EFEITO DO TREINAMENTO MUSCULAR RESPIRATÓRIO EM IDOSOS: REVISÃO DE LITERATURA
Effect of respiratory muscle training in the elderly: literature review
Cecília Conceição Aires Gonçalves
1; Giulliano Gardenghi
2Resumo
Introdução: O envelhecimento provoca, fisiologicamente, modificações morfofuncionais em
diversos sistemas orgânicos, entre eles o aparelho respiratório. No sistema respiratório, a rigidez aumentada da caixa torácica resulta numa diminuição da complacência dinâmica, promovendo maior participação do diafragma e dos músculos abdominais e menor dos músculos torácicos na respiração. Objetivo: O presente estudo teve como objetivo avaliar o efeito do treinamento muscular respiratório em idosos. Método: Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica, onde foram realizadas buscas no Google, nas bases de dados LILACS, MEDLINE, Scielo e IBICT, os critérios de inclusão foram artigos que abordassem idosos, entre 60 a 80 anos, em treinamento muscular respiratório e nos idiomas português e inglês, e os critérios de exclusão foram idosos que tivessem alguma doença preexistente, artigos em outro idioma que não fosse o português e inglês, e artigos de revisão. Resultados: Na busca foram encontrados 10 artigos, dos quais 9 (nove) utilizaram como treinamento da força muscular respiratória o aparelho de carga linear pressórica- Threshold IMT®, um artigo utilizou como treinamento o exercício físico, e um utilizou ambos. Conclusão: Com essa revisão chegou-se a conclusão que com o treinamento muscular respiratório com o aparelho Threshold IMT® e a atividade física, os idosos obtiveram mudanças significativas nas pressões respiratórias máximas, e houve uma melhora na força muscular respiratória, demonstrando que com as mudanças desses parâmetros os idosos adquirem mais tolerância à fadiga, obtendo assim uma melhor qualidade de vida.
Descritores: exercícios respiratórios, idosos, fisioterapia.
Abstract
Introduction: Aging causes, physiologically, morph functional modifications in a number of
organic systems, among them the respiratory apparatus. In the respiratory system, increased stiffness of the chest cavity results in a decrease of the dynamic compliance, further greater participation of the diaphragm and abdominal muscles and lower of the thoracic muscles in respiration. Goal: The goal of this study is to evaluate the effect of respiratory muscle training in the elderly. Methodology:It is a bibliographic review study, where was used the
search in Google, in the LILACS, MEDLINE, SciELO, IBICT, databases, the inclusion criteria were articles that approached healthy elderly people, in between 60 to 80 years old, in respiratory muscle training and in Portuguese and English languages, and the exclusion criteria were elderly with some pathology, articles in another language, and review articles.
Results: In the search were found 10 (ten) articles, in 9 (nine) of them were used as
respiratory muscle strength training, the linear pressure-Threshold charging device, in the one article were used physical exercise as training, and in one of them were used booth.
Conclusion: With this study, the conclusion is that with respiratory muscle training using the
Threshold IMT device and the physical exercise, the elderly had significant changes in the maximum respiratory pressures, and there was an improvement in respiratory muscle strength, proving that with the changes in these parameters the elderly have more tolerance to fatigue, thus obtaining a better quality of life .
Key words: respiratory exercise, elderly, physiotherapy.
1-Fisioterapeuta Graduada pela PUC, Pós-Graduanda em Fisioterapia Cardiopulmonar e Terapia Intensiva.
2-Fisioterapeuta, Doutor em Ciências pela FMUSP, Coordenador Científico do Serviço de Fisioterapia do Hospital ENCORE/GO, Coordenador Científico do CEAFI Pós-graduação/GO e Coordenador do Curso de Pós-graduação em Fisioterapia Hospitalar do Hospital e Maternidade São Cristóvão, São Paulo/SP – Brasil.
