Matemática Básica
Graciela Moro e Ligia Liani Barz
1 Números 1 1.1 Conjuntos numéri os . . . 1 1.1.1 Naturais . . . 1 1.1.2 Inteiros . . . 1 1.1.3 Ra ionais . . . 1 1.1.4 Irra ionais . . . 2 1.1.5 Reais . . . 2 1.2 Intervalos . . . 3
1.3 Operações om onjuntos. . . 3
1.4 Exer í ios resolvidos . . . 4
1.5 Exer í ios propostos . . . 6
1.6 Algumas desigualdadesimportantes . . . 7
1.7 Exer í ios resolvidos . . . 8
1.8 Exer í ios propostos . . . 9
2 Expressões algébri as 10 2.1 Expressões queenvolvem expoentes eradi ais . . . 10
2.2 Exer í ios resolvidos . . . 11 2.3 Fatoração . . . 12 2.3.1 Fator omum . . . 12 2.3.2 Agrupamento . . . 12 2.4 Exer í ios resolvidos . . . 12 2.5 Produtos Notáveis . . . 13 2.6 Exer í ios resolvidos . . . 13
2.7 Operações om frações . . . 14
2.8 Exer í ios resolvidos . . . 14 2.9 Té ni as de ra ionalização . . . 15 2.10 Exer í ios resolvidos . . . 15 2.11 Polinmios. . . 15 2.11.1 O algorítmodadivisão . . . 16 2.12 Exer í ios propostos . . . 17
Graciela e Ligia
3 Introdução às funções 18
3.1 Denição de função . . . 18
3.2 Representação grá a . . . 20
3.3 Domínioe imagemde uma função: . . . 20
3.4 Operações om funções . . . 22
3.5 Exer í ios resolvidos . . . 24
3.6 Exer í ios propostos . . . 25
4 Funções espe iais 27 4.1 Função onstante . . . 27
4.2 Função doprimeiro grau . . . 27
4.2.1 Grá o . . . 28 4.3 Exer í ios propostos . . . 29 5 Função quadráti a 31 5.1 Denição . . . 31 5.1.1 Grá o . . . 31 5.2 Exer í ios resolvidos . . . 36 5.3 Exer í ios propostos . . . 40 5.4 Inequações . . . 42 5.4.1 Exer í ios resolvidos . . . 42 5.5 Exer í ios propostos . . . 44 6 Função modular 45 6.1 Módulo ouvalorabsoluto . . . 45
6.2 Função modular . . . 48
6.3 Equações modulares . . . 53
6.4 Inequações modulares. . . 55
6.5 Exer í ios propostos . . . 57
7 Propriedades das Funções 60 7.1 Funçõespares e ímpares . . . 60
7.2 Funçõesinjetoras e funçõessobrejetoras . . . 61
7.3 Funçõesinversas . . . 64
7.4 Exer í ios propostos . . . 66
8 Função exponen ial 70 8.1 Denição . . . 70
8.2 Grá o dafunção exponen ial . . . 71
8.3 Equações exponen iais . . . 73
8.3.1 Método daredução a uma base omum . . . 73
8.4 Exer í ios propostos . . . 76
8.5 Inequações exponen iais . . . 76
8.5.1 Método daredução a uma base omum . . . 76
8.6 Exer í ios propostos . . . 78
Graciela e Ligia
9 Função logarítmi a 79
9.1 Logarítmos . . . 79
9.1.1 Logarítmos omalgumas bases espe iais . . . 80
9.2 Exer í ios resolvidos . . . 81 9.3 Exer í ios propostos . . . 82 9.4 Função logarítmi a . . . 82 9.5 Exer í ios propostos . . . 86 10 Funções trigonométri as 87 10.1 Ângulos e ar os . . . 87
10.1.1 Unidade de medidade ângulo . . . 87
10.1.2 Área dosetor ir ular. . . 88
10.2 O ír ulotrigonométri o . . . 89
10.2.1 Seno e osseno. . . 89
10.2.2 Tangente. . . 91
10.2.3 Cotangente . . . 92
10.2.4 Se antee osse ante . . . 92
10.2.5 Outras relaçõestrigonométri asimportantes . . . 93
10.3 Funçõestrigonométri as . . . 95 10.3.1 Função seno . . . 95 10.3.2 Função osseno . . . 97 10.3.3 Função tangente . . . 98 10.3.4 Função otangente . . . 99 10.3.5 Função se ante . . . 101 10.3.6 Função osse ante. . . 101
10.4 Funçõestrigonométri asinversas . . . 102
10.4.1 Função ar o seno . . . 102
10.4.2 Função ar o osseno . . . 103
10.4.3 Função ar o tangente . . . 103
10.4.4 Função ar o otangente. . . 104
10.4.5 Função ar o se ante. . . 104
10.4.6 Função ar o osse ante . . . 105
10.5 Exer í ios propostos . . . 105
11 Funções hiperbóli as 108 11.1 Funçõesseno hiperbóli o e ossenohiperbóli o . . . 108
11.1.1 Porque o nome"FunçõesHiperbóli as"? . . . 109
11.2 Funçõestangente, otangente, se ante e osse antehiperbóli as . . . 111
11.3 Funçõeshiperbóli as inversas . . . 111
11.4 Exer í ios propostos . . . 114
Respostas dos exer í ios propostos 115
1
Números
O objetivo deste apítulo é forne er a base matemáti a ne essária para a boa ompreensãode funções. Faremos um estudodos númerosreais e de operações envolvendo desigualdades.
1.1 Conjuntos numéri os
1.1.1 Naturais
Denimoso onjuntodos númerosnaturais por
N = {0, 1, 2, 3, 4, 5, ...}
. Convém desta ar um sub onjuntoN
∗
= N
− {0} = {1, 2, 3, 4, 5, ...}
.
1.1.2 Inteiros
Denimoso onjuntodosnúmerosinteirospor
Z = {..., −3, −2, −1, 0, 1, 2, 3, ...}
. No onjunto dos números inteiros desta amos osseguintes sub onjuntos:Z
∗
= Z
− {0} = {..., −3, −2, −1, 1, 2, 3, ...}
Z
+
=
{0, 1, 2, 3, 4, ...}
(inteiros não negativos)Z
−
=
{..., −4, −3, −2, −1, 0}
(inteiros não positivos)Z
∗
+
=
{1, 2, 3, 4, ...}
(inteirospositivos)Z
∗
−
=
{..., −4, −3, −2, −1}
(inteiros negativos)1.1.3 Ra ionais
O onjuntodosnúmerosra ionais ontém todososnúmerosdaforma
p
q
ondep
∈ Z
eq
∈ Z
∗
. Denotamos:Q =
x/x =
p
q
, p
∈ Z, q ∈ Z, q 6= 0
1Graciela e Ligia
CAPÍTULO 1. NÚMEROS Obs.: Um número ra ionalpode apare er na formade dízimaperiódi a, isto é, um número de imal, om a parte de imal formada por innitos algarismos que se repetem periodi amente, omo por exemplo:4, 5555...
(período5
),10, 878787...
(período87
) e9, 8545454...
