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MÓDULO 7 BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS

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Academic year: 2021

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ACIDENTE

DO

TRABALHO

BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS

MÓDULO 7

7.1

ESTE FASCÍCULO SUBSTITUI O DE IGUAL NÚMERO ENVIADO ANTERIORMENTE AOS NOSSOS ASSINANTES. RETIRE O FASCÍCULO SUBSTITUÍDO, ANTES DE ARQUIVAR O NOVO, PARA EVITAR A SUPERLOTAÇÃO DA PASTA. EXPEDIÇÃO: 29-10-2000

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ÍNDICE

ASSUNTO

PÁGINA

7.1. ACIDENTE DO TRABALHO ··· 3 7.1.1. INTRODUÇÃO ··· 3 7.1.2. ACIDENTE DO TRABALHO··· 3 7.1.3. EQUIPARAÇÃO AO ACIDENTE ··· 3 7.1.3.1. ATIVIDADES ESPORTIVAS ... 3

7.1.4. PERÍODO DESTINADO A REFEIÇÃO OU DESCANSO ··· 3

7.1.5. ENFERMIDADES EXCLUÍDAS DO ACIDENTE ··· 3

7.1.6. BENEFICIÁRIOS··· 4

7.1.6.1. EXCLUÍDOS ... 4

7.1.7. DIA DO ACIDENTE··· 4

7.1.8. REMUNERAÇÃO PAGA PELA EMPRESA ··· 4

7.1.9. SITUAÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO ··· 4

7.1.9.1. DIREITOS ASSEGURADOS ... 4

7.1.9.2. FÉRIAS... 4

7.1.9.3. DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO ... 4

7.1.9.4. CONTRATO DE EXPERIÊNCIA ... 5

7.1.10. SALÁRIO-FAMÍLIA··· 5

7.1.11. ESTABILIDADE ··· 5

7.1.12. FUNDO DE GARANTIA DO TEMPO DE SERVIÇO··· 5

7.1.13. CUSTEIO DAS PRESTAÇÕES DO ACIDENTE··· 5

7.1.14. CONCESSÃO DO BENEFÍCIO··· 6 7.1.14.1. CARÊNCIA ... 6 7.1.14.2. SALÁRIO-DE-BENEFÍCIO ... 6 7.1.14.3. ABONO ANUAL ... 6 7.1.14.4. CÁLCULO DO BENEFÍCIO ... 6 7.1.15. BENEFÍCIOS··· 10 7.1.15.1. HABILITAÇÃO ... 10 7.1.16. COMUNICAÇÃO DO ACIDENTE ··· 10

7.1.16.1. PRAZO PARA COMUNICAÇÃO ... 11

7.1.16.2. PRESTADORES DE SERVIÇOS ... 11 7.1.16.3. TRABALHADOR AVULSO ... 11 7.1.16.4. SEGURADO ESPECIAL ... 11 7.1.16.5. APOSENTADO... 11 7.1.16.6. FALTA DE COMUNICAÇÃO ... 11 7.1.16.7. DOENÇA PROFISSIONAL ... 11 7.1.16.8. OCORRÊNCIAS ... 11

7.1.16.9. CAT DE REINÍCIO DE BENEFÍCIO ... 12

7.1.16.10. CAT DE ÓBITO ... 12

7.1.16.11. PENALIDADES ... 12

7.1.17. PREENCHIMENTO DO FORMULÁRIO ··· 12

7.1.17.1. NÚMERO DE VIAS... 12

7.1.17.2. COMUNICAÇÃO PELA INTERNET... 12

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7.1. ACIDENTE DO TRABALHO

7.1.1. INTRODUÇÃO

Evitar acidentes do trabalho é dever de todas as empresas. As empresas são, ainda, responsáveis pela adoção e uso de medidas coletivas e individuais de proteção e segurança da saúde do trabalhador, constituindo contravenção penal, punível com multa, o não cumprimento das normas de segurança e higiene do trabalho. Nos casos de negligência na aplicação das normas-padrão de segurança e higiene do trabalho, indicadas para a proteção individual e coletiva, a Previdência Social proporá ação regressiva contra os responsáveis.

7.1.2. ACIDENTE DO TRABALHO

Acidente do trabalho é aquele que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, com o segurado empregado, trabalhador avulso, médico residente, e com o segurado especial, no exercício de suas atividades, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte, a perda ou a redução, temporária ou permanente, da capacidade para o trabalho.

São caracterizadas ainda como acidente do trabalho as seguintes enfermidades:

a) doença profissional, assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exercício de trabalho peculiar à determinada atividade e constante do Anexo do Regulamento dos Benefícios da Previdência Social;

b) doença do trabalho, assim entendida a adquirida ou desencadeada em função de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente, desde que constante da relação do Anexo mencionado na letra “a” anterior.

7.1.3. EQUIPARAÇÃO AO ACIDENTE

Também são equiparadas ao acidente do trabalho as seguintes situações:

a) o acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido a causa única, haja contribuído diretamente para a morte do segurado, para a perda ou redução da sua capacidade para o trabalho, ou que tenha produzido lesão que exija atenção médica para a sua recuperação;

b) o acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do trabalho, em conseqüência de: – ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou companheiro de trabalho; – ofensa física intencional, inclusive de terceiros, por motivo de disputa relacionada com o trabalho; – ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de terceiros, ou de companheiro de trabalho; – ato de pessoa privada do uso da razão;

– desabamento, inundação, incêndio e outros casos fortuitos decorrentes de força maior. c) a doença proveniente de contaminação acidental do empregado no exercício de sua atividade; d) o acidente sofrido ainda que fora do local e horário de trabalho:

– na execução de ordem ou na realização de serviços sob a autoridade da empresa;

– na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa para lhe evitar prejuízo ou proporcionar proveito; – em viagem a serviço da empresa, inclusive para estudo, quando financiada por esta, dentro de seus planos para

melhor capacitação da mão-de-obra, independentemente do meio de locomoção utilizado, inclusive veículo de propriedade do segurado;

– no percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade do segurado. Isto não se aplica ao acidente sofrido pelo segurado que, por interesse pessoal, tiver interrompido ou alterado o percurso.