Introdução
A Organização Mundial da Saúde (OMS) caracteriza o envelhecimento como uma menor capacidade de adaptação dos processos metabólicos às influências do meio ambiente, extremamente variável e dependente de vários fatores. 1
O envelhecimento está associado a várias doenças, incapacidades e dependências, portanto, se constitui em um desafio para os profissionais da saúde e requer qualificação para observá-lo com qualidade. 1
No que tange ao fisioterapeuta, ele pode contribuir tanto em termos de ações que visem a promoção da saúde do idoso, quanto a prevenção de doenças, tratamento e recuperação de incapacidades físicas. 1
O envelhecimento provoca, fisiologicamente, modificações morfofuncionais em diversos sistemas orgânicos, entre eles o aparelho respiratório. Tais modificações podem favorecer a inatividade e, consequentemente, o aparecimento de diversas doenças. No sistema respiratório, a rigidez aumentada da caixa torácica resulta em uma diminuição da
complacência dinâmica, promovendo maior participação do diafragma e dos músculos abdominais e menor dos músculos torácicos na respiração. 2
Em decorrência da aceleração do ritmo de crescimento da população idosa nos países em desenvolvimento, estima-se que em 2025 no Brasil essa população atingirá 32 milhões, colocando o país em sexto lugar no mundo em número de idosos. 3
A função pulmonar diminui lentamente após atingir a vida adulta e, em decorrência do envelhecimento, ocorre redução da mobilidade da caixa torácica, elasticidade pulmonar, força muscular respiratória e capacidade vital, ocasionando redução da eficiência da tosse e da mobilidade ciliar no epitélio respiratório. Há redução do volume pulmonar, aumento do volume residual, fechamento precoce de pequenas vias aéreas, redução da complacência torácica e aumento da complacência pulmonar, entre outras alterações.3
Diante destes ajustes fisiológicos, a fisioterapia tem o papel de retardar ou eventualmente recuperar a inevitável perda de função pulmonar do idoso. Diversas estratégias terapêuticas podem oferecer benefícios, tanto pelo uso de padrões ventilatórios voluntários quanto por equipamentos específicos. 4
O presente estudo teve como objetivo avaliar o efeito do treinamento muscular respiratório em idosos.
Método
Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica, onde foram realizadas buscas no Google, nas bases de dados LILACS, MEDLINE, Scielo, e IBICT, no período de julho á outubro de 2015. Foram utilizados como critério de inclusão os artigos escritos entre 2006 e 2014, que tivessem idosos saudáveis, entre 60 a 80 anos, que estivessem realizando treinamento muscular respiratório, e nos idiomas português e inglês. Os critérios de exclusão foram artigos nos quais os idosos possuíssem alguma doença preexistente, em outros idiomas que não fosse o português e inglês, e artigos de revisão. Dos artigos encontrados 10 foram selecionados para realizar a revisão de literatura, na qual 9 utilizaram como treinamento da força muscular respiratória o aparelho de carga linear pressórica- ThresholdIMT®, um artigo utilizou como treinamento o exercício físico, e um utilizou ambos.
Resultados
Foram encontrados 11 artigos relevantes para a revisão. Estes estão presentes no quadro 1 em ordem cronológica.
Quadro 1
Autores/ano/
idioma/ periódicos Amostra Objetivo Resultados
Cader , S. et al 2006
Português
34 idosos, com idade maior que 70, com Grupo experimental (n=21,7 homens e 14 mulheres) e Grupo Controle (n-13,3 homens e 10 mulheres) Avaliar o efeito do fortalecimento muscular
inspiratório sobre a Pimáx utilizando o ThresholdIMT, e autonomia dos idosos asilados, através do protocolo de avaliação funcional do Grupo de Desenvolvimento Latino Americano para a Maturidade (GDLAM).