(período54
, parte não periódi a8
).No onjunto dos números ra ionaisdesta amos os seguintes sub onjuntos:
Q
+
=
{x ∈ Q/x ≥ 0}
(ra ionaisnão negativos)Q
−
=
{x ∈ Q/x ≤ 0}
(ra ionaisnão positivos)Q
∗
= Q
− {0}
(ra ionais não nulos)
1.1.4 Irra ionais
Neste onjunto temos números de imais não exatos e não periódi os, bem omo todaraiz não exata, ouseja, todo número que não pode ser expresso omo o quo ientede dois números inteiros. Denotamos o onjunto dos irra ionaispor
I
. Exemplos: 1)√
2 = 1, 41421...
2)√
3 = 1, 73205...
3)π = 3, 14159...
1.1.5 ReaisDenimoso onjuntodos númerosreais omoa uniãoentre os onjuntosdos númerosra ionais eirra ionais:
Q ∪ I
.Diante doexposto a ima, on luímos que:
N ⊂ Z ⊂ Q ⊂ R, I ⊂ R
eQ ∩ I = ∅
I
Q
Z
N
R
Figura1.1: Representação emdiagramados númerosreais.
No onjunto dos números reais desta amos osseguintes sub onjuntos:
Graciela e Ligia
CAPÍTULO 1. NÚMEROSR
∗
+
=
{x ∈ R/x > 0}
(reais positivos)R
∗
−
=
{x ∈ R/x < 0}
(reais negativos) 1.2 IntervalosIntervalossão sub onjuntos dos números reais. Sejam
a
eb
números reais oma < b
.Notação de intervalo Tipode intervalo Notaçãode onjunto Representação grá a
(a, b)
aberto{x ∈ R/a < x < b}
a
b
b
c
b
c
[a, b]
fe hado{x ∈ R/a ≤ x ≤ b}
b
b
a
b
[a, b)
fe hado à esquerda e aberto àdireita{x ∈ R/a ≤ x < b}
a
b
b
b
c
(a, b]
aberto àesquerdae fe hado à direita{x ∈ R/a < x ≤ b}
b
a
b
b
c
Intervalos innitos:
(a, +
∞)
aberto{x ∈ R/x > a}
a
b
c
[a, +
∞)
fe hado{x ∈ R/x ≥ a}
a
b
(
−∞, b)
aberto{x ∈ R/x < b}
b
b
c
(
−∞, b]
fe hado{x ∈ R/x ≤ b}
b
b
1.3 Operações om onjuntos
Interseção: Dadosdois onjuntos
A
eB
,dene-seainterseçãodeA
omB
(A
∩B
), omoo onjuntode todos oselementosx
queperten emsimultaneamenteaA
eB
, ou seja,A
∩ B = {x/x ∈ A
ex
∈ B}
U
A
B
A∩B
Figura1.2: Interseção dos onjuntos
A
eB
.Graciela e Ligia
CAPÍTULO 1. NÚMEROS União: Dados dois onjuntosA
eB
,dene-se aunião deA
omB
(A
∪ B
), omoo onjuntode todos os elementos
x
que perten em aA
ouB
, ouseja,A
∪ B = {x/x ∈ A
oux
∈ B}
U
A
B
A
∪ B
Figura1.3: Uniãodos onjuntos
A
eB
.Diferença: Adiferençaentreos onjuntos
A
eB
éo onjuntodetodososelementos queperten em ao onjuntoA
e não perten em ao onjuntoB
, ouseja,A
− B = {x/x ∈ A
ex /
∈ B}
U
A
B
A−B
B−A
Figura 1.4: Diferença entre os onjuntos
A
eB
.Denição de omplementar de um onjunto: Dadosdois onjuntos
A
eU
,tais queA
⊂ U
(U
é o onjunto universo), hama-se omplementar deA
ao on-juntoformado pelos elementos deU
que não estão emA
, ou seja,U
− A
. Notação:A
c
ouA
¯
.U
A
Figura1.5: O omplementar deA
emU (A
c
= U
− A)
. 1.4 Exer í ios resolvidosGraciela e Ligia
CAPÍTULO 1. NÚMEROS a)(2, 5]
∪ (−1, 1]
Solução:b
b
c
2
5
(2, 5]
b
b
c
-1
1
(
−1, 1]
(2, 5]
∪ (−1, 1]
-1
b
c
1
b
2
b
c
5
b
Portanto,(2, 5]
∪ (−1, 1] = {x ∈ R/ − 1 < x ≤ 1
ou2 < x
≤ 5}
b)[
−2, 3] ∩ [
1
2
, 4]
Solução:b
-2
3
[
−2, 3]
b
4
1/2
[
1
2
, 4]
[
−2, 3] ∩ [
1
2
, 4]
b
3
b
1/2
b
b
Portanto,[
−2, 3] ∩ [
1
2
, 4] = [
1
2
, 3] =
{x ∈ R/
1
2
≤ x ≤ 3}
)([0, 1)
∪ [1, 2) ∪ (2, 3]) − ((−2, 1] ∩ (0, 1])
Solução:1
(
−2, 1]
B = (
−2, 1] ∩ (0, 1]
1
b
1
0
(0, 1]
b
c
b
0
-2
b
c
b
b
c
A
− B
1
b
c
2
b
c
3
b
b
0
1
[0, 1)
b
2
1
[1, 2)
A = [0, 1)
∪ [1, 2] ∪ (2, 3]
b
3
b
3
2
(2, 3]
b
b
c
b
c
b
c
0
2
b
c
Portanto,A
− B = (1, 3] − {2} = {x ∈ R/1 < x ≤ 3
ex
6= 2}
2) Dados os intervalosA = (
−1, 3)
,B = [1, 4]
,C = [2, 3)
,D = (1, 2]
eE = (0, 2]
, determine: a)(A
∩ B ∩ E) ∩ (C ∪ D)
Solução:MATEMÁTICA BÁSICA
5Graciela e Ligia
CAPÍTULO 1. NÚMEROSE
C
∪ D
A
∩ B ∩ E
(A
∩ B ∩ E) ∩ (C ∪ D)
A
B
D
C
b
c
b
c
-1
3
b
b
b
b
b
b
b
c
b
c
b
c
b
b
c
b
c
b
c
b
1
4
2
3
1
2
2
2
1
1
3
1
2
0
Portanto,(A
∩ B ∩ E) ∩ (C ∩ D) = (1, 2] = {x ∈ R/1 < x ≤ 2}
b)[(A
∪ B) − (C ∩ D)] − E
Solução:A
∪ B
C
∩ D
[(A
∪ B) − (C ∩ D)] − E
[(A
∪ B) − (C ∩ D)]
b
c
-1
4
b
b
b
b
c
b
c
b
c
b
c
2
-1
2
2
0
b
b
-1
4
4
Portanto,[(A
∪ B) − (C ∩ D)] − E = (−1, 0] ∪ (2, 4] = {x ∈ R/ − 1 <
x
≤ 0
ou2 < x
≤ 4}
1.5 Exer í ios propostos 1) SejaP =
