• Nenhum resultado encontrado

UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA CURSO DE FISIOTERAPIA RODRIGO FERNANDES RAMOS A EFICÁCIA DA LIBERAÇÃO MIOFASCIAL NA SÍNDROME DO IMPACTO DO OMBRO

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA CURSO DE FISIOTERAPIA RODRIGO FERNANDES RAMOS A EFICÁCIA DA LIBERAÇÃO MIOFASCIAL NA SÍNDROME DO IMPACTO DO OMBRO"

Copied!
25
0
0

Texto

(1)

UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA CURSO DE FISIOTERAPIA

RODRIGO FERNANDES RAMOS

A EFICÁCIA DA LIBERAÇÃO MIOFASCIAL NA SÍNDROME DO IMPACTO DO OMBRO

Artigo apresentado na Unidade de Aprendizagem Relatório em Fisioterapia para obtenção parcial do bacharelado em Fisioterapia.

Orientador: Professor Ralph Fernando Rosas, Dr.

Tubarão 2020

(2)

RESUMO

Introdução: A síndrome do impacto do ombro é uma patologia inflamatória e degenerativa, caracterizando-se por impactação mecânica de determinadas estruturas que se localizam no espaço subacromial.

Objetivo: Analisar a técnica de cinesioterapia associada à liberação miofascial (LM) em pacientes com a supracitada síndrome.

Métodos: Foram selecionadas 15 voluntárias do sexo feminino, divididas em 2 grupos: controle (GC) e experimental (GE). Foi realizada avaliação fisioterapêutica com os dados demográficos e de anamnese, avaliação da dor pela Escala Visual Analógica de dor (EVA), medida da amplitude de movimento (ADM) do ombro (flexão, abdução e rotação externa), e aplicação do Disabilities of the arm, shoulder

and hand (DASH) que avalia qualidade de vida e incapacidade funcional. O GC

recebeu a intervenção com método cinesioterapêutico, sendo aplicado exercícios de alongamento e fortalecimento nos principais músculos do complexo do ombro, 2 vezes por semana de 30 minutos cada, por 6 semanas. O GE também recebeu o mesmo método, sendo que após 30 minutos foi acrescentado mais 10 minutos de LM. Os dados da EVA foram analisados pelo teste de Kruskal-Wallis (α=0,05) e a ADM e DASH foram analisados pelo teste de Mann-Whitney (α=0,05).

Resultados: Observou-se que o uso de LM foi benéfico na diminuição da dor, aumento na ADM e no DASH, porém não houve diferença estatística entre os grupos.

Conclusão: O tratamento com a LM não foi melhor que o controle nesta amostra.

(3)

ABSTRACT

Introduction: The shoulder impact syndrome is an inflammatory and degenerative pathology, characterized by mechanical impact of certain structures that are located in the subacromial space.

Objective: To analyze the kinesiotherapy technique associated with myofascial release (SCI) in patients with the aforementioned syndrome.

Methods: Fifteen female volunteers were selected, divided into 2 groups: control (CG) and experimental (EG). Physiotherapeutic evaluation was performed with demographic and anamnesis data, pain assessment using the Visual Analog Pain Scale (VAS), measurement of shoulder range of motion (ROM) (flexion, abduction and external rotation), and application of the Disabilities of the arm, shoulder and hand (DASH) that assesses quality of life and functional disability. The CG received the intervention with a kinesiotherapeutic method, with stretching and strengthening exercises being applied to the main muscles of the shoulder complex, twice a week for 30 minutes each, for 6 weeks. The EG also received the same method, and after 30 minutes na additional 10 minutes of SCI was added. The EVA data were analyzed using the Kruskal-Waliis test (α = 0.05) and the ADM and DASH were analyzed the Mann-Whitney test (α = 0.05).

Results: It was observed that the use of SCI was beneficial in reducing pain, increasing ROM and DASH, however there was no statistical difference between the groups.

Conclusion: The treatment with SCI was not better than the control in this sample.

(4)

1. INTRODUÇÃO

A síndrome do impacto do ombro (SIO) é uma das disfunções que mais acometem os indivíduos idosos, adultos e até mesmo os jovens, com prevalência superior em indivíduos com idade entre 40 a 50 anos; a dor no ombro (DO) está em terceiro lugar, em maior queixa relacionada ao sistema musculoesquelético, perdendo apenas para as cervicalgias e lombalgias1. Os indivíduos que são

diagnosticados com SIO sofrem muito, pois alguns são incapazes de realizar suas atividades cotidianas e até mesmo param de trabalhar ou praticar algum esporte devido a intensidade da dor e a perda do movimento funcional2.

A articulação do ombro é considerada a mais móvel do corpo humano, tende a ser pouco estável pela sua anatomia articular, especialmente na articulação glenoumeral, e por esse motivo, é alvo de inúmeras afecções2. Essa articulação tem

sua amplitude e graus de movimento limitados pelas estruturas ósseas, ligamentares, tendinosas, capsulares ou musculares, sendo que uma sincronia perfeita entre todo o complexo articular do ombro faz com que grandes movimentos com os membros superiores possam ser realizados, a qual denomina-se ritmo escapuloumeral2.

A SIO é caracterizada por dor, perda da amplitude de movimento (ADM), restrições funcionais e diminuição na qualidade de vida, que piora durante atividades de elevação do membro superior, principalmente entre 70º e 100°, mas essas variações de graus dependem do estágio em que se encontra o indivíduo1, tendo

uma progressão devido ao efeito acumulativo do impacto, e causando microlesões nas estruturas supracitadas com possibilidade de fibrose da bursa subacromial, tendinite ou até mesmo ruptura do manguito rotador2.

