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DIREITO ADMINISTRATIVO LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE Prof. Francisco Saint Clair Neto

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(1)

DIREITO ADMINISTRATIVO

LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990

(2)

Outros assuntos 79%

Lei 8.112/90 21%

DIREITO ADMINISTRATIVO – 33.920

(3)

Regime Jurídico 36% Resp. do Servidor 22% Provimento e Vacância 17% Cargo, emprego e função 14% Outros 11%

Lei 8.112/90

Quantidade de questões:

Regime Jurídico: 2.588 Resp. do Servidor: 1.592 Provimento e Vacância: 1.187 -Cargo, emprego e função: 1.004 - Outras: 811

(4)

Ano: 2018 Banca: UFTM Órgão: UFTM Prova: Técnico em Anatomia e Necropsia

Em relação às vantagens e indenizações instituídas no Regime Jurídico dos Servidores Públicos da União, é INCORRETO afirmar que:

A) Além do vencimento, vantagens tais como indenizações, gratificações e

adicionais podem ser pagas ao servidor.

B) As indenizações são incorporadas ao vencimento ou provento para qualquer

efeito.

C) As gratificações e os adicionais incorporam-se ao vencimento ou provento, nos

casos e condições indicados em lei.

D) A ajuda de custo destina-se a compensar as despesas de instalação do servidor

que, no interesse do serviço, passar a ter exercício em nova sede, com mudança de domicílio em caráter permanente, vedado o duplo pagamento de indenização, a qualquer tempo, no caso de o cônjuge ou companheiro que detenha também a condição de servidor, vier a ter exercício na mesma sede.

(5)

Gabarito: B

Art. 49. Além do vencimento, poderão ser pagas ao servidor as seguintes

vantagens:

I - indenizações; II - gratificações; III - adicionais.

§ 1o As indenizações não se incorporam ao vencimento ou provento

para qualquer efeito.

§ 2o As gratificações e os adicionais incorporam-se ao vencimento ou

(6)

Art. 53. A ajuda de custo destina-se a compensar as despesas de

instalação do servidor que, no interesse do serviço, passar a ter exercício em nova sede, com mudança de domicílio em caráter permanente, vedado o duplo pagamento de indenização, a qualquer tempo, no caso de o cônjuge ou companheiro que detenha também a condição de servidor, vier a ter exercício na mesma sede.

§ 1o Correm por conta da administração as despesas de transporte do

servidor e de sua família, compreendendo passagem, bagagem e bens pessoais.

§ 2o À família do servidor que falecer na nova sede são assegurados

ajuda de custo e transporte para a localidade de origem, dentro do prazo de 1 (um) ano, contado do óbito.

§ 3o Não será concedida ajuda de custo nas hipóteses de remoção

(7)

VANTAGENS INDENIZAÇÕES GRATIFICAÇÕES ADICIONAIS - Ajuda de custo - Diárias - Indenização de trasnporte - Auxílio-moradia - Função de confiança - Gratificação natalina - Adicional de insalubridade - Adicional de serviço extraordinário - Adicional noturno - Adicional de férias

- Gratificação por encargo de curso ou concurso

(8)

Ano: 2018 Banca: UFU-MG Órgão: UFU-MG Prova: Técnico em

Enfermagem

Segundo a lei 8112/90, em 180 (cento e oitenta) dias, prescreve a

ação disciplinar para a infração administrativa punível com:

A) cassação de aposentadoria.

B) advertência.

C) destituição de cargo em comissão.

D) suspensão.

(9)

Gabarito: B

Art. 142. A ação disciplinar prescreverá:

I - em 5 (cinco) anos, quanto às infrações puníveis com demissão, cassação de

aposentadoria ou disponibilidade e destituição de cargo em comissão;

II - em 2 (dois) anos, quanto à suspensão;

(10)

Observações importantes!

Na lição constante pelo aperfeiçoamento dos meios de prevenção da

moralidade e regularidade do serviço público, e sobretudo para

evitar a prescrição da ação disciplinar, merece destaque para os

dispositivos da Lei nº 8.112/90:

(11)

DOS DEVERES

Art. 116. São deveres do servidor: (...)

