• Nenhum resultado encontrado

UM GUIA REVISTO DAS NORMAS EUROPEIAS RELATIVAS A LUVAS EN GUIDE

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "UM GUIA REVISTO DAS NORMAS EUROPEIAS RELATIVAS A LUVAS EN GUIDE"

Copied!
22
0
0

Texto

(1)

EN GUIDE

UM GUIA REVISTO

DAS NORMAS

EUROPEIAS

(2)

Um maior empenho perante a Saúde e a Segurança 4 Cumprimento da directiva referente aos EPI 6 Luvas de desenho simples - apenas para riscos mínimos 6 Luvas de desenho intermédio - para riscos intermédios 6 Luvas de desenho complexo - para riscos irreversíveis ou mortais 7

Normas mais exigentes na Europa 8

Normas para luvas 9

Norma europeia EN 420 9

Requisitos gerais para as luvas de protecção

Norma europeia EN 374 12

Luvas que proporcionam protecção contra produtos químicos e microrganismos

Norma europeia EN 388 15

Luvas que proporcionam protecção contra riscos mecânicos

Norma europeia EN 407 17

Luvas que proporcionam protecção contra riscos térmicos

Norma europeia EN 511 19

Luvas que proporcionam protecção contra o frio

Norma europeia EN 421 20

Luvas que proporcionam protecção contra radiação de ionização e contaminação radioactiva Todo o apoio de que necessita para fazer a escolha

ÍNDICE

(3)

O Acto Único Europeu não se fica pela eliminação das barreiras ao comércio: também visa actualizar as políticas sociais e económicas por toda a Europa. O mesmo inclui um compromisso específico para melhorar a saúde e a segurança no local de trabalho de todos os trabalhadores europeus.

O compromisso de “elevar” até à melhor prática actualmente empregue na União Europeia foi salvaguardado através de uma Directiva-quadro (89/391/CEE) de carácter vinculativo que não só expõe linhas de orientação abrangentes para a saúde e a segurança, como também coloca sobre a entidade patronal um dever absoluto “de garantir a segurança e a saúde dos funcionários no respectivo local de trabalho”. Esta directiva é ampliada por cinco directivas subjacentes, das quais uma rege directamente a utilização de luvas de protecção. A Directiva relativa à Utilização de Equipamentos de Protecção Individual 89/656/CEE

Quatro artigos da Directiva merecem particular atenção, pois atribuem substanciais responsabilidades à entidade patronal:

O ARTIGO 3 determina que, antes de seleccionar qualquer Equipamento de Protecção Individual, é necessário realizar uma avaliação de base para identificar e avaliar o risco. Sempre que possível, o risco tem de ser reduzido ou eliminado através de uma modificação das práticas no local de trabalho. Esta opção deve ser sempre preferida sobre a utilização de Equipamento de Protecção Individual.

Segundo o ARTIGO 4, a entidade patronal tem de informar os respectivos funcionários dos riscos existentes no local de trabalho, fornecer Equipamentos de Protecção Individual apropriados e de tamanho correcto que respeitem as normas europeias e disponibilizar instruções adequadas acerca da sua utilização. Além disso, a entidade patronal deve garantir que o Equipamento de Protecção Individual apenas é utilizado para o fim a que destina e de acordo com as instruções do fabricante.

UM MAIOR EMPENHO PERANTE

A SAÚDE E A SEGURANÇA

(4)

O ARTIGO 5 obriga a entidade patronal a:

1. Realizar auditorias de riscos no local de trabalho e determinar o nível de risco para os funcionários. 2. Definir as propriedades que as luvas devem possuir para proteger os funcionários.

3. Assegurar-se de que todas as luvas utilizadas no local de trabalho estão em conformidade com a Directiva relativa aos Equipamentos de Protecção Individual e com as normas europeias relevantes.

4. Comparar as qualidades dos diversos tipos de luvas de protecção disponíveis.

5. Conservar todos os registos de avaliações e dos motivos que levaram à selecção de um determinado tipo de luva.

Se o risco for alterado de qualquer forma, por exemplo, através da introdução de um novo processo químico ou industrial, a avaliação tem de ser repetida.

Por último, o ARTIGO 6 obriga os estados membros a introduzir normas escritas, visando as situações ocorridas no local de trabalho nas quais a utilização de Equipamentos de Protecção Individual será considerada obrigatória.

Naturalmente, a entidade patronal terá de conhecer e cumprir estas normas.

