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Resumo Público do Plano de Manejo Florestal TTG Brasil Investimentos Florestais Ltda (TTG 3) MAIO 2020

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MAIO 2020

Resumo Público do Plano de Manejo Florestal

TTG Brasil Investimentos Florestais Ltda (TTG 3)

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Apresentação

A TTG Brasil Investimentos Florestais Ltda., empresa de administração de propriedades florestais focada na América Latina, optou por certificar em grupo os ativos florestais pertencentes aos membros de grupo, segundo os princípios e critérios do FSC® - Forest Stewardship Council (Conselho de Manejo Florestal).

Para alcançar tal objetivo, a empresa está em processo constante de adaptação, ajustando seus procedimentos de acordo com os Princípios e Critérios do FSC descritos no documento “FSC-STD-BRA-01-2014 V1-0 PT Padrão Brasileiro FSC” e a “Norma do FSC para entidades de grupos em grupos de manejo florestal - FSC-STD-30-005 V1-0 EN”.

As mudanças organizacionais decorrentes da implementação do processo de adaptação já fazem parte do dia-a-dia da empresa e de seus colaboradores, sejam eles diretos ou indiretos.

Este documento apresenta o resumo público do plano de manejo florestal da TTG Brasil, que tem por objetivo tornar acessível a todos os possíveis interessados informações sobre a empresa e suas atividades, além de reforçar seu compromisso com o manejo responsável de suas florestas.

Seu conteúdo é revisado e atualizado anualmente, sendo inseridas informações relativas às mudanças ocorridas no processo florestal, bem como aos resultados do monitoramento dos programas e ações realizadas pela empresa.

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Contato

Em caso de dúvidas, sugestões ou críticas a respeito do Manejo Florestal, a TTG Brasil Investimentos Florestais Ltda., disponibiliza um canal direto de atendimento. TTG Brasil Investimentos Florestais Ltda.

Av. Brigadeiro Faria Lima 3477, 11º andar. CEP 04538-133

São Paulo – SP – Brasil Telefone: +55 (11) 3383-2949 E-mail: contato@ttgbrasil.com

TTG Brasil – Escritório de Pirapora Telefone fixo: (38) 3741-2617;

TTG Brasil – Escritório de Montes Claros Telefone fixo: (38) 3222-9871;

TTG Brasil – Escritório de Turmalina Telefone fixo: (38) 3527-1514;

Gestão de Certificações Rosiane Lima

Telefone: +55 (38) 3222-9871 E-mail: rosiane.lima@ttgbrasil.com

Este Resumo Público pode ser obtido no website da empresa, por solicitação telefônica ou presencial, nos escritórios da empresa.

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Perfil da Empresa

A TTG Brasil Investimentos Florestais Ltda. faz a análise, aquisição, administração e

venda de propriedades florestais para TIMOS (“Timber Investment Management

Organizations”) e clientes Institucionais que buscam incluir investimentos florestais em seus portfólios na América Latina.

A empresa se orienta prioritariamente pela demanda de mercado e auxilia os clientes a identificar os desequilíbrios regionais entre oferta e demanda de madeira, com o intuito de ajudá-los a desenvolver estratégias de investimento que atendam a estas necessidades. Uma vez tomada à decisão de investimento, auxilia o investidor em todo o processo, desde a avaliação e aquisição da propriedade florestal, no gerenciamento durante o prazo de investimento até a venda final do ativo.

A TTG Brasil faz parte do Grupo de empresas do BTG Pactual (www.btgpactual.com), com representação em Nova York, nos EUA, tem sua matriz em São Paulo, Brasil, e possui escritórios regionais de apoio posicionados fisicamente próximos aos ativos florestais nas regiões de Pirapora, Montes Claros e Turmalina em Minas Gerais, Itapeva em São Paulo, Água Clara no Mato Grosso do Sul e Guarapuava no Paraná. Os objetivos gerais da TTG Brasil são:

• Otimizar o uso da terra, minimizando danos ao meio ambiente; • Maximizar a rentabilidade florestal;

• Otimizar a produção florestal, observando os critérios de produtividade e qualidade; • Assegurar a perpetuidade das ativos florestais administrados através do manejo

responsável e da manutenção permanente de programas de desenvolvimento tecnológico, processos, pesquisa genética, e espécies alternativas.

Para atingir os objetivos propostos a empresa conta com uma estrutura administrativa organizada, que atua em sinergia entre si, e esta ligada ao grupo técnico que dá apoio a todas as atividades realizadas nas áreas administradas.

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Compromisso com o FSC – Forest Stewardship Council

A TTG Brasil declara publicamente seu compromisso com os Princípios e Critérios do FSC – Forest Stewardship Council (Conselho de Manejo Florestal). Onde a Política de Manejo Florestal, Meio Ambiente, Saúde e Segurança, será seguida na rotina das Unidades de Manejo Florestal (fazendas) administradas pela empresa. Sendo assim, a organização segue os seguintes princípios fundamentais:

• Respeito aos princípios e critérios do FSC, não apenas visando o recebimento e a manutenção da Certificação Florestal, mas também a melhoria contínua de seu setor florestal, focando sempre a conservação ambiental e a justiça social;

• Respeito à soberania nacional e ao cumprimento rigoroso das leis, acordos e tratados internacionais outorgados pelo país;

• Fornecimento de recursos, definição de objetivos, metas e programas de melhoria contínua; • Atualização e manutenção de todos os documentos de posse e uso da terra e dos recursos

florestais, de acordo com a legislação nacional;

