3 Circular – Festival de Artes Performativas 28 Setembro a 05 Outubro 2007
Vila do Conde
Motivado pela vontade de potenciar a experimentação no campo das artes performativas, tornando visível o resultado de pesquisas e processos, o Circular, na sua 3ª edição, apresenta um conjunto de criações, algumas das quais em estreia absoluta, desenvolvidas em proximidade com as intenções do Festival.
Ao longo de três meses realizaram-se em Vila do Conde residências artísticas, incluindo acções abertas à participação do público, tornando-se o próprio contexto espaço de intervenção, partilha e reflexão.
O Circular continua a privilegiar a apresentação de autores portugueses, cujos percursos, matérias de pen-samento e linguagens (provenientes da performance, da dança contemporânea, do cinema ou das artes plásticas) demonstram a abrangência e complexidade da criação contemporânea.
No decorrer do Festival terão ainda lugar encontros informais e conversas entre os artistas participantes e o público, proporcionando a reflexão e troca de ideias sobre os processos de criação. Nestes momentos conta-se com a presença de diversos convidados, para introduzir e aprofundar os trabalhos apresentados.
Ao entender a criação artística como desafio de permanente questionamento e espaço privilegiado de comunicação, o Circular convida à participação do público, considerando-o elemento fundamental na pro-dução de um discurso crítico e reflexivo.
Paulo Vasques e Dina Magalhães Direcção e Programação Circular Festival de Artes Performativas
Primeira edição em Janeiro de 2005.
O Circular—Festival de Artes Performativas é uma iniciativa da Circular Associação Cultural. O Festival é um projecto financiado por Ministério da Cultura/Direcção-Geral das Artes e Câmara Municipal de Vila do Conde.
Programa
à t i t r é , deux sujets à interprétation*
Laurent Pichaud
Dança
28 (sexta) + 29 (sábado) Setembro, 19h00 Auditório Municipal
Um Traço sobre um Muro
Francisco Tropa
Artes plásticas
De 28 Setembro a 05 Outubro, 20h00-24h00
Rua Junqueira (Azurara)
Projecto desenvolvido no âmbito do 3º Circular – Festival de Artes Performativas
Curso de Silêncio
Miguel Gonçalves Mendes & Vera Man-tero
Dança/cinema
28 (sexta) + 29 (sábado), 21h30 30 (domingo) Setembro, 17h00 Largo de Vilarinho, n.º 108 (Macieira da Maia)
Bilhetes:
7, 5 €
Lotação limitada: 60 lugares, sujeito a marcação prévia
Acesso Livre Bilhetes:
7, 5 €
Lotação limitada: 25 lugares, sujeito a marcação prévia
Conversa:
29 (sábado) Setembro,20h00
com a participação de Cristina Grande Auditório Municipal
Conversa:
30 de Setembro,19h00
com a participação de Ricardo Nicolau Bar do Auditório Municipal
Conversa:
29 Setembro,22h30
com a participação de Manuel António Pina
Local do espectáculo
PARQUE Ricardo Jacinto Concerto/instalação
28 (sexta) + 29 (sábado) Setembro, 22h00
Auditório Municipal
Knowing I Andreas Andreas Dyrdal Performance/dança
04 (quinta) + 05 (sexta) Outubro, 21h30
Auditório Municipal
I Put a Spell on You
Ana Borralho & João Galante Performance/Instalação/ Artes Plásticas
04 (quinta) + 05 (sexta) Outubro Entre as 22h00 e 24h00
Auditório Municipal
Projecto desenvolvido no âmbito do 3º Circular – Festival de Artes Performativas
Bilhetes:
€ 3,5 (preço único)
Lotação limitada: 60 lugares, sujeito a marcação prévia
Bilhetes:
€ 3,5 (preço único)
(Acesso ao espectáculo “I Put a Spell on You”)
Bilhetes:
€ 3,5 (preço único)
(Acesso ao espectáculo “Knowing I Andreas”)
Conversa:
28 (sexta) Setembro,23h00
com a participação de Magda Henriques Local do espectáculo
Conversa:
4 (quinta) Outubro,22h15
com a participação de Joclécio Azevedo Local do espectáculo
Conversa:
5 (sexta) Outubro,19h
com a participação de Susana Chiocca Local do espectáculo
Auditório Municipal Praça da República 4480-715 Vila do Conde Telefone: 252 248469 Fax: 252 248416 Horário 15h às 20h (dias de espectáculo – 15h às 00h) terça a domingo
Os bilhetes reservados deverão ser levantados impreterivelmente até uma hora antes do início do espectá-culo.