Nesta patologia existem três estágios, cada qual com suas restrições e duração da dor e idades mais prevalentes2. Essa disfunção também pode ser

decorrente de fatores biomecânicos relacionados ao trabalho realizado pelo indivíduo na maior parte de suas atividades diárias, como é o caso de algumas profissões que exigem movimentos repetitivos associados ou não com vibrações, e com os membros elevados no espaço por tempo prolongado (pintores, mecânicos, cabeleireiros, eletricistas, carpinteiros, pedreiros, etc.), tanto quanto em práticas esportivas como o voleibol, tênis, handebol, basquetebol, entre outros esportes que exijam a elevação dos membros superiores (MMSS)2,3.

(5)

O tratamento conservador da SIO envolve um conjunto de procedimentos que passam por medidas analgésicas, anti-inflamatórias e fisioterapia, sendo esta uma ferramenta indispensável no processo de recuperação2. De todos os indivíduos

diagnosticados com SIO, entre 10% a 30% são avaliados e encaminhados para a fisioterapia4. A cinesioterapia, ou exercícios terapêuticos, são métodos de tratamento

muito utilizados, sendo que um dos seus objetivos é reabilitar o indivíduo para poder realizar suas funções de vida com qualidade e de forma indolor5.

Com isso, o tratamento isolado do local da dor proporciona apenas alívio temporário, logo, a cinesioterapia ou exercícios terapêuticos devem fazer parte do plano de tratamento fisioterapêutico, pois são eles que irão surtir efeito futuramente, não somente tratando, como também prevenindo algumas outras lesões do complexo do ombro2. A evolução do tratamento fisioterapêutico deve enfatizar

atividades de reforço muscular dos estabilizadores da escápula, os quais se tornam hipoativos na SIO, pois a fraqueza persistente desse grupo muscular manterá alterado o ritmo escapuloumeral, favorecendo assim a impactação subacromial contínua6.

Tendo em vista que a SIO necessita de técnicas para o alívio dos sintomas musculoesqueléticos, a manipulação manual dos tecidos moles é utilizada para aliviar queixas específicas de dor e disfunção6. As técnicas de liberação miofascial

(LM), como a massagem transversa profunda, a massagem de zona reflexa, o Shiatsu, a de Rolfing, a de John Barnes e a miofasciaterapia, entre outras, liberam o músculo e a fáscia e baseiam-se na pressão manual sobre as fáscias musculares, liberando as restrições faciais e pontos gatilhos; outras técnicas utilizam acessórios como o foam roller (rolos de espuma), sticks (bastão) e bolas pequenas apropriadas para tal prática7.

Com isso, torna-se necessário investigarmos se a utilização da técnica de LM para o tratamento desta síndrome é de grande valia6. Sabendo que já existem

diversos métodos e técnicas para o tratamento da SIO, e que, ainda existem poucos estudos sobre a LM na SIO, torna-se importante a realização desta pesquisa como um futuro alicerce para a comunidade científica e para a sociedade.

Contudo, algumas conclusões sugerem que as intervenções conduzidas pela fisioterapia, combinando diferentes métodos ou técnicas, não são mais eficazes que os exercícios realizados isoladamente, exceto quando adicionamos mobilização manual aos exercícios, o que parece ser de grande benefício4.

(6)

A SIO traz inúmeras afecções para o corpo humano se não tratadas corretamente, podendo através das restrições do movimento do membro acometido provocar compensações em outras regiões e originar forças compensatórias não somente na coluna vertebral como também nas articulações vizinhas, desencadeando pontos gatilhos e por consequência dores diárias8.

A cinesioterapia é um importante recurso na maioria dos tratamentos fisioterapêuticos, principalmente em disfunções musculoesqueléticas, ou seja, ajuda na eliminação ou redução da limitação funcional e na incapacidade, assim como na redução da progressão da patologia e prevenção da ocorrência de condições secundárias e de recidivas9,10. As técnicas de LM são executadas com o objetivo de

proporcionar também o aumento da circulação local e relaxamento dos músculos contraídos, levando a um melhor desempenho na execução das atividades de vida diárias (AVD´s)11. O presente estudo justifica-se pela escassez de estudos

(7)

2. OBJETIVOS

O objetivo do presente estudo é analisar a eficácia da cinesioterapia associada à LM em pacientes acometidos pela SIO. Os objetivos específicos são: avaliar os efeitos da intervenção fisioterapêutica através do método cinesioterapêutico associado à LM, comparando antes e depois do tratamento os testes clínicos específicos, a ADM, a DO através da Escala Analógica Visual (EVA) e avaliar o resultado do questionário de funcionalidade e sintomas dos MMSS

(8)

3. MÉTODOS

O presente estudo refere-se à pesquisa exploratória, experimental do tipo quantitativa12,13. Compete a uma pesquisa do tipo ensaio12,13.

A amostra foi constituída por 15 mulheres que preenchessem os seguintes critérios de inclusão: voluntárias diagnosticadas com SIO há pelo menos três meses, do sexo feminino, na faixa etária entre 25 e 50 anos, com encaminhamento médico para Fisioterapia e diagnóstico de SIO, sem o diagnóstico de capsulite adesiva (ombro congelado), dor à palpação nos tendões dos músculos supra-espinal e/ou bíceps braquial, positividade em um ou mais testes especiais para detecção de disfunções nos tendões dos músculos supra-espinal, como teste de Jobe, Neer, Hawkins-Kennedy, Queda de braço, Teste de tendinite do supra-espinal, e testes especiais de bíceps braquial, como teste de Speed, Yergason, Palm-Up, Crank e Lipmann10,14-18, que estivessem na lista de espera da Clínica Escola Fisioterapia da

Unisul (CEFU) e que assinassem o termo de consentimento livre e esclarecido, depois das devidas explicações.