• Reconhecimento da importância dos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas e trabalho em pró desta agenda de desenvolvimento; • Adoção, proteção e respeito aos direitos humanos nas atividades da TTG e em todas as

relações com partes interessadas, incluindo os colaboradores, parceiros, clientes, acionistas, contrapartes, autoridades e sociedade;

• Promoção de diálogo aberto com todas as partes interessadas, estimulando a livre comunicação das comunidades presentes no entorno das florestas sob gestão da TTG; • Busca pela satisfação dos seus clientes;

• Promoção de procedimentos e práticas seguras de trabalho, visando prevenir, eliminar, reduzir e mitigar falhas operacionais, poluição, acidentes e doenças ocupacionais;

• Promoção de procedimentos e práticas de manejo florestal, visando o uso racional e sustentável dos recursos naturais; zelo pela diversidade biológica e proteção dos ecossistemas remanescentes com importância ambiental, arqueológica, cultural, histórica e social;

• Estímulo a um ambiente de trabalho diverso, igualitário e transparente; Manutenção da comunicação com funcionários, clientes e fornecedores

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Estrutura Organizacional do Grupo FSC - TTG Brasil

A Certificação em Grupo consiste no processo unificado de certificação de diversas propriedades em que a TTG Brasil realiza o manejo florestal. O custo do processo de certificação é rateado entre os proprietários das áreas e a responsabilidade da manutenção do certificação é compartilhada entre todos.

Entidade de Grupo

Representa o grupo e atribui diretrizes para os membros do grupo Faz a gestão do grupo, elabora o plano de manejo florestal e orienta a certificação.

Membros de Grupo

Proprietárias das áreas florestais, as quais aceitam as diretrizes e operacionalizam o plano de manejo florestal.

Organograma da Estrutura Organizacional da TTG Brasil

TTG Brasil

(Entidade de Grupo)

SFF- Nazaré Investimentos Florestais Ltda.

Southern Cone Reflorestamento e Exploração de Madeira Ltda. Southern Cone Florestas de Minas Ltda.

Monte Fresnos Florestas de Minas Ltda. LAF Reflorestamento e Exploração de Madeira Ltda. Sucupira de Minas Reflorestamento e Participações Ltda. Select Fund Reflorestamento e Exploração de Madeira Ltda

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Localização das Plantações Florestais

A base florestal das propriedades pertencentes aos membros de grupo, correspondem à 46.453,73 ha, incluindo áreas de reflorestamentos e reservas com florestas naturais localizadas no Estado de Minas Gerais. Os 10 municípios onde estão localizadas as fazendas administradas pela TTG Brasil, objeto de certificação florestal, estão listados abaixo:

Município Total de Área do Projeto (ha) Área do Município (ha) % Buritizeiro 4.704,04 721.999,58 0,65% Carbonita 586,67 145.518,51 0,40% Chapada do Norte 3.422,57 82.891,88 4,13% Curvelo 2.983,16 330.060,73 0,90% Minas Novas 1.031,14 181.180,63 0,57% Turmalina 2.931,07 115.432,43 2,54% João Pinheiro 8.719,48 1.071.137,92 0,81%

São Gonçalo do Abaeté 6.592,68 268.548,58 2,45% José Gonçalves de Minas 5.942,51 38.309,35 15,51%

Grão Mogol 9.540,41 388.962,20 2,45%

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Uso e Ocupação do Solo das propriedades

A base florestal das propriedades pertencentes aos membros de grupo atualmente totaliza 46.453,73 ha.

* Áreas com vegetação natural remanescente já estabelecida, destinada exclusivamente a conservação e áreas em processo de recuperação, áreas degradadas (jazidas, erosões, etc.) e outras áreas destinadas à conservação e que ainda dependem de ações para restauração e/ou recuperação;

** Outras áreas: estradas, construções, cultivos agrícolas etc.

Membro de Grupo Fazenda Município Área Total (ha) Produção (ha) Remanescentes (ha)* Recuperação (ha) Outras Áreas (ha)**

Sucupira Participações LAF - Sucupira Curvelo - MG 2.983,16 2.097,57 763,93 8,64 113,02

Monte Fresnos Florestas de Minas

MFR - Caiçara II Turmalina - MG 1.681,73 341,05 1.315,96 0 24,72

MFR - Campo Limpo III Turmalina - MG 369,36 369,36 0

MFR - Campo Limpo IV Turmalina - MG 185,16 185,16 0

MFR - Dois Córregos Carbonita - MG 586,67 92,99 472,12 0,05 21,51

MFR - Furnas I Turmalina - MG 11,55 10,31 0 1,24

MFR - Furnas II Turmalina - MG 51,10 49,18 0 1,92

MFR - Indaiá Turmalina - MG 60,37 58,19 0 2,18

MFR - Pinheiro Minas Novas e

Chapada do Norte – MG 1.986,99 861,99 1.089,53 0,18 35,29 Southern Cone Florestas

de Minas

SCN - Caiçara IV Turmalina - MG 571,80 391,15 153,64 0 27,01

SCN - Lamarão II José Gonçalves de Minas - MG 1.063,95 529,42 483,13 0,85 50,55 SCN - Lamarão III José Gonçalves de Minas - MG 4.878,56 1.331,19 3.409,81 0 137,56

SCN - Pinheiro Chapada do Norte e

Minas Novas - MG 2.466,72 740,37 1.677,09 0 49,26

Southern Cone Reflorestamento e Exploração de Madeira

SCN - Chuva João Pinheiro - MG 1.914,75 824,93 1.045,82 0,96 43,04

SCN - Divinópolis João Pinheiro - MG 1.057,38 390,59 644,55 0 22,24

SCN - Harmonia João Pinheiro - MG 3.993,64 1.912,43 1.977,56 2,76 100,89 SCN - Nazaré Buritizeiro - MG 4.704,04 1.967,69 2.629,68 14,83 91,85 SCN - Rio das Pedras João Pinheiro - MG 1.288,41 523,64 727,27 0,20 37,30

