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Apostila Comandos Eletricos

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Academic year: 2021

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FUMEP – Fundação Municipal de Ensino de Piracicaba

FUMEP – Fundação Municipal de Ensino de Piracicaba

EEP – Escola de Engenharia de

EEP – Escola de Engenharia de Piracicaba

Piracicaba

COTIP – Colégio Técnico Industrial de

COTIP – Colégio Técnico Industrial de Piracicaba

Piracicaba

CURSO DE COMANDOS ELÉTRICOS 

CURSO DE COMANDOS ELÉTRICOS 

Prof. Marcelo Eurípedes da Silva Prof. Marcelo Eurípedes da Silva Piracicaba, 18 de Fevereiro de 2006 Piracicaba, 18 de Fevereiro de 2006

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1) Introdução

1) Introdução

Conceitualmente o estudo da eletricidade é divido em três grandes áreas: a geração, a Conceitualmente o estudo da eletricidade é divido em três grandes áreas: a geração, a distribuição e o uso. Dentre elas a disciplina de comandos elétricos está direcionada ao uso desta distribuição e o uso. Dentre elas a disciplina de comandos elétricos está direcionada ao uso desta energia, assim pressupõe-se aqui que a energia já foi gerada, transportada a altas tensões e energia, assim pressupõe-se aqui que a energia já foi gerada, transportada a altas tensões e posteriormente reduzida aos valores de consumo, com o uso de transformadores apropriados. posteriormente reduzida aos valores de consumo, com o uso de transformadores apropriados.

Por definição os comandos elétricos tem por finalidade a manobra de motores elétricos que Por definição os comandos elétricos tem por finalidade a manobra de motores elétricos que são os elementos finais de potência em um circuito automatizado. Entende-se por manobra o são os elementos finais de potência em um circuito automatizado. Entende-se por manobra o estabelecimento e condução, ou a interrupção de corrente elétrica em condições normais e de estabelecimento e condução, ou a interrupção de corrente elétrica em condições normais e de sobre-carga. Os principais tipos de motores são:

sobre-carga. Os principais tipos de motores são:

• Motor de InduçãoMotor de Indução •

• Motor de corrente contínuaMotor de corrente contínua •

• Motores síncronosMotores síncronos •

• ServomotoresServomotores •

• Motores de PassoMotores de Passo

Os Servomotores e Motores de Passo necessitam de um “driver” próprio para o seu Os Servomotores e Motores de Passo necessitam de um “driver” próprio para o seu acionamento, tais conceitos fogem do escopo deste curso. Dentre os motores restantes, os que acionamento, tais conceitos fogem do escopo deste curso. Dentre os motores restantes, os que ainda têm a maior aplicação no âmbito industrial são os motores de indução trifásicos, pois em ainda têm a maior aplicação no âmbito industrial são os motores de indução trifásicos, pois em comparação com os motores de corrente contínua, de mesma potência, eles tem menor tamanho, comparação com os motores de corrente contínua, de mesma potência, eles tem menor tamanho, menor peso e exigem menos manutenção. A figura 1.1 mostra um motor de indução trifásico menor peso e exigem menos manutenção. A figura 1.1 mostra um motor de indução trifásico típico.

típico.

Figura 1.1 – Motor de Indução Trifásico Figura 1.1 – Motor de Indução Trifásico

O motor de indução tem características próprias de funcionamento, que são interessantes O motor de indução tem características próprias de funcionamento, que são interessantes ao entendimento dos comandos elétricos e serão vistos em capítulos posteriores.

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Um dos pontos fundamentais para o entendimento dos comandos elétricos é a noção de Um dos pontos fundamentais para o entendimento dos comandos elétricos é a noção de que “

que “os objetivos principais dos elementos em um os objetivos principais dos elementos em um painel elétrico são: painel elétrico são: a) proteger o operador e a) proteger o operador e b)b)  propiciar uma lógica de comando

 propiciar uma lógica de comando”.”.

Partindo do princípio da proteção do operador uma seqüência genérica dos elementos Partindo do princípio da proteção do operador uma seqüência genérica dos elementos necessários a partida e manobra de motores é mostrada na figura 1.2. Nela podem-se distinguir  necessários a partida e manobra de motores é mostrada na figura 1.2. Nela podem-se distinguir  os seguintes elementos:

os seguintes elementos: A) Seccionamento

A) Seccionamento: Só pode ser operado sem carga. Usado durante a manutenção e verificação: Só pode ser operado sem carga. Usado durante a manutenção e verificação do circuito.

do circuito.

B) Proteção contra correntes de curto-circuito:

B) Proteção contra correntes de curto-circuito: Destina-se a proteção dos condutores doDestina-se a proteção dos condutores do circuito terminal.

circuito terminal.

C) Proteção contra correntes de sobrecarga

C) Proteção contra correntes de sobrecarga: para proteger as bobinas do enrolamento do: para proteger as bobinas do enrolamento do motor.

motor.

D) Dispositivos de manobra

D) Dispositivos de manobra: destinam-se a ligar e desligar o motor de forma segura, ou seja,: destinam-se a ligar e desligar o motor de forma segura, ou seja, sem que haja o contato do operador no circuito de potência, onde circula a maior corrente.

sem que haja o contato do operador no circuito de potência, onde circula a maior corrente.

Figura 1.2 – Seqüência genérica para o acionamento de um motor  Figura 1.2 – Seqüência genérica para o acionamento de um motor 

É importante repetir que no estudo de comandos elétricos é importante ter a seqüência É importante repetir que no estudo de comandos elétricos é importante ter a seqüência mostrada na figura 1.2 em mente, pois ela consiste na orientação básica para o projeto de mostrada na figura 1.2 em mente, pois ela consiste na orientação básica para o projeto de qualquer circuito.

qualquer circuito.

Ainda falando em proteção, as manobras (ou partidas de motores) convencionais, são Ainda falando em proteção, as manobras (ou partidas de motores) convencionais, são dividas em dois tipos, segundo a norma IEC 60947:

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I.I. Coordenação do tipo 1Coordenação do tipo 1: Sem risco para as pessoas e instalações, ou seja,: Sem risco para as pessoas e instalações, ou seja, desligamento seguro da corrente de curto-circuito. Porém podem haver danos ao desligamento seguro da corrente de curto-circuito. Porém podem haver danos ao

contator 

contator e aoe aorelé de sobrecargarelé de sobrecarga..

II.

II. Coordenação do tipo 2Coordenação do tipo 2: Sem risco para as pessoas e instalações. Não pode haver : Sem risco para as pessoas e instalações. Não pode haver  danos ao

danos ao relé de sobrecargarelé de sobrecarga ou em outras partes, com exceção de leve fusão dosou em outras partes, com exceção de leve fusão dos

contatos do

contatos do contator contator e estes permitam uma fácil separação sem deformaçõese estes permitam uma fácil separação sem deformações

significativas. significativas. O

O relé de sobrecargarelé de sobrecarga, , osos contatorescontatores e outros elementos em maiores detalhes nose outros elementos em maiores detalhes nos

capítulos posteriores, bem como a sua aplicação prática em circuitos reais. capítulos posteriores, bem como a sua aplicação prática em circuitos reais.

Em comandos elétricos trabalhar-se-á bastante com um elemento simples que é o contato. Em comandos elétricos trabalhar-se-á bastante com um elemento simples que é o contato. A partir do mesmo é que se forma toda lógica de um circuito e também é ele quem dá ou não a A partir do mesmo é que se forma toda lógica de um circuito e também é ele quem dá ou não a condução de corrente. Basicamente existem dois tipos de contatos, listados a seguir:

condução de corrente. Basicamente existem dois tipos de contatos, listados a seguir:

i.i. Contato Normalmente Aberto (NA)Contato Normalmente Aberto (NA): não há passagem de corrente elétrica na: não há passagem de corrente elétrica na posição de repouso, como pode ser observado na figura 1.3(a). Desta forma a posição de repouso, como pode ser observado na figura 1.3(a). Desta forma a carga não estará acionada.

carga não estará acionada. ii.

ii. Contato Normalmente Fechado (NF)Contato Normalmente Fechado (NF): há passagem de corrente elétrica na: há passagem de corrente elétrica na posição de repouso, como pode ser observado na figura 1.3(b). Desta forma a posição de repouso, como pode ser observado na figura 1.3(b). Desta forma a carga estará acionada.

carga estará acionada.

