Vamos às ruas por direitos e dignidade

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Tempo do consignado

Considerando que o governo não faz uma única ação visando o bem estar do aposentado, ampliar o tempo do empréstimo consignado é bom para quem? - Pág.: 04

O povo decidiu e em janeiro será virada a ampulheta que dobrará o tempo da presidente Dilma no comando da Nação.Porém,das mesmas urnas que a reelegeram, surge uma oposição fortalecida e um PT que somou derrotas. O partido da presidente foi o que mais perdeu parla-mentares, 18 cadeiras a menos. O PSDB, por outro lado, foi o que mais cresceu, sua bancada saltou de 44 para 54 integrantes no Congresso Na-cional.Além disso,a expressiva votação de Aécio Neves o consolida como a grande liderança da oposição,com o apoio do deputado Paulinho da Força.

Para que seus projetos sejam aprovados, o governo Dilma terá que praticar o ato da humildade.Deverá ouvir mais,ceder mais e ser menos in-transigente. Em quatro anos eles não fizeram nada por nós,será que ago-ra estamos no pacote “governo novo, ideias novas”? Uma incógnita que vamos decifrar com o tempo.

A nossa torcida é pelo sucesso desse novo mandato,pelo crescimento e estabilização da economia. E para que o governo Dilma lance um olhar sobre essa parcela da população da qual fazemos parte, pois continuare-mos erguendo a bandeira da categoria em todos os cantos desse país.Que o governo não se esqueça do recado das urnas, pois o tempo, impiedoso, passa rápido e nas próximas eleições a fatura pode ser ainda mais alta.

Congresso na Itália

A convite da UIL Pensionati, o Sindnapi enviou representantes ao 10o_Congresso daquela entidade -Pág.: 02

Correr é tudo de bom!

Nesta imagem o companheiro Oscar Moraes, de São Paulo, participa da corrida Criança Esperança. Ele é maratonista e vem representando o Sindnapi no esporte que o matém distante dos problemas de saúde.

Décio Piccinini agora

com a nossa bandeira

Edição 04 - 2014 Distribuição Nacional e Gratuita www.sindnapi.org.br

www.facebook.com/sindnapioficial

ANO XIII - No₅₇ _{SINDICATO NACIONAL DOS APOSENTADOS, PENSIONISTAS E IDOSOS DA FORÇA SINDICAL}

Décio se surpreendeu com a praticidade dos serviços prestados pelo Sindnapi. “Agora estou aposentado e a nossa luta é a mesma!” -Pág.: 03

CARIMBE O ENDEREÇO E TELEFONE DE SUA SUBSEDE

Ano XIV - Edição 58 - Janeiro/Fevereiro - 2015 Presidente: Carlos Andreu Ortiz DISTRIBUIÇÃO NACIONAL GRATUITA

PENSIONISTAS E IDOSOS

Vamos às ruas por

direitos e dignidade

24 DE JANEIRO

DIA NACIONAL DOS APOSENTADOS

Tempo do consignado

Congresso na Itália

A convite da UIL Pensionati, o Sindnapi enviou representantes ao 10o_Congresso daquela entidade -Pág.: 02

Correr é tudo de bom!

Décio Piccinini agora

com a nossa bandeira

Tempo do consignado

Congresso na Itália

A convite da UIL Pensionati, o Sindnapi enviou representantes ao 10oCongresso daquela entidade -Pág.: 02

Correr é tudo de bom!

Décio Piccinini agora

com a nossa bandeira

Durante a campanha eleitoral, a presidente Dilma afirmou que não me-xeria em direitos trabalhistas “nem que a vaca tossisse”, conforme o ditado do improvável. No entanto, no final do ex-pediente de 2014, com as pessoas pen-sando nas festanças, o Governo anun-ciou um pacote de medidas, em que altera itens como seguro-desemprego, auxílio-doença, pensão por morte e abono. Ou seja, a vaca tossiu.

O desequilíbrio nas contas do país, resultado de ações da atual

ges-tão, fez com que o governo adotasse medidas que interferem diretamente em benefícios importantes. Porém, a solução da má gestão dos recursos não pode ser equacionado de forma simplista, transferindo a conta nega-tiva para os cidadãos brasileiros e re-tirando recursos de quem geralmente mais necessita.

Em outro campo, o Governo foi generoso com os grandes conglome-rados industriais, que se beneficia-ram com isenções fiscais em nome de

um possível desenvolvimento. Desta forma ampliaram sua produtividade e os lucros, impulsionados por re-cursos que vieram a faltar aos cofres públicos. O desenvolvimento não correspondeu aos investimentos, no entanto, como sempre a conta chegou para os brasileiros, que agora têm de cobrir um preocupante déficit.

