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BIOMASSA COMO FONTE DE
ENERGIA
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Participation of renewables in the Brazilian energy matrix.
Source: MME (2000)
•
Conventional steam cycle technology being used
:
Low/medium pressure boilers (22-45 bar)
Back-pressure steam turbines
Low efficiency – huge quantity of bagasse available to be burned
•
São Paulo
Installed power: 850 MW
Installed power: 850 MW
Surplus sold: 100 MW
Surplus sold: 100 MW
Surplus potential: up to 2,000 MW
Surplus potential: up to 2,000 MW
•
•
Brasil
Brasil
Installed power: 1800 MW
Surplus sold: 150 MW
Surplus potential: up to 3,500 MW
(
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Cogeneration in pulp/paper sector
Cogeneration in pulp/paper sector
•
•
Cogeneration/self generation (Bracelpa)
Cogeneration/self generation (Bracelpa)
–
–
Pulp plants: 80 a 85 % of energy consumption (residues, black li
Pulp plants: 80 a 85 % of energy consumption (residues, black li
quor)
quor)
–
–
Integrated plants: 50 a 60% (residues, black liquor)
Integrated plants: 50 a 60% (residues, black liquor)
–
–
Paper plants: 10% (hydroelectricity)
Paper plants: 10% (hydroelectricity)
•
•
Cogeneration potential (Eletrobrás, GCPS)
Cogeneration potential (Eletrobrás, GCPS)
–
–
Installed power (1999) 718 MW
Installed power (1999) 718 MW
–
–
Technical potential (up to 2003) 1740 MW
Technical potential (up to 2003) 1740 MW
–
–
Market potential (up to 2003) 1189 MW
Market potential (up to 2003) 1189 MW
•
•
Technologies being used:
Technologies being used:
–
–
Steam cycles (50
Steam cycles (50
-
-
80 bar)
80 bar)
–
–
Fluidized bed boilers (Klabin do Paraná, Aracruz)
Fluidized bed boilers (Klabin do Paraná, Aracruz)
–
TERMELÉTRICAS A BIOMASSA NO
TERMELÉTRICAS A BIOMASSA NO
R. G. SUL
R. G. SUL
Recupe-ração de SílicaInício obras
em setembro
R$ 9,5
milhões
Casca de Arroz8 MW
Capão do
Leão
Recupe-ração de SílicaInício obras
em setembro
R$ 7,1
milhões
Casca de Arroz6 MW
Dom
Pedrito
Em
Operação
em
fev/2001
Obras
Iniciadas
R$ 10,5
milhões
Resíduos de Madeira10 MW
Piratini
OBS.
SITUAÇÃO
ATUAL
INVESTI-MENTO
COMBUS-TÍVEL
POTÊNCIA
LOCAL
TERMELÉTRICA A BIOMASSA NO
TERMELÉTRICA A BIOMASSA NO
SETOR SIDERÚRGICO
SETOR SIDERÚRGICO
MINAS GERAIS
MINAS GERAIS
Projeto Vallourec & Mannesman –
CEMIG – 13,5 MW – Abril 2002
•
Suprimento confiável de energia (energia
firme, sem geradores diesel)
•
Subprodutos de processo:
–
Excedentes de gás de alto forno (hoje queimado em
“flare”)
–
Alcatrão vegetal (carbonização fornos)
–
Gás natural (opcional)
•
Construção, O & M – CEMIG
•
Terreno cedido V & M
LEGISLAÇÃO DO SETOR
LEGISLAÇÃO DO SETOR
ELÉTRICO
ELÉTRICO
•
•
Qualificação de
Qualificação de
cogeradores
cogeradores
-
-
Resolução 21/2000
Resolução 21/2000
–
–
economia de combustível de 5% (renováveis)
economia de combustível de 5% (renováveis)
–
–
economia de 15% (fósseis)
economia de 15% (fósseis)
•
•
Tarifas de transmissão
Tarifas de transmissão
-
-
Resolução 282/1999
Resolução 282/1999
-
-desconto de 50% no mínimo para PCH’s (agora
desconto de 50% no mínimo para PCH’s (agora
100%)
100%)
•
•
Valores Normativos
Valores Normativos
-
-
máximo para repasse às
máximo para repasse às
tarifas (valores de 1999)
tarifas (valores de 1999)
–
–
Gás natural: R$ 57,20/
Gás natural: R$ 57,20/
MWh
MWh
–
–
PCH: R$ 71,30/
PCH: R$ 71,30/
MWh
MWh
–
–
Biomassa: R$ 80,80/
Biomassa: R$ 80,80/
MWh
MWh
(R$ 95,00/
(R$ 95,00/
MWh
MWh
)
)
(2001)
(2001)
–
–
Eólica: R$100,90/
Eólica: R$100,90/
MWh
MWh
–
–
Fotovoltaica: R$ 237,50
Fotovoltaica: R$ 237,50
•
Novas regras para cogeração e
renováveis (1)
• Fornecimento de gás natural acima dos
3 milhões de m³/dia, destinados pelas
normas atuais do programa
• Processos mais simples para a
aprovação dos projetos apresentados à
Aneel.