Figura 1.3 – Representação dos contatos NA e NF Figura 1.3 – Representação dos contatos NA e NF

Os citados contatos podem ser associados para atingir uma determinada finalidade, como Os citados contatos podem ser associados para atingir uma determinada finalidade, como por exemplo, fazer com que uma carga seja acionada somente quando dois deles estiverem por exemplo, fazer com que uma carga seja acionada somente quando dois deles estiverem ligados. As principais associações entre contatos são descritas a seguir.

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1.1)

1.1) Associação Associação de de contatos contatos normalmente normalmente abertosabertos

Basicamente existem dois tipos, a associação em série (figura 1.4a) e a associação em Basicamente existem dois tipos, a associação em série (figura 1.4a) e a associação em paralelo (1.4b).

paralelo (1.4b).

Quando se fala em associação de contatos é comum montar uma tabela contendo todas Quando se fala em associação de contatos é comum montar uma tabela contendo todas as combinações possíveis entre os contatos, esta é denominada de “

as combinações possíveis entre os contatos, esta é denominada de “Tabela VerdadeTabela Verdade”. As tabelas”. As tabelas

1.1 e 1.2 referem-se as associações em série e paralelo. 1.1 e 1.2 referem-se as associações em série e paralelo.

Nota-se que na combinação em série a carga estará acionada somente quando os Nota-se que na combinação em série a carga estará acionada somente quando os dois contatos estiverem acionados e por isso é denominada de “

dois contatos estiverem acionados e por isso é denominada de “função E função E ”. Já na combinação em”. Já na combinação em

paralelo qualquer um dos contatos ligados aciona a carga e por isso é denominada de “

paralelo qualquer um dos contatos ligados aciona a carga e por isso é denominada de “funçãofunção OU 

OU ”.”.

Figura 1.4 – Associação de contatos NA Figura 1.4 – Associação de contatos NA

Tabela 1.1 – Associação em série de contatos NA Tabela 1.1 – Associação em série de contatos NA

C

COONNTTAATTO O EE11 CCOONNTTAATTO O EE22 CCAARRGGAA rreeppoouussoo rreeppoouussoo ddeesslliiggaaddaa rreeppoouussoo aacciioonnaaddoo ddeesslliiggaaddaa aacciioonnaaddoo rreeppoouussoo ddeesslliiggaaddaa aacciioonnaaddoo aacciioonnaaddoo lliiggaaddaa

Tabela 1.2 – Associação em paralelo de contatos NA Tabela 1.2 – Associação em paralelo de contatos NA

C

COONNTTAATTO O EE11 CCOONNTTAATTO O EE22 CCAARRGGAA rreeppoouussoo rreeppoouussoo ddeesslliiggaaddaa rreeppoouussoo aacciioonnaaddoo lliiggaaddaa aacciioonnaaddoo rreeppoouussoo lliiggaaddaa aacciioonnaaddoo aacciioonnaaddoo lliiggaaddaa

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1.2)

1.2) Associação Associação de de contatos contatos normalmente normalmente fechadosfechados Os contatos NF

Os contatos NF da mesma forma da mesma forma podem ser associados podem ser associados em série (figura em série (figura 1.5a) e paralelo1.5a) e paralelo (figura 1.5b), as respectivas tabelas verdade são 1.3 e 1.4.

(figura 1.5b), as respectivas tabelas verdade são 1.3 e 1.4.

Nota-se que a tabela 1.3 é exatamente inversa a tabela 1.2 e portanto a associação em Nota-se que a tabela 1.3 é exatamente inversa a tabela 1.2 e portanto a associação em série de contatos NF é denominada “

série de contatos NF é denominada “função não OU função não OU ”. Da mesma forma a associação em paralelo”. Da mesma forma a associação em paralelo

é chamada de “

é chamada de “função não E função não E ”.”.

Figura 1.5 – Associação de contatos NF Figura 1.5 – Associação de contatos NF

Tabela 1.3 – Associação em série de contatos NF Tabela 1.3 – Associação em série de contatos NF C

COONNTTAATTO O EE11 CCOONNTTAATTO O EE22 CCAARRGGAA rreeppoouussoo rreeppoouussoo lliiggaaddaa rreeppoouussoo aacciioonnaaddoo ddeesslliiggaaddaa aacciioonnaaddoo rreeppoouussoo ddeesslliiggaaddaa aacciioonnaaddoo aacciioonnaaddoo ddeesslliiggaaddaa Tabela 1.4 – Associação em paralelo de contatos NF Tabela 1.4 – Associação em paralelo de contatos NF

C

COONNTTAATTO O EE11 CCOONNTTAATTO O EE22 CCAARRGGAA rreeppoouussoo rreeppoouussoo lliiggaaddaa rreeppoouussoo aacciioonnaaddoo lliiggaaddaa aacciioonnaaddoo rreeppoouussoo lliiggaaddaa aacciioonnaaddoo aacciioonnaaddoo ddeesslliiggaaddaa

Existem algumas outras combinações entre contatos, mas que não estão incluídas no Existem algumas outras combinações entre contatos, mas que não estão incluídas no escopo deste curso.

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Nos próximo capítulo serão mostrados alguns dos elementos fundamentais em um painel Nos próximo capítulo serão mostrados alguns dos elementos fundamentais em um painel elétrico, todos contendo contatos NA e NF. Posteriormente descrever-se-á como estes elementos elétrico, todos contendo contatos NA e NF. Posteriormente descrever-se-á como estes elementos podem ser associados para formar uma manobra de cargas.

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2) Principais elementos em comandos elétricos

2) Principais elementos em comandos elétricos

Neste capítulo o objetivo é o de conhecer as ferramentas necessárias à montagem de um Neste capítulo o objetivo é o de conhecer as ferramentas necessárias à montagem de um painel elétrico. Assim como para trocar uma simples roda de carrro, quando o pneu fura, painel elétrico. Assim como para trocar uma simples roda de carrro, quando o pneu fura, necessita-se conhecer as ferramentas próprias, em comandos elétricos, para entender o necessita-se conhecer as ferramentas próprias, em comandos elétricos, para entender o funcionamento de um circuito e posteriormente para desenhar o mesmo, necessita-se conhecer  funcionamento de um circuito e posteriormente para desenhar o mesmo, necessita-se conhecer  os elementos apropriados. A diferença está no fato de que em grandes painéis existem altas os elementos apropriados. A diferença está no fato de que em grandes painéis existem altas correntes elétricas que podem levar o operador ou montador a riscos de vida.

correntes elétricas que podem levar o operador ou montador a riscos de vida.

Um comentário importante neste ponto é que por via de regra os circuitos de manobra são Um comentário importante neste ponto é que por via de regra os circuitos de manobra são divididos em “

divididos em “comandocomando” e ” e ““ potência potência”, possibilitando em primeiro lugar a segurança do operador e”, possibilitando em primeiro lugar a segurança do operador e

em segundo a automação do circuito. Embora não pareça clara esta divisão no presente em segundo a automação do circuito. Embora não pareça clara esta divisão no presente momento, ela tornar-se-á comum a medida que o aluno familiariza-se com a disciplina.

momento, ela tornar-se-á comum a medida que o aluno familiariza-se com a disciplina. 2.1) Botoeira ou Botão de comando

2.1) Botoeira ou Botão de comando

Quando se fala em ligar um motor, o primeiro elemento que vem a mente é o de uma Quando se fala em ligar um motor, o primeiro elemento que vem a mente é o de uma chave para ligá-lo. Só que no caso de comandos elétricos a “chave” que liga os motores é chave para ligá-lo. Só que no caso de comandos elétricos a “chave” que liga os motores é diferente de uma chave usual, destas que se tem em casa para ligar a luz por exemplo. A diferente de uma chave usual, destas que se tem em casa para ligar a luz por exemplo. A diferença principal está no fato de que ao movimentar a “chave residencial” ela vai para uma diferença principal está no fato de que ao movimentar a “chave residencial” ela vai para uma posição e permanece nela, mesmo quando se retira a pressão do dedo. Na “chave industrial” ou posição e permanece nela, mesmo quando se retira a pressão do dedo. Na “chave industrial” ou botoeira há o retorno para a posição de repouso através de uma mola, como pode ser observado botoeira há o retorno para a posição de repouso através de uma mola, como pode ser observado na figura 2.1a. O entendimento deste conceito é fundamental para compreender o porque da na figura 2.1a. O entendimento deste conceito é fundamental para compreender o porque da existência de um

existência de umseloselo no circuito de comando.no circuito de comando.