{x ∈ R/1 ≤ x < 9}
,Q =
{x ∈ R/2 < x < 7}
eR =
{x ∈ R/1 ≤ x ≤
8
}
. Determineo onjuntoR
− (P − Q)
. 2)Dadosos onjuntosA =
{x ∈ R/ − 2 ≤ x ≤ 2}
,B =
{x ∈ R/x < 0}
,C = [0, 1)
,D =
{x ∈ R/x
2
+ 1
≤ 0}
,E = [
−1, 3)
, determine: a)[(B
∩ D) ∪ C] − E
b)(A
− C) ∩ ¯
B
∩ E
3) Considere os onjuntosA =
{x ∈ R/0 ≤ x < 1}
,B =
{x ∈ R/x ≤ 2
oux > 3
}
,C = [1, 2)
,D =
{x ∈ R/ − 2 < x ≤ 1}
,E = (0, 1]
,determine: a)A
∪ ¯
B
∪ C
− (D ∩ E)
b)(B
− A) ∩ D
Graciela e Ligia
CAPÍTULO 1. NÚMEROS1.6 Algumas desigualdades importantes
Sejam
a
eb
∈ R
. 1. Sea < b
ec
∈ R
, entãoa + c < b + c
. 2. Sea > b
ec
∈ R
, entãoa + c > b + c
. Exemplos: (i)−2 < 3
ec =
−2 =⇒ −2 + (−2) < 3 + (−2)
, ou seja,−4 < 1
. (ii)−2 > −3
ec = 2 =
⇒ −2 + (2) > −3 + (2)
, ou seja,0 >
−1
. 3. Sea < b
ec
∈ R
∗
+
,entãoa c < b c
. 4. Sea > b
ec
∈ R
∗
+
,entãoa c > b c
. Exemplos: (i)−2 < 3
ec = 2 =
⇒ −2 (2) < 3 (2)
, ouseja,−4 < 6
. (ii)−2 > −3
ec = 2 =
⇒ −2 (2) > −3 (2)
, ouseja,−4 > −6
. 5. Sea < b
ec
∈ R
∗
−
,entãoa c > b c
.inverte o sinal
6. Sea > b
ec
∈ R
∗
−
,entãoa c < b c
.inverte o sinal
Exemplos: (i)−2 < 3
ec =
−2 =⇒ −2 (−2) > 3 (−2)
, ouseja,4 >
−6
. (ii)−2 > −3
ec =
−2 =⇒ −2 (−2) < −3 (−2)
, ouseja,4 < 6
. 7. Sea < b
, om ambos positivos (ou negativos), então1
a
>
1
b
Exemplos: (i)−3 < −2 =⇒ −
1
3
>
−
1
2
. (ii)3 > 2 =
⇒
1
3
<
1
2
. (iii)Atenção!−3 < 2 =⇒ −
1
3
<
1
2
.preserva o sinal
MATEMÁTICA BÁSICA
7Graciela e Ligia
CAPÍTULO 1. NÚMEROS1.7 Exer í ios resolvidos
Resolva asinequaçõesabaixo usando aspropriedades a ima,se ne essário:
1)
−3x + 1 > 2x − 5
Solução:−3x − 2x + 1 − 1 > 2x − 2x − 5 − 1
−5x > −6
−5x(−
1
5
) >
−6(−
1
5
)
x <
6
5
Portanto,S =
{x ∈ R/x <
6
5
}
. 2)−2 < 2x + 3 ≤ 4
Solução:−2 − 3 < 2x + 3 − 3 ≤ 4 − 3
−5 < 2x ≤ 1
−5 ·
1
2
< 2x
·
1
2
≤ 1 ·
1
2
−
5
2
< x
≤
1
2
Portanto,S =
{x ∈ R/ −
5
2
< x
≤
1
2
}
. 3)−3 ≤ 3x − 2 ≤ x
Solução:Temos queresolver duas inequações:
i)
−3 ≤ 3x − 2
−1 ≤ 3x
−
1
3
≤ x
, ouseja,x
≥ −
1
3
ii)3x
− 2 ≤ x
2x
≤ 2
x
≤ 1
Ainterseção desses dois onjuntos é
S =
{x ∈ R/ −
1
3
≤ x ≤ 1}
. 4)−4
x
> 0
Solução:Como
−4 < 0
, então para obtermos um quo ientepositivobasta quex < 0
. Portanto,S =
{x ∈ R/x < 0}
. 5)3x−1
4x−5
≤
1
2
Solução: Condição de existên ia:x
6=
5
4
.Vamos multipli ar ambos os membros da desigualdade por
4x
− 5
. Devemos então, onsiderar dois asos:Graciela e Ligia
CAPÍTULO 1. NÚMEROS Caso 1: Se4x
− 5 > 0
oux >
5
4
.
3x−1
4x−5
· (4x − 5) ≤
1
2
· (4x − 5)
3x
− 1 ≤ 2x −
5
2
x
≤ −
3
2
Portanto{x ∈ R/x >
5
4
} ∩ {x ∈ R/x ≤ −
3
2
} = ∅
( onjunto vazio) é a solução do aso 1. Caso 2: Se4x
− 5 < 0
oux <
5
4
.
3x−1
4x−5
· (4x − 5) ≥
1
2
· (4x − 5)
3x
− 1 ≥ 2x −
5
2
x
≥ −
3
2
Portanto{x ∈ R/x <
5
4
} ∩ {x ∈ R/x ≥ −
3
2
} = [−
3
2
,
5
4
)
é a solução do aso 2.Asolução nal é aunião de
∅
e[
−
3
2
,
5
4
)
, ouseja,[
−
3
2
,
5
4
)
. Vamos apresentar um métodoalternativode resolução:3x
− 1
4x
− 5
−
1
2
≤ 0
2x + 3
8x
− 10
≤ 0
Para obtermos um quo iente negativo,temos dois asos a onsiderar:
Caso 1:
2x + 3
≤ 0
e8x
− 10 > 0
x
≤ −
3
2
ex >
5
4
Portanto{x ∈ R/x >
5
4
} ∩ {x ∈ R/x ≤ −
3
2
} = ∅
é a soluçãodo aso 1. Caso 2:2x + 3
≥ 0
e8x
− 10 < 0
x
≥ −
3
2
ex <
5
4
Portanto{x ∈ R/x <
5
4
} ∩ {x ∈ R/x ≥ −
3
2
} = [−
3
2
,
5
4
)
é a solução do aso 2.Asolução nal é aunião de
∅
e[
−
3
2
,
5
4
)
, ouseja,[
−
3
2
,
5
4
)
. 1.8 Exer í ios propostosResolva asinequaçõesabaixo:
1)
2
− x < 3x + 2 < 4x + 1
2)2x−3
x−1
≥ 0
3)2x−5
1−x
≤ −2
4)0 <
x−1
2x−1
≤ 2
MATEMÁTICA BÁSICA
92
Expressões algébri as
Asexpressõesalgébri assão expressõesmatemáti asqueapresentamletras e podem onter números. Sãotambémdenominadasexpressõesliterais. As letrasnas expressõessão hamadasvariáveis, oquesigni aqueovalorde adaletra pode ser substituído porum valornuméri o.
Para resolverousimpli arumaexpressãoalgébri adevemosutilizaras pro-priedades dapoten iação, radi iação, fatoraçãoe produtos notáveis.