• Garantia de preço do GN – questão do
câmbio
Novas regras para cogeração e
renováveis (2)
• Programa de Pequenas Centrais
Hidrelétricas (2000):
– financiamento do BNDES
– garantia de compra
de energia (1.200 MW), pela
Eletrobrás.
• Pró Eólica (2001)
– financiamento do BNDES
– garantia de compra
de energia (1050 MW), pela
Eletrobrás.
3
>
? 2
“Levantamento do potencial real de cogeração de
excedentes no setor sucroalcooleiro no Brasil”
Estados visitados: MS, SE, MT, GO, PR, MG, PE, AL
•
SP (CSPE).
•
Outros estados: AM, BA, CE, ES, MA, PA, PB, PI,
RJ e RN.
•
Informações: ANEEL, ÚNICA, CPFL, BNDES,
3
>
? 2 @
Tecnológicas
•
Não existem.
•
Temos tecnologias nacional comercialmente
disponível.
•
“Dificuldades” ?
Pontos de estrangulamento:
•
Dificuldades de interligação com a rede,
regras claras, investimento.
3
>
? 2 @
Econômicas e financeiras
•
Falta de garantia de compra da eletricidade
gerada.
•
Falta de contratos de longo prazo (10 anos).
•
Baixo preço ofertado pela eletricidade.
3
>
? 2 @
Institucionais e de regulação
•
Acesso à rede de distribuição local.
•
Divulgação de um canal direto de
comunicação do setor sucroalcooleiro com as
agências regulatórias.
•
Valor Normativo (base: Julho de 2001)
Biomassa = R$ 94,33/MWh
3
>
? 2 @
Políticas
•
Desinteresse pela energia gerada no setor
safra (período seco)/energia firme.
•
Falta de reconhecimento
–
economia de divisas.
–
geração de empregos.
–
geração descentralizada.
–
impactos ambientais.
–
conservação de energia = recurso
Resolução 22, de 1 de Fevereiro de 2001da ANEEL
Resolução 256, de 02 de Julho de 2001 da ANEEL
A
A 45
A
R$/MWh
K1 mínimo
Termelétrica a Gás Natural > 350 MW
91,06
0,25
Termelétrica a Gás Natural < 350 MW
106,40
0,25
VALORES NORMATIVOS
FONTE
FONTE
R$/MWh
K1 mínimo
Competitiva
72,35
0,25
Termelétrica Carvão Nacional
74,86
0,25
PCH
79,29
0,25
Termelétrica a Biomassa
89,86
0,25
Usina Eólica
112,21
0,25
Usina Solar Fotovoltáica
264,12
0,25
VALORES NORMATIVOS
Experiência atual da India
Semelhanças com o Brasil
• Produção de cana: 300,3 milhões de toneladas
(igual ao Brasil)
• Produção basicamente de açúcar apenas
• Elevado interesse em instalar um programa de
álcool combustível – mistura na gasolina
• Não tem tecnologia para fabricação do álcool
anidro (apenas álcool hidratado)
• Indústrias de menor porte: 480 usinas (Brasil:
mais de 300)
• Pequenos proprietários rurais (limitação do
governo) fornecem cana às usinas
Cogeração na Índia
• Potencial de geração de excedentes a
partir da cana de açúcar:
– Potencial teórico 4 000 MW
– Realizável a curto prazo 3 000MW
• Situação atual:
– 300 MW exportados agora
– 400 MW em construção
– 600 MW previstos
Cogeração a partir de cana de
açúcar na Índia
• Tecnologia em uso:
– Atualmente: caldeiras de 65 bar (maior
parte)
– Futuro 85 e 105 bar (!)
