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Cartilha Previdência Sem Mistério

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Academic year: 2021

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Cartilha Previdência Sem Mistério

Seja bem-vindo!

Interessado em saber tudo sobre Previdência Privada? Em nossa cartilha você encontra:

Os principais conceitos desse produto Explicação dos termos que ninguém entende Como esse investimento funciona

Respostas para as dúvidas mais comuns dos investidores Tem algum projeto de vida para realizar? Você também entenderá por que a previdência privada pode te ajudar, e muito, a realizá-lo.

Aproveite e boa leitura!

1. O que é Previdência?

Na linguagem popular, uma pessoa previdente é aquela que se prepara com

antecedência. No mundo financeiro, vale o mesmo: ao investir na previdência, você contribui com uma quantia mensal por um determinado período e, ao término desse período, você contará com um montante para usufruir da forma que quiser. A ideia é formar uma reserva financeira para lidar com situações futuras, como a chegada da aposentadoria ou a realização de um projeto de vida.

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1.1. Um pouco de história

O conceito de previdência apareceu pela primeira vez no Brasil em 1923, com a criação da Lei Elói Chaves. O texto propunha a formação de uma reserva para os empregados de cada uma das empresas ferroviárias no país. Com o avanço da industrialização, as garantias trabalhistas ganharam mais atenção e incentivaram o surgimento de vários “Institutos de Aposentadoria e Pensões”, que em 1966 foram unificadas em um único órgão, embrião do atual INSS – Instituto Nacional do Seguro Social, do qual atualmente todo brasileiro com carteira assinada participa. Já a previdência privada, também conhecida como complementar, remonta a um processo de evolução dos institutos fechados de socorro mútuo e pensão, como a Previ-Caixa, que foi fundada em 1904 como caixa de montepio e destinava-se ao pagamento de pensão à família do empregado após seu falecimento. Nos anos 1940, o Banco do Brasil instituiu a complementação da aposentadoria, mas só em 1977 é que a previdência privada foi regulamentada através da Lei nº 6.435.

Nos anos 1980, os brasileiros entre 30 e 40 anos com rendimentos de mais de 10 salários mínimos, que não fossem funcionários públicos nem ligados à outra forma de aposentadoria que não fosse a do INPS (atual INSS), constituíam público-alvo dos grupos financeiros para aquisição de planos de previdência privada.

Apesar de as entidades de previdência privada já estarem regulamentadas desde 1977, o crescimento mais pronunciado dessas instituições só foi verificado na década de 1990, impulsionado pela estabilidade monetária alcançada com o Plano Real. E a cada dia se tornam mais procuradas pela população para ajudar na realização de projetos de vida.

1.2. Previdência: Social e Privada

Apesar de empregarem uma palavra em comum, as duas expressões guardam suas diferenças.

Previdência Social é aquela referente ao benefício pago pelo INSS aos trabalhadores. Ela funciona como um seguro controlado pelo governo, garantindo que o trabalhador continue a receber uma renda quando se aposentar, mas que também não fique

desamparado em caso de gravidez, acidente ou doença. Acesse o link abaixo e conheça a nova regra de cálculo das aposentadorias por tempo de contribuição que foi estabelecida pela Medida Provisória nº 676.

http://www.previdencia.gov.br/2015/06/servico-novas-regras-para-aposentadoria-por-tempo-de-contribuicao-ja-estao-em-vigor/

Já a Previdência Privada, como o próprio nome sugere, é uma opção do indivíduo. Também chamada de Previdência Complementar, ela estabelece a formação de uma reserva a ser usada tanto para complementar a renda recebida pelo INSS, quanto para realizar um projeto de vida, como o pagamento da faculdade dos filhos ou investir em um negócio próprio.

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Na Previdência Social, todos os trabalhadores contribuem para fomentar a renda daqueles que irão se aposentar; é o chamado regime de repartição simples. Na Previdência Privada, a formação da reserva é individual e o beneficiário recebe no final todo o saldo acumulado ao longo do tempo.

1.3. Previdência Complementar: Aberta e Fechada

Na esfera da Previdência Privada há dois formatos institucionalizados: o aberto e o fechado.

Previdência Privada Aberta: os planos são comercializados por bancos e

seguradoras, e podem ser adquiridos por qualquer pessoa física ou jurídica. O órgão do governo que fiscaliza e dita as regras dos planos de Previdência Privada é a Susep (Superintendência de Seguros Privados), que é ligada ao Ministério da Fazenda. Previdência Privada Fechada: também conhecida como fundos de pensão, são planos criados por empresas e voltados exclusivamente aos seus funcionários, não podendo ser comercializados para quem não é funcionário daquela empresa. A Superintendência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC) é uma autarquia vinculada ao Ministério da Previdência Social, responsável por fiscalizar as atividades das entidades fechadas de previdência complementar (fundos de pensão).

1.4. PGBL X VGBL

Essas siglas representam as duas modalidades de plano de Previdência Privada existentes no mercado.

O PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre)

Permite abater do IR os aportes ao plano até um limite máximo de 12%(*) da renda

bruta tributável do investidor. Indicado para as pessoas que optam pela declaração completa

do IR Essa possibilidade de dedução não significa que os

aportes na Previdência são isentos de IR. Haverá incidência do IR sobre o valor total do resgate ou da renda recebida quando eles ocorrerem.

O VGBL (Vida Gerador Benefício Livre)

Não permite abater do IR os aportes ao Plano

Indicado para quem usa a declaração simplificada

ou é isento ou para quem já investe em um PGBL, mas quer investir mais de 12%

de sua renda bruta em previdência privada

O IR incidirá apenas sobre os rendimentos e não sobre o total acumulado no Plano

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2. As vantagens de fazer uma Previdência Privada

Como você já deve ter percebido, os planos de Previdência Privada oferecem inúmeras possibilidades para você guardar dinheiro e essa não é a única vantagem. Confira os demais benefícios que um plano de Previdência Privada pode oferecer a você:

• Complementação da aposentadoria • Realização de projetos de vida • Benefício fiscal • Diversificação de investimento • Planejamento sucessório • Incentivo à disciplina 2.1. Complementação da aposentadoria

Você, que contribui com o INSS, deve saber que o valor máximo de aposentadoria concedido pelo governo é de R$ 4.663,75*. Caso você ganhe um salário maior que esse, investir em um plano de previdência privada é, portanto, uma ótima saída para manter seu padrão de vida atual quando a aposentadoria chegar.

