MÚSICA / 2020
MELLEO
HARMONIA
BEETHOVEN 250
15 NOV / GRANDE AUDITÓRIO / M/6
MELLEO
HARMONIA
BEETHOVEN 250
Piano Marta Menezes
Direção musical Joaquim Ribeiro
NA CAPA: MARTA MENEZES © DR
PROGRAMA
Ludwig van Beethoven (1770-1827)
Concerto para Piano e Orquestra n.º 5 em Mi bemol Maior, op. 75, Imperador
I. Allegro II. Adagio un poco III. Rondo. Allegro
Sinfonia n.º 6 em Fá Maior, op. 68, Pastoral I. Allegro ma non tropo
II. Andante molto mosso III. Scherzo. Allegro IV. Allegro V. Allegretto
ENCORE
Tiago Derriça (1986)
Poslúdio
PARCEIRO MEDIA PARA A TEMPORADA 2020/2021 APOIO INSTITUCIONAL PARCEIRO INSTITUCIONAL
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APOIO
MARTA MENEZES
PianoVencedora do 1.º Prémio no Concurso Beethoven no Royal College of Music, em Londres, e no Concurso Internacional de Piano de Nice Côte D’ Azur, Marta Menezes conta ainda com outros prémios em concursos internacionais em Portugal, Espanha e França. Recebeu, em 2014, a Medalha de Prata de Valor e Distinção pelo seu percurso enquanto pianista, atribuída pelo Instituto Politécnico de Lisboa.
Marta apresenta-se regularmente em recital, a solo e em música de câmara, tendo atuado em diversos países na Europa, em Cabo Verde, nos Estados Unidos e na China. Das temporadas recentes, destacam-se os seus recitais no National Centre for the Performing Arts (Pequim), na Chopin Society of Connecticut (Estados Unidos), em St. Martin-in- -the-Fields (Londres), no Festival Internacional IKFEM (Espanha) e no Festival Internacional de Música de Marvão. Como solista, apresentou-se com a Orquestra Metropolitana de Lisboa, Orchestre Régional de Cannes, Orquestra IKFEM, Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras, Orquestra Sinfónica da Escola Superior de Música de Lisboa, Camerata MusArt, entre outras, sob a direção dos maestros Pedro Neves, Pedro Amaral, Nicolas Simon, Maurizio Moretti, Nikolay Lalov, Gareguin Aratiounian e Vasco Azevedo.
Marta tem um papel ativo na divulgação da música portuguesa. Fez a encomenda e estreia de várias obras de compositores contemporâneos e desenvolveu vários projetos dedicados a este repertório. Na presente temporada, encontra-se a apresentar os 5 Concertos para Piano de Beethoven, com a estreia absoluta de 5 encores aos Concertos, encomendados a compositores da sua geração, no contexto dos 250 anos do nascimento de Beethoven. Em 2015, editou o seu primeiro CD com obras de Beethoven e Lopes-Graça, com o apoio da Fundação GDA, que recebeu um prémio nos Global Music Awards nos Estados Unidos: Medalha de Prata nas categorias de Piano Clássico e Artista Emergente. Marta fez os seus estudos na Escola Superior de Música de Lisboa com Miguel Henriques, tendo também trabalhado com Jorge Moyano. Terminou o seu mestrado com classificação máxima. Em Londres, fez um segundo mestrado no Royal College of Music, com Dmitri Alexeev, que terminou com distinção. Marta é doutorada pela Universidade de Indiana, nos Estados Unidos, onde trabalhou com Arnaldo Cohen, tendo como tema do seu trabalho final as Obras para Piano e Orquestra de Compositores Portugueses.
Quando, em 1808, Ludwig van Beethoven apresenta pela primeira vez a sua Sexta Sinfonia, perante um público vienense totalmente assombrado, fá-lo assumindo uma nova postura, bem mais próxima do ideário romântico do que do clássico: o direito quase revolucionário a uma expressão musical individual.
Consciente da importância do génio criador para a evolução do status quo vigente, o compositor, que vive a primeira década de 1800 como a sua fase mais produtiva e de afirmação da genialidade, apresenta a Sexta Sinfonia como uma súmula de impressões pessoais de cariz campestre, a transposição para notação musical de vivências individuais. Beethoven tem, aliás, o cuidado de afirmar não se tratar de uma obra programática, mas antes de «impressões campestres» vividas pelo próprio, que depois traduziu para a realidade musical.
Em consonância com este caminho, compõe entre 1808 e 1811, ou seja, entre a Sexta Sinfonia e a Sétima, o seu último Concerto para Piano e Orquestra, n.º 5, Imperador. Aqui, o piano assume-se majestosamente como o grande protagonista. A forma como o compositor faz irromper três cadências ao piano, bem no início do primeiro andamento, interrompendo a orquestra em cada acorde que toca, antes de introduzir o tema propriamente dito, catapulta o papel do instrumento solista para uma dimensão individual totalmente nova.
Juntando à genialidade de Beethoven a sensibilidade interpretativa da pianista Marta Menezes e o rigor e eficácia a que o maestro Joaquim Ribeiro nos vem habituando na direção musical da orquestra Melleo Harmonia, pensamos estarem reunidas as condições ideais para vivenciar um momento musical de máxima qualidade e emoção.