Figura 2.1 – (a) Esquema de uma botoeira – (b) Exemplos de botoeiras comerciais Figura 2.1 – (a) Esquema de uma botoeira – (b) Exemplos de botoeiras comerciais A botoeira faz parte da classe de componentes denominada “

A botoeira faz parte da classe de componentes denominada “elementos de sinaiselementos de sinais”. Estes”. Estes

são dispositivos pilotos e

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A figura 2.1a mostra o caso de uma botoeira para comutação de 4 pólos. O contato NA A figura 2.1a mostra o caso de uma botoeira para comutação de 4 pólos. O contato NA (Normalmente Aberto) pode ser utilizado como botão LIGA e o NF (Normalmente Fechado) como (Normalmente Aberto) pode ser utilizado como botão LIGA e o NF (Normalmente Fechado) como botão DESLIGA. Esta é uma forma elementar de

botão DESLIGA. Esta é uma forma elementar de intertravamentointertravamento. Note que o retorno é feito de. Note que o retorno é feito de

forma automática através de mola. Existem botoeiras com apenas um contato. Estas últimas forma automática através de mola. Existem botoeiras com apenas um contato. Estas últimas podem ser do tipo NA ou NF.

podem ser do tipo NA ou NF.

Ao substituir o botão manual por um rolete, tem-se a chave fim de curso, muito utilizada em Ao substituir o botão manual por um rolete, tem-se a chave fim de curso, muito utilizada em circuitos pneumáticos e hidráulicos. Este é muito utilizado na movimentação de cargas, acionado circuitos pneumáticos e hidráulicos. Este é muito utilizado na movimentação de cargas, acionado no esbarro de um caixote, engradado, ou qualquer outra carga.

no esbarro de um caixote, engradado, ou qualquer outra carga.

Outros tipos de elementos de sinais são os Termostatos, Pressostatos, as Chaves de Nível Outros tipos de elementos de sinais são os Termostatos, Pressostatos, as Chaves de Nível e as chaves de fim de curso (que podem ser roletes).

e as chaves de fim de curso (que podem ser roletes).

Todos estes elementos exercem uma ação de controle discreta, ou seja, liga / desliga. Todos estes elementos exercem uma ação de controle discreta, ou seja, liga / desliga. Como por exemplo, se a pressão de um sistema atingir um valor máximo, a ação do Pressostato Como por exemplo, se a pressão de um sistema atingir um valor máximo, a ação do Pressostato será o de mover os contatos desligando o sistema. Caso a pressão atinja novamente um valor  será o de mover os contatos desligando o sistema. Caso a pressão atinja novamente um valor  mínimo atua-se re-ligando o mesmo.

mínimo atua-se re-ligando o mesmo. 2.2) Relés

2.2) Relés Os

Os relésrelés são os elementos fundamentais de manobra de cargas elétricas, pois permitem asão os elementos fundamentais de manobra de cargas elétricas, pois permitem a combinação de lógicas no comando, bem como a separação dos circuitos de potência e comando. combinação de lógicas no comando, bem como a separação dos circuitos de potência e comando. Os mais

Os mais simples constituem-se de simples constituem-se de uma carcaça com uma carcaça com cinco terminais. cinco terminais. Os terminais Os terminais (1) e (2)(1) e (2) correspondem a bobina de excitação. O terminal (3) é o de entrada, e os terminais (4) e (5) correspondem a bobina de excitação. O terminal (3) é o de entrada, e os terminais (4) e (5) correspondem aos contatos normalmente fechado (NF) e normalmente aberto (NA), correspondem aos contatos normalmente fechado (NF) e normalmente aberto (NA), respectivamente.

respectivamente.

Uma característica importante dos relés, como pode ser observado na figura 2.2a é que a Uma característica importante dos relés, como pode ser observado na figura 2.2a é que a tensão nos terminais (1) e (2) pode ser 5 Vcc, 12 Vcc ou 24 Vcc, enquanto simultâneamente os tensão nos terminais (1) e (2) pode ser 5 Vcc, 12 Vcc ou 24 Vcc, enquanto simultâneamente os terminais (3), (4) e (5) podem trabalhar com 110 Vca ou 220 Vca. Ou seja

terminais (3), (4) e (5) podem trabalhar com 110 Vca ou 220 Vca. Ou seja não há contato físiconão há contato físico entre os terminais de acionamento e os de trabalho. Este conceito permitiu o surgimento de dois entre os terminais de acionamento e os de trabalho. Este conceito permitiu o surgimento de dois circuitos em um painel elétrico:

circuitos em um painel elétrico:

i.i. Circuito de comandoCircuito de comando: neste encontra-se a interface com o operador da máquina: neste encontra-se a interface com o operador da máquina ou dispositvo e portanto trabalha com baixas correntes (até 10

ou dispositvo e portanto trabalha com baixas correntes (até 10 A) e/ou baixasA) e/ou baixas tensões.

tensões. ii.

ii. Circuito de PotênciaCircuito de Potência: é o circuito onde se encontram as cargas a serem: é o circuito onde se encontram as cargas a serem acionadas, tais como motores, resistências de aquecimento, entre outras. Neste acionadas, tais como motores, resistências de aquecimento, entre outras. Neste podem circular correntes elétricas da ordem de 10 A ou mais, e atingir tensões de podem circular correntes elétricas da ordem de 10 A ou mais, e atingir tensões de até 760 V.

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Figura 2.2 – Diagrama esquemático de um relé Figura 2.2 – Diagrama esquemático de um relé

Em um painel de comando, as botoeiras, sinaleiras e controladores diversos ficam no Em um painel de comando, as botoeiras, sinaleiras e controladores diversos ficam no circuito de comando.

circuito de comando.

Do conceito de relés pode-se derivar o conceito de contatores, visto no próximo item. Do conceito de relés pode-se derivar o conceito de contatores, visto no próximo item. 2.3) Contatores

2.3) Contatores

Para fins didáticos pode-se considerar os contatores como relés espandindos pois o Para fins didáticos pode-se considerar os contatores como relés espandindos pois o principio de funcionamento é similar. Conceituando de forma mais técnica, o

principio de funcionamento é similar. Conceituando de forma mais técnica, o contator contator é é umum

elemento eletro-mecânico de

elemento eletro-mecânico de comando a distânciacomando a distância, com uma única posição de repouso e sem, com uma única posição de repouso e sem

travamento. travamento.

Como pode ser observado na figura 2.3, o contator consiste basicamente de um núcleo Como pode ser observado na figura 2.3, o contator consiste basicamente de um núcleo magnético excitado por

magnético excitado por uma bobina. uma bobina. Uma parte do Uma parte do núcleo magnético é núcleo magnético é móvel, e é móvel, e é atraído por atraído por  forças de ação magnética quando a bobina é percorrida por corrente e cria um fluxo magnético. forças de ação magnética quando a bobina é percorrida por corrente e cria um fluxo magnético. Quando não circula corrente pela bobina de excitação essa parte do núcleo é repelida por ação de Quando não circula corrente pela bobina de excitação essa parte do núcleo é repelida por ação de molas. Contatos elétricos são distribuídos solidariamente a esta parte móvel do núcleo, molas. Contatos elétricos são distribuídos solidariamente a esta parte móvel do núcleo, constituindo um conjunto de contatos móveis. Solidário a carcaça do contator existe um conjunto constituindo um conjunto de contatos móveis. Solidário a carcaça do contator existe um conjunto de contatos fixos. Cada jogo de contatos fixos e móveis podem ser do tipo Normalmente aberto de contatos fixos. Cada jogo de contatos fixos e móveis podem ser do tipo Normalmente aberto (NA), ou normalmente fechados (NF).

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Figura 2.3 – Diagrama esquemático de um contator com 2 terminais NA e um NF Figura 2.3 – Diagrama esquemático de um contator com 2 terminais NA e um NF Os contatores podem ser classificados como principais (CW, CWM) ou auxiliares (CAW). Os contatores podem ser classificados como principais (CW, CWM) ou auxiliares (CAW). De forma simples pode-se afirmar que os contatores auxiliares tem corrente máxima de 10A e De forma simples pode-se afirmar que os contatores auxiliares tem corrente máxima de 10A e possuem de 4a 8 contatos, podendo chegar a 12 contatos. Os contatores principais tem corrente possuem de 4a 8 contatos, podendo chegar a 12 contatos. Os contatores principais tem corrente máxima de até 600A. De uma maneira geral possuem 3 contatos principais do tipo NA, para máxima de até 600A. De uma maneira geral possuem 3 contatos principais do tipo NA, para manobra de cargas trifásicas a 3 fios.

manobra de cargas trifásicas a 3 fios.

