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Cardiomiopatia e insuficiência mitral secundária Possibilidades cirúrgicas na fase avançada

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* Professor Titular da Disciplina de Cirurgia Cardiovascular ** Professor Livre- Docente da Disciplina de Cirurgia Cardiovascular Departamento de Cirurgia da Escola Paulista de Medicina.

Universidad Federal de São Paulo, Universidad Paulista de Medicina. São Paulo. Brasil.

Endereço: Prof. Dr. Enio Buffolo Rua Borges Lagoa, 1080 - 7º A

Cep. 04038-031 - São Paulo - SP - Brasil Fone: 0055-11-5574.6611

Fax: 0055-11-5574.6786

E-mail: enio.buffolo@terra.com.br Recebido: 02/04/2008

Aceitado: 15/05/2008

Cardiomiopatia e insuficiência mitral secundária

Possibilidades cirúrgicas na fase avançada

Enio Buffolo, MD*; João Nelson R. Branco, MD**

ARTIGO ORIGINAL (Versão em português)

Disponible en http://www.insuficienciacardiaca.org Rev Insuf Cardíaca 2008; (Vol 3) 3:115-119

Introdução. A insuficiência mitral secundária é um importante fator de risco de morte na fase inicial de cardiomiopatias.

A possibilidade de correção do refluxo mitral é aceito na atualidade como uma alternativa cirúrgica ao transplante em um grupo especial de pacientes.

Propomos uma abordagem cirúrgica que consiste na implantação de uma prótese valvular, menor que o anel e a preser-vação e tração dos músculos papilares para reduzir a esfericidade do ventrículo esquerdo.

Método. Entre dezembro de 1995 até março de 2008, 132 cardiomiopatias foram operadas incluindo as seguintes

etiolo-gias: isquêmicas (78), idiopática (49), Chaga’s (3), viral (1) e pós-parto (1). Os pacientes foram analisados de acordo com critérios clínicos, ecocardiográficos e morfologia do ventrículo esquerdo.

Resultados. Todos os pacientes estavam em fase final de insuficiência cardíaca, exigindo 2 admissões hospitalares nos

últimos 3 meses a despeito de medicação plena.

Ainda, 8 estavam em uso de drogas vasoativas em UTI ou sob auxilio do balão intra-aórtico. Um paciente se apresentava em choque cardiogênico.

A mortalidade hospitalar foi de 14,4% (19/132). No seguimento a médio prazo a curva de sobrevivência se mostrou estável com evidencias de melhora clínica, melhores parâmetros ecocardiográficos e redução da esfericidade do ventrículo es-querdo.

Conclusões. A alta mortalidade hospitalar esteve relacionada com precárias condições clínicas pré-operatórias, no entanto

a estabilidade da curva de sobrevivência oferece uma expectativa boa neste grupo de pacientes com insuficiência mitral secundária nas miocardiopatias em fase final.

Palavras chave: Insuficiência mitral secundária - Cardiomiopatias - Refluxo mitral - Prótese mitral - Insuficiência

cardíaca refratária

(Rev Insuf Cardíaca 2008; vol III; 3: 115-119)

Introdução

A insuficiência cardíaca tem alta incidência e prevalência. Dados da América do Norte relatam o diagnóstico de 400.000 casos novos por ano de insuficiência cardíaca.

A despeito do eficiente manejo com drogas a sobrevida de 5 anos destes pacientes é de apenas 50%. Além disso, somente 40% dos casos em classe funcional IV (NYHA) têm 1 ano de sobrevida. O transplante cardíaco é considerado o padrão ouro de tratamento de pacientes com insuficiência cardíaca refratária.

No entanto devido ao pequeno número de doadores, esta indicação é limitada, além disso, o transplante tem restrições em pacientes idosos, doenças associadas ou ainda condições sociais inadequadas1-3.

Outros procedimentos cirúrgicos, alternativos ao transplante, foram sugeridos na tentativa de beneficiar em numero maior de pacientes incluindo: cardiomioplastia4,5, ventriculectomia

parcial6,7, correção da insuficiência mitral8-10, estimulação

biventricular11, e a própria revascularização miocárdica12.