Foram excluídas as voluntárias que apresentaram diagnóstico de ruptura total de um ou mais tendões do manguito rotador, diagnóstico de tendinopatia cálcica fechado por diagnóstico de imagem, estavam realizando qualquer tipo de tratamento para SIO, faltaram duas consultas consecutivas e com SIO no membro não dominante5.

Após a aprovação do projeto pelo Comitê de Ética em Pesquisa, sob o parecer número 2.921.825, as voluntárias da pesquisa foram distribuídas em cada grupo através de um sorteio com um número que cada voluntária recebeu. Em seguida, sete voluntárias participaram do GC e oito do GE, com ambos os grupos recebendo a intervenção com método cinesioterapêutico, sendo duas vezes por semana, por um período de seis semanas e com duração de 30 minutos de atendimento. Somente no GE, que também recebeu o método cinesioterapêutico, após 30 minutos, acrescentou-se no seu plano de tratamento mais 10 minutos, sendo aplicado a LM.

Os instrumentos utilizados para registrar a coleta de dados foram:

- Ficha de avaliação fisioterapêutica (FAF). Nesta ficha contém perguntas que contribuem na detecção de alterações musculoesqueléticas, possibilitando a

(9)

realização de uma intervenção fisioterapêutica mais direcionada às necessidades do paciente e 10 testes específicos19;

- EVA contido na FAF. A EVA é composta por uma linha de 10 cm, numerada de 0-10, tendo como objetivo quantificar a dor do paciente no momento, sendo zero (0) ausência de dor e dez (10) dor insuportável15;

- Disabilities of the arm, shoulder and hand (DASH) é um questionário de autoavaliação, composto por 30 itens20, específico para avaliação da função e

sintomas da extremidade superior durante a semana anterior à sua aplicação, tais itens questionam sobre o grau de dificuldade na realização de várias atividades físicas devido a uma disfunção no braço, ombro ou mão (21 itens), a gravidade dos sintomas de dor, dor associada à atividade, formigamento, fraqueza e rigidez (5 itens), assim como o efeito do problema em atividades sociais, trabalho, sono e impacto psicológico (4 itens)20. Cada item apresenta 5 opções de resposta, que vão

desde "nenhuma dificuldade ou nenhum sintoma" até "incapaz de realizar atividade ou sintoma muito grave", e é pontuado em uma escala de 1 a 5 pontos20. As

pontuações de todos os itens são usadas para calcular uma pontuação de escala que varia de 0 (sem disfunção) a 150 (disfunção mais severa)20;

- O goniômetro foi utilizado para mensurar os ângulos da articulação do ombro em flexão, abdução e rotação externa do ombro, para quantificar a limitação dos ângulos articulares, decidir a intervenção fisioterapêutica mais adequada e ainda documentar a eficácia da intervenção21,22.

Os resultados da pesquisa foram obtidos através das respostas preenchidas pelas voluntárias na ficha de avaliação, quantificação da dor pela EVA, do escore do DASH e da ADM do ombro avaliada por meio do goniômetro e dos testes clínicos. A DO, a ADM e o DASH foram avaliados na 1ª e na 12ª consulta de tratamento.

A divisão dos grupos foi realizada em um sorteio, sendo que as 7 primeiras pessoas ficaram no grupo de cinesioterapia (GC - grupo controle) e as outras 8 pessoas ficaram no grupo de LM (GE - grupo experimental).

As voluntárias do GE e do GC realizaram 12 consultas de fisioterapia, com uma avaliação na primeira e uma reavaliação na última. Deste modo, obtiveram 10 consultas de atendimento, com duração de 30 a 40 minutos e uma frequência de duas vezes por semana. O atendimento ocorreu na CEFU, com ciência da instituição envolvida.

(10)

O protocolo de tratamento com o método cinesioterapêutico foi realizado tanto no GE quanto no GC, sendo composto por 10 exercícios e tendo como objetivo alongar e fortalecer os músculos peitoral maior e menor, trapézio, serrátil anterior, romboides e os músculos que compõem o MR. Somente o GE realizou a LM com o rolo de espuma e a manual, ou seja, no pré-atendimento fisioterapêutico (5 minutos iniciais do atendimento) foram realizadas as manobras com o rolo de espuma e, nos últimos 5 minutos, realizado a LM manual.

Os dados da EVA foram analisados pelo teste de Kruskal-Wallis (α=0,05). O teste de Mann-Whitney (α=0,05) foi usado para comparar os escores do DASH e a ADM.

(11)

4. RESULTADOS

Um total de 15 voluntárias avaliadas, que estavam com o seu nome na lista de espera da CEFU. Os dados demonstrados na Figura 1 foram coletados, analisados e elaborados pelos pesquisadores em 2019 e 2020.

Figura 1 – Diagrama de fluxo da pesquisa. Fonte: Elaborado pelo autor, 2020.