* Referência: 2015.

2.2. Realização de projetos de vida

Passar um ano velejando, abrir um restaurante, pagar a faculdade dos filhos ou

comprar outro imóvel são alguns dos nossos projetos de vida. Para tirá-los do papel, a previdência privada é um dos produtos mais indicados, pois é um investimento

inteligente e confiável que proporciona excelentes resultados a longo prazo. Você tem um projeto de vida? Então acesse o link abaixo e simule quanto vai precisar investir mensalmente e por quanto tempo para poder realizá-lo.

http://www2.brasilprev.com.br/SimuleContrate/Paginas/default.aspx

2.3. Benefício fiscal

A obtenção de benefícios fiscais exclusivos é um dos diferenciais dos planos de previdência privada. Neles, o Imposto de Renda é cobrado apenas quando é feito o resgate do montante acumulado ou quando a renda passa a ser recebida. Isso significa que o percentual de rendimento sempre incidirá sobre uma base maior de dinheiro, aumentando o capital acumulado ao longo do tempo. Em outros fundos de

investimento, por exemplo, a tributação é semestral.

Outro benefício é que na modalidade PGBL você pode deduzir em até 12% da sua renda bruta anual os valores investidos na previdência privada. Com isso, você

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posterga o pagamento do imposto e pode aproveitar este valor postergado para reinvestir em um plano VGBL, que por sua vez, apresenta a vantagem da incidência do IR somente sobre os rendimentos.

Confira, a seguir, uma breve comparação de declaração de Imposto de Renda para uma pessoa que tem plano de previdência complementar e outra que não tem.

Se você declara o IR no formulário completo, acesse o link abaixo e faça uma simulação e saiba quanto investir em um plano de previdência para usufruir do incentivo fiscal em sua próxima declaração de IR.

http://www2.brasilprev.com.br/ImpostoDeRenda/Paginas/simulador-de-ir.aspx?utm_source=Site%2BInstitucional&utm_medium=Acesse%2Baqui%2Bbox%2BGuia%2BImposto

%2Bde%2BRenda&utm_campaign=Guia%2BImposto%2Bde%2BRenda

2.4. Diversificação de investimento

Priorizar a rentabilidade e o compromisso com longo prazo é recomendável para quem quer formar uma reserva. Os planos de Previdência Privada oferecem justamente essa possibilidade, por permitirem aplicações em diferentes tipos de fundos de

investimentos.

As contribuições que você faz no plano são investidas em fundos de investimentos e você pode escolher em qual tipo quer investir, de acordo com o seu perfil de investidor. Se você é arrojado, pode escolher um fundo que invista até 49% em renda variável

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Nos três casos, uma coisa é certa: você contratará um serviço com uma política prédeterminada de gestão, conduzida por quem entende do assunto. Para quem não tem experiência em aplicar o próprio dinheiro, é uma boa chance de diversificar os investimentos e ainda aproveitar o benefício fiscal.

2.5. Planejamento sucessório

Diferentemente de outras aplicações, no caso de falecimento do titular do plano durante o período de diferimento, o pagamento do saldo será feito diretamente pela seguradora aos beneficiários indicados no plano e, na ausência destes, na forma da legislação vigente. Assim, a rapidez com que os recursos são repassados aos beneficiários é outra de suas vantagens, num momento em que a família mais precisa.

A flexibilidade dos planos PGBL e VGBL também permite que o participante altere os beneficiários indicados a qualquer momento.

2.6. Incentivo à disciplina

Além dos benefícios citados nos outros tópicos deste capítulo, a previdência privada nos incentiva a ter disciplina. Sendo um investimento atrativo a longo prazo, é

necessário se organizar para que o dinheiro trabalhe por você no período de acumulação, não interrompendo as contribuições até a data estipulada de saída do plano.

Isto porque são pequenos recursos investidos mensalmente ao longo dos anos, que não oneram seu orçamento, mas que lá na frente ajudarão a realizar seus projetos de vida ou obter segurança financeira na hora de se aposentar.

3. O que considerar antes de fazer um plano?

Agora que você já conhece em quais situações o produto pode te ajudar na formação de um bom pé-de-meia, saiba que há três aspectos importantes que você deverá levar em conta antes de contratar seu plano. Saiba mais sobre cada um deles:

O prazo do investimento

Taxas: de administração e carregamento A reputação da instituição bancária

3.1. O prazo do investimento

Se você pretende investir em um plano de Previdência Privada, tenha em mente que este investimento é mais atrativo a longo prazo e, portanto, você deverá se certificar de que não irá precisar do dinheiro a curto prazo, pois a permanência no plano por algum tempo é fundamental para que as vantagens tributárias compensem os custos do produto.

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Por exemplo, se optar pelo regime regressivo de tributação e pedir o resgate do dinheiro depois de um ano, você acabará arcando com uma alíquota de IR que não compensará o investimento feito. No entanto, quanto mais tempo o dinheiro

permanecer no plano, menores serão as alíquotas do IR e, portanto, maior seu rendimento.

Para saber mais sobre as regras de tributação, consulte o item 4.1.1.

3.2. Taxas: administração financeira e carregamento

Os planos de Previdência Privada cobram dois tipos de taxa que devem ser

observados na hora da contratação: a taxa de administração financeira e a taxa de carregamento.

A taxa de administração financeira é cobrada pela tarefa de administrar o dinheiro do fundo de investimento exclusivo, criado para o seu plano, e pode variar de acordo com as condições comerciais do plano contratado. Os que têm fundos com investimentos em ações, por serem mais complexos, normalmente têm taxas um pouco maiores do que aqueles que investem apenas em renda fixa.

