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(1)

Os

investimentos

estruturais

e

em inovação têm

permitido

que

as

frutas,

hortícolas

e

plantas ornamentais

produzidas

em Portugal

aumentem

a

sua

competitividade

no

mercado

global

A

baixa

no

consumo

interno

está

a

conduzir

as

empresas produtoras

a apostar cada vez mais na exportação

-

os

produtos

frescos

com origem em Portugal têm

receção

-muito

positiva

lá fora. Hoje, a produção

anual

deste

sector

ascende

a 3700 milhões

de

euros,

900

milhões

dos

quais

para

exportação.

E a tendência

é

de

crescimento,

graças

(2)

O consumo de frutas e legumes é

reco-mendado como parte integrante de uma

alimentação equilibrada, mas osector em Portugal não sevangloria da sua saúde. A crise que assola o país está aimpedir o

crescimento deste negócio. Albano

Mo-reira daSilva, 54anos, gerente da Viveiros Moreira daSilva, empresa que sededica à

produção de plantas arbóreo-arbustivas, assinala como fator particularmente

ne-gativo "a subida do IVA de 6% para 23%,

num sector que cobra amais de dezmeses

eque tem como maior despesa os encargos

com pessoal".

Apesar das dificuldades, toda a

estru-tura do sector em Portugal tem realizado investimentos substanciais na sua

capa-cidade de produção, com a criação de

estruturas de elevada tecnologia. Nuno

Santos, 23 anos, administrador da

Pri-mores do Oeste, que produz e

comercia-liza produtos hortícolas frescos, acredita que este sector da agricultura se irá

pro-fissionalizar cada vez mais, eque os seus

intervenientes serão cada vez melhores e

mais fortes. Sustenta que a tendência é

para a especialização em determinados

grupos de produtos eque os métodos de

produção continuarão adesenvolver-se de forma acelerada. A qualidade doproduto final irá, naturalmente, aumentar.

"Esperemos que omercado das frutas

elegumes, sendo muito dinâmico, possa

responder positivamente a esta aposta de forte capacidade da produção,

proporcio-nando também retornos que nos

permi-tam, no futuro, continuar ainvestir", diz Manuel Évora, 50anos, administrador da

Luís Vicente, empresa que opera no

sec-tor hortofrutícola, epresidente da

Portu-gal Fresh, associação empresarial para a

promoção einternacionalização defrutas, hortícolas, flores eplantas naturais.

Armando Torres Paulo, 55 anos,

pre-sidente da organização de fruticultores, Frutus, acredita que em Portugal

gradual-mente será dada maior preferência aos

produtos nacionais. "As cadeias de

mo-derna distribuição irão preferir comprar produtos nacionais, porque estes aoserem produzidos em Portugal criam riqueza no

nosso pais, promovem oemprego eo

po-der decompra dos consumidores", afirma. No que respeita àprodução de flores,

o mercado português não deverá crescer

no curto prazo, apesar deainda ter grande

potencial decrescimento. Éessaa

convic-ção de Eduardo Martins, 50 anos,

dire-tor-geral dos Viveiros Monterosa, empresa que produz plantas envasadas. "Queremos continuar atrabalhar estemercado eestar

cá na nova vaga de crescimento que está

para vir", diz. Quanto ao mercado externo, considera que opotencial égrande devido

àsua dimensão eporque Portugal tem um

clima muito privilegiado para aprodução

deste tipo deornamentais. "Há que aguen-tar em Portugal ecrescer na exportação."

João Ortigão Costa, 43anos, presidente do conselho de administração da Sugali-dal, amaior empresa transformadora ibé-rica de tomate, não tem dúvidas: "Num

mercado global, só subsiste quem aposta na eficiência, qualidade ecompetitividade. Contudo, énecessário que as autoridades

portuguesas acreditem na nossa

capaci-dade de diferenciação agroindustrial eque

aPolítica Agrícola Comum (PAC),cm 2014,

que está presentemente em discussão,

contribua para este oaumento de

compe-titividade na produção das

matérias-pri-mas, em concreto do tomate, apostando

na viabilidade das explorações agrícolas e

nas indústrias transformadoras", dizJoão

Ortigão Costa.

Oportunidades edificuldades

Com acrise adominar opanorama

euro-peu, abrem-se perspetivas em mercados

em crescimento noutros continentes. "O mercado é global etemos de saber estar atentos atodos osclientes que nos possam

proporcionar negócio. AAmérica Latina, Ásia e África são oportunidades que

de-vem fazer parte integrante da estratégia global do negócio", defende Manuel Évora.