Descontos: 50% para menores de 30 anos e maiores de 65 anos www.circularfestival.com info@circularfestival.com Imprensa Carolina Medeiros Tm.: 919439581 carolina@circularfestival.com
Mapa
1—Auditório Municipal 2—Rua Junqueira (Azurara) AcessosMetro
Linha B (vermelha): Estação St.Clara (serviço normal) ou Estação Vila do Conde (serviço expresso)
Automóvel
A28 (Porto-Viana do Castelo) Saída Vila do Conde
Laurent Pichaud
Dança28 (sexta) + 29 Setembro (sábado), 19h00 Auditório Municipal
M/12 anos
Duração aproximada 50’
Data de estreia4 e 5 Julho 2007 festival montpellierdanse07 Bilhetes:
7,5 euros
Lotação limitada: 60 lugares, sujeito a marcação prévia
Conversa com Laurent Pichaud 29 Setembro (sábado), 20h00
Com a participação de Cristina Grande Local do espectáculo
Ficha Artística
Coreógrafo Laurent Pichaud
Interpretação Catherine Legrand, Laurent Pichaud
Instalação eléctrica Cédric Torne
Coordenação artística/gestão Chantal Scotton
Produzido por x-sud
Fundos de Festival Montpellierdanse07, Ballet-Atlantique-Régine-Chopinot dans le cadre d'un accueil stu-dio/ministère de la culture et de la communication
Apoios Centre Chorégraphique National de Rennes-Bretagne
Apoio logístico Théâtres de Nîmes, Centre National de Danse Contemporaine
à t i t r é
,deux sujets à interprétation*d'Angers, Ecole Nationale Supérieure des Beaux-Arts de Montpellier Agglomératio Le Quartz - Scène Nationale de Brest
Apoio financeiro de Drac Languedoc-Roussillon, du Conseil Régional Languedoc-Roussillon, du Conseil Général du Gard, da cidade de Nîmes.
Ser intérprete, executar uma coreografia, qual o significado? Que tipo de relação existe com o público, entre o bailarino e o intérprete, entre o coreógrafo e o intérprete?
À t i t r é tenciona enquadrar a coreografia nestas questões. A interpretação toma forma numa área simul-taneamente singular e indefinida, de tal forma que os dois parceiros - intérprete e intérprete/coreógrafo são induzidos, descontextualizados, a fazer o seu papel: um dança, o outro observa. Poder-se-ia até imaginar uma história mas não há sinais de um enredo, é simplesmente o trabalho do bailarino que prende a aten-ção.
* ‘à titrer’ = intitular e ‘attitré’ = escolhido, titular, aquele que possui qualificações para um determinado papel.
deux sujets à interprétation = dois temas sujeitos a interpretação; na língua Francesa ‘interprétation’ significa simultaneamente interpretação e dança, performance, papel a ser desempenhado,
etc.
Biografia Laurent Pichaud
Laurent Pichaud é simultaneamente coreógrafo e intérprete. Licenciado em História de Arte, como coreó-grafo pretende desenvolver novos padrões coreográficos interligados com a sua interpretação actual. Últimos trabalhos: feignant (Montpellier 2002); fer terre (Lyon 2003); visites guidées for museum (2003-07); référentiel bondissant for gymnasium (Lyon 2005)
Intérprete das suas próprias peças, também executa peças de outros autores. Trabalhou recentemente com Martine Pisani, the Carnets Bagouet, e Deborah Hay.
