UNIVERSIDADE
DE
SAO
PAULO INSTITUTODE
GEOCIÊNCIASPRODUÇÃO
DE
TERMOFOSFATO POTASSICO FUNDIDOCOM
FOSFATODE
IRECÊ, BAFábio Gomide Rahal
Orientador: Prof. Dr, José Vicente Valarelli
D|SSERTAÇAO DE Programa de Pós-Graduaçâo em MESTRADO Mineralogia e Petrologia São Paulo 1990
UNIVERSIDADE
DE
SÃO
PAULO INSTITUTODE
GEOCIÊNCIASPRODUçAO
DE
TERMOFOSFATO POTASSICO FUNDIDOCOM FOSFATO
DE
IRECÊ, BAFábio
Gomide RahalOrientador: Prof, Dr. José Vicente Valarelli
DISSERTAÇÄO DE MESTRADO COMISSAO nome Dr. J.V.Val-are11i EXAMINADORA Presidente: Examinadores: Dr. N. L. Neto São Paulo 1990
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BrBLroI eca 'u,
o
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/-5c,tt t
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"/
AGRADECIHLNÏ OS
0 autor agradece lniclalmente
Dr. J. v. valarelli, p€lâ liberdade e
todarì as etapas deste trabailro
rev lsão
ao seu orlentador, Prof .
dr6cussões proprciada6 em
Ao colega experlmentos.
geótogo Reiner Neumann, companheiro de
Prof* Dr. f-l. Angela F, Candla, pel0 lncentlvo
pesqu rsa.
Aos técnicos d0 lab0ratório de ralos-X d0 IGUSP, João
Paulinho, e do lAG, Rosana.
Ao pessoal do CEFER/lPT, pBla inf raestrutura fornecida,
utilizaçäo de lab0ratórios, realizaçáo de análrses químicas.
Especifrcamente, aos engenheir0s E. Cekinski , Ç. Calmanovlch, e R. Guardani, pela cessão de fotomicrografias. Agradecimento
especial à Bel, do LÂ0.
Ao pess0a I da DMGA / IPT pe I a m0agem necessár i a dos
materlals e a0 geólogo J. Tadeu, que p0ssibititou a tomada de f0toml c rograf i as em mi croscóp i o petrog ráf i c0.
Agradeciment0 à Gida, br bt i0tecárla d0 tGUSp, pet
pådronização das ref erências blbliográf icas.
bo lsa de
Ao CNPq,
mestrado.
.t LOCaI l zaçaO RESUMO Linha 7 Í 15 Pg. iii Linha 3 Pg,l linha 13 Pg,z linha 11 Pg.3 llnha 1 l'8 'r 13 Pg. 5 llnha 1 |4 n5 ,t 2!
í
25Pg.g
linha
7Pe.10 llnha
30Pg,Lz
2s colunaFg.13 llnha
9 Pg.15
l1nha 21 t-g.16
linha
29||
35 Pg.l7 linha 5 llg ,lE r 31 Pg.18 linha 20 ll30 ERRATA onde se Iê As proprledades do termofosfato. . .rl trefetividaderlrrpara o magnesi tarl I'matérlas primasrl
rrcomo obJetivo o
emprego da...rl
rrAs vari.edades. . .rl
Ívariedade'l rrnas apat i tasrl
'rL5 mithões de t" tt26,44 milhões de t'r "4,79 milhões de t, com 1,72 mllhões de rrgeralmente semrl ou soluçãot' ÍAutori ty rrin PEREIRA 1987" t|19_21 IIGUARADANI I' |l13OO_l4OO 'r rrespectrome ti rarl rrcondiçoe srl
"reversão té rmi c a',
'rmatérl as prlmasrl rrpo ANDOTT
rrpo refri amentorl rrlormada pe losrl 'r c or¡ a da fusãorl Leia-se rrAs características do termofosfato, . ,rl "eficlêncÍa'l
Ipara a magne si tarl
"maté ri as-p rimasrr rrcomo objetivo a
caracterização te cno 1ó gica da ,..r'
rrAs espéciesrl "esPéç1srr rrna apati tarl
'r 15 milhões de tonela tt 26 ,44 milhões de to-ne L adas'l "4,79 milhões de tone-ladas, com L,72
mL-thões de tone l adasri
"às vezes semrl "ou em soluç ãorr
"Authori ty'r rrin GUARDANI 1982" |l16_2O II GUARDANI '' ||1300- 1450 r'
e spe c trome tri art
'r condiç õesrl
rrprocesso térmico', "matérlas-primastt
"Por ANDO"
rrPor re sfri amentorl
definlda pelos" " à da f usão,'
t.õa.àLLzaçao Onde se Iä Lela-se
Pg,26 llnha 6 "rel-atadosrr rrrelatadorl
rr 9 rtcoautoresrr rrco-autore srl
rr 28 ,,tambéem" rrtanbém,'
Pg.39 Llnha 16 rrEstlmativas de fluldez rA facltidade de
es-da fusão foram anotadasrr coamento da fusão fo1
ano t ada
'r 18 tre anallsadasí |e analisados
p8.28 tinha 1 'r5 bllhões de t" rr rr I'matérl as prlmasrl
Pg.32 llnha 21 rrmatérlas primasir
P9.38 Amostra !6,2-4,4
3s coluna "O,97"
Pg,AO
Tabela4.3
'rFluidez"úttima coruna
Pg.4L linha 4 I'de se j adosrl
rr 23 entre 3 e L8 %,1 tt 23 rrentre 4 e 47 %'l
P8.45 Linha 12 'radotado PEREIRA'I Pg.52 linha 7 'rmatérias prÍmasrl
Pg.60 linha 15 rrataque cítrico.',
P9.72 linha 1 rrentre 3 e J,B o¡o,,
tt 4 Íentre 4 e 47 %t, "5 bilhões de tone l a dasrr "matérias-primasrl 'rmatérias-primasrl ||O,7O ttF ac i 1i d ade de escoa-mentorl caLculadosl rrentre lO e !5 %" rlentre 30 e 40 %tl
rradotadc por PEREIRA "matérias-primasrl rrataque cítrico ( pn-REIRA 1987 ) . 't
rrentre 10 e 15 %'r rf entre 30 e 40 o¡,,
Ir ESUr.tu
Termotosfato potáss lco f undido fot produzido em esce¡a
de laboratórro com o emprego de rocha fosfátrca de rrecê (BA),
junta ente com o 5 ien it0 de Trtunfo (pE) e â magnes ita de Brumado
(BA). Resultadùs de solubll¡zaçã0 de fósforo e potá6sio em
30luçã0 de ác¡do cf tr¡c0 (e %) ac r.ma de g0 % foram vef if tcados
para 06 eXperimentO6 com teores de P;¡ 0¡11 € Kr?0 entre 1q e 17 oh e q
e 5 S, respect ¡vamente, As pr0pr iedades d0 termof0sfâto potássico
fundldo (crlstaltzação da apat ¡ta, s0lub¡llzação em ácido
cf tric0) são controladas peta estruturaCão do v¡dro forfiado, a
qual é def lnida pel0s etementos f0rmâdores de rede, p, si, al e Fe, A estes eternentos eÊtão âssocladoe fenômenos de
lmlsclb¡lldade tfqulda, que podem ¡nf tuenclar þastante os
resultados de s0rubilizaçã0 em ácld0 cltrtc0, LJfna aná|se m0rf0lógica da apatita, ¡¡ventuâlmente presente no6 produtos
0btldos, p0de trazer lnformações soþre a efettvidäde dos process0s de fu6ão e resf r¡amento rápld0,
lrts5l RACT
Fused p0tA66lc termopho6phate Wa6 produced ln
Itb0ratory Bta rt lng f rom the phosphattc rock f rom lrece (BA), the syen lte f rom Trlunfo (pE), and the magnestte f rom Brumado (BA).
solublllzatlon of phosphorus and potasslum ln cltrlc acld
60lut¡on (? %) attalned over g0 T! ln. experlment6 wlth totat p¿:r 0!r.¡
and Kr.0 contents between 1q and 17 I and q and 5 %, respecttvely.
The fused p0ta3s tc terfioph0sphate properties ( e r I s t a I I I z a t I o n 0f
apat lte, clttlc acld solublllzatlon) are c0ntrotted by the glasg
structu res whlch are def lned by network former e lements, p, Sl,
Al, ând Fe,. Assoc ¡ated llquid immiscibiltty phenomena strongly
lnf luence the cltrtc actd g0lublllzstlon results. a morphologrcat
analysls of the apat lte, occaslonally present ln the products, cån be used to check the effect¡veness 0f fusi0n and quenchlng pr0cesses.
