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PERFIL CLÍNICO E EPIDEMIOLÓGICO DAS GESTANTES COM SÍFILIS E SÍFILIS CONGÊNITA NO MUNICÍPIO DE CACOAL, RONDÔNIA, BRASIL, 2007 A 2016

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PERFIL CLÍNICO E EPIDEMIOLÓGICO DAS GESTANTES COM

SÍFILIS E SÍFILIS CONGÊNITA NO MUNICÍPIO DE CACOAL,

RONDÔNIA, BRASIL, 2007 A 2016

MAEDA, Adriana Thiemi Nishino1

ERMITA, Lucielle Bertan2

ALVES, Wheidna Coelho3

RODRIGUES, Alex Miranda4

RESUMO

A Sífilis é uma infecção sexualmente transmissível (IST) causada pela bactéria Treponema pallidum. A Sífilis Congênita (SC) vem se tornando um problema reemergente na saúde pública brasileira, pelo potencial de complicações para o feto. O objetivo do trabalho é descrever o perfil sócio demográfico e clínicos das gestantes com sífilis e recém- nascidos (RN) com sífilis congênita entre os anos de 2007 a 2016 do município de Cacoal – RO. Foram incluídos no estudo todos os casos notificados de Sífilis gestacional (SG) e SC registrados no Sistema Nacional de Agravos de Notificações em um estudo quantitativo descritivo. Foram notificados 76 casos de SG e 20 casos de SC, sendo que 2007, 2015 e 2016 apresentaram maiores incidências de SG e os anos de 2007, 2008 e 2009 apresentaram maiores incidências de SC. Houve um predomínio de raça da cor Parda nas gestantes e RN com Sífilis. Quanto à escolaridade, mostrou-se prevalente a formação incompleta da 5º a 8º série do Ensino Fundamental das gestantes que desenvolveram SG e SC, sendo 29,0% e 25% respectivamente. Dos casos notificados de SC não houve evolução para óbito ou natimortos nesse período. Diante desses fatos, ao analisar o perfil clínico e epidemiológico dos casos de SG e SC do município de Cacoal – RO, conclui-se elevado número de casos no município com grande relevância do estudo para orientar e traçar estratégias e medidas de prevenção, conscientização e políticas a serem implantadas no serviço de saúde oferecidos.

Palavras-chave: Sífilis Congênita. Sífilis Gestacional. Perfil epidemiológico.

1 Graduanda do curso de Medicina da Faculdade de Ciências Biomédicas de Cacoal, FACIMED, 2017. E-mail: adrianamaedamed@gmail.com.

2 Graduanda do curso de Medicina da Faculdade de Ciências Biomédicas de Cacoal, FACIMED, 2017. E-mail: lucielleermita@hotmail.com

3 Graduanda do curso de Medicina da Faculdade de Ciências Biomédicas de Cacoal, FACIMED, 2017. E-mail: wheidnacoelho22@hotmail.com

4 Doutor em Infectologia e Tropicais pela UFMG; Mestre em Doenças Infecciosas e Tropicais pela UFMT; Graduação em Medicina pela Universidade de São Paulo. E-mail: profalexmr@gmail.com

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42 INTRODUÇÃO

A sífilis é uma infecção causada pelo Treponema pallidum, de transmissão sexual (sífilis adquirida), transmissão vertical, que se dá através da placenta (sífilis congênita), transmissão indireta (objetos contaminados) e por transfusão sanguínea. A sífilis é uma doença de fácil controle devido aos métodos diagnósticos existentes hoje, que apresentam alta sensibilidade e eficiência, além do baixo custo (DAMASCENO, et al, 2014).

É uma doença sistêmica infectocontagiosa, de evolução crônica, com erupção cutâneas transitórias, provocadas por uma espiroqueta. Sua evolução é caracterizada por estágio recente e tardia. A transmissão da sífilis adquirida é por via sexual, na região genitoanal, na quase totalidade dos casos, mas qualquer órgão do corpo humano pode ser afetado, inclusive o sistema nervoso central. Na sífilis congênita, há infecção fetal via hematogênica, em qualquer estágio gestacional ou período clínico da afecção materna. O contágio por transfusão sanguínea é incomum na atualidade (BRASIL, 2010).

