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que essa não veio para dominar o homem e sim para ser dominada por ele. Geralmente, se associa tecnologia com altos investimentos,

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Academic year: 2021

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CNPJ - 16.505.554/0001-80 IE - 002.088.863-0042 Praça Amador Álvares, 122 35.620-000 - Abaeté - MG Geral: (37) 3541-6400 cooperabaete@cooperabaete.com.br

COOPERABAETÉ

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

CONSELHO DE

ADMINISTRAÇÃO

Presidente:

Rogério Lage de Oliveira Diretor Administrativo: José Soares dos Santos Diretor Comercial: Carlos Eloi Gomes Ferreira Conselheiros Vogais:

Adelson E. de Campos Ramiro Eugênio Antônio da Costa Filho Geraldo Fernandes Damacena Sérgio Augusto da Costa Oliveira

CONSELHO FISCAL

Abaeté - R. Francisco Antônio Rodrigues, 90 - (37) 3541-5456 Paineiras - R. Orestes Cordeiro, 69 Fone (37) 3545-1014

Biquinhas - R. Goiás, 1015 Fone (37) 3546-1145 Morada Nova de Minas

Av. Arnaldo Xavier Cordeiro, 1315 Fone (37) 3755-1064

Av. Arnaldo Xavier Cordeiro, 1293 Fone (37) 3755-1855

FILIAIS:

Jornalista Responsável: Christiane Ribeiro - MTb 4815/MG IMPRESSÃO: Gráfica Silva Lara TIRAGEM: 1.500 exemplares

Publicação da Cooperativa dos Produtores Rurais de

Abaeté e Região Ltda.

Árley Francisco Pereira Geraldo Magela de Carvalho Jr. Wilma Jane Alves de Noronha SUPLENTES:

Ildeu José Ferreira Samuel José de Freitas Valdelina Maria da Silva e Silva

Acesse a Cooperabaeté no Instagram, Facebook e no site

www.cooperabaete.com.br

Comportamento da Captação e Valores Médios recebidos

pelo Produtor Cooperabaeté / CCPR de 2019 a 2021

1,3493 1,4150 1,4288 1,4408 1,4333 1,2696 1,3179 1,3785 1,3259 1,3251 1,3215 1,3560 0,0741 81342 81364 83414 82585 82049 87529 87977 86802 87578 92970 96498 102128 87449 2019 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Bon/l 2020 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Bon/l 2021 Jan Valor Líquido (RS) Valor Líquido (RS) Valor Líquido (RS) Produção diária (L) Produção diária (L) Produção diária (L) 1,3697 1,4225 1,4195 1,3583 1,4456 1,7041 1,8810 2,0829 2,1101 1,9136 2,0926 1,9906 0,0226 1,9042 99757 97158 88242 84474 80329 79692 85785 88775 90247 93312 93066 96238 90406 91436 Não podemos continuar

fazendo o mesmo que os nossos pais e esperar resul-tados diferentes. Os tempos mudaram, as margens de lucros diminuíram e o mun-do globalizamun-do está cada dia mais competitivo, o que não significa que a ativida-de não seja lucrativa. Como exemplo, temos alguns em-preendimentos leiteiros se destacando dos demais, e o caminho se chama PROFIS-SIONALISMO.

Para obtermos SUCES-SO na pecuária leiteira, existem premissas básicas que não podemos deixar de ressaltar:

- As pessoas - para ad-ministrar qualquer empreen-dimento, pessoas são fun-damentais, pois o “Capital Humano” é a maior riqueza que uma empresa possui. Nosso leite é “produzido” por pessoas, transportado por pessoas, industrializa-do por pessoas e, princi-palmente, consumido por pessoas. Sabendo disso, precisamos achar a forma de gerir pessoas, pois sem elas não existe a atividade;

- A Tecnologia -

lem-brando que essa não veio para dominar o homem e sim para ser dominada por ele. Geralmente, se associa tecnologia com altos inves-timentos, altas despesas, mas nem sempre é a reali-dade. Podemos chamar de tecnologia desde a semente que você usa, os medica-mentos, inseminação artifi-cial, enfim, tudo o que vier a facilitar o manejo, melhorar a vida das pessoas e, prin-cipalmente, trazer um custo benefício positivo. Esse é o papel da tecnologia;

- A Nutrição - é preciso alimento de qualidade e em quantidade suficiente para os rebanhos leiteiros. Re-solver o problema da sub--alimentação dos rebanhos é um trabalho de base, para somente depois pensarmos em dieta de precisão.

Ao considerarmos que este ítem representa em tor-no de 50% do custo de pro-dução do leite nas fazendas com bons resultados econô-micos (considerando produ-ção de volumoso e consumo de concentrados), nota-se a importância da nutrição ani-mal dentro do sucesso da atividade;

- A Reprodução - a lucra-tividade da produção de leite está diretamente proporcio-nal aos indicadores repro-dutivos de uma propriedade leiteira. Vacas em pico de produção são as mais lucra-tivas e, para termos o maior número possível de vacas em pico de produção, a re-produção precisa estar bem ajustada.

- A Genética - vem por último, não por ser menos importante, mas sim por exi-gir mais.