VI - levar as irregularidades de que tiver ciência em razão do cargo ao

conhecimento da autoridade superior ou, quando houver suspeita de envolvimento desta, ao conhecimento de outra autoridade competente para apuração;

(12)

DAS RESPONSABILIDADES

Art. 126-A. Nenhum servidor poderá ser responsabilizado civil, penal ou

administrativamente por dar ciência à autoridade superior ou, quando houver suspeita de envolvimento desta, a outra autoridade competente para apuração de informação concernente à prática de crimes ou improbidade de que tenha conhecimento, ainda que em decorrência do exercício de cargo, emprego ou função pública.

(13)

Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: MPU Prova: Técnico do MPU

PARECER AUDIN – MPU n.º XXX

Referência: Procedimento de Gestão Administrativa – XXXX Assunto: Administrativo. Dano em veículo. Regime Disciplinar

O chefe da Seção de Transporte comunica que o veículo caminhonete X, placa YYY, foi abastecido com combustível distinto de sua configuração de fábrica (diesel), quando utilizado em diligência por servidores técnicos do MPU. Relata que o abastecimento equivocado gerou danos ao veículo, cujo conserto, no valor total de cinco mil reais, foi pago com verbas do erário. Acrescenta também que, dada a indisponibilidade de diesel no momento do abastecimento, o servidor condutor do veículo autorizou o frentista do posto de combustível a pôr gasolina no tanque da referida caminhonete. Por fim, menciona que o servidor condutor do veículo não se dispôs a ressarcir voluntariamente aos cofres públicos os valores gastos a título de despesas extraordinárias com o reparo do veículo.

(14)

Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: MPU Prova: Técnico do MPU

Acerca dos fatos relatados no trecho do parecer hipotético apresentado, julgue o item a seguir, com base na Lei n.º 8.112/1990.

A conduta do servidor que conduzia o veículo configura inobservância do dever funcional de zelar pela economia do material e pela conservação do patrimônio público.

(15)

Gabarito: CERTA

Em decorrência do PRINCÍPIO DA INDISPONIBILIDADE, os bens e interesses públicos não pertencem à Administração nem a seus agentes. Cabe-lhes apenas geri-los, conservá-los e por eles velar em prol da coletividade, esta sim a verdadeira titular dos direitos e interesses públicos. O princípio da indisponibilidade enfatiza tal situação. A Administração não tem a livre disposição dos bens e interesses públicos, porque atua em nome de terceiros. Por essa razão é que os bens públicos só podem ser alienados na forma em que a lei dispuser. Da mesma forma, os contratos administrativos reclamam, como regra, que se realize licitação para encontrar quem possa executar obras e serviços de modo mais vantajoso para a Administração. O princípio parte, afinal, da premissa de que todos os cuidados exigidos para os bens e interesses públicos trazem benefícios para a própria coletividade.

Art. 116. São deveres do servidor:

(16)

Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: MPE-PI Provas: Conhecimentos Básicos

Julgue o item subsequente, relativo a controle da administração pública, regime jurídico administrativo, processo administrativo federal e improbidade administrativa.

A recusa do servidor público em apresentar declaração anual dos bens e valores que compõem o seu patrimônio privado acarretar-lhe-á a penalidade de suspensão, que somente será convertida em demissão caso a falta documental não seja resolvida dentro do prazo legalmente estipulado.

(17)

Gabarito: ERRADA

Lei 8.429/92

Art. 13. A posse e o exercício de agente público ficam condicionados à

apresentação de declaração dos bens e valores que compõem o seu patrimônio privado, a fim de ser arquivada no serviço de pessoal competente.

§ 2º A declaração de bens será anualmente atualizada e na data em que o agente

público deixar o exercício do mandato, cargo, emprego ou função.

§ 3º Será punido com a pena de demissão, a bem do serviço público, sem

prejuízo de outras sanções cabíveis, o agente público que se recusar a prestar declaração dos bens, dentro do prazo determinado, ou que a prestar falsa.

(18)

Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: Polícia Federal Prova: Perito Criminal

Com relação às perícias médicas nos âmbitos cível, administrativo e previdenciário, julgue o item que segue.

Nos casos de perícias no âmbito administrativo, de acordo com a Lei n.º 8.112/1990, o servidor aposentado por invalidez permanente deve ser submetido à junta médica oficial, que atestará a invalidez quando caracterizada a incapacidade para o desempenho das atribuições do cargo ou a impossibilidade de readaptação.

(19)

Gabarito: CERTA

Art. 186. O servidor será aposentado:

I - por invalidez permanente, sendo os proventos integrais quando decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, especificada em lei, e proporcionais nos demais casos;

(...)