– Geração em 11 kV
– Elevação para 33 kV (rede)
– Geração praticamente todo o ano
– Pode complementar com fósseis (até
carvão)
– Muitos compram biomassa de outros
(bagaço e outros)
Cogeração na Índia – Políticas
• IREDA (Indian Renewable Development Agency – MNES)
financia
• Co-financiamento USAID
• Financiamento de projetos subsidiados
• Custos da transação - governo
• Moratória de até 3 anos (só juros)
• Taxa de juros usual 13 a 16 % ªª , mas
• Menor juros para projetos mais eficientes:
• redução de 1 % para sistemas de 40 bar
• redução de 2 % para acima de 60 bar
• redução de 3% para acima de 80 bar
Cogeração a partir de cana de
açúcar na Índia – Formação de SPE
• Usina fornece:
• Bagaço
•Terra
•Água tratada para caldeiras
•Condensado (retorno)
• “Developer” fornece:
• Vapor
• Energia
• Efluentes
•
Incentivos (royalties)
Cogeração a partir de cana de
açúcar na Índia – Formação de SPE
•
Pagamentos de royalties pelo developer à usina (por
MWh gerado excedente)
•
São incentivos à usina para reduzir seu consumo de
energia
•
Reduzindo o consumo da usina, o developer gera
mais excedente
-
Situação atual:
- qualificação do cogerador na ANEEL - venda de excedentes – mercado livre
- preço livremente negociado (em torno de 55 a 70 R$/MWh em SP) - uso da rede de transmissão permitido (pago)
- Isenção no uso da rede para PCH´s (lei)
-
Propostas de políticas emergenciais
-Obrigatoriedade de compra do excedente pelas concessionárias
- Efetivo cumprimento da Resolução 170 da ANEEL (15 dias úteis para conexão)
-Definição de preço mínimo de compra competitivo (R$ 80/MWh) (diesel = R$ 250/MWh !!)
- Médio Prazo
- Isonomia com as outras fontes renováveis – isenção da tarifa de transmissão
BRASIL
BRASIL
COMERCIALIZAÇÃO DE EXCEDENTES
-
Linhas especiais de financiamento, pelo BNDES
- ATUAL: Programa de Financiamento à Cogeração de Eletricidade a partir do Bagaço
de Cana (implantado pelo BNDES)
* Garantia de PPA
* Financiamento - 2 + 8 anos (TJLP + 1% + 2,5%)
- Propostas do CENBIO para Políticas complementares
* Redução nos juros para tecnologias mais eficientes
* Empréstimos abaixo de R$ 7 milhões em operação direta com o BNDES
-
Isenção de impostos em equipamentos utilizados
- Atualmente - IPI (variável, em torno de 5%, em média) e ICMS (12 a 18%).
- Proposta em caráter emergencial:
* isenção de IPI incidente (já em estudo)
* ICMS depende de negociação com governos estaduais.
-
ICMS incidente sobre a energia gerada
: redução quando energia excedente fordisponiblizada para consumo no estado de origem, independente de quem compra (hoje, apenas quando a energia é vende para a concessionária, já não já incidência de ICMS).