As medidas anunciadas invertem a lógica ideológica por um governo voltado para ações sociais (não de caridade), que visa amparar as

pesso-as diante de situações de fragilidade frente à inserção e manutenção de uma vida com respeito e dignidade.

Diante desse cenário alarmante, o Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos, com apoio da Central Força Sindical, realizará dia 24 de janeiro, das 9 às 13 horas, um gran-de ato em frente à sua segran-de (Rua do Carmo, 171, Centro, São Paulo) para reafirmar as lutas por um Brasil mais justo e digno. Participe dessa luta, que é de todo nós! Leia mais | Pág. 3

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2 SINDNAPI

O primeiro governo Dilma arrasta um buraco

administrativo incalculável. Para citar pouco - que sozinha já seria muito - basta lembrar o que fizeram na gestão da Petrobras. Mas agora a presidente reeleita promete um “choque de gestão”.

Quantos postos de trabalho serão atingidos com essa crise? O mercardo está retraído, a indústria sucateada, profissionais qualificados desempregados, postos de trabalho extintos diariamente, e a campanha política nos apresentou um país onde tudo vai bem, obrigado.

Caso você não dependa de um benefício corroído pela inflação, não seja obrigado a passar por consultas no SUS, tenha seus direitos de cidadão idoso, aposentado ou pensionista,

respeitados, pode até ser que esteja bom. Mas sabemos que não é a realidade da maioria de nós.

A nossa luta independe de quem esteja no comando do país. O nosso compromisso é, antes de tudo, com o resgate da dignidade de uma parcela da população que se agiganta e merece mais do que cuidado, merece respeito. Nós, aposentados, pensionistas e idosos de todo o país, precisamos nos unir, mais do que nunca, cobrando do governo o que ele sinalizou na campanha: “ideias novas”. Não apresentou uma única, mas dizem que elas existem. A dos últimos quatro anos foi péssima, a ideia do abandono. Abandono da saúde, como provam as Santas Casas, abandono de ações sociais efetivas voltadas para os idosos e

aposentados, a falta de diálogo sobre o Fator Previdenciário, a queda do poder de compra das aposentadorias. Não temos uma única boa ideia a recordar.

É preciso que se abra espaço na agenda do governo federal para que as nossas dificuldades sejam

ouvidas e, à partir disso, medidas sejam tomadas, novas ideias sejam ouvidas e debatidas. Mas, para isso, será preciso muito mais que ideias novas, será preciso atitude.

Em sua campanha, Dilma condenava medidas impopulares, mas terá que tomá-las. Vai enfrentar um congresso fragmentado e com maior presença da oposição. Além disso, o escândalo da Petrobras está só no início, os nomes dos políticos envolvidos vão começar a pipocar. Pela primeira vez, desde a era Collor, a oposição se fez sentir nas ruas e dividiu o país. A mensagem de reconciliação do governo, após a eleição, não colou. Seu índice de rejeição é altíssimo. Nós, do Sindnapi, vamos torcer para que tudo se estabilize pelo bem da Nação. Entretanto, seremos atuantes na cobrança por um país mais justo. Já perdemos muito e o tempo, implacável, não nos dá trégua.

Precisamos de “ideias novas” para ontem.

�

Carlos Andreu Ortiz

Presidente Nacional do SINDNAPI

DIRETORIA NACIONAL OPERATIVA:

Carlos Andreu Ortiz, Diretor Presidente Nacional; Plínio Gustavo Adri Sarti, Diretor Nacional Secretario-Geral; Marcos Jose Bulgarelli, Diretor Nacional de Financas; Julio Quaresma Filho, Diretor Nacional Administrativo; Andrea Angerami C. S. Gato, Diretora Nacional de Assuntos Jurídicos; Paulo Jose Zanetti,

Diretor Nacional de Assuntos Previdenciarios; Juarez Martelozo Ramos, Diretor Nacional de Turismo; Arnaldo Goncalves, Diretor Nacional de Relações Internacionais; Edmundo Benedetti, Diretor Nacional de Organização; Maria Antonia R. Magalhaes, Diretora Nacional da Mulher e Lucas Neri Silva, Diretor Nacional de Projetos.

DIRETORIA NACIONAL EXECUTIVA:

Luis Alberto Catanoce, Darci Callegari, Edison Cortez, Severina Silva dos Santos, Wilson Vidal de Melo, Cícero Firmino da Silva, Jose Pereira dos Santos, Joao Carlos Gonçalves, Luis Carlos Silva Barbosa, Rosana Sampaio N. Gama, Valdete Lopes Ferreira, Levy Gonçalves Ferreira, Jose Ferreira da Silva, Julinda

Gomes Bonfim, Maria Aparecida G. Monho.

