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CRENÇAS DE UMA ALUNA INICIANTE NO CURSO DE LETRAS INGLÊS ACERCA DA ORALIDADE

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CRENÇAS DE UMA ALUNA INICIANTE NO CURSO DE LETRAS INGLÊS ACERCA DA ORALIDADE

Marrine Oliveira Sousa (UFG) Tatiana Diello Borges (UFG) marrine_@hotmail.com tatiana.diello@gmail.com 1. Introdução

No exterior, os estudos acerca do construto crenças começaram em meados dos anos 80, no Brasil em meados dos anos 90, com autores como Leffa (1991), Almeida Filho (1993) e outros. Atualmente o estudo de crenças sobre aprendizagem de línguas só vem aumentando, isso porque os estudiosos estão preocupados em desvendar o mundo dos aprendizes e saber qual a melhor forma de ensinar/aprender línguas.

Nesse trabalho, apresentamos as crenças com relação à oralidade de uma aluna ingressante no curso de Letras Inglês. É sabido que muitos alunos sentem dificuldade de se expressarem oralmente em inglês e devido ao fato de não alcançarem o desempenho esperado, acabam sentindo-se desmotivados. Por isso, investigamos quais são as crenças da acadêmica e como estas se refletem no processo de aprendizagem, já que no curso o essencial é saber a língua em todas as suas formas de expressão.

Organizamos o presente trabalho em quatro partes. Na primeira, tratamos do referencial teórico, apresentando alguns trabalhos sobre crenças e oralidade. Na segunda seção, expomos a metodologia utilizada, abordando sua natureza, o contexto investigado, a participante, os instrumentos empregados na coleta de dados e os procedimentos adotados na análise dos dados. Na terceira parte, apresentamos os resultados obtidos. Por último, trazemos algumas considerações finais sobre a pesquisa.

2. Revisão de Literatura

O referencial teórico deste trabalho ancora-se no construto crenças no campo de ensino/aprendizagem de inglês e na questão da oralidade em língua inglesa.

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2 Sobre o conceito crenças, este é antigo e vem de outras disciplinas como antropologia, sociologia, filosofia, psicologia e etc. Em Linguística Aplicada, investigar o que vem a ser crença é complicado, já que é um conceito com várias definições. Para John Dewey (1933) as crenças “cobrem todos os assuntos para os quais não dispomos de conhecimento certo” (Dewey, 1933, p. 6, tradução de Silva, 2000, p. 20.).

No que se refere à oralidade em inglês, Marcurschi (2001, p. 36) observa que

A oralidade jamais desaparecerá sempre será, ao lado da escrita o grande meio de expressão e de atividade comunicativa. A oralidade enquanto prática social é inerente ao ser humano e não será substituída por nenhuma outra tecnologia. Ela sempre será a porta de nossa iniciação à racionalidade e fator de identidade social, regional, grupal dos indivíduos.

Nos parágrafos seguintes nos ocupamos de alguns trabalhos que investigaram crenças e oralidade em inglês.

Cavalcante, em seu projeto de pesquisa de doutorado, teve como objetivo apresentar o lugar da oralidade nos cursos de licenciatura em Letras, mais especificamente, no ensino de línguas estrangeiras, na modalidade à distância. Está presente nos documentos e literaturas que regulamentam e orientam o ensino de línguas estrangeiras, que a oralidade tem sido uma habilidade constantemente posta em segundo plano, em detrimento da escrita, por ser esta mais planejada (formal).

Ainda segundo Cavalcante, o desenvolvimento da habilidade oral, no processo de ensino/aprendizagem de uma língua estrangeira, não se limita apenas à verbalização de estruturas devidamente construídas na língua alvo, mas também da interpretação e compreensão dos fatores extralingüísticos e dos aspectos culturais da língua em uso.

Para a autora, com as transformações sociais, a introdução de novas tecnologias, não se sabe o que acontecerá com o processo de ensino/aprendizagem de línguas estrangeiras, e qual será o lugar da oralidade no novo cenário sócio-educativo.

Consolo et al. (2006), em seu trabalho como coordenador de um grupo de pesquisas acerca do Ensino e Aprendizagem de Línguas Estrangeira - crenças, construtos e

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3 competências -, analisou as reflexões sobre ensino e avaliação de compreensão e produção oral em língua estrangeira e implicações para a formação de professores através de gravações em vídeo das aulas, entrevistas semi-estruturadas e questionário aplicado aos alunos.