(12)

A amostra foi composta por 15 mulheres com média de idade 46 anos, no entanto, 60% (n=9) voluntárias não participaram da pesquisa, pois 26,66% (n=4) voluntárias foram excluídas da pesquisa por não terem disponibilidade de horários, 20% (n=3) voluntárias não apresentaram um dos critérios de inclusão e 13,33% (n=2) voluntárias apresentavam no exame ruptura parcial de um dos tendões do manguito rotador. O GC foi composto por 20% (n=3) voluntárias com média de idade 47 anos (± 5,19). O GE também foi composto por 20% (n=3) voluntárias, com média de idade 45 anos (± 5,56).

Quanto a dor dos grupos avaliados, os valores obtidos são demonstrados nas Figuras 2 e 3. Conforme descrito na Figura 2, a dor no GE apresentou melhora nas 3 voluntárias, porém não significativo ao teste de Kruskal-Wallis (p>0,07), quando comparada a avaliação e reavaliação, sendo que 2 voluntárias apresentaram EVA 7 no início do tratamento e ao final atingiram 2. A voluntária que apresentou mais dor, equivalente a 9, atingiu 0 ao concluir a intervenção, ou seja, obteve um resultado satisfatório.

Figura 2 – Dor avaliada pelo EVA na avaliação inicial, na avaliação do 6º dia de intervenção e na reavaliação, do grupo experimental.

Fonte: Elaborado pelo autor, 2020.

De acordo com a Figura 3, o GC também apresentou melhoras entre as participantes, porém, não significativo ao teste de Kruskal-Wallis (p>0,07), embora

7 9 7 4 2 4 2 0 2 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Paciente 1 Paciente 2 Paciente 3

EVA 1 EVA 2 EVA 3

(13)

menores que o GE. Duas das três voluntárias apresentaram resultado positivo no final da EVA, ou seja, 2 e 6, sendo uma com dor inicialmente mensurada em 5 e a outra em 7, consecutivamente. Portanto, uma participante desse grupo não obteve resultado positivo, tendo sua dor inicialmente mensurada em 8 na EVA, evoluindo para 10, ou seja, com uma piora na dor.

Figura 3 – Dor avaliada pelo EVA na avaliação inicial, na avaliação do 6º dia de intervenção e na reavaliação, do grupo controle.

Fonte: Elaborado pelo autor, 2020.

De acordo com a Figura 4, as voluntárias do GE tiveram uma melhora na ADM para flexão do ombro, porém não significativo ao teste de Mann-Whitney (p>0,25). Duas das três participantes foram avaliadas inicialmente com 160° de flexão de ombro, e na reavaliação, ambas tiveram resultados iguais, atingindo a ADM completa. Uma das três participantes obteve uma evolução de 40° de flexão de ombro, considerando que na avaliação atingiu 140°, e na reavaliação, atingiu a ADM completa.

No movimento de abdução do ombro, houve melhora da ADM nas voluntárias, porém não significativo ao teste de Mann-Whitney (p>0,37). Uma das participantes obteve um ótimo resultado com evolução de 80° na abdução de ombro, ou seja, em sua avaliação chegou a 90° e, na reavaliação, a 170° de abdução. Outra participante evoluiu 20° na abdução de ombro, obtendo na avaliação inicial 130° de

8 5 7 8 5 6 10 2 6 0 2 4 6 8 10 12

Paciente 1 Paciente 2 Paciente 3

EVA 1 EVA 2 EVA 3

(14)

abdução, e na reavaliação, 150°. Por fim, a última participante foi avaliada inicialmente com 65° de abdução de ombro, e na reavaliação obteve 70°, evoluindo apenas 5° na abdução.

Na avaliação da ADM de ombro para rotação externa, as voluntárias deste grupo não obtiveram bons resultados, avaliadas ao teste de Mann-Whitney (p>0,68). Apenas uma das três voluntárias obteve melhora, atingindo na sua avaliação inicial 70° de rotação externa de ombro, e na reavaliação, 90°, ou seja, evoluindo 20° na rotação externa. As outras duas participantes não apresentaram melhora, ambas permanecendo com a mesma ADM realizada na avaliação inicial, isto é, uma com 85°, e outra com 90° de rotação externa. A Figura 4 demonstra os valores quanto à ADM do grupo experimental.

Figura 4 – ADM do ombro do grupo experimental, mensurada na avaliação inicial e na reavaliação.

Fonte: Elaborado pelo autor, 2020.

Conforme descrito na Figura 5, as voluntárias do GC apresentaram pouca melhora nas ADM’s realizadas, porém não significativo ao teste de Mann-Whitney (p>0,25). Na avaliação inicial da ADM em flexão de ombro, uma das voluntárias apresentou 90° e, na reavaliação, obteve 140° de flexão, demonstrando um ganho de 50°. Porém, as duas outras voluntárias não obtiveram uma boa evolução, uma conseguindo evoluir somente 15° de flexão de ombro, com 80º na avaliação inicial e

160 130 85 140 90 70 160 65 90 180 150 85 180 170 90 180 70 90 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 Avaliação Reavaliação F A RE F A RE F A RE Paciente 1 Paciente 2 Paciente 3 F= Flexão

A= Abdução

(15)

95º na reavaliação; enquanto a outra manteve sua ADM em 80° de flexão de ombro, tanto na avaliação quanto reavaliação.

Na avaliação da ADM em abdução do ombro, as participantes desse grupo não obtiveram melhora ao teste de Mann-Whitney (p>0,37) quando comparado ao grupo experimental. Duas, das três voluntárias, apresentaram 10° de evolução na ADM em abdução de ombro, com uma delas apresentando 60° na avaliação inicial, e na reavaliação, marcando 70° em abdução, e a outra apresentando 100° de ADM na avaliação inicial, e no final, 110° de abdução de ombro. A terceira participante não apresentou melhoras, ou seja, manteve a ADM em 60° de abdução de ombro, tanto na avaliação quanto na reavaliação.

