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Opções do Plano e Orçamento

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Academic year: 2021

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Opções do Plano

e

Orçamento

2017

Marvila de Futuro

é uma responsabilidade de todos”

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Preâmbulo

A Divisão da Administração e Funcionamento na área de Gestão Orçamental e Financeira (DAF-GOF), em cumprimento da sua missão, e prosseguindo uma visão em que as boas práticas e a transparência das contas públicas assumem um papel de grande relevância, tem vindo a trabalhar e a desenvolver diversas soluções destinadas a divulgar o processo e a informação orçamentais, na medida do possível, numa linguagem mais clara, sintética e facilmente acessível à generalidade dos cidadãos e daqueles que diariamente lidam com os processos.

A formalização de um processo tão relevante e representativo para a democracia, como o processo de elaboração do Orçamento, constitui um contributo para a Administração aberta que se pretende desenvolver.

Tendo como doutrina que:

 Sendo a evolução positiva das suas perspetivas financeiras, é espetável a Junta aumente substancialmente a importância relativa da sua ação política em benefício geral da freguesia,  Para o êxito desse objetivo é indispensável fomentar a participação da população de Marvila na

discussão e no planeamento das suas atividades.

O atual executivo da Freguesia assentou as suas Opções do Plano para 2017 nos seguintes pilares fundamentais de orientação estratégia e política, os quais se encontram indissociavelmente interligados.

Pela história passada que a caracteriza, Marvila apresenta-se como uma freguesia de elevada heterogeneidade e multiculturalidade, onde inúmeras instituições civis foram criadas para dar resposta às múltiplas carências que possui em matéria de apoio e assistência social, desporto, cultura, habitação, etc.

De igual modo, a sua dimensão e localização privilegiada na cidade de Lisboa fez com que Marvila tenha assistido, nos últimos anos, a um importante movimento no estabelecimento local de importantes instituições públicas e privadas de média e grande dimensão cujo potencial total está ainda longe de ser atingido.

Tendo em consideração as competências públicas que possui, a junta pode e deve ser a entidade que aproxima e incentiva as relações entre a sociedade civil, de forma a aproveitar e capitalizar as respetivas competências e disponibilidades internas, para objetivos comuns e da freguesia em geral.

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Assim, pretende-se essencialmente que a Junta deixe de ser vista essencialmente como um parceiro financiador às atividades desenvolvidas pelas instituições da freguesia, mas também e sobretudo como um dos principais vértices de ligação e coordenação entre a sociedade civil e o interesse público local. Assim e com o objetivo de reforçar a atual ligação da Junta à sociedade civil, bem como fomentar o orçamento participativo e aumentar a notoriedade da freguesia de Marvila no contexto da cidade, o executivo definiu como um dos seus principais objetivos para 2017:

 Reuniões trimestrais do Conselho Marvilense com os grupos temáticos a criar  Reuniões do executivo, descentralizadas, em cada bairro

A freguesia de Marvila apresenta um potencial de desenvolvimento enorme, para onde estão previstos investimentos estruturais de grande dimensão no contexto global da cidade.

Em todos os projetos estruturantes para a freguesia de Marvila o executivo procurará desenvolver a sua ação política e reivindicativa de forma acompanhada e ativa que lhe permita, sempre que possível, propor soluções que capitalizem o interesse global da freguesia e permitam informar a população da evolução dos mesmos.

Marvila faz parte integrante da cidade de Lisboa, neste sentido as relações institucionais entre a Junta e a Câmara não se podem resumir à aceitação e execução de competências delegadas.

De facto, a complementaridade de objetivos exige uma relação de permanente cooperação entre as duas entidades, independentemente a Junta reservar o direito de ter uma atitude crítica e denunciadora sempre que considere que os interesses da freguesia estão postos em causa.

Para 2017 a Junta pretende ver reforçadas as atuais relações que possui com a Câmara de forma a conseguir:

 Maior sintonia de atuações  Maior racionalização de recursos  Maior delegação de competências  Acesso aos recursos técnicos camarários

 Aumento da relevância institucional da Junta nas decisões estratégicas para a Freguesia  Maior participação da Junta nas atividades da Câmara

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Em contrapartida a Junta compromete-se a:  Permanente prestação de contas

 Comunicar/Informar a população das ações da Câmara  Atuar de forma competente e rigorosa

 Disponibilizar-se para acompanhar iniciativas

 Assumir responsabilidades em situações de urgência (dentro do quadro legal aplicável)

O executivo da Junta tem consciência que fazer mais com menos só é possível se trabalhar cada vez melhor.

Neste âmbito definiu como objetivo estratégico uma contínua melhoria do seu funcionamento que lhe permita ser uma junta de freguesia de referência, no final do presente mandato e dessa forma candidatar-se a uma norma de qualidade (está em execução a Certificação dos candidatar-serviços da Higiene Urbana). Nestes dois últimos mandatos foram iniciados passos importantes entre os quais destacamos:

 Redefinição de processos com vista a ter a contabilidade atualizada ao dia  Relatórios independentes de auditoria externa

 Reforço da Informatização dos Serviços e divulgação da cultura WEB

 Maior transparência na prestação de contas através da sua divulgação no site da junta  Elaboração do Manual de Procedimentos Interno

 Criação de três divisões de forma a agilizar respostas internas e externas Gostaríamos ainda de concretizar neste mandato:

 Instauração da Reunião Anual dos trabalhadores e colaboradores da Junta, com os seguintes objetivos:

 Avaliação SWAT do funcionamento da Freguesia

 Valorizar e Fomentar a participação dos funcionários e colaboradores da Junta na prossecução da eficácia e eficiência

 Definição dos objetivos individuais e coletivos a atingir anualmente

 Sensibilização e formação dos vogais para soluções mais eficazes e eficientes  Aumento da eficiência nas respostas às necessidades internas e externas

 Aumento da eficiência nas aquisições de serviços, através do lançamento de empreitadas para aquisições de serviços tendo em conta o fracionamento

 Aumento do contacto com as áreas financeiras da Câmara e de outras Juntas, de forma a trocar experiências e procurar melhores práticas

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Dar a conhecer o processo atual é também o primeiro contributo para o poder renovar e melhorar de forma participada e qualificada, à luz de novas necessidades e de um quadro legal em mutação.

Esta iniciativa inovadora surge na sequência de um esforço que tem vindo a empreender-se no sentido da divulgação de informação ao cidadão de forma acessível e rigorosa, contribuindo para a promoção da transparência.

Neste compromisso com as melhores práticas de gestão pública, a Junta partilha o conhecimento dos processos e da informação orçamental, contribuindo para a promoção da cidadania.

Por isso a nossa aposta central na governação participada através do reforço na ligação com as pessoas, instituições e empresas, não esquecendo as prioridades de intervenção ao nível do espaço público, habitação, ação social, educação, cultura e desporto.

De acordo com o aprovado no Conselho Marvilense, reunimos com as instituições a exercer atividade na freguesia a fim de, estas, darem sugestões para o orçamento aqui apresentado. Fator imprescindível na concretização dos objetivos traçados, é a existência de contributos, de ideias e de sugestões - “Marvila é

uma responsabilidade de todos”.

De acordo com estipulado na legislação vigente foi cumprido o Estatuto da Oposição onde foram ouvidos todos os partidos representados na Assembleia de Freguesia e que, de uma forma global, as suas propostas estão refletidas neste orçamento.

O Orçamento está concebido de acordo com as regras do POCAL, em estrita obediência à Lei, tendo em conta o princípio dos 3E’s, (Eficácia, Eficiência e Económica) e com o propósito de dar cumprimento às Opções do Plano.

Princípios gerais de atuação interna

Princípio da legalidade e do controlo interno

 As decisões da Junta de Freguesia e a execução do seu plano de atividades são tomadas no cumprimento da legislação vigente e dentro do perímetro previsto no presente orçamento. Para tal serão criados os necessários mecanismos de controlo interno que permitam o normal funcionamento do ato executivo.