SUI,TÄR IO LISTA DE TAEELAS .,,,.,, I LTSTA DE FIGURAS I I 1. INTRODUçIúO ... ., ,,.,. 1 z. oBJETTVOS .,,. .,.:,. . ,., ... e 3. RËVISAO BIBLIOGRÁFII:A .. , . ...,. E
4. I'|A'|-ERIAIS e IÉCNIGAS ËilPRËGADAS .... ..,... ¿8
s, RESULTADOS .,. ..., q1
ó. DISCUSSAO dos RESULTADTIS . ..,.,, C1
7, toNcLUSöES . ,. ,...., 71
APÊNOTCE ... 7q
LISTA de TABELAS
TAEELA 3.1: Reservas Nåc lona ls de FoBfato
4
.
TABE L A 3.ê: Produçã0 e Consumo Aparante de R0cha F0Bfát icB no
Eras I I
6
TABELA 3,3: Pr0duCäo Nac lona I de Fart t zantes Fosfatadoa
7:
TABELA 3.4: Rendlmentos (em P.,0,, ) das D lversaB Etapas de
Producão de Fertll lzrntes Fosf atados
TAEELA 3.5: Falxa de C0mpo3t9äo pars Termofosfatos Fundld06
TAtsELA q.1: GoÍ1poelção 0ufmtca para oe matertåts ut lzadoe
30
TAtsELA 4.2: ComposlCðes másB lca e qufmlca ca lcu tådas para
produçåo de TKF
38
TAEELA {.3: cond lções experlmêntat9 das fusüBB para a produção de TXF
¿10
TABELA 5.1: Ava I loção de solub ldads cftrlca, perdas e lasBs
crlstallnss d03 produtos obtldos
1e
lt
LISTA OE FIGURâS
FIGUBA 3,1: Dlågrama de fåses dos slBtema Ca0+p';l0$-S l0¿r-Hg0 para
0 te rm0fosfato magnoslano fund ldo.
FIGURA 3.e: Estrutura do Termofosfat0 l'tagneBtan0 Fundldo
F IGURA 3,3;
1g
Secçåo
lsotérmtca
( 1qe0-C)
do s tstemåmagnettta-apatlta-dlorlto
e
aã rolaCôes de
fase8 determlnsntee detmlsctb
ldado Ifqutda.F IGURA 3.4: DlagrÊma de
F lGl.JRA 3.5: lsotermas de
faBes no B lstema Ap-Ne-0 I
gaturaCåo da apat lta
F IGURA ¿I . 1 :
e5
f{apa de I oca I tzação dâB áreas fontes dos matertalg
ut I I I zados
F I GURA
{.Ê:
Dlf rat0grama de ratos-X parafosfato
de lrecêFIGURA ¿1 ,3; DTA (a) s OTE (b) para o fosfato de trecå
FIGURA
1.1:
D lfrstograma do ralos-X paraslenlto
de Trlunfo11 êe ?3 es 31 33 3¿l
FIGURA 4.5: D'fA (a) e D]'G (b) para o stentto Trtunfo
I
ttr
F IGURA 4.8; Dlf ratograma de ralos-X pa ra magneBlta
FIGURA 9.7: OTA (a) e OlG (b) pars o magnestta
37
FIGURA 5,1; Dlfratogramas de ratos-X para os ensatoE realtzad0s
q3
FIGURA 6.1a; crau de pollmerlzaCåo N0/FC, retaçäo molar Mg0/St0ål
e v8r lüçã0 de temperatura
F IGURA 6.1b: (Sl+Al)/P, È19 e var tagåo de temperatura
q7
l
FIGURA 6.?a: Grau de pollmerlzação N0/FC e vartaçäo de solub ldsde do f ó3f oro
¿18 : ì
FIGUßA 6.Pb: Gråu de poltmertzacåo NB0/T e vartaçäo de I
eolubllldade do fóBforo l
:
¿19 :
ì
I
FIGUFA
6.3a:
Grau
de
p0llmerlzacåo N0/FCe
vartåção
de
l solubllldade do
potásslo
I50
I l :FIGUHA 8.3b: Grau de potlmertzação NBo/T e vErta0ão d6
l so lubl lldade do potá6s lo
5,l l l
F IGURA 6,{: P+Fe x Ca e sotubllldads do f ósf oro
36
46
53
É, ¿r
FIGURA 6.6. P+Fe x È19 e 80lub I I ldade do f ó8f 0ro
F IGURA 6.7: Sl+Al ,(
F IGURA 8.8: SI+AI f
P+Fe e solubll ldBde do fóaforo
P+Fe e s0tub tdade
55 55 57 de 5B dB
FIGURA 6.9a: Grau de
s0 tub ldarte FIGUFA 8.9b: crau de s0tubl dÊde p o I I me r I z s c ã 0 entre fósforo do potéBs l o N0/FC e dlfÊrenga e potás3lo
pollmerlzaçäo NBo/T
e
dtferençaentre
fósforo
e potá3s loF IGURÂ
59
10: Fotomlcrograf lE (ntcroscópto eletrônlc0 de varredura) de ra3 f duo de âtaque cftrlco reallzado
sobre THF
61
FIGURA
8.11: Fotomtcrografla (mtcroscópto
e tetrônlco
devarredura)
de
res f duode
åtaq u e cltr
tco reÊltzado9obre TKF
61
F I GURA
B.'lê:
Grau de pot lmertzåCão NBo/T e var lação de psrda dBotá66 io
63
F IGURÂ 8.13: Grau de pottmerlzaçåo NBo/T e var lação de perda de
fósforo
v
FIGURA 6,14: Fotomlctograf la (mlcroscóplo pBtrogróf lco ) de
agu I na9 de f I u0råpat I ta, com formaE 89qus I eta tE êm
nosa lco
E5
FIGUBA 6,15: Fotomlcrograf la (mlcroscóplo petrográf lco) de
i
f luorapatlta alongåda com termlnaçõe3 em ha lte te l
65
)
FlGURrl 6.16; Fot0mlcrografta (mtcroecópto petrog¡áftco) rte l
f luorapat lta alongada, com termlnEçõeE em haltBre e f 0 rmaS rad la l3
66
FlGUFA6.17;Fotomlcrogråfla(mlcro3cóplopetrográflco)de
f luorapâttta åtongadå com tetmlnE0ões em haltere :
66
F lGI.JBA 6.18: Fotomtcrogråfta (microscópt0 eletrôntco de
varredura) com cr lgta l9 de f luorapatlta àlongados I
com cavldadeg centrals, ef Tl,lF
68
l FIGURA 6,19: Fotomlcrograf lâ (mlcroecópto eletrôntco do j
yarredura) com crlstalg de f luorapatlta
"
equldlmenslonals sm Tì{F
1. INTRODUC¡{O
A lndúetrta de f ert tzanteB f osf atadoB e6tá baBeEdô no åpr0veltanent0 de rocnas foEfátlca3, onde o fó8foro (que Juntamente com o n ltrogèn lo e o potáss lo é um macronutrlsnte
vegeta I ) ap resenta-ge numa forma não d lBpon I ve I para a9 plantas,
c0nstltu lnd0 03 mlnerals do grupo 'da apatlta. 0s ptoceBEoa
lndustrlalg de proftucão de feftl llzantes efetuam a revergão do
fÓ3fOrO de dUåS msnelras prlnclpatg; a golublllzação pela vla úmlrlå e a solublllzação pela vla té rm I ca.
Na solub tzação peta vta úmlda, a rocha fosfátlca é
atacåda por ác ldos fortes, resu ltando em produtos com0 o ácldo
f0sfór lc0, os superfosfatos, etc. . A lém da lmportação mac tça de enx0fre nBce39ár lo para a produção de ác ldo gulf tirlco, eEta rota
exlge matérlaB prlmag c0m balxoê teores de lmpurezaB, o que
acårreta em petdas de fó9foro devldo à necegsldade de
benef l c lamento, D lscute-se também ae oB fertlllzûntes asslm
produz ldos 3ão Adequadog ao3 Solos braslle¡r09.
Nå solublllzação peta vla térmtca, a
reyersão dofósforo é
¡eattzada
p0r melo de
aqueclßento em dlferentegtemperâturas,
com
ca lc lnÊCã0e/ou fuså0, resultandû
no3terDofosfatoE.