Como cartão de visita, o sector

por-tuguês de plantas ornamentais, frutas e

legumes tem avantagem deoferecer pro-dutos de qualidade. A boa recetividade

aos produtos com origem em Portugal no

exterior é o reconhecimento disso, como refere Alexandra Diogo, daFederação Na-cional das Organizações deProdutores de Frutas eHortícolas (FNOP). No entanto, as

barreiras fitossanitárias etécnicas

impos-tas por países como o Brasil eos Estados

Unidos são difíceis de ultrapassar para empresas individuais devido àburocracia

dos processos eos seus custos.

PRODUTOS-ESTRELA

Produção

nacional

Frutas

Pêras, principalmente davariedade

Rocha

-

200mila240mil toneladas,

das quais cerca de60%para exportação. Maçãs

-

180mil/230 mil toneladas, das quais entre 10%e15% para exportação. Kiwis

-

25mil toneladas. A exportação

aproxima-se dos 50%.

Citrinos

-

300miltoneladas. Asexportações estão emcrescimento,

principalmente para Rússia e Brasil. Uvas

-

50miltoneladas. Há novas plantações. A exportação representa 18%etende acrescer.

Castanhas

-

30 mil/40 mil toneladas,

com exportação superiora 50%.

Frutos pequenos, como morangos,

framboesas, amoras, groselhas, mirtilos

-

A produção eexportações estão

atualmente a crescer, emparticular

noque respeita aos morangos.

Ameixas e pêssegos

-

Há novas plantações ealguma exportação.

Hortícolas

Tomate para aindústria

-

Cerca de

1milhão detoneladas, com exportações novalor de200milhões de euros.

Tomate para consumo emfresco

-

200

mil/300 mil toneladas, das quais 40%

para exportação.

Couves

-

Mais de200mil toneladas,

20%das quais para exportação. Batata

-

600mil toneladas. Há apenas

entre 500e1000toneladas de exportação debatata primor. Cenoura

-

Mais de200mil toneladas.

Exporta-se entre 10% e20%.

Saladas para fresco

-

120 miltoneladas, com cerca de 15% de exportações. Abóboras, melões

-

35miltoneladas.

Exportação naordem dos 20%, principalmente das primeiras.

Flores eplantas naturais

Estima-se que aprodução de flores

eplantas naturais deverá valer mais de350milhões de euros. A produção de flores de corte ainda estámuito

direcionada para omercado nacional,

apesar do seu potencial exportador.

As espécies maisproduzidas ao nível

dasflores de corte sãoas gerberas, cravos, rosas, lilium, crisântemos e

folhagens para decoração. A produção de plantas naturais envasadas, de jardim

e relva temcrescido em Portugal. Há exportação.

(3)

ÊXITO CONCENTRADO

NA LEZÍRIA

RIBATEJANA

A

Sugalidal,

dona da marca Guloso, fatura

100

milhões de euros

transformando

550

mil

toneladas

de

tomate

por ano. Entre

os

seus clientes

estão

a

Heinz, Mcdonald's,

Pepsico,

Dr.

Oetker, Panzani ou CampbeU's

¦^^^^^^^

m junho, quando a

I

Hj^^A

EXAME visitou afábrica

I

HH^^^P

de Benavente, oambiente

écalmo, mas em breve, nos meses de verão, a fá-brica enche-se de gente. Os cerca de500trabalhadores afadigam-se

para transformar o tomate, que chega em

camiões que percorrem as estradas da le-zíria ribatejana.

Estamos na Sugalidal éuma das

maio-resempresas agroindustriais dePortugal,

com um volume de negócios que ronda os

100milhões de euros. Transforma cerca de

550mil toneladas de tomate por ano, e ex-porta 90% da sua produção praticamente para toda a Europa, desde a Irlanda aos

Urais. Também para a Ásia, onde o

prin-cipal mercado é o Japão.

No continente europeu, onde a

Suga-lidal éfornecedora de grandes produtoras de molhos àbase de tomate, sumos e

pi-zas frescas ou congeladas, Reino Unido,

Holanda, Alemanha, Rússia, Espanha,

Bélgica, França, Dinamarca são os princi

pais destinos dos produtos desta empresa.

Entre os seus clientes podemos encontrar empresas como aHeinz, Mcdonald's,

Pep-sico, Dr. Oetker, Panzani ou CampbeU's. Da fusão nasceu um gigante

Fundada há mais de50 anos por Bernardo Moniz da Maia eLuís Ortigão Costa, a

Su-galidal mantém o seu capital em mãos

exclusivamente portuguesas. A empresa

resultou da fusão de duas grandes

fábri-cas transformadoras de tomate

-

a Sugal,

fundada em1958, e aIdal, que até 2007era

detida pela multinacional Heinz.