Racionalização dos recursos e procura de maior eficiência da sua gestão financeira e orçamental  O nível de recursos técnicos e humanos ao serviço da Junta de Freguesia será dimensionado

tendo em consideração os necessários e possíveis critérios de rigor e racionalização financeira que permitam a concretização do seu plano de atividades.

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Princípios da complementaridade entre pelouros

 As deliberações, do executivo, são tomadas tendo como objetivo procurar o necessário consenso e complementaridade entre os diferentes pelouros

A Junta de Freguesia – os seus serviços, os seus trabalhadores, o nosso trabalho – unicamente adquire sentido através do esforço coletivo e diariamente empreendido com o objetivo de melhorar a qualidade de vida na freguesia e de garantir a sustentabilidade económica, transformando-a num polo de atração capaz de mobilizar pessoas, ideias e investimentos.

De igual modo, mercê da sua experiência, disponibilidade e dever de compromisso, o executivo da Junta de Freguesia continua a assumir, com ambição e responsabilidade na implementação de um modelo de gestão que permita preparar as capacidades e competências internas para cumprir com os novos e enormes desafios com que as freguesias da cidade estão confrontadas.

Esta proposta prossegue e concretiza uma linha de orientação estratégica, centrado nas pessoas e na procura permanente de respostas que contribuam para melhorar a realidade quotidiana de Marvila. No presente documento procuramos refletir as prioridades, do atual executivo, para o ano de 2017, no que ao orçamento diz respeito e no âmbito das Opções do Plano.

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Índice

CAP.0–AJFM,AMBIENTE EXTERNO E INTERNO 0.1 Caraterização da freguesia

0.2 Constituição do órgão deliberativo 0.3 Estrutura Orgânica do órgão executivo 0.4 Quadro Geral de Competências

0.5 Recursos técnicos e humanos disponíveis

CAP.1–OPÇÕES DO PLANO

1.1 Enquadramento Conjuntural

1.1.1 Orçamento Geral do Estado

1.1.2 Protocolos e Delegação de Competências

1.2 Linhas orientadoras do Orçamento de 2017

1.2.1 Pilares Fundamentais da Orientação Estratégica e Política 1.2.2 Principais Objetivos para 2017

1.3 Reunião com os partidos da Oposição

1.4 Evolutivo dos principais indicadores financeiros nos últimos 2 Anos 1.5 Opções de Investimento para 2017 e Plano Plurianual de Investimentos 1.6 Objetivos Políticos por Pelouro Funcional

1.6.1 Economia e Sociedade 1.6.2 Habitação

1.6.3 Ação Social e Saúde 1.6.4 Educação

1.6.5 Ambiente, Higiene e Espaços Verdes 1.6.6 Espaço Publico, Segurança e Mobilidade 1.6.7 Desporto e Juventude e

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CAP.2–ORÇAMENTO

2.1 Orçamento de Receitas

2.1.1 Quadro Global de Receitas

2.2 Orçamento de Despesas

Visão Global do Orçamento Orçamento por Pelouro:

 Administração e Funcionamento e Património  Economia e Sociedade

 Habitação

 Ação Social e Saúde  Educação

 Ambiente, Higiene e Espaços Verdes  Espaço Publico, Segurança e Mobilidade  Desporto e Juventude

 Cultura

ANEXOS

 ANEXO I – Mapa das Receitas orçamentais para 2017  ANEXO II – Plano Plurianual de Investimento (PPI)

 ANEXO III – Plano Plurianual de Atividades (Pelouros) (PPA)  ANEXO IV – Visão global do orçamento da Despesa – 2017

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0.1 Caraterização geral da freguesia (Ambiente Externo)

No caso especifico da freguesia de Marvila, devemos salientar o mapa geográfico se manter praticamente inalterado como a segunda maior freguesia de Lisboa em termos populacionais e terceira em transferências financeiras.

Numa primeira análise, do ponto de vista urbano, cuja população, quer em termos de quantidade quer em termos de perfil socioeconómico, a grande evolução a registar em termos da população residente é o seu envelhecimento. Continua com uma assimetria entre Bairros e notoriamente assumindo o valor mais significativo reside nos Bairros das Amendoeiras e do Condado. Se tivermos em conta a evolução da população residente por Bairro, verifica-se que o crescimento da população com idade igual ou superior a 65 anos cresce exponencialmente nos Bairros do Condado, Lóios e Amendoeiras.

Avaliando a situação pelos índices de envelhecimento, verifica-se que os ritmos de evolução do envelhecimento são muito acentuados fazendo prever situações críticas a este nível para os próximos anos.

Por via da alienação de fogos que foi levada a cabo por várias instituições proprietárias dos imóveis, muitas famílias tiveram a oportunidade de adquirir a casa que tinham arrendada. Em muitos casos esta alienação foi feita em condições muito favoráveis.

Com este facto reside, agora, um outro tipo de problemas que é as despesas de manutenção e conservação dos prédios em propriedade horizontal, em que os recursos públicos não poderão ser afetados. Acresce, ainda a esta situação que, os dados de ocupação dos alojamentos demonstram-nos também que há uma parte significativa de alojamentos que se encontram vagos, apenas ocupados sazonalmente ou esporadicamente, ou seja, têm uma ocupação não habitual e representam para toda a zona em análise, cerca, de 13% do total.

REDE DE EQUIPAMENTOS E INDICADORES SOCIAIS

Constata-se por todo um conjunto de dados que, apesar de mais disperso e mais diverso, existem ainda carências na satisfação deste tipo de necessidades.

Para este executivo, surgem como prioritários os equipamentos e valências destinados aos idosos confirmando os níveis de procura destes equipamentos cujas necessidade de apoio e serviços, mais ou menos convencionais, se tornam mais prementes.

Por outro lado, as prioridades definidas a este nível deverão apontar também para a necessidade de desenvolver tipos de respostas mais diversificadas e mais parcelares tendo, sempre que possível, o princípio de ação a promoção da permanência dos idosos no seu próprio meio, na sua família, inserido

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Quanto às restantes valências e níveis de ensino verifica-se que o fato de a freguesia ter tido um planeamento que já contemplava a construção de equipamentos de ensino, que evoluiu grosso modo, a par da demografia, fazendo com que estejam estabilizadas as necessidades de equipamentos a estes níveis.

Para além dos dados dos equipamentos que ajudam a caracterizar e a conhecer as necessidades e dinâmicas sociais locais há todo um outro conjunto de indicadores sociais, alguns deles poderíamos mesmo designar como “indicadores de alerta”, á semelhança do que tem sido proposto no Observatório de Luta contra a Pobreza da Cidade de Lisboa, que permitem medir certos fenómenos ou situações sociais, sobretudo situações de carência, que servem como indicador qualitativo ou quantitativo para a “medição” dos níveis de pobreza de uma dada população. Entre estes indicadores estão sobretudo dados relativos à população mais vulnerável.

Se tivermos em conta os dados relativos ao Rendimento Social de Inserção e ao Complemento Solidário de Idosos, tanto ao nível das famílias como ao nível do número total de indivíduos envolvidos verificamos que, em relação aos totais de cada grupo envolvido, que há uma % significativa da população com elevada vulnerabilidade e dependência em relação às prestações sociais.

Em relação à população ativa desempregada, pouco mais de 60% desta é beneficiária de Subsídio de Desemprego pela 1ª vez. Os valores relativos às outras categorias, ou seja 44% dos beneficiários do Subsídio Social de Desemprego e do Subsídio Subsequente, que representam o prolongamento no tempo deste benefício, dão-nos a perceber a medida das dificuldades atuais de regresso ao mercado de trabalho para muitos dos beneficiários. Se projetarmos este resultado para daqui a 3 anos, verificamos que 88% da população desempregada, não terá encontrado emprego. Este dado confirma igualmente a situação do desemprego de longa duração e que a Administração Central terá de dar resposta.

No global, aponta-se para ciclos sociais de exclusão e de empobrecimento da população da freguesia, com rendimentos que se situam abaixo do limiar da pobreza. Acresce a este fato, a situação em termos de níveis de escolarização e níveis de continuação de estudos dos jovens, que reforçam as “provas” de reprodução dos ciclos de exclusão e pobreza de uma parte significativa da população residente.