Não adianta investir pe-sado em genética, produzir animais de altíssimo padrão genético, se:

- você não tiver pessoas capacitadas para trabalhar com esses animais;

- você não tiver tecno-logia para oferecer a esses animais o que eles pedem;

- você não tiver comida de qualidade - lembrando que, quanto mais genética, maior é a exigência nutricio-nal dos animais;

- você não tiver a repro-dução alinhada - de nada adianta investir em um sê-men caro de alto padrão ge-nético, se sua vaca não vai emprenhar.

“Depois que você enten-de que a atividaenten-de leiteira separa os PROFISSIONAIS dos amadores, que a parti-cipação das PESSOAS é essencial, depois que sabe fazer bom uso da TECNO-LOGIA, tem uma boa NU-TRIÇÃO disponível para seus animais e a REPRO-DUÇÃO está alinhada, aí sim, você pode dar o quinto passo, que é a GENÉTICA”.

A Cooperabaeté tem feito um “Planejamento Es-tratégico” através de um PACOTE TECNOLÓGICO para direcionar nossos Co-operados a uma “Pecuária Leiteira” competitiva, lucra-tiva e sustentável.

Investimentos pesados têm sidos feitos em treina-mentos de pessoas pelo Senar Minas, de nutrição pela Cooperabaeté Nutri-ção Animal, de tecnologia e reprodução através do Cooperabaeté Assist e em Genética através da Coope-rabaeté FIV e CoopeCoope-rabaeté Recria, sendo que o último pacote tecnológico está no nascedouro.

Cooperabaeté, uma coo-perativa que fazemos juntos!

(3)

por Aloísio Lucas Pereira

Lamone e os

“pé duros”.

Quando os fazen-deiros da região de Abaeté começaram a colocar boi holandês no rebanho, costuma-vam nascer uns be-zerros ruins demais. Eram cabeludos e chamados de “pé--duro”.

Meu irmão Lamo-ne, um grande nego-ciante de gado, estava com muitos “pé-duros” no pasto e ofereceu a bezerrada a um boia-deiro de Bom Despa-cho. Dias depois, ele foi até a fazenda fe-char o negócio.

Gritou na porta - Ó de casa. Mamãe foi aten-der. O boiadeiro falou:

- Tô procurando o Lamone.

- Sou a mãe dele. - Ah é, tudo bem com a senhora?

- Vou bem, graças a Deus. Entra pra cá.

O homem entrou, começaram a conver-sar.

Mamãe já estava bem velhinha e toda vida foi assim, muito simples, muito ino-cente. Não estava acostumada com a nomenclatura, com a fala de hoje. O homem pergun-tou: - A senhora sabe se o Lamone ainda tem os pé duro?

Ela, na maior sim-plicidade, respondeu:

- Eu tô achando que o senhor tá enga-nado. Ele tem é mui-to chulé e frieira. Pé duro, graças a Deus, ele nunca teve não.

À frente do planejamento e organização das lojas agro-pecuárias de Abaeté, Painei-ras, Biquinhas, Morada Nova de Minas e da aquisição de matérias-primas para a Fábri-ca de Ração, o gerente geral de Insumos Agropecuários da Cooperabaeté, Eider Portes, tem como primeiro desafio a reestruturação do setor de logística, para aprimorar as entregas, especialmente, de produtos ensacados. “Sabe-mos que essa é uma deman-da antiga do nosso produtor, e é exatamente para isso que estamos estruturando o setor, através de treinamentos da equipe, criação de procedi-mentos operacionais padrão, centralização das funções. Num futuro muito próximo, va-mos criar uma plataforma de tratamento de pedidos, que trará ainda mais suporte para a tomada de decisão e agilida-de nos processos”, agilida-destaca.

Algumas mudanças no layout dos galpões de insumos de Abaeté já foram implemen-tadas pelo novo gerente geral,

Novidades no setor de Insumos

Agropecuários da Cooperabaeté

com o objetivo de segmentar os produtos e facilitar o aten-dimento aos cooperados. “Te-mos algumas idéias que estão sendo estudadas para agilizar o atendimento aos clientes das lojas e evitar as filas no momento do faturamento, pois sabemos que a vida do nosso produtor é bastante corrida. Também pensando no conforto do cooperado, vamos deixar as lojas mais acolhedo-ras e mais confortáveis, como já foi feito em Biquinhas. Em

breve, teremos novidades para apresentar aos nossos cooperados e clientes”.

Há cerca de 14 anos na Cooperabaeté, Eider come-çou a trabalhar como frentista e logo passou a auxiliar de es-critório do posto. Atuou como encarregado de entrada de mercadorias na loja de insu-mos de Abaeté, gerente co-mercial do posto de combus-tíveis e gerente de produção na Fábrica de Rações. “Agora estou com este novo desafio,

na gestão dos insumos. Isso mostra a valorização que as gestões da Cooperabaeté têm dado a seus colaboradores. Falar sobre minha jornada na Cooperabaeté é motivo de muito orgulho e satisfação. Aqui tive a oportunidade do primeiro emprego, de adquirir bastante conhecimento e, sem dúvida, muita experiência. Po-dem ter certeza que não vão faltar empenho e dedicação para fazer tudo dar certo, se Deus quiser”, finaliza Eider. Novo gerente geral de Insumos Agropecuários da Cooperabaeté, Eider Portes assume o cargo com o desafo de reestruturar o setor de logística para agilizar atendimento a cooperados e clientes

Ao lado da esposa Danila e da filha Lara, o cooperado João Marcos da Silva despon-ta como exemplo de dedica-ção e amor à atividade leiteira.

