Unidade Acadêmica de Gestão e Negócios UAG Curso Superior de Bacharelado em Administração Pública BAP. Relatório de Avaliação Discente 2014.

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Unidade Acadêmica de Gestão e Negócios – UAG

Curso Superior de Bacharelado em Administração Pública – BAP

Relatório de Avaliação Discente

2014.2

João Pessoa 2015

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1. Introdução

Contribuindo para o processo de avaliação no âmbito da Comissão Própria de Avaliação – CPA, a Coordenação do curso de Bacharelado em Administração Pública – BAP estará realizando a partir deste momento a avaliação semestral do curso, envolvendo estudantes, professores, tutores, técnicos e a comunidade. Este relatório apresenta os resultados referentes ao semestre 2014.2.

A amostra é composta por 54 estudantes do Curso, os quais voluntariamente responderam à pesquisa, em um universo de 80 alunos, nos polos de Alagoa Grande, Araruna, Lucena e Mari. A pesquisa também foi aplicada aos professores e tutores de 2014.2, perfazendo 12 respostas.

Não houve aplicação de questionário entre os técnicos por não haver amostra significativa, visto que o BAP tem apenas duas funcionárias nesse âmbito, as quais começaram a atuar apenas neste primeiro semestre de 2015 e, portanto, irão participar da pesquisa referente a este semestre, na forma de entrevista semiestruturada.

2. Resultados da Pesquisa com os Estudantes

Na participação dos polos, foi verificada maior frequência de estudantes dos polos de Araruna e Mari, contando com 16 alunos de cada um desses dois polos. Do polo de Alagoa Grande, 12 alunos participaram da pesquisa e, de Lucena, 10 alunos. Esses resultados iniciais podem ser verificados na Figura 1, a seguir.

Figura 1 – Participação dos Polos

Fonte: Pesquisa Direta

12

16 10

16

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2.1. Perfil Sociodemográfico dos Estudantes

Em relação ao perfil social, identificou-se maior participação de mulheres (31), com idade predominante entre 31 e 35 anos, neste caso 17 dos 54. Quanto ao estado civil, houve equilíbrio entre solteiros (26) e casados (25). Os demais resultados referentes a estas questões podem ser visualizados nas Figuras 2, 3 e 4.

Figura 2 – Gênero dos Estudantes

Figura 3 – Idade dos Estudantes

Figura 4 – Estado Civil dos Estudantes

23 31 Masculino Feminino 11 9 17 6 11 0 5 10 15 20 20 a 25 anos 26 a 30 anos 31 a 35 anos 36 a 40 anos Mais de 40 anos 26 25 1 2 0 5 10 15 20 25 30 Solteiro Casado/União Estável Separado/Divorciado Viúvo

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No aspecto socioeconômico, foi verificada inicialmente a renda, sendo constatado predominantemente um nível de renda mais baixo, na faixa de um a dois salários mínimos, correspondendo a 20 pessoas. Além disso, vale observar que 28 pessoas acumularam os resultados que variam de menos de um salário a dois salários, com relação inversamente proporcional conforme aumenta o nível de renda, ou seja, quanto maior este nível, menos estudantes são verificados entre as respostas dadas.

Figura 5 – Renda dos Estudantes

Os estudantes foram questionados sobre ter outra atividade, além de estudar. Atendendo ao perfil do curso, 28 responderam que têm emprego fixo no setor público, o que é natural tendo em vista a escolha pelo Curso de BAP. Também é expressivo o número de pessoas que trabalham no setor privado, sendo 7 estudantes e o que demonstra descritivamente o interesse de ambas as categorias profissionais no Curso de Administração Pública.

Figura 6 – Atividade Profissional dos Estudantes

8 20 15 6 ₅ 0 5 10 15 20 25 Até 1 SM Entre 1 e 2 SM Entre 2 e 5 SM Entre 5 e 10 SM Mais de 10 SM 7 1 1 28 7 1 9 0 5 10 15 20 25 30 Não, só estudo

Sou bolsista de IC/monitor/extensão Trabalho em empresa da família Tenho emprego fixo no setor público Tenho emprego fixo no setor privado Sou empreendedor/tenho empresa Outros

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No tocante às condições de moradia e transporte, 44 responderam que moram em residência própria, e 26 estudantes possuem carro ou moto próprios. Também foi significativo o número de 18 pessoas que se deslocam em transporte coletivo, denotando equilíbrio entre as condições socioeconômicas relativas a moradia e transporte (Figuras 7 e 8).