Na avaliação da ADM na rotação externa do ombro, as 3 participantes desse grupo não obtiveram melhoras ao serem analisadas pelo teste de Mann-Whitney (p>0,68), ambas iniciando o tratamento com 40°, 70° e 90°, respectivamente, e mantendo a ADM na reavaliação. A Figura 5 demonstra os valores quanto à ADM do grupo controle.

Figura 5 – ADM do ombro do grupo controle, mensurada na avaliação inicial e na reavaliação.

Fonte: Elaborado pelo autor, 2020.

Quanto ao escore do DASH, mostrado abaixo na Figura 6, em relação a dor e a incapacidade associadas às disfunções de ombro, o GE apresentou melhora nas 3 voluntárias, ou seja, na avaliação inicial as voluntárias apresentaram um escore de

80 60 40 90 100 70 80 60 90 95 70 40 140 110 70 80 60 90 0 20 40 60 80 100 120 140 160 Avaliação Reavaliação F A RE F A RE F A RE Paciente 1 Paciente 2 Paciente 3 F= Flexão

A= Abdução

(16)

105 (limitação severa), 61 (limitação moderada) e 129 (limitação muito severa), alcançando na avaliação final uma diminuição com escore de 86 (limitação moderada), 33 (limitação leve) e 92 (limitação severa), respectivamente, apresentando uma melhora, porém não significativa ao teste de Mann-Whitney (p>0,09). No GC, as 3 voluntárias também apresentaram melhora na dor e funcionalidade do ombro, apresentando escore de 129 (limitação muito severa), 104 (limitação severa) e 136 (limitação muito severa) na avaliação inicial e, na reavaliação, evoluindo respectivamente para 114 (limitação severa), 75 (limitação moderada) e 70 (limitação moderada), porém não significativa ao teste de Mann-Whitney (p>0,09). A Figura 6 demonstra o resultado do questionário DASH nos grupos avaliados.

Figura 6 – Escore do DASH do grupo experimental e grupo controle, examinadas na avaliação inicial e na reavaliação.

Fonte: Elaborado pelo autor, 2020.

Para detectar as alterações musculoesqueléticas, foram realizados 10 testes específicos para o complexo do ombro. Dos 10 testes selecionados, os 5 primeiros foram específicos para a SIO, sendo testados nessa ordem: teste de Hawkins-Kennedy, teste de impacto de Neer, teste de Jobe, teste do supra-espinal e teste da queda do braço; e os 5 últimos para a tendinite do tendão do músculo bíceps braquial: teste de Yergason, teste Speed, teste Palm-Up, teste de Lipmann e Crank

105 61 129 129 104 136 86 33 92 114 75 101 0 20 40 60 80 100 120 140 160 Grupo Experimental Grupo Experimental Grupo Experimental Grupo Controle Grupo Controle Grupo Controle Avaliação Reavaliação

(17)

teste. No presente estudo, as voluntárias receberam uma avaliação no 1° dia de atendimento, e uma reavaliação no 12° dia (último) dia de atendimento. Os testes apresentaram resultados satisfatórios em ambos os grupos.

Os Quadros 1 e 2 demonstram os resultados dos testes específicos nos grupos pesquisados.

Quadro 1 – Resultado dos testes específicos no grupo experimental.

Grupo Experimental Testes Positivos

Avaliação Testes Positivos Reavaliação Hawkins-Kennedy 3 0 Impacto de Neer 3 0 Jobe 3 0 Teste Supra-espinal 3 0

Teste queda de braço 3 0

Yergason 2 0 Speed teste 2 0 Palm-Up 2 0 Lipmann 2 0 Crank teste 2 0 Total 25 0

Fonte: Elaborado pelo autor, 2020.

Na avaliação do GE, 2 voluntárias tiveram os 10 testes positivados e 1 voluntária obteve os 5 primeiros testes positivos. Na reavaliação deste mesmo grupo, as 3 voluntárias apresentaram os 10 testes negativados.

Quadro 2 – Resultado dos testes específicos no grupo controle.

Grupo Controle Testes Positivos

Avaliação Testes Positivos Reavaliação Hawkins-Kennedy 3 0 Impacto de Neer 3 0 Jobe 2 0 Teste Supra-espinal 3 0

Teste queda de braço 2 0

Yergason 2 0 Speed teste 2 0 Palm-Up 2 0 Lipmann 2 0 Crank teste 2 0 Total 23 0

(18)

No entanto, o GC também obteve resultado satisfatório, pois na avaliação inicial 2 voluntárias obtiveram os 10 testes positivados enquanto 1 voluntária obteve somente 3 testes positivos, sendo eles o 1°, 2° e 4° teste. Na reavaliação das mesmas, as 3 voluntárias apresentaram seus 10 testes negativados. Em resumo, as 6 voluntárias contaram com um resultado satisfatório, obtendo assim, uma melhora significativa nos resultados de ambos os grupos.

Os testes específicos foram de suma importância tanto para o diagnóstico quanto para avaliar o pré e pós tratamento das voluntárias. A presente pesquisa obteve resultado satisfatório nos testes específicos confrontando a avaliação com a reavaliação das voluntárias pesquisadas, porém, o estudo não demonstrou diferenças estatísticas comparando o GE ao GC.