Importante: A taxa de administração financeira é cobrada diariamente sobre o valor total da reserva e a rentabilidade informada é líquida, ou seja, com o valor da taxa de administração já debitado.

A taxa de carregamento, incide sobre cada depósito que é feito no plano. Ela serve para cobrir despesas de corretagem e administração. Na maioria dos casos, a cobrança dessa taxa não ultrapassa 5% sobre o valor de cada contribuição que você fizer.

No mercado há três formas de taxa de carregamento, dependendo do plano contratado. São elas:

Antecipada: incide no momento do aporte. Esta taxa, dependendo da

instituição, pode ser decrescente em função do valor do aporte e do montante acumulado.

Postecipada: incide somente em caso de portabilidade ou resgates. Pode ser decrescente em função do tempo de permanência no plano, podendo chegar a zero. Ou seja, quanto maior o tempo de permanência, menor será a taxa. Híbrida: a cobrança ocorre tanto na entrada (no ingresso de aportes ao plano), quanto na saída (na ocorrência de resgates ou portabilidades).

Como você pode ver, há produtos que extinguem a cobrança dessa taxa após certo tempo de aplicação. Outros atrelam esse percentual ao saldo investido: quanto maior o volume aplicado, menor a taxa. Nos dois casos, não deixe de pesquisar antes de escolher seu plano de previdência.

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3.3. A reputação da instituição bancária

Sendo a previdência privada um investimento de longo prazo, a escolha da instituição que irá administrar seus recursos deve ser feita com muito critério. Portanto, verifique se a empresa tem um histórico de boa atuação no mercado, pesquise no Procon e em sites de reclamações online.

Acompanhe também a rentabilidade dos últimos 12, 36 e até 60 meses do fundo que você escolher. Ainda que resultados passados não garantam a rentabilidade de amanhã, você terá outros parâmetros de comparação para ver se o seu plano rende mais, menos, ou anda na mesma linha que produtos semelhantes.

4. Por dentro de um plano

A dinâmica de um plano de Previdência Privada é dividida em duas fases: acumulação da reserva e utilização da reserva.

Aqui você vai saber mais sobre cada uma dessas fases.

4.1. Acumulação da reserva

A fase de acumulação é o período em que o cliente utiliza parte de sua renda para fazer contribuições periódicas ao plano que contratou. Nesta fase, o cliente deverá estar bem informado sobre o regime de tributação escolhido, sobre a periodicidade e valores de contribuições, as diferentes opções de benefícios de risco e como rende seu dinheiro.

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Regime de tributação

Periodicidade e valores de contribuição Benefícios de risco

Como rende seu dinheiro

4.1.1. Regime de tributação

Na previdência privada você pode optar por duas formas de tributação do Imposto de Renda: pela tabela regressiva ou pela tabela progressiva. Veja como cada uma pode impactar na evolução de um plano de previdência.

Tabela regressiva

É vinculada ao tempo da aplicação. Quanto maior for o prazo de acumulação ou quanto mais tempo você permanecer no plano, menor será a alíquota de imposto de renda na hora do resgate ou recebimento da renda. Veja abaixo:

Prazo Alíquota de IR Até 2 anos 2 a 4 anos 4 a 6 anos 6 a 8 anos 35% 30% 25% 20% 15% 8 a 10 anos Acima de 10 anos 10%

A tabela regressiva é a escolha certa para o investidor que tem a perspectiva de resgatar o dinheiro apenas a longo prazo; quanto mais tempo permanecer no plano, menor será a alíquota do Imposto de Renda.

Tabela progressiva

É a mesma que determina a alíquota do Imposto de Renda sobre o seu salário. Na prática, o que determina a alíquota sobre o plano de previdência é o valor a ser resgatado ou transformado em renda.

Tabela de IR vigente

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Fonte: site da Receita Federal -

http://idg.receita.fazenda.gov.br/acesso-rapido/tributos/irpfimposto-de-renda-pessoa-fisica#calculo_mensal_IRPF Como o que está em jogo é o quanto irá para o seu bolso, a opção pela tabela progressiva é mais indicada em duas situações:

(1) se você tem a intenção de sair do fundo em um prazo mais curto; (2) se você estiver poupando com o objetivo de receber uma renda mensal que

fique na faixa de isenção do IR ou próxima a essa, cuja alíquota não ultrapasse os 7,5%.

Vamos aos números:

Se planejar ganhar 2.500 reais de renda mensal, por exemplo, você pagará 7,5% de IR – menos que a alíquota mais baixa da tabela regressiva (10%). É verdade que a faixa leva em conta os valores da tabela de hoje. Mas como a Receita reajusta esses números todos os anos, o raciocínio não deixa de perder a validade.

4.1.2. Periodicidade e valores de contribuição

Os valores investidos e a periodicidade de contribuição nos planos de previdência são bem flexíveis. Você pode escolher se quer realizar aportes mensais, bimestrais, trimestrais, semestrais, anuais ou até mesmo um único aporte.

Também é possível fazer aportes extras do valor que quiser e quando quiser. Você escolhe o valor a investir, desde que haja um valor mínimo de investimento,

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4.1.3. Benefícios de risco

Você pode contratar benefícios extras de proteção financeira para você e sua família no caso de morte ou invalidez durante o período em que estiver investindo em um plano de previdência.

Na prática, esses benefícios funcionam como um seguro. Para comprá-los, você faz uma contribuição extra, que é cobrada junto com os aportes mensais ao plano. Entre as possibilidades estão o pecúlio (importância em dinheiro paga aos beneficiários do titular do plano), a pensão aos filhos menores ou pensão vitalícia ao cônjuge. Acesse o link abaixo e veja, como exemplo, os benefícios de risco oferecidos pela Brasilprev.

http://www2.brasilprev.com.br/nossosplanos/paravoce/protecao/Paginas/default.aspx

4.1.4. Como rende seu dinheiro

As contribuições feitas a um plano de Previdência Privada são aplicadas em Cotas de Fundos de Investimento especialmente Constituídos (FICs) para fazer o dinheiro render, havendo diferentes tipos de fundo, de acordo com o perfil do investidor. Assim, ao contratar um plano, você pode optar por fundos, conforme segue: Fundos de renda fixa: o dinheiro é aplicado nos papéis mais seguros do mercado, como os títulos públicos e privados. É ideal para quem é conservador e não quer correr muito risco;

Fundos compostos: parte do dinheiro é aplicado em ações de empresas brasileiras (máximo de 49%), e parte em títulos públicos de renda fixa. É indicado para

investidores com perfil moderado ou arrojado;

Fundos com conceito de ciclo de vida: em que a aplicação se ajusta ao longo do tempo, entre Renda Fixa e Variável, conforme se aproxima o momento do recebimento da renda.