Figura 7 – Residência

Figura 8 – Como se desloca

No que se refere ao ensino médio, 39 estudantes o cursaram integralmente em escola pública. Quando se considera a maior parte do ensino médio (6), a quantidade acumulada é de 45 alunos envolvidos com o serviço público de ensino. Apenas 9 estudantes foram envolvidos com o ensino privado, dos quais 7 cursaram todo em escola privada (Figura 9).

44 7

3

Própria Alugada Outra

18 1 17 9 1 7 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 Trasporte coletivo Carona Carro próprio Moto própria Táxi A pé

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Figura 9 – Onde cursou o Ensino Médio

2.2. Atributos Valorizados pelos Estudantes

Parte essencial da pesquisa se referiu aos atributos percebidos e esperados, respectivamente, pelos estudantes do Curso, sendo utilizada uma escala conhecida como SERV-QUAL. Segundo essa escala, os atributos são divididos em duas categorias, sendo a primeira de aspectos atualmente percebidos e a segunda referente às expectativas. A seguir os resultados (Tabela 1).

São perceptíveis para os estudantes as variáveis que se referem à referência da instituição e do curso, além de conceito no MEC. Também se destaca a limpeza das salas e dos sanitários nos polos onde são realizadas atividades presenciais. A localização também foi fortemente percebida, com média de 5,67.

Entre os atributos de menor percepção foram identificados estacionamento e área de convivência, naturalmente por se tratar de aspectos mais perceptíveis em cursos presenciais. Em seguida, segurança apresenta média de 4,83. Rede de internet sem fio, ambiente da biblioteca e utilização de vídeos nas disciplinas apresentaram médias relativamente baixas, alertando para que essas mídias sejam mais utilizadas, assim como os serviços de internet e de biblioteca precisam ser melhorados nos polos.

39 6 2 7 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 Todo em escola pública A maior parte em escola pública A maior parte em escola privada Todo em escola privada

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Tabela 1 – Atributos Percebidos pelos Estudantes

N Mínimo Máximo Média

Referência da instituição 54 3 7 6,11

Limpeza das salas 54 3 7 6,04

Conceito no MEC 54 3 7 6

Referência do curso no mercado 54 3 7 5,89

Limpeza dos sanitários 54 2 7 5,74

Localização 54 1 7 5,67

Iluminação das salas 54 2 7 5,65

Responsabilidade social 54 2 7 5,63

Atendimento aos alunos 54 1 7 5,54

Mobiliário das salas 54 2 7 5,52

Palestras/debates 54 1 7 5,48

Representação estudantil 54 2 7 5,46

Sistema acadêmico 54 2 7 5,44

Laboratório de Informática 54 1 7 5,33

Climatização das salas 54 1 7 5,3

Plataforma de EAD 54 2 7 5,24

Oportunidade de estágio/emprego 54 1 7 5,22

Comunicação interna 54 2 7 5,2

Acústica das salas 54 1 7 5,2

Comunicação externa 54 1 7 5,17

Acervo da biblioteca 54 1 7 4,96

Utilização de vídeos nas disciplinas 54 1 7 4,96

Ambiente da biblioteca 54 1 7 4,94

Rede de Internet sem fio 54 1 7 4,91

Segurança 54 1 7 4,83

Área de convivência 54 1 7 4,57

Estacionamento 54 1 7 4,41

A Tabela 2 apresenta os resultados dos aspectos esperados, para que se contraponha aos atualmente percebidos nos polos.

O que mais se espera dos estudantes é a melhoria da Plataforma de EAD, com média de 6,52. Nessa mesma dimensão do sistema acadêmico também é esperada essa melhoria. Aspectos de avaliação do Curso também estão entre os primeiros, tais como conceito no MEC e referência da instituição. Destacam-se também as expectativas de laboratório de informática, possivelmente ligados aos problemas de internet sem fio, e representação estudantil.

