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Comercialização de Energia Perspectivas. Ricardo Lima Presidente Executivo

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Academic year: 2021

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Comercialização de Energia

Perspectivas

Ricardo Lima Presidente Executivo

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Associação de grandes grupos industriais

com um denominador comum:

“Defesa da disponibilidade, da qualidade e da competitividade da energia”

ABRACE

Base: Pesquisa Associados 2007 * Óleo Combustível e Gás Natural

60 Grandes Grupos Industriais (aprox. 250 unidades de consumo)

Energia Elétrica: 22% do consumo no Brasil e 47% do consumo industrial

90% do Mercado Livre

Energia Térmica*: 40% do consumo industrial brasileiro

Consumo de energia elétrica dos associados superior ao consumo de países como Uruguai, Colômbia, Chile, Bolívia, Peru, Paraguai e Equador

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Garantia Física

• Avaliação do balanço da garantia física (abril/08) Balanço Energia Firme - Abril/08

1.388 535 822 214 284 52.612 56.189 61.627 64.161 58.957 63.946 62.162 60.345 55.905 51.789 50.000 55.000 60.000 65.000 2008 2009 2010 2011 2012 Ano M W m é d io

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Garantia Física

Falta de oferta de energia elétrica

• Cenário:

– As projeções mostram uma situação distorcida em relação à expectativa do planejamento da expansão: aproximação crítica entre a demanda e a oferta;

– Setor caminha para situação mercadológica de “apagão de contratos” no ACL (déficit de garantia física)

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Garantia Física

Falta de oferta de energia elétrica

• Conseqüências:

– A falta de oferta, a redução da garantia física e a falta de

previsibilidade da expansão do parque gerador compatível com a evolução do consumo afetam diretamente a competitividade da indústria nacional, haja vista o conseqüente aumento dos preços no ACL.

• Os preços sinalizados ao ACL estão muito superiores aos praticados até esse momento.

• O aumento dos preços tanto para as negociações bilaterais quanto no mercado de curto prazo, o que fragiliza o ambiente de comercialização de energia elétrica.

• Mesmo que os consumidores industriais pudessem suportar preços maiores, não há oferta suficiente para todos os consumidores que já estão no ACL.

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6 PLDs médios nos últimos meses para o submercado Sudeste/Centro-Oeste

Fonte: CCEE 49,36 59,96 97,15 122,59 149,53 39,27 204,93 502,45 68,80 200,42 198,13 124,70 185,11 0,00 100,00 200,00 300,00 400,00 500,00 600,00 abr/0 7 mai /07 jun/ 07 jul/0 7 ago/ 07 set/0 7 out/0 7 nov/ 07 dez/ 07 jan/ 08 fev/ 08 mar /08 abr/0 8 (R $ /M W h ) Mercado Livre Histórico do PLD médio

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Fatores de Oneração e Impactos da Escassez

• Custos de despacho expressivo de térmicas caras, onerando o preço do consumidor, evitável se houvesse gás.

• Impacto do despacho adicional ocasionado por um nível meta do ONS para Nov 08 excessivamente rigoroso, induzido por disponibilidade de gás indevidamente conservadora durante 2009.

• Interpretação equivocada do §3º, Art. 3º da Resolução CNPE nº 8, alocando integralmente ao consumidor o custo da segurança energética.

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Fatores de Oneração e Impactos da Escassez

• Redução de 5.000 MW médios de lastro físico por retirada de geração térmica, impactando significativamente os custos.

• Assimetria negocial do consumidor, na recontratação ou compra de energia com PLD alto, induzida pela penalidade prevista.

• Expressivo agravamento dos vários fatores provocado pela falta de suprimento de gás da Petrobrás no biênio 2007-2008, esterilizando a geração de metade do parque térmico a GN instalado.

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Impacto do ESS para o consumidor

• Resolução CNPE

– Com vistas à garantia do suprimento energético, o ONS passa a poder despachar recursos energéticos fora da ordem do mérito econômico ou mudar o sentido do intercâmbio entre submercados, por decisão do

Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico - CMSE

– Conseqüência: segundo parágrafo 3º, o custo adicional do despacho das usinas passa a ser rateado exclusivamente pelos agentes de consumo, por meio do Encargo de Serviços do Sistema,

• Interpretação coerente da Resolução

– Como os parágrafos 3ºe 4º tratam igualmente de mecanismos que visam a "garantia do suprimento energético ", o pagamento de seguro resultante de qualquer um dos casos deveria ser arcado proporcionalmente aos benefícios auferidos pelos favorecidos: consumidores, geradores e comercializadores.