Várias vezes campeão na qualidade do leite, ele ingres-sou na atividade há cerca de seis anos, produzindo 30 litros de leite/dia. Hoje, produz mais

de 400 e mora em uma casa muito confortável, na Fazenda Atalho, em Paineiras, cons-truída com recursos desse trabalho.

Nas duas ordenhas diá-rias e no trato do gado, João Marcos conta com ajuda da filha de 13 anos, que também se declara apaixonada por

esse trabalho. “É um gos-to que vem passando de pai para filho. Comecei com meu pai (Vandinho Teodoro da Silva) ainda criança. Fiquei dois anos fora e voltei. Terra da gente chama a gente pra trás”, diz João Marcos.

Atualmente, a família con-ta com assistência técnica do

Senar, no Programa ATeG Lei-te e planeja ingressar no Coo-perabaeté Assist. “Esses pro-gramas são bons demais, nos ajudam a organizar e crescer na atividade”, afirma. Com re-lação à qualidade do leite, os três dizem que não tem segre-do: é caprichar na limpeza e higiene. Trabalhar com amor.

(4)

Receitas de Nara Mendes

(Xerox)

Em entrevista ao jornal Cooperabaeté, o zootecnista Marcelo Messias, especia-lizado em Nutrição de Ru-minantes, repassa algumas orientações aos produtores para a produção de uma boa silagem de milho. Confira:

Colheita do milho

Nessa época, o produtor deve se preocupar, principal-mente, com o ponto de corte do milho. Acertar o ponto de corte é o primeiro passo para a produção de uma silagem de milho de qualidade.

Qual o ponto de corte ide-al? Olhar a linha do leite nos grãos de milho auxilia na to-mada de decisão, mas deve--se sempre avaliar o teor de matéria seca da silagem, o qual deve ser em torno de 32 a 35%.

Por que não pode cortar o silo muito antes? Quando isso acontece, ao invés de levar ali-mentos para o silo, vamos le-var muita água, e isto faz com que o processo de fermenta-ção seja muito ativo, levando a altas perdas por efluentes,

que são nutrientes indo embo-ra do silo. Costumamos dizer que “o silo chora”.

Por outro lado, o corte do milho com alto teor de maté-ria seca dificulta a trituração da massa ensilada, além dos prejuízos quanto aos aspectos nutricionais, visto que ocorre um aumento no teor de fibra e com pior qualidade, pois um aumento expressivo nos teo-res de lignina. Adicionalmente a esses problemas, o proces-so de compactação é dificulta-do, ficando maior quantidade de ar dentro do silo, fazendo com que o processo de fer-mentação não seja realizado adequadamente.

Compactação do silo: O processo de enchimento e compactação deve ser feito de forma a distribuir, por todo silo, camadas uniformes de espessura média ao redor de 20 a 30 cm. Essas camadas devem ser espalhadas de for-ma a ficarem inclinadas em direção à entrada do silo ou porta. A compactação deverá ser realizada com passagens

consecutivas do trator na massa já distribuída.

O objetivo desta com-pactação é a expulsão do ar, controlando a respiração, a elevação da temperatura e favorecendo a ação das bac-térias produtoras de ácido lác-tico e do rápido abaixamento do pH do material ensilado. Importante não economizar nesse processo, pois é funda-mental para ter uma silagem de qualidade.

Cobertura

Após a compactação, vem a fase de fechamento do silo. Nessa hora, a utilização de uma lona de qualidade é fundamental. No mercado, temos lonas feitas de polieti-leno, pretas ou de dupla face e com espessuras de 150 a 300 micras. Uma dica sim-ples para avaliar a qualidade e resistência da lona é pegar um pedaço e pressionar uma caneta contra ela. Aquela que demora mais a rasgar é a de melhor qualidade. Adicional-mente, podemos checar se a lona foi aditivada contra raios

ultravioletas. No mercado, existe lonas com barreira de oxigênio. É um material de custo mais elevado, contudo o uso de uma lona de maior qualidade torna-se interes-sante, visto que ela represen-ta aproximadamente 2% do custo total da silagem.

Fechamento do silo Após a escolha da lona, vem a hora de fechamento do silo. Nesse momento, é impor-tante expulsar todo o ar que está sob a lona à medida que esta vai sendo esticada. De-ve-se adicionar terra em cima da lona, garantindo maior pro-teção e durabilidade, além de manter o contato da lona com o material ensilado, evitando entrada de ar no silo. Além disso, toda borda da lona deve ser enterrada, para impedir a entrada de ar. Importante também realizar o desvio de enxurradas para fora do silo, assim como cercar toda área do silo, para evitar a entradas de animais que podem danifi-car a lona e comprometer todo o processo realizado.

SALADA DE

GRÃO DE BICO

Misture: . 2 cenouras raladas . 1/2 pacote de grão de bico cozido . 1/2 pacote de ervilha congelada

. 1 cebola roxa fatiada . 250 gr de passas . Frango desfiado ou atum

Tempere com azeite, sal, salsa, cebolinha

TABULE

Hidrate 1 e 1/2 xícara de trigo para kibe por 30 min, retire a água em uma peneira. No lugar do trigo, pode usar quinoa (fervida por 15 minutos até amaciar, escorrida na peneira).