O fortalecimento isolado da musculatura inspiratória causou aumento da PiMáx e a melhoria da autonomia funcional dos idosos asilados, repercutindo em
uma maior agilidade no
desempenho dos teste de
GDLAM, no Grupo experimental. Gonçalves, M. P, et al 2006 Português 136 idosas, entre 65-80 anos,idade divididas em dois grupos. Grupo 1 – praticantes de atividade física regular (duas vezes por Semana referente a caminhadas livres). Grupo 2 – idosas não praticantes de atividade física regular (grupo controle)
Avaliar a força muscular respiratória em mulheres idosas através do manuvacuômetro, e verificar a influência da prática de atividade física regular nos níveis de pressões inspiratórias e expiratórias máximas
A atividade física não específica para músculos respiratórios resultou em aumento da força muscular respiratória e das pressões respiratórias máximas na maioria das idosas do Grupo 1, enquanto o Grupo 2 não houve diferenças significativas. Aznar-Lain, et al 2007 Inglês 18 idosos, entre 58-78 anos, com Grupo experimental (n=9, 7 mulheres e 2 homens), e Grupo controle (7 mulheres e 2 homens)
Avaliar o efeito do treino da musculatura inspiratória com Threshold IMT, por oito semanas na capacidade de exercício e atividade física espontânea em idosos.
Foi concluído que oito semanas de treino muscular inspiratório (IMT) em idosos foi associada a melhora da força muscular inspiratória, pico de VO2, tempo de exaustão durante um teste de resistência de carga de trabalho fixo.
Autores/ano/
idioma/ periódicos Amostra Objetivo Resultados
Gonçalves, M. P. 2007 Português 32 idosos, entre 60-78 anos, com Grupo Experimente e Grupo Controle, cada um contendo 16 integrantes. Investigar a influência de um programa de treinamento muscular respiratório específico utilizando Threshold e halteres, no desempenho cognitivo
(protocolo de avaliação: Mini Exame do Estado Mental de Folstein; Inventário de Ansiedade de Beck; Escala de Depressão de Hamilton) e na melhoria da qualidade de vida (protocolo de avaliação da qualidade de vida: SF-36 (Short Form Health Survey)
O treinamento muscular
respiratório proporcionou uma melhora global do força muscular respiratória, tempo gasto na realização de tarefas, endurande e percepção de esforço no grupo experimental em relação ao grupo controle, assim como influenciou na melhoria da qualidade de vida em todos os domínios, do desempenho cognitivo, e diminuiu o sintomas de ansiedade e depressão Fonseca, N. T.; Contato, C. 2010 Português 30 idosos, com idade maior que
60, ambos os
sexos.
Obter maior conhecimento a
respeito da mecânica
respiratória e observar a eficácia ou não do aparelho
para o treinamento
respiratório.
Foi observado um aumento significativo, do PiMáx e da
PeMáx, através do
manuvacuômetro, e do pico de fluxo expiratório máximo, utilizando o Peak Flow Meter, após o uso do Threshold ®. Callegarini, A. M. M et al 2011 Português 14 idosos, com média de idade de 74 a 80 anos, com Grupo Experimental (n=8) e Grupo Controle (n=6). Verificar se o treinamento muscular inspiratório com ThresholdCO ® auxilia no ganho da PiMáx em idoso institucionalizados.
Houve diferença significativa no
domínio da capacidade
funcional, avaliado pelo questionário de qualidade de vida SF-36, observado no Grupo Experimental, bem como a melhora da PImáx em ambos os grupos. Santos, L. J.; Santos, C. I.; Hofmann, M. M. 2011 Português 15 idosos, com idade média de 78 anos, grupo 1 (n=oito) e grupo 2 (n=sete) com
Avaliar a força muscular respiratória em idosos submetidos a treinamento de força de MMSS e com Threshold ®
As duas modalidades de
treinamento aplicadas não foram efetivas no que se refere ao aumento da força muscular respiratória, nos idoso.
predomínio do sexo feminino.