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Tabela 2 – Atributos Esperados pelos Estudantes

Atributos N Mínimo Máximo Média

Plataforma de EAD 54 2 7 6,52 Conceito no MEC 54 4 7 6,46 Sistema acadêmico 54 2 7 6,43 Referência da instituição 54 2 7 6,43 Laboratório de Informática 54 3 7 6,43 Representação estudantil 54 3 7 6,39 Responsabilidade social 54 3 7 6,33 Comunicação externa 54 2 7 6,33

Referência do curso no mercado 54 2 7 6,31

Oportunidade de estágio/emprego 54 1 7 6,3

Localização 54 2 7 6,3

Atendimento aos alunos 54 3 7 6,3

Comunicação interna 54 1 7 6,26

Limpeza das salas 54 2 7 6,24

Ambiente da biblioteca 54 3 7 6,24

Iluminação das salas 54 2 7 6,24

Acervo da biblioteca 54 1 7 6,22

Climatização das salas 54 2 7 6,17

Palestras/debates 54 1 7 6,15

Acústica das salas 54 2 7 6,15

Limpeza dos sanitários 54 2 7 6,15

Área de convivência 54 3 7 6,15

Utilização de vídeos nas disciplinas 54 2 7 6,11

Rede de Internet sem fio 54 1 7 6,09

Mobiliário das salas 54 2 7 6,02

Segurança 54 1 7 5,96

Estacionamento 54 1 7 5,83

Na percepção do corpo social, a titulação dos professores foi mais perceptível entre os estudantes na situação atual, lembrando que se refere ao semestre 2014.2. Nesse período se destacou satisfação com professores, tutores e a Coordenação, sendo expressa a resolução de problemas por parte desta. O tempo de resposta, entretanto, foi considerado como o ponto mais negativo de percepção, assim como assistência dos professores e relacionamento com a Coordenação de Tutoria (Tabela 3).

Confirmando a reivindicação dos estudantes por mais assistência dos professores e maior relacionamento com a Coordenação de Tutoria, esses foram os atributos mais esperados, conforme Tabela 4. Titulação acadêmica dos professores já é satisfatória e permaneceu como sendo a maior exigência dos estudantes, com média percebida de 6,13 (Tabela 3) e esperada de 6,52 (Tabela 4).

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Tabela 3 – Atributos Percebidos – Corpo Social

Atributos N Mínimo Máximo Média

Titulação acadêmica dos professores 54 2 7 6,13

Atuação da Coordenação 54 2 7 5,54

Relacionamento com os tutores 54 1 7 5,26

Relacionamento com a coordenação geral 54 1 7 5,22

Solução de Problemas pela Coordenação 54 1 7 5,2

Didática dos professores/tutores 54 1 7 5,17

Relacionamento com os professores 54 1 7 5,09

Relacionamento com a coordenação de tutoria 54 1 7 5,06

Assistência dos professores/tutores 54 1 7 5

Tempo de resposta da Coordenação 54 1 7 4,83

Tabela 4 – Atributos Esperados – Corpo Social

Atributos N Mínimo Máximo Média Atributos

Titulação acadêmica dos professores 54 2 7 6,52 0,966

Assistência dos professores/tutores 54 3 7 6,48 0,906

Relacionamento com a coordenação de tutoria 54 4 7 6,46 0,884

Didática dos professores/tutores 54 2 7 6,41 1,108

Relacionamento com a coordenação geral 54 3 7 6,39 0,96

Atuação da Coordenação 54 3 7 6,37 1,015

Relacionamento com os tutores 54 2 7 6,33 1,149

Relacionamento com os professores 54 1 7 6,31 1,241

Solução de Problemas pela Coordenação 54 1 7 6,3 1,192

Tempo de resposta da Coordenação 54 2 7 6,26 1,102

Ao expressarem o motivo de escolha pelo curso, a maioria afirmou ter escolhido Administração Pública pela empregabilidade da profissão. Nesta questão foi solicitado que classificassem as opções de 1 (1º lugar) a 4 (4º lugar). Na média, predominou a opção citada, seguida da vocação. Além disso, essas opções foram as mais citadas como 1º lugar, conforme resultado da moda e outras estatísticas descritivas apresentadas na tabela a seguir.