(19)

5. DISCUSSÃO

O presente estudo constatou que 12 intervenções de cinesioterapia associadas à LM, resultaram em melhora na dor e na funcionalidade do ombro nos pacientes com SIO. Em relação às melhorias observadas, a alteração da DO e da funcionalidade do complexo do ombro pode ser considerada clinicamente relevante, porém o resultado não mostrou ser significativo devido provavelmente a pequena amostra.

Com objetivo de comparar a eficácia da LM na SIO, a pesquisa de Senbursa et al.23 comparou 2 grupos de 15 indivíduos, sendo que o primeiro grupo realizou

somente exercícios terapêuticos, com objetivos de alongar e fortalecer os músculos trapézio, peitoral maior e menor, romboides e serrátil anterior; e o segundo grupo realizou exercícios terapêuticos associados a terapia manual, mais especificamente utilização da LM nos músculos supracitados, duas técnicas de mobilização articular, sendo uma para a escápula e outra para a articulação glenoumeral23. Ao final da 12ª

sessão, observou-se que ambos os grupos obtiveram diminuições consideráveis da dor e melhora na função do ombro, porém, a melhora foi mais significativa no segundo grupo, além de uma redução no tempo do tratamento23.

Comparando o estudo de Senbursa et al.23 com o presente estudo, foram

realizados exercícios com os mesmos objetivos, ou seja, alongar, fortalecer e LM nos músculos do complexo do ombro, já citados anteriormente, sendo que ambos os estudos foram realizadas 12 sessões de intervenção. A diferença entre os estudos foi o número de indivíduos que participaram da pesquisa, não obstante o resultado semelhante, pois também obteve melhora na DO e na funcionalidade, a despeito de não haver diferença entre GE e GC.

Os estudos de Cardoso e Leite8 e Goldoni et al.24 compararam algumas

intervenções como os exercícios terapêuticos, técnicas manuais (LM e mobilização de tecidos moles) e agentes físicos (ultrassom e laser), para avaliar quais os melhores tratamentos poderiam ser implantados a essa condição8,24. De todas as

modalidades, o uso da terapia manual e dos exercícios terapêuticos visando o fortalecimento dos músculos do manguito rotador e dos estabilizadores da escápula, demonstraram ser as duas técnicas mais efetivas8,24,25. Quanto à efetividade da LM,

quando combinada com os exercícios terapêuticos, os autores concluíram que a inclusão destas técnicas em seu protocolo resultava em uma diminuição da dor e

(20)

melhora da funcionalidade8,24. No atual estudo, as voluntárias que realizaram a LM

saíam do atendimento relatando alívio nas musculaturas, e que, ao término do tratamento, observaram melhora na funcionalidade do membro superior acometido, assim como nas AVD’s e ocupacionais.

Na pesquisa de Camargo et al.26, a qual teve como objetivo analisar a LM

combinada a um protocolo de exercícios terapêuticos que resultariam em maior benefício comparando a exercícios realizados de forma isolada, não obteve-se resultados satisfatórios na dor, na cinemática, na funcionalidade e no escore do questionário DASH. Neste estudo, foram avaliados 46 indivíduos divididos em 2 grupos, os tratados de forma abrangente com exercícios terapêuticos, e aqueles com os mesmos exercícios somado à LM. Os exercícios terapêuticos possuíam objetivos de alongar e fortalecer os músculos peitoral maior e menor, trapézio e serrátil anterior, numa intervenção que durou quatro semanas, utilizando três séries de 10 movimentos para cada exercício, num total de 11 exercícios26. Os voluntários

que estavam no grupo dos exercícios terapêuticos e LM, receberam além destes, a mobilização articular da articulação glenoumeral, cervical, escapular e torácica26.

O estudo de Camargo26 utilizou 11 exercícios de três séries com 10

repetições para cada. Comparado a este estudo, observa-se uma diferença, pois usou-se 10 exercícios com duas séries de 10 repetições, inobstante os mesmos objetivos. Obteve-se resultados semelhantes na melhora na ADM, cuja diferença entre os grupos também não foi verificada. O DASH não foi significativamente diferente na avaliação final entre os grupos, tal qual neste.

No estudo de Batista et al.27 utilizaram-se testes específicos para auxiliar no

diagnóstico iguais ao do vigente estudo. Todos aqueles apresentaram positividade na avaliação da mesma forma que este estudo. Tanto no GE e GC, ao final do estudo, os testes tornaram-se negativos à reavaliação.

Dutton28, Zeni et al.24 e Batista et al.29, também observaram a importância da

atuação da LM na SIO, ao relatarem que o uso da LM é para aliviar queixas específicas de DO. Estas, presentes nos casos de hiperatividade muscular (gerada em resposta defensiva à sobrecarga, movimentos repetitivos ou alongamento excessivo) podem ser explicadas por diversas teorias24. Uma delas é de que a DO é

causada por um círculo de feedback neuromuscular auto perturbadora, na qual a estimulação por meio do toque interfere, restaurando a função normal, e essa intervenção manual pode interromper este processo de feedback24. Estudos prévios

(21)

demonstram24,28,29 a importância da LM no alívio de DO nos indivíduos com SIO,

alívio esse, relatados pelas voluntárias do GE e GC ao término do tratamento e analisados por meio da redução da EVA.

Os estudos de Meurer e Rosas30 e Regô31, conseguiram demonstrar

resultados satisfatórios utilizando a LM como base do tratamento em suas pesquisas, assim como neste, porém não significativos quando comparado um grupo ao outro, fato que pode ser explicado possivelmente por uma amostra consideravelmente pequena.