Misture o trigo ou a quinoa a:

. 2 tomates picadinhos em cubos sem semen-tes, mais firmes . 1 cebola roxa grande picadinha em cubos . 2 pepinos japonês picadinhos em cubos . Salsa à vontade . 3 galhos de hortelã Tempere com azeite, sal e limão.

SALADA DE

ABACATE

Pique 2 tomates pe-quenos e 1 cebola roxa grande, como se fosse para vinagrete.

Tempere com azeite, sal e limão. Pique meio abacate em cubos médios e acrescente a essa mistura, mexendo devagar. Cubra com gergelim escuro.

Três saladas super nutritivas e gostosas:

Dicas para a produção

de uma boa silagem de milho

Os cooperados, clientes,

in-tegrantes da equipe técnica e da equipe de vendas da Cooperaba-eté Nutrição Animal contam com um novo reforço para aprimorar a formulação de dietas e o ma-nejo alimentar nas fazendas, com maior segurança e melhor custo--benefício. O treinamento dessas equipes e o suporte aos produ-tores nas questões nutricionais são algumas das funções do novo

zootecnista da Cooperabaeté, Marce-lo Messias Duarte Castro.

Com graduação, mestrado e doutorado (em fase de conclusão) na Universidade Federal de Viçosa (UFV), ele assumiu o cargo dia 04 de fevereiro. Um dos seus projetos, em parceria com os técnicos do Coopera-baeté Assist, é o desenvolvimento de um planejamento alimentar, nutrição, manejo e gestão das propriedades assistidas pelo programa.

(5)

A fertilização in vitro, ou FIV, é uma biotecnologia uti-lizada como alternativa para acelerar a produção de bovi-nos geneticamente superio-res. É uma técnica bastante utilizada no Brasil, pela capa-cidade de aumentar o núme-ro de descendentes de uma vaca em menos tempo.

Na FIV, os oócitos (óvulos) são aspirados das doadoras e enviados para o laboratório, onde são fertilizados com o sêmen do touro escolhido e cultivados até o estágio ideal a serem transferidos para as receptoras. Todo esse proces-so tem duração de 8 dias.

Os custos para produção em escala têm se tornado cada dia mais interessantes. Quando comparamos custos de protocolo + serviço + pre-nhez, hoje a FIV apresenta um excelente custo/benefício para o produtor, tornando-se uma opção viável para aque-les que desejam investir no melhoramento de rebanho.

Um dos principais motivos da busca pela FIV é o avanço genético de quase cinco ge-rações. O produtor tem con-dições de aspirar um animal muito superior, fertilizar com o melhor touro indicado e, com isso, ganhar mais de cinco anos de melhoramento e evo-lução dentro do rebanho.

COOPERABAETÉ FIV A Cooperabaeté, em par-ceria com a Embryopéu Re-produção Animal Ltda, criou o programa de FIV, com o intuito de facilitar a implemen-tação dessa tecnologia nas fazendas de nossos coope-rados. O objetivo do projeto é o melhoramento genético do rebanho, fornecendo animais de qualidade, com a alternati-va de manter o grau sanguí-neo, garantir maior taxa de fêmeas com o uso do sêmen sexado e, com isso, auxiliar o

Projeto Cooperabaeté FIV

por Letícia Vieira, Coordenadora do programa Cooperabaeté Assist

aumento de produtividade das fazendas.

A cota de prenhezes será equivalente a 25% do número de fêmeas em idade reprodu-tiva do rebanho do produtor. Para produtores optantes pelo projeto Cooperabaeté Recria, a cota de prenhezes é 40% do número de fêmeas em idade reprodutiva do rebanho do produtor.

A genética utilizada no projeto será selecionada pela Cooperabaeté, sendo touros acima de 800 libras para lei-te, composto de úbere maior que 2,3, composto de pernas e pés maior que 1,2, facilida-de facilida-de parto menor que 8,5% e positivos em % de gordura e proteína.

As doadoras serão forne-cidas por fazendas produtoras de genética pertencentes a produtores 100% Cooperaba-eté Nutrição Animal, selecio-nadas pelas seguintes carac-terísticas:

- Gir: Lactação oficial su-perior a 5.000 kg (PMGZ da ABCZ);

- Girolando F1 (livro fecha-do): Lactação Oficial superior a 7.000 kg (Associação do Gi-rolando);

- Holandesa: Lactação ofi-cial superior a 10.000 kg (AB-CBRH).

O produtor que quiser uti-lizar genética própria terá que assinar um termo de liberação e ter um numero mínimo de animais para aspirar na fazen-da.

As receptoras deverão ser pré selecionadas pelo técnico do Cooperabaeté Assist que atende a fazenda. A avalia-ção e a sincronizaavalia-ção serão realizadas pela Embryopéu. O custo é de responsabilidade do produtor, sendo R$ 25,00 por receptora, e será descon-tado em folha de pagamento, respeitando um número míni-mo de 10 animais aptos por trabalho.

O grande diferencial des-se projeto é a terceirização da sincronização das receptoras, o que irá influenciar positiva-mente nos resultados.

O investimento será de R$ 650,00 (R$ 450,00 pela pre-nhez + R$ 200,00 pela gené-tica da doadora) por prenhez de fêmea confirmada de Gir e Girolando (1/2 a 7/8 sangue) e R$ 1.050,00 (R$ 450,00 por prenhez + R$ 500,00 pela genética da doadora) por pre-nhez de fêmea confirmada da raça Holandesa.