... Biografia Catherine Legrand
Iniciou-se como intérprete na Companhia de Dominique Bagouet e rapidamente alargou o seu trabalho a outros coreógrafos – nos últimos anos colaborou com Boris Charmatz, Emmanuelle Huynh, Alain Michard, e actualmente com Dominique Jégou, Loic Touzé, Deborah Hay.
Biografia Cédric Torne
Cédric Torne licenciou-se pela National Fine Arts School de Montpellier (2003). Através de diferentes for-matos – desenhos, instalações, performances urbanas, design de palcos – questiona a percepção de espaço. Colabora frequentemente com outros artistas. O seu trabalho foi apresentado em diversas exposi-ções na França, Alemanha (Berlim), Brasil (Rio de Janeiro) e mais recentemente na Bélgica.
Paralelamente à sua colaboração com L.Pichaud, trabalha com o designer de palcos A.Tolleter no M.Monnier, na coreografia Subrogates cities' (Aréna-Berlim).
Francisco Tropa
Artes plásticasDe 28 Setembro a 05 Outubro 20h00-24h00
Rua Junqueira (Azurara)
Projecto para uma instalação desenvolvido no âmbito do 3º Circular – Festival de Artes
Performativas Acesso Livre
Conversa com Francisco Tropa 30 Setembro (domingo), 19h00
Com a participação de Ricardo Nicolau Bar do Auditório Municipal
Ficha Artística
Concepção Francisco Tropa
Colaboração Vitor Silva
Apoio Galeria Quadrado Azul
Um traço sobre uma parede em Pompeia
Théodore Chassériau (1819-1856)
Pincel, aguada rosa, grafite, relevado branco sobre papel cinza- beige.
A.26,1; L 40,3
Anotado a grafite sobre o desenho:
1,780 – 1.980 – 1.150 – cada degrau tem 200 de alto por 310
de largo – 200 – 310 – é aqui que deve acabar o corpo – à justa - 100 –
é preciso que o corpo acabe a esta altura e que aí esteja contido é
indispensável para estar dentro das proporções ela estava dobrada ou de joelhos pois ela parece
demasiado baixa para a sua estatura mas o que é seguro pelos tra- ços é que ela estava (rasurado)
parece coberta até aos joelhos – todas as mulheres estavam ao longo da parede todas apavoradas é o
traço gravado sobre a parede a mulher de Diomedes é a do meio rodeada de toda a sua família o pai chega e tudo deve ser tocado pelas
cinzas ali uma só pequena parte de figura pavorosa com um escravo que leva um archote e chaves todas as mulheres apertadas ao longo da parede para dar a impressão é preciso que o que o
quadro seja acentuadamente ao baixo – a marca do seio conservada no museu mostra do mesmo modo que o que resta na parede que ela era forte
os (…)
tendo sido encontrada por terra a composição é claramente a pintar (?) – eu beijei estes traços dolorosos e inauditos – as paredes em estuque branco e o chão em terra – era a cave – a cinza entrava por todo o lado foi primeiro o que os
asfixiou a seguir veio a lava
a família de Diomedes
Paris. Museu do Louvre. Departamento das Artes Gráficas.
Inv RF 25209
(Prat. Desenhos de Théodore Chassériau. 1988, Nº 1487, repr.).
A marca do seio conservada no museu em Portica, depois em Nápoles está Hoje decomposta e reduzida a pó.
Biografia Francisco Tropa
Nasceu em Lisboa, em 1968. A partir de 1991 começa a realizar diversas exposições individuais: Galeria Monumental, Lisboa (1991), Boqueirão da Praia da Galé, Lisboa (1992), Projecto Casalinho, Alpiarça (1997), Galeria Municipal da Mitra, Lisboa (1998), Fundação de Serralves, Porto (1998), Museu do Chiado ("Peça" em colaboração com Lurdes Castro), Lisboa (1999).