De acordo com a pesquisa de Araujo32 e Santos et al.33, através de suas

buscas, demonstraram que ao adicionar a LM aos tratamentos, os ganhos funcionais são ainda mais significativos, corroborando com o presente estudo, onde obteve aumento dos graus na ADM, e consequentemente, o aumento promoveu melhora na funcionalidade do membro superior nas voluntárias do GE.

Em uma pesquisa de Cardoso34, constatou-se que a utilização do DASH é

de suma importância como forma avaliativa nos tratamentos nas lesões do complexo do ombro. No estudo de Braz35, avaliou-se a dor e a funcionalidade do ombro

utilizando a LM como base do tratamento, a EVA para avaliação da dor, e o questionário DASH para avaliação da funcionalidade do ombro. Os resultados foram satisfatórios, observando-se diminuição na DO e melhora na funcionalidade do ombro das voluntárias pesquisadas. No hodierno estudo, as voluntárias do GE demonstraram diminuição no escore do questionário DASH, semelhante ao estudo de Braz35, porém não foi possível demonstrar diferença estatística entre o GE em

(22)

6. CONCLUSÃO

As intervenções cinesioterapêuticas de mobilizações glenoumerais e fortalecimentos da musculatura da cintura escapular em combinação com LM, resultaram em uma porcentagem maior de alteração (mas não estatisticamente significativa) do pré para o pós-tratamento. Foram observadas diminuição da DO e melhora da função em comparação com o exercício cinesioterapêutico aplicado de forma isolada no GC.

Este estudo, experimental, fornece evidências preliminares de que essas técnicas manuais de terapia podem ser um complemento importante do exercício supervisionado no tratamento de indivíduos com SIO. No entanto, outros estudos com amostras adequadas são necessários para verificar se essas tendências de melhoria são consistentes e estatisticamente significativas.

(23)

REFERÊNCIAS

1. Feitosa ALM, Silva CC. Prevalência das síndromes dolorosas do ombro em pacientes atendidos em uma clínica privada de fisioterapia em Teresina-PI. Rev Saúde em Foco. 2015;2(1):12-24.

2. Metzker CAB. Tratamento conservador na síndrome do impacto no ombro. Fisioter em Mov. 2010;23(1):141-51.

3. Kromer TO, Tautenhahn UG, Bie RA, Staal JB, Bastiaenen CHG. Effects of physiotherapy in patients with shoulder impingement syndrome: a systematic review of the literature. J Rehabil Med. 2009;41(11):870-80.

4. Siqueira DC, Baptista AF, Souza I, Sá KN. Tradução, adaptação cultural, validade e confiabilidade do questionário de classificação do ombro para uso no Brasil. Rev Bras Reumatol. 2014;54(6):415-23.

5. Kromer TO, Bie RA, Bastiaenen CHG. Effectiveness of individualized

physiotherapy on pain and functioning compared to a standard exercise protocol in patients presenting with clinical signs of subacromial impingement syndrome: a randomized controlled trial. BMC Musculoskelet Disord. 2010;11:1-13.

6. Cunha RO, Mejia DPM. Liberação miofascial como recurso de alívio em quadro álgicos na síndrome do impacto do ombro [Monografia]. Faculdade FAIPE; 2010. 12 p. Pós-graduação em Fisioterapia em Ortopedia e Traumatologia com ênfase em Terapia Manual.

7. Lima LA, Mejia DPM. Liberação miofascial no tratamento de nódulos reumatoides [Monografia]. Faculdade Ávila; 2014. 17 p. Pós-graduação em

Traumato-Ortopedia.

8. Cardoso RMT, Leite MSO. Intervenção da fisioterapia na síndrome de colisão do ombro. Fisioter em Mov. 2013;26(4):791-802.

9. Monteiro DF, Mejia DPM. Reabilitação fisioterapêutica na síndrome do impacto do ombro: uma revisão de literatura [Monografia]. Faculdade Ávila; 2009. 16 p. Pós-graduação em Fisioterapia em Traumato-ortopedia com ênfase em Terapia Manual.

10. Brito TN. Intervenção Fisioterapêutica na síndrome do impacto: cinesioterapia [Monografia]. Rio de Janeiro: Universidade Veiga de Almeida; 2008. 47 p. Graduação em Fisioterapia.

11. Castilho IV, Mori EC. Cinesioterapia na síndrome do impacto do ombro: revisão de literatura. Universidade de Alfenas; 2016. 20 p.

12. Gil AC. Como elaborar projetos de pesquisa. 4ª ed. São Paulo: Atlas; 2002.

(24)

2009.

14. Barbosa RI, Goes R, Mazzer N, Fonseca MCR. A influência da mobilização articular nas tendinopatias dos músculos bíceps braquial e supra-espinal. Rev Bras Fisioter. 2008;12(4):298-303.

15. Martins LV. Avaliação da eficácia de programa fisioterapêutico no tratamento de desordens do manguito rotador entre profissionais de enfermagem, segundo indicadores de qualidade de vida e satisfação no trabalho [Tese]. Ribeirão Preto: Universidade de São Paulo; 2011. 195 p. Doutorado em Ciências.

16. Nascimento JCS, Sousa DPM. Principais recursos fisioterapêuticos utilizados para analgesia na síndrome do impacto do ombro [Monografia]. Faculdade Ávila; 2011. 14 p. Pós-graduação em Ortopedia e Traumatologia com ênfase em

Terapia Manual.