O sêmen sexado garante, em média, 87% dos produtos do sexo desejado. Caso ocor-ram prenhezes de macho, o

custo será de R$ 450,00 refe-rente à prenhez.

O diagnóstico e sexagem serão realizados aos 30 e 60 dias, respectivamente, após a implantação dos embriões.

A Cooperabaeté subsidia-rá 50% do custo do embrião implantado e diagnosticado positivo, sendo fêmea ou macho. As condições de pa-gamento para os produtores serão facilitadas: seis parce-las mensais, descontadas na folha de pagamento.

PRÉ-REQUISITOS: Para que o produtor al-cance bons resultados com a implementação da FIV, é necessário se adequar aos seguintes pré-requisitos:

1 - Ser associado da Co-operabaeté e estar com o ca-dastro atualizado;

2 - Ser produtor 100% Co-operabaeté Nutrição Animal, utilizando nossas rações e minerais;

3 - Participar do projeto Cooperabaeté Assist nos ní-veis Ouro ou Prata nos últi-mos 3 meses e estar com os dados do rebanho atualizados no software Ideagri;

4 - Declaração do técni-co do Cooperabaeté Assist certificando adoção de BPA’s (Boas Práticas Agropecuárias)

conforme art. 9º da IN 77/18; 5 - Calendário sanitário: in-cluso IBR/BVD/Leptospirose, atestado pelo técnico;

6 - A propriedade deverá possuir tronco de contenção de animais com cobertura, ponto de energia e água pró-ximos;

7- Assinar o termo de ade-são ao programa de Fertiliza-ção In Vitro e contrato de par-ceria produtor/Cooperabaeté; 8- Qualidade do leite*: CCS < 500.000 Cel/mL nos úl-timos 3 meses ou na sua mé-dia ano e CBT < 50.000 UFC/ mL nos últimos 3 meses ou na sua média ano.

Obs.: Produtores que não se enquadrem nos pré-requi-sitos da Qualidade do Leite e possuam interesse em partici-par do projeto devem procurar a coordenação do Coopera-baeté Assist para análise e adequação das orientações para a melhoria dos níveis de CBT e CCS. Transcorridos 12 meses sem adequação aos critérios exigidos, a Coopera-baeté suspenderá o subsídio. A Cooperabaeté está à disposição para esclarecer qualquer dúvida e fazer as devidas orientações. Entre em contato com seu técnico ou com a coordenação do Coo-perabaeté Assist.

O programa Cooperabaeté FIV, desenvolvido em parceria com a Embryopéu Reprodução Animal, objetiva o melhoramento genético do rebanho para estimular o aumento de produtividade das fazendas dos cooperados.

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Melhor desempenho Maior eficiência alimentar Ótimo custo benefício Alta energia

Melhor desempenho Maior eficiência alimentar Ótimo custo benefício Alta energia

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Cultura microbiológica de leite:

importância dos procedimentos de coleta

Mônica Maria Oliveira Pinho Cerqueira, Profa. Titular da Escola de Veterinária da UFMG A cultura

microbioló-gica do leite é uma ferra-menta fundaferra-mental para o controle da mastite. Durante a investigação de um rebanho com alta CCS (contagem de célu-las somáticas) e/ou alta incidência de mastite clínica, os resultados da cultura do leite fornecem evidências essenciais para a solução do

pro-blema. Ao lidar com um problema de mastite contagiosa causada, por exemplo, por Staphylo-coccus aureus ou Strep-tococcus agalactiae, as culturas microbiológicas são essenciais para a tomada de decisões in-dividuais sobre o trata-mento, segregação, se-cagemou descarte das vacas.

Neste sentido, cuida-do e precaução extras são necessários durante o processo de coleta por meio de procedimentos padronizados e pauta-dos em assepsia para garantir que as bactérias identificadas se originam do leite e não da extre-midade do teto ou de ou-tras fontes (pêlo, mãos do funcionário ou

am-biente). Se as amostras não forem coletadas, manuseadas e trans-portadas corretamente, os resultados bacterio-lógicos não terão valor diagnóstico.

Amostras de leite para cultura devem ser coletadas antes que a vaca seja tratada com antibióticos e imediata-mente antes da

orde-nha. Quando os quartos individuais mostram si-nais clínicos de mastite ou resultados positivos no teste de CMT ou CCS elevada, amostras individuais devem ser coletadas dos quartos afetados. Se todo o re-banho estiver sendo amostrado, amostras compostas (de todos os quatro quartos mamário

em único frasco de co-leta) fornecerão resulta-dos razoáveis.

Para minimizar con-taminação, destacamos os principais procedi-mentos que devem ser seguidos para que os resultados obtidos refli-tam, efetivamente, o que está acontecendo na glândula mamária.

Entre os principais problemas observados que comprometem os resultados da cultura mi-crobiológica, destacam--se: a) falhas na coleta (tetos não limpos e de-sinfetados corretamen-te; amostras coletadas de vacas em tratamento; erros na identificação dos animais ou perda da mesma nos frascos); b) tempo e temperatura de armazenamento das amostras na fazenda e c) tempo e temperatura relacionados ao trans-porte das amostras.

Amostras destinadas a laboratórios tradicio-nais devem ser conge-ladas, embaladas em sacos plásticos para evitar contaminação e enviadas em caixas iso-térmicas contendo gelo reciclável. Gelo comum deve ser evitado, pois o mesmo pode descon-gelar e contaminar as amostras.