Autores/ano/
idioma/ periódicos Amostra Objetivo Resultados
Albuquerque, I. M. et al
2013 Inglês
26 idosos, com idade maior que 60 anos, ambos os sexos, sendo que 13 participantes usaram o programa de TMI, e os outros 13 o TMI placebo. Avaliar o efeito do treinamento muscular respiratório, durante 6 semanas (utilizando como técnica de mensuração da pressão inspiratória um transdutor de pressão digital) na capacidade funcional, força muscular inspiratória e na qualidade de vida dos idosos (usando o Medical Outcomes Study Short Form-36 (SF-Form-36)).
O estudo apresentou melhoras na força muscular inspiratória e a tendência para melhora a capacidade funcional nos idosos.
Souza, H. C. M. 2013 Português 22 idosas, entre 60-80 anos, com grupo de treinamento (n=12), realizou o TMI com freqüência de duas sessões ao dia, durante sete dias semanais, sendo 1 sessão realizada na presença do terapeuta responsável pelo treino e as demais sessões realizadas pela participante em seu domicílio e grupo de controle (n=10), realizou o mesmo protocolo de treino exceto pela intensidade de Verificar o protocolo de treinamento muscular
inspiratório, sobre a função muscular respiratória, padrão
ventilatório, e o
comportamento da
distribuição de volume
pulmonar no tórax em
diferentes graus de esforço inspiratório
O grupo de treinamento mostrou aumentos significativos na força respiratória, espessura e mobilidade diafragmática em relação ao grupo controle.
carga do treinamento. Mills, D. E, et al 2014 Inglês 34 idosos, entre 65-75 anos, grupo em TMI (n= nove homens e oito mulheres), e grupo placebo (n=11 homens e seis mulheres) Examinar os efeitos do treinamento muscular respiratório, na função e estrututra muscular inspiratória e na inflamação sistêmica e estresse oxidativo, e reexaminar os efeitos positivos relatados de IMT sobre a força muscular respiratória, resistência
muscular inspiratória,
espirometria, desempenho de exercício.
O treinamento muscular
respiratório provocou o aumento da PiMáx, no grupo TMI, porém não houve alterações na espirometria, na resistência
muscular respiratória,
desempenho de exercício, em relação ao grupo placebo.
Legendas:
PiMáx: pressão inspiratóra máxima PeMáx: pressão expiratória máxima
Pico deVO2: consumo máximo de oxigênio
Threshold ® : aparelho de carga linear pressórica para treinamento muscular respiratório
Peak flow : medidor de pico de fluxo expiratório TMI:treinamento muscular inspiratório
Discussão
Dos 11 estudos que foram selecionados, oito utilizaram como treinamento da força muscular respiratória o aparelho de carga linear pressórica- Threshold IMT®, dois artigos utilizaram como treinamento o exercício físico, e um utilizou ambos.
Segundo Souza (2013), o Threshold IMT ®, é um aparelho na forma de um cilindro de plástico transparente, composto por uma válvula unidirecional fechada pela pressão exercida por uma mola interna que bloqueia o fluxo aéreo, sendo este liberado quando o paciente gera uma pressão negativa que vai além da carga imposta pela mola, permitindo a entrada de ar. Esse dispositivo possui um bocal na extremidade contrário a válvula que permite um ajuste de intensidade da carga de treino entre 7-41 cmH2O. 5
No estudo feito por Santos et al (2011), foi mostrado que a força muscular respiratória nos idosos submetidos a duas modalidades de treinamento, um grupo com a faixa elástica
Theraband ®, e outro com o dispositivo Threshold IMT ®, não foram efetivos no aumento da força muscular respiratória nesses idosos, devido as técnicas de mensuração da pressão respiratória máxima estarem pouco confiáveis pela adaptação do bocal permitir o escape aéreo. 6
Porém Fonseca et al (2010), observaram que após o uso do Threshold ® em indivíduos idosos, houve uma melhora significativa na PImáx e um aumento relevante da PEmáx e do pico de fluxo expiratório máximo, que levou a conclusão que com o aumento dessas pressões os idosos obtiveram maior tolerância à fadiga. 7 Cader et al (2006), também realizaram um estudo com 34 idosos para avaliar o efeito do fortalecimento muscular inspiratório sobre a PImáx e a sua autonomia funcional, e foi demonstrado que o grupo experimental que utilizou como treinamento o aparelho Threshold IMT® obteve um aumento significativo na PImax e melhoria nos teste de autonomia funcional GDLAM (Grupo de Desenvolvimento Latino Americano para a Maturidade). 8
Alburqueque et al (2013) demonstraram que o treinamento da musculatura respiratória utilizando o Threshold IMT® durante seis semanas em 26 idosos, propiciou uma melhora na força dos músculos respiratórios e na capacidade funcional dos idosos nas atividades físicas.