Um fator importante a ser observando no uso dos contatores são as faíscas produzidas Um fator importante a ser observando no uso dos contatores são as faíscas produzidas pelo impacto, durante a comutação dos contatos. Isso promove o desgaste natural dos mesmos, pelo impacto, durante a comutação dos contatos. Isso promove o desgaste natural dos mesmos, além de consistir em riscos a saúde humana. A intensidade das faíscas pode se agravar em além de consistir em riscos a saúde humana. A intensidade das faíscas pode se agravar em ambientes úmidos e também com a quantidade de corrente circulando no painel. Dessa forma ambientes úmidos e também com a quantidade de corrente circulando no painel. Dessa forma foram aplicadas diferentes formas de proteção, resultando em uma classificação destes foram aplicadas diferentes formas de proteção, resultando em uma classificação destes elementos. Basicamente existem 4 categorias de emprego de contatores principais:

elementos. Basicamente existem 4 categorias de emprego de contatores principais: a.

a. AC1AC1: é aplicada em cargas ôhmicas ou pouco indutivas, como aquecedores e: é aplicada em cargas ôhmicas ou pouco indutivas, como aquecedores e fornos a resistência.

fornos a resistência. b.

b. AC2AC2: é para : é para acionamento acionamento de motores de de motores de indução com rotor indução com rotor bobinado.bobinado. c.

c. AC3AC3: é aplicação de motores com rotor de gaiola em cargas normais como: é aplicação de motores com rotor de gaiola em cargas normais como bombas, ventiladores e compressores.

bombas, ventiladores e compressores. d.

d. AC4:AC4: é para manobras pesadas, como acionar o motor de indução em plena carga,é para manobras pesadas, como acionar o motor de indução em plena carga, reversão em plena marcha e operação intermitente.

reversão em plena marcha e operação intermitente.

A figura 2.4 mostra o aspecto de um contator comum. Este elemento será mais detalhado A figura 2.4 mostra o aspecto de um contator comum. Este elemento será mais detalhado em capítulos posteriores.

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Figura 2.4 – Foto de contatores comerciais Figura 2.4 – Foto de contatores comerciais 2.4) Fusíveis

2.4) Fusíveis

Os fusíveis são elementos bem conhecidos pois se encontram em instalações residenciais, Os fusíveis são elementos bem conhecidos pois se encontram em instalações residenciais, nos carros, em equipamentos eletrônicos, máquinas, entre outros. Tecnicamente falando estes nos carros, em equipamentos eletrônicos, máquinas, entre outros. Tecnicamente falando estes são elementos que destinam-se a

são elementos que destinam-se a proteção contra correntes de curto-circuito proteção contra correntes de curto-circuito. Entende-se por esta. Entende-se por esta

última aquela provocada pela falha de montagem do sistema, o que leva a impedância em última aquela provocada pela falha de montagem do sistema, o que leva a impedância em determinado ponto a um valor quase nulo, causando assim um acréscimo significativo no valor da determinado ponto a um valor quase nulo, causando assim um acréscimo significativo no valor da corrente.

corrente.

Sua atuação deve-se a a

Sua atuação deve-se a a fusão de um elemento pelo efeito Joulefusão de um elemento pelo efeito Joule, provocado pela súbita, provocado pela súbita

elevação de corrente em determinado circuito. O elemento fusível tem propriedades físicas tais elevação de corrente em determinado circuito. O elemento fusível tem propriedades físicas tais que o seu ponto de fusão é inferior ao ponto de fusão do cobre. Este último é o material mais que o seu ponto de fusão é inferior ao ponto de fusão do cobre. Este último é o material mais utilizado em condutores de aplicação geral.

utilizado em condutores de aplicação geral.

2.5) Disjuntores 2.5) Disjuntores

Os disjuntores também estão presentes em algumas instalações residenciais, embora Os disjuntores também estão presentes em algumas instalações residenciais, embora sejam menos comuns do que os fusíveis. Sua aplicação determinadas vezes interfere com a sejam menos comuns do que os fusíveis. Sua aplicação determinadas vezes interfere com a aplicação dos fusíveis, pois são elementos que também destinam-se a

aplicação dos fusíveis, pois são elementos que também destinam-se a proteção do circuito contra proteção do circuito contra correntes de curto-circuito.

correntes de curto-circuito. Em alguns casos, quando há o elemento térmico os disjuntoresEm alguns casos, quando há o elemento térmico os disjuntores

também podem se destinar a proteção contra correntes de

também podem se destinar a proteção contra correntes de sobrecargasobrecarga..

A corrente de sobrecarga pode ser causada por uma súbita elevação na carga mecânica, A corrente de sobrecarga pode ser causada por uma súbita elevação na carga mecânica, ou mesmo pela operação do motor em determinados ambientes fabris, onde a temperatura é ou mesmo pela operação do motor em determinados ambientes fabris, onde a temperatura é elevada.

elevada.

A vantagem dos disjuntores é que permitem a re-ligação do sistema após a ocorrência da A vantagem dos disjuntores é que permitem a re-ligação do sistema após a ocorrência da elevação da corrente, enquanto os fusíveis devem ser substituídos antes de uma nova operação. elevação da corrente, enquanto os fusíveis devem ser substituídos antes de uma nova operação.

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Para a proteção contra a sobrecarga existe um elemento térmico (bi-metálico). Para a Para a proteção contra a sobrecarga existe um elemento térmico (bi-metálico). Para a proteção contra curto-circuito existe um elemento magnético.

proteção contra curto-circuito existe um elemento magnético.

O disjuntor precisa ser caracterizado, além dos valores nominais de tensão, corrente e O disjuntor precisa ser caracterizado, além dos valores nominais de tensão, corrente e freqüência, ainda pela sua

freqüência, ainda pela sua capacidade de interrupção, capacidade de interrupção, e pelas demais e pelas demais indicações de temperaturaindicações de temperatura e altitude segundo a respectiva norma, e agrupamento de disjuntores, segundo informações do e altitude segundo a respectiva norma, e agrupamento de disjuntores, segundo informações do fabricante, e outros, que podem influir no seu dimensionamento.

fabricante, e outros, que podem influir no seu dimensionamento.

A figura 2.5 mostra o aspecto físico dos disjuntores comerciais. A figura 2.5 mostra o aspecto físico dos disjuntores comerciais.

Figura 2.5 – Aspecto dos disjuntores de três e quatro pólos Figura 2.5 – Aspecto dos disjuntores de três e quatro pólos 2.6) Relé Térmico ou de Sobrecarga

2.6) Relé Térmico ou de Sobrecarga

Antigamente a proteção contra corrente de sobrecarga era feita por um elemento separado Antigamente a proteção contra corrente de sobrecarga era feita por um elemento separado denominado de relé térmico. Este elemento é composto por uma junta bimetálica que se dilatava denominado de relé térmico. Este elemento é composto por uma junta bimetálica que se dilatava na presença de uma corrente acima da nominal por um período de tempo longo. Atualmente os na presença de uma corrente acima da nominal por um período de tempo longo. Atualmente os disjuntores englobam esta função e sendo assim os relés de sobrecarga caíram em desuso.

disjuntores englobam esta função e sendo assim os relés de sobrecarga caíram em desuso.

2.7) Simbologia gráfica 2.7) Simbologia gráfica

Até o presente momento mostrou-se a presença de diversos elementos constituintes de Até o presente momento mostrou-se a presença de diversos elementos constituintes de um painel elétrico. Em um comando, para saber como estes elementos são ligados entre si é um painel elétrico. Em um comando, para saber como estes elementos são ligados entre si é necessário consultar um desenho chamado de esquema elétrico. No desenho elétrico cada um necessário consultar um desenho chamado de esquema elétrico. No desenho elétrico cada um dos elementos é representado através de um símbolo. A simbologia é padronizada através das dos elementos é representado através de um símbolo. A simbologia é padronizada através das normas NBR, DIN e IEC. Na tabela 2.1 apresenta-se alguns símbolos referentes aos elementos normas NBR, DIN e IEC. Na tabela 2.1 apresenta-se alguns símbolos referentes aos elementos estudados nos parágrafos anteriores.