Para cultura na fa-zenda, caso as amos-tras não sejam anali-sadas imediatamente, devem ser seguidas as recomendações dos

fa-bricantes das placas. Portanto, a cultura microbiológica realiza-da em laboratório tradi-cional ou na fazenda é uma ferramenta muito importante que depen-de fundamentalmente dos procedimentos de coleta de leite das vacas (amostras individuais de quartos mamários ou compostas de todos os quartos). Fique atento! A análise tem custo e a co-leta bem feita é o primei-ro passo para a tomada de decisão correta na fazenda! Destacamos que o percentual máximo aceito de amostras com crescimento de três ou mais bac-térias diferentes nas placas e que indicam contami-nação das amos-tras é de 5%. Aci-ma deste valor, a interpretação dos resultados e a to-mada de decisões na fazenda para o controle da mas-tite ficam muito prejudicados. Lave bem as mãos,

desinfete-as com álcool 70% e calce as luvas descartáveis.

Abra o frasco (inclinado) só no momento da coleta. Direcione os jatos diretamente no frasco.

Faça o teste da caneca, descartando os 2 a 3 primeiros jatos de leite e realize o predipping.

Feche o frasco imediatamente após a coleta.

Seque os tetos com papel toalha descartável após 20 a 30 segundos e comece a coleta.

Identifique as amostras e as armazene em caixas isotér-micas com gelo reciclável.

Inicie pelos tetos mais distantes e depois pelos mais próximos, para evitar contaminação.

Desinfete a extremidade do teto com álcool 70%. Comece pelos tetos mais próximos.

(7)

MELHORES NA QUALIDADE DO LEITE / JANEIRO 21

Contagem de Células Somáticas

PRODUTOR CCS

Contagem Bacteriana

PRODUTOR (MATRÍCULA) CBT

PRODUTOR % PROTEÍNA

Porcentagem de Matéria Gorda

PRODUTOR % GORDURA

João Marcos da Silva (3693) Ismênia de Oliveira Martins (190) Marco Antônio dos Reis (427) Carlos Alberto Silva Lemos (3577) Paulo Roberto F Andrade (2066) Emídio Pereira Neto (3660)

Geraldo Magela de Carvalho Jr (3592) Guilherme Antônio Pereira Me (962) Tomaz de Aquino Pinto Freitas (3671) Luiz Antônio Arruda Filho (1725) Ary Romualdo da Silva (1994) Ildeu José Ferreira (235) João Carlos de Oliveira (670) Ildefonso Gonçalves de Olive (296) Douglas Marques de Lima (397) Eugênio Antonio da Costa Fil (351) Geraldo Gilmar C Toledo (3483) João Gomes de Almeida-1942 (2167) Antônio Carlos da Costa (218) Belmiro Francisco de Almeida (105) José Edivaldo de Faria (439) Wagner Álvares de Vargas (3539) Adelson E Campos Ramiro (3157) Maura Zulma de Oliveira Mene (3751) José Nazareno Soares (3007) Edvar Morato (4018)

João Batista Ferreira (3474) Vilma Cândida de Oliveira (3509) José Soares dos Santos (4054) Dilermando Oliveira Gomes (2536)

3.000 3.000 3.000 3.000 3.464 3.464 3.464 3.464 3.464 4.472 5.000 5.000 5.000 5.000 5.657 5.657 6.000 6.325 6.325 6.481 7.000 7.071 7.071 7.348 7.348 7.746 7.937 7.937 8.000 8.000

José Edivaldo de Faria (439) Luiz Alberto de Oliveira (811) Higino Cunha Valadares (782) Eduardo Antonio Noronha (2015) Ary Romualdo da Silva (1994) Márcio Túlio de Avelar e Out (813) Marconi Afonso de Avelar E O (243) José Maria da Silva (3522) Carlos Pereira Bueno (3169) Maria Francisca de Jesus (3666) Amador Gomes Pereira (310) Oscar Liandro da Cunha (4617) Cerenita Cezar da Cunha (402) Antônio Eustáquio Maia (3677) Valdir Ferreira de Andrade (2003) Paulo Roberto F Andrade (2066) Célio Rodrigues César (214) Antônio do Carmo Froes (301) Edvar Morato (4018) João F de Sousa (2057) Rubens Antônio da Costa (529) José Ezequiel de Oliveira (2112) Isaelmon César Damasceno (4110) Antônio Gonçalves Sobrinho (27) Carlos Alberto Alvares Ribeiro (344) Newton de Sousa Lino Filho (1700) João Gomes de Almeida-1942 (2167) Agroville Agricultura e Empr (4641) Vilma Cândida de Oliveira (3509) Rogério Dirino Arruda (560)

3,58 3,57 3,57 3,56 3,54 3,51 3,50 3,50 3,49 3,49 3,48 3,48 3,47 3,46 3,45 3,45 3,45 3,43 3,43 3,43 3,43 3,42 3,41 3,40 3,40 3,40 3,39 3,39 3,39 3,39

Rubens Antônio da Costa (529) Sebastião José de Freitas (3573) Cerenita Cezar da Cunha (402) José Edivaldo de Faria (439) Carlos Pereira Bueno (3169) Amador Gomes Pereira (310) José Soares dos Santos (4054) Rogério Dirino Arruda (560) Edvar Antônio Eloi (2522)