Segundo o autor, o uso da língua-alvo para a comunicação oral entre alunos e professores e um tratamento mais eficaz da oralidade, pode beneficiar o processo de ensino e aprendizagem. Alguns participantes de sua pesquisa acreditam que a linguagem é vista como um sistema de regras, por isso a preocupação com a estrutura e não com o uso da língua. E nem sempre o ensino da oralidade é priorizado, e como conseqüência disso, pelo não trabalho da oralidade em sala de aula, há a dificuldade de muitos para se expressarem oralmente em LE.

Silva (2006) em seu trabalho para aquisição do título de mestre discute o desenvolvimento da oralidade no ensino de língua estrangeira nos cursos de Letras e a repercussão desse fato em escolas de ensino básico. Para a pesquisa, a autora elaborou um questionário com três questões que foi aplicado coletivamente numa sala de vinte e cinco alunos concluintes do curso de Letras com idade média de 22 anos.

Com esse trabalho, Silva (2006) objetivava descobrir a preferência dos alunos quanto à língua estrangeira, se preferiam à escrita ou a oralidade, já que na aquisição de uma segunda língua ou uma língua estrangeira o processo é complexo, e essa complexidade aumenta dependendo do contexto, por exemplo, um aluno de uma cidade do interior que não tem com quem praticar a língua, não desenvolverá essa competência.

A autora concluiu que a maioria dos alunos prefere a escrita, e os que gostam da oralidade a preferem porque a escrita pode ser mais formal e exigir um conhecimento maior das regras.

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4 Este trabalho configura-se como uma pesquisa qualitativa, na qual utilizou-se o estudo de caso, uma das diversas modalidades deste tipo de investigação.

A pesquisa qualitativa tem como objetivo fornecer, segundo Watson-Gegeo (1988), uma descrição interpretativa em relação ao (1) que os indivíduos realizam em um determinado contexto como, por exemplo, a sala de aula, a vizinhança, a comunidade, (2) ao resultado de suas interações e (3) ao modo como percebem o que fazem, ou seja, o significado que as interações representam para eles.

O estudo de caso é definido por Johnson (1992) e Nunan (1992) em termos de “unidade de análise”, podendo essa unidade ser tanto um indivíduo, um aluno ou um professor, uma entidade ou população quanto uma turma, uma escola ou uma universidade. A unidade de análise utilizada neste estudo foi composta por uma aluna do curso de Letras Inglês, que ingressou no ano de 2009 na Universidade Federal de Goiás, Campus Jataí.

Já Yin (1984) apud André (1995, p. 51), observa que estudos de caso têm como foco de interesse “um fenômeno contemporâneo que esteja ocorrendo em uma situação de vida real”. Para autores como Nunan (1992) e André (1995), a preocupação dos estudos de caso centra-se mais na compreensão e na descrição do processo do que nos seus resultados.

E é isso que fizemos neste trabalho, ou seja, investigar as crenças de uma aluna ingressante no curso de Letras Inglês da Universidade Federal de Goiás, Campus Jataí, acerca da oralidade, levando em conta o seu conhecimento em língua inglesa e a aplicação dele no dia-a-dia.

O objetivo geral da pesquisa foi analisar algumas crenças de uma aluna iniciante no curso de Letras Inglês sobre a oralidade. Os específicos foram: (1) fazer um levantamento das crenças da aluna ingressante do curso de Letras Inglês acerca da oralidade em língua inglesa; (2) verificar até que ponto suas crenças influenciam no processo de aprendizagem e

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5 (3) saber o que a participante realmente pensa sobre a oralidade, que importância ela tem para a acadêmica dentro do curso de Letras Inglês.

O estudo foi realizado no curso de Letras (Inglês) da Universidade Federal de Goiás, Campus Jataí. O referido curso é relativamente novo na universidade em questão, com apenas 10 anos de existência. As aulas são ministradas no período noturno e a maioria dos alunos trabalha durante o dia. Em 2004, o curso passou por uma reformulação, migrando do regime anual, com a licenciatura dupla em Português e Inglês para o regime semestral, com a possibilidade de obter licenciaturas únicas nessas duas línguas.