(14)

Tabela 2.1 – Simbologia em comandos elétricos Tabela 2.1 – Simbologia em comandos elétricos

S

SÍÍMMBBOOLLOO DDEESSCCRRIIÇÇÃÃOO SSÍÍMMBBOOLLOO DDEESSCCRRIIÇÇÃÃOO B

Boottooeeiirra a NNAA BBoottooeeiirra a NNFF

Botoeira NA com Botoeira NA com retorno por mola

retorno por mola Botoeira NF comBotoeira NF comretorno por molaretorno por mola

Contatos tripolares NA, Contatos tripolares NA,

ex: contator de ex: contator de potência potência Fusível Fusível Acionamento Acionamento eletromagnético, ex: eletromagnético, ex: bobina do contator  bobina do contator  Contato Contato normalmente normalmente aberto (NA) aberto (NA) R

Reellé é ttéérrmmiiccoo CCoonnttaattoo normalmente normalmente fechado (NF) fechado (NF) Disjuntor com Disjuntor com elementos térmicos e elementos térmicos e magnéticos, proteção magnéticos, proteção contra correntes de contra correntes de curto e sobrecarga curto e sobrecarga Acionamento Acionamento temporizado na temporizado na ligação ligação

Disjuntor com elemento Disjuntor com elemento

magnético, proteção magnético, proteção contra corrente de contra corrente de curto-circuito curto-circuito Lâmpada / Lâmpada / Sinalização Sinalização T

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3) Laboratório: Partida direta de Motores

3) Laboratório: Partida direta de Motores

Objetivo

Objetivo: A primeira combinação entre os elementos de comando estudados é a partida direta de: A primeira combinação entre os elementos de comando estudados é a partida direta de um motor, mostrada na figura 3.1 abaixo. O objetivo é o de montar esta partida no laboratório, um motor, mostrada na figura 3.1 abaixo. O objetivo é o de montar esta partida no laboratório, observando as dificuldades e a lógica de funcionamento, bem como apresentar o conceito de selo. observando as dificuldades e a lógica de funcionamento, bem como apresentar o conceito de selo.

Figura 3.1 – Circuitos de comando e potência para uma partida direta de motores Figura 3.1 – Circuitos de comando e potência para uma partida direta de motores Componentes

Componentes: 1 Disjuntor tripolar (Q1), 1 disjuntor bipolar (Q2), 1 relé térmico (F2), 1 contator : 1 Disjuntor tripolar (Q1), 1 disjuntor bipolar (Q2), 1 relé térmico (F2), 1 contator  (K1), 1 botoeira NF (S0), 01 botoeira NA (S1), 1 Motor trifásico (M1).

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4) Laboratório: Partida direta de Motores com

4) Laboratório: Partida direta de Motores com sinalização

sinalização

Objetivo

Objetivo: Neste laboratório o objetivo é o de consolidar os conceitos introduzindo os elementos de: Neste laboratório o objetivo é o de consolidar os conceitos introduzindo os elementos de sinalização no comando.

sinalização no comando.

Figura 4.1 – Circuitos de comando e potência para uma partida direta de motores com sinalização Figura 4.1 – Circuitos de comando e potência para uma partida direta de motores com sinalização Componentes

Componentes: 1 Disjuntor tripolar (Q1), 1 disjuntor bipolar (Q2), 1 relé térmico (F2), 1 contator : 1 Disjuntor tripolar (Q1), 1 disjuntor bipolar (Q2), 1 relé térmico (F2), 1 contator  (K1), 1 botoeira NF (S0), 1 botoeira NA (S1), 1 Motor trifásico (M1), 1 lâmpada verde (H1), 1 (K1), 1 botoeira NF (S0), 1 botoeira NA (S1), 1 Motor trifásico (M1), 1 lâmpada verde (H1), 1 lâmpada amarela (H2), 1 lâmpada vermelha (H3).

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5) Laboratório: Partida de Motores com reversão

5) Laboratório: Partida de Motores com reversão

Objetivo

Objetivo: Acionar, de forma automática, um motor com reversão do sentido de rotação,: Acionar, de forma automática, um motor com reversão do sentido de rotação, mostrando algumas similaridades com a partida direta. Introduzir o conceito de “

mostrando algumas similaridades com a partida direta. Introduzir o conceito de “intertravamentointertravamento”.”.

Figura 5.1 – Circuitos de comando e potência para uma partida com reversão Figura 5.1 – Circuitos de comando e potência para uma partida com reversão Componentes

Componentes: 1 Disjuntor tripolar (Q1), 1 disjuntor bipolar (Q2), 1 relé térmico (F2), 2 contatores: 1 Disjuntor tripolar (Q1), 1 disjuntor bipolar (Q2), 1 relé térmico (F2), 2 contatores (K1 eK2), 1 botoeira NF (S0), 2 botoeiras NA (S1 e S2), 1 Motor trifásico (M1).

(K1 eK2), 1 botoeira NF (S0), 2 botoeiras NA (S1 e S2), 1 Motor trifásico (M1).

Exercício: Desenhar e montar o circuito da sinalização da seguinte maneira: lâmpada verde indica Exercício: Desenhar e montar o circuito da sinalização da seguinte maneira: lâmpada verde indica motor girando no sentido horário, lâmpada amarela no sentido anti-horário e lâmpada vermelha motor girando no sentido horário, lâmpada amarela no sentido anti-horário e lâmpada vermelha atuação do relé de sobrecarga.

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6) Conceitos básicos em manobras de motores

6) Conceitos básicos em manobras de motores

Para ler e compreeender a representação gráfica de um circuito elétrico, é imprescindível Para ler e compreeender a representação gráfica de um circuito elétrico, é imprescindível conhecer os componentes básicos dos comandos e também sua finalidade. Alguns destes conhecer os componentes básicos dos comandos e também sua finalidade. Alguns destes elementos são descritos a seguir.

elementos são descritos a seguir. A) Selo

A) Selo

O contato de selo é sempre ligado em paralelo com o contato de O contato de selo é sempre ligado em paralelo com o contato de fechamento da botoeira. Sua finalidade é de manter a corrente fechamento da botoeira. Sua finalidade é de manter a corrente circulando pelo contator, mesmo após o operador ter retirado o dedo circulando pelo contator, mesmo após o operador ter retirado o dedo da botoeira.

da botoeira.

B) Selo com dois contatos B) Selo com dois contatos

Para obter segurança no sistema, pode-se utilizar dois contatos Para obter segurança no sistema, pode-se utilizar dois contatos de selo.

de selo.

C) Intertravamento C) Intertravamento

Em algumas manobras, onde existem 2 ou mais contatores, para Em algumas manobras, onde existem 2 ou mais contatores, para evitar curtos é indesejável o funcionamento simultâneo de dois evitar curtos é indesejável o funcionamento simultâneo de dois contatores. Utiliza-se assim o intertravamento. Neste caso os contatores. Utiliza-se assim o intertravamento. Neste caso os contatos devem ficar antes da alimentação da bobina dos contatos devem ficar antes da alimentação da bobina dos contatores.

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E) Circuito paralelo ao intertravamento E) Circuito paralelo ao intertravamento

No caso de um intertravamento entre contatos, o contato auxiliar de selo, No caso de um intertravamento entre contatos, o contato auxiliar de selo, não deve criar um circuito paralelo ao intertravamento, caso este onde o não deve criar um circuito paralelo ao intertravamento, caso este onde o efeito de segurança seria perdido.

efeito de segurança seria perdido.

F) Intertravamento com dois contatos F) Intertravamento com dois contatos

Dois contatos de intertravamento, ligados em série, elevam a segurança do Dois contatos de intertravamento, ligados em série, elevam a segurança do sistema. Estes devem ser usados quando acionando altas cargas com altas sistema. Estes devem ser usados quando acionando altas cargas com altas correntes.

correntes.

G) Ligamento condicionado G) Ligamento condicionado

Um contato NA do contator K2, antes do contator K1, significa que K1 Um contato NA do contator K2, antes do contator K1, significa que K1 pode ser operado apenas quando K2 estiver fechado. Assim pode ser operado apenas quando K2 estiver fechado. Assim

condiciona-se

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F) Proteção do sistema F) Proteção do sistema

Os relés de proteção contra sobrecarga e as botoeiras de desligamento devem Os relés de proteção contra sobrecarga e as botoeiras de desligamento devem estar sempre em série.

estar sempre em série.