2.1 Expressões que envolvem expoentes e radi ais
Propriedades da poten iação: Sejam
x
∈ R
,y
∈ R
,m
∈ Z
en
∈ Z
. Propriedade Exemplo 1.x
m
x
n
= x
m+n
5
3
· 5
4
= 5
3+4
= 5
7
2.x
m
x
n
= x
m−n
x
9
x
4
= x
9−4
= x
5
3.x
0
= 1
3
0
= 1
4.x
−n
=
1
x
n
2
−3
=
2
1
3
=
1
8
5.(xy)
m
= x
m
y
m
(2v)
5
= 2
5
v
5
= 32v
5
6.(x
n
)
m
= x
m·n
(x
2
)
4
= x
2·4
= x
8
7.x
y
m
=
x
m
y
m
a
b
4
=
a
4
b
4
8.x
m
= x
· x · x · ... · x
|
{z
}
m
fatores Propriedades da radi iação: Sejamx
∈ R
+
,y
∈ R
+
,m
∈ Z
en
∈ N
∗
.Graciela e Ligia
CAPÍTULO 2. EXPRESSÕES ALGÉBRICAS Propriedade Exemplo 1.x
1
n
=
√
n
x
√
3
x = x
1
3
2.x
m
n
= (x
m
)
1
n
=
√
n
x
m
x
2
3
=
√
3
x
2
3.x
−
m
n
=
1
x
m
n
=
1
n
√
x
m
x
−
2
3
=
√
3
1
x
2
4.n
√
x
· y =
√
n
x
·
√
n
y
√
4
2
· 3 =
√
4
2
·
√
4
3
5.n
q
x
y
=
n
√
x
n
√
y
,y
6= 0
4
q
2
3
=
4
√
2
4
√
3
6.(
n
√
x)
m
=
√
n
x
m
, parax
6= 0
oum
6= 0
3
√
4
2
=
√
3
4
2
7.m
p
√
n
x =
mn
√
x
p√
3
5 =
3·2
√
5 =
√
6
5
2.2 Exer í ios resolvidos Simpliqueasexpressões: 1)2x
2
x
3
Solução:2x
2
x
3
= 2x
2+3
= 2x
5
2)(3x)
2
√
3
x
Solução:(3x)
2
√
3
x = 9x
2
· x
1
3
= 9x
2+
1
3
= 9x
7
3
3)3x
2
x
1
2
3
Solução:3x
2
x
1
2
3
=
3x
2
x
3/2
= 3x
2−
3
2
= 3x
1/2
4)(a
−2
b
3
)
−2
· (a
3
b
−2
)
3
Solução:(a
−2
b
3
)
−2
· (a
3
b
−2
)
3
= a
4
b
−6
a
9
b
−6
= a
4+9
b
−6−6
= a
13
b
−12
5)a
3
b
−4
a
−2
b
2
3
Solução:a
3
b
−4
a
−2
b
2
3
= a
3−(−2)
· b
−4−2
3
= (a
5
b
−6
)
3
= a
15
b
−18
6)5
p
32x
5
y
10
Solução:5
p
32x
5
y
10
= (32x
5
y
10
)
1
5
= (2
5
)
1
5
(x
5
)
1
5
(y
10
)
1
5
= 2xy
2
7)s
8x
2
y
4
z
6
Solução:s
8x
2
y
4
z
6
=
s
2
2x
y
2
z
3
2
=
√
2
2x
y
2
z
3
MATEMÁTICA BÁSICA
11Graciela e Ligia
CAPÍTULO 2. EXPRESSÕES ALGÉBRICAS 8)a
2n+3
a
n−1
a
2(n−1)
Solução:a
2n+3
a
n−1
a
2(n−1)
=
a
2n+3+n−1
a
2n−2
=
a
3n+2
a
2n−2
= a
(3n+2)−(2n−2)
= a
n+4
2.3 FatoraçãoDadauma expressãoalgébri aqualquer, podemos transformá-la,sepossível, no produto de duas ou mais expressões algébri as. A este pro edimento damos o nomede fatoração.
2.3.1 Fator omum
Aexpressão
ax + bx
tem omofator omum ox
,neste asopodemos olo ar ox
emevidên ia eobterax + bx = x(a + b).
2.3.2 Agrupamento
Podemos utilizar afatoração diversas vezes na mesmaexpressão.
ax + bx + ay + by = (a + b)x + (a + b)y = (a + b)(x + y)
2.4 Exer í ios resolvidos
Simplique ada expressãoutilizandoa fatoração.
1)
2x
1
2
+ 4x
5
2
Solução:2x
1
2
+ 4x
5
2
= 2
1
2
(1 + 2x
2
)
2)6xy
5
+ 12x
2
y
2
Solução:6xy
5
+ 12x
2
y
2
= 6xy
2
(y
3
+ 2x)
3)√
x + x
3
2
x
Solução:√
x + x
3
2
x
=
x
1
2
+ x
3
2
x
=
x
1
2
(1 + x)
x
=
1 + x
√
x
4)x
3
+ x
2
+ x + 1
Solução:x
3
+ x
2
+ x + 1 = x
2
(x + 1) + (x + 1) = (x
2
+ 1)(x + 1)
5)6xy
− 3x
2
4y
2
− 2xy
Solução:6xy
− 3x
2
4y
2
− 2xy
=
3x(2y
− x)
2y(2y
− x)
=
3x
2y
Graciela e Ligia
CAPÍTULO 2. EXPRESSÕES ALGÉBRICAS2.5 Produtos Notáveis
Os produtos notáveis são aqueles produtos entre expressões algébri as que são frequentemente usados paraevitar amultipli açãotermo atermo.
1) Soma peladiferença:
(a + b)(a
− b) = a
2
− b
2
2) Quadrado dasoma:
(a + b)
2
= a
2
+ 2ab + b
2
3) Quadrado dadiferença:
(a
− b)
2
= a
2
− 2ab + b
2
Osprodutos a imasão fa ilmenteobtidos usandoapropriedade distributiva damultipli ação emrelaçãoà adição eà subtração. Vejamos:
i)
(a + b)(a
− b) = a
2
− ab + ba − b
2
= a
2
− b
2
ii)
(a + b)
2
= (a + b)(a + b) = a
2
+ ab + ba + b
2
= a
2
+ 2ab + b
2
iii)
(a
− b)
2
= (a
− b)(a − b) = a
2
− ab − ba + b
2
= a
2
− 2ab + b
2
Da mesmaforma,podemos obter osresultados abaixo:
(a + b)
3
= (a + b)(a + b)
2
= a
3
+ 3a
2
b + 3ab
2
+ b
3
(a
− b)
3
= (a
− b)(a − b)
2
= a
3
− 3a
2
b + 3ab
2
− b
3
(a + b)
4
= (a + b)
2
(a + b)
2
= a
4
+ 4a
3
b + 6a
2
b
2
+ 4ab
3
+ b
4
Generalizando, obtém-se o binmiode Newton:
(a + b)
n
= a
n
+ na
n−1
b +
n(n
− 1)
2!
a
n−2
b
2
+
n(n
− 1)(n − 2)
3!
a
n−3
b
3
+ ... + nab
n−1
+ b
n
.