ENDEREÇO SINDNAPI:

Rua do Carmo, 171 - Centro São Paulo - CEP: 01019-900. Fone: 11 - 3293-7500

JORNAL DOS APOSENTADOS

Edição, produção e design: CACOM - Cardoso de Almeida Comunicação; Jornalista Responsável: Paulo Cardoso

de Almeida - MtB 18.245; paulo@cardosodealmeida.com (11) 3938-2586; Colaborou: Anderson Ínes. Impressão: Targ Gráfica; Tiragem: 100 mil. O JORNAL DOS APOSENTADOS

é o veículo de comunicação oficial do Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos da Força Sindical. Sua

reprodução é autorizada desde que citada a fonte.

O slogan de campanha da presidente Dilma afirmava que devíamos votar nela “Para o Brasil seguir mudando”.

Para nós, não houve um único aceno do governo em nossa direção nos últimos quatro anos. Sendo assim, a nossa luta continua

Governo novo,

ideias novas?

P A L A V R A D O P R E S I D E N T E

�

Sindnapi

presente em

evento italiano

C

om o propósito de fortalecer os laços entre o Sindnapi e a UIL Pensionati - entidade que

representa os aposentados

italianos -, uma delegação brasileira formada pelo presidente do

Sindnapi, Carlos Andreu Ortiz, o secretário geral Plínio Sarti e membros da diretoria nacional do sindicato (foto acima), participou do 10o_{Congresso Nacional da UIL}

Pensionati, que aconteceu em

Abano Terme, na Itália, para o qual foram convidados.

O encontro “Diamo una mano a realizzare il cambiamento” (em tradução livre: demos uma mão para que a mudança aconteça), contou com mais de 600 pessoas. A abordagem da defesa do idoso, aposentado e pensionista, à luz de uma visão global de atuação foi o centro dos debates.

“Nossa presença consolida os laços que nos unem e dá

sequência ao projeto de expansão da atuação da Ital/Uil no Brasil, em parceria com o Sindnapi”, explica Plínio Sarti que destaca a

importância da sinergia de atuação, “quanto mais nos aproximamos e trocamos experiências, mais forte será a nossa atuação global”.

Í T A L O - B R A S I L E I R O S

�

JA JA SINDICATO NACIONAL DOS APOSENTADOS, PENSIONISTAS E IDOSOS DA FORÇA SINDICAL

João Batista Inocentini, Diretor Presidente Nacional

(licenciado) C A C O M

Da esq. para a dir.: José Silva (Frei Chico), Carlos Ortiz, Plínio Sarti, Maria Socorro, dep. italiano Fábio Porta e Arnaldo Gonçalves

�

O Brasil passou por um turbulento, mas democrático, processo eleitoral em 2014. Durante os programas eleitorais os candidatos mostraram um país, que precisa existir de fato, além das peças publicitárias de campanha política na TV, onde tudo funciona, as pessoas são felizes e há direitos plenos para todos.

No entanto, a vida real é bem diferen-te. Os governantes eleitos terão de enca-rar um ano complicado, já que o país en-frentará um período de crise e ainda há muito a se fazer quanto aos direitos dos aposentados, que necessita de condições dignas de saúde, moradia, transporte, la-zer, segurança, educação, etc.

É preciso compreender a existência de um Brasil dentro do Brasil, consti-tuído por 26 milhões de aposentados,

A expectativa de vida da população brasileira vem se ampliando. Em 2020, o país será formado por um grande nú-mero de idosos. Ainda que represente uma grande parcela da sociedade, os governantes insistem em relegar a se-gundo plano as políticas públicas para que aposentados, pensionistas e idosos possam desfrutar de cidadania plena.

A luta do Sindnapi não se restringe à revisão dos direitos que os governos vêm, gradativamente, retirando ou su-primindo. A luta é por uma vida com respeito e dignidade. A sociedade tem de compreender que não se trata de uma questão isolada, pois os jovens e adultos de hoje serão os idosos de amanhã.

Chegou a hora de darmos um basta diante de tanta injustiça! Não dá mais

pensionistas e idosos, que precisam de políticas públicas específicas, de modo que assegure plenos direitos àqueles que já contribuíram toda a vida pelo país.

A população brasileira está enve-lhecendo. A expectativa é de que nos próximos 20 anos os idosos constituam 1/4 da população do país. Por isso, já passou da hora dos governantes colo-carem em prática as muitas leis que já existem no papel, porém muito distan-tes da vida real.

Para assegurar e garantir os direitos dos aposentados, pensionistas e idosos, o Sindnapi vai intensificar as ações, na luta por cidadania plena para todos.

