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APLICAÇÃO DE MODELOS TERMODINÂMICOS NO ESTUDO

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Academic year: 2021

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1

Vinícius Molini Benedito

1

; Ana Beatriz Neves Brito

2

; Carlos Minoru Nascimento

Yoshioka

3

Recebido em: 30/06/2016 - Aprovado em: 16/08/2016 - Disponibilizado em: 15/12/2016

RESUMO: O comportamento das curvas de solubilidade afeta a escolha do processo de cristalização e purificação, consequentemente alterando a cadeia de produção. O paracetamol é um composto orgânico extremamente utilizado em analgésicos e antipiréticos sendo também usado na indústria farmacêutica como princípio ativo de outros fármacos. Conhecendo-se o comportamento da solubilidade deste composto em vários solventes, pode-se fazer um estudo para definir qual deles acarreta em uma melhoria na qualidade do produto final, sendo este o objetivo a ser alcançado por esse trabalho. Através de dados experimentais de solubilidade do paracetamol em diversos solventes, foi possível utilizar modelagens utilizando os modelos de Margules, Wilson, Van Laar e NRTL. Com os ajustes dos dados experimentais foi possível encontrar os parâmetros de cada modelo, e assim, traçar as curvas de solubilidade modeladas, comparando-as com as solubilidades experimentais. Os melhores ajustes foram obtidos pelo modelo NRTL.

PALAVRAS-CHAVE: Fármacos, compostos orgânicos, paracetamol, termodinâmica.

ABSTRACT: The behavior of the solubility curves affects the choice of the crystallization process and purification, thereby altering the production chain. Paracetamol is an organic compound used in extremely analgesics and antipyretics and also used in the pharmaceutical industry as active ingredients of other drugs. Knowing the solubility behavior of this compound in various solvents, one can make a study to determine which of them carries an improvement in the quality of the final product, which is the objective to be achieved by this work. Through experimental Paracetamol solubility data in various solvents, it was possible to use modeling using models Margules, Wilson, Van Laar and NRTL. With the adjustment of the experimental data it was possible to find the parameters of each model, and thus trace the modeled solubility curves, comparing them with the experimental solubility. The best settings were obtained by NRTL model.

KEYWORDS: Drugs, organic compounds, acetaminophen, thermodynamics.

ISSN:2447-5580

A

PLICAÇÃO DE MODELOS TERMODINÂMICOS NO ESTUDO

DA SOLUBILIDADE DO PARACETAMOL

T

HERMODYNAMIC MODELS OF APPLICATION IN THE STUDY

THE SOLUBILITY OF PARACETAMOL

1 Graduando em Engenharia Química. UFES, 2016. Centro Universitário Norte do Espírito Santo - CEUNES. São Mateus, ES. Vinicius.mb@hotmail.com

2 Doutor em Engenharia Química. UFSCar, 2007. Professor no Centro Universitário Norte do Espírito Santo - CEUNES. São Mateus, ES. Ana.brito@ufes.com

3 Doutor em Engenharia Química. UFSCar, 2008. Professor no Centro Universitário Norte do Espírito Santo - CEUNES. São Mateus, ES. Carlos.minoru@ufes.com

(2)

2

___________________________________________________________________

1

I

NTRODUÇÃO

A indústria farmacêutica é um ramo que sempre necessita estar em constante inovação quanto a suas técnicas de produção, tanto na obtenção de novos produtos quanto na melhoria de seus processos de produção para que se torne mais competitiva financeiramente. Deste modo, para que se atinja esse

aperfeiçoamento é necessário determinar a

solubilidade de alguns fármacos em vários solventes, pois o comportamento das curvas de solubilidade afeta diretamente na escolha dos processos de cristalização, purificação e armazenagem que estão relacionados à obtenção de produtos de elevada pureza.