Quando João Ortigão Costa assumiu a

presidência, em1997, aempresa faturava

cerca de 15 milhões de euros e "os

resul-tados não eram excelentes". Oprimeiro

passo que deu foi formar uma equipa. O

segundo, foi fazer aempresa prosperar. A norma, hoje o lema desta indústria, tem

sido "crescer, sendo todos os dias um bo-cadinho mais competitivo" .Uma máxima

que envolve lutar contra as adversidades

enunca desistir. "Não levo nunca um não para casa", defende João Ortigão Costa,

hoje com 43 anos.

O atual presidente da Sugalidal tirou

o curso de Gestão Hoteleira no Instituto Glion de Ensino Superior, na Suíça. De-pois esteve a trabalhar na cadeia de

ho-téis Tivoli. Em 1995, voltou para a Suíça,

CAMPO PARA INOVAR

150

variedades

testadas

por

ano

A Sugalidal testa cerca de 150 variedades detomate por ano, em diversas parcelas experimentais daregião, com oobjetivo de avaliar aprodução de cada uma delas

em termos de quantidade de frutos, resistência adoenças, adubação. Deste

forma, também consegue ajuizar o

crescimento e aqualidade dofruto e,

posteriormente, testar, naplanta-piloto,

aaptidão industrial eosparâmetros

valorizados nofruto: cor, sabor, quantidade desólidos solúveis (grau brix) ecapacidade de resistência.

onde fezuma pós-graduação emgestão na Faculdade dos Altos Estudos Comerciais

da Universidade de Lausana. Dois anos

depois, quando finalizou o curso, "estava

a ser necessário alguém para agestão da

empresa, nessa altura a Sugal. na

Azam-buja. E era eu que estava mais disponível para assumir este desafio", conta.

A prova foi superada. Com cerca de

1000 hectares de tomate, esta empresa é

atualmente uma das maiores produtoras

deste fruto anível europeu. Mas como são necessários cerca de 6 mil hectares para

fornecer as 550 mil toneladas que esta

agroindústria transforma todos os anos,

o restante é comprado a agricultores da lezíria ribatejana, com base em contratos anuais. Segundo João Ortigão Costa, 80%

deles sãofornecedores daempresa hámais

de 30anos.

Matéria-prima eproduto com marca A Sugalidal produz concentrado eoutros derivados de tomate. "Vendemo-lo como

matéria-prima, mas fazemos também

produto acabado para a marca Guloso,

que énossa, epara exportar para aHeinz e outras marcas. São polpas, refogados,

concentrados, molhos prontos ekretchup.

Tudo produtos 100% naturais, sem

coran-tes nem eonservantes, elaborados apartir

de tomate fresco produzido nos campos

do Ribatejo", afirma João Ortigão Costa.

Hoje, a Sugalidal possui instalações

fabris na Azambuja e em Benavente. A

primeira está exclusivamente

vocacio-nada para aprodução de concentrado de

tomate. A segunda também produz outros

(4)

TEM

PRODUÇÃO PRÓPRIA

E

COMPRA A

AGRICULTORES DA REGIÃO:

80%

DELES

SÃO FORNECEDORES

30

ANOS

SUCALIDAL Área de negócio

Produção e comercialização

deprodutos derivados do

tomate, como polpas, refogados, concentrados, molhos prontos e ketchup.

Sócios

Famílias Ortigão Costa eMoniz

daMaia.

Número de colaboradores

Emmédia 250,atingindo

os 500durante acampanha

(de julho asetembro). Área de produção

Asfábricas daAzambuja ede

Benavente são abastecidas por

tomate produzido noscampos

da lezíria ribatejana.

Volume de negócios em2011

100 milhões de euros.

Mercados

A Sugalidal exporta 90%dototal

da sua produção, nomeadamente

para Europa e Ásia. Aatividade comercial da Sugalidal tem

como foco Reino Unido, Holanda,

Alemanha, Japão, Rússia, Espanha, Bélgica, França e Dinamarca. Amarca

Comercializa, sob a insígnia Guloso, polpa de tomate, tomate pelado emolhos jáprontos: bolonhesa, original, àI'ltaliana,

cogumelos e pimentos, além

de ketchup.

?

para massas epolpas. É aqui que são

fabricados os produtos da marca Guloso, que derivam do tomate fresco. A

capaci-dade de produção destas duas fábricas é

de 12mil toneladas/dia.

Os processos de produção estão esta-belecidos no seu Código de Boas Práticas

Agronómicas ede Procedimento

Alimen-tar, que são aceites ecumpridos

escrupu-losamente pelos agricultores e equipas

agronómica e fabril. É, por isso, que se

consegue identificar as características da terra, da água de rega, sementes, adata da colheita, o lote ecaracterísticas da

maté-ria-prima, assim como adata de produção respetiva em cada lote da marca Guloso.