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Importante: No ciclo de vida, a aplicação vai sendo direcionada ao longo do tempo a

fundos de renda fixa com o intuito de prevenir o impacto das possíveis oscilações do mercado financeiro próximo à data de recebimento do benefício ou saída do plano.

4.1.5. Portabilidade

Na fase de acumulação, se por alguma razão não estiver satisfeito com seu plano, você pode facilmente mudar de Instituição. É a chamada portabilidade externa. A partir do momento em que você solicita a transferência do recurso (reserva acumulada), a instituição tem até cinco dias úteis para migrar o dinheiro para o plano que você escolher na outra instituição.

Só não é permitido mudar de modalidade, ou seja, de um VGBL para um PGBL e viceversa. Se quiser fazê-lo, o investidor deverá resgatar seus recursos e aplicar tudo de novo no outro plano, o que implicará cobrança de IR sobre o dinheiro retirado, conforme regime tributário escolhido e vigente à época do resgate.

Para usufruir da portabilidade você também deve respeitar um prazo de carência determinado no regulamento. O tempo mínimo exigido, de acordo com

regulamentação vigente, é de 60 dias.

Se o recurso estiver aplicado num plano com Regime Tributário Regressivo (tabela regressiva), quando da portabilidade o histórico do tempo de permanência da aplicação do recurso é informado à nova instituição e continua a decrescer de acordo com a tabela; não é possível efetuar a portabilidade de um recurso aplicado em um plano sob o Regime Tributário Regressivo para um plano que possui Regime Tributário Progressivo (tabela progressiva).

No processo de Portabilidade não há incidência de IR, bem como taxa de carregamento sobre o recurso portado no plano de destino.

Há também outro tipo de portabilidade, denominada interna, que permite ao cliente migrar de um plano para outro mais interessante oferecido pela mesma Instituição. Nesse caso, também não há incidência de IR e nem cobrança de taxa de

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carregamento, havendo, no entanto, um prazo de carência determinado no regulamento do plano.

4.2. Utilização da reserva

Esta é a fase em que você usufrui da reserva acumulada, seja na forma de

recebimento de uma renda mensal ou do resgate total do plano. Saiba mais sobre essas duas opções de saída do plano.

Recebimento da renda Resgate

4.2.1. Recebimento da renda

Finalizado o período estipulado para a acumulação, por lei as seguradoras são obrigadas a confirmar sua opção de saída do plano 90 dias antes de você começar a receber a renda. A partir daí, você ainda terá 30 dias para tomar uma decisão sobre qual tipo de renda quer receber, conforme opções abaixo:

Renda vitalícia: garante uma renda mensal para o resto da vida. A quantia é corrigida por um índice de inflação.

Renda vitalícia com prazo mínimo garantido: a renda mensal é fixa e por prazo indeterminado. Existe um período mínimo para a cobertura, que varia de 5 a 15 anos. Se falecer antes disso, o beneficiário fica com o saldo existente na data do falecimento até o prazo fixado de recebimento da renda.

Renda vitalícia reversível ao cônjuge/companheiro(a): em caso de

falecimento do titular do plano, haverá continuidade de recebimento da renda ao cônjuge/companheiro(a) sobrevivente até que este venha a falecer. Renda vitalícia reversível ao cônjuge/companheiro(a) com continuidade aos menores: como o próprio nome indica, a renda pode ter continuidade para o cônjuge/companheiro(a)e, no caso de seu falecimento, também para os filhos menores.

Renda com prazo certo: aqui, o titular do plano determina por quantos anos irá receber mensalmente o montante acumulado. Se o titular sobreviver ao prazo estipulado, ele não terá mais renda a receber, todavia, em caso de falecimento dentro do prazo estipulado, o beneficiário receberá a renda.

4.2.2. Resgate

Uma das formas de sair do plano, ou seja, de utilizar a reserva acumulada, pode ser o resgate total, caso o cliente não queira passar a receber uma renda mensal. Para essa

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Resgate programado: são definidas datas certas para a retirada do dinheiro. Os recursos que continuarem no plano permanecerão rendendo.

Resgate total: é a alternativa mais barata para o usuário, mas não é indicada para quem não tem experiência em gerir seu patrimônio. Afinal, se o dinheiro ficar parado, deixará de render.

Importante: No caso de resgate total ou de parte dos recursos antes da data de saída estipulada, é preciso ficar atento às regras de carência para resgate, que é de 60 dias entre os resgates.

Planos para todos os tipos de público

Hoje em dia as seguradoras oferecem diferentes tipos de planos de previdência, desenhados para atender a necessidades igualmente distintas. O mercado oferece planos para você, para as crianças e também para os funcionários de sua empresa. Veja as principais características de cada tipo.

Planos individuais Para o júnior

Planos empresariais

5.1. Planos individuais

São voltados a pessoas que queiram acumular uma reserva a longo prazo e que pode ser destinada a diferentes propósitos, desde complementar a renda ao se aposentar pelo INSS até possibilitar a realização do mais desejado projeto de vida. Além disso, atendem a qualquer perfil de investidor, seja ele arrojado, conservador ou moderado, pois permitem a escolha entre diferentes tipos de fundos para a aplicação do dinheiro aportado no plano.