G) Intertravamento com botoeiras G) Intertravamento com botoeiras

O intertravamento, também pode ser feito através de botoeiras. Neste O intertravamento, também pode ser feito através de botoeiras. Neste caso, para facilidade de representação, recomenda-se que uma das caso, para facilidade de representação, recomenda-se que uma das botoeiras venha indicada com seus contatos invertidos. Não se botoeiras venha indicada com seus contatos invertidos. Não se recomenda este tipo de ação em motores com cargas pesadas.

recomenda este tipo de ação em motores com cargas pesadas.

H) Esquema Multifiliar  H) Esquema Multifiliar 

Nesta representação todos os componentes são representados. Os aparelhos são Nesta representação todos os componentes são representados. Os aparelhos são mostrados de acordo com sua seqüência de instalação, obedecendo a construção física dos mostrados de acordo com sua seqüência de instalação, obedecendo a construção física dos mesmos. Não são indicados nos circuitos de circulação de corrente. A posição dos contatos é feita mesmos. Não são indicados nos circuitos de circulação de corrente. A posição dos contatos é feita com o sistema desligado (sem tensão). A disposição dos aparelhos pode ser qualquer uma, com a com o sistema desligado (sem tensão). A disposição dos aparelhos pode ser qualquer uma, com a vantagem de que eles são facilmente reconhecidos, sendo reunidos por trações de contorno, se vantagem de que eles são facilmente reconhecidos, sendo reunidos por trações de contorno, se necessário.

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I) Esquema Funcional I) Esquema Funcional

Nesta representação também todos os condutores estão Nesta representação também todos os condutores estão representados. Não é levada em conta a posição construtiva e a representados. Não é levada em conta a posição construtiva e a conexão mecânica entre as partes. O sistema é subdividido de conexão mecânica entre as partes. O sistema é subdividido de acordo com os circuitos de correntes existentes. Estes circuitos acordo com os circuitos de correntes existentes. Estes circuitos devem ser representados sempre que possível, por linhas retas, devem ser representados sempre que possível, por linhas retas, livres de cruzamentos.

livres de cruzamentos.

A posição dos contatos é desenhada com o sistema A posição dos contatos é desenhada com o sistema desligado (sem tensão).

desligado (sem tensão).

A vantagem consiste no fato de que se torna fácil ler os A vantagem consiste no fato de que se torna fácil ler os esquemas e respectivas funções, assim este tipo de esquemas e respectivas funções, assim este tipo de representação é o que será adotado neste curso.

representação é o que será adotado neste curso. J) Recomendações de tensão

J) Recomendações de tensão

Certas normas, como por exemplo a VDE, recomendam que os circuitos de comando Certas normas, como por exemplo a VDE, recomendam que os circuitos de comando sejam alimentados com tensão máxima de 220 V, admitindo-se excepcionalmente 500 V no caso sejam alimentados com tensão máxima de 220 V, admitindo-se excepcionalmente 500 V no caso de acionamento de motor. Neste último recomenda-se a existência de apenas 1 contator.

(22)

7) Exercícios gerais

7) Exercícios gerais

7.1)

7.1) Descreva quais Descreva quais e e quantos quantos componentes componentes são são necessários necessários a a manobra manobra de de dois dois motores.motores. Um deve ter partida direta e o outro partida com reversão. Descreva qual a função de Um deve ter partida direta e o outro partida com reversão. Descreva qual a função de cada elemento dentro do circuito.

cada elemento dentro do circuito.

7.2)

7.2) Desenhe o Desenhe o acionamento acionamento da da bobina de bobina de um um contator K1 contator K1 através através de de duas duas botoneirasbotoneiras ligadas em: a) série; b) paralelo.

ligadas em: a) série; b) paralelo.

7.3)

7.3) Explique o funcionamento do Explique o funcionamento do circuito circuito abaixo. Quais abaixo. Quais as conseqüências as conseqüências dede funcionamento resultariam se o contato de selo K1 fosse ligado entre o NF K2 e a funcionamento resultariam se o contato de selo K1 fosse ligado entre o NF K2 e a bobina do contator K1? O intertravamento apresentado é suficiente?

(23)

7.4)

7.4) Desenhe um Desenhe um circuito circuito de de comando comando para para acionar acionar um um motor motor de de indução indução trifásico, trifásico, ligadoligado em 220 V, de forma que o operador tenha que utilizar as duas mãos para realizar o em 220 V, de forma que o operador tenha que utilizar as duas mãos para realizar o acionamento.

acionamento.

7.5)

7.5) Desenhe um Desenhe um circuito circuito de de comando comando para para um um motor motor de de indução indução trifásico trifásico de de forma forma que que oo operador possa realizar o ligamento por dois pontos independentes. Para evitar  operador possa realizar o ligamento por dois pontos independentes. Para evitar  problemas com sobrecarga deve-se utilizar um relé térmico.

problemas com sobrecarga deve-se utilizar um relé térmico.

7.6)

7.6) Explique o Explique o funcionamento funcionamento dos dos circuitos circuitos abaixo.abaixo.

A) B)

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Orientações: Orientações: Letra A

Letra A Tente observar o que acontece quando se liga K1 primeiro que K2 e vice-versa.Tente observar o que acontece quando se liga K1 primeiro que K2 e vice-versa. Letra B

Letra B  K1 pode ser ligado antes de K2? Se sim qual chave desliga K1? Cosnegue-K1 pode ser ligado antes de K2? Se sim qual chave desliga K1? Cosnegue-se ligar K2 após K1? Qual chave deve Cosnegue-ser utilizada para desligar K1 após o ligamento de se ligar K2 após K1? Qual chave deve ser utilizada para desligar K1 após o ligamento de K2? O contator K2 pode ser desligado de forma independente?

K2? O contator K2 pode ser desligado de forma independente? 7.7)

7.7) Desenhe o Desenhe o circuito circuito de de comando comando para para dois dois motores motores de de forma forma que que o o primeiro primeiro podepode ser ligado de forma independente e o segundo pode ser ligado apenas se o ser ligado de forma independente e o segundo pode ser ligado apenas se o primeiro estiver ligado.

primeiro estiver ligado. 7.8)

7.8) DesafioDesafio: Faça um comando para manobrar dois motores de modo que o primeiro: Faça um comando para manobrar dois motores de modo que o primeiro pode ser ligado de forma independente. O segundo pode ser ligado apenas pode ser ligado de forma independente. O segundo pode ser ligado apenas quando o primeiro for ligado, mas pode se manter ligado mesmo quando se quando o primeiro for ligado, mas pode se manter ligado mesmo quando se desliga o primeiro motor.

(25)

8) Simbologia numérica e literal

8) Simbologia numérica e literal

Assim como cada elemento em um comando tem o seu símbolo gráfico específico, Assim como cada elemento em um comando tem o seu símbolo gráfico específico, também a numeração dos contatos e denominação literal dos mesmos tem um padrão que também a numeração dos contatos e denominação literal dos mesmos tem um padrão que deve ser seguido. Neste capítulo serão apresentados alguns detalhes, para maiores deve ser seguido. Neste capítulo serão apresentados alguns detalhes, para maiores informações deve-se consultar a norma NBR 5280 ou a IEC 113.2.

informações deve-se consultar a norma NBR 5280 ou a IEC 113.2.

A numeração dos contatos que representam terminais de força é feita da seguinte A numeração dos contatos que representam terminais de força é feita da seguinte maneira:

maneira:

• 1, 3 e 51, 3 e 5  Circuito de entrada (linha)Circuito de entrada (linha)

• 2, 4 e 62, 4 e 6  Circuito de saída (terminal)Circuito de saída (terminal)

Já a numeração dos contatos auxiliares segue o seguinte padrão: Já a numeração dos contatos auxiliares segue o seguinte padrão:

• 1 e 21 e 2 Contato normalmente fechado (NF), sendo 1 a entrada e 2 a saídaContato normalmente fechado (NF), sendo 1 a entrada e 2 a saída

• 3 e 43 e 4 Contato normalmente aberto (NA), sendo 3 a entrada e 4 a saídaContato normalmente aberto (NA), sendo 3 a entrada e 4 a saída

Nos relés e contatores tem-se A1 e A2 para os terminais da bobina. Nos relés e contatores tem-se A1 e A2 para os terminais da bobina.