2.6 Exer í ios resolvidos1. Rees reva usando produtos notáveis:
a)
(xy
− 3z)(xy + 3z)
Solução:
(xy
− 3z)(xy + 3z) = (xy)
2
− (3z)
2
= x
2
y
2
− 9z
2
b)(2x
− 5)
2
Solução:(2x
− 5)
2
= (2x)
2
+ 2(2x)(
−5) + (−5)
2
= 4x
2
− 20x + 25
MATEMÁTICA BÁSICA
13Graciela e Ligia
CAPÍTULO 2. EXPRESSÕES ALGÉBRICAS )2x
3
− 4y
2
3
Solução:2x
3
− 4y
2
3
=
2x
3
3
+ 3
2x
3
2
(
−4y
2
) + 3
2x
3
(
−4y
2
)
2
+ (
−4y
2
)
3
=
8
3
x
3
−
16
3
x
2
y
2
+ 32xy
4
− 64y
6
2. Simpliqueasexpressão algébri a:
ax
2
− ay
2
x
2
− 2xy + y
2
. Solução:ax
2
− ay
2
x
2
− 2xy + y
2
=
a(x
2
− y
2
)
(x
− y)
2
=
a(x
− y)(x + y)
(x
− y)(x + y)
=
a(x + y)
x
− y
2.7 Operações om frações
1. Somade frações:
a
b
+
c
d
=
ad + bc
bd
, b
6= 0, d 6= 0
2. Subtraçãode frações:a
b
−
c
d
=
ad
− bc
bd
, b
6= 0, d 6= 0
3. Multipli açãode frações:a
b
·
c
d
=
ac
bd
, b
6= 0, d 6= 0
4. Divisãode frações:a
b
c
d
=
a
b
·
d
c
=
ad
bc
, b
6= 0, c 6= 0, d 6= 0
Observação: Para resolver, por exemplo,a soma
1
2
+
4
3
não é ne essário en ontrar um mínimomúltiplo omum (m.m. )para os denominadores. É su iente multipli- arnumerador edenominadorporum valoradequadode formaqueos denominado-resdasduasfraçõessejamiguais, omonoexemplo1
2
+
4
3
=
1
2
3
3
+
4
3
2
2
=
3
6
+
8
6
=
11
6
. 2.8 Exer í ios resolvidosEfetue asoperações indi adas esimplique:
1)
x
x
2
−4
+
x+2
3
Solução:x
x
2
−4
+
x+2
3
=
(x−2)(x+2)
x
+
x+2
3
=
(x−2)(x+2)
x
+
(x−2)(x+2)
3(x−2)
=
x+3x−6
x
2
−4
=
4x−6
x
2
−4
2)a
2
+2ab+b
2
a
2
−b
2
÷
a−b
a+b
Solução:a
2
+2ab+b
2
a
2
−b
2
÷
a−b
a+b
=
(a+b)
2
(a+b)(a−b)
·
a+b
a−b
=
(a+b)(a+b)(a+b)
(a+b)(a−b)(a−b)
=
a+b
a−b
2
3)√
x+1−
2
√
x
x+1
x+1
Solução:√
x+1−
x
2
√
x+1
x+1
=
√
x+1·
2
2
√
√
x+1
x+1
+
2
√
x
x+1
x+1
=
2(x+1)+x
2
√
x+1
x+1
=
3x+2
2
√
x+1
x+1
=
3x+2
2
√
x+1
·
1
x+1
=
3x+2
2(x+1)
3/2
Graciela e Ligia
CAPÍTULO 2. EXPRESSÕES ALGÉBRICAS2.9 Té ni as de ra ionalização
Aotrabalhar omquo ientes queenvolvemradi ais, ostumaser onveniente mover a expressão radi al do denominador para o numerador e vi e-versa. Por exemplo,
Radi al nodenominador Ra ionalização Radi al nonumerador
1
√
2
=
⇒
1
√
2
√
2
√
2
!
=
⇒
√
2
2
Esse pro esso é hamadode ra ionalização do denominador.
1. Se o denominadoré
√
a
,multipli a-sepor√
a
√
a
.
2. Se o denominadoré√
a
−
√
b
, multipli a-sepor√
a+
√
b
√
a+
√
b
.
3. Se o denominadoré√
a +
√
b
,multipli a-sepor√
a−
√
b
√
a−
√
b
.
As mesmasinstruções apli am-se àra ionalizaçãodos numeradores.
2.10 Exer í ios resolvidos
Ra ionalize odenominadorou onumerador.
1)
√
x+1
2
Solução:√
x+1
2
=
√
x+1
2
√
x+1
√
x+1
=
2
√
x+1
x+1
2)1
3
√
2−
√
3
Solução:1
3
√
2−
√
3
=
1
3
√
2−
√
3
3
√
2+
√
3
3
√
2+
√
3
=
3
√
2+
√
3
18−3
=
3
√
2+
√
3
15
3)10
√
x+
√
x−2
Solução:10
√
x+
√
x−2
=
10
√
x+
√
x−2
√
x−
√
x−2
√
x−
√
x−2
=
10(
√
x−(x−2)
x−
√
x−2)
= 5(
√
x
−
√
x
− 2)
2.11 PolinmiosUmpolinmioéuma expressão algébri ada forma
p(x) = a
n
x
n
+ a
n−1
x
n−1
+
· · · + a
1
x + a
0
onde
a
n
,a
n−1
,. . .
,a
1
,a
0
são números reais, hamadosde oe ientes dopolinmio de graun
.Graciela e Ligia
CAPÍTULO 2. EXPRESSÕES ALGÉBRICAS Exemplos:1.
p(x) = 2
é um polinmio de grau zero 2.p(x) =
−2x +
1
2
éum polinmiode grau um3.
p(x) = 5x
2
+ 2x
− 1
é um polinmio de grau dois
4.