SCN - Tangará João Pinheiro - MG 465,30 274,46 178,98 0 11,86

SCN - Três Barras São Gonçalo do Abaeté - MG 3.163,92 1.066,47 2.025,50 1,00 70,95 Select Fund

Reflorestamento e Exploração de Madeira

SFU - Canoas São Gonçalo do Abaeté - MG 3.428,76 1.624,33 1.732,59 0,17 71,67

LAF Reflorestamento e Exploração de Madeira

Ltda

LAF - Cabeceira da Ponte Grão Mogol – MG 886,53 617,81 236,02 2,47 30,23

LAF - Cobico I Grão Mogol – MG 336,55 96,66 234,61 1,79 3,49

LAF - Cobico II Grão Mogol – MG 299,16 193,32 98,38 0 7,46

LAF - Dois Riachos Grão Mogol – MG 212,23 144,99 56,29 1,29 9,66

LAF - Jacá Grão Mogol – MG 1.899,92 1.172,00 623,98 0,36 103,58

LAF - Lameiro Grão Mogol – MG 200,80 109,62 80,51 0 10,67

LAF - Nuneslândia Grão Mogol – MG 912,78 596,49 285,20 0 31,09

LAF - Olaria Grão Mogol – MG 351,05 204,13 127,85 0 19,07

LAF - Piripiri Grão Mogol – MG 175,81 101,61 63,91 0 10,29

LAF - Raio de Sol Grão Mogol – MG 1.068,82 634,44 404,17 1,66 28,55

LAF - Riacho de Areia Grão Mogol – MG 465,29 76,01 381,74 0,57 6,97

LAF - Tabocas Grão Mogol – MG 573,96 391,75 165,46 0 16,75

LAF - Três Lagoas Grão Mogol – MG 749,73 518,74 192,65 0 38,34

LAF - Veredinha Grão Mogol – MG 1.407,78 962,66 409,47 2,03 33,62

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Meio Socioeconômico

As propriedades administradas pela TTG Brasil apresentam características comuns que formam o conjunto das áreas utilizadas pelas atividades silviculturais quais sejam:

➢ em todas as propriedades as atividades silviculturais estão localizadas em

unidades geomorfológicas identificadas como superfícies aplainadas, conhecidas regionalmente como “chapadas”;

➢ em termos pedológicos, as áreas ocupadas pelos plantios florestais ocupam, na

sua quase totalidade, os solos classificados como Latossolos (Latossolos Húmicos, Latossolos Vermelho Escuro e Latossolos Vermelho Amarelo). Estas unidades apresentam diversas características comuns, destacando-se o relevo plano e solos com baixa fertilidade natural, baixa propensão a erosão, bem drenados, profundos e porosos;

➢ a mão-de-obra contratada para os trabalhos relativos ao plantio e replantio das

florestas, bem como à administração da produção de carvão vegetal e gerenciamento destas atividades, concentra-se atualmente no município de Turmalina, sendo os trabalhadores deslocados para a área de prestação do serviço à medida que se torne necessário.

1. Ambiente Regional:

A área de influencia do empreendimento silvicultural administrado pela TTG Brasil localiza-se na bacia do rio Jequitinhonha, mais precisamente na região do Alto Jequitinhonha. Os municípios onde encontram-se as propriedades que compõem o empreendimento estão situadas no interflúvio entre a bacia do rio Jequitinhonha e da sub-bacia do rio Araçuaí.

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Taxa de Colheita Florestal

A taxa de colheita anual das florestas de Eucalyptus sp. é função direta da garantia da sustentabilidade do empreendimento florestal e das demandas de madeira para as diversas finalidades (energia, celulose, serrarias, etc.). As seguintes restrições e premissas operacionais, ambientais, sociais e econômicas interferem no processo de otimização dessa taxa:

• Cumprimento da demanda de madeira disponível; • Idade mínima e máxima de corte;

• Característica da matéria-prima e sua adequação ao produto final;

• Consideração quanto à disponibilidade de madeira dos plantios administrados e madeira de mercado.

Inventário Florestal

A área de Biometria e Inventario Florestal da TTG Brasil, tem como foco principal, desenvolver as ferramentas necessárias para descrever e quantificar os recursos florestais da organização e recomendar alternativas de manejo florestal, de forma a oferecer os subsídios necessários à elaboração do Planejamento da TTG e definição dos programas anuais de colheita e reflorestamento.

As modalidades de Inventário praticadas atualmente na TTG Brasil são:

• Inventário Florestal Contínuo: inicia nos plantios de eucalipto com 2 anos de idade. O Objetivo principal e subsídios para o estudo de crescimento e produção. • Inventário Pré-Corte: este é realizado alguns meses antes da colheita. O principal

objetivo é quantificar o estoque atual para venda dos ativos, serve também para subsidiar o planejamento de colheita.

• Monitoramento de produto do plantio (12 meses): trata-se de uma avaliação qualitativa dos plantios com 1 ano de idade. O resultado deste monitoramento é base para análises críticas realizada nas áreas operacionais e tecnologia que geram Planos de Ação.

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Rendimento dos produtos e taxas de crescimento.

O manejo florestal atualmente adotado prevê para plantações de Eucalipto o corte raso aos 7 anos. Entretanto, a constante pesquisa de novos modelos é considerada na busca de novas alternativas para garantir a sustentabilidade dos recursos florestais.