Participa também em várias exposições colectivas, tais como: exposição de Bolseiros do Ar.Co no Royal College of Arts, CAM, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa (1992), "Variante à E.N.1", Vila Velha de Rodão (1994), "Art Focus", Tel-Aviv (1995), "Peninsulares", Galeria Fúcares, Madrid (1996), "Containers 96", Copenhagen (1996), "Mais Tempo Menos História", Fundação de Serralves, Porto (1996), "Hors Cata-logue", Maison de la Culture d´Amiens, Bienal de Escultura e Desenho das Caldas da Rainha (1998), Bie-nais da Maia e de Melbourne (Austrália).
Ganhou por duas vezes o Prémio de Artes Plásticas União Latina (em 1997 e em 1999).
Um traço sobre um Muro
Miguel Gonçalves Mendes & Vera Mantero
Dança/cinema28 (sexta) + 29 Setembro (sábado), 21h30 30 Setembro (domingo), 17h00
Largo de Vilarinho, nº 108 (Macieira da Maia)
Será assegurado transporte gratuito pelo festival. A partida efectua-se no Auditório Municipal, 30 min. antes do início do espectáculo
M/12 anos
Duração aproximada 1h00
Data e local de Estreia 3 de Novembro de 2007 no CCB dentro da programação do Festival Temps d’Ima-ges
Bilhetes: 7,5 euros
Lotação limitada: 25 lugares, sujeito a marcação prévia
Conversa com Miguel Gonçalves Mendes e Vera Mantero 29 Setembro (sábado), 22h30
Com a participação de Manuel António Pina Local do Espectáculo
Ficha Artística
Um filme/espectáculo de Miguel Gonçalves Mendes e Vera Mantero
Direcção de fotografia Edmundo Diaz
Direcção de som Filipe Tavares
Direcção de arte Paulo Reis
Montagem Cláudia Rita Oliveira
Direcção de produção Ana Jordão
Intérpretes Vera Mantero, Ariana Maia, David Peres, Rafael Santos, Raquel Pinto, Rodrigo Laranjeira, Tel-ma Cruz
Participação especial Paulo Vasques
Produção O Rumo do Fumo e JumpCut
Co-Produção Festival Temps d’Images e Circular - Festival de Artes Performativas
Curso de Silêncio
Vera Mantero e Miguel Gonçalves Mendes foram convidados pelo Festival Temps d’Images em co-produção com o Circular para apresentar uma criação conjunta na qual se entrecruzassem as suas dife-rentes áreas de criação artística – a dança e o cinema.
Deste convite surge “Curso de Silêncio”, um filme baseado no universo imagético de Maria Gabriela Llan-sol e que, ao seguir o seu processo de construção narrativa, irá explorar a chamada “cena fulgor”. O núcleo das cenas fulgor pode ser uma imagem, um pensamento ou um sentimento intensamente afectivo. Não nos encontramos pois perante a realidade na sua totalidade mas antes no que deveria ser o cerne dessa realidade. Num universo em que o banal é retirado ao real tornando-se assim extraordinário.
“Escusam de me vir dizer que o mundo, a que o texto faz apelo, não existe, porque isso é o que eu sei desde o princípio (…).
Há muito real que não consegue existir,
e há muitíssima existência que não tem (nem nunca teve) realidade alguma. A maior parte do que existe é miséria alucinada.”