As
caractetfstlcas destes
procesBos permltem oemp r ag0 de rochaB fosfát lcåð com teoreB de lmp u r azaB conBlderadog
altos
demals
paraa
obtençãode fertlttzantes
pelavla
úmlda snão requerem 6nxofre
para sua
produçã0. Âlém dlsso, já
f0ldemonst¡ada
a
eficiåncia
agronômicadoE
tBrmofo6fato6 quandoutl llzad0g
en
ÊoloBde
cllmastroplcalB
úmldog. SuaE maloreB desvantagenss3tão
relaclonadasÊ: Elto
conSumodB
energlS; pequena dlsp0nlbtttdsde
derocha
fosfát tca blt0 Iada
para a su8produção; e
a deslnfornaçäo eobre suas
excelentegc a r a c t e r f 3 t I c a e
,
NoEråe ,
a pro{tucåo {te termofosfato magnestan0fundld0 representa apense ?.L d8 produção nÐclonal
dev
lsto
quee
- a malorla doa óepó81t08 foBfÉtlco6
b¡a8l le lr03 apreSenta a lto teor de lmPu¡eza8; o PafE dlEp6nde
EOmå9 VUltU09A8 COm A lnp0ltsçäo de enxofrei o8 8olo3 nacl0nalE aproveltável9 encontram-3e em regltes fte cllma troPlcal úmldo - a
pr0dugå0 de fertlllzåntÊs f0sfatadog atravé3 do9 proce980E
térmlcoE de reversã0 pode 3Br uma a ltornatlva promlasora para a
lndústrla naclonal e conta com o respa ldo das d lretr lzeB t¡9ç4d88
pelo PBOGRAI'14 NACIONAL DE FERTILIzANTES 1SA7/1995 (1987), tBnto
que , n08 últlmos ân03. tem cregcldo o númer0 de eBtudoE re lac lonadog à produçäo de term0f o9f ato 3 no Brasll.
2,
OBJETIVOSEste
estud0
teve como obJetlvo o
empregoda
rochafosfát
lca
de
lrecê
(ts4)
na obtençäo do te rmof o 8f sto
magneslan0potá38lco
fundldo, ou
slmpleementetermotosfåto
potá331c0fundld0,
TxF,
queé
um produto obtl do apartlr
de fu3ä0 (1300--1450- C)e
regfrlamento rápldo de umanlgtura
comPreendend0 r0chafosfát
lca,
rocha potáss I ca e fundÊntes magneslanos.3. REVTSÃO BIBLIOGRdFICA
0 tormofosfåto fundldo aqul sBtudado apreBonta
slementos agronomlcam8nto lmportantea em 8ua compoBlçå0,
destacando-se o fó9foro e 0 potá3310.
0 fó3foro é
conslderado
um macronutrlente vegetalprlnárlo.
Nãoexlsta
Ilvre
na natureza econgtltul
cerca de 0,1f
da
croSta terrestre
na forma defosfatog.
08 mlneralg foEfatadoS må13 comumente encontradosnas
rochas
pertencemBo grupo
da3
apat lta, a3 var ledadeg mals comuns são ropresentadoB pelos membr0E f lna l8 de 8ér leE l80móff lcå8,que aprEsentam 8olu9ão só I lda comp leta ( DEEB et at. 1866 ):
F luorapåt lta Gloroåpatlta Hldr0xlapatlta cSrbonatoapatlta G au; ( Poa )¡¡ F Gatl ( P0.i )rrC I C oc¡ ( P 0,. )a' 0ll C a¿,¡ ( Poa , C 0r' , 0ll ).. ( F , 0H )
0 que determlna a presença de uma ou outra varledade aclma é a gênese da rocha fosfáttca. Desse modo, r fluorapattta
pred0mlna em depó9ltog fogfát lc0s de orlg6m magmát lca, ao paBso qüe c a r b 0 n a t o å p â t I t a está mals âesoc ladE a f0sfor lto3, de orlgem sedlmentat.
lndependente da or lgen, nas apat ltas o fósforo não 6e encontra dlsp0nf vel para o3 vegeta 13, sendo necessár la a revergão
d0 e lemento psra uma forma mals 3o lúve I . I 3so 8e faz usualmente
através da solublllzação pe la vta úmlda, com a ut I I lzação de
ác ldos fo rtes. A lndústr tå nac tona I de fert I I tzantes fosfatados
está bågeada nessa rota de reversã0. Entretanto, devldo aoa
balxos teores de Pâ 0r¡ e altoB teoreB de Sl. Al e Fe daE rochaE
f03fátlca3 brâsllelras¿ e9ta9 sofrem um proceSso de
benef lc lament0 p8 r8 a pr0dução de um concentrado fogfát tco, com
te0res de fósforo e lmpurezas compatfve ls com os processoB de s0lublltzação da vta timtda ( PEBE I BA 1987).
06 pr ¡nc ¡pa ¡ E produto6 obt ld06 pele via úmida são o
ácldo fosfórlco, o fosfato monocálclco, e o superfosfato Btmples. f.lesmo o ác ldo fosfór tc0 nõo é utl I lzado d lretamente como fertlllzante, mås Bln nå produção de outros compoEtos como o
3uperf03fat0 trlplo. Todo e e 3te8 c omposto 3 são eotúvsl3 ôm água.
As reservas de r0châ fosfát lca do tsrasll Bå0 eBtlmadaB em t0rno de 3,8 b I lhöe3 de tone lada3, contendo quase 380 mllhõe8
de toneladas de Pr¡olr, conforme dadoB da TABELA 3.,l, o qu6
representa 1 T das reservas mund la la (CEKINSKI lSgS). Nessa
TABELA 3.1 Í Reservas Nacionais Trauîra/Pi racaua 0linda (PE) P a u I i s
ta
( P E )Itataia
(CE) Araxã (Mc )-Jazìda Lagamar (.MG) Patos (MG) Patrocinio
(t'tc) Tapira (MG) Cataìão (G0) 0uvi dor (G0 ) Jacupi ranga (Sp) Iperõ (SP)
-Regi stro
( SP ) Anitãpolis (SC) (MA) Res e rva Total(lo6 t)
de Fosfato ( PEREIRA 1987) 25 l5 20ll5
455 't 00 t03 6 414 ?20 716 453 ?85 BO 75 I t9 l8 320 Teor Médi o ,Á P ^0-¿a TOTAL ?1 IB 1B 12 14 o 13,3 30 t t,3 o 8,7 B 7ll
5,3 6,7 l0 8,5 Reserva em Pr0q(to6'tf
5,? 2,7 3,6 'I 2 0 63,7 8,0 13,7I,8
46 ,8 17 ,6 62,3 36 ,2 20 ,0 oo 4'0 lo 27 ,2 0bservações 3. 840 Paralisada Em es tudos Em es tudos Em I a vra Paralisada Em lavra Em 'l avra Paral isada Em I avra Paralisada Em I a vra Em ì avra Em I avra Paral i sada Paral i sada En es tudos 379 ,25
exlgtlr 15 mllhõe9 de t de r0cha fosfát lca com teoros de P¡ç 0¿.¡
entre 18 e 38 t. A TÀBELÂ 3,e traz å svoluCã0 da produçåo {te
rocha fosfát lca até 1988. Segund0 dådos do ANU¡R t0 (1988), a produção de rocha fosfátlca em 1987 atlnglu algo om torno de
46,4¿l nllhões fle t, enquanto a produçåo de c0ncentrado fosfátlco chegou a q,79 ml I hõee de t, com 1 ,7? ml I hõe8 de t de Paros¿,
conslderando um teor médl0 de 36 T em óxlclo, A TABELA 3.3
åpresenta a evolução da produção naclonal de fertlllzanteg f0sfâtadòs, e a TABELA 3.q traz oE rendtmentos das dtvBrsae
etapas da pr0duçå0. É lnteresgante observar que as perdaE acumuladas de P¡l| 0!r podem atlnglr até 98 I, tendo malor peso a6
etapas de benef lc lamento e 'åss lml lação pe las culturag.