Para tanto, a área de Planejamento desenvolve ações no sentido de atingir os seguintes objetivos:

• Obtenção de informações relativas à floresta com eficiência e precisão;

• Demonstrar a situação do estoque quanti-qualitativo de matéria-prima florestal, para o Planejamento Estratégico da TTG Brasil e o Manejo Florestal;

• Desenvolver equações individuais de volume por sortimento (se necessário); • Desenvolver modelos matemáticos para diagnosticar o crescimento e a produção; • Manter atualizado o inventário dos povoamentos florestais.

Comunidades Afetadas

Ciente do contexto onde estão inseridas as propriedades, a TTG Brasil tem também como prioridade prestar a devida atenção aos aspectos sociais relacionados direta e indiretamente com seu manejo florestal. Há um conjunto de preocupações específicas para os diferentes públicos, basicamente divididos entre o público interno, envolvendo o conjunto de colaboradores próprios e contratados, e o público externo, envolvendo vizinhos, comunidades adjacentes e outras partes interessadas da sociedade, como agentes do poder público, educadores, pesquisadores, entidades de classe, ONGs, etc.

Relações com a Comunidade

As ações sociais da TTG Brasil, realizada através de recursos e parceiros, desenvolve um conjunto de ações estruturadas com o objetivo de garantir a sustentabilidade, respeitando os costumes e tradições das comunidades.

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Medidas de Caráter Preventivo Ou Corretivo

“Impactos Ambientais”.

As operações florestais realizadas nas propriedades administradas pela TTG Brasil são planejadas visando causar o menor impacto ambiental possível sobre o ambiente.

A análise de possíveis impactos ambientais é realizada quando ocorrem evidencias que comprometem as conclusões ou o rigor das análises já efetuadas e/ou na ocorrência de acidentes, mudanças no processo ou instalações, ou ainda alteração de requisitos legais ou requisitos que possam originar novos danos ambientais. Todas as atividades são conduzidas de maneira planejada a fim de minimizar ou mitigar possíveis impactos Ambientais e Sociais, evitando efeitos negativos, especialmente em relação à erosão, à alteração da qualidade da água, à biodiversidade e comunidades do entorno.

Algumas medidas consideradas são:

• Evitar a colheita em área total, propiciando a formação de mosaico, a fim de minimizar possíveis impactos, principalmente relacionados a efeitos de borda e utilização da floresta de eucalipto como corredor ecológico;

• Definição de cuidados ambientais para atividades realizadas em áreas contíguas às areas naturais para se necessário, recomendar ações de manejo diferenciadas para proteger tais áreas;

• Atenção especial da equipe de vigilância patrimonial e do sistema de combate a incêndios, bem como, sinalização de proibição à caça.

• Monitoramento semestral de mastofauna e ornitofauna assim como

monitoramento de flora e de Recursos Hidricos. • Avaliação de Impactos Pré e Pós Atividade.

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.

GESTÃO AMBIENTAL

A Política Ambiental da empresa é voltada ao desenvolvimento de ações para promover principalmente:

• Conservação de remanescentes florestais (essenciais para preservação da fauna e flora local), recursos hídricos, áreas nativas e de interesse paisagístico.

• Recuperação de áreas de Preservação Permanente e Reserva Legal. • Controle de atividades ilegais (caça, pesca, extração).

• Segurança patrimonial. • Educação ambiental.

• Gerenciamento de resíduos (coleta seletiva).

• Minimização de impactos ambientais causados pelas atividades de Manejo Florestal.

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GESTÃO SOCIAL

A Gestão Social nas propriedades administradas pela TTG Brasil, esta baseada na valorização de seus trabalhadores próprios e terceiros, e da comunidade do entorno de suas áreas de atuação. Para alcançar este objetivo, a empresa dispõe de:

• Assistência médica aos funcionários próprios.

• Avaliação de Impactos Sociais (buscando criar um mecanismo formal de diálogo entre os trabalhadores, a comunidade e a empresa).

• Serviços de saúde e segurança do trabalho. • Capacitação profissional contínua.

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MANEJO FLORESTAL

O objetivo primordial do manejo florestal realizado pela TTG Brasil é:

“Produzir sustentavelmente matéria prima florestal proveniente de reflorestamentos em local estratégico, utilizando sempre que possível a melhor tecnologia disponível, visando a sustentabilidade econômica e ambiental, com melhoria continua através da conservação de recursos naturais e minimização de impactos ambientais e sociais”.

Espécie

O sistema adotado pela TTG Brasil baseia-se na silvicultura e manejo de Eucalyptus

sp. espécie que comprova excelente adaptação as condições de clima e solo da

região e que atende todas as características técnicas exigidas pelos processos dos Clientes.

Planejamento da Produção Florestal

O planejamento da produção florestal baseia-se no desenvolvimento das florestas e na demanda dos clientes, sempre procurando o equilíbrio entre a oferta e a demanda de produtos florestais.

Controle de Pragas

As principais pragas florestais que estão sendo controladas atualmente nas áreas florestais administradas pela TTG Brasil são:

• Psilídeo de Concha (Glycaspis brimblecombei); • Besouro amarelo (Costalimaita ferruginea vulgata); • Formigas cortadeiras (Acromirmex sp e Atta sp.); • Cupins (Crytotermes sp.);

• Lagartas desfolhadoras (Glena spp., Euselasia e Thyrinteina arnobia). • Percevejo Bronzeado (Thaumastocoris peregrinus);

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Controle de Incêndios Florestais

A equipe de campo contratada pela TTG Brasil é treinada para o combate a incêndios florestais e está preparada para prontamente responder à qualquer demanda que surgir nas fazendas. A empresa preza pela prevenção ambiental e realiza campanha para o combate aos incêndios criminosos, evitando a realização de queimadas nas fazendas que realiza o manejo florestal.