Para cumprir as novas regulamentações, tem de seleccionar luvas que não só respeitem a Directiva supramencionada e as normas de segurança relevantes, como também demonstrem uma boa qualidade e adequação para a tarefa a que se destinam. Todos os produtos industriais da Ansell Healthcare cumprem estes requisitos e os nossos peritos terão o maior prazer em ajudá-lo a fazer a escolha mais segura.

(5)

A Directiva especifica duas classes de luvas, que se enquadram em dois níveis de risco:

1) risco “mínimo” e 2) risco “mortal” ou “irreversível”. Um risco que se enquadre entre estes dois níveis pode ser descrito como “intermédio”. Para respeitar a Directiva 89/656/CEE, é necessário estabelecer o nível de risco e seleccionar luvas da classe adequada.

Um sistema de marcação foi desenvolvido para ajudá-lo nessa selecção.

• Luvas de desenho simples - apenas para riscos mínimos

Para luvas de desenho simples que proporcionam protecção contra riscos de nível baixo, por exemplo, luvas de limpeza doméstica, é permitido aos fabricantes que testem e certifiquem pessoalmente as luvas.

As luvas desta categoria possuem a marca CE que se segue :

• Luvas de desenho intermédio - para riscos intermédios

As luvas concebidas para proteger contra riscos intermédios, por exemplo, as luvas de manuseamento geral que exigem um bom desempenho contra cortes, furos e abrasão, têm de ser sujeitas a testes e a certificação independentes realizados por um organismo notificado. Apenas estes organismos aprovados podem emitir uma marca CE, sem a qual as luvas não podem ser vendidas.

Cada organismo notificado possui o seu próprio número de identificação. O nome e endereço do organismo notificado que certifica o produto tem de aparecer nas instruções de utilização que acompanham as luvas.

CUMPRIMENTO DA DIRECTIVA

REFERENTE AOS EQUIPAMENTOS

DE PROTECÇÃO INDIVIDUAL (EPI):

89/686/CEE

(6)

As luvas de desenho intermédio possuem a marcação CE seguinte :

• Luvas de desenho complexo - para riscos irreversíveis ou mortais As luvas concebidas para proteger contra os níveis mais elevados de risco, por exemplo, produtos químicos, também têm de ser testadas e certificadas por um organismo notificado. Além disso, o sistema de garantia de qualidade utilizado pelo fabricante para garantir a homogeneidade da produção tem de ser verificado por uma entidade independente. O organismo que realiza essa avaliação será identificado por um número que tem de aparecer juntamente com a marca CE (neste caso, 0493).

As luvas de desenho complexo possuem a marca CE que se segue :

Tenha em atenção que a Directiva de EPI 89/686/CEE original foi emendada pela Directiva 93/95/CEE e pelas Directivas de marca CE 93/68/CEE e 95/58/CEE.

(7)

NORMAS MAIS EXIGENTES

NA EUROPA

O objectivo principal da Directiva relativa a Equipamentos de Protecção Individual consiste em melhorar a segurança no local de trabalho. Este objectivo pode ser alcançado através do estabelecimento de normas para a produção e a utilização que serão aplicadas por toda a União Europeia; e isto constitui a apreciação do Comité Europeu de Normalização (CEN).

O comité é constituído por representantes dos organismos responsáveis pelas normas nacionais de cada estado membro mais a EFTA, juntamente com os maiores fabricantes europeus de Equipamentos de Protecção Individual.

Naturalmente, a Ansell Healthcare desempenhou um papel activo durante a elaboração das normas para luvas de protecção e durante as revisões das mesmas.

Se pretender obter mais esclarecimentos sobre estas Directivas ou mais informações sobre os procedimentos de teste e certificação, queira contactar o nosso Serviço Técnico.

(8)

ÂMBITO

Esta norma define os requisitos gerais para a concepção e o modelo, a inocuidade, o conforto e a eficiência, a marcação e informações aplicáveis a todas as luvas de protecção. Esta norma também se pode aplicar a protecções do braço. Os principais pontos são enumerados em seguida. Algumas luvas concebidas para aplicações muito específicas, tais como as luvas de electricista ou para intervenções cirúrgicas, são regidas por outras normas rigorosas específicas à tarefa. (Estão disponíveis pormenores mediante pedido.)

DEFINIÇÃO

Uma luva é um elemento constituinte de equipamento de protecção individual que protege a mão ou outra parte da mão de perigos. Pode também cobrir parte do antebraço e do braço.