Maria Gabriela Llansol
Biografia Vera Mantero
Nasceu em Lisboa em 1966. Estudou dança clássica até aos 18 anos. Foi bailarina do Ballet Gulbenkian (1984/1989). Em Nova Iorque e Paris estudou técnicas de dança contemporânea, voz e teatro. Como bai-larina trabalhou em França com Catherine Diverrès. Começou a coreografar os seus próprios trabalhos em 1987, e desde 1991 tem mostrado as suas peças em teatros e festivais na Europa, Brasil, EUA, Canadá e Singapura. Em 1999 a Culturgest organizou uma retrospectiva do seu trabalho. Participa regularmente em projectos internacionais de improvisação. Recentemente tem orientado cada vez mais workshops de cria-ção/composição e improvisação tanto em Portugal como no estrangeiro. Desde o ano 2000 tem vindo a dedicar-se cada vez mais ao trabalho de voz. Representou Portugal na 26º Bienal de S. Paulo 2004 em parceria com o escultor Rui Chafes com a peça “Comer o Coração”. No ano de 2002 foi-lhe atribuído o Prémio Almada (IPAE/Ministério da Cultura Português) pela sua carreira como criadora e intérprete.
Biografia Miguel Gonçalves Mendes
Nasce na Covilhã em 1978. Licenciado em Cinema pela Escola Superior de Teatro e Cinema. Frequentou os cursos de Relações Internacionais no ISCSP e História, na FCSH. Em 2002 funda a produtora Jump-Cut, onde desenvolve actividades na área de teatro e do audiovisual. Como Actor trabalhou com diversos criadores. Como intérprete destaca-se “Pausa ensaio assistido”, “Fatalista” e “Alices”. Entre 1998 e 2000 foi produtor executivo da companhia de teatro Cão Solteiro. Em Cinema realizou o documentário D. Nieves (2002), a longa-metragem documental “Autografia”, um retrato de Mário Cesariny, prémio melhor docu-mentário Português, DocLisboa 2004; a longa-metragem de ficção “a batalha dos três reis” com banda sonora original de Rodrigo Leão e o documentário “Floripes ou a morte de um mito” encomenda de Faro Capital Nacional da Cultura 2005 em co-produção com a 2“. Editou em parceria com a Assírio & Alvim o livro “verso de Autografia”, complemento do documentário Autografia. Em 2007 realizou a longa metragem de ficção Floripes e a curta-metragem “2ª feira”.
Ricardo Jacinto
Concerto/instalação
28 (sexta) + 29 Setembro (sábado), 22h00 Auditório Municipal
M/12 anos
Duração aproximada 1h00
Data e local de Estreia Lisboa, 07 Bilhetes:
3,5 euros (preço único)
Lotação limitada: 60 lugares, sujeito a marcação prévia
Conversa com Ricardo Jacinto 28 Setembro (sexta), 23h00
Com a participação de Magda Henriques
F ic h a A rt ís ti ca
Músicos/performers Nuno Torres_saxofone alto, Ricardo Jacinto_violoncelo, percussão, Nuno Morão_percussão, Dino Récio_percussão, João Pinheiro_percussão
Electrónica André Sier_Interfaces de Luz_som e visualizador gráfico da espacialização sonora
Composição e direcção musical Ricardo Jacinto
Fotografia Daniel Malhão
Produção Ricardo Jacinto / Vera Cortês Agencia de Arte
Apoios Osvaldo Matos, Lda
PARQUE
PARQUE é um espectáculo no qual operam em simultâneo um conjunto de dispositivos, em combinações variáveis. Este conjunto estrutura-se genericamente como um recinto de diversões, com várias atracções/ dispositivos accionados por um grupo de performers/músicos.
PARQUE apresenta no Circular as versões mais recentes de dois dos seus dispositivos (Peça de Embalar e Os). Em diferentes configurações ambos utilizam espelhos suspensos como instrumentos de percussão que integram o controle de luz e som do espaço envolvente, convidando
espectadores e intérpretes a participar em conjunto num jogo de reflexões.