As prlnclpals J az ldag brasllelras de fosfato são de
orlgem nìagmátlca ( Jâcup lrðnga, Araxá, An ltáp0l le, Cata tão ), Has
ocorrem também depós lt0s de orlgem gedlmentar, como é o caso de lrecê, Patos de ¡4 lnae e 0llnda. Dlgnas {te nota såo a8 ocorrêncta3
brag lle lras orlglnadss por proce99o3 laterftlcoô, onde, ao lnvés de apat lta, temò5 fogfatos de alumf nlo (Trau tta/Pl rocauâ).
uma 0utrå mône lra de 9e efetuar a so lubll lz8ção do fó3fOro conslste na vla térmlcå, onde a rocha fosfátlca,
geralmente 9em necessldade de beneflclamento para a produçðo de c0ncentrad0, pasga por processos de calclnacä0 ou fu8å0, na
pregenca de ad lt lvos especff lcos, or lg lnando oB termofosfat0s,
compo3to3 I n3o I úve l3 em á9ua ma9 8o I úve l3 em so I uçå0 nsutra de c ltrâto de amôn lo ou so lução de ácldo cftrlco.
0s egtudos sobre a pr0duCåo de termofosfatoe fundtdog
foram lnlclados por volta de l9g0 na alomanha e EUA, e de 1950 no
Japã0, com a produCão de te rmof o9f ato magnas lano fundldo.
l.rALTHÀLL & ERIDGER (19¿13) relataram a fueão em f0rno
elétrlcor com temperaturos entre 1q50"' e 1550- C, de umå fitstura
c0ntendo rocha fogfát I ca, magné3la e 3f llca, gue atråvés de um resf r lamonto rápldo orlglnava un produto com teor de al,q f de Per 0t'¡ solr¡vel em golução neutra de c ltrato de amôn10. Fusões de
TABELA
3.2:
Produção e Consur¡o Aparenteno Brasi
I
( ' f ooot
cte P^o. ) ¿5de Rocha nosfátl c a
(PERETRA 7987).
Ano
Produção Nacì onal
(t)
Importação
Consumo AParente(2)
(3)=(l)+(2) 197 2 1973 197 4 1975 t 9 76 1977 1978 19 79 t980 l98l 1982 l9B3 19 84 'I 985 t986 0 71 77 109llì
16? 387 57? 975 967 957 I .135l
373 I .499 1.605 283 326 448 306 469 548 344 '291 254 165 79 0 3 4 l4 283 397 525 4l s 580 710 731 863 1 .2?9 I .132 'I .0 36 1 .135 1.376 't .503 'I .61 9-TABELA 3.3: Produção Nacional de Fertilizantes Fosfatados (f,one1acìas)
(PERETRA 1987).
Superfosfato s impi es
Superfosfato enri que ci do (s uperfos
fato
dup lo)Superfosfato
tri
pl o MAP DAP Ternofosfato Compl exos ParciaInente aciduiado Teor (7" P 205) 20 30 46 54 46 l8 'I984
1985 TOTAL 403.062 12.695 329 .l 84 255 .746 83 .896 28.17? 268.9 t9 28.929 3s7. 461 'l 5.010 250.800 2't7 .348 5 8. 439 26 .793 2?0 .699 60.T20 'I 986 'I 0 4t9.640 4. t75 306 .612 ?77.904 I .410 .659 87.314 30 .50I 248.525 41.080 1 .206 .670 1.415.758TABELA 3'4: Rendinentos (em Prou) das Diversas Etapas ale produção de FèrtiÌizantes Fosfatados ( pnR¡rR¡. 1987), Prospecção Lavra Benefl ci amen to Hanuseio
e
transporte de concentradoHan ufa tu
ra
defertilizantes
Manusei o
e
trans portede
fertilizantes
Assimi I ação pel as cul turas
Rendinento (%) .l00 B5 60 95-98 90-98 95-98 5-30
Rendi mento Acumulado
(1¿) 100 B5 5l 48-50 43-49 4t-48 2-14
Pe rdas Acumul adas (s) 15 49 50-52 5t-57 57-59 86-98
I
resu ltados geme thantes àquelee dev tdos à Edtção de l,lgo e sloar,
Uma c0ncluBão lmportante fol a de que, pot ñlslo de fuEã0, nåo
havlå necesg ldade da remoção do f luor da apat lta, vtEto quB os
proce93o3 térmlcos até então conhecldos Be baEeavEm na
desf luor lzaçã0 pa ra a obtenCã0 de fosfatos sotúvels em c ltrato de amônlo, como era o ca30 do fosfato trlcálclco fundldo pr0duzlfto
n0 TVA ( Te n nesse Vüttey Autortty, EUA ).
' MoULTON <1gll7, 1S¿19) oOrrou um forno p ltoto para
producåo de term0fosfato magneglano fundldo segundo o traþalho
dB
tIALTHALL & BRI0GEB (19¿t3). 0B produtoB apresentavam e1 l dB p¡i¡ 0r,¡
total, con 19,5 r d9 par 0e¡ eolúvel em cltrsto, Fol chamadE
a
atenção para I ap I lcaçåo espec la I do produto em sotos ácldos
devldo ao eeu s lto teor de Ca I Hg, Bubstltulndo em parte B calagem, e além da vantagem desses elementos Eerem
macr0nutr lentes secundár lo3 lmportantes,
Em 3uma, o termofosfato magneslano fundldo, ou Tl{F, é um produto vftre0 obt ld0 å part tr då fu3äo e resf r lamento rápldo
de umå mlsturo de rocha fosfátlca (ou concentrado fogfáttco) com r0chas e/ou materlåls que forneçam magnéglo e sfllclo (como os
slllcatos de mågnéelo gerpenttna e ollvlna, ou alnda
serpent ln lto8, dun lto3, {t0lomtto3, arelas stllco3as). Ta t8
ad lt lv0s ylsam a abatxar o ponto de fueäo da mtetura para ufi vat0r entre 1e00- e 1300- c (0 pont0 de fu3äo då fluorâpatlta e3tá por vo lta de 1800* c ) e favorecer â formacäo da fâse v ftrea.
Desge modo, a mlsturo, após fuBão completa, deve gof ter um rðEf r iemonto rápido ( conhac ido como "quenching"), atravás dB
J ateamento d'á9ua, para lmpedtr a cr tstB I tzagão da apattta.
al{00 ( 1959) re latâ r pr lmo lra rôferånc I a de produção d8 T F p0r fu3ão a 1¿150- c de rochå fosfátlca com 3erpentln lto e
arela, com a 0btenção de um produto com eB,5 t de pa,0c.¡ t0t8tmente golrivel em soluCão de ácldo cltrtco, descrlta em patente alemã, Tr0ba lhando com mlgturâ9 de rocha fosfát tca, Eerpenttnlto,
0llvlna e arela, aNDo fot o prtnetro a lnvestlgar o8
c0ndlcl0nantes que pareclan c0ntrotar a solub ldade do .f F e apont0u 3 fatores:
10
a) o teor de apôttta crlEta
zada,compos
lçå0,
ef0t tvldade
dafu3ã0,
ve loc tdade de taxa fledevltrlf
tcacã0;re lac lonEdo
r e I f r i ame n t o à
o
b) ve loc tdsde de d tsso lu0ðo d0 vtdro f o I f o I 3 I I I c á t I c o
formado, re lac lonado à composlçåo quf mlca próprla;
. c) grau ds moagrm.
ANDo estabe teceu a I guns paråmetros que def ln I r I am a
lnf luêncla dos dlferenteg component6s da fusão ( óx tdos, f tuor) 90bre a 9olubllldade do TllF. a33lm, o aument0 dos teorss de cs0,
Par 0¡¡ I F fAV0recerla a cf lsta I lzaçåo da apat lt8, o que dlmlnul a s0lublf ldade do produt0 em áctdo cftrtc0. À preEença de Mg0 en
determlnadoB llmttes de composlgåo poderla deEfavorecer a
g0lublllzåçåo do vldro por egtablllzar a f0rmaçã0 de compostos
mals lnsolúyels ou p0derls favorecer a solublltzaCã0, por redução
d0 p0nto de fusão da mtstura e d ulção da concentração fte
cálclo, lmportante componente da apatlta. A relaçäo Rtl (retação m0tar l.tg0/S l0;, ) próxlma de I poderla aBsegurar um produto com boa
f luldez em temperaturag mals bå lxas, Separando os componentes da fugäo em dols grupos, forßadoreg de re{te (Sl0.ll, p*¡0u, Alar0:¡, Fê¡roar, Bar03') e mod tf tcad0res de rede ( Ca0, f{90, Naâ|0, Fe0, tlno),
A D0 def lnlu a r6laCåo N0/FC (número de oxt9êntos/número de
catlons f0rmadores de rede) que trarlâ lnf0rmaçõe8 sobre a
egtruturogåo do vldro e suo te lação c0m I s0lubllldâde Bm ácldo
cftrlco.