p(x) =
−x
3
+
3
2
x + 2
é um polinmio de grau três2.11.1 O algorítmo da divisão
A divisão de polinmios é semelhante à divisão de números naturais. Ao dividirmos, por exemplo, o número
4123
por2
obtemos206
e resto3
. Es reve-se4123 = 2
× 206 + 3
.Com polinmios reais a regra da divisão é a mesma. Dadosdois polinmios
p(x)
eq(x)
om oe ientes reais,q(x)
6= 0
, então existem polinmiosm(x)
er(x)
taisquep(x) = q(x)
× m(x) + r(x)
. Então, podemos es rever,p(x)
q(x)
= m(x) +
r(x)
m(x)
. Representa-se omop(x) q(x)
r(x) m(x)
Exemplos: Simplique asexpressões dadas.1)
4x 4+2x 3−3x+1
x
2
−2
Solução:4x
4
+ 2x
3
+ 0x
2
− 3x + 1
x
2
− 2
−4x
4
+ 0x
3
+ 8x
2
0 + 2x
3
+ 8x
2
− 3x
−2x
3
+ 0x
2
+ 4x
0 + 8x
2
+ x + 1
−8x
2
+ 0x + 16
0 + x + 17
4x
2
+ 2x + 8
Portanto,4x 4+2x 3−3x+1
x
2
−2
= 4x
2
+ 2x + 8 +
x+17
x
2
−2
. 2)x
3
−7x+6
x+3
Solução:x
3
+ 0x
2
− 7x + 6
x + 3
−x
3
− 3x
2
0
− 3x
2
− 7x
3x
2
+ 9x
0 + 2x + 6
−2x − 6
0
x
2
− 3x + 2
Portanto,x
3
−7x+6
x+3
= x
2
− 3x + 2
.Graciela e Ligia
CAPÍTULO 2. EXPRESSÕES ALGÉBRICAS2.12 Exer í ios propostos
1. Rees reva usando produtos notáveis: a)
(x
2
+ 4y)(x
2
− 4y)
b)(2a + b)
3
)x
4
+
1
x
2
4
d)(x + 2)(x
− 7) + (x − 5)(x + 3)
e)(a
− b)(a + b)(a
2
+ b
2
)
f)1
2
+ x
2
3
−
√
3
2
x
−
1
2
2
2. Simpliqueasexpressões algébri as:
a)
a
n+4
−a
3
a
n
a
4
a
n
b)2
n+4
−2·2
n
2·2
n+3
)2x
2
x
3
d)abx
n
+ acx
n+m
e)3(x + 1)
1
2
(2x
− 3)
5
2
f)(x
− 1)
−
1
2
(2x
− 3)
5
2
g)x
2
−x
x−1
h)3x
2
+x
4
2x
i)x+2
x
2
+4x+4
j)a
2
−9
a+3
k)ax+ay
x
2
+2xy+y
2
l)(x+1)(x−1)
2
−(x−1)
3
(x+1)
2
m)xy
−2
(x
−1
y
2
)
4
(xy
−1
)
2
x
−2
y(x
2
y
−1
)
3
x
−1
y
n)2x
5
−3x
4
+5x
3
−6x 2+2x+12
2x
2
−3x+1
o)−2x
3
+13x
2
−3x+5
−x
2
+7x−5
p)3x
3
+3x
2
+x−2
3x
2
−2
3. Efetue asoperações indi adas esimplique: a)
x
2
3
+ 2
1
3
·
x
√
3
x
−
√
3
2x
2
+
√
3
4
b)2
x+1
−
1
2x+1
)x
4
−a
4
x−a
·
x+a
x
2
+a
2
d)(a
2
−b
2
)
2
(a
2
+b
2
)
2
−(a
8
+b
8
)
a
−
a
5
b
2
a
b
e)2y
y−2
−
2y
2
y
2
−4
−
y+2
4
÷
8
y+2
f)3
5
(x + 1)
5
3
+
3
4
(x + 1)
8
3
g)y+z
(x−y)(x−z)
+
x+z
(y−x)(y−z)
+
x+y
(z−x)(z−y)
h)1
x+
√
x
2
+1
1 +
2x
2
√
x
2
+1
4. Ra ionalizeo denominadorou onumerador, onforme o aso. a)
5
√
8
b)6
5−3
√
2
)√
x+1−1
x
d)3
√
3−
√
2+1
5. Simplique: a)q
2+
√
3
2−
√
3
+
q
2−
√
3
2+
√
3
b)125
2
3
+ 16
1
2
+ 343
1
3
1
2
)5
−
1
2
·5
1
3
5
2
5
·5
−
3
2
d)4
√
375
−
√
3
24 +
√
3
81
−
√
3
192
6. Mostre quea expressão
x
x+√y
√
2x−y
+
x
x−
√
y
√
2x−y
é equivalentea2
x
x−y
2
. 7. (UDESC-SC)Sep = 2
3
2
,q = (4
2
)
3
,r = 8
2
3
es =
pq
r
1
3
, então sepode armar que: a)
0 < s <
1
4
b)0 < s <
1
2
)0 < s < 1
d)1 < s < 2
e)2 < s < 4
MATEMÁTICA BÁSICA
173
Introdução às funções
En ontramos o uso de função nas mais variadas situações de nosso dia a dia. Por exemplo, o preço a ser pago numa onta de água depende da quantidade de água onsumida, onforme a quantidade onsumida temos um preço denido. Ao abaste er o arro, o preço a ser pago depende da quantidade de ombustível abaste ida. Ao lermos uma revista ou jornal ou assitirmos um noti iário, muitas vezes nos deparamos om grá os que nada mais são do que a omparação entre duasgrandezas, sendoqueépossívelestabele er qualarelaçãoexistenteentre estas grandezas. Para resolverproblemasanálogosaosaquipropostos, pre isamossempre deduzirumaleioufórmulamatemáti aquedetermine,pre isamente,arelaçãoentre as variáveis envolvidas em ada aso. Essa lei ou fórmula é o que hamamos, em matemáti ade função.
3.1 Denição de função
Umafunção
f : A
→ B
é uma leide orrespondên ia entre dois onjuntosA
eB
tal quetodoelementox
∈ A
asso ia um úni o elementoy
∈ B.
Notação:
f : A
→ B
y = f (x)
ouf : A
→ B
x
→ f(x)
. Exemplos:1. Sejam
A =
{−1, 0, 1, 2}
eB =
{−1, 1, 3, 5}
ef : A
→ B
talquef (x) = 2x + 1.
b
b
b
b
b
b
b
b
−1
0
1
2
−1
1
3
5
A
B
f
x
∈ A
x
∈ B.
Graciela e Ligia
CAPÍTULO 3. INTRODUÇO ÀSFUNÇÕES 2. SejamA =
{−1, 0, 1, 2}
eB =
{1, 0, 4, 5}
ef : A
→ B
talquef (x) = x
2
.
b
b
b
b
b
b
b
b
−1
0
1
2
1
0
4
5
A
B
Também neste aso
f
é uma função pois para todox
∈ A
existe um úni ox
∈ B,
emboray = 1
estejaasso iadoadoisvaloresdistintosdex
ey = 5
nãoesteja asso iado a nenhum elementox
∈ A
.Contra-exemplos:
1. Sejam
A =
{−1, 0, 1, 2, 3}
eB =
{−1, 1, 3, 5}
ef : A
→ B
talquef (x) = 2x + 1.
b
b
b
b
b
b
b
b
−1
0
1
2
−1
1
3
5
A
B
b
3
Neste aso,
f
não é uma funçãopoisexiste um elementox
∈ A
que não está asso iado a nenhum elementoy
∈ B.
2. Sejam
A =
{−1, 0, 1}
eB =
{0, 1, 2, 3}
ef : A
→ B
talque:b
b
b
b
b
b
−1
0
1
0
1
2
3
A
B
b
Tambémneste aso
f
nãoéuma funçãopoisexistex
∈ A
queestá asso iado adois valores distintosdeB.
Graciela e Ligia
CAPÍTULO 3. INTRODUÇO ÀS FUNÇÕES3.2 Representação grá a
Podemos veri ar através da representação grá a se
f : A
→ B
dene ou não uma função. Considere osexemplos:1. O grá o da Figura 3.1 não representa uma função, pois todo
x
∈ (−2, 2)
está asso iado a dois valores distintos dey.
Note por exemplo que, parax = 0
temosy = 2
ey =
−2.
x
y
2
2
−2
−2
Figura3.12. O grá o da Figura 3.2 também não representa uma função, pois todo
x
∈
(0, +
∞)
está asso iado a dois valores distintos dey.
Note por exemplo que,x = 1
está asso iado ay = 1
ey =
−1.
1
−1
1
2
3
4
−1
x
y
Figura3.23.3 Domínio e imagem de uma função:
Seja
f : A
→ B
uma função.Domínio: Chamamos de domínio o onjunto de todos oselementos
x
∈ A
para os quaisexistey
∈ B
talque(x, y)
∈ f.