Tabela 5 – Motivo de Escolha do Curso

Motivos N Mínimo Máximo Média Moda

Empregabilidade da profissão 54 1 4 1,85 1

Vocação 54 1 4 2,04 1

Facilidade de ingresso 54 1 4 2,8 3

Orientação da família/amigos 54 1 4 3,26 4

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Na experiência com o Curso, 25 estudantes responderam que está muito melhor do que o esperado. Em seguida, 19 afirmam que está boa, mas poderia ser melhor. Conforme as expectativas foi a resposta de 10 alunos. Não houve nenhuma afirmação de arrependimento por ter iniciado o Curso, que também foi umas das alternativas apresentadas.

Figura 10 – Experiência com o Curso

No cruzamento entre essas informações e a dos polos, percebe-se que Araruna tem o maior nível de satisfação com o curso (muito melhor do que esperavam). A Figura 11 apresenta esse resultado, mostrando também que Mari tem uma maior quantidade de alunos relativamente mais desejosos de melhorias no Curso (boa, mas poderia ser melhor).

Figura 11 – Experiência com o Curso por Polo

10

19 25

0 5 10 15 20 25 30

Conforme eu esperava Boa, mas poderia ser melhor Muito melhor do que eu esperava

6 8 5 6 2 3 2 3 4 5 3 7 0 5 10

Alagoa Grande Araruna Lucena Mari

Muito melhor do que eu esperava do curso Dentro do que eu esperava do curso Boa, mas poderia ser melhor Abaixo do que eu esperava do curso Arrependido de ter iniciado o curso

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Como complemento da formação, as opções foram apresentadas como variáveis binárias, sendo as alternativas: sim (1) e não (0). Nos resultados médios, atividades complementares de extensão foram as mais citadas, seguidas de cursos de idiomas. Trata-se de reivindicação pertinente devido à importância do domínio de outra língua no campo dos negócios. Pesquisa e intercâmbio foram os menos requisitados como atividades complementares.

Tabela 6 – Complemento da Formação

Complementos N Mínimo Máximo Média

Atividades de Extensão 15 1 1 1

Cursos de idiomas 12 1 1 1

Participação em atividades de Campo (teoria e prática) 54 0 1 0,65

Estágio 54 0 1 0,57

Participação em palestras, congressos, seminários 54 0 1 0,48

Pesquisa 54 0 1 0,35

Intercâmbio 54 0 1 0,2

Na verificação das pretensões após o término do curso, os estudantes revelaram interesse predominante (21) de ingressar na pós-graduação conforme Figura 12. Em seguida, concurso público (18), que se esperava ser a aspiração da maior parte dos alunos, ficou em segundo lugar. Também não deixou de ser significativa a quantidade (7) de alunos que pretendem seguir o caminho do empreendedorismo, abrindo a própria empresa.

Figura 12 – Pretensões Pós-Curso

1 3 4 7 18 21 0 5 10 15 20 25

Fazer outro curso superior Estou em dúvida Seguir carreira acadêmica Abrir uma empresa Concurso público Ingressar na pós-graduação

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4 3

47

Sim, e foi mais de um professor Sim, mas apenas uma vez Não

0 1 2 3

Resolvi não fazer nada Conversei com o professor e resolvemos o problema Conversei com o professor, mas não houve acordo Procurei a coordenação e fui atendido

2 2 2

3

Em relação à ocorrência de problemas com professores, apenas 7 alunos relataram ter ocorrido. Desses 7, 3 afirmaram ter procurado a Coordenação e serem atendidos nas reivindicações. Dos 4 que conversaram com o professor, dois resolveram o problema diretamente. O resultado está expresso na Figura 13, da qual também consta que dois alunos resolveram não fazer nada para resolver.

Figura 13 – Ocorrências de Problemas com Professores.

Embora se tratando de um curso a distância, foi expressiva a importância atribuída pelos estudantes a movimentos estudantis, pois dos 54 pesquisados, 46 responderam que esses movimentos contribuem para a melhoria da Instituição. Como movimento mais valorizado se destacou o Diretório Acadêmico (DA) de Curso, com média de 4,3 em uma escala de 1 a 5. Também destacaram a importância da União Nacional dos Estudantes (UNE) e, em seguida, da Empresa Junior, a qual em conjunto com o DA podem ser movimentos implantados no BAP por iniciativa dos próprios estudantes.

Figura 14 – ME contribui para melhoria do Instituto; Importância Atribuída (Média).