Biografia Ricardo Jacinto
Nasceu em Lisboa, em 1975. Estudou música, arquitectura e artes plásticas. Desde 1998 tem apresentado o seu trabalho em exposições, concertos e performances em Portugal e no estrangeiro. Tem desenvolvido uma intensa actividade de colaboração com outros artistas plásticos, arquitectos, músicos e performers. Da sua obra destaca-se o projecto PARQUE, desenvolvido desde 2001 em colaboração com outros artis-tas e músicos [www.parque.biz]. Nas exposições “Les Voisins” no Centre Culturel Gulbenkian em Paris e Labirintite na Casa da Música, Porto, foram mostradas as suas obras mais recentes. Projectou em co-autoria com o Arq. Pancho Guedes a instalação Lisboscópio para a Representação Oficial Portuguesa na Bienal de Arquitectura de Veneza 2006.
Andreas Dyrdal
Performance/dança04 (quinta) + 05 Outubro (sexta), 21h30 Auditório Municipal
M/ 12 anos
Duração aproximada 40’
Data e local de Estreia 17 de Novembro 2006, Teatro Aveirense, Aveiro, Portugal, como parte do Projecto Jovens Coreógrafos 2006
O espectáculo será apresentado em inglês, sem tradução Bilhetes
3,5 euros (preço único)
Acesso ao espectáculo “I put a spell on you”
Conversa com Andreas Dyrdal 04 Outubro (quinta), 22h15
Com a participação de Joclécio Azevedo Local do espectáculo
Ficha Artística
Criação, design e apresentação Andreas Dyrdal
Acompanhamento artístico Joclécio Azevedo
Produzido por Teatro Aveirense / Projecto Jovens Coreógrafos
Co-produzido por O Rumo Do Fumo
Sei que há violência e paz em mim. As coisas não são fáceis e as coisas não são difíceis. Sinto-me à von-tade e não me sinto à vonvon-tade com quem sou e com quem não sou. Há atracção e rejeição em mim; necessidade de ser inclusivo e ao mesmo tempo exclusivo comigo mesmo, com o que sei e com o que desconheço, relativamente aos outros e a mim mesmo. O público é meu inimigo e meu amigo, a minha arte existe em todo o lado e em lado nenhum, o teatro é a minha casa e não é.
Isto não é intencionalmente autobiográfico... mas quando nos conhecermos estarei destinado a abordar o nosso encontro, de uma forma ou de outra, a criar um conjunto de parâmetros sem me esquecer quem sou e o que faço, o que posso e o que não posso alcançar; a criar um “espectáculo” que sabe o que está a fazer mas não o que fará, que necessita de ajuda na sua criação, na sua descoberta da origem e do co texto, continuando a ser claro o porquê da sua existência, a vários níveis.
Andreas Dyrdal
Biografia Andreas Dyrdal
Nasceu em Bergen, Noruega, em 1979. Iniciou os seus estudos em dança contemporânea aos 18 anos. Entre 2000 e 2004 completou a sua formação profissional em Laban, Londres, onde recebeu o Prémio Simone Michelle. Em 2003 cria a partir do nome a works e apresenta a sua primeira criação “…and our dreams are dying all the time” no festival Resolution.
Trabalhou em Inglaterra, onde apresentou 4 peças para palco e uma série de intervenções, tendo sido a mais recente apresentada no âmbito do Serralves em Festa 2007. Têm apresentado trabalhos na Noruega, Inglaterra, Lituânia e Portugal. Trabalha no Porto desde Janeiro de 2006.
Como intérprete colaborou com diversos coreógrafos incluindo Victor Quijada, Willi Dorner, Igloo Perfor-mance Media e Né Barros. Recentemente colaborou com os artistas digitais Rudolfo Quintas e Tiago Dio-nísio no desenvolvimento do projecto transdisciplinar interactivo “eDGe”, e com Miguel Pereira, na assis-tência à criação da peça “Customs” para a Prague Quadriennal.
Em Julho de 2006 foi convidado pela coreógrafa Vera Mantero para artista colaborador de O Rumo do Fumo.