Carlos Andreu Ortiz Presidente Nacional

para aceitar que, no final da vida, ainda lutarmos por necessidades básicas como: renda decente, moradia, acesso à saúde de qualidade, transporte, dentre outros itens que constituem as nossas vidas.

Este novo ano será também o mo-mento para incluir os idosos nas discus-sões do país. Somos muitos, mas nossa voz é pouco ouvida por essa nação que ajudamos a construir.

Por isso, em 2015, o Sindicato Na-cional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos da Força Sindical ocupará as ruas com suas reivindicações e intensificará as lutas para que nossa voz, formada por milhões, seja definitivamente ouvida.

João Batista Inocentini Presidente licenciado

Um Brasil dentro do Brasil

Terão de ouvir a nossa voz!

DIRETORIA NACIONAL OPERATIVA: João Batista Inocentini,

Presidente Nacional licenciado; Plínio Gustavo Adri Sarti, Diretor Nacional Secretário-Geral; Marcos José Bulgarelli, Diretor Nacional de Finanças; Julio Quaresma Filho, Diretor Nacional Administrativo; Andrea Angerami C. S. Gato, Diretora Nacional de Assuntos Jurídicos; Paulo José Zanetti,

Diretor Nacional de Assuntos Previdenciários; Juarez Martelozo Ramos, Diretor Nacional de Turismo; Arnaldo Goncalves, Diretor Nacional de Relações Internacionais; Edmundo Benedetti, Diretor Nacional de Organização; Maria Antônia R. Magalhães, Diretora Nacional da Mulher e Lucas Neri Silva, Diretor Nacional de Projetos.

Luis Alberto Catanoce, Darci Callegari, Edison Cortez, Severina Silva dos Santos, Wilson Vidal de Melo, Cícero Firmino da Silva, José Pereira dos Santos, João Carlos Gonçalves, Luis Carlos Silva Barbosa, Rosana Sampaio N. Gama, Valdete Lopes Ferreira, Levy Gonçalves Ferreira, José Ferreira da Silva, Julinda Gomes

Bonfim, Maria Aparecida G. Monho Centro São Paulo - CEP: 01019-900. ENDEREÇO DO SINDNAPI: Rua do Carmo, 171Fone: (11) - 3293-7500

DIRETORIA NACIONAL EXECUTIVA: CONSELHO FISCAL

CONSELHO FISCAL - SUPLENTES

JORNAL DOS APOSENTADOS

Carlos Andreu Ortiz

Presidente Nacional

Jornalista Responsável:

Ricardo Flaitt - MtB 40.939; ricardo.flaitt@sindnapi.org.br

Direção de Arte: Jaime Alves

Feitosa-jaime.alves@sindnapi. org.br; Colaboração:

Ander-son Ínes-anderAnder-son.ines@ sindnapi.org.br; Impressão: Neograf; Tiragem: 100 mil.

Nilzete Ramos Ribeiro Acácio de Oliveira

Sebastião Teixeira de Camargos Cláudio Aureliano Moreira Júlio Joaquim de Araújo Joaquim Antônio

2015 será um ano de muita luta, pois não

dá mais para aguentar tamanho descaso

O Sindnapi irá às ruas pelos direitos dos idosos.

Não daremos trégua em 2015.

‘‘

DEPARTAMENTO

JURÍDICO

Não é todo mundo que possui con-dições para pagar e contar com servi-ços jurídicos. Pensando em equalizar essa situação, o Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Ido-sos disponibiliza aos seus associados Departamento Jurídico, com advo-gados especializados, para que sejam respeitados os seus direitos. O Depar-tamento Jurídico atende de segunda a sexta, das 7h30 às 16 horas na sede da entidade (Rua do Carmo, 171, Cen-tro, São Paulo).

NOVO VALOR

Os segurados que recebem um sa-lário mínimo do INSS vão receber o valor com aumento entre o final do mês de janeiro e o início de fevereiro. O piso subiu de R$ 724 para R$ 788, por meio de decreto publicado por Dilma Rousseff. O valor, no entanto, pode mudar, quando for divulgada a inflação oficial.

DONA DE CASA TEM DIREITO

A APOSENTADORIA

Muitas donas de casa ainda não sabem, mas a Previdência Social Bra-sileira dá a elas o direito de contribuir, de forma facultativa, desde 1991. A categoria daquelas que batalham den-tro de casa para cuidar dos filhos e do bem-estar da família tem, sim, o direi-to à aposentadoria. O benefício pode ser por ser voluntário ou aposentado-ria por idade, além dos decorrentes de sinistros, como doença ou invalidez. Atingindo os 60 anos (idade estabele-cida para mulher), a dona de casa deve ter cumprido uma carência que exige o tempo mínimo de contribuição de 15 anos. Para mais informações, procure o Sindicato Nacional dos Aposenta-dos, localizado à Rua do Carmo, 171, Centro, São Paulo ou uma de nossas sedes no seu Estado.