Operações Florestais

No desenvolvimento das atividades de manejo florestal realizadas por prestadores

de serviços, a TTG Brasil prefere à utilização de operações “semi-mecanizadas”

para possibilitar a oferta de empregos na região, buscando minimizar os problemas sociais decorrentes do desemprego.

O sistema de manejo florestal dos plantios de Eucalipto é baseado no desenvolvimento das seguintes operações:

• Talhonamento e Retalhonamento; • Avaliação De Mato Competição; • Limpeza de Área; • Controle de Formigas; • Combate à cupins; • Preparo de solo; • Adubação; • Plantio e Replantio; • Irrigação; • Controle de Matocompetição;

• Implantação e Manutenção de Estradas Florestais e Aceiros; • Colheita Florestal;

• Condução de Brotação;

• Planejamento de Prevenção de Incêndios Florestais; e • Proteção Florestal.

As operações citadas estão descritas no Plano de Manejo da empresa e documentos afins.

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Impactos Ambientais

As operações florestais realizadas nas propriedades administradas pela TTG Brasil são planejadas visando causar o menor impacto ambiental possível sobre o ambiente. Medidas preventivas e mitigadoras foram implementadas para evitar que o manejo florestal cause danos ao solo, recursos hídricos e remanescentes nativos.

Uso de Produtos Químicos

A TTG Brasil armazena adequadamente os produtos químicos e agrotóxicos utilizados nas propriedades administradas, segundo normas e técnicas necessárias para proteger o meio ambiente e afastar riscos. Toda operação segue rigoroso controle e a metodologia utilizada para seleção dos produtos e as dosagens aplicadas são estabelecidos conforme recomendações técnicas fornecidas pela equipe da TTG, que constantemente monitora os plantios.

Como ingredientes ativos das iscas são recomendados a sulfluramida, sendo que consta na lista de uso restrito pelo FSC. Sendo assim, para a aplicação destas iscas a TTG Brasil, esta em processo de derrogação com suporte da certificadora Imaflora.

O uso e o manuseio de produtos químicos seguem os padrões de segurança, visando à preservação da saúde dos trabalhadores e a prevenção de impactos ambientais. Para este fim, o uso de EPI é obrigatório. Na tabela a seguir são apresentados os produtos químicos utilizados nas propriedades administradas pela TTG.

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Relação dos produtos químicos utilizados pela TTG Brasil.

Nome Comercial Princípio Ativo Classe Classificação

toxicológica Especificações de Uso

Isca Formicida Sulfluramida Formicida IV Campo e durante todo o ciclo da floresta.

Scout Glifosato Herbicida IV Campo

Boro Não se aplica Insumo Não se aplica Campo

Cobre Não se aplica Insumo Não se aplica Campo

Zinco Não se aplica Insumo Não se aplica Campo

Ureia Não se aplica Insumo Não se aplica Campo

MAP Não se aplica Insumo Não se aplica Campo

Magnésio Não se aplica Insumo Não se aplica Campo

Enxofre Não se aplica Insumo Não se aplica Campo

Cálcio Não se aplica Insumo Não se aplica Campo

Nitrogênio Não se aplica Insumo Não se aplica Campo Potássio Não se aplica Insumo Não se aplica Campo

Fósforo Não se aplica Insumo Não se aplica Campo

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ÁREAS DE ALTO VALOR DE CONSERVAÇÃO – AAVC

A TTG Brasil realizou estudos e diagnósticos ambientais nas áreas administradas, onde foram avaliados e designados alguns atributos, no sentido de se obter definições de quais áreas devem ser elencadas como prioritárias no que diz respeito à ações de conservação e/ou objetos de pesquisas, diagnósticos e levantamentos visando à implementação de ações que priorizem e favoreçam as condições destes locais.

AAVC são locais com características ambientais e/ou sociais além do usual. Ao parafrasear o conceito adotado pelo ProForest, ONG parceira do FSC na busca pelo manejo sustentável de recursos naturais, tais características ambientais são atributos ecológicos excepcionais ou críticos, serviços de ecossistemas e funções sociais denominados Altos Valores de Conservação (HCVs). São 6 os HCVs aceitos pelo FSC:

• HCV1. Áreas contendo concentração significativa de valores relativos à biodiversidade em nível global, regional ou nacional (ex: endemismo, espécies ameaçadas, refúgios de biodiversidade);

• HCV2. Áreas extensas, em nível de paisagem, de significância global, regional ou nacional, onde populações viáveis da maioria, ou de todas as espécies naturais ocorrem em padrões naturais de distribuição e

abundância;

• HCV3. Áreas situadas dentro de, ou que contenham ecossistemas raros, ameaçados ou em perigo de extinção;

HCV4. Áreas que fornecem serviços ambientais básicos em situações críticas (ex.: proteção de bacias hidrográficas, controle de erosão); • HCV5. Áreas essenciais para suprir as necessidades básicas de

comunidades locais (ex: subsistência, saúde);

• HCV6. Áreas críticas para a identidade cultural tradicional de comunidades locais (áreas de importância cultural, ecológica, econômica ou religiosa, identificadas em conjunto com estas comunidades).