Odesenvolvimento em campo

esten-de-se, em média, por 110 a 120 dias. No

final deste período, otomate está nas con-dições ideais para ser processado. Tem o

grau de maturidade necessário eécolhido

mecanicamente eentregue na Sugalidal.

O processo é programado para assegurar

que otempo entre acolheita eo processa-mento industrial dotomate fresco é o

me-nor possível. Decorre entre ofinal dejulho

e ofinal de setembro ecada lote que chega

às instalações da empresa éacompanhado

de documentos que atestam asua

prove-niência epermitem asua rastreabilidade.

A Sugalidal controla a qualidade do

tomate desde as plantas até ao momento

da apanha, porque a sua produção desta

indústria obedece as normas muito

estri-tas. "Temos uma equipa no campo que

verifica se são feitos os tratamentos fitos-sanitários que autorizamos e a evolução da cultura", conta João Ortigão Costa. Na época de colheita, o tomate é controlado

quando chega às unidades industriais

da Azambuja e de Benavente e são feitas análises para verificar sesão encontrados resíduos além dos que aempresa admite.

É um processo essencial também por

razões demercado. É,por isso, queas

nor-mas seguidas por esta empresa são mais

restritas do queasda União Europeia, pois há países, como o Japão, onde não é

per-mitido quase que nenhum vestígio de pro-dutos químicos com origem em pesticidas

nos produtos alimentares. "A qualidade e

traceabilidade total ecompleta da

produ-ção permitem obter produtos de elevada qualidade. Esta é a nossa diferenciação", acredita João Ortigão Costa. Trata-se de "uma questão inquestionável, mesmo que porvezes tenhamos deenfrentar uma con-corrência com apoios, ajudas efacilidades que atornam mais difícil", acrescenta.

Aquisições àvista

Outro dos problemas éo custo de fatores

de produção como aenergia,

incompara-velmente mais cara do que noutros

paí-ses, cujo impacto ésignificativo. Por isso,

aequipa da Sugalidal tem apreocupação permanente de setornar mais eficiente. "É aúnica maneira de sobreviver no mercado globalizado", defende João Ortigão Costa. Éaí que aempresa que dirige quer

solidi-ficar a sua presença, tornando-se cada vez mais o fornecedor preferencial dos seus

clientes internacionais. É, por isso, que a

Sugalidal pretende continuar aapostar na inovação ecompetitividade dos produtos

que coloca no mercado. Épor isto

tam-bém queJoão Ortigão Costa estáaestudar

(5)

UNIDOS

COMO

ROCHAS

A

Frutus

exporta

para todo

o

planeta

a

maioria

da

sua

produção

de

pêra rocha

Frutus foi criada em

k 1992 por um grupo de

M

fruticultores unidos por

um objetivo comercial: concentrar aoferta para

melhor responder aos

desafios dos mercados. "Só com grandes volumes é que conseguiríamos satisfa-zer as necessidades dos clientes externos que fomos criando", diz Armando Torres Paulo, opresidente da Frutus. Hoje, esta

organização exporta cerca de 80% da

sua produção, cerca de 18 mil toneladas,

principalmente de pêra rocha, efatura 8

milhões de euros. Nosúltimos cinco anos,

afaturação teve um crescimento médio anual de 6%. Nos próximo três anos

de-verá serde 4,5%.

AFrutus recebe afruta dos produtores

associados econserva-a nos seus

frigorífi-cos. A empresa dispõe "deuma central

fru-teira dotada dos melhores equipamentos

de conservação, seleção eembalamento de frutas". Posteriormente, em função das en-comendas recebidas dos clientes, processa a sua separação por categorias de quali-dadeetamanho, embalando-as consoante

asespecificações de cada mercado.

Aempresa coloca no mercado maçãs, ameixas epêssegos, mas oseuproduto

es-trela éapêra rocha, variedade reconhecida pelos profissionais do universo fruteiro mundial como um produto de qualidade,

FRUTUS Área denegócio Produção ecomercialização de frutas e legumes. Sócios 16fruticultores profissionais dos concelhos de Cadaval

eCaldas da Rainha.

Número decolaboradores

A preparar eembalar osfrutos

para omercado na central fruteira entre 60e150 funcionários, consoante aépoca do ano, mais nove elementos da equipa técnica, de produção e comercialização. Áreade produção

450hectares de pomares.

Central fruteira

Capacidade de embalamento para

12500kg/hora numa área total

de70 mil metros quadrados.