A participante, Florzinha, ingressou no curso de Letras Inglês por já ter domínio da língua e por ter tido propostas para lecionar na área. Com idade entre 20 e 25 anos, ela já cursou mais de cinco anos de Inglês num Instituto de Línguas, e hoje está lecionando em dois Institutos e também ministra aulas particulares.

Para a realização deste trabalho, utilizamos os seguintes instrumentos de coleta de dados: questionário do tipo semi-aberto e entrevista semi-estruturada.

Por requerer menos tempo e menos custos, de acordo com Johnson (1992), optamos pelo uso do questionário para coletar os dados necessários para a pesquisa.

O objetivo do emprego do questionário do tipo semi-aberto nesta pesquisa era realizar o levantamento das crenças da aluna a respeito da oralidade em língua inglesa. Destacamos que o questionário foi elaborado conforme os objetivos deste estudo e teve também como base leituras de outros questionários que investigaram crenças.

O questionário foi dividido em duas partes. Na primeira, com quinze questões, procuramos, basicamente, através das respostas discursivas obter informações a respeito da vida acadêmica da participante, suas dificuldades, e como a língua inglesa era “tratada” por ela. Na segunda, e última parte, com dezenove questões objetivas, nas quais as resposta deveriam variar de 1 a 5, com 1 representando concordância máxima e 5

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6 discordância máxima, tínhamos um objetivo específico: detectar as crenças da aluna em relação a oralidade em inglês.

A entrevista foi realizada logo após a devolução do questionário respondido. E foi elaborada com base nas respostas dadas na segunda parte do questionário.

Escolhemos a entrevista como forma de coleta de dados, com o objetivo de obter mais informações da participante, a opinião dela e os porquês das respostas dadas.

A análise dos dados deste estudo adotou os procedimentos da pesquisa qualitativa. Primeiramente, realizamos uma leitura geral dos dados buscando encontrar categorias. Em seguida, procedemos a uma leitura detalhada, anotando nossas impressões com o objetivo de promover questionamentos e buscar conexões entre as partes. Através da análise dos dados chegamos à seguinte categoria: Crenças de uma aluna iniciante no curso de Letras Inglês acerca da oralidade.

4. Análise e Discussão dos Dados

Através da análise e discussão de dados apresentamos os resultados obtidos na pesquisa realizada, respondendo aos objetivos desta.

Primeiramente, apresentamos as crenças da aluna (objetivo específico 1) para, em seguida, verificar até que ponto suas crenças influenciam no processo de aprendizagem (objetivo específico 2). Finalmente, considerando o objetivo específico 3, apresentamos o que a aluna realmente pensa sobre a oralidade e qual a importância dela (a oralidade) dentro do curso.

Crenças de Florzinha

Em resposta ao questionário elaborado Florzinha colocou que durante as aulas de inglês as atividades de “speaking” são as que ela mais gosta, pois ela acredita que falar é a melhor maneira de colocar em prática os conhecimentos gramaticais e o vocabulário.

Quando questionada sobre quais das quatro habilidades lingüísticas ela julga ser mais importantes, ela responde que são falar e ler. A justificativa para esta opinião é o fato

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7 de que segundo ela estas são as duas ferramentas mais utilizadas como formas de comunicação não apenas em língua inglesa, mas em todo e qualquer idioma e região do mundo. De acordo com Florzinha, a melhor maneira de se aprender a falar inglês é não ter vergonha de tentar e errar, pois é através dos erros que há um aprimoramento da oralidade.

Na segunda parte do questionário, foram apontadas algumas crenças, e a participante devia marcar 1 ao concordar totalmente, 2 se apenas concordasse, 3 se nem concordasse nem discordasse, 4 se discordasse e 5 se discordasse totalmente. Seguindo esses critérios as respostas de Florzinha foram às seguintes:

01. Ouvir músicas em inglês ajuda no aprendizado da oralidade na língua. (3)

02. Exercícios de listening auxiliam na internalização da pronúncia, o que ajuda na oralidade. (2)

03. Saber escrever bem em Inglês auxilia na hora de falar em Inglês. (1) 04. Ser fluente em Inglês significa ter domínio da oralidade. (1)