Com base nessas condições foram definidas as seguintes Áreas de Alto Valor de Conservação (AAVC):

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DEFINIÇÃO E JUSTIFICATIVA DE ATRIBUTOS

Das áreas potenciais para delimitação como AAVC, a fazenda Lamarão, localizada na área rural do município de Turmalina, Minas Gerais, se destacou pela diversidade biológica identificada pelos levantamentos de fauna e flora. Tais características permitiram a utilização dos seguintes atributos sugeridos pelo Guia para Florestas de Alto Valor de Conservação elaborado pelo Proforest:

• AVC2 - Ecossistemas e mosaicos em nível de paisagem. Ecossistemas e mosaicos de ecossistemas extensos, em nível de paisagem, significativos em nível global, regional ou nacional, contendo populações viáveis da grande maioria das espécies de ocorrência natural em padrões naturais de distribuição e

abundância;

• AVC4 – Serviços ecossistêmicos (Serviços ecossistêmicos básicos em situações críticas, incluindo proteção de mananciais e controle de erosão em solos

vulneráveis e vertentes);

• AVC5 - Necessidades das comunidades. Áreas e recursos fundamentais para atender necessidades básicas de comunidades locais, populações indígenas ou populações tradicionais (subsistência, alimentação, água, saúde, etc.),

identificadas em cooperação com estas comunidades ou populações

Para complementar a determinação da AAVC Lamarão, consultas públicas foram realizadas com representantes da comunidade (Universidades, ONGs, Instituições de Educação Profissional e trabalhadores da UMF) para verificar a aceitação da área sugerida por meio do estudo contratado pela TTG Brasil.

INDICADORES MONITORADOS

Monitoramento da Biodiversidade: campanhas de monitoramentos da fauna

(aves e mamíferos) e da flora com o objetivo de colher subsídios para tomada de decisões no manejo florestal com foco em manutenção da biodiversidade.

Monitoramento dos Recursos Hídricos: coleta e análise da água em

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Monitoramento Florestal: atenção especial da equipe de vigilância patrimonial e do sistema de combate a incêndios, bem como, sinalização de proibição à caça com atenção especial. O monitoramento florestal tem como objetivos a detecção de problemas nas estradas, deposição de resíduos, ocorrências relacionadas à segurança patrimonial (cercas, porteiras), ao controle de pragas e doenças e presença de gado.

Controle Operacional: evitar a colheita em área total, propiciando a formação de mosaico, a fim de minimizar possíveis impactos, principalmente relacionados a efeitos de borda e utilização da floresta de eucalipto como corredor ecológico; definição de cuidados ambientais para atividades realizadas em áreas contíguas às AAVCs, para se necessário, recomendar ações de manejo diferenciadas para proteger tais áreas;

RESULTADO DOS MONITORAMENTOS ✓ Fauna

A proximidade com a Área de Preservação Ambiental (APA) do Rio Araçuaí e a Estação Ecológica Acauã justificam a importância da área na ligação de fragmentos isolados. Os resultados de monitoramento de mastofauna na estação chuvosa de 2020 evidenciaram a presença de mamíferos importantes na área, como o Gato do

mato – Leopardus tigrinus, Tamanduá bandeira – Myrmecophaga tridactyla, além de

outras espécies que foram registradas nas proximidades, como o Lobo guará

-Chrysocyon brachyurus, Raposa - Lycalopex vetulus, Tatu canastra – Priodontes

maximus, Onça parda– Puma concolor.

De acordo com a listagem Deliberação Normativa COPAM MG nº. 147, temos 3 espécies de avifauna que se enquadram em categorias de ameaça, Amaurospiza moesta (Negrinho-do-mato), Crypturellus noctivagus (Jaó-do-sul) e Amazona aestiva (Papagaio-verdadeiro), sendo as duas primeiras como vulnerável (VU) e a segunda em perigo (EN). Espécies que se encaixam nesta categoria merecem maior atenção para fins de acompanharmos a sua ocorrência frequente ou não na região do empreendimento, e a época do ano em que elas mais aparecem.

(22)

Vegetação nativa existente na Gleba Lamarão, localizada no município de José Gonçalves de Minas - MG

✓ Flora

Em monitoramento de flora realizado pela empresa Canastra Ambiental, na estação chuvosa de 2019/2020, foram lançadas duas parcelas no fragmento de maior dimensão da AAVC. Os resultados obtidos demonstram a superioridade da área visto que o número de indivíduos por parcela foi de 84 na P3 e 53 na P4, respectivamente. Em outras UMFs do grupo TTG 3, que também estão no bioma Cerrado, a média de indivíduos por parcela foi de 27,3.

✓ Recursos Hídricos

Em monitoramento realizado na estação chuvosa de 2019/2020, em recurso hídrico

localizado na AAVC Lamarão e que abastece as comunidades locais, “nenhum dos

parâmetros analisados está fora do limite estabelecido para água classe II da DN COPAM 01/2008”. A análise da qualidade das águas será elemento importante para demonstrar que as ações realizadas estão mantendo ou melhorando os atributos identificados no local.

(23)

POSSIVEIS IMPACTOS AMBIENTAIS IDENTIFICADOS.

• Incêndio Florestal; • Caça Predatória;

• Ruído / barulho – afugentamento de espécies; • Atropelamento de espécies de fauna;

• Roubo de Madeira Nativa;

• Resíduos (Lixo) descartados de forma imprópria.

Ações para conservação dos atributos das

AAVC’s

As atividades que a TTG Brasil realiza no entorno das áreas administradas com AAVC’s com o objetivo de conservar seus atributos de alto valor de conservação são as seguintes:

• Evitar a colheita em área total, propiciando a formação de mosaico, a fim de minimizar possíveis impactos, principalmente relacionados a efeitos de borda e utilização da floresta de eucalipto como corredor ecológico;

• Definição de cuidados ambientais para atividades realizadas em áreas contíguas às AAVC’s, para se necessário, recomendar ações de manejo diferenciadas para proteger tais áreas;

• Atenção especial da equipe de vigilância patrimonial e do sistema de combate a incêndios, bem como, sinalização de proibição à caça.