G0m regfrlamento gradual å crlstallzaCão de faBas a
partlr da fusåo poder la segu lr as re laçües estab6 tec ldBs na FIGURA 3.1, dè acordo com os campoE do estsbllldads rolatlvos aoE
ml nera ls apat tt8, forster tta, p lroxån lo6 e cr latoba I tta, a TABELÂ
3.5 traz a falxa de compostcão n0rmal do THF.
AN00 et al. (1961, ln PEHEtRA 1SB7) tdea zaram I
estruturaCão do TllF, onde o fósforo devBrtÊ estar como anlon
llvre P04'r- em sua quase t0ta dade e 0 sllf cto pot lmertzad0 na forma de cadelaE de meros s104. 09 OUtrOs CAtlOnE estarlam c0ordenados com o ox l9ên to, sendo que 60 a 80 I do alumf nlo
---y_-.-s¿--- 60 50 )¿--ao
-,fcÚriP?or
FfcURA 3.1: Diagrama de fases do sistema Cao + P2O5 Sio2 -Mgo, para o termofosfato magnesiano fundído.
PorccnLa(rens t¡tássicas dos contponentes, temper:atu
ras enì ec (ANDO 1,959 ) .
il
tl l
.l) l l
TABBLA 3.5: Faixa de Conposicao para Ternofosfatos Fundidos
Oxido i Tllts
TXFP205
19-21
16-20sioz
22-ZÊ
18-3041203
I-2
6-10FeO
2-4
2-5l{eo
77 -Lg
5-ls
CaO
23-33
2Û-35KzO
-
at-é 'lTt{F
=
ternofosfato laɡnes iano fund id oTKF
=
ter¡ofosfato
Potassicofund ido
13
estarla llgàdo com o sl04 na forma de a104. 0 fluor Eubgtltulrls o ox l9ên lo, a solublllzaçã0 do vldro depender la I nversåmente do grau de pollmerlzagão (relattvo ao s f cto) e da força de ttgação
entre 03 catlons e anlons preBentes ( F IGURA 3.e),
Segulndo as premlssas esta be lec ldas por AN00. atgunB pesqu lSadoreg bragllelros rea llzarsm eEtudog experlmentalE para a p rodução de Tt{F ut I I lzsndo concentrados fosfét lcoE de dlfersntsE
pr0cedenòlas, Este é o caso fte GUARDANI (1gga, conc. fosfátlco {t8
Gatalã0, G0, 39,5 t pe,0o¡ ), GUARAOANT & VALARELLT (tg8q, conc.
foefátlc0 rte Patos de Htnas, ?S T de p¡¡0e,¡ ) e CEKINSKt (lgBB,
c0nc, foefátlco de Anltátop s, 37 i de pa,0c,¡). 0s produtoe
0btld03 apresentam teores de Pe,0,, sntre 16 6 e0 t, com solublllzaçõee entre 80 e 100 T. As relaçtes R f'1 e No/FC e a espectEt lva de solubilldade relatlva a es8a8 re lacõBe nem senpro geguem a9 tendènc las esta þe tec ldae por ANo0. Entretanto, oe traba lh03 gempre buscåram o desenvolvlmento de umå Elternatlva tecno ló9lca pa ra o tratåment0 d0s mlnér los fosfát lc0e vlsto que,
mu I tas veze8, a3 3uô3 CsrACtetf 9tlCA3 qU fnlCAs e mlneralóglca3
0ferecem regtr tçöe3 à sua ut I I lzacäo tndustrlal u8ual,
0 potáss t0 pregente no term0fosfato p0táss tco fundtd0, TKF, também é um macronutrtente vegetat prlmárto. A ut tzâção de39e e lemento na a9r lcu lturà base la-se n0 aprove I tanento e
benef lc lamento de 3at9 90 lúve t3 (prtnclpalmente c l0retos e suþordlnsdamento su lfatoS de potá3310 ) formados em evapor ltos.
Às pr inc ipe ¡6 raEBrva6 mundiaiE dB potá6Ë¡o Ëão
6nc0ntradas no Canadá (9 bllhöes de t de Kar0 ) e Unlão Sovlétlca
(1,8 bllhöes de t de Ka¡0), sendo Bste pafB o malor exportador de
XCI n0 mundo. 0s dolB paf ses perfazem no conJ unto g0 i do t0ta I
das regeryas mundtåls (PEBEtRÂ 1987),
0 Brasll
semprelmport0u todo KGI
c0nsumtdo, Adesc0berta
dos
evaporltos de
serg I pe na década de 70 pr0voc0u olnlcl0 da
produção de Kct no pafs
aparttr
de 1985 (TÁvoRA ts8¿l,
BURoGRACIA 1986
,
PoTÁSS I0 t986,
PETH0HtSA1986).
påra o ano deï4
oo
"ci
\--{b
@ Q oxigonio @ rtoo, FIGURA 3.2:o
JT-"
0
O O Fósforo O Cálcio. O Silfcio, Alumfnio O Magnésio, Ferro Estrutura do Termofosf.to l¿"grru"iano Fundido
15
1990, pretende-8e attnglr a meta de 500 m t/ano de Kc t. porém
a demanda nÊc tona I atual do KCt está por vo tta de e m hõBs rte
t/an0 e, portanto, a lmpottação deveró cont lnuar por rna ls alguns
anos apesar das rêcentEs descobBrtas de evEpor ltos em Fåzsndlnha
e Ararl (AH) ( 0L IVE tBA 19BB ) . Em v tsta d lsso, o ap rove ttamento de
rochas potásB tcas alumlnoBglllcatadas, que têm ocorråncla
þastante comum no BrsslI. tem gldo encarado com mals f requêncla (ALfiEl0A et al, 1978, ETCHEBEHERE et. at. 1987, VALAREtLt et at.
1987). Nèssas rochae, o potásslo se encontra geratmente na
compos lCão de fe ldspåtos e mlcas, mlnerE ls bagtante lnsolúvels se
cofiparåd03 a09 3al3 de evapo r lto3, e , portanto, necesg ltam de um
tratamento mala enérglco para a extragåo e aproveltamento do
e lement0.
0 termof0efato potáeslco fundtdo é uma alternattva
prop0sta p0r GUARDAN I a vaLARELL I (1981) pa ro o aprovettamento de
r0chBg p0táBs lcas alumlnogslltcatadas, e cons lste na f usão de
nlSturas contendo tocha fogfát lca (ou concentrado), rocha rlca em
alumlnosslllcatos de potáss lo (el6nlto6, ardos laB, f lllto8) e
fundentes magneslanog ( do lomlt0s, oerpentlnltos, eecóriaa
magneslanae), A fueå0, realtzada em temperaturas de tgO0,"-1900,,
C, deve ser resfrlâda rapldamente (com Jateamento d,água), lmpedlnd0 a crlståttzåCão då apâtlta e obtendo-ee então um
materlal vftreo. 0 produto é lnsolúvel em água mae sottivel em
90 I uçå0 de ác ldo c ltr tco (com 90 I ou mats de solublltdade), 0
pr0cess0 de produçåo de TXF é bsstante Bsme I hånte ao processo de
Produçå0 d0 TllF. a dlferenca se encontra no9 naterlals utlttzados
para miatura e nas temperatures d6 fu6ão mai6 BlBvada6.
Traba lhando c0m filsturas de concsntrado fosfátlco da
Araxá (38,5I P$0e¡), rocha potásslca do Cercado, po0os ds Catdâg
(ÈlC) (lP,21 K¡,0), dolomtto {te Rlo tsranco d0 Sut (pB) e eerpentlnlto de sacra ento ( G), GUAHDANT À vaLARELtt ( 1s81 )
dBf I n lram alguns paråmetros pa ra a obtenCão de produtoB Botúvets
e, coût algu as resgalvas, tâ ls paråmetr0s estão de aco rdo com as prenl38a8 tr8çada3 por aND0 (1959), 0bJettvando produtos com
teores de 16 a eoT de Pe 0q¡ I até 7T em Kâ!0, chegaram a resultadoE c0m mal9 ds 90T de solubtlldâde em cftrlco. Vlsto quê a matorla
1E
ftog fertlllzanteg potásglcos empregados conslote no
benef lc lamento de rochas evåporfttcaE para a extraçÉo do Kct, o
term0f0sfat0 potá33tco fundtd0 traz como mator ysntagem a presença do potásslo, dlsp0nf vel pata a p lantâ, stravée do
apr0veltanìent0 de rochas p0tásglcas a I u m I n o I I I I I c å t å d a I ,
n0rmalmente não ut I I lzadå9 como fonte de potá8e lo para f tn8
agrfcolå3, A f at,(a de compoetcão do INF é apresentada na TÀEELA
tt
PEREIRA
(1987)
caractêrlzou
o
VerdetEdo cedro
do Abaeté (HG)
comofonte
de p0tássto para a
obtençöode
TKF.Utlllzand0 c0ncentrad0s foslátt coe ( 39-38
,9I
de per0e¡),
Vsrdote(9,951 de Ks,0)
,
serpenttnlto e dotomtto, obteve produtos coml6-lBt de
Par ocrê g-st de
K¡o0, com resultadog de golublllzação emác ldo c
Itr lco
próx tmosde
100Ttanto påra fósforo
como parap0tássl0.