Como o composto analisado foi o paracetamol, conhecendo-se o comportamento de sua solubilidade em vários solventes, pode-se fazer um estudo para definir qual deles acarretou em uma melhoria na qualidade do produto final. A variação da solubilidade com a temperatura é representada pela curva de solubilidade. Conforme Reis (2013), “É através da curva de solubilidade que se pode avaliar o grau de recuperação de um produto por cristalização”. Esses

parâmetros de cristalização são determinados através dos dados de solubilidade de um soluto em um solvente.

Alguns estudos foram publicados avaliando certas

variáveis termodinâmicas das soluções de

paracetamol, como solubilidade e coeficientes de

atividade como exemplo: NORDSTRÖM(2008),

SUBRAHMANYAM(1992), GRANBERG(1992) e

ETMAN(1999). Entretanto a maioria dos estudos avalia apenas uma faixa limitada de temperaturas ou uma quantidade limitada de solventes, muitas vezes sem relacionar os dados de solubilidade com os modelos termodinâmicos mais conhecidos.

A maioria das soluções não pode ser representada por uma equação que descreve o comportamento de uma solução ideal. Dessa forma, métodos de obtenção dos coeficientes de atividade tornam-se necessários para a determinação da solubilidade de um soluto em um dado solvente.

Estuda-se a influência do solvente na solubilidade pela predição do coeficiente de atividade, porém, a determinação precisa do coeficiente de atividade é de extrema dificuldade. Vários pesquisadores elaboraram modelos termodinâmicos como formas de obtê-lo utilizando medidas experimentais.

Para obterem-se os valores de solubilidade gerados pelos modelos termodinâmicos, fez-se primeiramente a comparação entre os dados das solubilidades experimentais com um sistema ideal, obtendo-se as solubilidades ideais pela equação (1):

A partir de propriedades físicas e químicas do paracetamo e da solubilidade experimental xst calcula-se o coeficiente de atividade experimental com a equação (2):

onde γ e x são os coeficientes de atividade e

solubilidade (fração molar), respectivamente, ∆Hf a

entalpia de fusão R, a constante universal dos gases,T

e Tf, as temperaturas de estudo e de fusão,

respectivamente, cp capacidade térmica e ∆cp

corresponde a “cp(líquido) – cp(sólido)”.

Com os valores dos coeficientes de atividade

experimentais, solubilidade experimental e

temperatura, faz-se os ajustes para a determinação dos parâmetros dos modelos de previsão do coeficiente de

(3)

3

e coeficiente de atividade previstos pelos modelos para as condições de equilíbrio, e com a equação (2) obtém-se os valores de solubilidade gerados por cada modelo. Com o mapeamento e a análise do comportamento das soluções é possível contribuir nos estudos dos processos de produção do paracetamol, assim como de

outros fármacos, e observar quais modelos

termodinâmicos são mais adequados para descrever o comportamento de solubilidade.

2

M

ETODOLOGIA

O procedimento utilizado para determinar as curvas de solubilidade experimental, baseiou-se em adicionar uma determinada massa de paracetamol ao reator em 100 g de solvente e aquecer lentamente com incremento de 0,1 ºC até completa dissolução. Anotou-se esta temperatura na qual o paracetamol Anotou-se dissolve completamente após o aquecimento pelo método de NÝVLT (2001).

Alguns resultados de solubilidade do paracetamol

foram obtidos em laboratórios do

DETEC/CEUNES/UFES e também utilizados

resultados obtidos pelo trabalho de Brito (2009). As curvas de solubilidade que relacionam solutos e solventes representam a variação da solubilidade com a temperatura.

Para obtenção das curvas de solubilidade ideal utilizou-se a equação (1). Para obtenção das solubilidades modeladas foi primeiramente utilizada a equação (2) determinando o coeficiente de atividade experimental, e posteriormente substituindo-o nas equações de cada modelo termodinâmico.

 Modelo modificado de Margules

(3)

 Modelo de Van Laar

(4)  Modelo de Wilson (5) (6) (7)  Modelo NRTL (8) Após a determinação dos parâmetros obteve-se o coeficiente de atividade corrigido por cada modelo e consequentemente a solubilidade corrigida por cada modelo termodinâmico através da equação (2).