Entende-se como percurso o trajeto usual da residência ou do local de refeição para o trabalho ou deste para aquele. A legislação não especifica qual o tempo que deve durar o transporte para que seja caracterizado o acidente, pois isto depende da distância percorrida e das condições do trânsito na localidade. O tempo deve ser sempre o necessário para as condições normais do transporte.

Não será considerado acidente do trabalho o ato de agressão relacionado a motivos pessoais.

7.1.3.1. ATIVIDADES ESPORTIVAS

Quando expressamente constar do contrato de trabalho que o empregado deverá participar de ativida-de esportiva no curso da jornada ativida-de trabalho, o aciativida-dente ocorrido durante esse período será consiativida-dera- considera-do como acidente considera-do trabalho.

7.1.4. PERÍODO DESTINADO A REFEIÇÃO OU DESCANSO

Para fins de caracterização do acidente do trabalho, o empregado é considerado no exercício do trabalho nos períodos destinados a refeição ou descanso, ou por ocasião da satisfação de outras necessidades fisiológicas, no local do trabalho ou durante este.

7.1.5. ENFERMIDADES EXCLUÍDAS DO ACIDENTE

Não se considera como doença do trabalho: – a doença degenerativa;

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– a que não produz incapacidade laborativa;

– a doença endêmica adquirida por segurados habitantes de região em que ela se desenvolva, salvo comprovação de que resultou de exposição ou contato direto determinado pela natureza do trabalho.

7.1.6. BENEFICIÁRIOS

Nem todos os segurados da Previdência Social têm direito aos benefícios decorrentes de acidente do trabalho, pois o custeio não atinge a todos.

As prestações relativas ao acidente do trabalho são devidas: a) ao empregado;

b) ao trabalhador avulso; c) ao médico-residente; c) ao segurado especial.

7.1.6.1. EXCLUÍDOS

São excluídos das prestações relativas ao acidente do trabalho: a) o empregado doméstico;

b) o empresário: titular de firma individual urbana ou rural, diretor não empregado, membro de conselho de administração de sociedade anônima, sócios que não tenham, na empresa, a condição de empregado;

c) o autônomo e outros equiparados; d) o facultativo;

e) o aposentado que retorna ao trabalho.

7.1.7. DIA DO ACIDENTE

Considera-se como dia do acidente a data do início da incapacidade laborativa para o exercício da atividade habitual, ou o dia da segregação compulsória, ou o dia em que for realizado o diagnóstico, cabendo para esse efeito o que ocorrer primeiro.

7.1.8. REMUNERAÇÃO PAGA PELA EMPRESA

Cabe à empresa pagar a remuneração integral do dia do acidente e dos 15 dias seguintes. Quando o acidentado não se afastar do trabalho no dia do acidente, os 15 dias de responsabilidade da empresa pela remuneração integral são contados a partir da data do afastamento.

Assim, exemplificando, se o empregado se acidentou no dia 6-10-2000, a empresa pagará os primeiros 5 dias de trabalho, mais o dia 6 em que houve o acidente, mais os 15 primeiros dias de afastamento, resultando no total de 21 dias de salário no mês de outubro/2000, ficando a cargo da Previdência Social pagar o benefício a partir do dia 22-10-2000.

7.1.9. SITUAÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO

A legislação determina que o empregado em benefício por acidente do trabalho é considerado em licença não remunerada pelo prazo em que perdurar o benefício. O benefício por acidente do trabalho é concedido a partir do décimo sexto dia de afastamento do trabalho; portanto, a partir desta data, o empregado é considerado em licença não remunerada, ficando o seu contrato suspenso pelo prazo em que perdurar o benefício.

7.1.9.1. DIREITOS ASSEGURADOS

Ao empregado que teve seu contrato suspenso em decorrência de benefício previdenciário serão asse-guradas, por ocasião de sua volta ao trabalho, todas as vantagens que, em sua ausência, tenham sido atribuídas à categoria a que pertencia na empresa. Assim, se durante o período de afastamento foi con-cedido aumento de salário à categoria, este deverá ser estendido ao empregado.

7.1.9.2. FÉRIAS

Após cada período de 12 meses de vigência do contrato de trabalho (período aquisitivo), o empregado tem direito a um descanso, que é o período de férias.

A duração das férias será determinada pela proporção de faltas não justificadas ocorridas no período aquisitivo. O empregado poderá perder o direito às férias se no curso do período aquisitivo tiver percebi-do da Previdência Social prestações por acidente percebi-do trabalho por mais de 6 meses, mesmo descontínu-os.

Assim, o empregado que tenha seu período aquisitivo contado de 1-6-99 a 31-5-2000, e fique afastado percebendo benefício por acidente de trabalho, no período de 1-11-99 a 3-5-2000, ele perderá o direito às férias do período aquisitivo 1999/2000. Neste caso, a partir do retorno do empregado em 4-5-2000, terá início o novo período aquisitivo, sendo as férias devidas somente a partir de 4-5-2001.

7.1.9.3. DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO

A Gratificação de Natal ou 13º Salário é devida a todos os empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho, aos trabalhadores rurais, trabalhadores avulsos e aos empregados domésticos.

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O 13º Salário corresponde a 1/12 da remuneração integral devida ao empregado em dezembro, por mês de serviço do ano correspondente, sendo a fração igual ou superior a 15 dias de trabalho conside-rada como mês integral.

Apesar de a CLT estabelecer que o empregado em gozo de benefício por acidente do trabalho é consi-derado em licença não remunerada, o Tribunal Superior do Trabalho, através do Enunciado 46, decidiu que as faltas ou ausências decorrentes de acidente do trabalho não são consideradas para os efeitos de cálculo do 13º Salário. Assim, para o cálculo do 13º Salário, no caso de benefício por acidente do traba-lho, todo o período de afastamento do empregado não será considerado como falta, sendo, portanto, devido o 13º Salário em relação ao período de afastamento.