OPÇÕES DE LAZER

Lazer é um direito de todo cidadão. É o repouso necessário para quem está na ativa, mas também para os idosos, que já batalharam uma vida inteira. Por isso, o Sindicato Nacional dos Aposentados disponibiliza sete colô-nias de férias na praia, pousadas e um clube de campo, a preços acessíveis, para que os associados possam, me-recidamente, curtir a vida. Não fique em casa, sentado no sofá, associe-se ao Sindicato e desfrute dos bons mo-mentos da vida. Mais informações na sede da entidade (Rua do Carmo, 171, Centro, São Paulo).

FIQUE ATENTO

– – Janeiro/Fevereiro

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OPINIÃO

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O Sindicato Nacional dos Aposen-tados, Pensionistas e Idosos, ligado à central Força Sindical, realizará dia 24 de janeiro - Dia Nacional do Aposen-tado – das 9 às 13 horas, em frente à sede (Rua do Carmo, 171, Centro, São Paulo/SP) um grande ato para re-afirmar as lutas da categoria.

O Dia Nacional do Aposentado foi instituído em 1923, quando o presi-dente Artur Bernardes sancionou um projeto de lei do deputado Eloy Cha-ves, em que criava uma caixa de apo-sentadoria e pensões para os funcioná-rios das empresas de estrada de ferro do Brasil. Esta lei é considerada o início da previdência social.

O Sindnapi intensificará as ações para que o governo estabeleça uma polí-tica de aumento real aos benefícios com valores acima do salário mínimo; para que seja aprovado o direito à desapo-sentação, mecanismo de compensação àqueles que se aposentam e continuam contribuindo; pela extinção do Fator Previdenciário, mecanismo que retrai em até 40% os ganhos dos trabalhado-res no momento de sua aposentadoria;

pela isenção do Imposto de Renda aos idosos; pela manutenção da política de recuperação do salário mínimo; por políticas para as mulheres acima de 50 anos; dentre outras bandeiras de luta.

DIREITOS – Outra luta do Sindna-pi é para que os direitos dos idosos sejam aplicados e respeitados na sociedade. O Estatuto do Idoso, criado em 2003, re-presentou avanços para os milhões de aposentados brasileiros, no entanto, ain-da há um distanciamento entre a teoria e a prática. “Por mais absurdo que possa parecer, grande parte de nossas reivin-dicações já existem como leis, mas não existem de fato”, ressaltou Carlos Ortiz, presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados.

Segundo dados do IBGE – Institu-to Brasileiro de Geografia e Estatísti-ca, em 2020, a população brasileira será formada por 15% de idosos, apro-ximadamente 32 milhões. No mundo, conforme apontou estudo da Orga-nização Mundial da Saúde, os idosos acima de 60 anos já correspondem a 12% da população mundial e estima-se que até 2050 formem um grupo

No Dia dos Aposentados

mostraremos nossa força

3

com 2 bilhões de pessoas. “Não dá mais para conviver com o preconceito dos poderes públicos, em que o idoso é visto como um peso para o Estado”, destacou João Inocentini, presidente licenciado do Sindnapi.

LAZER E LUTA – O evento do Sindicato Nacional dos Aposentados conciliará as reivindicações de luta da categoria com momentos de lazer e

descontração. Quem participar poderá assistir a atrações musicais, sorteios de brindes e viagens. “É um dia de come-moração, celebração, mas também um ato político contra tanto descaso com aqueles que contribuíram uma vida toda para a formação deste país”, des-tacou Hélio Peninha Herrera Garcia, presidente do Sindnapi no Estado de São Paulo.

Somos 26 milhões de brasileiros na luta por melhores condições de vida, respeito e dignidade

DIA DOS APOSENTADOS

• Extinção do Fator Previdenciário;

• Política de aumento real para benefícios com valores acima do mínimo; • Isenção do Imposto de Renda para os aposentados;

• Manutenção da política de recuperação do salário mínimo até 2023; • Políticas específicas para as mulheres acima de 50 anos;

• Manutenção e ampliação da lista de remédios gratuitos; • Fortalecer os conselhos nacionais, estaduais e municipais; • Abertura e transparência das contas da Seguridade Social;

• Criação do Índice Nacional de Preços para a Terceira Idade, aferindo a inflação das famílias formadas e integradas por idosos;

• Garantia de que as isenções previdenciárias sejam cobertas pelo orçamento fiscal da União e não pela Seguridade Social;

• Reativação dos trabalhos da Comissão de Valorização dos Idosos;

O Sindicato Nacional dos Aposentados vai intensificar suas ações em 2015. Temos que avançar em questões fundamentais para os idosos e consequentemente para o povo brasileiro, uma vez que o trabalhador de hoje é o aposentado de amanhã:

Vigília em frente ao INSS. Aposentados e trabalhadores acamparam por direitos e uma vida digna

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partamento Intersindical de Assessoria Parlamentar), o número de deputados com origem trabalhista caiu este ano de 83 para 47. Uma verdadeira tragédia para qualquer embate em defesa dos direitos dos aposentados e trabalhadores.