Em uma possível constituição de movimentos estudantis no Curso, os estudantes foram questionados a respeito de quais ações ou eventos seriam importantes, na escala de 1 a

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5. A luta pela melhoria do ensino foi o aspecto predominante, seguido de manter os estudantes informados, bolsas de pesquisa e disponibilização de mais livros.

Essas questões revelam interesse de melhoria da comunicação com os alunos e outro fator interessante: apesar da pesquisa ter sido relativamente menos importante como complemento da formação (Tabela 6), é perceptível o desejo por bolsas que as incentivem, além dessas atividades serem mencionadas logo após divulgação de oportunidades de trabalho/estágio (Tabela 7). As perspectivas políticas e de lazer foram indicadas como menos importantes.

Tabela 7 – Ações Estudantis

Atividades N Mínimo Máximo Média

Lutar pela melhoria do ensino 54 1 5 4,69

Manter os estudantes informados 54 1 5 4,63

Bolsas de Pesquisa 54 1 5 4,59

Disponibilização de mais livros 54 1 5 4,56

Divulgação de oportunidades de trabalho / estágio 54 1 5 4,54

Atividades de pesquisa 54 2 5 4,43

Participação nos conselhos do IFPB 54 1 5 4,41

Organização de eventos acadêmicos 54 2 5 4,39

Fazer avaliação dos professores 54 1 5 4,39

Atividades de Extensão 54 1 5 4,37

Mais assistência estudantil 54 1 5 4,3

Projeto de Empreendedorismo 54 1 5 4,26

Feira do Empreendedor 54 1 5 4,13

Organização de debates políticos 54 1 5 4

Emissão de carteira de estudante 54 1 5 3,57

Organização de eventos esportivos 54 1 5 2,74

Posicionamento político/partidário 54 1 5 2,61

Organização de festas 54 1 5 2,56

Como métodos de avaliação prediletos, as provas objetivas lideraram a preferências dos alunos do BAP. Também tiveram importância acima de 4 os métodos: fóruns, pesquisa de campo e projetos. Ligando esse resultado aos de complemento de formação e de ações estudantis, ratifica-se o desejo pelo desenvolvimento de atividades de pesquisas institucionais e financeiramente incentivadas, além de utilizadas como critérios de avaliação.

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Tabela 8 – Métodos de Avaliação

Atividades N Mínimo Máximo Média

Provas Objetivas 54 2 5 4,54

Fóruns 54 2 5 4,28

Pesquisa de Campo 54 1 5 4,13

Projetos 54 2 5 4,09

Trabalho em grupo 54 1 5 4

Relatório individual / grupo 54 1 5 3,87

Seminários 54 1 5 3,76

Estudo de Caso 54 1 5 3,76

Chats 54 1 5 3,24

Provas Dissertativas 54 1 5 3

2.3. Avaliação por Disciplina

Antes de abordar sobre as percepções individualizadas dos estudantes quanto às disciplinas cursadas em 2014.2, eles foram solicitados a fazer uma auto-avaliação, sendo todas as questões apresentadas daqui em diante na escala: 1 (Péssimo), 2 (Ruim), 3 (Regular), 4 (Bom) e 5 (Ótimo).

Nessa auto-avaliação, afirmaram estudar e fazer as atividades solicitadas, além de participar dos fóruns/chats. Também se julgaram ter bom relacionamento tanto com os professores como tutores. Assiduidade e pontualidade naturalmente não são traços perceptíveis devido à natureza do curso, embora também existam atividades presenciais.

O que mais chama atenção é a relativamente baixa auto-avaliação em relação a conhecer os objetivos do curso, já que na avaliação geral afirmaram fazerem o curso por vocação e empregabilidade da profissão. Isso sinaliza ações no âmbito do BAP para que os seus estudantes sejam conscientizados desses objetivos, e do perfil que se espera dos mesmos como egressos.

Tabela 9 – Métodos de Avaliação

Auto-Avaliação N Mínimo Máximo Média

Estudo e faço as atividades 54 2 5 4,43

Participo dos fóruns/chats 54 2 5 4,35

Relacionamento com os professores 54 3 5 4,31

Relacionamento com os tutores 54 3 5 4,31

Sou pontual às aulas 54 3 5 4,3

Conheço os objetivos do curso 54 1 5 4,28

Sou assíduo às aulas 54 2 5 4,2

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A seguir os resultados de cada disciplina cursada em 2014.2 de acordo com diversos critérios, começando pela organização e preparação das aulas pelo professor. Nesse aspecto, o Professor de Direito Administrativo obteve a maior média, juntamente com o Professor da Disciplina “Organização, Processos e Tomada de Decisão” (OPTD). As disciplinas “Estatística Aplicada à Administração” e “Sistema de Informação Contábil (SIC) para o Setor Público” obtiveram as piores médias na organização e preparação das aulas pelo docente.