7.1.9.4. CONTRATO DE EXPERIÊNCIA

Contrato de Prazo Determinado é o contrato de trabalho cuja vigência depende de termo prefixado ou de execução de serviços especificados, ou, ainda, da realização de certo acontecimento suscetível de previsão aproximada. O contrato de experiência é uma modalidade de contrato por prazo determinado. Se no curso do contrato de experiência o empregado se afasta por motivo de acidente do trabalho, os 15 primeiros dias do afastamento serão normalmente computados na fluência do contrato, ficando suspen-sa a contagem do mesmo a partir do 16º dia do afastamento, já que a partir desta data o contrato fica suspenso. A partir do retorno do empregado ao serviço, este trabalhará o período restante que falta para completar o prazo do contrato de experiência.

Há correntes doutrinárias que entendem que, no caso de acidente do trabalho, o contrato fica interrom-pido e não suspenso, e que neste caso não haveria interrupção do contrato de experiência enquanto perdurasse o afastamento, ou seja, o contrato fluiria normalmente, podendo se extinguir durante o pe-ríodo do benefício previdenciário. Esta corrente não é majoritária, devendo ser observada com cautela.

7.1.10. SALÁRIO-FAMÍLIA

As quotas de Salário-Família dos segurados empregados e trabalhadores avulsos, em gozo de auxílio-doença por acidente do trabalho, serão pagas pelo Setor de Acidentes do Trabalho do INSS.

O Salário-Família referente ao mês do afastamento deve ser pago integralmente pela empresa e o do mês da cessação do benefício pela Previdência Social.

7.1.11. ESTABILIDADE

O empregado que sofrer acidente do trabalho tem garantida a manutenção do seu contrato na empresa, pelo prazo de até 12 meses, após a cessação do auxílio-doença acidentário. Assim, ao retornar do benefício previdenciário, o empregado não poderá ser despedido sem justa causa.

A estabilidade não alcança os empregados que se acidentaram, mas não entraram em gozo de benefício, vindo a se recuperar no período em que perceberam remuneração da empresa.

Entendemos que a estabilidade também não alcança os empregados que estejam sob contrato de trabalho por prazo determinado, e venham a se acidentar no curso do mesmo.

7.1.12. FUNDO DE GARANTIA DO TEMPO DE SERVIÇO

O empregador, conforme definido na CLT, é obrigado a depositar em conta bancária vinculada a importância correspondente a 8% da remuneração paga ou devida ao empregado.

Apesar de o FGTS não ser devido durante o período de suspensão do contrato de trabalho, a legislação assegura os depósitos em relação ao empregado acidentado durante todo o curso do afastamento. Portanto, no caso de acidente do trabalho, não haverá interrupção dos depósitos durante o tempo em que o empregado estiver em benefício previdenciário, devendo a empresa tomar como base para cálculo o salário que o empregado deveria estar recebendo se estivesse trabalhando.

A base de cálculo será atualizada sempre que ocorrer aumento geral na empresa ou para a categoria a que pertencer o empregado.

7.1.13. CUSTEIO DAS PRESTAÇÕES DO ACIDENTE

O benefício concedido ao empregado em razão do acidente do trabalho é custeado pela empresa através das contribuições recolhidas na GPS. A contribuição incidirá sobre o total da remuneração paga ou creditada a qualquer título, no decorrer do mês, aos empregados, com base em alíquotas diferenciadas de acordo com o grau de risco a que eles estejam expostos.

As alíquotas são de 1% para o risco leve (Grau 1); 2% para o risco médio (Grau 2) e 3% para o risco grave (Grau 3). O grau de risco será definido em função da atividade econômica preponderante, que é aquela que ocupa na empresa o maior número de segurados empregados.

A empresa com trabalhador exposto a agentes nocivos químicos, físicos e biológicos ou associação de agentes, que comprovadamente sejam prejudiciais à saúde ou à integridade física, e que propiciem a concessão de aposentadoria especial, está sujeita ao recolhimento da alíquota adicional de 12,9 ou 6% conforme o tempo de aposentadoria. As normas sobre a contribuição para o acidente do trabalho, inclusive a relação das atividades para seu enquadramento, foram analisadas no Fascículo 5.5.

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7.1.14. CONCESSÃO DO BENEFÍCIO

Em caso de acidente do trabalho, será devido ao acidentado, independentemente de carência, o benefício do auxílio-doença.

O benefício do auxílio-doença consiste numa renda mensal correspondente a 91% do salário-de-benefício, sendo pago ao empregado que ficar incapacitado para o trabalho por mais de 15 dias consecutivos.

O auxílio-doença será devido a contar do 16º dia seguinte ao do afastamento do trabalho em conseqüência do acidente.

7.1.14.1. CARÊNCIA

Período de carência é o tempo correspondente ao número mínimo de contribuições mensais indispen-sáveis para que o segurado faça jus ao benefício, consideradas a partir do transcurso do primeiro dia dos meses de suas competências.

Para a concessão do auxílio-doença acidentário, a legislação não exige qualquer período de carência, ou seja, o benefício será concedido independentemente do número de contribuições que o empregado tenha feito à Previdência Social.

7.1.14.2. SALÁRIO-DE-BENEFÍCIO

O Salário-de-benefício é o valor básico utilizado para cálculo da renda mensal dos benefícios de presta-ção continuada, inclusive os regidos por normas especiais.

Para os segurados inscritos na Previdência Social a partir de 29-11-99, o salário-de-benefício, no caso de auxílio-doença, consiste na média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição corres-pondentes a 80% de todo o período contributivo. Contando o segurado com menos de 144 contribui-ções mensais no período contributivo, o salário-de-benefício corresponderá à soma dos salá-rios-de-contribuição dividida pelo número de contribuições apurado.