C0nclulu
que o methoradtttvo
comofonte
de magnésto éa nagneslta pols gerpentlnlto e dol0mlto
acrescentam, respect lvamente,multo
sfllclo e cálclo ao
produto
e
8s3lmdlflcultam a 3ua golub lzagäo pelo
aumonto
do grâu
dep0l lmerlzacão
do
vldro
e
pelo favorectmento da crtgtallzaçåo da åpatlta.
ac redlta
que a tgumag te laç0es def tnldas por ANDo ( 1959 ) nocaso
d0 termof0sfato magnes lano fundldo
devem3er
revlstaspara o caso do
termofosfato potá88lcofundido.
asElm como GUÂRDANIù
VALARELTI
(1981), pERE tRA observou, atém de perdas Bmfósforo, perdas de potássl0 p0r votat
tzação
devldae àsteûperaturas 6levadae empregadas na produção de TNF.
A9
caracterfstlcâs
doïXF,
noque dtz
reBpetto à euag0lublttzacäo em ácldo
cltrlco,
foram methor
expllcadas por e stud os de c lnétlca
de d lsso tucäo reatizadoE por vÂLARELLI et
81.(1988)
e
EAtLLtFet at, (1989)
ut I Ilzando
espectrometlra dsfotoelétrons XPS/ESCA. DeBså
forma
conctulram que mBsmo aqueleg pr0{lut{,9que
não åpregentamsolub
ldadetotal
sn ácldocftrlco
p0dem3er
t0talmente
solublllzados
com temposde
extraçãomal0res,
0utra
concluaão lmportant6 é que a solubt I t¿açåo do TKFem
ácldo cftrlco
pode
estar llgada à
formaçãods
comptexog orgånlcos, vlato
que um otaque reà Itzado
comHCI
em condlç066 sene I hanteE ( pH,T)
apreBentou um poder desotubl
zacão bastanteDalx0. Fol c ltada tambéfÍ a pfeEenç8
sl, al 3 K no resf duo lnsotúvet,
17
de Êsférulas compoBtaB pot"
A lnda
são
poucos os traba lhoE experlmentalE publlcadoB30bre
o
te rmofogfato potá3slco
fundldo. Na verdade ga 9atota
dereversåo
térmlca
påra0
fósforoe
o p0táeBlo
só åpareceu háI
a no3
atrás.
0 centro de Estud 0s
de Fert I I lzantBs do tpT (cEFER), atrSvé3do
Pr0f. J.v. valarelll e outt'08
pe8qul8ador88 aqulcltados, tem
reallzÈdo
vórlo9
ensalos prollmlnarBs
para
a obtenÇãode
produtos conslderando dlterenteErìatérla8
p r lmas eformulagõee.
Entretsnto,
emult0
snaloganenteao
termofosfat0 ma9nes lan0 fundldo,
o8 reaultados
degolubllzaçäo obtldoE
nom9emp r e traduzem as
caracterfstlcae
eBperadas atraváe do cálculodaquelag relaçõeB deftntdas
po
ANDo(l9SS).
Ao noBBovor,
aBcaracterfsttcas
do
TNF (temperatura dBfusã0,
crtEtaltzaCão daåpatlta, eolubtttdade
em ácldo cftrlco) são
lnftuencladasprlnclpalmente
pelå
estruturaCão dovldro
formado, mas até ôg0ra nãofol
dadaa
devtda atencão aeste
aepecto. Ape98rde
não c0n9lderaro
megmotema
de eStudo, exlSte um grande nt¡mero detrabå lh0s rea I
lzadog
com enfoque centrad0 na egtrutura de fusöe8 9l I lcâtadase
fosf0sB l I lcatadas, o a dependênctã
d essa estruturaem
retaçåo à
composlcÉo qufmlcada fu8ão. 0s
slstemasc0n3lderad03 apregentam 09 me8m08 element09 envo lv ldog no8
t0rmofo3f8to3
fundtdos
(st, p,
ca,
H9,
Fe,
At,
K,
F),
mô8 6m proporgöe9dlferentee, o qu6 näo exclul a posElb
tdade
deana l0g
la3.
POde-3e então compreender m6lhor
porqus detBtmlnôd88formulaçõe3
de
Tl(Fcrlstattzam
apstttamals
fac
mento e quats são oa sfo ¡to6 provocadoE pelo
aumento daE proporçõe6 dB alumíniono
TXF
re lat I vamenteao
TÌ,|F,e
comoesse
efe Ito lnterfore
nasolublllzagão do potáss
to,
queBtão tevantåda por pEFE tRA (iSBT).D6 tnf
clo,
assume-se queI
estrutura
da fuEäo é slmltarà
do
vldro
orlgtnado por
refrtament0
rápldo da fusã0.
EEtahlpóte9e
é relatlva, pols
asprevlsões
termodtnåmlcas eão mate c omp lexô8.03 egtudog relAClOnAdOs à eStrUtUra de vldr03
1B
pesqulsad0r a
lguns
poBtu ladoe que eetaþelecerlåm quals elementoEp0derlam
formar
ur¡vldro
e de que forma eBtês e outroB glemsnt0E esta r I am o rganlzados
nå eStruturaçäo yftrea
formada. a8 técnlc¡Ede
dlfratometrls
não mostram arranJo perlódlco ou 3lmétrtco nosmaterlals vltreos, e eesa é a sua prtnctpal
dtferençacomparrtlvamente
ao3 materlals crtstallnog.
l.1aso9
llmlteslmp03to8 pe
la9
dlståncla3lnteratômlca9,
a
a{t03 a fenômeno9 derepu lsão
e
atråçã0, bem como deequ
.fbrto
energétlco,
não podempermltlr.um
arranJo tota lmente caótlco,
epor
1330, deve-se tefuma 0rdem de curtâ d t3tånc
tå
(15a).
Neese mode Io,
o ox lgênto
é o anl0n pr lnc lpaI
eo9
outrog e lementos. catlon3,
devem formsfp0lledr09
de
c0ordenação como
ox lgênlo de
scordo
com auaspoBslbllldades ( como nos c r tsta ts
).
Aeslm, ZACHAB I ASEN def lnlutrês
grupos de e lementos: a) os
formadoresde redB
( "netvrorlformers"), aque
les
capazesde
formar umvldro
por apresentarsm coordenaçãotetraédrlca
(outrtédrtca),
cons lderandoSl, p,
B,
Ge; b)
os modlf
lcadoreB de rede (nnetwork m0dlflBrs"),
representadop0r
Nå,
K,
Cs, BB (catlons de carga pequenae
ralo
grande) e que Partlcpam apenEg no preenchlmento de vazlos da eBtrutura vf treaf0rnada pe
lo3
formadoresde
redB, c0m polledrog de c0ordenagäonão
tetraédrlcog; c) os
tntermed tárlos, Al, Tt, pb,
que podem 3ertanto
f0rmadores como modlflcadoregde rede. ufí
materlalvf
tre0
9ó
9e f orffla quand09e
tem umâ p ropo rgão cong tde róveI
dee lement0s f0rmâd0re9 de tede.
As técn
lcas
ànallttcas
mals
odernaB (cromatograftå
se9pectroscop
l8
RAl.laN) permltlram um egtudo mat3
aprofundado do8måterlals
vftreoB.
PJesmoas
técntcasde
congelamento de fusöeg t0rnar6m-8e må19eflclenteg e
atualmente pode-seatlnglr
umgîadlente negatlvo ds 500",
c/3
no3prtfielros
1000*6,
aproxlmandoa
estruturação
dovldro
coma da fu8ã0.
tndspendsnte dl8Ê0,c0nceltoS como formadoreS
e
m0dlflcadoresds rede
psrmanecem desde a sua lntr0dução por ZACttAB tASEN.E,rlstem
dlferentee
mode I o9 propostos para o estu do de fusöes s l Ilcatadas.