A forma recente abrange o primeiro ano da evolução, nesta fase ocorre o desenvolvimento imunitário na sífilis se não for tratada, e compreende as sífilis primária, secundária e latente. Posteriormente o contato a infecção é iniciada quase que imediatamente. Ocorre a proliferação das espiroquetas no local e adentram na circulação linfática e sanguínea (NAUD, 1993).

O risco de transmissão na gestação varia de acordo com o estágio da infecção materna e da idade gestacional em que ocorre a exposição fetal. O quadro clínico do recém-nato variará de acordo com a fase da gestação em que a infecção tiver ocorrido. Quando a infecção se instalar no último trimestre, a criança apresentará maior probabilidade de nascer assintomática. A sífilis congênita pode se apresentar com quadro clínico variável: desde rinite hemorrágica, erupção eritematopapulosa, placas mucosas, condiloma plano, fissuras periorificiais radiadas, pênfigo sifilítico, microadenopatia e hepatoesplenomegalia, choro intenso e plaquetopenia, entre outras manifestações possíveis na sífilis congênita recente, até ceratite intersticial, tíbia em sabre, gomas, hidrartrose bilateral de Clutton e ainda outras manifestações tardias. Estigmas como os dentes de Hutchinson, nódulos de Parrot no crânio, nariz em sela, fronte olímpica e alterações no exame de fundo de olho, apresentando aspecto em “sal e pimenta”, podem estar presentes. (DAMASCENO, et al, 2014).

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43 Em relação ao gênero feminino, a idade reprodutiva é uma variável determinante no maior risco de contrair a infecção e sua transmissão ao feto (PAZ, 2004). Na qual, aborda que a transmissão da sífilis durante a gravidez tem uma alta taxa e permanece como um grande problema na saúde pública.

A taxa de infecção cresce com a evolução da gravidez, porém é muito mais grave quando acontece no primeiro trimestre, outro fator que influencia é o estágio sifilítico que a mãe está apresentando no momento. As fases primária e secundária são as mais infectantes (FAUCI, 2006).

A sífilis primária determina-se por exibir lesão primária nomeado cancro duro ou protossifiloma, apresenta geralmente uma ulceração única, que surge de 10 a 90 dias em média 21 dias, surgindo adenite satélite. Habitualmente em quatro semanas o cancro duro desaparece, sem deixar cicatriz. A partir da terceira semana de infecção, simultaneamente ao surgimento do cancro duro, as reações sorológicas 38 treponêmicas para sífilis tornam-se positivas, e a partir da quarta ou quinta semana após a contaminação as reações sorológicas não treponêmicas positivam-se (BRASIL, 2010).

A forma secundária é sinalizada pela propagação dos treponemas pelo corpo, depois de um intervalo de latência a moléstia retorna suas manifestações, que ocorrem de quatro a oito semanas após o aparecimento do cancro. O exantema morbiliforme não pruriginoso forma uma lesão precoce, a roséola. Seguidamente, podem aparecer feridas papulosas palmo plantares, adenopatias generalizadas, placas mucosas, alopecia em clareira e os condilomas planos. Neste período as reações sorológicas tornam sempre positivas. No estágio de sífilis latente precoce, não tem indicações clínicas aparente, contudo existe treponema situado em alguns tecidos. Deste modo, a determinação só é atingida através das reações sorológicas. Podem surgir com regularidade polimicroadenopatia, particularmente de linfonodos cervicais, epitrocleanso e inguinais (AVELLEIRA; BOTTINO, 2006; OLIVEIRA et al., 2005).

Para a redução dos índices da sífilis congênita, é recomendada a realização de dois testes sorológicos (VDRL) durante a gravidez, sendo que o primeiro deve ser realizado no início do acompanhamento do pré-natal, geralmente realizado com os exames de rotina para gestantes, e o segundo no terceiro trimestre de gestação, mesmo que o primeiro seja não reagente, pois a doença pode estar na sua forma latente. Também é recomendado um terceiro teste na maternidade no momento da admissão para o parto. Em caso de soro reagente o tratamento deve ser realizado por completo a fim de evitar a transmissão (RODRIGUIES, et al.2004).

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44 Considera-se como tratamento adequado para sífilis materna a profilaxia completa, adequada ao estágio da doença, feita com penicilina e finalizada pelo menos 30 dias antes do parto, tendo sido o parceiro tratado concomitantemente. Dessa forma, a vigilância epidemiológica tem o objetivo de controlar, acompanhar e avaliar a transmissão vertical e o comportamento da infecção nas gestantes, para então planejar as medidas de tratamento, prevenção e controle (SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE- SES-SP, 2008).