Um nível de desempenho consiste num número (entre 0 e 4) que mostra qual o desempenho da luva num determinado teste e através do qual é possível classificar os resultados para esse teste. O nível 0 indica que a luva não foi testada ou que está abaixo do nível mínimo de desempenho. Um nível de desempenho X significa que o método de ensaio não é adequado para a luva de amostra. Números mais elevados indicam níveis mais altos de desempenho.

REQUISITOS

C

ONCEPÇÃO E MODELO DA LUVA

• As luvas têm de proporcionar o mais elevado grau de protecção possível em situações previsíveis de emprego por parte do utilizador final.

• Quando estão incluídas costuras, a força destas costuras não deve reduzir o desempenho global da luva.

NORMAS

PARA LUVAS

NORMA EUROPEIA EN 420: 2003

(9)

INOCUIDADE

• As próprias luvas não devem ser prejudiciais para o utilizador.

• O pH da luva deve situar-se entre 3,5 e 9,5.

• O índice de crómio (VI) deve situar-se abaixo do nível de detecção (< 10 ppm).

• As luvas em borracha natural devem ser testadas relativamente a proteínas extraíveis, segundo a norma europeia EN 455-3.

I

NSTRUÇÕES DE LIMPEZA

• Se forem fornecidas instruções de tratamento, os níveis de desempenho não devem ser reduzidos após o número máximo recomendado de ciclos de limpeza.

PROPRIEDADES ELECTROSTÁTICAS

• As luvas anti-estáticas que são concebidas para reduzir o risco de descargas electrostáticas devem ser testadas segundo a norma europeia EN 1149.

• Os valores de teste obtidos devem ser indicados nas instruções de utilização.

• NÃO será utilizado um pictograma electrostático.

D

IMENSIONAMENTO

(

CONSULTAR A TABELA SEGUINTE

)

• As luvas que estão abaixo do comprimento mínimo devem ser designadas “Próprias para Fins Específicos”.

DESTREZA

• Se for necessário, o desempenho deve ser classificado segundo a tabela seguinte.

T

RANSMISSÃO E ABSORÇÃO DE VAPOR DE ÁGUA

• Caso seja necessário, as luvas devem permitir a transmissão de vapor de água (5 mg/cm2.h)

• Se as luvas excluírem a transmissão de vapor de água, este valor deve ser, pelo menos, de 8 mg/cm2 durante 8 horas.

MARCAÇÃO E INFORMAÇÃO

A marcação da luva

• Todas as luvas devem estar marcadas com:

- Nome do fabricante

- Designação da luva e do tamanho

- Marca CE

- Pictogramas adequados acompanhados pelos níveis relevantes de desempenho e a referência da norma europeia.

• A marca deve ser legível durante o período de vida útil da luva. Quando não for possível efectuar a marcação na luva devido às características da luva, a mesma deve ser mencionada no primeiro invólucro de acondicionamento.

Marcação da embalagem que contém efectivamente as luvas • Nome e morada do fabricante ou representante

(10)

-Quando a protecção está limitada a parte da mão, isso deve ser mencionado (por exemplo, “apenas para protecção da palma da mão”)

• Referência do local onde é possível obter informações

Instruções de utilização

(a ser fornecidas quando a luva é colocada no mercado) • Nome e endereço do fabricante ou representante

• Designação da luva

• Gama de tamanhos disponíveis

• Marca CE

• Instruções de conservação e armazenamento

• Instruções e limitações de utilização

• Uma lista de substâncias utilizadas na luva que são conhecidas como causa de alergias

• Uma lista de todas as substâncias contidas na luva deve ser disponibilizada mediante pedido

• Nome e endereço do Organismo Notificado que certificou o produto

Dimensionamento de luvas

Destreza da luva Tamanho

da luva adaptação à mãoTamanho de Circunferência/comprimento da mão (mm) Comprimento mínimo da luva (mm)

6 6 152/160 220 7 7 178/171 230 8 8 203/182 240 9 9 229/192 250 10 10 254/204 260 11 11 279/215 270

Nível de desempenho O diâmetro mais pequeno de alfinete que é possível apanhar com a mão enluvada três vezes em 30 segundos (mm)

1 11.0

2 9.5

3 8.0

(11)

ÂMBITO

Esta norma especifica a capacidade das luvas de proteger o utilizador contra produtos químicos e/ou microrganismos.