5.2. Para o júnior

Apesar de a previdência evocar em quase todo mundo a imagem de produto para a "melhor idade", também há planos voltados para o benefício de gente bem mais jovem: filhos, sobrinhos e netos. Em geral, são planos contratados desde os primeiros anos de vida do júnior para formar uma reserva até que ele complete 21 anos. É um

investimento que vem bem a calhar na hora de enfrentar desafios, como o custeio da faculdade ou de uma pós-graduação.

Nos planos para os juniores, além das contribuições mensais é possível fazer aportes em datas como Natal e aniversário. Esse produto também contribui para a educação financeira das crianças, afinal, elas veem na prática a importância do planejamento para o futuro.

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5.3. Planos empresariais

Nos dias de hoje, atrair e reter talentos vem se tornando cada vez mais estratégico para as empresas. E uma política de benefícios atrativa para os empregados inclui um bom plano de previdência complementar. O empregador tem a flexibilidade de escolher com quanto quer contribuir e o empregado tem acesso aos recursos investidos pela empresa em médio e longo prazo.

No mercado encontramos dois tipos de planos empresariais: os instituídos e os averbados. Com os instituídos, a empresa irá custear parte das contribuições, ganhando benefícios fiscais em contrapartida. Já nos planos averbados, apenas os funcionários fazem a contribuição, mas contam com condições comerciais especiais do plano viabilizado pela companhia.

Acesse o link abaixo e confira os diferentes planos oferecidos pela Brasilprev e os cinco passos necessários na hora de contratar um plano.

http://www2.brasilprev.com.br/NossosPlanos/Paginas/default.aspx?utm_source=Site%2BInstitu cional&utm_medium=Menu&utm_campaign=Nossos%2BPlanos

Glossário

Alíquota de Imposto de Renda

É o percentual utilizado para calcular o valor de imposto que será recolhido pelo governo, sobre uma determinada renda ou resgate. Este percentual é definido de acordo com a tributação escolhida pelo próprio titular do plano, na proposta de contratação. Saiba mais sobre os tipos de tributação utilizados na previdência:

(http://www2.brasilprev.com.br/nossosplanos/paravoce/tributacao/Paginas/default.aspx) Apólice (VGBL)

É o documento emitido pela Seguradora ou Entidade Aberta de Previdência Complementar – EAPC que formaliza a contratação do plano escolhido pelo titular.

É recomendável ler atentamente este documento que contém todas as informações referentes ao plano contratado (características e critérios relativos à cobertura e benefícios).

Assistido

É o termo utilizado para descrever a pessoa que está recebendo o benefício contratado em um plano. Pode ser tanto o titular do plano (aposentadoria) quanto os beneficiários indicados na proposta de contratação (em caso de falecimento do titular).

Atividade laborativa

São as atividades realizadas pelo trabalhador durante o período definido como jornada de trabalho.

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Averbador (a)

É a empresa que oferece aos seus funcionários condições especiais, negociadas com a

Seguradora ou Entidade Aberta de Previdência Complementar – EAPC, na contratação de plano de previdência complementar.

A empresa averbadora realiza a negociação, mas não contribui para o pagamento do plano. BB-DTVM

É a sigla da BB Gestão de Recursos - Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A, empresa especializada na gestão de recursos de terceiros e na administração dos fundos de investimento dos clientes do Banco do Brasil.

Beneficiário

São as pessoas indicadas na proposta de contratação do plano para receber os pagamentos relativos aos benefícios e/ou resgate (em caso de falecimento do titular do plano). Os

beneficiários não precisam necessariamente ser herdeiros legais.

Durante o período de acumulação, o titular terá liberdade para alterar os beneficiários sempre que desejar.

Benefício de aposentadoria (PGBL)

É o pagamento a ser efetuado ao titular do plano ou aos beneficiários (em caso de falecimento do titular). O valor poderá ser pago em uma única parcela ou conforme opção de renda escolhida pelo titular do plano.

É recomendável conhecer em detalhes as opções disponíveis para escolher a mais adequada à sua necessidade.

Saiba mais sobre os tipos de renda disponíveis:

(http://www2.brasilprev.com.br/NossosPlanos/Paginas/Renda.aspx) Benefício de Risco

É o pagamento a ser efetuado pela Seguradora ou Entidade Aberta de Previdência

Complementar – EAPC ao titular do plano (em caso de invalidez) ou aos beneficiários indicados (em caso de falecimento do titular).

Saiba mais sobre os tipos de benefícios de risco disponíveis:

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Capital segurado (VGBL)

É o pagamento a ser efetuado ao titular do plano ou aos beneficiários (em caso de falecimento do titular). O valor poderá ser pago em uma única parcela ou conforme opção de renda escolhida pelo titular do plano.

É recomendável conhecer em detalhes as opções disponíveis para escolher a mais adequada à sua necessidade.

Saiba mais sobre os tipos de renda disponíveis:

(http://www2.brasilprev.com.br/NossosPlanos/Paginas/Renda.aspx) Carência

É o período mínimo de tempo que deverá ser cumprido para a realização de resgate ou portabilidade do saldo acumulado no caso de planos com Cobertura de Sobrevivência. Já em caso de Cobertura de Risco, é o período de tempo em que o titular do plano (em caso de invalidez) ou beneficiários (em caso de falecimento do titular) não terá direito ao benefício contratado.

As regras de carência estão previstas no contrato e na legislação brasileira. É importante conhecer e cumprir todos os prazos definidos.

Carta de escolha da aposentadoria

Noventa dias antes da data de aposentadoria, o titular do plano receberá esta carta com as opções disponíveis para o recebimento do benefício. Ao analisar o conteúdo da carta, o titular deverá assinalar no Termo de Opção anexo à carta a opção de renda escolhida e encaminhar o documento à Brasilprev, de acordo com as orientações do documento.

Certificado (PGBL)

É o documento emitido pela Seguradora ou Entidade Aberta de Previdência Complementar – EAPC que formaliza a contratação do plano escolhido pelo titular. Recomendamos ler

atentamente este documento que contém todas as informações referentes ao plano contratado (características e critérios relativos à cobertura e benefícios).