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Quanto ao Centro Hospitalar Lisboa Oriental (CHLO), embora pelas mesmas razões e ainda que sem data certa, este investimento estatal tem vindo a ser adiado constantemente.

Este enorme investimento do estado na área da Saúde permitirá deslocar para esta freguesia vários hospitais.

Este investimento terá um impacto direto marginal em termos de criação de emprego local, dada a especificidade técnica da área de saúde, mas terá seguramente um forte impacte em termos de localização de postos de trabalho por transferência das unidades de saúde. Terá também um impacto indireto junto dos fornecedores destas unidades, que dinamizará a atividade local ou eventual relocalização de funcionalidades para a zona industrial das amendoeiras e para a zona da Flamenga, Armador e Condado.

Desenhado ao longo do prolongamento da Av. EUA, a implantação do CHLO vem no seguimento da expansão do bairro do Condado aproximando-o do Bairro das Amendoeiras, numa atitude regeneradora que prevê a necessária ligação desta consolidada densidade edificada, com a futura volumetria igualmente compacta, facilitando a ligação das duas margens e potenciando um contínuo urbano, indutor de dinâmicas e fluxos, essenciais à regeneração pretendida.

Arq. Souto Moura, Imagens do “Hospital de Todos os Santos”

Na sequência deste investimento na freguesia, que prevê uma redistribuição da malha urbana e preenchimento ou colmatação das áreas expectantes existentes, com o sequente aumento das zonas

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habitacionais, a renovação e reabilitação do parque habitacional existente, ambas destinadas à relocalização da classe média na área do “Viver Marvila”.

A renovação do parque urbano poderá também servir para domiciliar novas empresas e serviços ligados à área da saúde, com ativos na indústria, consultórios, análises - uma relação direta na freguesia entre local de “trabalho-emprego-habitação”.

MOBILIDADE E TRANSPORTE

Lx Porta-a-Porta

O serviço “LISBOA PORTA-A-PORTA”, criado em 2004 pela Câmara Municipal de Lisboa (CML), tratava-se de um transporte urbano flexível gratuito, de percurso fixo e paragens móveis/flexíveis.

De forma a responder às necessidades de mobilidade, este serviço visava articular as deslocações de proximidade das populações nos bairros com o sistema de transporte público, de modo a facilitar as deslocações no interior do bairro e entre o bairro e a cidade. Desde agosto de 2014 que a gestão do serviço “LISBOA PORTA-A-PORTA” passou para as juntas de freguesia, pelo que, todos os circuitos realizados passaram a ser da responsabilidade de cada junta de freguesia.

Sobre a mobilidade e transporte na cidade de Lisboa que deu suporte à revisão do PDM são propostos vários princípios para o desenvolvimento e gestão dos sistemas de transporte e de promoção de uma mobilidade e de um urbanismo mais sustentáveis e que a partir destes pressupostos se estabelece uma hierarquia de interfaces:

 um 1º nível tem a ver sobretudo com as portas de entrada na cidade;

 os de segundo nível têm ainda uma complexidade que combina muitos meios e um fluxo de passageiros por dia em transbordo;

 os interfaces de 3º nível, mantém ainda boa parte das conexões do 2º nível mas apresentam um fluxo e uma interconetividade e daí a aposta abaixo do valor dos do 2º nível.

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Este foi o motivo pelo qual, os órgãos autárquicos, optaram por incluir nesta zona da freguesia a Feira do Relógio e as Hortas Urbanas. Ambas são indicadores das práticas dos agentes no tecido e no contexto económico e social e enquanto economia doméstica e economia informal, acrescentam ocupação, emprego e rendimento àqueles que nelas participam e que serão sem dúvida, muito importantes.

Com a recente apresentação e assinatura pública do memorando de entendimento entre a Administração Central, Câmara Municipal de Lisboa e Administração da Carris onde na sua essência a gestão da Carris passou a ser da responsabilidade da Câmara Municipal de Lisboa.

Nos últimos cinco anos:

 Diminuição em 25% da oferta  Aumento dos tempos de espera  Transportes 50% mais caros

 Fim dos descontos universais para jovens e aumento do preço para idosos  Menos 100 milhões de viagens / ano

Algumas consequências desta situação

 Perda acentuada de qualidade de vida para os cidadãos  Aumento de custos para as empresas

 Aumento das desigualdades

 Deterioração da qualidade ambiental

 Impactos fortemente negativos na balança externa do país

A Câmara vai com uma nova visão estratégica e uma politica integrada de mobilidade

 Quer mais passageiros no transporte público

 Quer um transporte público mais acessível, mais fiável, mais confortável e mais sustentável  Aposta no espaço público, mais estacionamento e mais policiamento.

Assim, passou a ser estratégia para 2017 no Concelho de Lisboa e com consequência na freguesia:  A criação em marvila de mais 370 lugares de estacionamento

 Uma nova rede – “Rede de Bairros” que ligam os principais pontos de cada bairro: escolas, mercados, centros de saúde, interfaces modais, etc.

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A mancha, ao longo de toda a Avenida Marechal Gomes da Costa, trata-se de uma zona predominantemente empresarial onde se concentram grandes e médias empresas que necessitam de muito espaço, como acontece com as empresas do ramo automóvel, que vieram ocupar instalações deixadas vagas por grandes unidades industriais que se tornaram obsoletas a partir dos anos 70 e 80 e que foram encerrando portas nas décadas subsequentes.

Existe uma opção estratégica por parte da CML em revitalizar a área e que poderá criar vários postos de trabelho qualificado.

No que diz respeito à área do Abastecimento, da Cultura, do Desporto e do Lazer, o que se regista na freguesia, são sobretudo lacunas e ausências de equipamentos ou a sua inadequação. Estes encontram-se mal instalados ou fechados, devido a um planeamento, conceção e implantação deficitária ou inadequada.

Julgamos que é fundamental também abordar todo um conjunto de equipamentos, que são por excelência “produtores de cidade e cidadania”, no verdadeiro sentido do termo, porque induzem à fruição, convívio, inter-relação, coesão social e difusão de novos valores, novas práticas e de novas aprendizagens, etc.

Estes equipamentos podem dar uma dimensão mais imaterial à intervenção a nível local e constituem, desde que geridos adequadamente, uma mais-valia para o território e para as pessoas. Em resumo, promovem a vitalidade urbana.

A implantação de alguns tipos de equipamentos, foi até há bem pouco tempo, considerada não prioritária. Contudo, prolongou-se no tempo, uma visão supletiva em relação aos equipamentos de Cultura, do Desporto e do Lazer que fez com que se optasse por relegar sempre para o futuro a sua planificação: desde a reserva de terrenos até à implementação dos programas de construção e ou adaptação de espaços.

No caso dos equipamentos desportivos adotavam-se soluções baratas, mas facilmente vandalizáveis e degradáveis, o que ao contrário de atrair a população, a afastava. Estes tipos de equipamento tornaram-se passado pouco tempo, locais a evitar. É nesta perspetiva que os acabamos por adotar e classificar como casos de situações de equipamentos que não cumprem ou cumprem mal a sua função. Aliás, em alguns casos, adotou-se uma política de implantação de equipamentos, sem ter em conta uma área de influência e localização que fosse acessível aos moradores dos vários Bairros. Mas a conclusão que aqui se chega é a de um grande défice, quantitativo e qualitativo, de equipamentos coletivos na zona em formação promovendo a ligação entre os Bairros.

Neste sentido, este executivo, dentro das suas possibilidades orçamentais irá fazer investimentos gerando capacidades de respostas aos marvilenses mas sempre de uma forma faseada e plurianual.