17. Stefanello TD, Spinelli MT, Rezende MJ. Estudo da eficácia da terapia manual no tratamento da tendinite calcária do músculo supra-espinhoso. Rev Pleiade

[Internet]. 2008 [acesso em 2019 Set 26];2(1):49-63. Disponível em: http://www.uniamerica.br/site/revista/index.php/pleiade/article/view/46

18. Fernandes JHM. Semiologia ortopédica pericial: hipertexto [Internet]. José Heitor Machado Fernandes; 2019.

19. Martins J, Napoles B V, Hoffman CB, Oliveira AS. The Brazilian version of shoulder pain and disability index: translation, cultural adaptation and reliability. Rev Bras Fisioter. 2010;14(6):527-36.

20. Bená MI. Validação da versão brasileira do questionário Quickdash em pacientes portadores de sequelas de queimaduras [Tese]. Ribeirão Preto: Universidade de São Paulo; 2015. 28 p. Programa de Aprimoramento Profissional.

21. Santana RS, Mejia DPM. Fatores contribuintes ocupacionais da síndrome do impacto no ombro. Faculdade Ávila;2006. 13 p. Pós-graduação em Ergonomia.

22. Orfale AG, Araújo PMP, Ferraz MB, Natour J. Disfunções do braço, ombro e mão [Internet]. DASH Bras; 2003 [acesso em 2019 Set 25]. Disponível em:

http://www.dash.iwh.on.ca/sites/dash/public/translations/DASH_Portuguese_Brazi l_2013.pdf

23. Senbursa G, Baltacı G, Atay A. Comparison of conservative treatment with and without manual physical therapy for patients with shoulder impingement

syndrome: a prospective, randomized clinical trial. Knee Surg Sports Traumatol Arthrosc. 2007;15(7):915-21.

24. Zeni P, Ribas DIR, Galli VLB, Goldoni R, Oliveira AL. Intervenção fisioterapêutica na síndrome de compressão ou do impacto do ombro: um estudo de caso.

Universidade do Vale do Itajaí;2005. 4 p.

(25)

disfunção do ilíaco: relato de caso. Rev Bras Ciências da Saúde. 2013;17(2):175-80.

26. Camargo PR, Alburquerque-Sendín F, Avila MA, Haik MN, Vieira A, Salvini TF. Effects of stretching and strengthening exercises, with and without manual therapy, on scapular kinematics, function, and pain in individuals with shoulder impingement: a randomized controlled trial. J Orthop Sports Phys Ther.

2015;45(12):984-97.

27. Batista AN, Bellasco FRR, Pestana VSB. Benefícios da fisioterapia nas lesões do manguito rotador: revisão de literatura. Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium de Araçatuba-SP; 2017. 12 p.

28. Dutton M. Fisioterapia ortopédica: exame, avaliação e intervenção. 2ª ed. Porto Alegre: Artmed; 2010.

29. Batista JS, Borges AM, Wibelinger LM. Tratamento fisioterapêutico na síndrome da dor miofascial e fibromialgia. Rev Dor. 2012;13(2):170-4.

30. Meurer OS, Rosas RF. Liberação miofascial nas assimetrias de face. [Internet]. 2015 [acesso em 2019 Set 26];3(2):54-67. Disponível em:

http://fisio-tb.unisul.br/Tccs/06b/patricia/artigopatricia.pdf

31. Rêgo EM, Marfin-Martin M, Filho AVD, Fávero FM, Oliveira ASB, Fontes SV. Efeitos da liberação miofascial sobre a flexibilidade de um paciente com distrofia miotônica de steinert. Rev Neurociencias. 2012;20(3):404-9.

32. Araújo FG. Técnicas de terapia manual: definições, conceitos e princípios básicos: uma revisão bibliográfica. Faculdade Ávila; 2012. 12 p. Pós-graduação em Fisioterapia em Traumato-ortopedia com ênfase em Terapia Manual.

33. Santos A, Cunha L, Silva AG. A efectividade da mobilização passiva no tratamento de patologias do ombro. ConScientiae Saúde. 2011;10(2):369-79.

34. Cardoso TB. Eficácia de programas de fortalecimento muscular do manguito rotador na dor e função de pacientes com síndrome do impacto. Rev Bras Ergon. 2016;9(2).

35. Petter GN, Nora DD, Santos TS, Braz MM, Rubin N, Silva AMV. Efeitos da liberação miofascial sobre a funcionalidade e a dor em mulheres

Referências

Documentos relacionados

Neste estágio, assisti a diversas consultas de cariz mais subespecializado, como as que elenquei anteriormente, bem como Imunoalergologia e Pneumologia; frequentei o berçário

O objetivo desse estudo é realizar uma revisão sobre as estratégias fisioterapêuticas utilizadas no tratamento da lesão de LLA - labrum acetabular, relacionada à traumas

O relatório encontra-se dividido em 4 secções: a introdução, onde são explicitados os objetivos gerais; o corpo de trabalho, que consiste numa descrição sumária das

Para melhorar o desempenho dos acor- dos, recomendamos implementar e divulgar as auditorias independentes sistematicamente; aumentar o registro e a confiabilidade do Ca-

Bento Pereira apresenta uma lista de autores e obras em língua portuguesa, de vários pendores: religioso, enciclopédico, dicionarístico, e literário.A escolha destas obras

The ultimate objectives of this work are to obtain the Failure, Mode, Effects, and Criticality Analysis (FMECA), with application of the Reliability Centered

O trabalho de Silva (2006) estendeu o estudo e a avaliação do comportamento de ligações parafusadas viga-coluna, com base em seções transversais constituídas

O desenvolvimento experimental consistiu na determinação dos hormônios naturais estrona (E1), 17β-estradiol (E2), estriol (E3), do hormônio sintético 17α-etinilestradiol