No entanto resultados consistentes não tem sido obtidos nestes pacientes com alta mortalidade na cardiomiopatia dilatada em fase avançada.

A insuficiência mitral secundária exerce um forte impacto nestas situações pela repercussão hemodinâmica com sobre-carga adicional ao ventrículo esquerdo já insuficiente, e au-mento da mortalidade13-15. A insuficiência mitral é um evento

secundário a dilatação uma vez que a estrutura valvar esta con-servada. O racional da proposta é a redução da esfericidade do ventrículo esquerdo e a convocação dos papilares a participar da sístole16. Esta proposta técnica tem valor especial porque o

implante de prótese valvular em posição mitral é um procedimento bem dominado pelo cirurgião cardiovascular. A insuficiência mitral aparece tardiamente na cardiomiopatia

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Vol. 3, Nº 3, 2008 Cardiomiopatia e insuficiência mitral secundária

dilatada e é devida a alterações da contratilidade segmentar, disfunção papilar, dilatação do anel mitral e particularmente evolução para esfericidade do ventrículo esquerdo15,17. O

índi-ce de esfericidade mensura a alteração da forma da cavidade, comparando os eixos transversal e longitudinal. Uma elipse tem um índice de 0,5 (diâmetro transverso x longitudinal) e uma esfera apresenta um índice 1,0.

A importância da correção simultânea da insuficiência mitral durante ventriculectomia parcial, nos poucos casos que utili-zamos demonstrou a necessidade da abordagem da insuficiência mitral e observações semelhantes foram feitas por outros auto-res18. O reconhecimento deste benefício e da padronização

sim-ples e rápida de um implante de prótese valvar nos induzem a indicar a técnica para remodelar o anel A-V, o ventrículo esquerdo e corrigir o refluxo. Estes objetivos são alcançados pelo encurtamento e tração dos músculos papilares até próxi-mo o anel, reduzindo a esfericidade da cavidade ventricular, corrigindo a insuficiência mitral e remodelando a base através do implante de prótese valvular de diâmetro menor. Este relato sumariza nossa experiência em 132 pacientes consecutivos em fase final de insuficiência cardíaca.

Método

Cento e trinta e dois pacientes com cardiomiopatia dilatada e insuficiência mitral secundária, moderada ou severa, operados entre dezembro de 1995 até março de 2008. Deste grupo 74 eram do sexo masculino (56,1%) com idade variando de 25 a 82 anos (63 ±12). Trinta e três (25%) apresentavam mais de 70

anos de idade. As etiologias assim distribuídas: isquêmicos 80 (60,6%), idiopáticas 47 (35,6%), Doença de Chagas 3, viral 1 e pós parto 1.

Dos 132, 109 estavam em classe funcional IV (82,6%) e 23 em classe III (17,4%) a despeito de medicação plena sendo que todos necessitaram de pelo menos 2 internações nos últimos 3 meses. Onze casos estavam em UTI na dependência de suporte inotrópico ou balão intra-aórtico, dois estavam em diálise e um paciente foi operado em choque cardiogênico.

Vinte e nove pacientes haviam sofrido uma ou mais cirurgias cardíacas prévias incluindo revascularização do miocárdio, aneurismectomia, ventriculectomia parcial ou ressincronização isolada ou associadamente.

Critérios de inclusão foram; insuficiência cardíaca terminal e insuficiência mitral moderada ou severa pela ecocardiografía-Doppler transesofagica. Critérios de exclusão foram: insuficiência mitral orgânica, aneurisma de VE, revascularização associada com miocárdio hibernante. Todos os procedimentos foram realizados com aprovação do Comitê de Ética.

O procedimento cirúrgico constituiu na abordagem através da esternotomia, canulação da aorta e ambas as cavas e exposição de valva mitral através de atriotomia E ou transeptal quando o átrio esquerdo era pequeno.

O implante da prótese preservou as cordas tendinias assim como o aparelho sub-valvar o folheto anterior da mitral sofreu uma ressecção quadrangular no segmento A2 conforme técnica des-crita por Miki e col.19.

Suturas apoiadas em Teflon foram aplicadas ao longo do anel

valvar pregueando os folhetos posterior e parte do anterior. Em cavidades muito aumentadas fez-se necessária tração maior no topo dos papilares.