Todos os cálculos, ajustes, gráficos e modelagens

foram feitos através do software MATLAB®. As

solubilidades modeladas foram comparadas com as solubilidades experimentais.

3

A

LGUNS

R

ESULTADOS

3.1

C

URVA DE

S

OLUBILIDADE IDEAL E

EXPERIMENTAL

Figura 1 – Curva de solubilidade ideal do metanol

260 270 280 290 300 310 320 330 340 350 360 0.02 0.04 0.06 0.08 0.1 0.12 0.14 0.16 0.18 0.2 0.22 Temperatura (K) Fr a ç ã o m o la r d e p a ra c e ta m o l Solvente: metanol ideal(y=1) experimental 260 270 280 290 300 310 320 330 340 350 360 0.02 0.04 0.06 0.08 0.1 0.12 0.14 0.16 0.18 0.2 0.22 Temperatura (K) Fr a ç ã o m o la r d e p a ra c e ta m o l Solvente: metanol ideal(y=1) experimental

(4)

Figura 2 – Curva de solubilidade ideal do isopropanol

Figura 3 – Curva de solubilidade ideal da acetona

Figura 4 – Curva de solubilidade ideal em todos os solventes

3.2

M

ODELO DE

M

ARGULES

Figura 5 –Ajuste do modelo de Margules à curva experimental(cima).Curvas de solubilidade experimental e

modelada de Margules para a água(baixo).

260 270 280 290 300 310 320 330 340 350 360 0.02 0.04 0.06 0.08 0.1 0.12 0.14 0.16 0.18 0.2 0.22 Temperatura (K) Fr a ç ã o m o la r d e p a ra c e ta m o l Solvente:isopropanol ideal(y=1) experimental 260 270 280 290 300 310 320 330 340 350 360 0 0.05 0.1 0.15 0.2 0.25 Temperatura (K) Fr a ç ã o m o la r d e p a ra c e ta m o l Solvente: acetona ideal(y=1) experimental 260 270 280 290 300 310 320 330 340 350 360 0 0.02 0.04 0.06 0.08 0.1 0.12 0.14 0.16 0.18 0.2 Temperatura (K) Fr a ç ã o m o la r d e p a ra c e ta m o l e x p e ri m e n ta l Todos os solventes Etilacetato Metilacetato Acetona Butanol Isopropanol Propanol Etanol Metanol Agua 0.9978 0.998 0.9982 0.9984 0.9986 0.9988 0.999 0.9992 9500 9510 9520 9530 9540 9550 9560 9570 9580 9590 9600

Parametros de MARGULES , Solvente : água

(1-x) R Tl n j/ (1 -x )² R1²=0.0044 Aa=4.4525e+03 Ba=5.0990e+03 R1²=0.0044 Aa=4.4525e+03 Ba=5.0990e+03 270 275 280 285 290 295 300 305 0.8 1 1.2 1.4 1.6 1.8 2 2.2 2.4x 10 -3 Temperatura (K) Fr a ç ã o m o la r d e p a ra c e ta m o l

Experimental e corrigido por MARGULES, Solvente: água experimental Corrigido MARGULES 0.8 0.82 0.84 0.86 0.88 0.9 0.92 0.94 0.96 0.98 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000

Parametros de MARGULES , Solvente : metanol

(1-x) R Tl n j/ (1 -x )² R2²=0.9222 Ame=-3.1765e+03 Bme=4.1756e+03

(5)

5

Figura 6 – Ajuste do modelo de Margules à curva experimental(cima-pág anterior).Curvas de solubilidade

experimental e modelada de Margules para o metanol(baixo).

Figura 7 –Ajuste do modelo de Margules à curva experimental(cima).Curvas de solubilidade experimental e

modelada de Margules para a acetona(baixo).

3.3

M

ODELO DE

V

AN

L

AAR

Figura 8 –Ajuste do modelo de Van Laar à curva experimental(cima).Curvas de solubilidade experimental e

modelada de Van Laar parao metanol(baixo).