Os contatos auxiliares de um contator seguem um tipo especial de numeração pois o Os contatos auxiliares de um contator seguem um tipo especial de numeração pois o número é composto por dois dígitos, sendo:

número é composto por dois dígitos, sendo:

• Primeiro dígito: indica o número do contatoPrimeiro dígito: indica o número do contato

• Segundo dígito: indica se o contato é do tipo NF (1 e 2) ou NA (3 e 4)Segundo dígito: indica se o contato é do tipo NF (1 e 2) ou NA (3 e 4)

Exemplo 1: Numeração de um contator de potência com dois contatos auxiliares 1 NF e 1 Exemplo 1: Numeração de um contator de potência com dois contatos auxiliares 1 NF e 1 NA.

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Figura 8.1 – Numeração de contos de um contator de potência Figura 8.1 – Numeração de contos de um contator de potência

Exemplo 2: Numeração de um contator de auxiliar com 4 contatos NA e 2 contatos NF Exemplo 2: Numeração de um contator de auxiliar com 4 contatos NA e 2 contatos NF

Figura 8.3 – Numeração de contatores auxiliares Figura 8.3 – Numeração de contatores auxiliares

Com relação a simbologia literal, alguns exemplos são apresentados na tabela 8.1 a Com relação a simbologia literal, alguns exemplos são apresentados na tabela 8.1 a seguir.

seguir.

Tabela 8.1 – Símbolos literais segundo NBR 5280 Tabela 8.1 – Símbolos literais segundo NBR 5280

S

Síímmbboolloo CCoommppoonneennttee EExxeemmppllooss F

F DDiissppoossiittiivvoos s dde e pprrootteeççããoo FFuussíívveeiiss, , ppáárraa--rraaiiooss, , ddiissppaarraaddoorreess, , rreellééss H

H DDiissppoossiittiivvoos s dde e ssiinnaalliizzaaççããoo IInnddiiccaaddoorrees s aaccúússttiiccoos s e e óóppttiiccooss K

K CCoonnttaattoorreess CCoonnttaattoorrees s dde e ppoottêênncciia a e e aauuxxiilliiaarreess M

M MMoottoorreess Q

Q DDiissppoossiittiivvoos s dde e mmaannoobbrra a ppaarraa circuitos de potência

circuitos de potência Disjuntores, seccionadores, interruptoresDisjuntores, seccionadores, interruptores S

S DDiissppoossiittiivvoos s dde e mmaannoobbrraa,, seletores auxiliares

seletores auxiliares Dispositivos e botões de comando e de posição (fim-de-Dispositivos e botões de comando e de posição (fim-de-curso) e seletorescurso) e seletores T

T TTrraannssffoorrmmaaddoorreess TTrraannssffoorrmmaaddoorrees s dde e ddiissttrriibbuuiiççããoo, , dde e ppoottêênncciiaa, , ddee potencial, de corrente, autotransformadores potencial, de corrente, autotransformadores

(27)

Exercícios Exercícios::

Numere os contatores a seguir: Numere os contatores a seguir: A) Contator de potência

A) Contator de potência

B) Contator auxiliar  B) Contator auxiliar 

(28)

9) Características dos motores de indução importantes aos comandos

9) Características dos motores de indução importantes aos comandos

elétricos

elétricos

Neste curso trabalha-se com os motores de indução trifásicos do tipo gaiola de Neste curso trabalha-se com os motores de indução trifásicos do tipo gaiola de esquilo por serem os mais comuns na indústria. Este nome é dado devido ao formato do seu esquilo por serem os mais comuns na indústria. Este nome é dado devido ao formato do seu rotor. Um estudo completo sobre este elemento é tema de um curso de máquinas elétricas, rotor. Um estudo completo sobre este elemento é tema de um curso de máquinas elétricas, apesar disso algumas características são interessantes ao estudo dos comandos ellétricos. apesar disso algumas características são interessantes ao estudo dos comandos ellétricos.

Basicamente os motores do tipo gaiola são compostos por dois subconjuntos: Basicamente os motores do tipo gaiola são compostos por dois subconjuntos:

• Estator Estator : com enrolamento montado na carcaça do motor, fornecendo o: com enrolamento montado na carcaça do motor, fornecendo o

campo girante campo girante

• Rotor Rotor : enrolamento constituído por barras curto-circuitadas, a sua corrente é: enrolamento constituído por barras curto-circuitadas, a sua corrente é

induzida pela ação do campo girante, provocando uma rotação do rotor e o induzida pela ação do campo girante, provocando uma rotação do rotor e o fornecimento de energia mecânica ao eixo do motor.

fornecimento de energia mecânica ao eixo do motor.

Quando o motor é energizado, ele funciona como um transformador com o Quando o motor é energizado, ele funciona como um transformador com o secundário em curto-circuito, portanto exige da rede elétrica uma corrente muito maior que a secundário em curto-circuito, portanto exige da rede elétrica uma corrente muito maior que a nominal, podendo atingir cerca de 7 vezes o valor da mesma.

nominal, podendo atingir cerca de 7 vezes o valor da mesma.

As altas correntes de partida causam inconvenientes pois exigem um As altas correntes de partida causam inconvenientes pois exigem um dimensionamento de cabos com diâmetros bem maiores do que o necessário. Além disso dimensionamento de cabos com diâmetros bem maiores do que o necessário. Além disso podem haver quedas momentâneas do

podem haver quedas momentâneas do fator de potênciafator de potência , que é monitorado pela, que é monitorado pela

concessionária de energia elétrica, causando multas a indústria. concessionária de energia elétrica, causando multas a indústria.

Para evitar estas altas correntes na partida, existem algumas estratégias em Para evitar estas altas correntes na partida, existem algumas estratégias em comandos. Uma delas é alimentar o motor com 50% ou 65% da tensão nominal, é o caso da comandos. Uma delas é alimentar o motor com 50% ou 65% da tensão nominal, é o caso da partida estrela-triângulo, que será vista neste curso. Outras estratégias são:

partida estrela-triângulo, que será vista neste curso. Outras estratégias são:

• Resistores ou indutores em série;Resistores ou indutores em série;

• Transformadores ou auto-transformadores;Transformadores ou auto-transformadores;

• Chaves série-paralelo;Chaves série-paralelo;

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Os motores de indução podem ser comprados com 6 pontas e 12 pontas. No caso do Os motores de indução podem ser comprados com 6 pontas e 12 pontas. No caso do motor de 6 pontas existem dois tipos de ligação:

motor de 6 pontas existem dois tipos de ligação:

• TriânguloTriângulo: a tensão nominal é de 220 V (ver figura 9.1a): a tensão nominal é de 220 V (ver figura 9.1a)

• EstrelaEstrela: a tensão nominal é de 380 V (ver figura 9.1b): a tensão nominal é de 380 V (ver figura 9.1b)

Figura 9.1 – Ligações estrela

Figura 9.1 – Ligações estrela e triângulo de um e triângulo de um motor 6 pontasmotor 6 pontas

No caso do motor de 12 pontas, existem quatro tipos possíveis de ligação: No caso do motor de 12 pontas, existem quatro tipos possíveis de ligação:

• Triângulo em paralelo: a tensão nominal é 220 V (ver figura 9.2a)Triângulo em paralelo: a tensão nominal é 220 V (ver figura 9.2a)

• Estrela em paralelo: a tensão nominal é 380 V (ver figura 9.2b)Estrela em paralelo: a tensão nominal é 380 V (ver figura 9.2b)

• Triângulo em série: a tensão nominal é 440 V (ver figura 9.2c)Triângulo em série: a tensão nominal é 440 V (ver figura 9.2c)

• Estrela em série: a tensão nominal é 760 V (ver figura 9.2d)Estrela em série: a tensão nominal é 760 V (ver figura 9.2d)

Nota-se que nas figuras são mostradas as quantidades de bobinas constituintes de Nota-se que nas figuras são mostradas as quantidades de bobinas constituintes de cada motor. Assim um motor de 6 pontas tem 3 bobinas e um de 12 pontas tem 6 bobinas. cada motor. Assim um motor de 6 pontas tem 3 bobinas e um de 12 pontas tem 6 bobinas. Como cada bobina tem 2 pontas, a explicado o nome é explicita.

Como cada bobina tem 2 pontas, a explicado o nome é explicita.