§ 3º Na hipótese do inciso I o servidor será submetido à junta médica

oficial, que atestará a invalidez quando caracterizada a incapacidade para o desempenho das atribuições do cargo ou a impossibilidade de se aplicar o disposto no art. 24.

(20)

Observações importantes!

- A partir da vigência da Emenda Constitucional 20/1998, os proventos passaram a ser cálculados com base no tempo de contribuição. Assim, ressalvando-se o direito adquirido na época da vigência da EC 20/1998, bem como a aplicação de algumas regras de transição e algumas hipóteses específicas, atualmente não há mais integralidade nem são os proventos cálculados por “tempo de serviço”, mas sim por “tempo de contribuição”.

- Atualmente, a aposentadoria compulsória do servidor público vinculado ao regime próprio de previdência social (titular de cargo efetivo) ocorre aos 75 anos de idade, nos termos da EC 88/2015, combinada com a Lei Complementar 152/2015.

(21)

Constituição Federal

Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do

Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência de caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial e o disposto neste artigo.

§ 1º Os servidores abrangidos pelo regime de previdência de que trata este artigo

serão aposentados, calculados os seus proventos a partir dos valores fixados na forma dos §§ 3º e 17:

I - por invalidez permanente, sendo os proventos proporcionais ao tempo de

contribuição, exceto se decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, na forma da lei;

II - compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição,

aos 70 (setenta) anos de idade, ou aos 75 (setenta e cinco) anos de idade, na forma de lei complementar;

(22)

Constituição Federal Art. 40. § 1º

III - voluntariamente, desde que cumprido tempo mínimo de dez anos

de efetivo exercício no serviço público e cinco anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria, observadas as seguintes condições:

a) sessenta anos de idade e trinta e cinco de contribuição, se homem, e

cinqüenta e cinco anos de idade e trinta de contribuição, se mulher;

b) sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de idade, se

(23)

APOSENTADORIA POR INVALIDEZ PERMANENTE

REGRA: proporcionais ao

tempo de conrtibuição

EXCEÇÃO: acidente em

serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa

ou incurável – proventos integrais

(24)

Constituição Federal Art. 40. § 1º

III - voluntariamente, desde que cumprido tempo mínimo de dez anos

de efetivo exercício no serviço público e cinco anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria, observadas as seguintes condições:

a) sessenta anos de idade e trinta e cinco de contribuição, se homem, e

cinqüenta e cinco anos de idade e trinta de contribuição, se mulher;

b) sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de idade, se

(25)

Observações importantes!

Desde a EC 41/2003, os proventos por tempo de contribuição são calculados com base na média das contribuições mensais. Tal regra é regulamentada pela Lei 10.887/2004, que estabelece que: “Art. 1º No cálculo dos proventos de aposentadoria dos servidores titulares de cargo efetivo de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, previsto no § 3º do art. 40 da Constituição Federal e no art. 2º da Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003, será considerada a média aritmética simples das maiores remunerações, utilizadas como base para as contribuições do servidor aos regimes de previdência a que esteve vinculado, correspondentes a 80% (oitenta por cento) de todo o período contributivo desde a competência julho de 1994 ou desde a do início da contribuição, se posterior àquela competência”.

(26)

Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: Polícia Federal Prova: Delegado de

Polícia Federal

João, servidor público responsável pelo setor financeiro de uma autarquia federal, sem observar as formalidades legais necessárias, facilitou a incorporação, ao patrimônio particular de entidade privada sem fins lucrativos, de valores a ela repassados mediante a celebração de parceria. Nessa situação hipotética, conforme a legislação e a doutrina a respeito de improbidade administrativa e regime disciplinar do servidor público federal,

A pena disciplinar máxima a que João estará sujeito é a suspensão por noventa dias.

(27)

Gabarito: ERRADA

Os atos de IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA são puníveis com pena de DEMISSÃO (art. 132, IV da Lei 8.112), e não suspensão como sugere a questão. Além disso, de acordo com o artigo 137, parágrafo único da Lei 8.112, o servidor que praticar improbiddade fica IMPEDIDO DE RETORNAR AO

(28)

Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: IPHAN Prova: Auxiliar Institucional

Com base nas disposições da Lei n.º 8.112/1990, julgue o item a seguir.

É vedado ao servidor público aposentado o retorno ao serviço público a pedido, somente sendo possível a reversão por insubsistência dos motivos da aposentadoria por invalidez.