260 270 280 290 300 310 320 330 340 350 360 0.02 0.04 0.06 0.08 0.1 0.12 0.14 0.16 0.18 0.2 0.22 Temperatura (K) Fr a ç ã o m o la r d e p a ra c e ta m o l

Comparação entre x experimental e corrigido por MARGULES, Solvente: Metanol

experimental Corrigido MARGULES 0.82 0.84 0.86 0.88 0.9 0.92 0.94 0.96 0.98 1 600 800 1000 1200 1400 1600 1800 2000 2200 2400 2600

Parametros de MARGULES , Solvente : acetona

(1-x) R Tl n j/ (1 -x )² R7²=0.9362 Aac=-8.2915e+03 Bac=1.0829e+04 260 270 280 290 300 310 320 330 340 350 360 0 0.02 0.04 0.06 0.08 0.1 0.12 0.14 0.16 0.18 Temperatura (K) Fr a ç ã o m o la r d e p a ra c e ta m o l

Comparação entre x experimental e corrigido por MARGULES, Solvente: Acetona

experimental Corrigido MARGULES 0 0.05 0.1 0.15 0.2 0.25 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20

Parametros de Van Laar , Solvente : metanol

x/(1-x) 1 /l n j R2²= 0.9747 Ame= 0.5893 Bme= 0.0986 260 270 280 290 300 310 320 330 340 350 360 0.02 0.04 0.06 0.08 0.1 0.12 0.14 0.16 0.18 0.2 0.22 Temperatura (K) Fr a ç ã o m o la r d e p a ra c e ta m o l

Comparação entre x experimental e corrigido por VAN LAAR, Solvente: Metanol

experimental Corrigido VAN LAAR

0 0.05 0.1 0.15 0.2 0.25 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5 5

Parametros de Van Laar , Solvente : acetona

x/(1-x) 1 /l n j R7²= 0.9976 Aac=1.5125 Bac=0.1359

(6)

Figura 9 – Ajuste do modelo de Van Laar à curva experimental(cima- pág anterior).Curvas de solubilidade

experimental e modelada de Van Laar para a acetona(baixo).

3.4

M

ODELO DE

W

ILSON

Figura 10 –Ajuste do modelo de Wilson à curva experimental(cima).Curvas de solubilidade experimentale modelada de Wilson para o

Figura 11 – Ajuste do modelo de Wilson à curva experimental(cima).Curvas de solubilidade experimental e

modelada de Wilson 260 270 280 290 300 310 320 330 340 350 360 0 0.02 0.04 0.06 0.08 0.1 0.12 0.14 0.16 0.18 0.2 Temperatura (K) Fr a ç ã o m o la r d e p a ra c e ta m o l

Comparação entre x experimental e corrigido por VAN LAAR, Solvente: Acetona

experimental Corrigido VAN LAAR

0.02 0.04 0.06 0.08 0.1 0.12 0.14 0.16 0.18 0.2 0.22 0.05 0.1 0.15 0.2 0.25 0.3 0.35 0.4

Parametros de WILSON , Solvente : metanol

x ln j R2²=0.9793 ame=0.2685 wme=-0.6582 mme=1.1885 nme=0.6954 260 270 280 290 300 310 320 330 340 350 360 0.02 0.04 0.06 0.08 0.1 0.12 0.14 0.16 0.18 0.2 0.22 Temperatura (K) Fr a ç ã o m o la r d e p a ra c e ta m o l

Comparação entre x experimental e corrigido por WILSON, Solvente: Metanol

experimental Corrigido WILSON 0 0.02 0.04 0.06 0.08 0.1 0.12 0.14 0.16 0.18 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1 1.1 1.2

Parametros de WILSON , Solvente : acetona

x ln j R7²=0.9861 aac=0.1026 wac=-0.3102 mac=3.3780 nac=-0.4054; 260 270 280 290 300 310 320 330 340 350 360 0 0.02 0.04 0.06 0.08 0.1 0.12 0.14 0.16 0.18 Temperatura (K) Fr a ç ã o m o la r d e p a ra c e ta m o l