9
Aznar Lain et al (2007), conjuntamente mostraram em seu estudo com 18 idosos entre 58 a 78 anos, que o treinamento muscular respiratório, utilizando Threshold IMT®, durante oito semanas obteve uma melhora na força dos músculos inspiratórios, o que influencia na capacidade de exercício e na atividade física dos idosos. 10
Gonçalves et al (2006), efetivaram uma pesquisa com 136 idosas com idade entre 65 a 80 anos, para verificar a influência do incremento da atividade física na força muscular inspiratória, e foi evidenciado que o grupo que praticou atividade física apresentou aumento significativo na PImáx. Mostrando dessa forma que há uma correlação entre atividade física geral e o incremento da força muscular respiratória, mesmo que a atividade não seja direcionada especificamente para estes músculos. 11
Para Mills et al (2014), o treino muscular respiratório que foi realizado em sua pesquisa com 34 idoso entre 65 a 75 anos, resultou melhora na musculatura ventilatória, porém não gerou mudanças significativas na performance para o exercício e não atenuou o estresse oxidativo sistêmico. 12
Plentz et al (2014), demonstraram que até mesmo a aplicação do treino muscular inspiratório em indivíduos saudáveis entre 18 e 35 anos confirmou que há uma modulação autônomica do sistema cardiovascular em indivíduos saudáveis para um predomínio simpático, concluindo que esse treinamento agudo com diferentes sobrecargas altera a
modulação do sistema nervoso autonômico cardiovascular de indivíduos saudáveis de forma dependente da intensidade realizada. 13 Tal fato pode influenciar positivamente sobre o balanço autonômico de idosos, uma vez que os mesmos apresentam hiperativação simpática em diversas situações, como na hipertensão arterial, diabetes e outras.
Callegarini et al, (2011) observaram que o treinamento muscular respiratório realizado com 14 idosos, contendo o grupo experimental utilizando o ThresholdIMT®, obteve mais resultados significativos para a pressão inspiratória máxima, do que o grupo controle que realizou os exercícios respiratórios como freno labial, expiração forçada e inspiração máxima sustentada proporcionando assim melhor qualidade de vida para os gerontes. 14 Similarmente em pesquisa feita por Souza et al (2014), constataram que o grupo treinamento teve um aumento de força da musculatura inspiratória com o auxílio do Threshold IMT® em relação ao grupo controle, visto que houve uma elevação da pressão inspiratória máxima, após cinco semanas de treinamento. 5
Gonçalvez et al (2007) mostraram no seu estudo com 32 idosos entre 60 a 78 anos que o treinamento muscular respiratório utilizando ThresholdIMT® e exercícios em membros superiores com halteres, proporcionou a melhora da força dos músculos respiratórios, assim como influenciou a melhora da qualidade de vida e do desempenho cognitivo dos idosos.15
Conclusão
Pode-se concluir com este estudo que com o treinamento muscular respiratório com o aparelho ThresholdIMT® e a atividade física, os idosos obtiveram mudanças significativas nas pressões respiratórias máximas, e houve uma melhora na força muscular respiratória, demonstrando que com as mudanças desses parâmetros os idosos adquirem mais tolerância a fadiga, obtendo assim uma melhor qualidade de vida.