Geraldo Magela de Carvalho Jr (3592) Célio Rodrigues César (214)

Carlos Alberto Alvares Ribeiro (344) Eugênio Antônio da Costa Filho (351) Guilherme Antônio Pereira Mend (962) Wagner Alvares de Vargas (3539) Amarildo Lourenco Gomes (3672) Antônio Olímpio M Sousa (4496) Maria Alexandrina de Oliveira (423) Jacy Xavier de Andrade (720) Eduardo Antônio Noronha (2015) Annie Moura Almeida Viana (1734) Vilma Cândida de Oliveira (3509) Donizeti Lucas Ferreira (285) Manoel Francisco Carvalho Fi (177) Ary Romualdo da Silva (1994) Antônio do Carmo Froes (301) Geraldo Gilmar C Toledo (3483) Ildeu José Ferreira (235) Edvar Morato (4018)

Luismar Rodrigues Bueno (4645)

4,07 4,02 4,02 4,00 3,96 3,91 3,90 3,90 3,88 3,87 3,86 3,86 3,85 3,85 3,84 3,83 3,82 3,82 3,81 3,81 3,80 3,80 3,77 3,75 3,75 3,75 3,75 3,73 3,73 3,72 Valdir Ferreira de Andrade (2003)

Isaelmon César Damasceno (4110) Valdemar Pereira da Silva (3520) Geraldo Ferreira Damaceno (2092) Rogério Lage de Oliveira (370) Aloísio Antônio Cunha (3429) José Eustáquio Marcelino (3479) José Ezequiel de Oliveira (2112) Paulo Roberto F Andrade (2066) Lacerdino Barbosa da Silva (3559) Tomaz de Aquino Pinto Freita (3671) Geraldo Donizete Mendes (4638) Salmo Roberto de Oliveira (697) Geraldo Fernandes Damascena (3594) João Batista Ferreira (3474) Vilmar Alves Pimenta (3669)

Maura Zulma de Oliveira Mene (3751) Andreia Aparecida Oliveira C (1715) Juscelino Rodrigues Pereira (4693) João F de Sousa (2057)

Altino de Souza Machado (4591) Antônio Eustáquio Maia (3677) João Marcos da Silva (3693) Geraldo Wellington Alvares V (3590) João Mendes Souza Filho (4393) Luiz Antônio Arruda Filho (1725) José Júlio de Faria (266)

Marconi Afonso de Avelar E O (243) Antônio Carlos da Costa (218) Domício de Campos Maciel ( 384)

Porcentagem de Proteína Total

113.842 122.507 126.194 146.000 161.889 173.638 173.638 173.897 192.684 237.558 247.164 249.000 249.018 257.325 265.089 266.983 269.574 272.191 275.706 276.000 297.000 299.333 302.000 306.594 307.444 313.627 316.607 324.037 334.491 334.612

Parabéns aos Campeões

Escala de Atendimentos

Veterinários para Urgências

11/02 - Domício 12/02 - Orestes 13/02 - Domício 14/02 - Amanda 15/02 - Domício 16/02 - Bráulio 17/02- Geraldo 18/02 - Orestes 19/02 - Domício 20/02 - Orestes 21/02 - Márcio 22/02 - Orestes 23/02 - Domício 24/02 - Orestes 25/02 - Domício 26/02 - Orestes 27/02 - Domício 28/02 - Sérgio 01/03 - Domício 02/03 - Orestes 03/03 - Domício 04/03 - Orestes 05/03 - Domício 06/03 - Orestes 07/03 - Amanda 08/03 - Orestes 09/03 - Orestes 10/03 - Orestes 11/03 - Orestes 12/03 - Orestes 13/03 - Orestes 14/03 - Bráulio 15/03 - Orestes 16/03 - Orestes 17/03 - Orestes 18/03 - Orestes Amanda: 9 9997-1231 Bráulio: 9 9904-4554 Domício: 9 9904-8522 Geraldo: 9 9941-1164 Letícia: 9 9942-2304 Márcio: 9 9982-0788 Orestes: 9 9967-4852 Sérgio: 9 9938-8374

Atendimentos gratuitos (exceto deslocamento) para participantes do Cooperabaeté Assist e com descontos especiais para outros casos.

FEVEREIRO 2021

MARÇO 2021

De 8 às 12 h e de 13 às 16 h.

Quatro produtores empataram em janeiro 2021 como campeões da Qualidade do Leite na Contagem Bacteriana, com 3.000 ufc/ml: João Marcos da Silva (3693), Dra. Ismênia de Oliveira Martins (190),

Marco Antônio dos Reis (427) e Carlos Alberto Silva Lemos (3577).

Na Contagem Bacteriana, o primeiro lugar ficou com Valdir Ferreira de Andrade (2003), cuja foto, infelizmente, não conseguimos localizar.