CNSP

É a sigla do Conselho Nacional de Seguros Privados, órgão responsável por fixar as diretrizes e normas da política de seguros privados. É um órgão federal vinculado ao Ministério da Fazenda. Coberturas do plano

São as opções de cobertura que um plano de previdência oferece: SOBREVIVÊNCIA - recebimento do benefício após o titular atingir a data de aposentadoria definida; RISCO - recebimento do benefício em caso de invalidez ou falecimento do titular.

Come cotas (INTERNO)

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Contribuição (PGBL)

É o valor que o titular do plano e/ou empresa (caso de planos empresariais com participação no pagamento da contribuição do plano) poderá investir no plano de previdência.

O valor escolhido poderá ser realizado de forma periódica (mensal, trimestral, semestral e anual), única (de uma única vez, no momento da contratação do plano) ou extra (a qualquer momento). Cota

É uma fração de um fundo de investimento.

Os fundos de investimento são formados por diversas cotas. Cada cota possui um determinado valor de compra, que é estabelecido de acordo com as características do fundo, rendimento e condições do mercado.

A Seguradora ou Entidade Aberta de Previdência Complementar – EAPC utiliza o valor de cada contribuição realizada em um plano de previdência para comprar/adquirir cotas no fundo de investimento escolhido pelo titular.

Data de aposentadoria

É a data escolhida no momento da contratação em que o titular se torna apto a receber o benefício. Esta data poderá ser alterada pelo titular a qualquer momento.

Declaração de Saúde

É o formulário disponibilizado pela Brasilprev para que o titular do plano informe sua atual condição de saúde. Esta informação é confidencial e não será divulgada pela Brasilprev. EAPC

É a sigla para Entidade Aberta de Previdência Complementar, empresa autorizada a administrar planos de previdência complementar.

A Brasilprev é um exemplo de EAPC. Excedente financeiro

É a diferença entre a rentabilidade do fundo de investimento e a rentabilidade do índice de atualização do plano. Essa diferença, quando positiva, é creditada no plano de previdência do titular.

Fator de cálculo do capital segurado / benefício

É o fator utilizado para calcular o valor do benefício que o cliente receberá, caso opte em receber através de renda, considerando as regras do plano de previdência contratado e a opção de renda. Este cálculo considera o saldo acumulado do plano, taxa de juros e tábua atuarial vigente no momento do recebimento do benefício.

(19)

Fenaprevi

É a sigla da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida, associação sem fins lucrativos que representa as empresas que atuam nos segmentos de previdência complementar e de seguros de pessoas no Brasil.

Fundo de investimento

É uma opção de investimento financeiro.

Na previdência complementar, o titular do plano deve escolher os fundos de investimento nas quais as suas contribuições serão aplicadas. Cada fundo apresenta uma estratégia de

investimento diferenciada, em forma de renda fixa e/ou variável. Saiba mais sobre os fundos de investimento disponíveis:

(http://www2.brasilprev.com.br/NossosPlanos/Rentabilidade/Paginas/default.aspx) IGP-M

É a sigla para Índice Geral de Preços do Mercado, que é um índice utilizado para realizar atualização monetária. Ele é calculado e divulgado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Índice de atualização

É o índice utilizado na atualização monetária dos valores das contribuições e dos benefícios contratados em um plano de previdência.

Instituidor (a)

É a empresa que oferece aos seus funcionários condições especiais, negociadas com a

Seguradora ou Entidade Aberta de Previdência Complementar – EAPC, na contratação de plano de previdência complementar.

A empresa instituidora realiza a negociação e contribui para o pagamento do plano. Invalidez

É a perda, redução ou impossibilidade funcional definitiva total, de um membro ou órgão, em decorrência de lesão física causada por acidente ou doença e para a qual não se possa esperar mais recuperação ou reabilitação por ser caracterizada como definitiva.

IPCA

É a sigla para Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, um índice de atualização monetária divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Matrícula

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Nota técnica atuarial

É o documento elaborado por profissional capacitado especialmente para essa finalidade, que tem por objetivo descrever os planos de previdência para que possam ser comercializados. Esse documento técnico é aprovado previamente pela SUSEP, órgão federal que regula e fiscaliza as atividades de seguros no Brasil.

Pagamento único

É o pagamento a ser efetuado pela Seguradora ou Entidade Aberta de Previdência

Complementar – EAPC ao titular do plano ou aos beneficiários (em caso de falecimento do titular) em uma única parcela. Saiba mais sobre as outras opções de renda disponíveis:

(http://www2.brasilprev.com.br/NossosPlanos/Paginas/Renda.aspx) Participante (PGBL)

É o titular do plano de previdência complementar. Participante externo

É o titular do plano empresarial que opta por manter o plano de previdência ativo, após o

desligamento da empresa da qual era empregado. Neste caso, o relacionamento do titular passa a ser exclusivamente com a Seguradora ou Entidade Aberta de Previdência Complementar – EAPC.

Pecúlio por morte

É o pagamento realizado pela Seguradora ou Entidade Aberta de Previdência Complementar – EAPC, em uma única parcela, aos beneficiários do plano (em caso de falecimento do titular). O valor do pagamento será realizado conforme a cobertura contratada pelo titular do plano. Saiba mais sobre os tipos de benefício de risco disponíveis:

(http://www2.brasilprev.com.br/NossosPlanos/Paginas/Protecao.aspx) Pensão

É o pagamento mensal realizado pela Seguradora ou Entidade Aberta de Previdência

Complementar – EAPC ao titular (em caso de invalidez), ou ao cônjuge/beneficiários indicados na proposta de contratação (em caso de falecimento do titular).

O valor do pagamento será realizado conforme a cobertura contratada pelo titular do plano. Pensão ao cônjuge ou companheiro(a)

É o pagamento mensal realizado pela Seguradora ou Entidade Aberta de Previdência Complementar – EAPC ao cônjuge ou companheiro (em caso de falecimento do titular).

O valor do pagamento será realizado conforme a cobertura contratada pelo titular do plano. Saiba mais sobre os tipos de benefício de risco disponíveis:

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Pensão aos filhos menores de 21 anos

É o pagamento mensal realizado pela Seguradora ou Entidade Aberta de Previdência Complementar – EAPC aos filhos do titular do plano (em caso de falecimento do titular), até completarem a idade de 21 anos.