Sinais positivos também existem. Pela primeira vez na nossa história o tema do fim do fator previdenciário teve destaque na pauta dos candidatos à presidência, fazendo com que mesmo a presidente Dilma, então candidata à reeleição, fosse obrigada a assumir pu-blicamente que é necessário criar algum mecanismo para acabar com o fator. Caro amigo. O ano de 2014 foi difícil

para todos os brasileiros, mas foi parti-cularmente cruel para quem luta para se manter somente com sua ria. Ano a ano o valor das aposentado-rias vem perdendo poder de compra e tornando-se, cada vez mais, insuficiente para a subsistência dos nossos idosos.

Há tanto sinais bons como ruins. Co-meçando pelos ruins, o Congresso que acaba de ser eleito pelo povo brasileiro é o mais conservador dos últimos anos e significou uma queda imensa no número de deputados que defendem os direitos dos trabalhadores. Segundo o Diap

(De-Infelizmente, o fim do fator já foi promessa de campanha sua em 2010 e ela não cumpriu.

Soma-se a este cenário a tentativa desesperada do governo de se mostrar

confiável para os banqueiros e investido-res internacionais, com planos de cortar recursos do seguro-desemprego, abono salarial de da pensão por morte.

Por tudo isso, é necessário ainda mais, em 2015, a ação conjunta de trabalha-dores e aposentados pela manutenção e ampliação de direitos. Nenhum direito virá sem muita luta e podemos inclusive perder o que já temos, se não mantiver-mos nossa luta e mobilização.

Paulinho da Força Presidente licenciado da Força Sindical Presidente Nacional do Solidariedade

Hora de reforçar a luta

pelo aposentado

É necessário uma ação conjunta de trabalhadores e aposentados pela manutenção e ampliação de direitos

‘

– – Janeiro/Fevereiro 4

METAS PARA 2015

Dirigentes do Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos de 25 Estados brasileiros reuniram-se de 1 a 3 de dezembro, em Atibaia (SP), para avaliação do ano que passou e tra-çar o novo plano de metas para as ações a serem desenvolvidas em 2015.

Um dos principais pontos debatidos foi de ampliar a atuação do Sindnapi na sociedade, fortalecendo a luta pelos direitos da categoria. “Somos milhões de aposentados no Brasil, que precisam se unir às entidades, pois só com um Sindicato forte é que conseguiremos avançar quanto aos nossos direitos”, destacou Carlos Ortiz, presidente em exercício nacional do Sindnapi.

Em pauta também a integração e participação efetiva dos representan-tes do Sindicato junto às esferas dos poderes municipal, estadual e federal, uma vez que as principais transfor-mações acontecem de fato no campo político, por meio de tramitações le-gislativas.

A ideia é conciliar as partes do pro-cesso de atuação do Sindicato, onde se interligam ações que amparam e defendem os cidadãos, levando as ma-nifestações para as ruas, participando dos comitês gestores, das comissões públicas para que, desta forma, o mo-vimento dos aposentados,

pensionis-Representantes nacionais do Sindnapi

definem plano de ação para 2015

Dilma Rousseff anunciou um pacote, reformando o sistema do seguro de-semprego, casos de pensão por morte, auxílio-doença e seguro defeso, me-dida que pretende economizar R$ 18 bilhões de reais os cofres públicos.

Com a nova política fiscal, como se tornou página comum na história do povo brasileiro, as consequências e impactos da má gestão do orçamento público, quando equivocados, os efeitos negativos são transferidos para o bolso dos cidadãos, daqueles que geralmente tas e idosos cresça significativamente

para a conquista de avanços e direi-tos. “Sem participação, sem pressão e unidade nas ações, infelizmente, nada muda neste país; por isso estamos mo-bilizando nossos representantes em todo o Brasil para buscar uma vida digna”, frisou João Batista Inocenti-ni, presidente licenciado Sindicato Nacional dos Aposentados da Força Sindical.

2015: ANO DE ENFRENTAMENTO

Durante o Seminário Nacional os representantes alertaram para as difi-culdades que se desenham no cenário político de 2015 devido à estagnação econômica do país e o desafio de equili-brar a balança, já que o governo há tem-po vem gastando mais do que arrecada e transfere a conta negativa para o povo.