(24)

Monitoramentos

Visando a melhoria contínua dos processos que envolvem a instalação e a operação dos empreendimentos administrados, de forma a assegurar e manter a qualidade do mesmo, a TTG Brasil adota uma série de indicadores aplicáveis ao manejo florestal. Sendo os principais:

Indicadores Sociais: apresenta o levantamento anual dos funcionários próprios e terceirizados, treinamentos ofertados e o levantamento de ocorrências e demandas sociais.

Indicadores de Saúde e Segurança: possibilita acompanhar o cumprimento dos requisitos legais pelas contratadas, como legislação fiscal, trabalhista, de saúde e segurança, bem como o número de acidentes registrados.

Indicadores Ambientais: oferece o monitoramento ambiental e monitoramento dos recursos florísticos, faunísticos, hídricos e pluviométricos. Além disso este indicador traz o levantamento de incêndios e do consumo de defensivos agrícolas utilizados.

Indicadores Econômicos: engloba todos os investimento que são feitos nos projetos

geridos pela TTG Brasil, seja ele de ordem financeira, ambiental ou social.

Indicadores Operacionais:possibilita acompanhar a ocorrência de incêndios em áreas plantadas e naturais, a produtividade dos plantios, bem como eficiência do manejo das atividades realizadas.

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Resultados dos Monitoramentos

Monitoramento da Flora: O monitoramento de flora realizado nas propriedades administradas pela TTG Brasil, visa avaliar os fragmentos florestais em termos de qualidade florística e conservação. Através do levantamento fitossociológico que considera a avaliação da distribuição de espécies, visando estimar o estágio sucessional da vegetação para avaliação da regeneração da vegetação nativa das áreas destinadas como reserva florestal legal e vegetação remanescente das propriedades.

Regional Turmalina - O estudo foi realizado nas áreas de Reserva Legal e de vegetação

remanescentes de 10 propriedades administradas pela TTG Brasil, situadas nas proximidades do município de Turmalina– Minas gerais, as margens das rodovias BR- 367, MG-451 e MG-114.

As coletas de dados em campo apresentaram classificação do relevo plano a escarpado, sendo: 80% das unidades amostrais como plano; 8,3% como suave ondulado; 1,7% como ondulado; 5% como forte ondulado e 5% como escarpado. Estes dados reafirmam uma característica das savanas brasileiras de apresentarem relevos predominantemente planos.

Os levantamentos qualitativos consistiram na descrição da vegetação por comparação visual de parâmetros estruturais (densidade, altura, estratificação e dominância) e florísticos das fitofisionomias analisadas. Nesse sentido, além da caracterização das fitofisionomias, foi montada uma lista contendo as espécies identificadas durante os trabalhos de campo, contendo família, nome científico e nome comum.

Regional Pirapora – A caracterização da área registrou 36 famílias botânicas, sendo a mais

representativa, a Vochysiaceae com 23,58 % do total, seguida de Papilionoideae, com 12,25 % do total, e Malpighiaceae com 5,67% do total. Os levantamentos qualitativos consistiram na descrição da vegetação por comparação visual de parâmetros estruturais (densidade, altura, estratificação e dominância) e florísticos das fitofisionomias analisadas. Nesse sentido, além da caracterização das fitofisionomias, foi montada uma lista contendo as espécies identificadas durante os trabalhos de campo, contendo família, nome científico e nome comum.

Monitoramento dos Recursos Hídricos: A empresa conta também, nas áreas administradas, com o projeto de monitoramento dos Recursos Hídricos, realizado com o objetivo é verificar se as práticas de manejo florestal influenciam ou causam qualquer tipo de impacto na qualidade das águas superficiais em suas áreas de influência. Nos monitoramentos de recursos hídricos realizados no período 2019 a 2020 não foram identificados itens fora dos parâmetros exigidos pela legislação aplicável. Os relatórios e registros de análise da qualidade da água, encontram-se arquivados nos escritórios regionais da TTG.

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Resultados dos Monitoramentos

Monitoramento de Avifauna: Os estudos realizados pela TTG, tem como principal bioindicador o monitoramento de Avifauna, com o objetivo de conhecer as espécies e seu comportamento nas quatro estações do ano bem como sua interação com os plantios de eucalipto, servindo assim como indicadores ambientais da Biodiversidade nas áreas da empresa e para auxiliar no planejamento de corredores ecológicos.

Regional Turmalina - Ate o presente monitoramento foram registradas, cumulativamente, 183 espécies

no empreendimento e seu entorno sendo que, deste total, 129 espécies foram registradas na presente campanha, que corresponde a 70,49% de todas as espécies registradas. Destacamos que todas as espécies foram obtidas através de dados considerados primários, como a identificação visual direta ou através do uso de armadilhas fotográficas e também de vestígios.

Regional Pirapora – Somando-se os resultados das fazendas avaliadas, a Regional Pirapora

apresentou um total de 170 espécies de aves distribuídas em 47 famílias. Desse total, 49 espécies foram registra das somente na primeira campanha de monitoramento, 66 durante a segunda campanha e 55 espécies foram registradas em ambas campanhas.No que se refere aos índices de diversidade, as fazendas monitoradas apresentaram índices significativos e condizentes com a taxocenose observada. Para todas as fazendas o resultado da curva do coletor bem como as estimativas de espécies mostrou que o monitoramento conseguiu registrar parte significativa da avifauna local uma vez que a mesma mostrou-se tendência à estabilização.