DEFINIÇÕES Penetração

A penetração é a deslocação de um produto químico e/ou microrganismo através de materiais porosos, costuras, furos ou outras imperfeições no tecido de uma luva de protecção a nível não molecular.

Permeação

As películas de borracha e plástico contidas nas luvas nem sempre actuam como barreiras contra líquidos. Por vezes, actuam como esponjas que absorvem os líquidos e os retêm contra a pele. Por este motivo, é necessário medir os períodos de permeação ou o período de tempo que o líquido perigoso demora a entrar em contacto com a pele.

REQUISITOS

• A secção mínima da luva que é estanque à permeação de líquidos deve ser, pelo menos, equivalente

ao comprimento mínimo da luva, conforme especificado na norma europeia EN 420.

• Penetração : uma luva não pode permitir fugas quando é submetida a um teste de fuga de ar e/ou água e deve ser testada e inspeccionada em conformidade com os Níveis de Qualidade Aceitável.

NORMA EUROPEIA EN 374:

LUVAS QUE PROPORCIONAM PROTECÇÃO

CONTRA PRODUTOS QUÍMICOS E MICRORGANISMOS

Nível de desempenho Unidade de nível de qualidade aceitável Níveis de inspecção

Nível 3 < 0.65 G1

(12)

O pictograma de luva “resistente a produtos químicos” tem de ser acompanhado por um código de 3 algarismos. Este código refere-se às letras de código de 3 produtos químicos (a partir de uma lista definida de 12 produtos químicos definidos padrão), para os quais foi obtido um período de permeação de, pelo menos, 30 minutos.

• Permeação : todos os produtos químicos testados são classificados em termos de tempo de permeação (nível de desempenho entre 0 e 6).

A B C

LETRA DE CÓDIGO QUÍMICO NÚMERO CAS CLASSE

A Metanol 67-56-1 Álcool primário

B Acetona 67-64-1 Cetona

C Acetonitrilo 75-05-8 Composto de nitrilo

D Diclorometano 75-09-2 Parafina clorada

E Bissulfureto de carbono 75-15-0 Composto orgânico com enxofre

F Tolueno 108-88-3 Hidrocarboneto aromático

G Dietilamina 109-89-7 Amina

H Tetra-hidrofurano 109-99-9 Composto heterocíclico

e éster

I Acetato de etilo 141-78-6 Éster

J n-heptano 142-85-5 Hidrocarboneto

saturado

K Hidróxido de sódio

a 40% 1310-73-2 Base inorgânica

(13)

O pictograma de luva “Pouco resistente a produtos químicos” ou “Impermeável” destina-se a ser utilizado para as luvas que não conseguem atingir um período de permeação de 30 minutos, no mínimo, contra pelo menos três químicos, mas que estão em conformidade com o teste de penetração.

O pictograma de “Microrganismos” destina-se a ser utilizado quando a luva apresenta um nível de desempenho de pelo menos 2 no teste de penetração.

Advertência : esta informação de dados químicos não reflecte necessariamente a duração real no local de trabalho.

(14)

ÂMBITO

Esta norma aplica-se a todos os tipos de luvas de protecção em relação a agressões físicas e mecânicas causadas por abrasão, corte de lâminas, perfuração e rasgões.

DEFINIÇÃO E REQUISITOS

A protecção contra riscos mecânicos é expressa através de um pictograma seguido por quatro algarismos (níveis de desempenho), cada um representando o desempenho de teste contra um determinado risco.

O pictograma “Riscos mecânicos” é acompanhado por um código de 4 algarismos : a. resistência à abrasão

com base no número de ciclos necessários para a abrasão através da luva de amostra. b. esistência ao corte de lâminas

NORMA EUROPEIA EN 388: 2003

LUVAS QUE PROPORCIONAM PROTECÇÃO CONTRA RISCOS MECÂNICOS

(15)

Em todos os casos, [0] indica o nível de desempenho mais baixo, como se segue :

Estes níveis de desempenho têm de ser apresentados de forma clara em conjunto com o pictograma existente na embalagem que contém efectivamente as luvas.

TESTE CLASSIFICAÇÃO DO NÍVEL DE DESEMPENHO

0 1 2 3 4 5

a. Resistência à abrasão (ciclos)) <100 100 500 2000 8000

b. Resistência ao corte de lâminas (factor) <1.2 1.2 2.5 5.0 10.0 20.0

c. Resistência a rasgões (Newton) <10 10 25 50 75

(16)

ÂMBITO

Esta norma especifica o desempenho térmico para luvas de protecção contra o calor e/ou o fogo. DEFINIÇÃO E REQUISITOS

A natureza e o grau de protecção são apresentados no pictograma, seguido por uma série de seis níveis de desempenho, relacionados com determinadas características de protecção.