O valor do pagamento será realizado conforme a cobertura contratada pelo titular do plano. Saiba mais sobre os tipos de benefício de risco disponíveis:

(http://www2.brasilprev.com.br/NossosPlanos/Paginas/Protecao.aspx) Período de acumulação

É o período entre a data da contratação do plano e a data de aposentadoria. Durante esse período, os valores das contribuições periódicas e/ou extras são acumulados para serem utilizados posteriormente pelo titular do plano (aposentadoria) ou beneficiários (em caso de falecimento do titular).

PGBL

É a sigla para Plano Gerador de Benefício Livre, uma das modalidades disponíveis nos planos de previdência Brasilprev.

O PGBL é indicado para pessoas que optam pela declaração completa do Imposto de Renda, pois as contribuições podem ser deduzidas da base de cálculo do IR até o limite de 12% da renda bruta anual tributável.

Saiba mais sobre as modalidades de plano disponíveis:

(http://www2.brasilprev.com.br/NossosPlanos/ParaVoce/Planos/Paginas/default.aspx) Plano tradicional

É um tipo de plano de previdência em que a rentabilidade do plano é garantida. Este tipo de plano não é mais comercializado no Brasil.

Portabilidade

É a transferência, parcial ou total, do saldo acumulado entre fundos do plano contrato, ou para outros planos da Brasilprev, outra seguradora ou Entidade Aberta de Previdência Complementar – EAPC, durante o período de acumulação, por vontade do titular.

Prêmio (VGBL)

É o valor que o titular do plano poderá investir no plano de previdência.

O valor escolhido poderá ser realizado de forma periódica (mensal, trimestral, semestral e anual), única (de uma única vez, no momento da contratação do plano) ou extra (a qualquer momento). Previdência complementar

É o benefício de aposentadoria contratado em seguradoras ou Entidade Aberta de Previdência Complementar – EAPC e que não possui relação com o sistema do Instituto Nacional do Seguro

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Processo SUSEP

É o número de identificação de um plano de previdência complementar aprovado e registrado na SUSEP.

Proponente (uso interno)

É a pessoa que tem interesse em contratar um plano de previdência complementar. Proposta de contratação do plano

É o documento que contém as informações necessárias da pessoa interessada em contratar um plano de previdência e do plano escolhido. A proposta é submetida à análise da Seguradora ou Entidade Aberta de Previdência Complementar – EAPC e pode ser aceita ou não.

Provisão matemática de benefícios a conceder

É a soma das contribuições para cobertura de sobrevivência e rentabilidade, deduzidos os valores de movimentações como resgates e portabilidades.

Recálculo (plano empresarial)

É o reajuste anual do valor nos benefícios contratados e suas respectivas contribuições, em planos empresariais.

O recálculo ocorre no mês definido no contrato entre a empresa e a Seguradora ou Entidade Aberta de Previdência Complementar – EAPC, de acordo com as regras estabelecidas. Regulamento

É o documento, aprovado pela SUSEP, que contém as regras e condições do plano de previdência contratado.

Renda

É o pagamento mensal realizado pela Seguradora ou Entidade Aberta de Previdência Complementar – EAPC ao titular do plano (em caso de aposentadoria).

O valor do pagamento será realizado conforme a cobertura contratada pelo titular do plano. Renda bruta anual tributável

É o valor total recebido no ano, sujeito à tributação do Imposto de Renda, conforme determina a legislação vigente. Saiba mais sobre o Imposto de Renda:

(http://idg.receita.fazenda.gov.br/interface/cidadao/pagina-do-imposto-de-renda) Renda fixa

É um tipo de investimento no qual o titular empresta dinheiro para uma empresa ou governo para receber de volta, em data futura, com acréscimo de juros e correção monetária.

A rentabilidade deste investimento é pouco variável e apresenta baixo risco para o investidor. Saiba mais as modalidades de plano disponíveis:

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Renda garantida

É um tipo de plano de previdência em que a rentabilidade do plano é garantida. Este tipo de plano não é mais comercializado no Brasil.

Renda prazo certo

É o pagamento mensal realizado pela Seguradora ou Entidade Aberta de Previdência

Complementar – EAPC ao titular do plano ou beneficiário (em caso de falecimento do titular), durante o período definido na carta de escolha da aposentadoria (máximo de 20 anos). Saiba mais sobre as outras opções de renda disponíveis:

(http://www2.brasilprev.com.br/NossosPlanos/Paginas/Renda.aspx) Renda temporária

É o pagamento mensal realizado pela Seguradora ou Entidade Aberta de Previdência Complementar – EAPC ao titular do plano durante o período definido na carta de escolha da aposentadoria. Em caso de falecimento do titular, o pagamento do benefício será

automaticamente cancelado e os beneficiários não receberão os pagamentos mensais restantes. Saiba mais sobre as outras opções de renda disponíveis:

(http://www2.brasilprev.com.br/NossosPlanos/Paginas/Renda.aspx) Renda variável

É um tipo de investimento em que as contribuições são aplicadas em ações de uma empresa de capital aberto.

A rentabilidade deste investimento é variável e depende do desempenho financeiro da empresa e das condições do mercado de ações.