Gra amente, o domínio é o onjunto formado por todas as abs issas dos pontosdo grá ode
f
.Notação:
D(f )
Contradomínio: Chamamos de ontradomínio o onjunto de todos os elementos
Graciela e Ligia
CAPÍTULO 3. INTRODUÇO ÀS FUNÇÕES Imagem: Chamamosde imagemo onjuntodetodososelementosy
∈ B
queestão asso iados ax
∈ A
talque(x, y)
∈ f.
Gra amente, a imagem é o onjunto formado por todas as ordenadas dos pontosdo grá ode
f
. Notação: Im(f )
b
b
b
b
b
b
b
b
b
b
b
b
b
b
b
A
B
f
Domínio
Contradomínio
Imagem
Observe que a imagemé um sub onjunto do ontradomínio, isto é,Im
(f )
⊂
B
.Exemplo:
1) Identique o domínioe aimagem para ada uma das funçõesabaixo:
1
2
3
4
−1
1
2
−1
−2
−3
x
y
f
b b1
2
3
4
−1
−2
1
2
3
4
−1
−2
−3
−4
x
y
f
b
c
1
2
3
−1
−2
1
2
3
−1
−2
−3
−4
x
y
g
b
b
c
b
b
c
b
b
1
2
−1
1
2
3
4
−1
−2
x
y
h
b
b
c
b
b
MATEMÁTICA BÁSICA
21Graciela e Ligia
CAPÍTULO 3. INTRODUÇO ÀS FUNÇÕES3.4 Operações om funções
Denição: Sejam
f
eg
duas funções. Dene-se as operações de soma, sub-tração,produto equo iente, respe tivamente, por:i)
(f + g)(x) = f (x) + g(x)
ii)(f
− g)(x) = f(x) − g(x)
iii)(f g)(x) = f (x)g(x)
iv)f
g
(x) =
f (x)
g(x)
Odomíniodas funções
f + g
,f
− g
,f g
é a interseção dos domíniosdef
eg
. O domíniodef /g
é a interseção dos domíniosdef
eg
, ex luindo os valores dex
taisqueg(x) = 0
.Exemplo
1) Determineo domíniodas funções abaixo: a)
f (x) =
3
√
x
2
− 1
Solução:
Como uma raiz úbi a édenida paratodo
x
∈ R
entãoD(f ) = R
. b)g(x) =
x
− 3
x
2
− 4x + 4
Solução:
Neste aso,
g
está denida sex
2
− 4x + 4 6= 0,
ou seja, parax
6= 2.
Portanto,D(f ) = R
− {2}
. )h(x) =
r
x + 3
1
− 2x
Solução: Neste aso,r
x + 3
1
− 2x
só tem sentido sex + 3
1
− 2x
≥ 0.
Para resolver esta inequação quo iente onsideremosos asos:i)Se
1
− 2x > 0,
ouseja,x <
1
2
então devemos terx + 3
≥ 0 ⇔ x ≥ −3
. Obtemos omo solução:[
−3, +∞) ∩ −∞,
1
2
=
−3,
1
2
.
ii)Se1
− 2x < 0,
ouseja,x >
1
2
então devemosterx + 3
≤ 0 ⇔ x ≤ −3
. Obtemos:(
−∞, −3] ∩
1
2
, +
∞
= ∅.
PortantoD(f ) =
−3,
1
2
∪ ∅ =
−3,
1
2
. d)r(x) =
x
p
x
2
+
√
x
2
+ 1
Solução: Comox
2
+ 1
≥ 1
entãox
2
+
√
x
2
+ 1
≥ 1
,∀x ∈ R
. Portanto,D(f ) = R
.Graciela e Ligia
CAPÍTULO 3. INTRODUÇO ÀS FUNÇÕES e)t(x) =
√
x
− 1 +
√
x
x
− 4
Solução:A função
t
está denida sex
− 1 ≥ 0
ex
− 4 > 0.
Entãox
≥ 1
ex > 4,
o queimpli ax > 4
. Logo,D(f ) = (4, +
∞)
.Composição de funções
Denição: Sejam asfunções
f
eg
. Dene-sea função omposta deg
ef
por(g
◦ f)(x) = g(f(x))
x
f (x)
g(f (x))
f
g
f
◦ g
Note que o domínio de
g
◦ f
são todos os valores dex
∈ D(f)
tal quef (x)
está nodomínio deg
. Portanto,(g
◦ f)(x)
está denida sempre quef (x)
eg(f (x))
estiverem denidas. Exemplo: 1) Considere asfunçõesf (x) = x
2
+ 2x
eg(x) = 3x + 1
, determinef
◦ g
eg
◦ f
. Solução:(f
◦ g)(x) = f(g(x)) = f(3x + 1) = (3x + 1)
2
+ 2(3x + 1) = 9x
2
+ 12x + 3
.(g
◦ f)(x) = g(f(x)) = g(x
2
+ 2x) = 3(x
2
+ 2x) + 1 = 3x
2
+ 6x + 1
. Observações:1) Observe noexemplo a ima que, emgeral,
f
◦ g 6= g ◦ f
.2) A omposição de funções éasso iativa,istoé,
(f
◦ g) ◦ h = f ◦ (g ◦ h)
, sendof
,g
eh
funçõesdex
.Demonstração: Consideremos umelemento
x
perten enteaodomíniodeh
ees revemosy = h(x)
,z = g(y)
ew = f (z)
. Então,((f
◦ g) ◦ h) (x) = (f ◦ g)(h(x)) = (f ◦ g)(y) = f(g(y)) = f(z) = w.
Poroutro lado,
(f
◦ (g ◦ h)) (x) = f ((g ◦ h)(x)) = f(g(h(x)) = f(g(y)) = f(z) = w.
Comoqueríamos demonstrar.