Esta manobra que aplica tração nos papilares encurta o eixo longitudinal sendo este encurtamento equivalente a distancia que vai entre o bordo livre das cúspides e o anel atrioventricular esquerdo. Quando os nós são fixados a tração se aplica à base dos músculos papilares tornando-os mais paralelos e encurtando o eixo longitudinal.

Constituem ainda objetivo cirúrgico diminuir o anel mitral com o implante de uma prótese 1 ou 2 tamanhos menores. Próteses biológicas foram implantadas em 127 dos 132 pacien-tes sendo apenas 5 própacien-teses mecânicas utilizadas. Os tamanhos das próteses implantadas foram 25 (4), 27 (67), 29 (26), 31 (32), 33 (3). Aos pacientes isquêmicos 70% (56/80) receberam procedimentos complementares incluindo revascularização (25) exclusão de ares fibróticas (26), ambas (3) e ressincronização (2). Após a alta hospitalar o seguimento observou a classe funcio-nal, necessidade de medicação, ecocardiografía-Doppler seriadas, morbidade e mortalidade. O tempo médio de

seguimento foi de 39±18 meses. Onze pacientes foram

estudados através da ressonância magnética cardíaca para avaliação do índice de esfericidade obtido através da relação entre o eixo transverso e longitudinal.

O teste de Friedman foi usado para comparar a distribuição dos resultados pré e pós-operatórios. O erro alfa foi estabelecido p≤ 0,01 e o método Kaplan Méier foi utilizado para as curvas

atuariais de sobrevida.

Resultados

A mortalidade hospitalar (30 dias) foi 14,4% (19/132) e as cau-sas primárias desta mortalidade foram: baixo débito cardíaco (7), insuficiência de múltiplos órgãos (4) acidente vascular cerebral (2), broncopneumonia (3), arritmias refratárias (1), morte súbita (1) e trombose mesentérica (1).

Dos 132, 119 receberam alta do hospital e foram seguidos de 1 a 118 meses; média 39 ±18 meses. A curva atuarial incluindo a

mortalidade hospitalar pode ser observada na Figura 1. O prin-cipal declínio da curva ocorreu precocemente (até 2 meses) e após isto uma aceitável estabilidade da sobrevivência. Observamos também melhora da capacidade funcional tendo a classe IV (82,6%) e III (17,4%) observadas no pré-operatório evoluído para classe II (77%), III (15%), IV (8%), no período de observação. Dos pacientes em classe funcional IV 3 foram transplantados e 1 está em lista de espera.

A avaliação funcional também foi feita através da ecocardiografía-Doppler seriada sendo aferidas: fração de ejeção, volume sistólico, volumes ventriculares nos períodos pré- operatório imediato, antes da alta hospitalar e ao longo da observação Figura 2, 3, 4.

Estas alterações funcionais estiveram associadas com alterações na forma ventricular como se observa na Figura 5 que compa-ra a análise ecocardiográfica em 1 paciente no pré e pós-operatório. Quantificação da alteração da forma foi feita através da ressonância magnética cardíaca em 11 pacientes extraindo-se o índice de esfericidade Figura 6. Obextraindo-serva-extraindo-se redução do índice de esfericidade em 10 dos 11 pacientes estudados.

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Figura 1. Curva atuarial dos primeiros 116 pacientes mostran-do o ônus da mortalidade hospitalar, seguinmostran-do-se uma curva estável.

Figura 2. Evolução da fração de ejeção nos períodos pré- ope-ratório, pré alta hospitalar, última avaliação (média).

Figura 3. Evolução dos volumes sistólicos mostrando aumen-to significativo devido a eliminação da fração regurgitante.

Figura 4. Evolução dos volumes ventriculares (diastólico e sistólico) mostrando significante diminuição.

EJECTION FRACTION - ECHO

STROKE VOLUME - ECHO

Figura 5. Ecocardiograma antes e após implante de bioprótese com fixação dos papilares. Observa-se a alteração de forma do VE de esférico para elíptico depois do procedimento.