Volume denegócios em2011

8milhões de euros. Principais mercados

Portugal, Reino Unido, Irlanda, França, Brasil, Suíça, Polónia, Rússia, Espanha. Marrocos,

Hong-Kong eSingapura.

disponível ao longo de 11 meses em cada

ano. Por exemplo, no Brasil eem Marrocos éconhecida como "pêra portuguesa"

AFrutus fornece asmais importantes cadeias de supermercados portuguesas e

europeias, tendo também uma forte

pre-sença nos mercados africanos, brasileiro e

canadiano. Mais de80% da produção desti-nam-se aexportação, para diversos países.

"Fortalecer a ligação com ocliente é

es-sencial eapenas possível com a

consolida-ção dos laços de confiança ecomprovação da eficácia do serviço que prestamos", diz

Torres Paulo, acrescentando queaprocura

de novos mercados eclientes étão impor-tante como aconsolidação dos atuais.

Daunião nasce a força comercial

Há alguns anos, a Frutus associou-se a

outras centrais para constituir um ACE

-

Agrupamento Complementar de

Em-presas. O objetivo era comercializar de

forma conjunta os diversos frutos que produziam epêra nos mercados nacional

einternacionais defruta evegetais. "Ape-sar da dimensão de cadaum de nós anível interno, somos pequenos paraomercado global", salienta Armando Torres Paulo. Assim nascia atriPortugal, parceria for-mada pela Frutus, Eurohorta, uma

orga-nização de produtores nacionais, eMelro, Lda., produtor especializado no comércio deimportação eexportação.

(6)

FRUTAS

NO

PRATO

EM

TODO

O

MUNDO

A Luís

Vicente estuda em permanência

os

mercados

e procura constantemente

a

inovação.

A

aposta

na

internacionalização

foi

um factor de sucesso

9

empenho constante em

inovação e

desenvol-vimento de produtos é

uma das apostas desta empresa. Exemplo desta

forma de atuação é o

lançamento no mercado de fruta fresca

lavada, cortada epronta acomer. A Luís Vicente acumula cerca de 50

anos deexperiência no mercado das

fru-tas e legumes. Com sede na Freixoeira, em Torres Vedras, a empresa desenvolve

uma atividade queatravessa todaafileira,

desde a produção à comercialização de hortofrutícolas.

Mapa-mundo pintado afruta

Com uma forte componente de produção

própria, proveniente dos seus pomares e daplantações daOrganização de

Produto-resGlobalfrut, aLuís Vicente movimenta,

por ano, cerca de 20mil toneladas de pro-dutos com origem emPortugal. Aempresa

faturou mais de 47 milhões de euros no ano passado A produção éacompanhada

eorientada por equipas especializadas de técnicos, que asseguram todas as

particu-laridades das boas práticas agrícolas para garantir os melhores produtos

Um pilar do sucesso da Luís Vicente é

apresença constante nos mercados inter-nacionais, onde coloca os seus produtos

com origem em Portugal enoutros países.

A gama comercializada pela empresa in-clui pêras rocha, maçãs, pêssegos,

necta-rinas, ameixas, dióspiros emarmelos, en-tre outros frutos produzidos em Portugal.

Mas também inclui produtos deorigem

tropical como manga, papaia, mamão,

li-mas, abacaxi ou mandioca, com origem

em parcerias estabelecidas na Costa Rica

eno Brasil. Marca Plump

Sendo uma empresa deíndole

internacio-nal, está presente noutros locais domundo

detradição produtiva hortofrutícola, onde

tem relações deparceria com produtores e

fornecedores locais. "Procuramos encon-trar, em todo omundo, os melhores

pro-dutos ao melhor preço, com critérios de

qualidade que nos asseguram uma oferta

deexcelência para osnossos clientes", diz Manuel Évora, 49 anos, administrador da

Luís Vicente.

Um dos marcos mais importantes na história da Luís Vicente foi o lançamento

namaior feirado mundo dasfrutas e

legu-mes da marca Plump, hoje "reconhecida internacionalmente emtodos os mercados

como uma marca de enorme qualidade",

defende Manuel Évora. Com a criação

desta marca e de empresas produtoras e

distribuidoras internacionais, conseguiu

o reconhecimento externo da fruta que

coloca no mercado.

Viajar com cuidados

A Luís Vicente coloca os seus

produ-tos principalmente em três continentes

-

Europa, África eAmérica

-,

mas espera

chegar em breve a paragens do

conti-nente asiático, que "oferecem perspetivas de negócio que merecem ser estudadas e

analisadas com rigor, tendo em conta as

expectativas dos mercados", diz Manuel

Évora. Com base na carteira de produtos que possui, aempresa procura criar uma

LUÍSVICENTE

Área de negócio Produção ecomercialização de frutas e legumes. Sócios

Afamília Vicente: Luís Vicente, Clélia Vicente, Lídia Ribeiro

e António Ribeiro.