Errou quem projetou que a luz vermelha acender-se-ia no segundo trimestre de 2015. Fato é que o sinal fechou antes mesmo da virada do ano. No dia 29 de dezembro, a equipe de

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forma de uma vida com mais qualidade e dignidade.

Os proventos previdenciários perce-bidos pelos aposentados e pensionistas, achatados com constância pelo gover-no, são insuficientes para suas despesas mais básicas, como por exemplo para o pagamento de planos de saúde e para a aquisição dos onerosos medicamentos de uso contínuo, que grande parte desse segmento utiliza (o que torna a inflação, já bastante alta para os trabalhadores da ativa, mais brutal ainda para eles).

Outra disparidade praticada contra os aposentados e pensionistas é a dife-renciação entre aqueles que recebem be-nefícios no valor de um salário mínimo e os que recebem acima. Enquanto os Apesar de terem contribuído

enor-memente para a construção de um Brasil mais humano e justo, seja com o suor proveniente de sua força de tra-balho ou nas grandes lutas por direitos trabalhistas, deixando-nos um legado que usufruímos ainda nos dias atuais, os mais de 26 milhões de aposentados e pensionistas brasileiros, por falta de uma política diferenciada, continuam sendo os maiores injustiçados pelo go-verno federal.

Décadas e décadas de trabalho inten-so, e memoráveis lutas sindicais e pela democracia, não serviram para que essa categoria obtivesse o reconhecimento de sua importância para a obtenção da riqueza do País e uma contrapartida na

primeiros têm, anualmente, seus rendi-mentos corrigidos e com ganho real, os outros, cerca de 9,2 milhões de pessoas, têm apenas a reposição da inflação.

O movimento sindical tem centra-do esforços no senticentra-do de que o gover-no conceda aumento real também para quem recebe proventos superiores ao

mí-nimo. Assim, além de corrigir esta grande injustiça, o governo estará abrandando as dificuldades enfrentadas por esses benefi-ciários distribuindo renda, recompondo seu poder aquisitivo, oferecendo mais qualidade de vida, fomentando o consu-mo e, consequentemente, a produção.

Queremos que uma política especí-fica para os aposentados e pensionistas brasileiros seja criada, e estamos nos empenhando ao máximo para que este quadro seja revertido.

Miguel Torres Presidente da Força Sindical

Uma política específica para

os aposentados e pensionistas

O movimento sindical tem centrado esforços também para quem recebe proventos

superiores ao mínimo

‘

5

Representantes nacionais do Sindnapi

definem plano de ação para 2015

mais necessitam de amparo. Nesse sen-tido, retrai-se a economia, assim como a dignidade. “Nós vamos protestar nas ruas, realizaremos mobilizações em to-dos os pontos do Brasil; somos ito-dosos, mas não estamos mortos”, destacou o presidente Ortiz.

DIA NACIONAL DE LUTA DO APOSENTADO

O primeiro ato de uma série de ações em defesa de aposentados, pensionistas e idosos acontecerá em 24 de janeiro (Dia Nacional do Aposentado), das 9 às 13 horas, em frente à sede da entidade (Rua do Carmo, 171, Centro, São Paulo), quando o Sindicato realizará um grande ato para reafirmar as bandeiras de luta da categoria ao mesmo tempo em que será um dia de lazer e confraternização. “Será um dia de conscientização, luta e lazer”, destacou João Inocentini.

LUTA NOS ESTADOS O Sindicato Nacional dos Aposen-tados também realizará manifestações nos 25 Estados do Brasil onde possui representação. “Agora é a hora de ir-mos para as ruas, ir-mostrar para a socie-dade nossa pauta de reivindicações e a nossa força, pois só assim o governo pode compreender e valorizar quem tanto já lutou por esse país e não me-rece ser tratado com tanto descaso”, convocou Ortiz.

A diretoria nacional do Sindicato dos Aposentados, Pensionistas e Idosos, sediada em São Paulo, pre-tende fortalecer as representações da entidade nos Estados em 2015.

Como parte deste processo, os dirigentes nacionais percorrerão todas as bases do Sindicato, atual-mente representado em 25 estados brasileiros, mais o Distrito Federal. O objetivo é conhecer melhor a re-alidade de cada subsede, suas es-truturas, o trabalho que vem sendo desenvolvido e, a partir da análise do contexto de cada região, pro-mover os ajustes necessários para que o Sindicato amplie seu poder de atuação.