Para os segurados filiados na Previdência Social até 28-11-99, o salário-de-benefício, no caso do auxí-lio-doença, consiste na média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição, corrigidos mo-netariamente, correspondentes a, no mínimo, 80% de todo o período contributivo desde a competência 07/94. Contando o segurado com contribuição em número inferior a 60% do número de meses decorri-dos desde a competência julho de 1994 até a data do início do benefício, este corresponderá à soma dos salários-de-contribuição dividida pelo número de contribuições mensais apurado.

7.1.14.3. ABONO ANUAL

O segurado em gozo de auxílio-doença acidentário fará jus a receber o abono anual que é pago pela Previdência Social a título de 13º Salário.

O abono anual é pago pela Previdência Social da mesma forma que as empresas pagam o 13º Salário a seus empregados, tendo por base o valor da renda mensal do benefício do mês de dezembro de cada ano.

7.1.14.4. CÁLCULO DO BENEFÍCIO

Imaginemos um empregado que tenha se acidentado no mês de outubro/2000, e seu auxílio-doença acidentário foi concedido neste mesmo mês.

Para fixação do valor da renda mensal do auxílio-doença acidentário, o salário-de-benefício foi determi-nado com base nos salários-de-contribuição de julho/94 a setembro/2000.

Os salários-de-contribuição desde julho/94 foram corrigidos pelos coeficientes de atualização fixados para os benefícios de prestação continuada, divulgados no mês de outubro/2000, conforme quadro a seguir:

MESES SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃOR$ ATUALIZAÇÃOFATORES DE SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃOCORRIGIDO

Julho/94 350,00 2,322012 812,70 Agosto/94 350,00 2,188925 766,12 Setembro/94 350,00 2,075598 726,46 Outubro/94 402,50 2,044722 823,00 Novembro/94 402,50 2,007385 807,97 Dezembro/94 402,50 1,943822 782,39 Janeiro/95 402,50 1,902165 765,62 Fevereiro/95 402,50 1,870920 753,04 Março/95 402,50 1,852580 745,66 Abril/95 402,50 1,826821 735,30 Maio/95 402,50 1,792407 721,44 Junho/95 402,50 1,747497 703,37 Julho/95 402,50 1,716261 690,80

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MESES SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃOR$ ATUALIZAÇÃOFATORES DE SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃOCORRIGIDO Agosto/95 402,50 1,675054 674,21 Setembro/95 402,50 1,658141 667,40 Outubro/95 483,00 1,638965 791,62 Novembro/95 483,00 1,616337 780,69 Dezembro/95 483,00 1,592293 769,08 Janeiro/96 483,00 1,566447 756,59 Fevereiro/96 483,00 1,543906 745,71 Março/96 483,00 1,533021 740,45 Abril/96 483,00 1,528588 738,31 Maio/96 483,00 1,517963 733,18 Junho/96 483,00 1,492882 721,06 Julho/96 483,00 1,474888 712,37 Agosto/96 483,00 1,458986 704,69 Setembro/96 483,00 1,458927 704,66 Outubro/96 603,75 1,457033 879,68 Novembro/96 603,75 1,453835 877,75 Dezembro/96 603,75 1,449775 875,30 Janeiro/97 603,75 1,437129 867,67 Fevereiro/97 603,75 1,414775 854,17 Março/97 603,75 1,408858 850,60 Abril/97 603,75 1,392703 840,84 Maio/97 603,75 1,384534 835,91 Junho/97 603,75 1,380393 833,41 Julho/97 603,75 1,370797 827,62 Agosto/97 603,75 1,369564 826,87 Setembro/97 603,75 1,369564 826,87 Outubro/97 664,13 1,361531 904,23 Novembro/97 664,13 1,356918 901,17 Dezembro/97 664,13 1,345748 893,75 Janeiro/98 664,13 1,336526 887,63 Fevereiro/98 664,13 1,324867 879,88 Março/98 664,13 1,324602 879,71 Abril/98 664,13 1,321563 877,69 Maio/98 664,13 1,321563 877,69 Junho/98 664,13 1,318530 875,68 Julho/98 664,13 1,314849 873,23 Agosto/98 664,13 1,314849 873,23 Setembro/98 664,13 1,314849 873,23 Outubro/98 717,26 1,314849 943,09 Novembro/98 717,26 1,314849 943,09 Dezembro/98 717,26 1,314849 943,09 Janeiro/99 717,26 1,302088 933,94 Fevereiro/99 717,26 1,287284 923,32 Março/99 717,26 1,232559 884,07 Abril/99 717,26 1,208628 866,90 Maio/99 717,26 1,208265 866,64 Junho/99 717,26 1,208265 866,64 Julho/99 717,26 1,196066 857,89 Agosto/99 717,26 1,177346 844,46 Setembro/99 717,26 1,160518 832,39

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MESES SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃOR$ ATUALIZAÇÃOFATORES DE SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃOCORRIGIDO Outubro/99 767,47 1,143706 877,76 Novembro/99 767,47 1,122491 861,48 Dezembro/99 767,47 1,094792 840,22 Janeiro/2000 767,47 1,081490 830,01 Fevereiro/2000 767,47 1,070570 821,63 Março/2000 767,47 1,068540 820,07 Abril/2000 767,47 1,066620 818,60 Maio/2000 767,47 1,065235 817,54 Junho/2000 767,47 1,058146 812,10 Julho/2000 767,47 1,048396 804,61 Agosto/2000 767,47 1,006900 772,77 Setembro/2000 767,47 1,006900 772,77

Como o período de contribuição corresponde a 75 meses, e a média aritmética será apurada toman-do-se somente os maiores salários-de-contribuição correspondentes a 80% de todo o período contribu-tivo, o salário-de-benefício será calculado com base em 60 meses (75 meses x 80%), como se observa do quadro a seguir:

NÚMERO MESES SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃOCORRIGIDO R$ 01 Julho/94 812,70 02 Agosto/94 766,12 03 Outubro/94 823,00 04 Novembro/94 807,97 05 Dezembro/94 782,39 06 Janeiro/95 765,62 07 Fevereiro/95 753,04 08 Outubro/95 791,62 09 Novembro/95 780,69 10 Dezembro/95 769,08 11 Janeiro/96 756,59 12 Fevereiro/96 745,71 13 Outubro/96 879,68 14 Novembro/96 877,75 15 Dezembro/96 875,30 16 Janeiro/97 867,67 17 Fevereiro/97 854,17 18 Março/97 850,60 19 Abril/97 840,84 20 Maio/97 835,91 21 Junho/97 833,41 22 Julho/97 827,62 23 Agosto/97 826,87 24 Setembro/97 826,87 25 Outubro/97 904,23 26 Novembro/97 901,17

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NÚMERO MESES SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃOCORRIGIDO R$ 27 Dezembro/97 893,75 28 Janeiro/98 887,63 29 Fevereiro/98 879,88 30 Março/98 879,71 31 Abril/98 877,69 32 Maio/98 877,69 33 Junho/98 875,68 34 Julho/98 873,23 35 Agosto/98 873,23 36 Setembro/98 873,23 37 Outubro/98 943,09 38 Novembro/98 943,09 39 Dezembro/98 943,09 40 Janeiro/99 933,94 41 Fevereiro/99 923,32 42 Março/99 884,07 43 Abril/99 866,90 44 Maio/99 866,64 45 Junho/99 866,64 46 Julho/99 857,89 47 Agosto/99 844,46 48 Setembro/99 832,39 49 Outubro/99 877,76 50 Novembro/99 861,48 51 Dezembro/99 840,22 52 Janeiro/2000 830,01 53 Fevereiro/2000 821,63 54 Março/2000 820,07 55 Abril/2000 818,60 56 Maio/2000 817,54 57 Junho/2000 812,10 58 Julho/2000 804,61 59 Agosto/2000 772,77 60 Setembro/2000 772,77 TOTAL 50.703,42 VALOR DO SALÁRIO-DE-BENEFÍCIO:R$ 50.703,42= R$ 845,06 60

O valor mensal do benefício será o equivalente a 91% do salário-de-benefício.

Desta forma, a renda mensal do benefício do auxílio-doença acidentário a ser percebida por este segurado será de R$ 769,00, apurada da seguinte forma:

R$ 845,06 x 91

= R$ 769,00 100

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7.1.15. BENEFÍCIOS

O acidente do trabalho, dependendo da forma como ocorra, e das seqüelas que resulte para o segurado, pode originar outro tipo de benefício que não o auxílio-doença analisado no item anterior.

No quadro abaixo podem ser observados os benefícios por acidente do trabalho ou por doença ocupacional a que o segurado pode fazer jus:

BENEFÍCIOS BENEFICIÁRIOS CONDIÇÕES P/CONCESSÃO DATA DE INÍCIO CESSAÇÃODATA DA VALOR

Auxílio-doença Acidentado do trabalho

– afastamento do trabalho por incapaci-dade laborativa temporária por acidente do trabalho 16º dia de afasta-mento consecutivo para empregado data do afastamento demais segurados – morte – concessão de auxí-lio-acidente ou aposentadoria – cessação da inca-pacidade – alta médica – volta ao trabalho 91% do salá-rio-de-benefício Aposentadoria por invalidez Acidentado do trabalho – afastamento do trabalho por invalidez acidentária – no dia em que o auxílio-doença teria início ou – no dia seguinte à cessação do auxí-lio-doença – morte – cessação da inva-lidez – volta ao trabalho 100% do salá-rio-de-benefício Auxílio-acidente Acidentado do trabalho – redução da capaci-dade laborativa por lesão acidentária – dia seguinte à cessação do auxí-lio-doença – concessão de aposentadoria – óbito 50% do salá-rio-de-benefício Pensão Dependentes do acidentado do trabalho

– morte por acidente do trabalho – data do óbito ou – data da entrada do requerimento quando requerida após 30 dias do óbito – morte do depen-dente – cessação da quali-dade de dependente 100% do salá-rio-de-benefício 7.1.15.1. HABILITAÇÃO

Para se habilitar ao benefício decorrente do acidente do trabalho, o segurado ou dependente deverá comparecer ao INSS, munido dos seguintes documentos:

– Carteira do Trabalho e Previdência Social (CTPS); – Contrato de Trabalho quando não constar na CTPS;

– Comprovante de inscrição no INSS, carnês de recolhimento de contribuições e o contrato de residência médica, quando tratar-se de médico-residente, PIS/PASEP, CPF, Cédula de identidade; – Relação dos 36 últimos salários-de-contribuição apurados desde julho/94 até o mês anterior ao mês

do afastamento;

– Endereço completo com CEP atualizado;

– Certidão de Nascimento dos dependentes e, quando for o caso, Termo de Tutela/Curatela; – Ocorrência policial (quando houver);

– Documentos que comprovem o exercício da atividade rural na condição de segurado especial; – Certidão de óbito e laudo de exame cadavérico (se houver) no caso de morte;

– Documentos dos dependentes para o caso de requerimento de pensão; – Outros que se fizerem necessários a cada caso.

O INSS poderá solicitar a apresentação de outros documentos e esclarecimentos, bem como emitir pesquisas e diligências, visando à elucidação e comprovação dos fatos, para fins de caracterização ou não do acidente ou doença como do trabalho, para concessão ou indeferimento do benefício acidentá-rio.

7.1.16. COMUNICAÇÃO DO ACIDENTE

Sempre que ocorrer acidente do trabalho ou doença ocupacional, havendo ou não afastamento do empregado, a empresa é obrigada a comunicá-lo à Previdência Social, emitindo a Comunicação do Acidente do Trabalho (CAT). A comunicação poderá ser realizada pelo próprio acidentado, inclusive seus dependentes, ou ainda pela entidade sindical competente, ou o médico de atendimento ou qualquer autoridade pública, quando a empresa não tomar as providências necessárias.