A lndaé
lmposs tveI
dlzêr
queâ
estrutura
de te rmof ogf åt0I
fundldos
seencalxå
em a lgum de99e3 modelos, seJa19
de prop0rçõeB dos e lementos entte oB B I st0maB estudados, o meBmo
a pr0posta de um rnodelo próprlo ó no momento prematura. H88 a9
tendênc las gerals Be mantêm entre oa ûlodeloB e é a partlr deloE que a3 åna log la8 f 0rsm reallzadas.
0s
trsbalhos
de HEss (1971,
1977)
tåm como objettvoentender
a
estruturade
fu9ðe3 9lIlcatâda3
c0ß um modelo
queunlflque
as
proprledadeBestruturals. e
tormodlnåmlcas deBsasfu3öe3 pars
melhor expllcar
as relacões de
f88e I f q u I d o ( f u 3 ã o ) = e ó I I d o ( c r I s t a I)
e a ocorrêncta de
fu6õe8lmlscIvel9
c0erlstenteg
(dedlferentes
compostçðes) em magmagnatura
l9,
Asslm, a estrutura da fusão é domlnada por monômeros de Sl04 em ba lxas concentraCõeg de sfllca,
Com o aumento de SlO,r, apollmerlzaçåo
é
progreeelvae contfnua, com
formaçåo de¡amlf lcações e estruturas ern anéts. através das ltgações Sl-0-Sl.
0
efelt0
daadlcão
deóxldos
como Fe0, È1s0, ca0, Naer0 e K¡¡r 0 8etraduz
e
degp0ltmerlzaCåo crescente nasérle,
c0m a formaçäo de egtruturaeslllcátlcas
mats stmptes. Ne3ta8,a
tnteração 11-0-sI
érelåtlva a0
cåmpode
f0rça d0 metal-
e dete rmtnå å establlldadeda
estrutura.
Catlons deralo
grande e carga pequena (K",Na.)
tem menor caßp0 deforça
edðo
0r lgema forteB
I lgaCöes t4-O-S I ,p0lar lzðdas
n9
d lrecåo dosl4* I
por
tsso desp0llmerlzam a fu9åoao de9fSv0recer estruturSs
sl-0-sl.
0uantonalor o
canìpo deforça,
menora
lntoragão 1.1-0-S I,
favorecsndo estruturag H-o-lt esl-0-sl e,
p0rtanto,
pottmerlzando
a fu8ão em
balxosc0ncentrsçõe3
de sf ca,
levåndoà
ocorrêncla
de tmlEctbl ttdadellqul{ta
nos s lstemas paraestab
tzar
ås energlas de mlBtura
(verLEV lN
at al.
1964 ).
À oco r rôncia
dB imiÊcibit idadsE á po r ta nto umfenômen0
tlplco
de fusðe3 pottmeflzadas.Esta tsndånc
la
re latlvâ
ao
campo de forga do elem8ntoJá
não
é segulrta pelo
slstema
p;rocr-St0*B,
asstm,o
fóEforo,c0nsldera00 e lemento formåd0r
de
rede, apresenta outrotlpo
delntera0ão estrutural em fu8õss s lcatadas. Ape8ar
de copollmerlzar com osltlcto
nesEe s I stema (FINNet at,
1978), em8l 8toma3 lt10-Pæ0!,-s
l0* o
fóBforo não mostratEt
poBstbllldads.tGamp0 de F0rça = Zl<î*+1,t)*, onde Z=cårga do catlon; r'"=rat0 d0
e0
0 comp0rtamento do fósforo fol melhor avatlado atravég
da lnterpretacão de psd rões de part lção de e lsmentos sntro fu8õ88
ferr0basóltlca e granfttca, I fqu tdoE lmlsclvetB coexlEtontoE. segund0 o9 estad0s re lat lvoe de po merlzEcåo do8 lfqutdos,
cåtl0n9 altamente cårregadog e3tão en r lquec ldos na fueão
f errobasáltlca, men0g p0llmerlzsda, c0m ba lxa re lação Sl/0, o que
permlt6 a e9se9 cat lonB obter po I led ro3 dB coordgnação eetáve I e
com ox lgên lo, a f u8ão grEnftlca, a ttâmenta pollmerlzåda, moetra enrlqueclment0 em alrþ*, em poslcöes tetraédrlca9, fotmando reds Junto c0m o sl4', mas c0m balanceamento de cårgå necesgárlo 3end0 rea I lzåd0 por meta ls a lca I lno8, Na e K, Bnrlquecldos neste
lfquld0. a adlcão de p¡p otj fayoroce e amplla o campo de
lml9c lbl I ldade , I oterat
(comPoslcão) e
vertlc€tnente( tempe ratu ra
), Eete fato fol
atr lbutdo ao
comptexamento de cstlongmetállc09
com grupog P0,.p-nå
fu3åo menog p0ttmertzads (RYEBS0N ü IIESS 1978).A
9åçåo f{-O-P é matsf0rte
quea
I lgaçå0Èl-0-Sl,
0
quepermtte
uma mat0rp0
merlzaçã0 doslllcto,
com o fav0rec lment0de
gaçöe3 s t-0-sI
(RyERs0N & HEss 1980, K0GARK0et al.
1s88), a matoregtab
tdade termodtnåmtca do3 fosfâto8 demeta
l3
a lca Ilnog
parecenäo
ser suf lc lente parao
bs lEnceamôntoeletrônlco
do9
grupos po,rar"'t,
a33lm, a fofmacåo do9 f0gfatos dea lca I lnos te r
ro3o3
( ¡pat lta) é
o que 3e vertftca.
0889a mânelratambém
se
expllca porque Nae
K€ståo
enr tquec tdos no lfquldofials glllcátlco,
aotnvé9
de cå e H9. a a38oc lação de dopó8lto8 apat I t lcosde
ortgem fgnea
( ca r bonat ttos)
com magmaBalca
nosestarla
também llgadå a eseas ponderagüeB.Traba lh0s
que
também anall
gam oefelto
do pãì Or$ comopromotor
de tmtscIbt
dadee8äo
ode
v tssEB & KoSTEB van GRoos(1978)
e
PHttPoTTS(197S.
198e),Esse
efetto é
marcante comovl9t0 pela
adlçåode
0,6ï
em peso de p5,! ou a0 slstemaKæ0-F6o-Al¡r09l-Slosr, que prov0ca a dup I lcaCão do campo de tmlsc
tbllldade
àtemperatura
de
1150*c.
alémdo fó9foro, outrog fatoreg
quelnf luenc lam
a
separaçäo dos tfqutdog são os teore6 de Fe,Tl,
Nae
X,
e o grau de of tdÉCão da fueå0.0
eetudo de pHtLpOTTS ( 1967 )é
partlculårmente lnteregssnte
pots trabatha
em slBtsma de composlçåoqufmlca
próxtmaà dos termofosfatog
fundldos,P1
relstlv0s na temperatura de 1400." c, a quat é gerålmente Bmpregada no3 e,(per lmentoE rea I lzad09 para a obtencão de99eB
rìaterlate (FtGURA 3.3). KoGARK0 et at, <1977), trabathando n0
s lstema f I u o r a p a t I t a - n e f e I I n a - d I 0 p s f d I o , chegaråm a um d lagraoa
pBeudoternár lo, com å ocor rênc la de um campo de lmlaclbllldådeg apenas aclna ds 1500.,' c e em composlc0es bagtonteg rlcas em
apatlta (FIGURA 3.¿t),
' Através de egpectr0scoO,, aO"On, t4ySEN et at, (l98l)
anSllSaram o comportSnent0 estrutura I do fó8foro em fusões 8l l lcatsdas. Em todas etas o pe* e3tá em coordenacão tetraédrlca,
f ormanrlo comp lgr(os f0sfatadog com Caâr*, lrlgot* e Nâ..,, c0mo unldades
d I gc retas. NoB I I gtemag Cål,l9S lâr0r,-NaerS I 0:r¡-par0¿¡, com tempe ratu raB
de 1q00'-1575" C, estes comptexos p0dem formar folhas ou cådelas, c0ex lst lndo com uma porcã0 sl catåda da fu3å0 que é constttutda
por monômero3¡ cade las e f0tha3. com o aumento do conteudo de
f ósf 0ro ( åté ?* mol) såo f avorecl{tas eetruturas em f otha tanto na p0rçå0 f0sfatada como n8 9ll lcatada, aumentando-9e o grau de p0llmerlzaçå0, Em fu3öe9 alumlnoeetItcatad83. além de comptexos
f09fåtado3 em folha, relåtam a presença {te complexoE (alp04),
tetrsedr lcamente c0ordenadog, Gom re lEçäo à v tEcog ldade, a
lnf luênclå do fógforo é de dlf lclt prevlsão e depende do
c omp0 r tame nt0 da8 estruturas f o3f ata da9 em te rm09 de un I dades de f lux0 e da lnteraCão do fósforo na9 I lgaçõ6s do9 polleftros de
coordenagå0.