Discussão

A conexão dos músculos papilares ao anel mitral no coração normal configura a forma elíptica desta cavidade. A desconexão desta relação durante o implante de uma prótese valvular com secção das cordas propicia a remodelação da cavidade para a forma esférica. A importância de manter esta interação é indiscutível e nas técnicas recentes de implante de próteses valvulares em posição mitral procura-se evitar a desconexão através de várias técnicas.

Forças tangenciais do aparelho valvar ocorrem na diástole e sístole com perda da capacidade de coaptação das cúspides

nos corações dilatados assim como perda da interação papilo-valvar16.

Mecanismos semelhantes também ocorrem nas fibroses loca-lizadas da parede ventricular por infarto do miocárdio, por miocardites ou nas miocardiopatias idiopáticas dilatadas. Estes mecanismos estiveram presentes na população estudada e a aplicação do conceito de corrigir a insuficiência mitral tão somente nos parece insuficiente sem atuar também na remodelação ventricular.

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des-Vol. 3, Nº 3, 2008 Cardiomiopatia e insuficiência mitral secundária

critos por Miki19 e utilizados em nossos pacientes, todavia em

corações muito dilatados fez-se necessário tracionar o topo dos papilares até o anel. Desta forma obtemos uma forma cônica com maior eficiência.

A ressonância magnética cardíaca e dados clínicos demonstram a importância de remodelar o ventrículo E nestes corações di-latados. Dados funcionais destes pacientes foram objetivados através da ecocardiografía-Doppler seriada, estão de acordo com as classes funcionais pós operatórias sendo observadas; melhora da fração de ejeção e redução do volume ventricular. Observa-se que 77% dos pacientes se encontram em classe funcional II quando no pré-operatório 83% estavam em classe IV e 17% em III.

A ressonância magnética cardíaca em um pequeno grupo de pacientes (11) demonstrou que o objetivo da remodelação foi conseguido combinando-se num mesmo procedimento a correção da insuficiência mitral e a remodelação.

Dois aspectos desta série de 132 pacientes ficaram claros pela observação da curva atuarial de sobrevivência. Primeiro, ocorreu 14,4% de mortalidade hospitalar e estes insucessos ocorreram precocemente.

Este achado significa que outros fatores devem ser considera-dos incluindo pacientes de muito alto risco, falta de procedimento complementar em 56/80 pacientes isquêmicos (exclusão áreas fibróticas) e ainda utilização de proteção mio-cárdica usada na rotina, o que precisa ser reconsiderado. Estas condições adversas assim como procedimentos na urgência também foram observados por Suma18,20. Além disso,

nos não isquêmicos não se considerou exclusão de áreas não contráteis o que parece ser tendência atual21.

O segundo aspecto a ser considerado é a surpreendente estabilidade da curva de sobrevivência passados os primeiros 2 meses. Esta observação pode significar que a alteração da forma possa ser importante no médio prazo.

O implante de prótese valvar mitral para insuficiência mitral secundária nas cardiomiopatias isquêmicas dilatadas tem-se mostrado de efeito limitado nestas situações. Todavia publicações anteriores se restringiam apenas a corrigir o refluxo22-24. A apresentação desta técnica usa os papilares como

ancora da contração ventricular e acrescenta fatos importantes além da correção da insuficiência valvar. Estas observações implicam em se considerar estes aspectos na abordagem val-va/ventrículo e merecerão estudos ulteriores.

Além disto, a fixação dos papilares do anel deverá prevenir dilatações progressivas da câmara ventricular25.

Recentemente, observamos no seguimento tardio em dois corações explantados de pacientes submetidos a transplante que esta técnica não previne a progressiva dilatação do septo e novas alternativas para contornar este problema deverão ser consideradas.

Conclusão

O implante de prótese valvar mitral e remodelação do ventrículo esquerdo através dos músculos papilares nas cardiomiopatias em fase terminal com refluxo importante pode oferecer uma alternativa ao transplante cardíaco.

O achado a curto e médio prazo demonstram melhor qualidade de vida, melhora em alguns parâmetros ecocardiográficos e redução da esfericidade da cavidade ventricular. A mortalidade hospitalar é alta no inicio, mas a curva de sobrevivência a médio prazo é estável e permite indicar o procedimento neste tipo de pacientes

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