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São autoridades públicas reconhecidas para esta finalidade: os magistrados em geral, os membros do Ministério Público e dos Serviços Jurídicos da União e dos Estados, os comandantes de unidades militares do Exército, Marinha, Aeronáutica e Forças Auxiliares (Corpo de Bombeiros e Polícia Militar).

Quando se tratar de marítimo, aeroviário, ferroviário, motorista ou outro trabalhador acidentado fora da sede da empresa, caberá ao representante desta comunicar o acidente.

A CAT poderá ser apresentada no Posto do Seguro Social (PSS) mais conveniente ao segurado, o que jurisdiciona a sede da empresa, do local do acidente do atendimento médico ou da residência do acidentado.

Deve ser considerada como sede da empresa a dependência, tanto a matriz quanto a filial, que possua matrícula no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), bem como a obra de construção civil registrada por pessoa física.

7.1.16.1. PRAZO PARA COMUNICAÇÃO

O acidente do trabalho deve ser comunicado à Previdência Social pela empresa até o 1º dia útil seguinte ao da ocorrência e, em caso de morte, de imediato, à autoridade competente.

7.1.16.2. PRESTADORES DE SERVIÇOS

Quando o acidente envolver trabalhador a serviço de empresa prestadora de serviços, a CAT deverá ser emitida pela empresa empregadora, informando, no campo próprio, o nome e o CNPJ da empresa onde ocorreu o acidente.

Tratando-se de trabalhador temporário, a comunicação será feita pela empresa de trabalho temporário.

7.1.16.3. TRABALHADOR AVULSO

No caso do trabalhador avulso, a responsabilidade pelo preenchimento e encaminhamento da CAT é do Órgão Gestor de Mão-de-obra (OGMO) e, na falta deste, do sindicato da categoria.

7.1.16.4. SEGURADO ESPECIAL

No caso de segurado especial, a CAT poderá ser formalizada pelo próprio acidentado ou dependente, pelo médico responsável pelo atendimento, pelo sindicato da categoria ou autoridade pública.

7.1.16.5. APOSENTADO

Embora o aposentado não tenha direito de benefícios em razão do acidente, salvo reabilitação profissional, é obrigatória a emissão da CAT no caso de acidente ou doença profissional ou do tra-balho.

7.1.16.6. FALTA DE COMUNICAÇÃO

Na falta de comunicação do acidente por parte da empresa, podem formalizá-lo o próprio acidentado, seus dependentes, o sindicato da categoria, o médico que o assistiu ou qualquer autoridade pública. A empresa não se eximirá da responsabilidade pela falta de emissão da CAT.

7.1.16.7. DOENÇA PROFISSIONAL

Todos os casos com diagnóstico de doença profissional ou do trabalho devem ser objeto de emissão de CAT pelo empregador. Neste caso, a CAT deverá ser emitida após a conclusão do diagnóstico. Quando a doença profissional ou do trabalho se manifestar após a desvinculação do acidentado da empresa onde foi adquirida, deverá ser emitida CAT por aquela empresa, e na falta desta pode-rá ser feita pelo serviço médico de atendimento, beneficiário ou sindicato da classe ou autoridade pública.

7.1.16.8. OCORRÊNCIAS

O formulário da “Comunicação de Acidente do Trabalho (CAT)” deverá ser utilizado nas seguintes ocor-rências:

Ocorrências: Tipos de CAT:

a) acidente do trabalho, típico ou de trajeto, ou doença profissional ou do trabalho; CAT inicial; b) reinício de tratamento ou afastamento por agravamento de lesão de acidente do

trabalho ou doença profissional ou do trabalho, já comunicado anteriormente ao INSS;

CAT reabertura; c) falecimento decorrente de acidente ou doença profissional ou do trabalho,

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7.1.16.9. CAT DE REINÍCIO DE BENEFÍCIO

As reaberturas deverão ser comunicadas ao INSS pela empresa ou beneficiário, quando houver reinício de tratamento ou afastamento por agravamento de lesão de acidente do trabalho ou doença ocupacio-nal comunicado anteriormente ao INSS.

Na CAT de reabertura, deverão constar as mesmas informações da época do acidente, exceto quanto ao afastamento, último dia trabalhado, atestado médico e data da emissão, que serão relativos à data da reabertura.

7.1.16.10. CAT DE ÓBITO

O óbito decorrente de acidente ou doença ocupacional, ocorrido após a emissão da CAT inicial ou da CAT reabertura, será comunicado ao INSS através da CAT comunicação de óbito, constando a data do óbito e os dados relativos ao acidente inicial. Anexar a certidão de óbito e, quando houver, o laudo de ne-cropsia.

7.1.16.11. PENALIDADES

No caso de a empresa deixar de comunicar o acidente no prazo previsto, será penalizada com multa va-riável entre R$ 151,00 e R$ 1.328,25, aumentada sucessivamente no caso de reincidência.

A CAT preenchida pela empresa e entregue ao serviço médico da rede pública conveniado, contratado ou particular, será considerada como comunicação feita ao INSS.

7.1.17. PREENCHIMENTO DO FORMULÁRIO

O Formulário “Comunicação de Acidente do Trabalho” (CAT) é importante não só pela comunicação do acidente ou da doença profissional, mas também pelas informações referentes aos aspectos previdenciário, estatístico, epidemiológico, trabalhista e social.

O formulário da CAT poderá ser substituído por impresso da própria empresa, desde que esta possua sistema de informação de pessoal mediante processamento eletrônico, cabendo observar que o formulário substituído deverá ser emitido por computador e conter todas as informações exigidas pelo INSS.