Referências
1- Farias, AM. et al. A Fisioterapia no cuidado ao idoso em um hospital geriátrico, com enfoque multiprofissional[monografia] Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul- UNIJUI, novembro 2011.12p.
2- Fonseca MA, Bacelar SC, Silva EB, Caderd SA, Dantas EHM. Pressões Respiratórias máximas e autonomia funcional de idosos institucionalizados. Rev Baiana Saúde Pública Miolo, 2010; 34 (3): 561-734.
3- Oliveira M, Santos CLS, Oliveira CF, Ribas DIR. Efeito da técnica expansiva e incentivador respiratório na força muscular respiratória, em idosos institucionalizados. Fisioter. Mov., Curitiba, 2013; 26(1):133 – 140.
4- Pascotini RS, Ramos MC, Silva AMV, Trevisan ME. Espirometria de incentivo a volume versos a fluxo sobre parâmetros respiratórios em idosos.Fisioter Pesq.2013; 20(4): 355-360. 5- Souza, HCM. Efeito do treinamento muscular inspiratório sobre a função pulmonar em idosas [mestrado]Universidade Federal de Pernambuco, março-dezembro 2013.
6- Santos LM, Santos CI, Hofmann MM. Força muscular respiratória em idosos submetidos a duas modalidades de treinamento. RBCEH, Passo Fundo, 2011;8(1): 29-37.
7- Fonseca NT, Contato C. Análise da mecânica respiratória antes e após o uso do threshold em indivíduos idosos. Revista Mineira de Ciências da Saúde. Pato de Minas: UNIPAM, 2010;(2):101-108.
8- CADER, S. et al Efeito do treino dos músculos inspiratórios sobre a pressão inspiratória máxima e a autonomia funcional de idosos asilados.
9- Albuquerque IM, Rossoni CS, Cardoso DM, Paiva DN, Fregonezi G. Effects of short inspiratory muscle training on inspiratory muscle strength and functional capacity in physically active elderly; A quase-experimental study. European Journal of Physiotherapy Downloaded from informahelthcare.com by 01/29/13;187(40):173-153.
10- Aznar-Lain AL, Webster AL, Canete S, San Juan AF, López Mojares LM, et al. Effects of Inspiratory Muscle Training on Exercise Capacity and Spontaneous Physical Activity in Elderly Subjects: a Randomized Controlled Pilot Trial. Int J. Sports Med 2007; 28: 1025-1029.
11- Gonçalves MP, Tomaz CAB, Cassiminho ALF, Dutra MF. Avaliação da força muscular inspiratória e expiratória em idosas praticantes de atividade física e sedentárias. R. bras. Ci e Mov, 2006;14(1):37-44.
12- Mills DE, Johnson MA, Barnett YA, Smith WH, Sharpe GR. The Effects of Inspiratory Muscle Training in Older Adults. Medicine& Science in Sports&S exercise, august 2014.
13-. Plentz RDM, Silva VG, Dipp T, Macagnan FE, Lemos LC, Tartari JLL, et al. Treinamento muscular inspiratório para o controle autonômico de indivíduos saudáveis. Salud (i) Ciência, 2012; 21: 28-34, 2014.
14-. Calegarini AMM, Santos AF, Czuika BC, Santos EM, Luszczynsk VCN. Treinamento de força muscular inspiratória com uso de carga linear pressórica – Threshold, em pacientes
idosos institucionalizados: estudo controlado randomizado. Revista Fisioterapia em Evidência, 2011;2(2):2178-1672.
15- Gonçalves MP. Influência de um programa de treinamento muscular respiratório no desempenho cognitivo e na qualidade de vida do idoso. Tese (doutorado) – Universidade de Brasília, 2007.