Considerando a magnitude deste problema de saúde pública, o estudo do perfil epidemiológico de Sífilis gestacional e Sífilis Congênita em Cacoal- RO é relevante com vista às ações de assistência e para implementação de medidas de prevenção e controle da transmissão vertical da sífilis no município.

MATERIAIS E MÉTODOS

Foi um estudo descritivo, quantitativo, explicativo e bibliográfico. A população alvo do estudo foram todos os casos de Sífilis na gestação e Sífilis congênita registrados no SINAN (Sistema de Informação de Agravos de Notificação), no período de 2007 a 2016 do município de Cacoal– RO, sendo avaliadas 96 fichas de notificação. O município de Cacoal possui uma área estimada de 3.792,63 km², com uma população estimada de 86.556 habitantes (IBGE 2014). Os critérios de inclusão foram gestantes e recém- nascidos do município de Cacoal- RO notificados com Sífilis na gestação e Sífilis congênita nos anos de 2007 a 2016; e os critérios de exclusão foram os casos não notificados de Sífilis na gestação e Sífilis congênita no município de Cacoal– RO e os casos notificados fora do período de 2007 a 2016. Os dados foram obtidos a partir dos registros junto ao banco de dados do SINAN do município de Cacoal– RO, que contém dados sócio-demográficos, dados clínicos e evolução do caso.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

No período de 2007 a 2016, foram notificados 76 casos de Sífilis na gestação e 20 casos de Sífilis Congênita no município de Cacoal- RO, na qual dos casos notificados de Sífilis gestacional os anos de 2007, 2015 e 2016 apresentaram maiores incidências e o ano de 2016 foi o que apresentou maior nº de notificações, com 16 casos notificados, assim ilustrados abaixo na Figura 1.

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45 Figura 1. Distribuição dos casos de gestantes com sífilis no município de Cacoal – RO, no período de 2007 a 2016.

Fonte: SINAN – Cacoal, Rondônia

Já dos 20 casos notificados de Sífilis Congênita, os anos 2007, 2008 e 2009 apresentaram maiores incidências e o ano de 2009 apresentou o maior nº de casos, com 4 casos notificados (Figura 2).

Figura 2. Distribuição dos casos de Sífilis Congênita no município de Cacoal – RO, no período de 2007 a 2016.

Fonte: SINAN – Cacoal, Rondônia

10,53% 5,26% 9,21% 5,58% 9,21% 7,89% 5,26% 9,21% 15,80% 21,05% 0% 5% 10% 15% 20% 25% 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Gestantes com Sífilis

N° de casos % 15% 15% 20% 5% 5% 10% 5% 10% 10% 5% 0% 5% 10% 15% 20% 25% 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 4,5 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Sífilis Congênita

N. de casos %

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46 A Tabela 1 apresenta a distribuição das características gestacionais e étnicas das gestantes com Sífilis em Cacoal- RO. Observou-se uma incidência maior de números de casos diagnosticados e detectados no 3º trimestre, totalizando 26 casos. No que diz respeito às características sociodemográficas das gestantes diagnosticadas com sífilis houve uma incidência maior da cor Parda com predomínio de 55 casos, o que se relaciona com estudo feito por TEIXEIRA (2015), na qual apresentou a mesma incidência da cor Parda.

Tabela 1. Características gestacionais e étnicas das gestantes com sífilis entre os anos de 2007 a 2016 no município de Cacoal, Rondônia.

Característica Frequência(%) Trimestre 1º Trimestre 24(31,6) 2º Trimestre 25(32,9) 3º Trimestre 26(34,2) Ignorado 1(1,3) Etnia Branca 15(19,7) Preta 3(4,0) Parda 55(73,3) Indígena 3(4,0)

Fonte: SINAN – Cacoal, Rondônia.

De acordo com a tabela 2 que apresenta à freqüência das variáveis escolaridade e zona de moradia dos casos notificados em gestantes com Sífilis no município de Cacoal – RO, concluiu-se que o nível de escolaridade dos casos de gestantes com Sífilis obteve maior incidência em gestantes com a formação da 5º à 8º série incompleta do Ensino Fundamental, na qual corrobora aos achados do estudo SILVA (2016), ao constatar que o baixo grau de instrução contribui para a falta de cuidados e, consequentemente, a doença. Outro estudo,

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47 como MESQUITA (2012) obteve o mesmo resultado quanto a escolaridade e afirma que a maioria dos casos de sífilis ocorre em gestantes com baixo nível de instrução.