(27)

Listas de Espécies Ameaçadas, Raras e Endêmicas.

Avifauna

Categoria de Ameaça: NC= não consta; VU= vulnerável; EN=em perigo, LC=pouco preocupante; NT=quase ameaçada

Mastofauna

NC= não consta; VU= vulnerável; EN=em perigo, LC=pouco preocupante; NT=quase ameaçada

Flora

A Lei Estadual 20.308 de 27 de julho de 2012 (altera as leis estaduais 10.833⁄1992 e

9.743 ⁄1998 ) declara de preservação permanente, de interesse comum e imune de

corte no estado de Minas Gerais o pequizeiro (Caryocar brasiliense) e o ipê amarelo

(nesse estudo o ipê amarelo do cerrado– Handroanthus ochraceus).

A aroeira (Myracroduon urundeuva) encontra-se na lista vermelha de espécies ameaçadas da União Internacional para Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais, sendo citada como Astronium urundeuva. A nível nacional a espécie protegida por lei de acordo coma portaria IBAMA 83⁄91.

(28)

Resultados dos Monitoramentos

Monitoramento de Saúde e Segurança: Com o objetivo de preservar o bem estar de funcionários próprios e terceiros, é realizado o controle dos acidentes de Trabalho, que ocorrem nas áreas manejadas. Os resultados influenciam nas ações a serem tomadas para a prevenção de novos acidentes.

(29)

Resultados dos Monitoramentos

Monitoramento Social: Ciente de sua influência nas regiões onde está inserida, a TTG Brasil desenvolve vários programas destinados a valorizar a cultura regional e criar oportunidades de trabalho e renda, além de promover ações na área educacional e saúde.

Foram realizadas palestras em sete comunidades da regional de Pirapora, cinco comunidades na regional Montes Claros e também onze comunidades da regional de Turmalina com o objetivo de criar condições para que a população local possa debater e refletir a respeito do trato com o meio ambiente de uma maneira mais ampla e inserida no seu cotidiano. Foi atendido um público de 3.278 pessoas, conforme tabela abaixo:

Regional / Programas Nº de Pessoas Assistidas

Montes Claros 528

Diálogo Sobre Meio Ambiente 35

Fortalecimento da Saúde Comunitária 18

Mobilização para os Programas Socioambientais 101

Programa de Educação Ambiental (PEA) Externo 303

Programa de Fortalecimento da Saúde Comunitária 57

Programa de Geração de Renda e Melhoria da Qualidade de Vida 14

Pirapora 1184

Diagnóstico Socioambiental Participativo 1

Diálogo Sobre Meio Ambiente 34

Diagnóstico Socioambiental Participativo - Associação 26

Diagnóstico Socioambiental Participativo - Escola 52

Diagnóstico Socioambiental Participativo - Público Interno 10

Ecoescola 73

Encontros Ambientais 14

Fortalecimento da Saúde Comunitária 148

Mobilização para os Programas Socioambientais 55

Programa de Comunicação Social 24

Programa de Educação Ambiental (PEA) Externo 505

Programa de Fortalecimento da Saúde Comunitária 57

Programa de Geração de Renda e Melhoria da Qualidade de Vida 157

Programa de Saúde e Qualidade de Vida do Trabalhador 20

Troca de Saberes 8

Turmalina 1566

Diagnóstico Socioambiental Participativo 11

Diálogo Sobre Meio Ambiente 84

Fortalecimento da Saúde Comunitária 44

Mobilização para os Programas Socioambientais 109

Programa de Comunicação Social 110

Programa de Educação Ambiental (PEA) Externo 1024

Programa de Formação de Jovens e Pequenos Produtores Rurais 32

Programa de Fortalecimento da Saúde Comunitária 23

Programa de Geração de Renda e Melhoria da Qualidade de Vida 75

Programa de Saúde e Qualidade de Vida do Trabalhador 54

(30)

Resultados dos Monitoramentos

Monitoramento Operacional: Com o objetivo de melhoria contínua da qualidade de suas operações a empresa realiza o monitoramento do patrimônio, da qualidade da floresta e da eficiência do manejo.

ÁREA INDICADOR DESCRITIVO DO INDICADOR PARÂMETRO ANO BASE

2018 2019

Ambiental

Incêndios Florestais

Áreas Naturais Queimadas ha 20,00 587,04

Áreas de Plantios Queimadas ha 58,01 771,17

Monitoramento Hídrico Atendimento aos Padrões Legais % 95,10 95,00

Flora Espécies de Flora N° 106 205

Indivíduos de Flora Ameaçada N° 5 8 Fauna

Indivíduos de Fauna N° 1.106 1.608 Indivíduos de Fauna Ameaçada +

Protegida N° 32 37 Social Programas Sociais Participantes em Programas N° 2.930 3.278 Programas Realizados N° 7 7 Parcerias Parcerias com projeto de Apicultura N° 5 5 Demanadas Sociais Solicitações recebidas N° 28 10 Solicitações respondidas N° 28 9 SSO Acidentes de Trabalho

Acidentes de trabalho com afastamento N° 0 2 Acidentes de trabalho sem afastamento N° 0 1 Desvios de Procedimento Desvios de procedimentos N° 356 251

Operacional

Produtividade Florestal Inventário Florestal m³/ha/ano 33 32 Monitoramento de

Pragas Aplicação de Insumos (Isca) Kg/ha 0,74 0,65 Operações

Florestais

Plantio: Planejado x Executado % 21 119 Venda de madeira: Planejado x Executado % 139,42 35,68

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