JOAQUIM RIBEIRO
Direção musicalFoi, em 1988, o 1.º Prémio Jovens Músicos na categoria de clarinete da história do certame. Do seu currículo consta o 1.º Prémio do Concurso Nacional da Juventude Musical Portuguesa, o 2.º Prémio do Concurso de Clarinete de Setúbal, assim como o 1.º Prémio Jovens Músicos na categoria Música de Câmara, com o Quarteto de Clarinetes de Lisboa, grupo com o qual obteve ainda o Prémio Cultura e Desenvolvimento e o Prémio Artes e Ideias. Licenciou-se em Clarinete na Escola Superior de Música de Lisboa com as mais altas classificações. Do seu percurso resulta a apresentação regular nos principais festivais de música nacionais e internacionais, bem como a gravação de diversos CD, sendo D’Addario e Selmer Artist.
A sua fama como músico valeu-lhe a dedicatória de várias obras escritas por diferentes compositores, realização de concertos com diversas formações nos principais festivais de música, quer nacionais, quer internacionais. Ao longo da sua carreira, teve oportunidade de trabalhar com maestros como Carlo Maria Giulini, Mstislav Rostropovitch, Lukas Foss, George Hurst, Michel Tabachnik, Alain Lonbard, Arturo Tamayo, Michael Zilm, Wolfgang Rennert, Michel Plasson, entre muitos outros. É mestre em Direção de Orquestra pelo Instituto Piaget, tendo-se graduado em Dijon, no Conservatório de Música J. Ph. Rameau, com o reconhecido maestro Jean-Sébastien Béreau, período em que o seu empenho lhe valeu a classificação de Très Bien e a Médaille de L’argent. Trabalhou posteriormente com Felix Hauswirth e Michael Fennell. Tem dirigido obras de compositores tão variados como Marcos Portugal, L. v. Beethoven, Charles Gounod, Antonín Dvořák, Johannes Brahms, Igor Stravinsky, Arnold Schoenberg, Luís de Freitas Branco, Richard Wagner e Gustav Mahler, entre outros, quer em formações de câmara, quer sinfónicas. Em 2017, no âmbito dos seus estudos musicológicos, publicou, com o apoio da Fundação Jorge Antunes, o primeiro estudo preliminar sobre a vida e obra do compositor vizelense Joaquim da Costa Chicória.
Atualmente, Joaquim Ribeiro é clarinete solista da Orquestra Sinfónica Portuguesa e o diretor musical da orquestra Melleo Harmonia.
MELLEO HARMONIA
Criada em 2014, a Melleo Harmonia é a orquestra residente da Academia Portuguesa de Artes Musicais.
Funcionando com uma geometria flexível, desde a formação de câmara à sinfónica, tem sido reconhecida pela qualidade da sua performance e escolha de programas, assumindo uma clara aposta na apresentação de obras de compositores portugueses, sem descurar, no entanto, os grandes nomes da música erudita ocidental, no conjunto dos quais aqueles se inserem. Para além da apresentação em espaços de relevo, como o Pequeno e Grande Auditórios do CCB e Fundação Calouste Gulbenkian, entre outros, a Melleo Harmonia assume residência musical no conjunto de concertos e programações do Música no Termo, produzido pela Academia Portuguesa de Artes Musicais, dando especial protagonismo aos seus solistas.
A orquestra Melleo Harmonia é dirigida pelo maestro Joaquim Ribeiro. ORQUESTRA MELLEO HARMONIA
1OS VIOLINOS: António Figueiredo Filipa Poêjo Luís Santos Fernando Sá Ewa Michalska Félix Duarte David Bento 2OS VIOLINOS Kamélia Dimitrova Eurico Cardoso Witold Dziuba Sónia Carvalho Jorge Vinhas Inês Henriques VIOLAS Ceciliu Stefan Francisca Fins Sara Ramalho Santiago Medina Eliezer Rangel VIOLONCELOS Irene Lima Carolina Matos Bárbara Duarte Diana Savova CONTRABAIXOS Adriano Aguiar Duncan Fox João Diogo FLAUTAS Anabela Malarranha Rui Matos Sofia Barbosa (Flautim) OBOÉS Luís Pérez Ricardo Lopes CLARINETES Cândida Quitalo Francisco Ribeiro FAGOTES Carolino Carreira Gonçalo Pereira TROMPAS Luís Vieira Ricardo Alves TROMPETES António Quitalo Pedro Monteiro TROMBONES Jarret Butler Vítor Faria TÍMPANOS Richard Buckley Maestro: Joaquim Ribeiro Solista: Marta Menezes
A SEGUIR
22 NOV
Grande Auditório
Coprodução: CCB/Metropolitana
ORQUESTRA METROPOLITANA DE LISBOA
SCHEHERAZADE
Piano António Rosado
Direção musical Adrian Leaper
PROGRAMA
Maurice Ravel
Concerto para Piano e Orquestra em Sol Maior
Nikolay Rimsky-Korsakov
Scheherazade, op. 35
Cumpra o distanciamento social de segurança Proibido gravar
imagem ou som o telemóvelDesligue Proibido fumar comer ou beberProibido
Lembramos as medidas preventivas habituais nos espaços de espetáculos CCB
Obrigatório