Valor do Encargo pago pelos Consumidores (Dez/07 a Mar/08) – R$ 777 milhões

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O Sinal de Preço e a Competitividade Industrial

• A combinação do altíssimo preço da energia elétrica para a indústria , inexistência de energia no ACL, insuficiência de gás para as térmicas, volatilidade e os impactos descritos da escassez, inibem, adiam e transferem investimentos em expansão e novas plantas.

• Neste contexto, para conseguir a recontratação a preços compatíveis com o seu negócio, algumas empresas tem aceito riscos excessivos, e sido obrigadas a descontinuar suas operações (Coteminas, Novelis). • As positivas medidas do Governo para reverter esta situação –

melhores condições de financiamento do PAC; antecipação da LT Tucurui-Manaus, reduzindo o CCC; sucesso das UHEs do Norte –

precisam ser ampliadas para que o objetivo seja alcançado.

Impactos Estruturais e Econômicos da Presente Situa

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• Antecipação UHEs Competitivas

• Comercialização de Energia Excedente pelos Consumidores Livres

• Certificados de Energia

Propostas Abrace

Propostas Abrace

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Objetivo

•Disponibilização antecipada de UHEs competitivas para os leilões, reduzindo custo

futuro da energia nova.



Escopo

•Identificação e aceleração de aproveitamentos promissores, elaborando em “fast-track”

seus estudos de viabilidade e licenciamento ambiental (LP), em harmonia mas em ritmo diferente dos Estudos de Avaliação Ambiental Integrada de Bacias Hidrográficas –

AAIBH da EPE. Revisão do Manual de Inventário da EPE, para maior agilização.

•Disponibilização/viabilização de UHEs botox paralisadas por questões ambientais/MP

– Santa Isabel, Couto Magalhães, etc – estendendo o seu prazo de participação nos Leilões de E. Nova

•Desenvolvimento paralelo por terceiros dos estudos de viabilidade e ambientais, com a

concordância da EPE

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Aproveitamento Rio UF Potência

(MW) Situação do EVTE na ANEEL

Comentários Sócio-Ambientais

São Roque Canoas SC 214 Em estudo de viabilidade depende da AAI Itapiranga Uruguai SC/RS 580 Em estudo de viabilidade depende da AAI Cachoeira Parnaíba PI/MA 93 Em fase de Aceite Técnico EIA em

elaboração Ribeiro Gonçalves Parnaíba PB/MA 173 Estudo de Viabildiade em

Análise

EIA em elaboração Uruçui Parnaíba PB/MA 164 Estudo de Viabildiade em

Análise

EIA em elaboração Castelhano Parnaíba PI/MA 96 Em fase de Aceite Técnico EIA em

elaboração Estreito Parnaíba Parnaíba PE/MA 86 Estudo de Viabildiade em

Análise

EIA em elaboração Marabá Tocantins TO 2160 Em estudo de viabilidade

NÃO LICITADAS COM AAI COM CONCLUSÃO PREVISTA PARA 2007

Aproveitamento Rio UF Potência

(MW) Situação do EVTE na ANEEL Comentários Sócio-Ambientais

Novo Acordo Sono TO 160 Em estudo de viabilidade AAI em estágio avançado de execução.

Tupiratins Tocantins TO 619,8 AAI em estágio avançado de execução.

NÃO LICITADAS COM INTERFERÊNCIA EM ÁREA INDÍGENA

Diagnóstico das UHEs Antecipáveis – Exemplos:

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• A atual forma de cálculo do PLD é derivada dos modelos matemáticos criados para auxiliar na definição de despacho físico

124,75 126,30 124,75 124,75 3 fev 256,05 256,05 256,05 256,05 2 fev 550,28 550,28 550,28 550,28 1 fev (R$/MWh) Norte NE Sul SE Semana mês 569,59 548,14 569,59 569,59 4 jan 569,59 569,59 569,59 569,59 3 jan 473,14 473,14 473,14 473,14 2 jan 247,01 247,01 247,01 247,01 1 jan (R$/MWh) Norte NE Sul SE Semana mês • Variáveis consideradas: • condições hidrológicas, • preços de combustível, • demanda de energia, • custo de déficit,