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0.2 Constituição do Órgão Deliberativo

Cargo Nome PolíticaForça

Presidente da Mesa José Roque Alexandre PS

1º Secretário José António Jesus Godinho PS

2º Secretário Mafalda Sofia Fernandes Correia PS

Membro Manuel de Jesus Saraiva PS

Membro Ana Isabel Rodrigues Saraiva PS

Membro Diana Cecília do Espírito Santo Prudêncio PS

Membro Ricardo Jorge Serrano Ribeiro PS

Membro Albano Pereira da Costa PS

Membro Maria Libânia Fernandes Rendeiro PS

Membro Hermínio José Carvalho Lacerda Corrêa PS

Membro Maria de Fátima Lopes Gomes PS

Membro Rogério Borges Pereira Mota CDU

Membro António Augusto Pereira CDU

Membro Francisca Germana Santos Vaz Pires CDU

Membro Pedro Miguel de Oliveira CDU

Membro Luís Manuel Soares Machado Saldanha PSD

Membro Maria Amélia Alves Cabaço PSD

Membro Luis André Fernandes Castro PSD

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0.2 Estrutura Orgânica do Órgão Executivo

Cargo Nome Responsabilidades funcionais

Coordenação dos Pelouros, Administração e Funcionamento,

Relações Institucionais, Comunicação Institucional,

Urbanismo e Património Substituição do Presidente, Gestão de Recursos Humanos, Gestão Orçamental e Financeira

Conselho Marvilense Forum Empresarial ---Economia e Sociedade Habitação Desporto e Juventude Coordenação Contabilidade e Tesouraria ---Cultura Organização Interna CPCJ ---Ação Social, Saúde

Educação Espaço Público, Segurança e Mobilidade Ambiente, Higiene Urbana e Espaços Verdes

Vogal Hermínio Miguel de Sousa Ferreira

Presidente Belarmino Ferreira Fernandes da Silva

Vogal Isabel Maria Teixeira Fraga

Tesoureiro Joaquim Cerqueira de Brito

Vogal António Manuel Alves

Secretário Vítor Manuel Bruno Morais

Vítor Manuel Avelar Simões Vogal

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0.4 Quadro Geral de Competências

A correta avaliação das responsabilidades das juntas de freguesia deve ser efetuada tendo presente o quadro de competências que lhe estão consignadas pela Lei 56/2012 de 8 de novembro (Reorganização administrativa de Lisboa) e pela Lei 75/2013 de 12 de setembro (Estabelece o regime jurídico das autarquias locais), as quais podem ser próprias ou por delegação da respetiva Câmara Municipal. Também com a publicação da Lei 85/2015 de 7 de agosto e que resulta na primeira alteração à Lei n.º 56/2012, de 8 de novembro, que estabelece a reorganização administrativa de Lisboa, sendo que nesta alteração os artigos que têm relevância em termos orçamentais são o art.º 12.º e 17.º da Lei n.º 56/2012, de 8 de novembro.

Nunca é demais reforçar que o quadro das competências próprias e responsabilidades das juntas de freguesia da cidade de Lisboa, estão, contudo, bastante reforçadas pelo art.º 12 do DL 56/2012 de 8 de novembro.

Passam as Juntas de Freguesia da cidade de Lisboa a ter as seguintes competências próprias:

a) gerir e assegurar a manutenção de espaços verdes;

b) assegurar a aquisição, colocação e manutenção das placas toponímicas; c) manter e conservar pavimentos pedonais;

d) assegurar a limpeza das vias e espaços públicos, sarjetas e sumidouros;

e) manter, reparar e substituir o mobiliário urbano no espaço público, com exceção do que seja objeto de concessão, assegurando a uniformidade estética e funcional dos mesmos; f) Conservar e reparar a sinalização horizontal e vertical;

g) Atribuir licenças de utilização/ocupação da via pública, licenças de afixação de publicidade de natureza comercial, quando a mensagem está relacionada com bens ou serviços comercializados no próprio estabelecimento ou ocupa o domínio público contíguo à fachada do mesmo, licenças de atividade de exploração de máquinas de diversão, licenças para recintos improvisados e licenças de atividades ruidosas de caráter temporário que se encontrem previstas nos regulamentos municipais e nos termos aí consagrados, e cobrar as respetivas taxas aprovadas em Assembleia Municipal;

h) Registo e licenciamento de canídeos e gatídeos;

i) proceder, nos termos do Decreto-Lei n.º 264/2002, de 25 de novembro, ao licenciamento das seguintes atividades:

i) Venda ambulante de lotarias; ii) Arrumador de automóveis;

iii) Realização de acampamentos ocasionais;

iv) Exploração de máquinas automáticas, mecânicas, elétricas e eletrónicas de diversão; v) Realização de espetáculos desportivos e de divertimentos públicos nas vias, jardins e demais lugares públicos ao ar livre;

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vi) Venda de bilhetes para espetáculos ou divertimentos públicos em agências ou postos de venda;

vii) Realização de leilões;

j) gerir, conservar e reparar equipamentos sociais na área da freguesia, designadamente equipamentos culturais e desportivos de âmbito local, escolas e estabelecimentos de educação do 1.º ciclo e pré-escolar, creches, jardins-de-infância e centros de apoio à terceira idade;

k) criar, construir, gerir e manter parques infantis públicos;

l) criar, construir, gerir, conservar e promover a limpeza de balneários, lavadouros e sanitários públicos;

m) Conservar e promover a reparação de chafarizes e fontanários, de acordo com o parecer prévio das entidades competentes nos termos legais;

n) promover e executar projetos de intervenção comunitária, nomeadamente nas áreas da ação social, da cultura, da educação e do desporto, em especial em bairros de intervenção prioritária;

o) participar, em cooperação com instituições de solidariedade social, em programas e projetos de ação social no âmbito da freguesia;

p) apoiar atividades culturais e desportivas de interesse para a freguesia que não sejam objeto de apoio por parte da Câmara Municipal de Lisboa;

q) assegurar a gestão e manutenção corrente de feiras e mercados;

r) contribuir para as políticas municipais de habitação, através da identificação de carências habitacionais e fogos disponíveis e, ainda, da realização de intervenções pontuais para melhoria das condições de habitabilidade;

s) definir critérios especiais nos processos de realojamento.

A câmara municipal continua a poder delegar competências nas juntas de freguesia desde que estas assim o entendam. Os acordos de delegação devem ter, em regra, uma duração coincidente com a duração do mandato autárquico, não podendo, em caso algum, ter um prazo de duração inferior a dois anos.

O papel e responsabilidade das juntas de freguesia e dos respetivos autarcas foi assim fortemente reforçado. Uma estratégia de modernização que assenta no princípio da descentralização e que deu um novo figurino à capital portuguesa.

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0.4 Recursos Técnicos e Humanos da Junta Freguesia Marvila

Oferta de Serviços

A Junta de Freguesia tem a seu cargo ou em parceria com outras instituições, um conjunto vasto de serviços de apoio à população, nomeadamente:

 Atendimento público à população na sua Sede e na loja do Cidadão sita no Centro Comercial da Belavista

 Apoio psicológico e psicossocial a crianças e famílias

 Atendimento e encaminhamento a famílias a necessitar de apoio social  Dinamização de atividades diversas no Espaço Intervir no Bairro do Condado  Centro de Alfabetização de adultos (R. Xavier de Magalhães)

 Aulas de inglês para adultos (R. Xavier de Magalhães)  Aulas de informática para adultos (R. Xavier de Magalhães)  Marvila Saúde – Médico de clinica geral (R. Xavier de Magalhães)  Marvila Saúde – Massagista (R. Xavier de Magalhães)

 Gestão e manutenção do Salão de Festas do Vale Fundão  Aulas de hidroginástica (Piscina do Vale Fundão)

 Aulas de ginástica

 Gestão e manutenção do Pavilhão dos Lóios

 Gestão e manutenção do Polidesportivo do Vale Fundão

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MEIOS EXISTENTES

A Junta de Freguesia dispõe, atualmente, dos seguintes recursos:

MAPA DE PESSOAL 133 PESSOAL DO QUADRO 85 Chefe de Divisão 2 Coordenador Técnico 1 Encarregado Operacional 2 Especialista de Informática 1 Técnico Superior 4 Assistente Técnico 7 Assistente Operacional 68 PROCEDIMENTO CONCURSAL 13

EM CURSO- Técnico Superior 7 EM CURSO- Assistente Técnico 5 EM CURSO- Assistente Operacional 1