Cabe-noE resg6ltar que o modslo propoBto por ¡ilySEN e
coautors6 dsEcnBvB a B6trutura dB f uEõEE E ilicetedaE em f unç3o dr
unldades estruturals anlônlcas deflntdas (monômeros, dlmeros,
cÊdela3, f0lha3 e estruturas t r I d I me n I I o n a I s ) , dependBntes apenas
då proporgão de BlBmsntos tetraodrlcamente coordenadog
(prlnclpalmente sl). 0 tlpo úe cat ton presents nåo lnf tuencla
tû19 estruturas. 0lferentemente do mod6lo de HEss , a 6votução da p0llmerlzaçäo nåo se dó de månelra contfnua.
À
lgunS
do9
elementospresontös em
termofosfatosfund
ld0s
p0demmostrar un
comp0rtamentosstrutural
bagtante??
MAGNETIfE
F IGURA 3,3: Secção lsotérmlca (1¿l¿0'" G
nagnet lta-apat I ta-d I 0 r I to
de faBes determlnantes {le lfqutdai L= 1 tfquldo; eL=
3t= 3 lf qu ldos lmtBcf velg DIORITE ) do s lstema e a3 relacõe9 lml9clbllldade e lfquldog ) ( PH I LP0TTS 1967 ) .
e3
tlo^t5¿0{
F I GUBA 3.9: Dlagrama de fases no s I B te,na Ap-Ne-0 l;
csrf po L1*La= I fqu ldos lmlgc fve ls ; ap=
apå-t lta, sph= f a9e s lcof o9f atada, f{e (e cg)=
nEfElina, Di= d¡opEídio, e= m6 lilits
eq
coordenaçå0 tetraéd r lca e, consequentemente, p0de partlc lpar de estruturSg p0llmerlzâdå3 trldlmenElonatE se exlstlrem catlons metáIlc03 como N0', K., c0.,. 0 Mgc., suf lclente8 p0rå gUprlr o bûlanceament0 de carga necessárto (t¿tYsEN et al. 1s81, SEtFEBT et
al. 198¿). Da megma form8, o Feo" poderá egtar tetraedr tcåmente
co0rdenado 3e nouver pr0p0rçäo suflclente de alcallnoE e
alcalln0B terr0soB, formando p0rém estruturEB sm "clueter"
( agrupûmento ). Gaso nå0 haJ a ba I anceåmento de carga, tanto A l,D.
como Fesr* pa33âm E 3er modlflcao0reg de rede, a93lm como FeÊ'e ¡'lgeì* (HYSEN 1SB3),0 câso d0 ferro é parttcutarmente lnÍtuenctad0
pela fugac ldade de oxlgenl0 do I I stema, controtando a retação
F etb'' /Fer¿4 ( tùtYSEN et st. tg8¿t). Atts f ugûcldade de oxtgènlo tambérn
pr0m0ve lnlsclbllldadeg em fu3ôes s tcatadas ( NAs LUND 1983 ).
0 f luor é eetudado em I{YSEN û V tRGo (1985 a, 19BS b); em fu3öe3 do glstema Na¿r0-a lar0"r-s l0*-F, o flu0r e3tá dlssolvldo
c0m0 F-, ltgando-se â Na* e als', o que resulta em
d e s p o I I n e r I z a ç ä 0 da fuså0, devtda à desestab I I lzåção de estruturas trldlmenslonå19 const ttu tdas por alumf nl0 e álcatts.
Parå LEBEAU (1988), as proprtedades f f s lcå6 de um
materlal vftreo e9tå0 f0rtemente gadae à proporcåo do8
e lementos f0rmadoreE e modlf lcadores de ¡ede p re3ente8. A88lm, A
vlscosldade dlmlnul com o aumento ds pr0porçåo de elsmÉntos
modlflcadoree. 09 vtdros rìats pollmerlzados 8ão o9 mals afetados
p0 r essa açã0. Ao meSmo teff po, uma pequena va r lação dos e I ementoo
formad0ree de rede, notadamente alußfnto, é Euflclente para
csussr varlacöe3 ßeneurávals de vlscoEldade. 0uanto malor a
prop0rçåo de formsd0res de rede, malg res tstente à xlvlagå0 é o vldro; 09 modlflcadores de rede pa33am mals facllmente à
30luçöes de ataque em funCão de Beu psquen0 tamanho.
Através do estu d o do9 efe I tos provocados peto fósforo
em fu3öe3 s I I lcatadas, waTSoN (1979, 1980) pode avallar oe fat0reg que lnfluenclavam a crtstattzação da apatlta em magmas
natura 18. a crlgtallzaçäo da fage fosfatada depende dlretamente d0s teoreS de P¿! 0Þ e sl0¡8, e lndlretamente da temperatura (FIGUBA 3.5). K0GARK0 et å1. (lSBB) corroboram as 0bservaCöes de t{ATS0N e
wtx s¡02
F IGUBA 3.5: l90te rmâs de saturaçã0 da apat tta;
a regtå0 dellmltada (cTv) representa um
grupo de aná I l3e3 quf mlcae de dados de
¿6
ac rescentam que a golublllzaçåo do Per 0!,,/ 9m magmag 8ll lcatadoE á
lnver9amente pr0porcl0nal a0 teor de cB0 ¿ ma3 reeSo ltam que, em
må9n89 alcallnog, onde Al e8tá totalmente en coordenação
tetraédrlca com balanceament0 reallzado pe l09 álcalls, a
c0ncentraçäo de 510*r não reflete lntegralmente o comportamento
ác ldo-base da fuså0. 0utro fato tmportante relâtados é gue, em
magmas menos 8lllc09o3, a s0lubllldade aumenta mals rapldamente c0m a temperatura, f åt0 que p0de ser ettrapo lad0 peta F I GURA 3.5. A lnda seEund0 K0GÀRK0 e coautoree, å cåpac ldade de so luCË0 do
Pa,0¡r (då 8p8t ltA ) en magmas depende bastante da8 eEtruturâs
SlllCátlcag preeenteg. a fugacldade de 0o, crlgtallzação da apat lta ( NASH 197? )
fûvorece
aTrabâ lhando com termofosfatos
fundldos
multaB
vezegdepara-9e com å preseça de åprt
lta
nog exper lemntos reallzadoE, oque 9e
reflete
pr0ntåmenteno3
dlfratogramase nos
piorÉ6 reeu lta009de
30lubl lzacãod0
fó3f0r0 em áctdocftrtco.
Ma3 é lnteressante poder
dlscernlr
9e esta apatltâ
presente se f orma apartlr da
massafundlda
oué
apenaso
resfduo
de ußa
fuså0parclal.
[Jm egtud0reallzad0 no
glstema Ga0-CaF¡p-P*r0l5-ll*0-G0,¡felacl0nou
a
morfot0gtada apâtlta às
condtçõe3 f f9lca3
decrlstallzacão
(l.rYLLlEet at. 196¿).
Desse m0do,åpattta
quecoexlgte
cofll
umafase tlqutda e
c0ndtçõe3de equllfbrlo
ê,e q u I d I me n I I o n a I
,
enquanto âquéls8crlstalg que 8e
0rlglnam
apårtlr de um tfquldo p0r
resfrtamentorápld0
("quenchlng") apresentam um grande slongamento paraleloso
elxoc e
exlbemf0r
a3 esque leta 19, som cavldades que p0dem estar
preenchtdaB pormaterlal {le
co postcäosemelhante
à do lfquldo do
quålcrl9tallzs.
Nesse sentldo, 3äo
tambéemfeltas
observaçöe8 p0rK0GARK0
et
aL
( 1977),
conf I rmando eB9a9 tendênc las.0
empregode
termofosfatoBna
a9r lcultura atn{ta
êbtstantB restr
lto,
enf rentando pr0blemaB re lac tonados à produção(altos custos) e às suas
proprtedades ffBtcas (forma
deapresentacåo
d0
produto), a
falta de
tnfornaçõe8 quant0 à auaef lc lênc
la
agronômtca teaI
também agravao
panorama. Nåo folnos30