Tabela 10 – Organização e Preparação das Aulas pelo Professor

Disciplinas N Mínimo Máximo Média

Direito Administrativo 54 3 5 4,48

Organização, Processos e Tomada de Decisão 54 3 5 4,46

Teoria das Finanças Públicas 54 3 5 4,43

Seminário Integrador III 54 1 5 4,39

SIC para o Setor Público 54 1 5 4,37

Estatística Aplicada à Administração 54 1 5 4,07

Os mesmos resultados extremos foram identificados para assistência do tutor de EAD, com a diferença que “Seminário Integrador III” foi o destaque logo após “Direito Administrativo”.

Tabela 11 – Assistência do Tutor a Distância

Na assistência presencial, se destacou o tutor da disciplina de “Seminário Integrador III”, ficando o tutor de “Direito Administrativo” em segundo lugar. Estatística mais uma vez se apresentou como a pior no ranking, junto com “Teoria das Finanças Públicas” (Tabela 12).

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Tabela 12 – Assistência Presencial do Tutor

Na realização de chats, recurso até o momento pouco utilizado no BAP, os que conduziram a disciplina de Finanças e de Seminário tiveram as primeiras colocações. Por último, ficou OPTD junto com Estatística.

Tabela 13 – Realização de Chats

Outro recurso importante e pouco utilizado é a vídeo-aula, mais uma vez se destacando as disciplinas de Finanças e de Direito Administrativo. Estatística e SIC para o setor público foram mais uma vez mal avaliadas.

Tabela 14 – Realização de Vídeo-Aulas

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Na realização de aulas presenciais, a disciplina de Estatística foi a mais bem avaliada, junto com Finanças. Seminário Integrador foi a pior nesse aspecto, apesar da importância de encontros presenciais em disciplinas dessa natureza.

Tabela 15 – Realização de Encontros Presenciais

Outro critério avaliado foi domínio do conteúdo pelo tutor, sendo Direito Administrativo o melhor junto com Seminário Integrador III. As de menor domínio foram Estatística e SIC (Tabela 16).

Tabela 16 – Domínio do Conteúdo pelo Tutor

O professor da disciplina também foi avaliado quanto ao domínio do conteúdo, mais uma vez se destacando as disciplinas de Direito e Seminário. Novamente SIC e Estatística foram mal avaliadas (Tabela 17).

Tabela 17 – Domínio do Conteúdo pelo(a) Docente

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Em comunicação e expressão, os professores e tutores de Seminário e Direito foram os mais bem avaliados. SIC para o Setor Público e Estatística obtiveram as piores avaliações nessa questão tanto para docentes como para tutores (Tabelas 18 e 19).

Tabela 18 – Comunicação e Expressão do(a) Docente

Tabela 19 – Comunicação e Expressão do Tutor

Estatística Aplicada à Administração 54 1 5 4

Relação entre teoria e prática na ministração do conteúdo foi mais fortemente identificada nas disciplinas de Direito e Seminário, não sendo mais uma vez o caso de Estatística e SIC, que ficaram na última colocação. Os mesmos resultados foram identificados quanto ao esclarecimento de dúvidas, sendo nesse caso ainda mais baixa a média da disciplina de Estatística, de 3,8 (Tabelas 20 e 21).

Tabela 20 – Relação entre Teoria e Prática

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Tabela 21 – Esclarecimento de Dúvidas

Seminário Integrador III 54 2 5 4

O último aspecto avaliado foi relacionamento, se tratando de mais uma dimensão na qual os professores e tutores das disciplinas de Direito e Seminário foram os melhores. Também se repetiu o desempenho relativamente inferior dos professores e tutores de Estatística e SIC (Tabela 22).

