou em 16,5% ao final de mar/13, involução de 1,6pp na comparação de doze meses. Já considerando os números recorrentes, o lucro líquido decresceu 0,7% e o ROAE reduziu em 2,3pp, ambos comparados ao 1T12. A carteira de crédito expandida do BB evoluiu 25,6% em relação ao mesmo período do exercício anterior, com crescimento significativo em todas as linhas. A carteira voltada à pessoa física ficou 18,7% superior, influenciada, principalmente, pelas operações com cartões de crédito, consignado, veículos e financiamento imobiliário. Na pessoa jurídica, a carteira registrou expansão de 2 dígitos consistentes, tanto em micro e pequenas quanto em médias e grandes empresas. A provisão para devedores duvidosos apresentou redução de 8,3% ano contra ano, contribuindo para a evolução de 6,7% do resultado bruto da intermediação financeira. O resultado decorrente das operações de seguros foi 39,0% maior ante 1T12, que conjuntamente com a elevação de 6,7% nas receitas da prestação de serviços, contribuiu para quase estabilidade no índice de eficiência. Vale mencionar que, as receitas com cartões evoluíram 18,1% em bases anuais, mais do que compensando a redução (-8,1%) das receitas relacionadas à conta corrente, que sofreram a influência dos cortes de tarifas, pelo banco, em alguns serviços ofertados aos correntistas, no ano passado. O índice de inadimplência do BB se manteve em nível reduzido, fechando março em 2,0%, patamar 0,2pp inferior ao 1T12.

Por fim, foi aprovada a distribuição de dividendos no montante de R$279,4 milhões, perfazendo o valor de R$0,0982 por ação ordinária. Farão jus aos dividendos os acionistas com posição acionária de 21/mai/13, passando a negociar ex-dividendos a partir de 22/mai/13. A data do pagamento será 31/mai/2013.

OPINIÃO

Em nossa opinião, os números apresentados pelo Banco do Brasil foram bons, apesar da linha final ter ficado abaixo das expectativas do mercado. O expressivo crescimento da carteira de crédito foi amparado por linhas de menor risco de inadimplência, a contrapartida disto, como vimos em seus pares, esta na redução dos spreads. Contudo, o menor nível de provisões ajudou a mitigar este efeito, assim como amenizar o menor ganho em operações de tesouraria. A forte evolução das receitas das operações de seguros, além do patamar controlado na evolução de despesas administrativas, também foram fatores positivos. Da contribuição negativa do Banco Votorantim nos números, temos acompanhado reduções graduais, assim como o gradualismo na melhora da inadimplência da carteira de veículos, principal vilão do BV nos últimos anos. Quanto ao guidance do BB, mantém-se a expectativa de atingir: (i) ROAE ajustado entre 14% e 17%; (ii) crescimento

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da carteira de crédito de 16% a 20%, sendo PJ de 16% - 20% e PF 18% -22%; (iii) receitas de tarifas de 10% a 14% maiores; e (iv) despesas administrativas aumentando entre 7% e 10%. Seguimos com nosso viés positivo as ações BBAS3, sobretudo, para carteiras com foco em proventos.

Principais Indicadores:

ROSSI (RSID3)

Ontem (14/05/2013), após o encerramento do pregão, a companhia divulgou seu resultado referente ao primeiro trimestre de 2013. A empresa não realizou lançamentos nesse trimestre, em linha com sua estratégia, e, em função disso, viu suas vendas contratadas reduzirem 42%, para R$ 471 milhões. A receita líquida somou R$ 720 milhões, 13% inferior ao 1T12, devido ao menor volume de unidades produzidas. A margem bruta apresentou redução de 14,8 p.p. entre os períodos, impactada pela maior participação na receita de empreendimentos lançados até 2009 – os quais possuem margem significativamente inferiores, cerca de 15% contra margem acima de 30% nos anos posteriores –; pelos descontos concedidos aos lançamentos do ano de 2011, como forma de reduzir o estoque; e a maior apropriação de encargos

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financeiros. Dessa forma, o Ebitda Ajustado decresceu 38%, totalizando R$ 113 milhões. Em razão do desempenho operacional, aliado a pior performance relativa do resultado financeiro e impostos, a companhia registrou um prejuízo de R$ 10 milhões no trimestre, comparado a lucro de R$ 62,6 milhões no 1T12. A Dívida Líquida ao final do período era de R$ 2,9 bilhões, em torno de 124% do Patrimônio Líquido.