05. Para falar bem em Inglês, é fundamental ter um bom conhecimento da fonética e da fonologia da língua. (1)

06. Para ter uma boa oralidade em Inglês, é fundamental ter um bom conhecimento do vocabulário. (1)

07. Alunos que falam bem em língua materna serão bons escritores em Inglês. (1)

08. O aluno que ouve diferentes tipos de coisas (músicas, filmes etc.) em Inglês fala melhor nesta língua. (1)

09. Usar muito a língua materna (seja em sala de aula ou não) atrapalha o aluno a falar bem em Inglês. (2)

10. Um aluno que vem de um ambiente familiar preocupado com a aprendizagem de uma segunda língua tem mais facilidade de aprender a falar em Inglês. (1)

(8)

8 12. Uma boa fluência do aluno em Inglês é conseqüência direta de uma boa estratégia de ensino do professor. (1)

13. Para falar bem em Inglês, é preciso ter um vocabulário amplo sobre o assunto ou tema proposto. (4)

14. Falar bem em Inglês é uma capacidade que o aluno tem ou não tem, pouco depende de instituição, ou de estratégias de aprendizagem. (4)

15. A oralidade em Inglês deve ser proposta sempre antes de um exercício escrito. (2) 16. O tema para uma discussão oral em Inglês deve ser proposto pelo professor ou pelo livro didático. (5)

17. É mais difícil aprender a falar em Inglês do que aprender a escrever em Inglês. (3) 18. É mais difícil aprender a falar em Inglês do que a ler em Inglês (3)

19. Aprender a falar em Inglês é um processo completamente diferente de aprender a falar em Português (1).

O foco de nossa entrevista estava em buscar os porquês das respostas dadas na segunda parte do questionário. Durante a entrevista Florzinha disse que a música é incompatível com relação à gramática, ou seja, com música não se pode aprender a estrutura usada por nativos. Segunda ela quem aprende ouvindo música pode não aprender corretamente a língua oral. Os filmes seriam mais eficazes, pois neles temos pessoas reais tendo conversas reais.

Florzinha salientou que quem tem o hábito de ler muito, involuntariamente acaba escrevendo e falando bem.

Quando questionada sobre o fato de ela ter concordado totalmente com a crença de que para ter uma boa oralidade em inglês é fundamental ter um bom conhecimento do vocabulário e ter discordado que para falar bem inglês é preciso ter um vocabulário amplo sobre o assunto ou tema proposto, ela nos explicou que com um vocabulário amplo e geral se fala qualquer coisa sem precisar necessariamente usar um vocabulário especifico.

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9 Florzinha acredita que o tema para uma discussão não tem que ser proposto obrigatoriamente pelo professor, o aluno pode falar sobre qualquer tema que ele quiser, basta ter conhecimento de vocabulário e gramática. Ela disse também que o bom desenvolvimento do aluno em uma ou outra habilidade lingüística vai depender da capacidade de cada um. Cada aluno demonstra um “dom” maior ou menor para desenvolver cada habilidade, e com a prática das quatro em uma ele se destacará mais.

Florzinha crê que aprender a falar inglês é um processo completamente diferente de aprender falar em português. De acordo com ela, temos a vida inteira para aprender falar português, o aprendizado é constante e contínuo. Já o inglês ou qualquer outra língua diferente da materna se tem um período pré-determinado por alguém para aprender.

A respeito da crença que diz que falar bem em inglês é uma capacidade que o aluno tem ou não tem independente da instituição ou da estratégia de ensino, ela acredita que depende do aluno, ele pode nunca ter feito curso numa boa escola ou não, se ele tem facilidade em aprender outra língua diferente da sua ele aprenderá.

Através das respostas da participante às perguntas do questionário e da entrevista, foi possível inferir que ela dá grande importância à questão da oralidade em língua inglesa.

Quando questionada sobre qual das quatro habilidades lingüísticas era mais importante, mencionou a fala - habilidade oral - como sendo a mais importante, seguida da escrita. Além disso, na segunda parte do questionário, ela concordou que ser fluente em inglês significa ter domínio da oralidade. Assim fica claro que Florzinha vê na oralidade um aspecto muito relevante na aprendizagem do inglês.