MAPA DE PESSOAL EM ABERTO 35

MP- Chefe de Divisão 1 MP- Técnico Superior 7 MP- Assistente Técnico 7 MP- Encarregado Geral 1 MP- Encarregado Operacional 1 MP- AO - Cantoneiros 10 MP- AO - Auxiliares Educação 6 MP- AO - Motoristas 2

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Instalações Próprias ou Sob Gestão

 Nova Sede (Av. Paulo VI)  Sede atual (Av. João Paulo II)  Salão Festas do Vale Fundão

 Alfabetização (Rua Xavier de Magalhães)  4 Garagens (Av. João Paulo II) – Arrecadações  Espaço Intervir (Av. Paulo VI)

 Piscina de Vale Fundão

 Posto de Limpeza Higiene Urbana – Bairro do Condado  Posto de Limpeza Higiene Urbana – Bairro do Armador  CPCJ – Futuras instalações (Av. Virgílio ferreira)

Instalações Desportivas

 Pavilhão dos Lóios

 Polidesportivo Vale Fundão  Polidesportivo Capitães de Abril  Polidesportivo dos Alfinetes

 Polidesportivo Parque Bela Vista (2)  Polidesportivo Praça Fernando Amado

 Polidesportivo Adães Bermudes “Campo Adães Bermudes”  Polidesportivo Rua Estêvão Vasconcelos

 Polidesportivo das Salgadas “Campo Alfinetes e Salgadas”

 Polidesportivo Largo Vitoriano Braga “Campo Álvaro Braga Júnior”  Polidesportivos do Bairro da GNR (2)

Instalações cedidas a terceiros (Contrato-Programa)

 Piscina Municipal do Vale Fundão

Financeiros

Para o ano de 2017, os recursos financeiros para uma correta atividade constam do Orçamento cuja proposta acompanha este plano.

Tecnológicos e Outros

Conforme previsto nos termos da lei, o Inventário da Junta de Freguesia será apresentado aquando da aprovação do Relatório e Contas.

Os investimentos no imobilizado da Junta de Freguesia previstos para 2017 constam do plano plurianual de investimento, no capítulo das Opções do Plano.

(24)
(25)

1.1 Enquadramento conjuntural

A análise do Orçamento e das Opções do Plano da Junta de Freguesia de Marvila deve ser efetuado tendo presente as perspetivas das transferências financeiras definidas para 2017, quer pela Administração Central, quer pela Câmara Municipal de Lisboa.

1.1.1

Principais aspetos das propostas do Orçamento de Estado e do

Orçamento da CML para 2017

Apesar de ainda não estarem ainda publicadas as linhas orientadoras que normalmente constam no Orçamento de Estado, é nosso entendimento afetar as orientações constantes no OE para 2017, já aprovadas em Assembleia da República.

Assim,

 Para além das transferências do FFF, a Administração Central manterá na proposta de lei orçamental a transferência de verbas para as freguesias referidas nos nºs 1 e 2 do artigo 27.º da Lei 5-A/2002 de 11 de janeiro, a título de comparticipação das remunerações e dos encargos dos presidentes das juntas de freguesia (Estatuto Remuneratório) que tenham optado pelo regime de permanência, a tempo inteiro ou meio tempo.

 Refira-se que, de acordo com a alínea a), nº 2 do art.º 28 da Lei 5-A/2002 de 11 de janeiro, o presidente optou por meio tempo atribuindo o outro meio tempo a outro membro do executivo.  Outros aspetos relevantes neste orçamento:

o Mantém-se a taxa de encargos patronais para a Caixa Geral de Aposentações. o Mantém-se a taxa de encargos patronais para o Centro Regional Segurança Social. o Através do Protocolo assinado com os Serviços Sociais da Câmara Municipal de Lisboa

(SSCML) garantindo o acesso a todos os trabalhadores da JFM, este orçamento responde à taxa de encargos patronais de 1,8% sobre o vencimento base.

 No âmbito da atribuição de novas competências às juntas de freguesia, prevista na Lei n.º 56/2012 de 8 de novembro, foi definida a afetação à Junta de Freguesia de Marvila de recursos financeiros no montante de € 4.064.900,39 euros (quatro milhões, sessenta e quatro mil, novecentos euros e trinta e nove cêntimos). Este valor resulta da atualização dos valores definidos por aplicação do índice de inflação anual para a área metropolitana de Lisboa.

(26)

No que se refere aos protocolos de delegação de competências com a freguesia, à data da elaboração deste documento, mantêm-se dois protocolos e dois Contratos de Delegação de Competências (CDC), nomeadamente:

1. CPCJ - Comissão de Proteção de Crianças e Jovens em Risco; 2. Fundo de Emergência Social

3. CDC para a Piscina do Vale Fundão 4. CDC para intervenção no espaço público

(27)

1.1.2 Protocolos de Delegação de Competências

O valor dos protocolos e Contratos de Delegação de Competências corresponde 11,6% do valor global das receitas correntes do orçamento da Junta de Freguesia para 2017.

Caso ocorram alterações significativas a este pressuposto orçamental, o executivo da JFM fará chegar à Assembleia de Freguesia a respetiva proposta de revisão orçamental para aprovação.

O quadro seguinte detalha os valores dos protocolos considerados para efeitos do presente orçamento.

PROTOCOLOS E CONTRATOS DE DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIA COM A C.M.L. PELOURO VERBAS CONSIDERADAS PARA EFEITOS DA 2017

Arranjos Exteriores da EB João dos Santos com ampliação do recreio Administração e Funcionamento 116 600,00 PISCINA VALE FUNDÃO - Balneários Familiares Administração e Funcionamento 54 163,00 PISCINA VALE FUNDÃO - Substituição das caldeiras (AQS) Administração e Funcionamento 21 200,00 Obras de Recuperação do Muro e Gradeamento da Rua do Açucar Espaço Público, Segurança e Mobilidade 42 800,00 Construção de um parque infantil no Bairro dos Loios, na R. Luis Cristino da Silva Espaço Público, Segurança e Mobilidade 25 927,60 Requalificação do Largo das Roseiras, Espaço Público, Segurança e Mobilidade 31 800,00 Requalificação do Largo Alfredo Marceneiro Espaço Público, Segurança e Mobilidade 27 560,00 Requalificação do Largo Castanheiros da Índia Espaço Público, Segurança e Mobilidade 46 640,00 Repavimentação da Azinhaga dos Alfinetes Espaço Público, Segurança e Mobilidade 14 840,00 Repavimentação da Rua Fernando Farinha e Rua do Armandinho Espaço Público, Segurança e Mobilidade 25 440,00 Repavimentação da Rua António Gedeão Espaço Público, Segurança e Mobilidade 16 960,00 Repavimentação da Rua Fraternidade Operária Espaço Público, Segurança e Mobilidade 75 000,00 Repavimentação e Reconstrução de Passeios na Rua Manuel Teixeira Gomes Espaço Público, Segurança e Mobilidade 76 320,00 Ação Social e Saúde - CPCJ Ação Social e Saúde 35 000,00 Ação Social e Saúde - Fundo Permanente (CML) Ação Social e Saúde 15 000,00

(28)

Resumindo-se por Pelouro, as verbas orçamentadas para protocolos são as seguintes:

Para permitir um acompanhamento permanente do nível de serviço com protocolos bem como efetuar a necessária prestação de contas à Câmara Municipal, todas as competências delegadas têm especificação própria no orçamento da Junta de Freguesia. De igual modo, e tendo em conta os princípios de boa gestão pública que devem orientar a ação política da Junta de Freguesia, apenas serão dotados de recursos financeiros próprios em matérias não protocoladas e de responsabilidade camarária em situações de natureza excecional ou de elevado interesse para a freguesia.

O executivo da JFM reafirma a sua disponibilidade para alargar o nível de responsabilidades através da aceitação de novos protocolos, desde que devidamente fundamentadas do ponto de vista técnico e financeiro.