OPINIÃO

O resultado da Rossi reflete a implementação da nova estratégia da companhia, que visa, basicamente, geração de caixa e retomada da rentabilidade. Dessa forma, a redução de lançamentos e a concessão de descontos, com o objetivo de eliminar os estoques do legado e garantir uma rentabilidade futura mais atraente, já eram esperados pelo mercado. De acordo com a companhia, observaremos a retomada dos lançamentos a partir do segundo trimestre – os quais terão foco em apenas 7 regiões metropolitanas e em média/alta renda e, ainda, contarão com maior participação da Ro ssi. Nesse trimestre já pudermos notar algumas melhorias em função da adoção do novo plano estratégico: menor consumo de caixa; redução das despesas operacionais, não só nominalmente, mas também em relação à receita; vendas de ativos; e maior participação da Rossi na execução de projetos. Por ora, temos preferência por outras empresas do setor, mas continuaremos observando a evolução do desempenho da empresa e seu sucesso na implantação da nova estratégia.

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EQUIPE DE ANÁLISE

 KARINA FREITAS – Analista responsável (CNPI)  DANIELA MARTINS (CNPI)

DISCLAIMER

Este relatório foi elaborado pela Concórdia S/A Corretora de Valores Mobiliários, Câmbio e Commodities (“Concórdia Corretora”) e distribuído com o propósito de apenas informar, não se constituindo em uma oferta ou solicitação de oferta para comprar ou vender quaisquer títulos e valores mobil iários ou outros instrumentos financeiros. As opiniões expressadas neste relatório são baseadas em julgamento e estimativas, podendo ser alteradas a qualquer momento. As informações aqui contidas foram obtidas de fontes fidedignas, entretanto, a Concórdia Corretora não garante que tais informações sejam corretas, completas, precisas e imparciais.

O analista responsável pelo relatório declara que:

 Suas recomendações refletem única e exclusivamente suas opiniões pessoais, e que foram elaboradas de forma independente e aut ônoma, inclusive em relação à Concórdia

Corretora;

 Não mantém vínculo de qualquer natureza com qualquer pessoa natural que atua no âmbito da companhia aberta, cujos valores mobiliários sejam objeto de análise nest e relatório.

 A Concórdia Corretora, bem como os fundos, carteiras e clubes de investimento em valores mobiliários por ela administr ados não possuem participação acionária direta ou indireta igual ou superior a 1% do capital social da companhia aberta, cujos valores mobiliários sejam objeto de análise nest e relatório, e não estão envolvidos na aquisição, alienação e/ou intermediação de tais valores mobiliários no mercado;

 Não é titular, direta ou indiretamente, de valores mobiliários emitidos pela companhia aberta objeto desta análise que repres entem 5% ou mais do seu patrimônio pessoal, ou

esteja envolvido na aquisição, alienação e/ou intermediação de tais valores mobiliários no mercado;

 Ele ou a Concórdia Corretora não recebem remuneração por serviços prestados ou apresentam relações comerciais com a companhia aberta objeto de análise neste relatório,

ou pessoal natural ou pessoa jurídica, fundo ou universalidade de direitos, que atue representando o mesmo interesse desta companhia; e,

 Sua remuneração ou esquema de compensação do qual é integrante não atrelado à precificação de quaisquer dos valores mobiliári os emitidos pela companhia aberta objeto de

análise neste relatório, ou às receitas provenientes dos negócios e operações financeiras realizadas pela Concórdia Corretora.

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