A união dos contatos segue uma determinada ordem padrão. Existe uma regra A união dos contatos segue uma determinada ordem padrão. Existe uma regra prática para fazê-lo: numera-se sempre os terminais de fora com 1, 2 e 3 e liga-se os prática para fazê-lo: numera-se sempre os terminais de fora com 1, 2 e 3 e liga-se os terminais faltantes. No caso do motor de 12 pontas deve-se ainda associar o série paralelo terminais faltantes. No caso do motor de 12 pontas deve-se ainda associar o série paralelo com as bobinas correspondentes, como por exemplo (1-4 com 7-10).

com as bobinas correspondentes, como por exemplo (1-4 com 7-10).

Deixa-se a cargo do aluno, a título de exercício a identificação dos terminais na Deixa-se a cargo do aluno, a título de exercício a identificação dos terminais na ligação estrela em série.

(30)

Figura 9.2 – Ligações estrela – triângulo em um motor de 12 pontas Figura 9.2 – Ligações estrela – triângulo em um motor de 12 pontas

Uma última característica importante do motor de indução a ser citada é a sua placa Uma última característica importante do motor de indução a ser citada é a sua placa de identificação, que traz informações importantes, listadas a seguir:

de identificação, que traz informações importantes, listadas a seguir:

• CVCV: Potência mecânica do motor em cv: Potência mecânica do motor em cv •

• Ip/InIp/In: Relação entre as correntes de partida e nominal;: Relação entre as correntes de partida e nominal; •

• HzHz: Freqüência da tensão de operação do motor;: Freqüência da tensão de operação do motor; •

• RPMRPM: Velocidade do motor na freqüência nominal de operação: Velocidade do motor na freqüência nominal de operação •

• VV: Tensão de alimentação: Tensão de alimentação •

• AA: Corrente requerida pelo motor em condições nominais de operação: Corrente requerida pelo motor em condições nominais de operação •

• FF..S.S.: Fator de serviço, quando o fator de serviço é igual a 1,0, isto implica que: Fator de serviço, quando o fator de serviço é igual a 1,0, isto implica que

o motor pode disponibilizar 100% de sua potência mecânica. o motor pode disponibilizar 100% de sua potência mecânica.

(31)

10) Laboratório: partida estrela-triângulo (

10) Laboratório: partida estrela-triângulo (

Objetivo

Objetivo: Demonstrar uma das importantes estratégias para evitar altos picos de corrente: Demonstrar uma das importantes estratégias para evitar altos picos de corrente durante a partida de um motor de indução trifásico.

durante a partida de um motor de indução trifásico. 10.1) Circuito de potência

10.1) Circuito de potência

(32)

10.2) Circuito de comando 10.2) Circuito de comando

10.3) Material utilizado 10.3) Material utilizado

1 Disjuntor tripolar (Q1), 1 disjuntor bipolar (Q2), 3 contatores (K1, K2 e K3), 1 relé térmico 1 Disjuntor tripolar (Q1), 1 disjuntor bipolar (Q2), 3 contatores (K1, K2 e K3), 1 relé térmico (F1), 1 botoeira (NF), 1 botoeira (NA), 1 relé temporizador (K6).

(33)

11) Laboratório: Comando de prensa com temporizador  11) Laboratório: Comando de prensa com temporizador  Objetivo

Objetivo: Conhecer uma das estratégias para segurança em prensas, evitando que o: Conhecer uma das estratégias para segurança em prensas, evitando que o operador inutilize uma das botoeiras, trabalhando somente com a outra.

operador inutilize uma das botoeiras, trabalhando somente com a outra. 11.1) Circuito de comando

11.1) Circuito de comando

Os contatores K1 e K2 são auxiliares. O contator de potência, onde será ligado o Os contatores K1 e K2 são auxiliares. O contator de potência, onde será ligado o motor da prensa é o contator K3. K4 é um temporizador.

motor da prensa é o contator K3. K4 é um temporizador. 11.2) Exercícios

11.2) Exercícios:: A)

A) Desenhar e montar Desenhar e montar o circuito o circuito de potência para de potência para este comandoeste comando B)

B) Explicar com Explicar com suas palavras suas palavras o funcionamento do co funcionamento do circuitoircuito C)

(34)

12) Laboratório: Comando de prensa com seqüência de acionamento 12) Laboratório: Comando de prensa com seqüência de acionamento Objetivo

Objetivo: Conhecer uma outra estratégia no comando de prensas, para evitar também que: Conhecer uma outra estratégia no comando de prensas, para evitar também que o operador inutilize uma das botoeiras de comando.

o operador inutilize uma das botoeiras de comando. 12.1) Circuito de comando

12.1) Circuito de comando

12.3) Cometários 12.3) Cometários

K1

K1 Contator de potênciaContator de potência K2 e K3

K2 e K3 Contatores auxiliaresContatores auxiliares 12.2) Exercícios

12.2) Exercícios:: A)

A) Desenhar e montar Desenhar e montar o circuito o circuito de potência para de potência para este comandoeste comando B)

B) Explicar com Explicar com suas palavras suas palavras o funcionamento do co funcionamento do circuitoircuito C)

(35)

13) Exercícios complementares 13) Exercícios complementares

13.1) Faça o comando para acionar uma eletro-válvula hidráulica de 4/2 vias que aciona um 13.1) Faça o comando para acionar uma eletro-válvula hidráulica de 4/2 vias que aciona um cilindro de dupla ação de modo que o retorno seja automático.

cilindro de dupla ação de modo que o retorno seja automático.

13.2) Faça o comando para acionar uma resistência de aquecimento, de modo que após o 13.2) Faça o comando para acionar uma resistência de aquecimento, de modo que após o operador pressionar a botoeira, a resistência permaneça 10 min ligada, desligando após operador pressionar a botoeira, a resistência permaneça 10 min ligada, desligando após este tempo.

este tempo.

13.3) Faça o comando para uma partida com reversão de modo que ao pressionar a 13.3) Faça o comando para uma partida com reversão de modo que ao pressionar a botoeira para reverter a velocidade de rotação haja um tempo de 15s para que o motor  botoeira para reverter a velocidade de rotação haja um tempo de 15s para que o motor  efetue a reversão.

efetue a reversão.

13.4) Desenhe os contatos referentes as ligações de 380V e 440V para um motor de 12 13.4) Desenhe os contatos referentes as ligações de 380V e 440V para um motor de 12 pontas, utilizando a regra prática.

(36)

14) Proteção contra

14) Proteção contra Sobrecorren

Sobrecorrentes

tes

Conforme dito anteriormente uma sobrecorrente é aquela cujo valor excede o valor  Conforme dito anteriormente uma sobrecorrente é aquela cujo valor excede o valor  nominal de operação do circuito. Ela pode ser causada por dois fatores:

nominal de operação do circuito. Ela pode ser causada por dois fatores:

• Curto-circuitoCurto-circuito: quando não existe uma resistência (ou impedância): quando não existe uma resistência (ou impedância)

significativa entre duas fases com diferenças de potencial. Neste caso a significativa entre duas fases com diferenças de potencial. Neste caso a sobrecorrente excede em muito a corrente nominal.

sobrecorrente excede em muito a corrente nominal.

• SobrecargaSobrecarga: não existe falha elétrica, mas um aumento da carga. Excede em: não existe falha elétrica, mas um aumento da carga. Excede em

algumas vezes o valor nominal e o seu efeito é nocivo após o funcionamento algumas vezes o valor nominal e o seu efeito é nocivo após o funcionamento do circuito por um tempo longo, causando deterioração do material isolante do circuito por um tempo longo, causando deterioração do material isolante dos cabos.

dos cabos.

A proteção contra sobrecarga é feita através de um elemento bimetálico, como A proteção contra sobrecarga é feita através de um elemento bimetálico, como mostra a figura 14.1. Quando se aumenta a corrente por efeito físico de dissipação da mostra a figura 14.1. Quando se aumenta a corrente por efeito físico de dissipação da energia (efeito Joule) a junta bimetálica se deforma abrindo os contatos de passagem da energia (efeito Joule) a junta bimetálica se deforma abrindo os contatos de passagem da corrente elétrica. Este elemento pode ser comprado de forma separada, como no caso do corrente elétrica. Este elemento pode ser comprado de forma separada, como no caso do relé térmico, ou modernamente, vem acoplado nos disjuntores, permitindo economia de relé térmico, ou modernamente, vem acoplado nos disjuntores, permitindo economia de espaço.

espaço.

Figura 14.1 – Elemento bimetálico de um disjuntor termo-magnético Figura 14.1 – Elemento bimetálico de um disjuntor termo-magnético

Referências

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