O pictograma “calor e chama” é acompanhado por um número de 6 algarismos :

• a. resistência à inflamabilidade (nível de desempenho entre 0 e 4) • b. resistência ao calor de contacto (nível de desempenho entre 0 e 4) • c. resistência ao calor de convecção (nível de desempenho entre 0 e 4) • d. resistência ao calor radiante (nível de desempenho entre 0 e 4)

• e. resistência a pequenos salpicos de metal fundido (nível de desempenho entre 0 e 4)

NORMA EUROPEIA pr EN 407: 2004

Ainda sob revisão

LUVAS QUE PROPORCIONAM PROTECÇÃO CONTRA RISCOS TÉRMICOS

(17)

• Resistência à inflamabilidade :com base no período de tempo em que o material continua a arder e se mantém incandescente depois de a fonte de ignição ser retirada. A costura da luva não deve separar-se após um período de ignição de 15 segundos.

• Resistência ao calor de contacto : com base na amplitude de temperatura (100-500°C) à qual o utilizador não sentirá dor durante pelo menos 15 segundos. Se for obtido um nível 3 ou superior segundo a norma europeia, o produto registará um resultado equivalente, pelo menos, ao nível 3 da norma europeia no teste de inflamabilidade. Caso contrário, o nível máximo de calor de contacto será indicado como nível 2. • Resistência ao calor de convecção : com base no período de tempo em que a luva

consegue retardar a transferência de calor proveniente de uma chama. Um nível de desempenho apenas será mencionado se for obtido um nível de desempenho 3 ou 4 no teste de inflamabilidade.

• Resistência ao calor radiante : com base no período de tempo em que a luva consegue retardar a transferência de calor, quando exposta a uma fonte de calor radiante. Um nível de desempenho apenas será mencionado se for obtido um nível de desempenho 3 ou 4 no teste de inflamabilidade.

• Resistência a pequenos salpicos de metal fundido : o número de gotículas de metal fundido necessário para aquecer a luva de amostra a um determinado nível. Um nível de desempenho apenas será mencionado se for obtido um nível de desempenho 3 ou 4 no teste de inflamabilidade.

• Resistência a grandes salpicos de metal fundido : o peso de metal fundido necessário para causar alisamento ou perfurar uma pele falsa, colocada directamente por baixo da luva de amostra. O teste falha quando salpicos de metal permanecem coladas ao tecido da luva ou se a luva se inflamar.

(18)

ÂMBITO

Esta norma aplica-se a todas as luvas que protegem as mãos contra o frio de convecção ou de contacto até -50°C. DEFINIÇÃO E REQUISITOS

A protecção contra o frio é expressa através de um pictograma, seguido por uma série de 3 níveis de desempenho, relacionados com características específicas de protecção.

O pictograma “perigo de frio” é acompanhado por um número de 3 algarismos :

• a. resistência ao frio de convecção (níveis de desempenho entre 0 e 4) • b. resistência ao frio de contacto (níveis de desempenho entre 0 e 4) • c. permeabilidade à água (0 ou 1)

Todas as luvas têm de alcançar pelo menos o nível 1 de desempenho para abrasão e rasgões.

• Resistência ao frio de convecção : com base nas propriedades de isolamento térmico da luva, que são obtidas através da medição da transferência de frio por convecção.

NORMA EUROPEIA EN 511: 1994

LUVAS QUE PROPORCIONAM PROTECÇÃO CONTRA O FRIO

(19)

ÂMBITO

Esta norma aplica-se a luvas que protegem contra a radiação de ionização e a contaminação radioactiva. DEFINIÇÃO E REQUISITOS

A natureza de protecção é apresentada por um pictograma relacionado com as características específicas de protecção.

• Para proteger contra a contaminação radioactiva, a luva tem de ser estanque à permeação de líquidos e precisa de passar no teste de penetração definido na norma europeia 374.

• Para luvas utilizadas em recintos fechados, a luva deve proporcionar uma elevada resistência à permeabilidade de vapor de água.

• Para proteger contra a radiação de ionização, a luva tem de conter uma determinada quantidade de chumbo, designada como equivalência de chumbo. Esta Equivalência de Chumbo tem de estar marcada em todas as luvas.