Número de colaboradores

Em Portugal são100efetivos e 140 eventuais, em função das atividades de campanha de produção. Tem mais colaboradores afetos aoutras empresas dogrupo em função da

sua especificidade edalocalização nacional ouinternacional. Área de produção

EmPortugal sãocerca de

450 hectares, com grande componente de produção própria,

localizados principalmente no Alentejo e zona Oeste. Volume de negócios em 2011 47,5 milhões de euros. Principais mercados

Espanha, Itália, França, Alemanha,

Bélgica, Holanda, Luxemburgo,

Suíça, Reino Unido, Irlanda, Polónia, Portugal, Áustria,

Roménia, Noruega, Dinamarca,

Rússia, Canadá, Brasil, Marrocos,

(7)

Manuel Évora, administrador daLuís Vicente, empresa que lançou amarca Plump nos mercados mundiais

oferta alargada emfunção das

necessida-des decada um deles.

Hoje, naera da globalização, as

distân-cias não podem nem devem serum fator

deinacessibilidade aosmercados. Porisso, aLuís Vicente conhece eaprofunda

conti-nuamente asmelhores soluções de

trans-porte para os seus produtos, quer sejam

terrestres, marítimas ou aéreas. "Tendo em conta aespecificidade deprodutos como

asfrutas, que têm grande perecibilidade,

énecessário dominar com rigor, eficácia e

competitividade lodas as soluções

logísti-cas disponíveis no mercado", diz Manuel

Évora. Emfunção da sua especificidade,

durabilidade e da sua resistência às

via-gens, os produtos devem ser

transporta-dos deuma forma irrepreensível até ao seu

destino final. Atravessar a crise

Perante aatual situação do país, que tem levado a uma retração no consumo

in-terno, Manuel Évora declara que "a Luís

Vicente terá desaber atravessar esta crise de enormes repercussões, adequando a

sua estrutura para dar resposta aos

desa-fios sem perder aoportunidade deestudar todos os mercados".

As empresas têm de ser argutas nas suas estratégias para saberem, nestes

mo-mentos deextrema dificuldade, encontrar soluções queasdistingam positivamente. Mais do que nunca, énecessário engenho

earte na gestão, para definir estratégias vencedoras que proporcionem

resulta-dos positivos. Ea Luís Vicente tem uma história de sucesso que quer manter e

(8)

O

MEDITERRÂNEO

NUM

VASO

mais de

40

anos que

a

Viveiros

Monterosa

produz ornamentais

no

Algarve.

Exporta

para

vários

países

da

Europa e fatura

5,8

milhões

de euros

ideia era produzir

plan-¦

i^^B

tas ornamentais para

W

exportar paraoNorte da

í^^^^^^m

Europa, tirando partido

doclima ameno, grande

intensidade luminosa e

mão de obra de custos baixos do Sul de

Portugal. Durante os primeiros anos de

atividade da Viveiros Monterosa (VM),

fundada em1972,aprodução eratoda ex-portada, sobretudo para a Escandinávia.

Aprocura nacional foi sendo criada

pro-gressivamente e omercado foi emergindo.

Nessa altura, estava protegido por quotas

e taxas de importação, o que facilitou o

caminho.

Para satisfazer aprocura, foram feitas parcerias com outros produtores, aquem

foi dado know-how, acompanhamento

técnico, um plano de produção eplantas

pequenas. A VMvoltavam a comprá-las

e colocavam-nas no mercado. Em 1985,

eram cerca de 12parceiros, que se torna-ram quase todos independentes.

Dando sempre grande atenção à

inova-ção, "ao longo dos anos foram evoluindo

astécnicas de cultivo e a gama de

plan-tas produzidas", diz Eduardo Martins, 50

anos, diretor-geral daempresa. Para

satis-fazer as necessidades do mercado, a

em-presa fez crescer asua oferta detrês para

os atuais 200 produtos. Oslucros obtidos foram consistentemente reinvestidos em

novas estruturas de produção.

Aqualidade éogrande argumento da

VM. Mas também o são "alarga gama que

aempresa oferece ea regularidade e ra-pidez de entrega, que émuito importante

neste tipo de produtos" ,salienta Eduardo

Martins. A VM procura distribuir as suas

plantas deforma rápida eregular, para ter

sempre produto disponível nos pontos de

venda.