Tabela 22 – Relacionamento com a Turma

Estatística Aplicada à Administração 54 1 5 4

Em uma outra escala, os alunos foram questionados com as opções sim (1) e não (0), inicialmente para apresentação dos objetivos da disciplina por parte do professor (Tabela 23) e, posteriormente, se esses objetivos foram seguidos pelo tutor (Tabela 24). Houve divergências quanto a esses resultados entre o trabalho de tutores e professores, como se pode observar nas tabelas.

Tabela 23 – Objetivos foram apresentados pelo Professor?

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Tabela 24 – Objetivos foram seguidos pelo Tutor?

Em virtude desses aspectos, perguntou-se aos alunos se desejavam cursar novamente disciplinas com os tutores e professores. A média mais discrepante no caso dos professores foi da disciplina de Estatística, com 0,72 (Tabela 25). Na tutoria, as médias foram maiores, com o tutor de Seminário obtendo a média de 0,96 e sendo a mais próxima de 1 (sim). Esse resultado leva à percepção de maior mérito da tutoria exercida para o bom desempenho da disciplina de Seminário, sendo bom também o resultado da disciplina de OPTD (Tabela 26).

Tabela 25 – Deseja Cursar novamente com esse Professor?

Tabela 26 – Deseja Cursar novamente com esse Tutor?

Por fim, os estudantes atribuíram notas aos professores e tutores. Na docência, o Professor de Teoria das Finanças Públicas obteve a maior média, de 9,04. Em seguida, o docente da disciplina de OPTD ficou com 9,02. Para ambos, a nota mais baixa foi 6, assim como no caso do Professor de Direito Administrativo, que ficou com média 9,0.

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Na atribuição de nota dos tutores, destacou-se o Tutor de Seminário Integrador III, com 9,13, confirmando inferências anteriores. Tanto na docência como na tutoria, as disciplinas de Estatística e SIC para o Setor Público obtiveram os piores resultados, confirmando os vários critérios, agora de maneira global.

Figura 15 – Nota do Professor

Figura 16 – Nota do Tutor

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3. Conclusões

Contribuindo com a CPA, neste relatório foram apresentados os resultados de levantamento junto aos estudantes referente ao semestre no qual cursaram o 4º período do BAP, começando com a descrição do perfil socioeconômico, passando pela percepção de vários atributos do curso e concluindo com uma avaliação individual por disciplina.

No perfil, predominou a participação de alunos dos polos de Araruna e Mari e de mulheres. A idade da maioria foi na faixa de 31 a 35 anos, com estado civil equilibrado entre casados/união estável e solteiros.

A maior faixa de renda identificada foi de um a dois salários e a atividade profissional da maior parte dos que responderam é de emprego fixo no setor público. Não obstante as rendas mais baixas, a maioria mora em residência própria, com 26 pessoas se deslocando em veículos próprios. Por fim, o ensino médio foi cursado todo em escola pública para 39 dos 54 entrevistados.

Na percepção dos atributos, aspectos referenciais da instituição e do curso foram os mais percebidos, com baixa percepção de características da biblioteca e de Internet. Em relação às expectativas, são esperadas melhorias na Plataforma de EAD, sistema acadêmico e laboratório de informática, assim como se deseja maior representatividade estudantil.

Quanto ao corpo social, tanto se percebe como se espera boa titulação acadêmica dos professores. Foi verificada como ponto forte a atuação da Coordenação Geral, mas se desejou maior contato com a Coordenação de Tutoria, assim como assistência e melhoria didática.

Percebeu-se uma escolha pelo Curso fundamentada na vocação e na empregabilidade da profissão, embora os estudantes tenham demonstrado não conhecer bem os objetivos do curso e isso precise, portanto, ser resolvido com uma melhor comunicação de todos os projetos pedagógicos, nos eixos de ensino, pesquisa e extensão.

Para complementar a formação, a maior parte ansiou por mais atividades de extensão, além de curso de idiomas e participação em atividades de campo com relações entre teoria e prática. Na melhoria do ensino, os estudantes almejam também a participação em mais atividades de pesquisa com bolsa, além de serem melhor informados sobre as ações tomadas no âmbito do curso quanto às oportunidades de trabalho e acesso a materiais didáticos.

Por fim, a avaliação por disciplina revelou um trabalho de tutoria que melhora a baixa percepção que se pode ter de alguns professores. Os critérios de avaliação podem, portanto, servir de base para que todas as partes busquem a melhoria contínua no desempenho de suas atividades do Curso de BAP.