(29)

Gabarito: ERRADA

A Reversão do inciso I (retorno do servidor aposentado por invalidez) é chamada de Reversão Compulsória uma vez que depende da comprovação da Lausência dos requisitos da aposentadoria por invalidez, conforme constatado por junta médica oficial.

Reversão no interesse da administração é conhecida como Reversão a

Pedido, uma vez que depende de solicitação do servidor. Fundamentação legal: Art.25 da Lei 8.112/90

(30)

Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: TRF - 1ª REGIÃO Provas: Conhecimentos

Básicos

Considerando o Código de Conduta do Conselho da Justiça Federal de Primeiro e Segundo Graus, as regras para provimento de cargos públicos, direitos e vantagens bem como o regime disciplinar dos servidores públicos, julgue o item a seguir.

Situação hipotética: Em 2015, Lucas, servidor público federal, foi

aposentado por invalidez. Em 2016, a junta médica oficial declarou insubsistentes os motivos de sua aposentadoria. Assertiva: Nessa situação, Lucas deverá ser reintegrado, mas, se o seu cargo anterior estiver provido, ele deverá aguardar em disponibilidade até o surgimento de nova vaga.

(31)

Gabarito: ERRADA

A reversão de ofício ocorreria, por exemplo, se a aposentadoria por invalidez fosse decretada em virtude do diagnóstico de determinada doença e, posteriormente, se descobrisse, mediante pronunciamento de junta médica oficial, que o diagnóstico estava errado ou fraudado. A

aposentadoria, no caso, por ter sido concedida com base em fundamentos falsos, seria nula, impondo à Administração o dever de decretar a reversão compulsória. Trata-se, portanto, de ato vinculado. O servidor retorna ao mesmo cargo anteriormente ocupado

ou no cargo resultante de sua transformação. Caso o cargo esteja provido, o servidor exercerá suas atribuições como excedente, até a ocorrência de vaga.

(32)

Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: MPU Prova: Técnico do MPU

A respeito da organização político-administrativa do Estado brasileiro e da administração pública, julgue o item seguinte.

Para exercer função de confiança na administração pública, o servidor deverá ser ocupante de cargo efetivo.

(33)

Gabarito: CERTA

Art. 37, V da CF- as funções de confiança, exercidas

EXCLUSIVAMENTE por servidores ocupantes de cargo efetivo, e

os cargos em Comissão, a serem preenchidos por servidores de Carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;

(34)

Verificada a existência de agentes de

fato, sejam eles necessários ou

putativos, quais as consequências

para a Administração Pública, para

o agente de fato e para o particular

afetado por sua atuação?

(35)

Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: Polícia Federal Prova: Papiloscopista

Pedro, após ter sido investido em cargo público de determinado órgão sem a necessária aprovação em concurso público, praticou inúmeros atos administrativos internos e externos.

Tendo como referência essa situação hipotética, julgue o item que segue. Pedro é considerado agente putativo e, ainda que não tenha sido investido legalmente, deverá receber remuneração pelo serviço prestado no órgão público.

(36)

Gabarito: CERTA

O princípio da vedação ao enriquecimento sem causa é amplamente admitido, não apenas no âmbito do direito privado, como também no direito administrativo, seja em favor, seja em desfavor do Estado, evitando-se que este se locuplete ou que se empobreça, em face do exercício da função administrativa, conforme leciona Celso Antônio Bandeira de Mello (2009, p. 319): “Uma vez que o enriquecimento sem causa é um princípio geral do Direito – e, não apenas princípio alocado em um de seus braços: público ou privado -, evidentemente também se aplica ao direito administrativo.”.

(37)

Atenção!

Se o agente exerceu de fato funções na Administração,

independentemente da legitimidade de investidura, ele tem direito

à remuneração.

Caso contrário, implicaria enriquecimento ilícito da Administração

Pública. Verificada, porém, a situação anormal, não tem o agente

direito a permanecer na continuidade do exercício da função, sob

pena de usurpar a competência dos verdadeiros agentes públicos,

crime previsto no art. 328 do Código Penal.

(38)

Atenção!

Em relação a terceiros, os atos dos agentes de fato são confirmados

pelo poder público, em razão da excepcionalidade da situação, a

segurança jurídica, a boa-fé de terceiros e o próprio interesse

público. Esses quatro critérios têm legitimidade para suprir os

requisitos de direito e convalidar os atos praticados pelos agentes

de fato. “Fala-se aqui na aplicação da teoria da aparência,

significando que para o terceiro há uma fundada suposição de que o

agente é de direito”, como justifica José dos Santos Carvalho Filho.