Adistribuição éfeita sobretudo através

da frota de camiões com caixas térmicas

deste viveiro. A empresa entrega duas

vezes por semana em Portugal, Galiza e

Andaluzia, que constituem o seu maior

mercado. Os clientes são grossistas, cen-tros de jardinagem de maior dimensão e

algumas grandes superfícies.

Exportar plantas ornamentais emvaso

No mercado de exportação,

principal-mente o Norte da Europa, aprocura para a produção desta empresa restringe-se à

primavera. Destina-se sobretudo a

gros-sistas eo transporte é feito em camiões frigoríficos em regime de outsourclng.

Adistância dos grandes mercados

eu-ropeus, com os consequentes custos de

transporte que têm uma evolução

difi-cilmente previsível, éuma das principais

dificuldades sentidas por esta empresa.

Outra está nonível dedesenvolvimento do país, muito longe dos padrões europeus.

"Isso reflete-se nos fornecedores, técnicos

eparceiros do nosso sector" ,diz Eduardo

Martins. Acrescenta que "as alterações

bruscas do mercado, como aconteceu no

ano passado, são perigosíssimas, pois uma

estrutura pesada como anossa euma

pro-dução com ciclos muitas vezes deum ano

nãotem grande flexibilidade" .Oaumento

do IVA de 6%para 23% teve um forte

im-pacto negativo. Perante as dificuldades sentidas em Portugal, a VM orientou-se mais para os mercados externos.

VIVEIROS MONTEROSA

Área de negócio

Produção e comercialização de plantas ornamentais emvaso, adequadas ao clima mediterrânico.

Sócios daempresa

Detlev von Rosen, sócio-fundador, Simon Bonnier, José Dàmaso

eEduardo Martins. Topter? mais vendidas Bougainvillea, lavandula, rosmarinus, pelargonium, lampranthus, osteospermum, solanum rantonnetii, ner/um

oleander e plumbago.

Número de colaboradores 160 efectivos. Nos períodos de

pico recorre auma empresa de

trabalho temporário para suprir as suas necessidades. Área de produção

40hectares de produção em

Moncarapacho, concelho de Olhão, euma plataforma de distribuição com um pequeno viveiro emCarvalhos, Gaia.

Volume de negócios em 2011 5,8milhões de euros. Mercados

Portugal, Espanha, França,

Alemanha, Holanda, Bélgica

(9)

FRESCOS

ÉUM

PRIMOR

Rapidez

no

fornecimento

asseguram

a

frescura

dos

produtos

no

ponto de venda

última aposta da Primo-A res do Oeste, uma

parce-W

ria com a Galp Energia,

visa garantir aprodução em Portugal durante todo o ano. Trata-se de

uma aposta lógica, para que a empresa

deixe dedepender da sazonalidade e possa

manter aoferta de produtos frescos du-rante todo oano.

O investimento de 10milhões de euros

num projeto de cogeração irá garantir a

produção deenergia térmica eCO, neces-sários para controlar a temperatura das

suas estufas edas frutas elegumes que

co-loca no mercado. Serão libertados durante

oprocesso de produção deeletricidade. A

ideia do projeto "écontinuar aexpandir a produção, com base na melhoria contínua

de processos edo produto final, inovando

eadquirindo conhecimento emconjunto",

explica Nuno Santos, 23 anos, administra-dor da empresa.

APrimores do Oeste nasceu em 2006

para produzir e comercializar produtos hortolrutícolas frescos. Agama de

produ-tos desta casa inclui tomates, beringelas, pimentos, alfaces, curgetes epepinos. A

empresa pertence aogrupo Linos onde es-tão associados cerca de 100 agricultores. Faturou, em 2011, 12,5 milhões de euros, cerca de 65% do volume de negócios da

holding dogmpo, a Os Linos, SGPS.

Paragarantir aqualidade dos produtos quecoloca no mercado, possui um depar-tamento especializado que presta apoio

aosagricultores membros daorganização. A maior parte da sua zona produtiva, 550

hectares, situa-se nas freguesias deAdos Cunhados eSilveira, noconcelho deTorres Vedras, embora existam alguns

agriculto-resnoutras zonas do país.

Entre novembro eabril, aPrimores do

Oeste recorre àimportação como forma de

colmatar ainexistência de produção

na-cional. A empresa faz adistribuição das suas frutas e hortícolas através de uma

empresa dogrupo, aLinos Transportes. Manual anticrise

Segundo Nuno Santos, "agarantia de

for-necimento das quantidades necessárias para as grandes superfícies" é uma das razões do sucesso da empresa. Mas

tam-bém "arapidez na execução detodas as

tarefas inerentes à cadeia do processo,

contribuindo para asegurança defrescura do produto no ponto devenda".