Ana Borralho & João Galante
Performance/Instalação/Artes plásticas04 (quinta) + 05 Outubro (sexta) Entre as 22h00 e 24h00
Auditório Municipal M/ 16 anos
Duraçãoaproximada 2h00
Projecto desenvolvido no âmbito do 3º Circular – Festival de Artes Performativas Bilhetes
3,5 euros (preço único)
Acesso ao espectáculo “Knowing I Andreas”
Conversa com Ana Borralho e João Galante 05 Outubro (sexta), 19h00
Com a participação de Susana Chiocca Local do espectáculo
Ficha Artística
Conceitoedirecçãoartística Ana Borralho & João Galante
Performers Ana Margarida Carvalho, Fernando Mariano, Joana Ferreira, João Melo, Raquel Sampaio, Tan-ya Ruivo, Vera Mota, Vera Rocha
Fotografia,Som,Designgráfico,EdiçãodeImagemeAnimaçãoDigital O Rato e o Macaco
Make-up Jorge Bragada
Luz D.
Registo fotográfico O Rato e o Macaco
Produção executiva Ana Borralho, Mónica Samões
Co-produção casaBranca, Circular-Festival de Artes Performativas
Apoios Núcleo de Experimentação Coreográfica, Re.al, Embaixada Lomográfica de Lisboa, Eira, Landterri-tório.artes
Projecto financiado por Direcção-Geral das Artes / Ministério da Cultura
I Put a Spell on You
Baseada no imaginário erótico, I Put a Spell on You é uma exposição que integra fotografia,
vídeo e performance/instalação. Estruturado a partir de workshops nos locais de apresentação, este pro-jecto pretende trabalhar com pessoas das comunidades locais, com o objectivo de integrá-las na perfor-mance, vídeo e fotografia.
Como tem vindo a ser recorrente nos nossos trabalhos, em I Put a Spell on You interessa-nos produzir um confronto/troca entre a obra e o espectador, de forma a que este produza/finalize a obra, integrando-a. Passar a responsabilidade da criação de um sentido, do artista para o observador.
Jogar com possíveis contradições evocadas no espectador/voyeur.
Pensar a ideia de hospitalidade e de oferta/presente. Dar e receber. A possibilidade de troca.
Onde é que esta possibilidade de troca se situa? Quais são as condições que tornam a troca possível ou impossível, no mundo, no pensamento e na arte? Ou como Jean Baudrillard diz - “Quando
a troca impossível é a regra do jogo, algo como uma transferência poética da situação, acontece.”
Ana Borralho e João Galante
Biografia Ana Borralho & João Galante
Ana Borralho & João Galante conheceram-se enquanto estudavam artes plásticas no AR.CO. Enquanto actores/co-criadores trabalharam regularmente com o grupo de teatro OLHO. Desde 2002 que trabalham em conjunto, destacando as peças Mistermissmissmister (2002), Glin Gló (2002), I Love You (2003), Girl Play Boy (2004), No Body Never Mind, 001 (2004), No Body Never Mind, 002 (2005), No Body Never Mind, 003 (2006) e sexyMF (2006), Uníssono (2007) e an I for an I (2007).
Desde 2004 que os seus trabalhos são apresentados em Festivais Internacionais em Portugal, França, Espanha, Suiça, Escócia, Brasil e Emiratos Árabes Unidos. São membros fundadores da associação cul-tural casaBranca.
Uma Iniciativa Circular—Associação Cultural Direcção e Programação Paulo Vasques Dina Magalhães Produção Executiva Sofia Reis Assistência de Produção Raquel Oliveira Comunicação e Imagem Carolina Medeiros Direcção Técnica João Branco Assistência Técnica Luís Ribeiro Fotografia Susana Neves Vídeo Sérgio Cruz Web Design Estúdio 384 Design Gráfico Júlio Dolbeth Contabilidade Daniel Dias Tradução Rui Fonseca