• Os materiais expostos à radiação de ionização podem ser modelados através do seu comportamento às fissuras por ozono. Este teste é opcional e pode ser utilizado como auxiliar para a selecção de luvas que exigem resistência à radiação de ionização.

NORMA EUROPEIA EN 421:

LUVAS QUE PROPORCIONAM PROTECÇÃO CONTRA

(20)

TODO O APOIO DE QUE NECESSITA

PARA FAZER A ESCOLHA

MAIS SEGURA

A Ansell Healthcare não só adoptou todos os procedimentos supramencionados, como também realiza frequentemente controlos de qualidade mais rigorosos do que aqueles exigidos por lei. (Em particular, cada etapa do processo de produção é cuidadosamente controlada para dar origem à qualidade de produção mais consistente da indústria.)

A nossa documentação contém uma descrição mais pormenorizada de cada luva, juntamente com recomendações de utilização; contudo, caso necessite de apoio adicional para efectuar a sua escolha, teremos todo o prazer em enviar um consultor especializado para observar as suas luvas em acção e recomendar a especificação mais adequada ao seu caso.

Não se esqueça de que, nos termos do Artigo 5 da Directiva relativa aos Equipamentos de Protecção Individual, terá de provar que está a fornecer aos seus funcionários a protecção mais segura e adequada disponível: por isso, se possuir necessidades especiais, recomendamos vivamente que tire partido do sistema exclusivo de consultoria “em contexto prático” da Ansell.

(21)

Qualquer luva adquirida à Ansell foi certificada segundo a Directiva referente ao Equipamento de Protecção Pessoal 89/686/CEE e normas europeias relevantes e comporta a marca CE.

Pode assegurar-se de que todos os produtos de segurança adquiridos à Ansell serão produzidos, testados, acondicionados e documentados rigorosamente de acordo com a legislação europeia vigente.

Ninguém tem mais conhecimentos sobre luvas de protecção do que a Ansell.

Ao seleccionar produtos de protecção que sabe serem da mais alta qualidade, não só estará a tomar a melhor decisão para os seus funcionários, como estará a cumprir claramente a sua obrigação perante a lei.

A GARANTIA DA

(22)

A Ansell Limited é um líder

mundial em produtos de barreira de protecção. Com operações nas Américas, na Europa e na Ásia, a Ansell emprega mais de 12.000 pessoas em todo o mundo e detém posições de liderança nos mercados de luvas e preservativos em látex natural e de luvas em polímeros sintéticos. A Ansell actua em três segmentos de actividade principais: Occupational

Healthcare, fornecendo

protecção para as mãos para o mercado industrial; Professional Healthcare, fornecendo luvas cirúrgicas e de exame para profissionais de cuidados de saúde; e Consumer Healthcare, fornecendo preservativos

e luvas para utilização

doméstica. Pode encontrar mais informações sobre a Ansell e os seus produtos em

Referências

Documentos relacionados

A Lista de Fauna Ameaçada de Extinção e os Entraves para a Inclusão de Espécies – o Exemplo dos Peixes Troglóbios Brasileiros.. The List of Endangered Fauna and Impediments

• A falta de registro do imóvel no CAR gera multa, impossibilidade de contar Áreas de Preservação Permanente (APP) na Reserva Legal (RL), restrição ao crédito agrícola em 2018

• Não garantir condições dignas e saudáveis para os trabalhadores pode gerar graves consequências para o empregador, inclusive ser enquadrado como condições análogas ao

• A falta de registro do imóvel no CAR gera multa, impossibilidade de contar Áreas de Preservação Permanente (APP) na Reserva Legal (RL), restrição ao crédito agrícola em 2018

Neste sentido, para alcançar resultados expressivos de qualidade operacional e pedagógica do projeto, percebemos a necessidade de os envolvidos ancorarem-se no contrato pedagógico

Para determinar as tolerâncias foram feitas as mesmas considerações apresentadas na placa suporte apresenta na seção 5.7, com isso o valor da tolerância de

Para cada etapa o quadro traz: sua função, seus modos de falha, os efeitos dessas falhas, as causas dessas falhas, os índices de cada causa e as ações recomendadas para

O teste de patogenicidade cruzada possibilitou observar que os isolados oriundos de Presidente Figueiredo, Itacoatiara, Manaquiri e Iranduba apresentaram alta variabilidade