Tabela 2. Distribuição das variáveis escolaridade e zona de moradia das gestantes com sífilis gestacional, no município de Cacoal, Rondônia, no período de 2007 a 2016.

Fonte: SINAN – Cacoal, Rondônia.

Tabela 3. Distribuição das características sociodemográficas dos casos de sífilis congênita, no município de Cacoal, Rondônia, no período de 2007 a 2016.

Fonte: SINAN – Cacoal, Rondônia.

Dos casos de Sífilis Congênita, houve uma predominância da variável raça/cor Parda, na qual não houve evolução para óbito ou natimortos nesse período (Tabela 3). Observou-se

Escolaridade Frequência(%)

Analfabeto 1(1,31)

1ª a 4ª série incompleta do EF (antigo primário ou 1º grau) 9(11,82) 4ª série completa do EF (antigo primário ou 1º grau) 4(5,26) 5ª à 8ª série incompleta do EF (antigo ginásio ou 1º grau) 22(28,95) Ensino fundamental completo (antigo ginásio ou 1º grau) 5(6,58) Ensino médio incompleto (antigo colegial ou 2º grau) 13(17,10) Ensino médio completo (antigo colegial ou 2º grau) 16(21,05)

Ignorado 1(1,31)

Zona

Rural 13(17,10)

Urbana 63(82,90)

Característica Frequência (%) Evolução

Etnia Vivo Morto

Branca 3(15) 3 0 Parda 16(80) 16 0 Indígena 1(5) 1 0 Zona Rural 1(5) Urbana 19(95)

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48 também um predomínio de casos notificados em recém-nascidos do sexo masculino, representando 60,00%, e em contrapartida, recém-nascidos do sexo feminino representaram 40,00%, com freqüência de 12 casos do sexo masculino e 8 casos do sexo feminino.

Outros estudos realizados em Cacoal - RO, também encontraram maior incidência no sexo masculino, como o estudo feito por ALVES (2016).

CONCLUSÃO

Conclui-se nesta pesquisa que com relação ao perfil epidemiológico, os anos de 2007, 2015 e 2016 apresentaram maiores incidências de casos de Sífilis Gestacional e o ano de 2016 foi o que apresentou maior número de casos. E dos casos notificados de Sífilis Congênita, os anos 2007, 2008 e 2009 apresentaram maiores incidências e o ano de 2009 apresentou o maior número de casos. E foi constatado um predomínio maior de recém nascidos com Sífilis Congênita do gênero do sexo masculino, não havendo evolução para óbito ou natimortos. A análise das características sociodemográficas das gestantes diagnosticadas com sífilis foi relevante para este estudo, pois serviram para melhor compreender o número de casos de recém- nascidos acometidos pela sífilis congênita. Assim, identificou-se uma incidência maior da cor Parda em gestantes com sífilis e recém-nascidos com sífilis congênita. Houve também uma prevalência maior de número de casos residindo em zona Urbana, nas duas categorias. Em relação ao nível de escolaridade dos casos de gestantes com Sífilis, obteve maior incidência em gestantes com formação incompleta da 5º à 8º série do Ensino Fundamental. Desse modo, é possível inferir que as mulheres com baixa escolaridade estão mais susceptíveis a adquirir a sífilis, facilitando a transmissão (TEIXEIRA, 2015). Dessa forma, salienta-se que a educação requer atenção especial, dado que a escolarização é uma variável importante, pois facilita a compreensão de informações, o acesso aos serviços de saúde e, consequentemente, a melhoria das condições de vida e de saúde da população.

Ao traçar o perfil epidemiológico das gestantes com sífilis e sífilis congênita do município de Cacoal – RO foi possível identificar as características dos pacientes, possibilitando a complementação das ações de saúde, otimizando a traçar estratégias e medidas de prevenção, conscientização e políticas a serem implantadas no serviço de saúde oferecidos.