No preenchimento da CAT, devem ser observados os seguintes aspectos: a) a CAT não deve ser assinada em branco;

b) ao assinar a CAT, verificar se todos os itens de identificação foram devida e correntamente preenchidos; c) o atestado médico da CAT é de competência única e exclusiva do médico;

d) o preenchimento deverá ser feito à máquina ou em letra de forma, de preferência com caneta esferográfica; e) não conter emendas ou rasuras;

f) evitar deixar campos em branco;

g) apresentar a CAT, impressa em papel, em duas vias, ao INSS, que reterá a primeira via, devolvendo a segunda à empresa.

7.1.17.1. NÚMERO DE VIAS

A CAT será preenchida, com todos os dados nos seus devidos campos, em 6 vias, com a seguinte desti-nação:

– 1ª via ao INSS; – 2ª via à empresa;

– 3ª via ao segurado ou dependente;

– 4ª via ao sindicato de classe do trabalhador; – 5ª via ao Sistema Único de Saúde;

– 6ª via à Delegacia Regional do Trabalho.

7.1.17.2. COMUNICAÇÃO PELA INTERNET

As empresas que desejarem poderão fazer a Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT), pela Internet. Para tanto, a empresa deverá acessar a página do Ministério da Previdência e Assistência Social e fazer download da aplicação CAT. Após o download, executar o programa “catsefup.exe” para instalar a apli-cação em seu equipamento. Para iniciar o Sistema da CAT, clicar no ícone que será criado na área de trabalho doWindows. A aplicação instalada não serve para simulação, devendo ser utilizada somente para cadastramento.

7.1.17.3. EXEMPLO PRÁTICO

A seguir, demonstramos de forma prática o preenchimento do formulário da CAT, descrevendo, tam-bém, as instruções de preenchimento de seus campos:

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ORIENTAÇÕES DE PREENCHIMENTO DO FORMULÁRIO CAT

Obs.: A CAT deverá ser emitida para todo acidente ou doença relacionados com o trabalho, ainda que não haja afastamento ou incapacidade. As datas informadas deverão ser completas, o ano com quatro dígitos (Ex: 15-12-1999), a hora com quatro dígitos (Ex: 10:45). Telefone, quando houver, informar inclusive DDD (Ex: (0XX61)765-4321).

A comunicação, os conceitos e a caracterização do acidente são regidos pelo Decreto nº 3.048/99. Quadro I – Emitente

Campo 1. Emitente – informar no campo demarcado o dígito que especifica o responsável pela emissão da CAT. Ex.: (1) empregador.

Campo 2. Tipo de CAT – informar no campo demarcado o dígito que especifica o tipo de CAT, sendo: (1) Inicial, refere-se à primeira comunicação do acidente ou doença quando estes ocorrem; (2) Reabertura – quando houver reinício de tratamento ou afastamento por agravamento da lesão por acidente ou doença comunicado anteriormente ao INSS; (3) Comunicação de Óbito – refere-se à comunicação do óbito, em decorrência de acidente de trabalho ocorrido após a emissão da CAT inicial.

Obs.: Os acidentes com morte imediata deverão ser comunicados na CAT inicial. INFORMAÇÕES RELATIVAS AO EMPREGADOR.

Campo 3. Razão Social/Nome – informar a denominação da empresa, cooperativa, associação, autônomo ou equiparado, quando empregador (ver artigo 12 do Decreto nº 3.048/99). Obs.: Informar o nome do acidentado, quando segurado especial. Campo 4. Tipo e nº de documento – informar o código que especifica o tipo de documentação, cuja numeração será inserida neste, sendo: (1) CGC/CNPJ – informar o número da matrícula no Cadastro-Geral de Contribuintes ou Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica da empresa, quando empregadora. (2) CEI – informar o número de inscrição no Cadastro Específico do INSS, quando empregador for pessoa jurídica desobrigada de inscrição no CGC. (3) CPF – informar o número de inscrição no Cadastro de Pessoa Física, quando empregador for pessoa física. (4) NIT – informar o Número de Identificação do Trabalhador no INSS quando quando for segurado especial.

Campo 5. CNAE – informar o código relativo à atividade principal do estabelecimento em conformidade com aquela que determina o Grau de Risco para fins de contribuição para os benefícios decorrentes de acidente de trabalho. O código CNAE (Classificação Nacional de Atividade Econômica) encontra-se no documento de CGC da empresa ou no anexo V do Decreto nº 3.048/99. Campos 6 a 9. Endereço – informar o endereço completo referente ao Campo 3.

INFORMAÇÕES RELATIVAS AO ACIDENTADO.

Campo 10. Nome – informar o nome completo do acidentado, sem abreviaturas.

Campo 11. – Nome da mãe – informar o nome completo da mãe do acidentado sem abreviaturas. Campo 12. Data de nascimento – informar a data completa de nascimento do acidentado.

Campo 14. Estado civil – informar (6) Ignorado, quando o estado civil for desconhecido ou não informado.

Campos 15 e 16. CTPS – informar o número, série, data de emissão e UF de emissão da Carteira de Trabalho e Previdência Social. Obs.: No caso de segurado empregado, é obrigatória a especificação do número da CTPS.

Campo 17. Remuneração mensal – informar a remuneração mensal do acidentado em moeda corrente, da data do acidente. Campo 20. PIS/PASEP/NIT – informar o número de inscrição PIS/PASEP. No caso de segurado especial ou médico residente, informar o número de inscrição de Contribuinte Individual no INSS.

Campos 21 a 24. Endereço do acidentado – informar o endereço completo referente ao acidentado.

Campos 25 e 26. Nome da ocupação/CBO – informar o nome da ocupação exercida pelo acidentado à época do acidente/doença e o respectivo código constante do Código Brasileiro de Ocupação.

Campo 28. Aposentado – informar (1) Sim, somente se aposentado pelo Regime Geral de Previdência Social (RGPS). Campo 29. Área – informar a natureza da prestação de serviços, se Urbana ou Rural.

INFORMAÇÕES RELATIVAS AO ACIDENTE OU DOENÇA.

Campo 30. Data do acidente – informar a data em que o acidente ocorreu. No caso de doença, informar a data da conclusão do diagnóstico ou do início da incapacidade laborativa, aquela que ocorrer primeiro.