• entrada de novos projetos e

• disponibilidade de equipamentos de geração e transmissão

Oferta está próxima da demanda, por isso qualquer variação no volume de chuvas causa grande impacto no preço

Novo Modelo de Forma

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• A volatilidade inconsistente dos preços e os conseqüentes impactos econômicos clamam por uma revisão do atual modelo de formação de preços

• Deve-se buscar um novo mecanismo para a formação de preço baseado na relação mercadológica, desvinculado do custo marginal de operação, menos susceptível a

variações de curto prazo

Soluções de Longo Prazo para a Escassez

Novo Modelo de Forma

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Comercialização de energia excedente pelos consumidores livres

• Cenário:

– Um dos grandes desafios dos agentes participantes do ACL, sejam eles os Consumidores Livres, Comercializadores ou Produtores Independentes de Energia é garantir a sustentabilidade do mercado livre e a expansão da geração de forma compatível com a expansão da indústria.

• Conseqüência:

– A oscilação do preços de energia gera um risco, do qual os agentes queiram se proteger

– A possibilidade de reação, por parte dos consumidores, ao aumento de preço é limitada em função da impossibilidade de comercialização de energia excedente – A imprevisibilidade de seu mercado e a impossibilidade de, em caso de

necessidade, o consumidor se “desfazer” facilmente do volume adquirido acima da necessidade verificada

– Falta de incentivos e garantias financeira para ampliar investimento para expansão de geração destinada ao ACL

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Comercialização de energia excedente Certificados de Energia

• Os certificados consistem no direito de uso da energia por parte de seu portador

– possuem validade (mês/ano) para liquidação física e financeira – só valem naquela data e se registrados como lastro contratual

• Os certificados deverão ser aplicados em todas garantias físicas do sistema (existentes e novas) e deverão ser respeitados os prazos de vencimentos dos contratos de concessão e autorizações

– Possibilidade de diferenciação por fonte (Térmicas, Hidráulicas, Alternativa)

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Por que os Certificados de Energia?

• Necessidade de um ambiente dinâmico de contratação • Flexibilidade para a compra e venda de energia

• Viabilizar o surgimento de novos vendedores • Atração de distintos perfis de investidores

• Alta inadimplência em cenários de preços elevados

– Segurança para o comprador - contrato lastreado

– Segurança para o vendedor - ambiente de negociação seguro

• Sinalização de preço futuro

• Aumentar a financiabilidade do empreendimento com garantias mais simples

• Ferramenta para auxiliar na Expansão da Oferta, com aumento da participação/influência do consumo livre

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Certificado de Energia - Definição

• Definição:

– O CE é um título emitido por um Órgão Oficial representando a existência atual ou futura de uma determinada quantidade de energia (garantia física*)

– Agente Vendedor

• Não implica compromisso de entrega física de energia elétrica em função do despacho centralizado e da otimização do sistema

• A entrega de energia pode ser feita por outro agente

• Responsabilidade contratual pela disponibilização da energia ao sistema

– Agente Comprador

• Lastreado em uma parcela da garantia física do empreendimento

(*)“A garantia física de energia e potência de um empreendimento de geração, a ser definida pelo Ministério de Minas e Energia e constante do contrato de concessão ou ato de autorização, corresponderá às quantidades máximas de energia e potência elétricas associadas ao empreendimento, incluindo importação, que poderão ser utilizadas para comprovação de atendimento de carga ou comercialização por meio de contratos.”

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Certificado de Energia - Características • Padronização:

– Volume: 1 MW.médio/mês flat – Ativo – Empreendimento

– Concessões e Autorizações

– Submercado de entrega – SE/CO;S;NE;N

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Certificado de Energia - Exemplo Ativo Prazo de Concessão\Autorização (anos) Garantia Física (MW.med) N° de Certificados (MW.med/mês) N° de Certificados (MW.med/Concessão) Hidrelétrica 30 1.000 1.000 360.000 Termelétrica 15 100 100 18.000

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22 Responsabilidades • Emissão – MME/ANEEL – CCEE • Registro/Custódia/Negociação/Contabilização/Liquidação – CCEE – BM&F – CETIP

Referências

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