Aempresa desenvolveu uma espécie

demanual contra a crise com medidas

es-truturais para minorar efeitos de fatores externos e um crescimento sustentado, como aseleção rigorosa de mercados e

clientes, privilegiando osque têm

capaci-dade financeira, adiversificação da oferta

eoaumento dacapacidade produtiva.

Nuno eLino Santos, administrador epresidente daPrimores doOeste: investimento de10milhões deeuros

PRIMORES DO OESTE Área denegócio Produção e comercialização de hortofrutícolas. Sócios Cerca de100agricultores.

Aestrutura acionista édominada por umconjunto de quatro

empresas controladas pela Os Linos, SGPS.

Número de colaboradores Emmédia 200,com picos até400durante acampanha. Área de produção

550hectares, dos quais

215de estufas.

Volume de negócios em2011 12,5 milhões de euros. Principais mercados

Grandes superfícies emPortugal e Polónia, mercados grossistas

emItália e França, frutarias e mercados grossistas emEspanha.

(10)

À SOMBRA

DO

ARBUSTO

Os Viveiros

Moreira

da Silva

comercializam

árvores e

arbustos

em

mais

de

dez

países

lfredo Moreira da Silva,

W

A trisavô dos atuais

só-¦

cios, estabeleceu-se co-mo empresário corria o

ano de 1895. Onegócio, na altura, eraaprodução

deárvores de fruto ealgumas

ornamen-tais, com especial ênfase para as roseiras

ecamélias.

Os viveiros desta empresa sediada no

Porto situavam-se em terrenos alugados emGrijó. Acabaram por seradquiridos em 1999,eainda hoje estão ativos para a

pro-dução deplantas ornamentais envasadas. Oslouros do prestígio

Em 1919, Alfredo Moreira da Silva deu

sociedade aos filhos ecomprou a Quinta

daRevolta, queatualmente alberga asede da empresa. Até à sua morte, em 1935, a

empresa cresceu eganhou prestígio, não

só pela qualidade da sua produção, mas

também pela suapolítica comercial avan-çada para a época.

O slogan "Plantai as nossas árvores

e colhereis os melhores frutos", escrito

dentro de uma pêra, aparecia em todos

as estações ferroviárias do pais. Até aos

anos 60do século passado, aempresa foi

uma referência europeia na produção e

inovação de roseiras e camélias, tendo

ganho vários concursos internacionais.

A década seguinte foi deestagnação efoi

só a partir de meados dos anos 80 que

aempresa se modernizou erelançou no mercado externo.

A crise como erva daninha

A Viveiros Moreira da Silva dedica-se à

produção e comercialização de plantas ornamentais de exterior, sobretudo

árvo-res e arbustos. Segundo Albano Moreira da

Silva, 54 anos, gerente da empresa, a

rela-çãoqualidade/preço, oserviço eoprestígio do nome são os fatores mais importantes para osucesso continuado desta empresa.

Atualmente, vende metade dasua

pro-dução no mercado nacional, para outros viveiros, empresas de jardinagem ou au-tarquias. No mercado externo

comercia-liza para mais de uma dezena de países da Europa e bacia mediterrânica, para

outros viveiros eempresas que

comercia-lizam plantas. "São grandes produtores e

alguns distribuidores especializados,

nor-malmente ligados àgrande distribuição", revela Albano Moreira daSilva.

Osefeitos dacrise não têm sido

bené-ficos para esta empresa com mais de 100 anos de atividade. "Não há

financiamen-tos para acompra de matérias-primas e

meios de produção para encomendas, e abanca nem sequer desconta as faturas

declientes externos" ,afirma ogerente da

empresa, que tevededespedir metade dos

colaboradores. O

Albano Moreira da Silva lamenta queabanca nem sequer desconte as faturas de clientes externos

VIVEIROS MOREIRA DA SILVA Área denegócio

Produção e comercialização de plantas ornamentais de exterior. Sócios

Alfredo e Albano Moreira da Silva.

Número decolaboradores 70

Produtos principais

Árvores: pinheiros mansos, olaias, leylandii ecarvalhos. Arbustos: photinias, folhados, azáleas e rododendrons.

Áreade produção

113hectares de viveiros.- emGrijó, 7

hectares de produção de arbustos

emvaso; emMira, 40hectares de arbustos coníferas earvores em

vaso ;eemCoimbra, 50hectares

de árvores plantadas emterra, 10hectares de árvores emvaso

e6hectaresde arbustos emvaso.

Volume de negócios em2011

4 milhões de euros.

Mercados

Portugal, Espanha, França, Reino Unido, Holanda, Bélgica,

Alemanha, Suíça, Itália, Marrocos, Turquia, Montenegro, Grécia, Polónia, Líbano e Jordânia.

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Referências

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