(39)

Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: PC-SE Prova: Delegado de Polícia

Em fevereiro de 2018, o delegado de polícia de uma cidade determinou a realização de diligências para apurar delito de furto em uma padaria do local. Sem mandado judicial, os agentes de polícia conduziram um suspeito à delegacia. Interrogado pelos próprios agentes, o suspeito negou a autoria do crime e, sem que lhe fosse permitido se comunicar com parentes, foi trancafiado em uma cela da delegacia. A ação dos agentes foi levada ao conhecimento do delegado, que determinou a abertura de processo administrativo disciplinar contra eles para se apurar a suposta ilicitude nos atos praticados.

Com referência a essa situação hipotética, julgue o item seguinte. A apuração de eventual responsabilidade civil dos agentes dispensa a presença de conduta dolosa ou culposa.

(40)

Gabarito: ERRADA

(41)

Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: IPHAN Prova: Auxiliar Institucional

-Área 1

Com base nas disposições da Lei n.º 8.112/1990, julgue o item a seguir.

A ação disciplinar contra servidor que cometa ato ilícito punível com suspensão prescreverá em dois anos contados da data em que o fato se tornou conhecido; todavia, se tal ato ilícito também configurar crime, então se aplicará o prazo prescricional da lei penal para a ação disciplinar.

(42)

Gabarito: CERTA

Art.142§ 2º Os prazos de prescrição previstos na LEI PENAL

aplicam-se às infrações disciplinares capituladas também como

crime.

(43)
(44)

MÁXIMO DA PENA INCISO PRAZO PRESCRICIONAL

Superior a 12 anos Inciso I 20 anos + de 8 anos até 12anos Inciso II 16 anos + de 4 anos até 8 anos Inciso III 12 anos + de 2 anos até 4 anos Inciso IV 8 anos

1 ano até 2 anos Inciso V 4 anos

Menor que 1 ano

(11 meses e 29 dias) Inciso VI

3 anos* (*Com redação pela Lei 12.234/10 a

(45)

Prescrição

Ação Disciplinar 02 anos

05 anos 180 dias Prazo da Lei Penal Demissão Cassação de aposentadoria ou disponibilidade Destituição de cargo em comissão Suspensão Advertência Lei 8.112/90

(46)

PODE INSTAURAR

PROCESSO DISCIPLINAR

POR DENUNCIA ANÔNIMA?

(47)

Art. 144. As denúncias sobre irregularidades serão objeto de

apuração, desde que contenham a identificação e o endereço do

denunciante e sejam formuladas por escrito, confirmada a

autenticidade.

Parágrafo único. Quando o fato narrado não configurar evidente

infração disciplinar ou ilícito penal, a denúncia será arquivada, por

falta de objeto.

(48)

Tendo ciência ou recebendo denúncia de alguma irregularidade, a autoridade competente é obrigada (competência vinculada) a instaurar o procedimento de apuração, seja por sindicância ou processo administrativo disciplinar. Contudo, se a denúncia não preencher os requisitos ou se o fato não configurar evidente infração disciplinar ou ilícito penal, será ela arquivada.

Para os Tribunais Superiores, mesmo que a denúncia seja anônima, será possível a apuração dos fatos. Segundo o STJ, “é possível que ela [denúncia anônima] venha a ser considerada, devendo a autoridade proceder com maior cautela, de modo a evitar danos ao denunciado eventualmente inocente” (MS 7.069). Da mesma forma, o STF entende que o Poder Público pode ser provocado por “delação anônima”, desde

que adote medidas complementares de apuração (HC

(49)

Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: DPU Prova: Defensor Público

Considerando o entendimento do STJ acerca do procedimento

administrativo, da responsabilidade funcional dos servidores

públicos e da improbidade administrativa, julgue o seguinte item.

É possível a instauração de procedimento administrativo disciplinar

com base em denúncia anônima.

(50)

Gabarito: CERTA

Para os Tribunais Superiores, mesmo que a denúncia seja anônima, será possível a apuração dos fatos. Segundo o STJ, “é possível que ela [denúncia anônima] venha a ser considerada, devendo a autoridade proceder com maior cautela, de modo a evitar danos ao denunciado eventualmente inocente” (MS 7.069). Da mesma forma, o STF entende que o Poder Público pode ser provocado por “delação anônima”, desde que adote medidas complementares de apuração (HC 100.042/MC/RO)

(51)

Existem hipóteses em que a decisão

na esfera penal (somente nela)

obriga a decisão nas demais esferas

(civil e administrativa)?