(8)

VENDE-SE UM TERRE-NO de 42 ha, formado, com poço artesiano, cur-ral, encarretador, água encanada, a 2 km de Bi-quinhas: (37) 99988-1715 (José Soares) VENDE-SE UM TERRE-NO próximo à região do Paredão, 100 ha: (37) 99947-7121 / 99958-5878 VENDE-SE UM TOURO 7/8, 3 anos: (37) 99967-8002 (Fábio) VENDEM-SE 10 VACAS GIR PO registradas. Ou troca-se por novilhas Nelo-re (31) 999422-3233 VENDEM-SE 21 VA-CAS em lactação, a maio-ria com produção de 23 kg em média, e 01 vaca amo-jando: (37) 99955-7090 (Geraldo) MEDIÇÕES e divisões de fazendas, loteamentos e georreferenciamento: (37) 99965-9027 (Pereira) BORRACHARIA AMBU-LANTE: conserto de pneus de máquinas pesadas nas fazendas: (37) 99956-5333 (Tuca, em frente ao posto da Cooperabaeté)

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A mastite bovina é um processo inflamatório que atinge a glândula mamária das vacas, de caráter conta-gioso e de fácil transmissão, cuja prevalência está rela-cionada a fatores ambien-tais e ao manejo das vacas na ordenha.

Quais os principais agentes causadores de mastite? As mastites po-dem ser causadas por dois grupos de microrganismos: agentes infecciosos e agen-tes ambientais.

O primeiro grupo é com-posto por bactérias que, em geral, colonizam a pele do teto e, a partir do orifício do teto (esfíncter), invadem a glândula mamária e alojam--se nas porções secretoras desta, multiplicando-se e gerando um processo infla-matório de caráter variável. As mais comuns no grupo de contagiosas são Strep-tococcus agalactia e Sta-phylococcus aureus.

O segundo grupo, as mastites ambientais, são causadas por microrganis-mos presentes no esterco, barro e água, os quais, ao ingressar no interior do úbe-re, encontram condições de multiplicação, provocando casos severos de mastites. Dentre os agentes causado-res, encontramos os colifor-mes fecais, especialmente a Escherichia coli e o Entero-bacter spp., algumas espé-cies de Streptococcus spp. (S. uberis, S. dysgalactiae, S. epidermitis), fungos e levedu-ras (Cândidaspp., Cryptococ-cus spp., Aspergillus spp.) e algas (Prototeca spp.).

As mastites ambientais costumam ser muito seve-ras (a maioria se manifesta na forma de mastite clínica) e, se não forem tomadas medidas rápidas de trata-mento, há risco da perda do Paulo de Castro Alves

- Martinho Campos José Leonardo de Oliveira

- Morada Nova

Laiane Fernanda Alves de Oliveira Araújo - Abaeté

Maria Lúcia de Souza - Biquinhas

os novos

associados!

o controle da mastite bovina

Uma nova ferramenta para

Cooperabaeté firma convênio com laboratório de análises de leite local

para agilizar identificação dos agentes causadores da doença, através da cultura microbiológica.

teto por fibrose ou mesmo a morte da vaca por endotoxe-mia (especialmente nos casos de E. coli). Portanto, devem ser alvo de muito cuidado pe-los produtores e seus veteri-nários.

Recomenda-se que o produtor procure conhecer os agentes causadores das mastites em seu rebanho, evi-tando o uso indiscriminado de antibióticos, evitando descarte de leite e gasto com mão de obra. Para a identificação, é necessário enviar amostras de leite do teto contaminado para fazer cultura microbio-lógica em laboratório. Com o exame em mãos, o produtor, juntamente com seu veteriná-rio, tem a melhor ferramenta para a definição do protocolo a ser seguido, sendo a esco-lha do antibiótico, tempo de tratamento que influencia na chance de cura do animal e rápido retorno na produção e aproveitamento do leite. E até mesmo a opção de não fazer tratamento, devido à autocura do animal.

Para a realização da cul-tura microbiológica do leite, o

produtor deve seguir as se-guintes recomendações:

1. Ao identificar grumos no teste da caneca, deve ser realizado o pré-dipping, a se-cagem do teto do animal e, em seguida, fazer a higieniza-ção com álcool 70% do teto e mãos do ordenhador.

2. Fazer a coleta do leite em pote limpo;

3. Enviar a amostra do leite para análise (a amostra deve ser mantida refrigerada para análise nas primeiras 24 horas. Caso seja necessário um tempo maior para o envio, ela deve ser congelada).

O veterinário Sérgio Au-gusto da Costa Oliveira possui um laboratório de análises de leite e realizou uma parceria com a Cooperabaeté, para que essa tecnologia esteja ao alcance de todos os produto-res associados. Todos os pro-dutores que tiverem interes-se em identificar os agentes causadores de mastite no seu rebanho, através da cultura microbiológica, podem enviar amostra de leite para a aná-lise. Basta entrar em contato com o seu veterinário ou com

a coordenação do Coopera-baeté Assist.

A vantagem é o resultado em até 24 horas, trazendo o benefício na agilidade na identificação do agente cau-sador de mastite e na tomada de decisão, com a possibilida-de possibilida-de discussão e indicação do tratamento assertivo, e sem custo de frete. O custo para a análise é por número de amostras, sendo: 1 amostra: R$ 40,00 2 até 10 amostras: R$ 30,00 11 ou mais amostras: R$ 25,00 A forma de pagamento é por desconto em folha de leite.

Amigo produtor rural, o mercado atual exige que se-jamos eficientes, e identificar “um inimigo invisível” irá dimi-nuir os custos de produção e nos ajudar a levar um produto de qualidade para a mesa do consumidor.

Procure a coordenação do Cooperabaeté Assist para maiores informações. E va-mos juntos no controle da mastite. Muito obrigado.

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