Comparação entre x experimental e corrigido por WILSON, Solvente: Acetona

experimental Corrigido WILSON 0 0.005 0.01 0.015 0.02 0.025 0.03 1.8 2 2.2 2.4 2.6 2.8 3 3.2

Parametros de WILSON , Solvente : metilacetato

x ln j R8²=0.9819 ameT=0.04017 wmeT=-0.3893 mmeT=4.4273 nmeT=-1.0178;

(7)

7

Figura 12 – Ajuste do modelo de Wilson à curva experimental(cima – pág anterior).Curvas de solubilidade

experimental e modelada de Wilson para o metilacetato(baixo).

3.5

M

ODELO DE

NRTL

Figura 13 – Ajuste do modelo de NRTL à curva experimental(cima).Curvas de solubilidade

experimental e modelada de NRTL para a água(baixo).

Figura 14 – Ajuste do modelo de NRTL à curva experimental(cima).Curvas de solubilidade

experimental e modelada de NRTL para o metanol(baixo). 260 270 280 290 300 310 320 330 340 350 360 0 0.005 0.01 0.015 0.02 0.025 0.03 0.035 Temperatura (K) Fr a ç ã o m o la r d e p a ra c e ta m o l

Comparação entre x experimental e corrigido por WILSON, Solvente: Metilacetato

experimental Corrigido WILSON 0.8 1 1.2 1.4 1.6 1.8 2 2.2 2.4 x 10-3 3.75 3.8 3.85 3.9 3.95 4 4.05 4.1 4.15 4.2 4.25

Parametros de NRTL , Solvente : água

x ln j R1²=0.9998 ta12=1.5448 ta21=-12.0800 aa12=-0.4720 270 275 280 285 290 295 300 305 0.8 1 1.2 1.4 1.6 1.8 2 2.2 2.4x 10 -3 Temperatura (K) Fr a ç ã o m o la r d e p a ra c e ta m o l

Experimental e corrigido por NRTL, Solvente: água

experimental Corrigido NRTL 0.02 0.04 0.06 0.08 0.1 0.12 0.14 0.16 0.18 0.2 0.22 0.05 0.1 0.15 0.2 0.25 0.3 0.35 0.4

Parametros de NRTL , Solvente : metanol

x ln j R2²=0.9997 tme12=0.02067 tme21=-4.5393 ame12=-212.5720 260 270 280 290 300 310 320 330 340 350 360 0.02 0.04 0.06 0.08 0.1 0.12 0.14 0.16 0.18 0.2 0.22 Temperatura (K) Fr a ç ã o m o la r d e p a ra c e ta m o l

Comparação entre x experimental e corrigido por NRTL, Solvente: Metanol

experimental Corrigido NRTL 0.02 0.04 0.06 0.08 0.1 0.12 0.14 0.16 0.35 0.4 0.45 0.5 0.55 0.6 0.65 0.7 0.75 0.8

Parametros de NRTL , Solvente : isopropanol

x ln j R4²=0.9443 tip12=0.4638 tip21=-73.5857 aip12=-0.03277

(8)

Figura 15 – Ajuste do modelo de NRTL à curva experimental(cima- pág anterior).Curvas de solubilidade experimental e modelada de NRTL para o

isopropanol(baixo).

Figura 16 – Ajuste do modelo de NRTL à curva experimental(cima).Curvas de solubilidade

experimental e modelada de NRTL para a acetona(baixo).

4

D

ISCUSSÃO E

C

ONCLUSÃO

Na construção das curvas ideais pôde-se notar que seus valores foram maiores que os experimentais em todos os solventes.

As Tabelas 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9 mostram os valores das correlações do ajuste e dos desvios dos modelos utilizados para todos os solventes.