(52)

Em regra, as instâncias civil, penal e administrativa são independentes. Portanto, elas podem ser aplicadas de forma cumulativa ou não. Além disso, um servidor pode ser punido em uma esfera, mas absolvido em outra. Por exemplo: um servidor que fraudar licitação pública, causando dano ao erário, poderá, cumulativamente: (i) sofrer a sanção administrativa de demissão; (ii) ser responsabilizado civilmente a ressarcir o dano causado ao erário; (iii) ser condenado na esfera penal, pelo crime tipificado no art. 9010 da Lei 8.666/1993.

O mesmo servidor, por outro lado, poderia ser inocentado em uma ou mais dessas esferas, permanecendo a responsabilização na(s) restante(s).

(53)

Lei Geral de Licitações

Art. 90. Frustrar ou fraudar, mediante ajuste, combinação ou qualquer outro expediente, o caráter competitivo do procedimento licitatório, com o intuito de obter, para si ou para outrem, vantagem decorrente da adjudicação do objeto da licitação:

(54)

Existem hipóteses em que a decisão na esfera penal (somente nela)

obriga a decisão nas demais esferas (civil e administrativa).

São elas:

A condenação penal invariavelmente enseja a responsabilização

civil e administrativa pelo mesmo fato;

A absolvição penal por negativa de autoria ou inexistência do

(55)

Assim,

o

servidor

condenado

penalmente

deve

ser

responsabilizado

quando

o

mesmo

fato

ensejar

ilícito

administrativo e civil.

Da mesma forma, o servidor absolvido penalmente quando

comprovar a negativa de autoria (ele não foi o autor) ou a negativa

do fato (o fato não existiu) deverá ser absolvido civil e

administrativamente.

Por outro lado, nos demais casos, não há vinculação das demais

esferas. Por exemplo, se o servidor for absolvido penalmente por

falta de provas, ele poderá ser responsabilizado civil e

administrativamente pelo mesmo fato.

(56)

Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: TRF - 1ª REGIÃO Provas: Conhecimentos

Básicos

Considerando o Código de Conduta do Conselho da Justiça Federal de Primeiro e Segundo Graus, as regras para provimento de cargos públicos, direitos e vantagens bem como o regime disciplinar dos servidores públicos, julgue o item a seguir.

Situação hipotética: Rafael e Caio, servidores públicos federais, respondem,

cumulativamente, a processos administrativo e criminal por atos cometidos no exercício de suas funções. Na esfera criminal, Rafael foi absolvido por ter comprovado a inexistência do fato; Caio foi absolvido por ter apresentado prova de não ter sido o autor do fato. Assertiva: Nessa situação, Rafael e Caio não poderão ser responsabilizados administrativamente.

(57)

Gabarito: CERTA

Art. 126. A responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria. Súmula 18 do STF: “Pela falta residual, não compreendida na absolvição pelo juízo criminal, é admissível a punição administrativa do servidor público”.

(58)

Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: TRT - 7ª Região (CE) Prova: Área Judiciária

As esferas penal e administrativa são independentes para apurar a

responsabilidade de servidor público. Contudo, o procedimento criminal vincula o procedimento administrativo quando conclui que:

A) há insuficiência de provas quanto à existência do fato imputado ao servidor.

B) servidor não foi o autor da conduta a ele imputada. C) há insuficiência de provas quanto à autoria do fato. D) o fato não constitui infração penal.

(59)

Gabarito: B

Art. 126. A responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria. Súmula 18 do STF: “Pela falta residual, não compreendida na absolvição pelo juízo criminal, é admissível a punição administrativa do servidor público”.

(60)

Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: FUB Prova: CESPE - 2016 - FUB - Auxiliar

em Administração

Ainda de acordo com a Lei n.º 8.112/1990 e suas alterações, julgue o item subsequente.

As sanções civis, penais e administrativas não podem ser cumuladas. ( ) CERTA ( ) ERRADA

(61)

Gabarito: ERRADA

De acordo com o art. 125 da referida lei, as sanções civis, penais e

administrativas são independentes entre si e, por este mesmo

motivo, podem cumular-se, razão pela qual a questão encontrar-se

incorreta.

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