Graciela e Ligia
CAPÍTULO 3. INTRODUÇO ÀS FUNÇÕES3.5 Exer í ios resolvidos
1) Considere as funções denidas por
f (x) =
3x−3
x
eg(x) =
x
x−3
− 1
. Determinef
◦ g
eg
◦ f
. Solução:(f
◦ g)(x) = f(g(x)) = f
x−3
x
− 1
=
3
(
x
x−3
−1
)
−3
x
x−3
−1
=
3x−6x+18
x−3
3
x−3
=
−x + 6
(g
◦ f)(x) = g(f(x)) = g(
3x−3
x
) =
3x−3
x
3x−3
x
−3
− 1 = −x
2)Considere asfunçõesg(x) = 3x + 1
e(g
◦ f)(x) = 3x
2
+ 6x + 1
. Determinef (x)
. Solução:g(f (x)) = 3x
2
+ 6x + 1
3f (x) + 1 = 3x
2
+ 6x + 1
3f (x) = 3(x
2
+ 2x)
f (x) = x
2
+ 2x
. 3)Considereasfunçõesf (x) = x
2
+ 1
e(g
◦ f)(x) = 2x
4
+ 7x
2
+ 4
. Determineg(x)
. Solução:(g
◦ f)(x) = 2x
4
+ 7x
2
+ 4
g(f (x)) = 2x
4
+ 7x
2
+ 4
g(x
2
+ 1) = 2x
4
+ 7x
2
+ 4
.Observequeodomíniode
g
éumafunçãodosegundo grauenquantoqueg
◦ f
éfunçãodoquartograu. Con luímos,então, queg
temqueseruma funçãodo segundograu. Neste aso, propomosg(x) = ax
2
+ bx+ c
edevemosdeterminar os oe ientesa
,b
ec
. Portanto,a(x
2
+ 1)
2
+ b(x
2
+ 1) + c = 2x
4
+ 7x
2
+ 4
a(x
4
+ 2x
2
+ 1) + b(x
2
+ 1) + c = 2x
4
+ 7x
2
+ 4
ax
4
+ (2a + b)x
2
+ a + b + c = 2x
4
+ 7x
2
+ 4
Igualandoos oe ientes, obtemoso sistema,
a + 2
2a + b = 7
a + b + c = 4
resultandoema = 2
,b = 3
ec =
−1
. Logo,g(x) = 2x
2
+ 3x
− 1
. 4) Dadasas funçõesf (x) =
x
x−2
,g(x) = x
2
eh(x) =
√
x
2
+ 1
,determinef
◦ g ◦ h
. Solução:(f
◦ g ◦ h)(x) = f ◦ (g(h(x)) = f(g(h(x))) = f(g(
√
x
2
+ 1)) = f (x
2
+ 1) =
x
2
+1
(x
2
+1)−2
=
x
2
+1
x
2
−1
5) Determineo domíniode
h(x) = (g
◦ f)(x)
sendof (x) =
√
x + 1
eg(x) =
x
x
2
−4
. Solução:Graciela e Ligia
CAPÍTULO 3. INTRODUÇO ÀS FUNÇÕES ComoD(f ) = [
−1, +∞) −→
Im(f ) = [0, +
∞)
D(g) = R
− {−2, 2} −→
Im(g) = R
,e
g
◦ f
está denida para o onjunto de valoresx
∈ D(f)
tal que Im(f )
está nodomíniodeg
.Logo,
D(h) = D(g
◦ f) = R
+
− {3}
.Noteque
h(x) = g(f (x)) = g(
√
x + 1) =
√
x−3
x+1
Observe que se determinarmos o domínio de
h
sem levar em onsideração a omposição,temosD(h) = [
−1, +∞) − {3}
. Entretanto,o intervalo[
−1, 0) ⊂
D(h)
não está ontido na Im(f )
, ontrariando a denição de omposição de funções.3.6 Exer í ios propostos
1) (UDESC - SC) Sejam
f, g
eh
as funções ujos grá ossão ilustradosnagura abaixo: Ointervaloquerepresentao onjunto(
Im(f )
∩
Im(g))
−(D(f) ∩
Im(h))
é: a)(
−3, 2)
b)[
−3, −2] ∪ [0, 2]
)[
−2, 0)
d)[0, 2]
e)[2, +
∞)
x
y
2
−2
−2
y=f (x)
x
y
−3
−1
−1
1
2
2
y=f (x)
x
y
−2
1
1
4
y=f (x)
2) Determineo domíniodas funçõesdadas.
a)
f (x) = x
2
− 3x + 1
b)g(x) =
p
(x
2
+ 1)(x + 2)
)h(x) =
p
x
3x−6
d)m(x) =
2x+1
x
2
−4
+
1
x+3
e)t(x) =
p
4
−
√
2x
− 4
3) Considerea função
f : R
− {−4} −→ R
talquef (x) =
2x+1
x+4
. Determineo valor dodomíniodef
uja imagemé iguala3
.4) Dadas as funções
f (x) = x
2
,g(x) =
3x−1
x
2
+1
eh(x) =
√
x
2
+ 5
, determineh
◦ h
,f
◦ g ◦ f
ef
◦ f ◦ h
.MATEMÁTICA BÁSICA
25Graciela e Ligia
CAPÍTULO 3. INTRODUÇO ÀS FUNÇÕES 5)Considereasfunçõesf (x) =
1
x
2
eg(x) =
√
x + 2
. Determineodomíniodef + g
,f
− g
,f g
,f
g
eg
◦ f
.6) Determineo domíniode
g
◦ f
ef
◦ g
sendof (x) =
x+2
x
eg(x) = 2x
2
− 10
4
Funções espe iais
Neste apítulo estudaremos alguns tipos espe iais de funções. A função
f (x) = ax + b
,a, b
∈ R
é hamada de função am. Desta amos em nosso es-tudo os seguintes asos parti ulares: função onstante (quandoa = 0
), função do primeirograu (quandoa
6= 0
) efunção linear(quandoa
6= 0
eb = 0
).4.1 Função onstante
É afunção
f : R
−→ R
denida porf (x) = b
, ondeb
éum númeroreal. O grá o da função onstante é sempre paralelo ao eixox
e ruza o eixoy
noponto(0, b)
. Porexemplo,1
2
3
−1
1
2
−1
−2
x
y
(a)f
(x) = 2
1
−1
−2
−3
1
2
−1
−2
x
y
(b)f
(x) =
−2
Figura4.1: Função onstante.4.2 Função do primeiro grau
É a função
f : R
−→ R
denida porf (x) = ax + b
, ondea
eb
são números reais ea
6= 0
.Graciela e Ligia
CAPÍTULO 4. FUNÇÕES ESPECIAIS4.2.1 Grá o
Ográ o de uma função do 1
o
grau é uma reta res ente oude res ente. Considere arepresentação grá a dafunção
y = f (x)
, onforme Figura4.2.x
y
y
0
y
x
0
x
θ
Figura4.2Da Figura 4.2 temos que
tan θ =
y−y
0
x−x
0
, então
y
− y
0
= (tan θ)(x
− x
0
)
. Portanto,y = (tan θ)x + y
0
− (tan θ)x
0
Consideremos
a = tan θ
eb = y
0
− (tan θ)x
0
. Logo,y = ax + b
ondea
é hamadode oe iente angular dareta eb
é hamadode oe iente linear.Noteque
b
éaordenada dopontodeinterseçãodográ odef
omoeixoy
. Paray = 0
obtemos opontode interseção do grá o def
om o eixodas abs issas(
−
b
a
, 0)
. Neste aso,x =
−
b
a
é hamadode zero da função. Veja Figura 4.3.x
y
θ
b
−
b
a
x
y
θ
b
b
a
Figura4.3Observequese
f
é res ente, ouseja,x > x
0
=
⇒ y > y
0
,entãoa =
y−y
0
x−x
0
> 0
, ilustrado na Figura 4.2. Se
f
é de res ente, ou seja,x > x
0
=
⇒ y < y
0
, entãoa =
y−y
0
x−x
0
< 0
, ilustradonaFigura4.4.x
y
θ
x
0
x
y
y
0
Figura4.4Graciela e Ligia
CAPÍTULO 4. FUNÇÕES ESPECIAIS Emparti ular,quandob = 0
,afunçãodoprimeirograué hamadadefunção linear. Portanto,é afunção denida porf (x) = ax
, ondea
6= 0
.O grá o de uma função linear sempre passa pela origem pois o oe iente linearé nulo.
x
y
(a)f
(x) = ax, a > 0
x
y
(b)f
(x) = ax, a < 0
Figura4.5: Função linear
Para valores diferentes de
a
,veja o link: Animação dafunçãof (x) = ax
Exemplos:
1) A função
f (x) = 2x
− 1
é res ente poisa > 0
.x
y
1
2
−1
2) A funçãof (x) =
−
x
2
− 3
é de res ente poisa < 0
.x
y
−3
−6
4.3 Exer í ios propostos(1) Construir ográ o das funções abaixo:
(a)