Administração e Funcionamento 191 963,00

Economia e Sociedade 0,00

Habitação 0,00

Ação Social e Saúde 50 000,00

Educação 0,00

Ambiente, Higiene Urbana e Espaços Verdes 0,00 Espaço Público, Segurança e Mobilidade 383 287,60

Desporto e Juventude 0,00

Cultura 0,00

625 250,60

RESUMO POR PELOURO DA JUNTA DE FREGUESIA DE MARVILA

(29)

1.2 Principais Objetivos e Linhas Orientadoras do Orçamento de 2017

As linhas orientadoras inscritas neste orçamento, estão de acordo com as propostas sufragadas nas últimas eleições autárquicas e que se circunscrevem em três eixos.

No que respeita ao objetivo “As Pessoas” é necessário considerar simultaneamente dois grandes objetivos específicos: manter a população existente e atrair nova população.

Queremos uma freguesia:

 que aposte na requalificação da área habitacional existente;

 seja amiga dos idosos aumentando a sua qualidade de vida, em particular, da promoção de uma mobilidade urbana inclusiva através do programa Envelhecimento Ativo Saudável (alfabetização, ginástica, hidroginástica, Inglês, Informática, visitas temáticas, etc.) , Marvila

com Vida (hidroginástica, Ginástica e atividades ao ar livre coordenadas por um Animador

Cultural) e a continuação do programa Marvila Saúde, bem como, ainda, proporcionando o acesso à rede de equipamentos sociais e desportivos existentes na freguesia;

 que seja amiga das crianças proporcionando-lhes condições para permanecerem na freguesia, apoiadas pelos técnicos do Espaço Intervir, facilitando e apoiando essa permanência e propiciando um desenvolvimento saudável e criativo das crianças e jovens, nomeadamente, através do desenvolvimento das atividades curriculares, cívicas, recreativas, desportivas e culturais, integrando as escolas do ensino público, IPSS, cooperativo e particular a partir da escolaridade básica.

Nesse quadro, a aposta na captação de população universitária é igualmente importante. Quanto mais os jovens de diferentes origens conhecerem e estiverem familiarizados com a vida na freguesia, maior é a probabilidade de a equacionarem como local de fixação futuro.

Com efeito, embora as ações que visam garantir a qualidade de vida e as condições necessárias para que a população aqui possa e deseje permanecer sejam essenciais para garantir a sua atratividade,

AS PESSOAS

Instituições / empresas

(30)

é necessário, a par com estas medidas, desenvolver ações específicas com vista a potenciar e realizar plenamente o capital de atração a grupos específicos de população.

Para além dos objetivos específicos e linhas de ação orientados para manter e atrair população, outro dos fatores determinantes para alcançar este desígnio são a existência de oportunidades de emprego e, em particular, de emprego qualificado.

Neste sentido, o objetivo “Pessoas” relaciona-se intrinsecamente com os outros grandes

objetivos, “Instituições/Empresas” e “Espaço Público”, e o sucesso do primeiro é indissociável dos restantes.

Assim, embora estruturados em três grandes eixos, os objetivos específicos e as linhas de ação identificados contribuem conjuntamente para o alcançar de todos os objetivos gerais estipulados, não podendo ser encarados isoladamente.

No que respeita ao objetivo “Instituições/Empresas”, é fundamental assegurar também a prossecução de dois objetivos específicos: reforçar o tecido económico e afirmar Marvila na economia da cidade.

Com efeito, é fundamental afirmar Marvila enquanto freguesia competitiva e atrativa para a localização de novos setores de atividade, que promovam a modernização da base económica da freguesia e contribuam para a qualificação do tecido económico da cidade.

Relativamente ao objetivo “Espaço Público”, deveremos considerar que, melhorar a qualidade de vida, valorizar a interculturalidade, promover a cidadania e melhorar o seu funcionamento, são objetivos estruturantes para o poder de atração da freguesia face a habitantes e empresas, tornando-a mtornando-ais tornando-agrtornando-adável ptornando-artornando-a se viver, trtornando-abtornando-alhtornando-ar e visittornando-ar.

A promoção da coesão social e territorial, dos valores da interculturalidade e da cidadania, da qualificação do edificado e das áreas urbanas envolventes, do património, da cultura e da criatividade são hoje atributos fundamentais.

A visão que temos para Marvila é a de uma freguesia:

Bonita que aposta na reabilitação urbana, na preservação do seu património paisagístico e

qualificação do espaço público,

Integradora: que aposta na multiculturalidade e na promoção de inovação social; Diversa: vários bairros separados por grandes eixos rodoviários;

Saudável: reutilizadora e eficiente; Criativa: inova e empreendedora;

Amiga: dos idosos, das pessoas com deficiência, das famílias e das crianças; Ambiciosa: Universalista, virando-se para o rio.

(31)

O orçamento da Junta de Freguesia para 2017 traduz uma maior capacidade financeira em prosseguir com os principais objetivos e linhas de orientação estratégica preconizadas pelo executivo como referências centrais da sua ação política.

De facto, as poupanças que têm sido efetuadas pelo esforço da boa gestão dos recursos disponíveis, bem como o diferimento de alguns investimentos anteriormente previstos por razões de natureza essencialmente técnica, irão permitir que o saldo de gerência que se prevê transitar para 20171

corresponda a 38,6% do valor total do Orçamento agora apresentado.

Nestes termos, as principais estratégias de investimento e linhas de atuação definidas para o orçamento de 2017, que apresentamos para apreciação, assentam em três pilares fundamentais:

i. Forte enfoque nas despesas de investimento no espaço público, equipamento e mobiliário urbano.

Apesar de conjuntura difícil e conforme consta do Plano Plurianual de Investimento (PPI) que adiante apresentamos, não nos desviamos de efetuar investimentos continuamos para 2017 com uma forte aposta em despesas de capital (38,55%), reforçando os objetivos orçamentais dos últimos anos, e que destacamos:

Este objetivo é sobretudo visível ao nível das verbas consignadas nos pelouros que consideramos de espaço público e no património da/e ao serviço da freguesia.

Para aumentar a eficiência das ações de investimentos, nomeadamente ao nível dos arruamentos, passeios e espaços verdes, e à semelhança das praticadas nestes últimos anos,

1Esta saldo apenas será incorporado no Orçamento da Junta em sede de 1ª Revisão Orçamental após aprovação das contas de

Edifícios * 1 562 028,00 42,60%

Investimentos - Edifícios - Instalações de serviços 145 363,00 3,96%

Investimentos - Edifícios - Instalações desportivas e recreativas 997 820,00 27,21%

Investimentos - Edifícios - Escolas 418 845,00 11,42%

Construções diversas 1 692 067,96 46,14%

Vias e espaços públicos 1 000 640,99 27,29%

Escadas, Muros, Muretes e Rampas 152 660,00 4,16%

Pavimentos Pedonais 355 853,55 9,70%

Vias de circulação automóvel 433 900,00 11,83%

Zonas de estacionamento 58 227,44 1,59%

Investimentos - Construções diversas - Parques e jardins 505 396,13 13,78%

Espaços Verdes e Zonas Expectantes 157 127,13 4,28%

Parques Infantis 348 269,00 9,50%

Investimentos - Construções diversas - Sistemas de rega 41 548,80 1,13%

Investimentos - Construções diversas - Mobiliário urbano 77 168,83 2,10%

Investimentos - Construções diversas - Toponímia 12 313,21 0,34%

(32)

serão lançados concursos públicos o que permitirá atingir de uma forma transversal toda a freguesia.

Ainda no espaço público faz parte das nossas opções do plano e orçamento a intervenção nos seguintes locais:

 PISCINA VALE FUNDÃO - Balneários Familiares  Benfeitorias em Pavilhões polidesportivos da freguesia  Benfeitorias no Poli-desportivo - Capitães de Abril  Construção - Pavilhão Multiusos

 Arranjos Exteriores da EB João dos Santos com ampliação do recreio  Obras de Recuperação do Muro e Gradeamento da Rua do Açucar  Requalificação do Largo das Roseiras,

 Requalificação do Largo Alfredo Marceneiro  Requalificação do Largo Castanheiros da Índia  Requalificação de Passeio Rua Fraternidade Operária

 Repavimentação da Azinhaga dos Alfinetes (Rua Eduarda Lapa)  Repavimentação da Rua Fernando Farinha e Rua do Armandinho

 Repavimentação e Reconstrução de Passeios na Rua Manuel Teixeira Gomes  Repavimentação da Rua Fraternidade Operária

 Requalificação do Talude Av Paulo VI / Bairro PRODAC SUL  Construção de um parque infantil no Bairro do Condado

 Construção de um parque infantil no Bairro dos Loios, na R. Luis Cristino da Silva  Construção de um parque infantil no Bairro Marquês de Abrantes

 Instalação de parques infantis nas escolas dos 3 agrupamentos

Estes projetos, de grande importância para o reforço e melhoria da capacidade interna instalada e há muito ambicionado para assegurar uma melhoria significativa na prestação de serviços aos marvilenses.