A medida integra o plano de ações e metas para 2015, estabe-lecida durante o seminário reali-zado em Atibaia (SP) com a par-ticipação dos representantes do Sindnapi. De acordo com Carlos Ortiz, presidente em exercício do

O Conselho Municipal do Ido-so de Belém, capital do Pará, entre os dias 4 e 5 de dezembro, no Au-ditório da antiga Celpa, realizou o III ENMOSC Encontro Municipal das Organizações da Sociedade Civil, que teve como tema central Pró Humanização para sensibili-zação dos direitos da pessoa idosa e contou com a presença de Car-los Ortiz, presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados, Pen-sionistas e Idosos. O objetivo foi sensibilizar a sociedade civil para a causa da inclusão e da valoriza-ção do idoso, quanto aos seus di-reitos de acessibilidade e atendi-mento, em todos os contextos de convivência.

Carlos Ortiz,

presidente do Sindnapi,

participa de

Encontro no Pará

pela valorização do idoso

Sindicato Nacional, as melhorias nas estruturas dependerão prin-cipalmente do trabalho que vem sendo desenvolvido em cada lo-calidade, ressaltou.

INTEGRAÇÃO

Segundo dados do Ministério da Previdência Social, o Brasil possui 26 milhões de aposentados, sendo que parte dessas pessoas encon-tram-se à margem do sistema e enfrentam dificuldades para lutar pelos seus direitos. Há um grande contraste entre as realidades dos estados do sul e sudeste em rela-ção às demais regiões do país, por isso vamos estabelecer ações para minimizar essas diferenças e forta-lecer a nossa luta em todo territó-rio nacional, destacou João Batista Inocentini, presidente licenciado do Sindicato Nacional dos Aposen-tados, Pensionistas e Idosos da For-ça Sindical.

Direção Nacional

fortalecerá as lutas dos

aposentados nos Estados

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REPRESENTAÇÃO

tos com ganhos reais acima da inflação, e no caminho de aumentarmos as filia-ções a nossa central.

A importância desta agenda se dá pela pouca representatividade sindi-cal das categorias que se beneficiam do aumento. Via de regra, as categorias que são representadas por sindicatos organizados têm aumentos superiores aos estabelecidos pelo Estado. Mas em nossas negociações este ano com o Go-vernador Geraldo Alckmin, conquista-mos índices de aumentos para as faixas profissionais superior a 10%.

Sobre a disputa eleitoral para pre-sidente da República, tivemos uma das mais emocionantes corridas dos últimos tempos. Na história recente do Brasil não há precedente de uma eleição tão polarizada e decidida voto a voto. Não cabe afirmar que o país está dividido, nós é que nos acostuma-mos a assistir vitórias eleitorais com diferenças porcentuais muito grandes. A Força Estadual de São Paulo

dia-loga permanentemente com o governa-dor Geraldo Alckmin acerca da agenda trabalhista. Estamos trabalhando em defesa dos sindicatos filiados, com uma proposta de qualificação para os diri-gentes, assessoria jurídica, técnica, de comunicação, equipe política e a des-centralização de ações com a criação das coordenadorias regionais. Ademais, trabalhamos para que as categorias pro-curem sempre as campanhas salarias unificadas, o que tem garantido um re-sultado positivo conquistando

aumen-A democracia é a supremacia da vonta-de coletiva. Depois vonta-desse acirramento eleitoral, é bem possível que o brasilei-ro finalmente tenha refletido sobre a importância e dimensão de seu voto no processo decisório.

Ânimos inflamados, divisão sem nexo, o preconceito com determinada região do país representa o que há de mais retrógrado no pensamento brasi-leiro, uma armadilha ideológica, que en-feitiça o imaginário de pessoas que não aprenderam com o passado e não estão dispostas a amadurecer com a

demo-cracia. É legítimo o patrulhamento do eleitor em relação às ações do governo, assim como dos senadores e deputados. Ao contrário do que muitos acreditam, a eleição não acaba no processo eleito-ral, e sim começa. Precisamos nos orga-nizar cada vez mais, participar e sermos ativos em militância.

Como militantes do movimento sin-dical, temos um papel importante nos rumos da pauta sindical que devemos apresentar a presidente. Infelizmente, a bancada dos trabalhadores no congres-so, diminuiu e existe o risco de que haja maior dificuldade para avançarmos em nossas propostas. Só o tempo dirá. O certo é que não há voto petrificado para qualquer lado. A democracia nos garan-te a mudança de atitude eleitoral, caso quem confiamos nosso voto nos decep-cione na sua representação.

Danilo Pereira Presidente da Força Sindical -SP

Na história recente do Brasil não há precedente de uma

eleição tão polarizada e decidida voto a voto

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2015: ano de avanços e conquistas

Aposentados e Pensionistas:

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CIDADANIA