Links úteis: RENTABILIDADE

(http://www2.brasilprev.com.br/NossosPlanos/Rentabilidade/Paginas/default.aspx) Renda vitalícia

É o pagamento mensal realizado pela Seguradora ou Entidade Aberta de Previdência Complementar – EAPC ao titular do plano durante todo o período de vida a partir da data de aposentadoria. Em caso de falecimento do titular, o pagamento do benefício será

automaticamente cancelado e os beneficiários não receberão os pagamentos mensais restantes. Saiba mais sobre as outras opções de renda disponíveis:

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Renda vitalícia com prazo mínimo garantido

É o pagamento mensal realizado pela Seguradora ou Entidade Aberta de Previdência

Complementar – EAPC ao titular do plano, a partir da data de aposentadoria, e que tem como garantia um prazo mínimo de recebimento definido na carta de escolha da aposentadoria. Em caso de falecimento do titular do plano durante este período, a renda é revertida aos beneficiários, que continuarão recebendo o benefício até o término do prazo escolhido. Caso o titular venha a falecer após o prazo mínimo garantido, o pagamento do benefício será

automaticamente cancelado, conforme regulamento. Saiba mais sobre as outras opções de renda disponíveis:

(http://www2.brasilprev.com.br/NossosPlanos/Paginas/Renda.aspx)

Renda vitalícia reversível ao beneficiário indicado

É o pagamento mensal realizado pela Seguradora ou Entidade Aberta de Previdência Complementar – EAPC ao titular do plano durante todo o período de vida a partir da data de aposentadoria e que, em caso de falecimento, será revertido ao(s) beneficiário(s) indicado(s) no termo de escolha da aposentadoria. Saiba mais sobre as outras opções de renda disponíveis: (http://www2.brasilprev.com.br/NossosPlanos/Paginas/Renda.aspx)

Renda vitalícia reversível ao cônjuge/companheiro(a) com continuidade aos menores É o pagamento mensal realizado pela Seguradora ou Entidade Aberta de Previdência Complementar – EAPC ao titular do plano durante todo o período de vida a partir da data de aposentadoria e que, em caso de falecimento, será revertido ao cônjuge/companheiro(a). Em caso de falecimento do cônjuge/companheiro(a), a renda será dividida entre o(s) beneficiário(s) indicado(s) no termo de escolha da aposentadoria até que complete(m) 21 anos de idade. Saiba mais sobre as outras opções de renda disponíveis:

(http://www2.brasilprev.com.br/NossosPlanos/Paginas/Renda.aspx)

Rentabilidade

É o percentual de retorno esperado do investimento das contribuições em um determinado fundo de investimento. A rentabilidade líquida representa a rentabilidade do plano descontadas as taxas de administração.

Repactuação

É o reajuste, anual e optativo, que ocorre em planos individuais do tipo renda garantida com cobertura por sobrevivência e com o índice de atualização IGP-M.

O objetivo desta atualização é ajustar o valor das contribuições para que você receba, em sua aposentadoria, o valor que havia projetado. Esta opção é ofertada em até 60 dias após o mês em que o plano foi contratado.

Resgate

(25)

Responsável financeiro

É a pessoa responsável pelo pagamento das contribuições de um plano para menores de idade. Retarifação

É o reajuste anual das contribuições referentes ao benefício de risco, tanto em planos empresariais como individuais.

Em planos individuais, a retarifação ocorre no mesmo mês em que o plano de previdência

complementar foi contratado. Em planos empresariais, ocorre no mês definido no contrato entre a empresa e a Seguradora ou Entidade Aberta de Previdência Complementar – EAPC, de acordo com as regras estabelecidas.

Saldo acumulado

É a soma das contribuições para a cobertura de sobrevivência e rentabilidade, deduzindo os valores de movimentações como resgates e portabilidades.

Segurado (VGBL)

É o titular do plano de previdência complementar. Sinistro

É a ocorrência de morte ou invalidez total e permanente do titular, durante o período de cobertura. SUSEP

É a sigla da Superintendência de Seguros Privados, órgão responsável pelo controle e

fiscalização dos mercados de seguro, previdência complementar, capitalização e resseguro. A SUSEP é um órgão do Ministério da Fazenda e, atualmente, está localizada no Rio de Janeiro. Tábua atuarial

É uma tabela estabelecida a partir de dados estatísticos e que calculam a expectativa de vida de uma pessoa. Com base nesta tabela, são realizados os cálculos das tarifas e rendas dos

produtos de previdência.

Taxa de administração financeira

É o percentual calculado com base no saldo acumulado no fundo, pago mensalmente para remunerar a administração do fundo realizada pela empresa de previdência complementar. Taxa de carregamento

É o percentual cobrado sobre as contribuições, referente às despesas administrativas para gestão do plano.

(26)

Tributação progressiva compensável

É um dos tipos de tributação que estão disponíveis para a escolha do titular, que determina o percentual utilizado para calcular o valor de imposto, que será recolhido para o governo, sobre resgate ou uma determinada renda. No caso de planos com tributação progressiva compensável, a incidência de IR é feita conforme a Tabela Progressiva do IR vigente à época do recebimento, disponibilizada pela Receita Federal. Saiba mais sobre os tipos de tributação disponíveis: (http://www2.brasilprev.com.br/nossosplanos/paravoce/tributacao/Paginas/default.aspx) Tributação regressiva definitiva

É um dos tipos de tributação que estão disponíveis para a escolha do titular, que determina o percentual utilizado para calcular o valor de imposto, que será recolhido para o governo, sobre resgate ou uma determinada renda.

No caso de planos com tributação regressiva definitiva, a incidência de IR é feita conforme o tempo de permanência da contribuição realizada. O dinheiro investido por mais de dois anos na reserva, começa a abaixar a alíquota e pode chegar até 10%, após 10 anos.

Esta tabela foi criada para incentivar o investimento de longo prazo, já que o investidor começa com uma alíquota de 35% e decresce a mesma ao longo do tempo de acumulação. Saiba mais sobre os tipos de tributação disponíveis:

(http://www2.brasilprev.com.br/nossosplanos/paravoce/tributacao/Paginas/default.aspx) Vesting (planos empresariais)

É o conjunto de regras previsto nos contratos de planos de previdência empresariais, que o titular deverá cumprir para ter direito às contribuições pagas pela empresa.

VGBL

É a sigla para Vida Gerador de Benefício Livre, uma das modalidades disponíveis nos planos de previdência Brasilprev.

O VGBL é indicado para pessoas que optam pela declaração simplificada do Imposto de Renda, pois as contribuições não podem ser deduzidas no IR.

Saiba mais as modalidades de plano disponíveis:

(http://www2.brasilprev.com.br/NossosPlanos/ParaVoce/Planos/Paginas/default.aspx)

Referências

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