No pelouro desporto e juventude, esperamos concretizar a requalificação dos seguintes equipamentos:

 Polidesportivo Capitães de Abril;

bem como continuar a requalificação de vários dos restantes espaços desportivos da freguesia que se encontrem sobre gestão da Junta de Freguesia. Refira-se ainda que o Polidesportivo do Vale Fundão carece de uma requalificação nos balneários, mas, neste momento, estamos à espera de um estudo por parte dos serviços da CML sobre o problema existente.

No plano reivindicativo, a Junta de Freguesia mantém o compromisso de ter um papel ativo no acompanhamento da execução dos grandes projetos previstos para Marvila, garantindo que os mesmos se concretizem com os menores constrangimentos e incómodos possíveis

(33)

Deste modo, iremos continuar a reivindicar a convergência urbanística dos bairros de Marvila com a restante cidade de Lisboa. O programa VIVER MARVILA em 2017, continuará a ser preponderante para a freguesia.

ii. Desenvolvimento de parcerias ativas no plano da intervenção e ação social que permitam minorar alguns problemas decorrentes da atual conjuntura económica.

O envelhecimento da população e o atual cenário macroeconómico exigem cada vez mais um forte enfoque em políticas de apoio e intervenção que permitam minorar as situações de risco social, as quais este executivo está atento e procura dar resposta. É também reconhecido que os recursos técnicos e humanos à disposição da Junta de Freguesiasão insuficientes para a concretização eficaz das respetivas políticas de ação social, pelo que se torna fundamental capitalizar o facto de termos em Marvila uma importante rede de instituições com competências firmadas na área social.

É neste quadro que iremos manter em 2017, os programas “Marvila é uma Responsabilidade

de Todos”, “Marvila, Freguesia Solidária”, “Marvila com Vida” através dos quais

pretendemos encontrar parceiros na freguesia com capacidade, competência e iniciativa para aumentar as respostas sociais da freguesia. Motivados pela relevância e pertinência das candidaturas recebidas em anos anteriores, em 2017 pretendemos manter este programa, bem como continuar a apoiar todas as iniciativas da freguesia que ajudem a minorar as carências reais da população.

Ainda neste domínio, valorizaremos e fomentaremos a importância das ações de voluntariado, através do Marvila Voluntária, ou de outros grupos informais como fatores essenciais para se alcançar o referido objetivo.

iii. Continuação da aposta na governação participada e partilhada através da valorização da cooperação com a sociedade civil e da participação cívica dos marvilenses como fatores essenciais de desenvolvimento local sustentado e moderno.

Nos últimos anos, Marvila tem sido destacada e elogiada como uma das Freguesias de Lisboa onde a relação da sociedade civil com a governação local é mais visível e valorizada.

As ações e objetivos prosseguidos são marcas e inovações de que nos podemos e devemos orgulhar.

Para 2017 pretendemos continuar o esforço de tornar Marvila uma referência em termos de governação participada e partilhada. Nestes termos, continuamos a apostar no programa “Marvila é uma responsabilidade de todos”, que continuará a ser uma referência temática permanente na globalidade das ações correntes a desenvolver.

(34)

Com este programa pretendemos continuar a envolver e consciencializar os Marvilenses para a importância de participarem civicamente na procura e desenvolvimento de soluções que melhorem a qualidade de vida em Marvila. Este programa será concretizado através de ações concretas protocoladas com instituições parceiras na freguesia e pela promoção de iniciativas próprias desenvolvidas pelos pelouros.

Como tem sido prática em anos anteriores, estas parcerias serão igualmente extensíveis à participação e associação a projetos propostos para cofinanciamento externo por entidades da freguesia de forma a permitir melhorar a oferta das respostas internas conjuntas.

Outro fator fundamental para o sucesso deste objetivo, prende-se com a capacidade em aproximar as empresas para partilharem do esforço de desenvolvimento sustentado de Marvila, fazendo convergir os seus interesses económicos com a satisfação das necessidades da freguesia. Neste domínio, continuaremos a procurar dinamizar, como eixo central de ligação e divulgação, as empresas junto da sociedade civil marvilense. Neste contexto, queremos dinamizar uma associação de comerciantes de forma a podermos debater os problemas do setor organizando congressos temáticos com especialistas nas áreas do empreendedorismo e da cidadania empresarial.

No quadro deste conceito de partilha comunitária e de valorização da riqueza humana e intercultural da freguesia, pretendemos continuar, em 2017, com o programa “Marvila

empreendedora”, através do qual pretendemos desenvolver ações de capacitação de pessoas

que estejam em situações de desemprego de longa duração de forma a adquirirem competências. Ainda neste quadro de participação ativa e cívica vamos continuar com os dois programas, lançadosem2016, e serão alvo de discussão e concertação.

A saber:

Orçamento Participativo

Programa para a Cidadania Democrática

No ponto 1.6 são apresentados os aspetos essenciais das responsabilidades e linhas programáticas dos pelouros funcionais da Junta de Freguesia.

(35)

1.3 Reunião com os partidos da Oposição

Dando cumprimento ao estabelecido no estatuto da oposição, a JFM convocou os partidos com assento na Assembleia de Freguesia. Fez uma breve apresentação das perspetivas financeiras e dos principais objetivos preconizados para 2017, bem como recolher sugestões dos partidos para incorporação no Orçamento.

A esta convocação compareceram todas as forças políticas com representação na Assembleia de Freguesia, os quais após terem questionado toda a informação que consideravam relevante acerca do orçamento, fizeram chegar as suas principais opiniões e recomendações de atuação, as quais, sendo globalmente convergentes com os objetivos e prioridades prosseguidos por este executivo, consideramos estarem enquadradas nas opções políticas e da despesa incluídas neste orçamento. Neste contexto, entre outros, fazem parte dos objetivos deste executivo para 2017 os seguintes projetos:

 Construção de Pavilhão Multiusos a concretizar em 3 anos, alocando desde já a verba bastante significativa;

 Colocação de Parques Infantis, iguais em formato e valências, em todas as escolas EB1 substituindo os atuais que estão completamente degradados;

 Aposta no desporto informal, colocando equipamentos no espaço público apropriado onde se pretende criar atividades para “avós e netos”;

 Através do “Programa para a Cidadania Democrática”, junto das escolas, dinamizar com os alunos assembleias temáticas de assuntos de interesse coletivo;

(36)

1.4 Evolutivo dos Principais Indicadores Financeiros nos últimos 2 anos

O evolutivo dos principais indicadores orçamentais de 2016 e previsão de 2017 é como segue (valores estimados para 2017):

A variação negativa, na receita, prende-se com o plano de pagamento acordado dos Contratos de Delegação de Competência (CDC) (60% pagamento no ato da assinatura e 40% com a conclusão da obra).

Apesar de a variação do Saldo de Gerência ser positivo, refira-se que transitam para 2017 os compromissos relativos às obrigações assumidas pelos procedimentos já abertos relativos às obras mencionadas nos CDC. Abs Rel Recebimentos 9 022 9 512 491 5% Receitas 5 400 5 388 -11 0% Capital 637 575 -62 -10% Correntes 4 762 4 813 51 1%

Saldos de Gerência Anterior 3 622 4 124 502 14%

Pagamentos 9 022 9 512 491 5%

Despesas 4 898 9 512 4 615 15%

Capital 1 884 3 667 1 783 95%

Correntes 3 014 5 845 2 831 94%

Saldos para Gerência Seguinte 4 124 -4 124 -100% milhares €

Variação 2016/2017

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1.5 Opção de Investimento para 2017 e Plano Plurianual de

Investimento

Conforme referido no ponto 1.2 relativo às linhas orientadoras do Orçamento, o executivo da JFM reitera o objetivo de manter um forte enfoque orçamental nas despesas de investimento no espaço público, equipamento e mobiliário urbano, através da afetação do máximo de verbas possíveis a despesas de capital que permitam uma melhoria visível do equipamento urbano ao dispor da freguesia.