Tabela 1

Correlação do ajuste e desvio para a água

Modelo Desvio(%) Margules Van Laar Wilson NRTL 0,0044 0,9974 0,9823 0,9998 1,1186 23,4840 18,5582 0,7901 Tabela 2

Correlação do ajuste e desvio para o metanol

Modelo Desvio(%) Margules Van Laar Wilson NRTL 0,9222 0,9747 0,9793 0,9997 1,7768 3,9642 1,2297 1,1447 Tabela 3

Correlação do ajuste e desvio para o etanol

Modelo Desvio(%) Margules Van Laar Wilson NRTL 0,7589 0,8388 0,5759 0,9633 7,3726 43,5772 5,7180 13,3889 260 270 280 290 300 310 320 330 340 350 360 0.02 0.04 0.06 0.08 0.1 0.12 0.14 0.16 Temperatura (K) Fr a ç ã o m o la r d e p a ra c e ta m o l

Comparação entre x experimental e corrigido por NRTL, Solvente: Isopropanol

experimental Corrigido NRTL 0 0.02 0.04 0.06 0.08 0.1 0.12 0.14 0.16 0.18 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1 1.1 1.2

Parametros de WILSON , Solvente : acetona

x ln j R7²=0.9971 tac12=0.06659 tac21=-18.2456 aac12=-47.1115 260 270 280 290 300 310 320 330 340 350 360 0 0.02 0.04 0.06 0.08 0.1 0.12 0.14 0.16 0.18 Temperatura (K) Fr a ç ã o m o la r d e p a ra c e ta m o l

Comparação entre x experimental e corrigido por NRTL, Solvente: Acetona

experimental Corrigido NRTL

(9)

9

Tabela 4

Correlação do ajuste e desvio para o propanol

Modelo Desvio(%) Margules Van Laar Wilson NRTL 0,7340 0,9220 0,3899 0,9791 8,5176 72,4802 7,1909 9,4294 Tabela 5

Correlação do ajuste e desvio para o isopropanol

Modelo Desvio(%) Margules Van Laar Wilson NRTL 0,5728 0,9514 0,9104 0,9443 3,8425 13,2402 3,7383 4,3991 Tabela 6

Correlação do ajuste e desvio para o butanol

Modelo Desvio(%) Margules Van Laar Wilson NRTL 0,2421 0,8943 0,8860 0,9504 1,2814 8,6906 1,2960 1,6669 Tabela 7

Correlação do ajuste e desvio para a acetona

Modelo Desvio(%) Margules Van Laar 0,9362 0,9976 3,8641 6,7927 Wilson NRTL 0,9861 0,9971 2,1953 1,2398 Tabela 8

Correlação do ajuste e desvio para o metilacetato

Modelo Desvio(%) Margules Van Laar Wilson NRTL 0,8405 0,9934 0,9819 0,9985 2,5766 30,3276 6,3236 2,0323 Tabela 9

Correlação do ajuste e desvio para o etilacetato

Modelo Desvio(%) Margules Van Laar Wilson NRTL 0,4936 0,9967 0,9777 0,9857 1,0995 27,8547 1,5938 1,4270

Na análise das Tabelas acima, pode-se notar que o modelo NRTL foi o que obteve melhores resultados para todos os solventes, com desvios por volta de 1%, e R² muito próximo de 1.

Deste modo pode-se concluir a partir deste trabalho que para todos os solventes testados, a solubilidade aumenta com a temperatura.

Com os nove solventes e quatro modelos utilizados, viu-se que o modelo que obteve melhores resultados foi o NRTL, por possuir os coeficientes de correlação (R²) muito próximos de 1 para todos os solventes, e também apresentou os menores desvios comparando-o com os demais modelos, assim o modelo NRTL pode ser usado para a curva de solubilidade destes solventes com

(10)

níveis adequados de erro.

5

R

EFERÊNCIAS

BRITO, A. B. N. Estudo termodinâmico das soluções de alguns fármacos, UFSCar, Relatório do projeto de pós-doutorado referente à bolsa CAPES / PNPD 0274089, 2009.

ETMAN, M. A.; NAGGAR, V. F. Thermodynamics of

Paracetamol Solubility in Sugar-Water Cosolvents Systems, Int. Journal of Pharm., v.6, n.44, p.

1391-1395, 1999.

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