Campo 31. Hora do acidente – No caso de doença, deixar o campo em branco.

Campo 32. Após quantas horas de trabalho – informar o número de horas trabalhadas entre o início da jornada e o acidente. No caso de doença, deixar em branco.

Campo 33. Tipo de acidente – informar o tipo de acidente sendo (1) Típico, o que ocorrer com o segurado a serviço da empregadora; (2) Doença ocupacional; (3) Trajeto, aquele ocorrido no percurso residência local de trabalho ou vice-versa. Campo 35. Último dia trabalhado – Se campo 34 = (1) Sim, informar o último dia em que o acidentado trabalhou, mesmo que não tenha cumprido a jornada.

Campo 36. Local do acidente – informar o local onde ocorreu o acidente, sendo: (1) Em estabelecimento da empregadora; (2) Em empresa onde a empregadora presta serviços; (3) Em via pública; (4) Em área rural. (5) Outros.

Campo 37. Especificação do local do acidente – informar, de maneira clara e precisa, o local onde ocorreu o acidente. (Ex. pátio, rampa de acesso, posto de trabalho, nome da rua, etc).

Campo 38. CGC/CNPJ – informar o CGC ou CNPJ da empresa onde ocorreu o acidente/doença, quando no campo 36 for (2). Campo 41. Parte(s) do corpo atingida(s) – Para o acidente do trabalho, deverá ser informada a parte do corpo diretamente atingida pelo agente causador, seja externa ou internamente. Para doenças ocupacionais, informar o órgão ou sistema lesionado. Especificar o lado atingido (direito ou esquerdo), quando se tratar de parte do corpo que seja bilateral.

Campo 42. Agente causador – informar o agente diretamente relacionado ao acidente: máquina, equipamento, ferramenta (Ex: prensa ou injetora de plásticos); produtos químicos, agentes físicos ou biológicos (Ex: benzeno, sílica, ruído, salmonela); situações específicas (ex.: queda, choque elétrico, atropelamento).

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Campo 43. Descrição da situação geradora do acidente – descrever a situação ou a atividade de trabalho desenvolvida pelo acidentado, e por outros diretamente relacionados ao acidente. Tratando-se de acidente de trajeto, especificar o deslocamento e informar se este foi ou não alterado ou interrompido por motivos alheios ao trabalho. Caso de doença, descrever a atividade de trabalho, o ambiente, ou as condições em que o trabalho era realizado. Obs.: Evitar consignar neste campo o diagnóstico da doença ou lesão. (Ex.: indicar a exposição continuada a níveis acentuados de benzeno em função da atividade de pintar motores com tintas contendo solventes orgânicos e não benzenismo).

Campo 45. Houve morte – Responder (1) Sim, se a morte ocorreu antes do preenchimento da CAT, independente de ter ocorrido no local do acidente ou após. Se posterior à emissão da CAT inicial (tipo 1), deverá ser emitida CAT de óbito (tipo 3), anexando Certidão de Óbito.

INFORMAÇÕES RELATIVAS A TESTEMUNHAS.

Campos 46 a 53. Testemunhas – informar testemunhas que tenham presenciado o acidente ou aquelas que primeiro tomaram ciência do fato.

Identificação: local, data, assinatura e carimbo do emitente. No caso de emissão pelo próprio segurado ou por seus dependentes, fica dispensado o carimbo, porém, mencionar o nome legível do emitente ao lado ou abaixo de sua assinatura.

INFORMAÇÕES RELATIVAS AO ATESTADO MÉDICO.

Deverá ser preenchido por profissional médico. No caso de morte é dispensável, devendo ser apresentada a certidão de óbito e, quando houver, o laudo de necrópsia.

Campo 58. Duração provável do tratamento – informar em número de dias a duração provável de tratamento, mesmo que superior a quinze dias.

Campo 60. Descrição e natureza da lesão – fazer relato claro e sucinto, informando a natureza, tipo da lesão e/ou quadro clínico da doença, citando a parte do corpo atingida, sistemas ou aparelhos. Exemplos: edema, equimose, limitação dos movimentos na articulação társica direita; sinais flogísticos, edema no antebraço esquerdo e dor à movimentação da flexão do punho esquerdo. Campo 61. Diagnóstico provável – informar objetivamente o diagnóstico. Ex: a) entorse tornozelo direito; b) tendinite dos flexores do carpo.

Campo 62. CID-10 – classificar conforme CID-10 (Ex. S 93.4 – entorse e distensão do tornozelo; M65.9 – sinovite ou tendinite não especificada).

Campo 63. Observações – citar qualquer tipo de informação médica adicional, como condições patológicas preexistentes, concausas, se há compatibilidade entre o estágio evolutivo das lesões e a data do acidente declarada. Existindo recomendação especial para permanência no trabalho, justificar.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: Lei 8.036, de 11-5-90 (Informativo 20/90); Lei 8.213, de 24-7-91 – artigos 19 a 23 (Separata/98);

Decreto-Lei 5.452, de 1-5-43 – Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), artigo 133 (DO-U de 9-8-43); Decreto 3.048, de 6-5-99 (Informativos 19 e 18/99); Portaria 5.817 MPAS, de 6-10-99 (Informativo 40/99); Portaria 8.351 MPAS, de 13-10-2000; Ordem de Serviço 5.727 INPS-SSS, de 15-7-77 (Separata/77); Ordem de Serviço 78 INSS-DISES, de 9-3-92 (Não publicado em DO-U); Ordem de Serviço 214 INSS-DAF, de 10-6-99 (Informativo 24/99); Ordem de Serviço 329 INSS-DSS, de 26-10-93 (Informativo 8/94); Ordem de Serviço 621 INSS-DSS, de 5-5-99 (Informativos 18 e 21/99); Instrução Normativa 20 INSS-DG, de 18-5-2000 (Informativo 31/2000).

Este fascículo é parte integrante do Manual de Procedimentos do Departamento de Pessoal,

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