Nestes termos, o presente orçamento prevê que, em 2017, cerca de 38,55% do orçamento2 seja

direcionado para investimento em despesas de capital.

Para aquele saldo concorrem contudo as verbas ainda não despendidas com objetivos de investimento relevantes previstos no plano de investimentos do Orçamento de 2016, os quais não foi possível concluir ao longo do ano em que estamos a apresentar este documento.

A saber:

 PISCINA VALE FUNDÃO - Balneários Familiares

 Arranjos Exteriores da EB João dos Santos com ampliação do recreio  Obras de Recuperação do Muro e Gradeamento da Rua do Açúcar  Requalificação do Largo das Roseiras,

 Requalificação do Largo Alfredo Marceneiro  Requalificação do Largo Castanheiros da Índia  Requalificação de Passeio Rua Fraternidade Operária

 Repavimentação da Azinhaga dos Alfinetes (Rua Eduarda Lapa)  Repavimentação da Rua Fernando Farinha e Rua do Armandinho

 Repavimentação e Reconstrução de Passeios na Rua Manuel Teixeira Gomes  Repavimentação da Rua Fraternidade Operária

 Construção de um parque infantil no Bairro do Condado

 Construção de um parque infantil no Bairro dos Loios, na R. Luis Cristino da Silva

% das Receitas Correntes % do Orçamento Capital 2 054 997,36 1 036 758,36 575 250,60 3 667 006,32 68,05% 38,55%

Aquisição de Bens para a JFM 1 296 892,36 331 456,00 191 963,00 1 820 311,36 33,78% 19,14% Investimentos dos pelouros 758 105,00 705 302,36 383 287,60 1 846 694,96 34,27% 19,41%

Tipo de Despesas

Orçamento 2017 Saldo de

Gerência Orçamento Próprio Total

Taxas Protocolos

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Os objetivos de investimento para 2017 fazem parte integrante do Plano Plurianual de Investimentos (PPI) a seguir apresentado:

De acordo com o mapa acima, do total do previsto em PPI, os mais significativos, verifica-se que: 32% é para melhoria das condições de funcionamento da JFM;

20% destina-se a equipamentos desportivos da JFM; 8% destina-se a equipamentos escolares;

35% destina-se a construções diversas no espaço público;

Inicio Fim TOTAL S/ RC S/ ORC

07 Aquisição de bens de capital

07.01 Investimentos 3 667 006,32 76,99% 38,55%

07.01.01 Habitações 92 127,00 1,93% 0,97%

07.01.01.01 Investimentos - Habitações - Reparação e beneficiação 92 127,00

07.01.02 Edifícios * 1 562 028,00 32,79% 16,42%

07.01.02.01 Investimentos - Edifícios - Instalações de serviços 145 363,00 3,05% 1,53%

07.01.02.02 Investimentos - Edifícios - Instalações desportivas e recreativas 997 820,00 20,95% 10,49%

07.01.02.03 Investimentos - Edifícios - Escolas 418 845,00 8,79% 4,40%

07.01.02.03.01 Obras de Manutenção em JI e Escolas 1º Ciclo 418 845,00

07.01.03 Construções diversas 1 692 067,96 35,52% 17,79%

07.01.03.01 Investimentos - Construções diversas - Viadutos, arruamentos e obras complementares 1 000 640,99

07.01.03.02 Investimentos - Construções diversas - Parques e jardins 505 396,13 10,61% 5,31%

07.01.03.03 Investimentos - Construções diversas - Sistemas de rega 41 548,80 0,87% 0,44%

07.01.03.04 Investimentos - Construções diversas - Mobiliário urbano 77 168,83 1,62% 0,81%

07.01.03.05 Investimentos - Construções diversas - Toponímia 12 313,21 0,26% 0,13%

07.01.03.06 Investimentos - Construções diversas - Outros 55 000,00 1,15% 0,58%

07.01.03.06.01 Orçamento Participativo 55 000,00 07.01.04 Material de transporte 130 001,00 2,73% 1,37% 07.01.05 Equipamento de informática 23 000,00 0,48% 0,24% 07.01.06 Software informático 67 182,36 1,41% 0,71% 07.01.07 Equipamento administrativo 20 000,00 0,42% 0,21% 07.01.08 Equipamento básico 45 000,00 0,94% 0,47% 07.01.10 Ferramentas e utensílios 15 000,00 0,31% 0,16% 07.01.11 Outros investimentos 18 100,00 0,38% 0,19% Total de investimentos 3 667 006,32 76,99% 38,55% Taxas 2017 Objetivo Data Despesas de Capital

(39)

1.6 Objetivos Políticos por pelouro funcional

Nos pontos seguintes identificam-se as responsabilidades base de cada pelouro, bem como outros aspetos essenciais da respetiva proposta orçamental.

A variação negativa que se verifica na Administração e Funcionamento, está diretamente ligado à conclusão da construção da nova sede da JFM.

A variação negativa no Pelouro do Espaço Público, Segurança e Mobilidade, está relacionado com a conclusão da repavimentação já concluída na Av Virgílio Ferreira.

A variação positiva que se verifica nos vários pelouros justifica-se pelo seguinte:

 No Pelouro da Economia e sociedade, prende-se com o lançamento do 1º Orçamento Participativo de Marvila e que será especificado duma forma mais concreta em sede da 1ª Revisão Orçamental aquando da incorporação do Saldo de Gerência.

 No Pelouro da Ação Social, prende-se com o reforço nos apoios a projetos sociais na Freguesia;

 No Pelouro da Educação, prende-se com o objetivo de substituir os parques infantis existentes e maioritariamente degradados;

 No Pelouro do Ambiente, Higiene Urbana e Espaços Verdes, prende-se com a construção e requalificação de espaços expectantes;

No Pelouro do Desporto e Juventude, prende-se com o reforço na segurança e vigilância dos equipamentos desportivos da Freguesia.

No Pelouro da Cultura, prende-se com a afetação de verbas para levar a cabo o Marvila dos Sabores 2017.

Saldo

Gerência Orçamento Próprio Protocolos Total % Valor Taxa

Administração e Funcionamento 6 370 627,63 2 347 789,48 3 230 567,91 191 963,00 5 770 320,39 60,7% -600 307,24 -9,4%

Pelouros 3 116 647,98 1 776 085,52 1 532 637,41 433 287,60 3 742 010,53 39,3% 625 362,55 20,1%

Economia e Sociedade 120 810,00 135 000,00 39 456,00 0,00 174 456,00 1,8% 53 646,00 44,4% Habitação 134 735,00 39 000,00 117 198,78 0,00 156 198,78 1,6% 21 463,78 15,9% Ação Social e Saúde 329 321,75 175 108,51 139 491,52 50 000,00 364 600,03 3,8% 35 278,28 10,7% Educação 129 407,00 171 894,10 85 384,40 0,00 257 278,50 2,7% 127 871,50 98,8% Ambiente, Higiene Urbana e Espaços Verdes 504 576,04 406 250,29 301 846,34 0,00 708 096,63 7,4% 203 520,59 40,3% Espaço Público, Segurança e Mobilidade 1 622 872,14 483 099,00 650 274,82 383 287,60 1 516 661,42 15,9% -106 210,72 -6,5% Desporto e Juventude 138 926,05 189 433,62 132 277,96 0,00 321 711,58 3,4% 182 785,53 131,6% Cultura 136 000,00 176 300,00 66 707,59 0,00 243 007,59 2,6% 107 007,59 78,7%

Total 9 487 275,61 4 123 875,00 4 763 205,32 625 250,60 9 512 330,92 100,0% 25 055,31 0,3% Pelouro Orçamento 2ª Revisão Orçamento 2017 Desvio

Referências

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