5. Considerações Finais

Com este trabalho tínhamos o objetivo de apontar algumas crenças de uma acadêmica ingressante no curso de Letras Inglês a respeito da oralidade, pois, como já mencionado,

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10 A oralidade jamais desaparecerá sempre será, ao lado da escrita o grande meio de expressão e de atividade comunicativa. A oralidade enquanto prática social é inerente ao ser humano e não será substituída por nenhuma outra tecnologia. Ela sempre será a porta de nossa iniciação à racionalidade e fator de identidade social, regional, grupal dos indivíduos (Marcurschi, 2001, p.36).

Nosso primeiro objetivo ao realizarmos esta pesquisa era o de fazer um levantamento das crenças de uma aluna iniciante do curso de Letras Inglês acerca da oralidade em língua inglesa. Assim as crenças inferidas a partir do discurso da participante de nossa pesquisa foram:

1. A expressão oral é a melhor maneira de colocar em prática o vocabulário e a gramática da língua.

2. A oralidade só se desenvolve na prática.

3. A prender a falar inglês é completamente diferente de aprender a falar Português (língua materna)

4. Ouvir diferentes coisas (musicas, filmes, etc) ajuda na internalização da pronúncia o que se reflete na oralidade.

5. Ter um vocabulário amplo é fundamental para se falar bem uma língua estrangeira.

6. O professor tem um papel importante no bom desenvolvimento oral do aluno. 7. O nível de desenvolvimento da habilidade oral varia de acordo com as facilidades

e/ou dificuldades de cada aluno.

8. Quem lê mais desenvolve melhor a oralidade.

9. O uso excessivo da língua materna atrapalha no desenvolvimento oral em inglês.

O segundo objetivo da pesquisa era verificar até que ponto as crenças da aluna influenciam no processo de aprendizagem. A respeito deste objetivo pudemos observar que as crenças da acadêmica acabam influenciando diretamente na forma que ela age em

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11 diversas situações, uma vez que de acordo com suas crenças desenvolve estratégias próprias de aprendizagem.

Com relação ao terceiro e último dos objetivos que era o de saber o que a participante realmente pensa sobre a oralidade, que importância ela tem para ela dentro do curso de Letras Inglês, foi possível concluir que Florzinha entende a oralidade como a habilidade lingüística de maior importância.

6. Referências Bibliográficas

ALMEIDA FILHO, J. C. P. Dimensões comunicativas no ensino de línguas. Campinas, SP: Pontes, 1993.

ANDRÉ, M. E. D. A. Etnografia da Prática Escolar. Campinas: Papirus, 1995.

CAVALCANTE, L. R. O lugar da oralidade nos cursos de licenciatura em Letras com habilitação em língua estrangeira à distância: uma análise discursiva. Tese de Doutorado. UFMA.

CONSOLO, D. A.; BASSETTI, M. Z.; BONVINO, M. A. B.; CAVALARI, S. M. S.; DIAS, E.; ONO, F. T. P.; RODRIGUES, D. F.; SILVA, V. L. T. da; VELOSO, F. S. Reflexões sobre ensino e avaliação de compreensão e produção oral em língua estrangeira: implicações para a formação de professores. In: Anais do I CLAFPL. Florianópolis-SC: Universidade Federal de Santa Catarina, p. 301-315, 2006.

JOHNSON, D. Approaches to Research in Second Language Learning. New York: Longman, 1992.

LEFFA, V. J. A look at students’ concept of language learning. Trabalhos em Lingüística Aplicada, n.17, p. 57- 65, 1991.

MARCURSCHI, L. A. Da fala para a escrita: atividades de retextualização. 2ª Ed. São Paulo: Cortez, 2001.

NUNAN, D. Research Methods in Language Learning. Cambridge: Cambridge University Press, 1992.

SILVA, I. M. Percepções do que seja ser um bom professor de inglês para formandos de Letras: Um estudo de caso. Dissertação (Mestrado em Estudos Lingüísticos). FALE, UFMG, Belo Horizonte, 2000.

SILVA, M. G. T. Competência comunicativa e formação do professor de língua estrangeira. Dissertação (Mestrado em Linguística Aplicada). UNB, Brasília, 2006.

WATSON-GEGEO, K. A. Ethnography in ESL: defining the essentials. TESOL Quarterly, v. 22, n. 4, p. 575-592, 1988.

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