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49 CLINICAL AND EPIDEMIOLOGICAL PROFILE OF WOMEN WITH SYPHILIS AND CONGENITAL SYPHILIS IN CACOAL, RONDÔNIA, BRAZIL, PER 2007 FROM 2016

ABSTRACT

Syphilis is a sexually transmitted infection (STI) caused by the bacterium Treponema pallidum. Pregnant women infected have the Gestacional Syphilis (GS) and in those who doesn’t treat it appropriately or just don’t, the desease can be transmited to the concept, named Congenital Shypilis (CS). The objective of the study is to describe the sociodemographic profile, the clinical data of pregnant women and newborns (NB), as well as the evolution of these between the years 2007 to 2016 of Cacoal - RO. Were included all reported cases of GS and CS recorded in the National System of Notifiable Diseases in a quantitative study. Were notified 76 cases of GS and 20 cases of CS, which in 2007, 2015 and 2016 had higher GS incidences and in 2007, 2008 and 2009 presented higher CS incidences. Diagnosis and case detection occurred with 34.21% in the third trimester of gestation, 82.90% with GS and 95% who developed CS were living in urban areas. There was a predominance of the color Parda in the pregnant women and NB with Syphilis. Regarding schooling, the incomplete education of the 5th to 8th grade of Primary School of pregnant women who had GS and those who developed CS was prevalent, respectively, 28.95% and 25%. Of the reported cases of CS, 60% had male prevalence. Therefore, when analyzing the clinical and epidemiological profile of GS and CS cases in the city of Cacoal - RO, it was very important to know the prevalence of these profiles in the studied cases to guide, outline strategies and measures for prevention, as well policies to be implemented in the health service offered.

Keywords: Congenital Syphilis. Gestacional Syphilis. Epidemiological profile.

REFERÊNCIAS

ALVES, Julya C.F; BUENO, Cyntia S.; PINTO, Jessica M. A.; FANK, Adriana.; SARACINI, Kelmi C.; LIMA, Leo C. A.; LIMA, Angela A.M. Perfil epidemiológico dos casos de Sífilis Congênita notificados no município de Cacoal- RO no período de 2011 a 2015. MEDTROP, 2016.

AVELLEIRA, João Carlos Regazzi; BOTTINO, Giuliana. Sífilis: Diagnóstico, Tratamento e controle. Educação Médica continuada. Rev. Bras. Dermatologia, v. 81, n. 2, p. 111- 126, 2006. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Doenças infecciosas e parasitárias: guia de bolso. 8. Ed. rev. – Brasília: Ministério da Saúde. Pág 373, 2010.

DAMASCENO, A. et al. Sífilis na gravidez. Revista Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE), v. 13, n. 3, pág 89 e 90, 2014.

FAUCI, Kasper DL. et al. Harrison Medicina Interna, v.2. 16ª. Edição. Rio de Janeiro: McGrawHill, 2006.

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50 MESQUITA, K.O; Lima, G.K; Flor, S.M.C; Freitas, C.A.S.L; Linhares, M.S.C; Perfil epidemiológico dos casos de Sífilis em Gestante no município de Sobral, Ceará, de 2006 a 2010. Revista Sanare, Sobral, vol.11, Ed. 1. Pág 16, 2012.

NAUD, Paulo; Doenças sexualmente transmissíveis e AIDS. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993.

OLIVEIRA, Eleonora Menicucci de et al. Atendimento às mulheres vítimas de violência sexual: um estudo qualitativo. Rev. Saúde Pública [online]. vol.39, n.3, pp. 376-382, 2005. PAZ, L C et al. Vigilância epidemiológica da sífilis congênita no Brasil: definição de casos, 2004. Boletim Epidemiológico AIDST. Rio de Janeiro, Ano I, nº 1, 2004.

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SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE SES-SP. Serviço de Vigilância Epidemiológica. Coordenação do Programa Estadual DST/Aids-SP. Coordenadoria de Controle de Doenças CCD. Sífilis congênita e sífilis na gestação. Rev Saude Publica. n.42, p.768-772, 2008.

SILVA, Z.F; TEIXEIRA, K.S.S.T; NASCIMENTO, D.S. Pacientes portadores de sífilis atendidos em uma unidade terciária em Fortaleza: perfil sociodemográfico. Revista Brasileira de Análises Clínicos (online) Artigo aprovado em 09/09/2016. Fortaleza, 2016.

TEIXEIRA, M.A; Santos, P.P; Santos. P.N; Araujo, R.T; Souza, A.G.J. Perfil Epidemiológico e Sociodemográfico das crianças infectadas por Sífilis Congênita no Municipio de Jequíe/ Bahia. Rev.Saúde.com.; 11(3), Pág 306 e 309 , 2015.

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