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Resenha Os 3 Ensaios Sobre Sexualidade

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Academic year: 2021

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Resenha sobre “O discurso da Pulsão: Os três ensaios sobre a sexualidade” Resenha sobre “O discurso da Pulsão: Os três ensaios sobre a sexualidade”

Livro: Freud e o

Livro: Freud e o inconscienteinconsciente; Roza, Luiz Alfredo Garcia, ; Roza, Luiz Alfredo Garcia, 2009, 24ª. Edição2009, 24ª. Edição

Freud no princípio de sua teoria ao construir o Projeto da Psicanálise, baseava-se as Freud no princípio de sua teoria ao construir o Projeto da Psicanálise, baseava-se as teorias na noção do Instinto, que posteriormente vai ser substituída pelo conceito genérico de teorias na noção do Instinto, que posteriormente vai ser substituída pelo conceito genérico de uma

uma PulsãoPulsão (al.(al.Trieb Trieb , ing., ing.drive drive ) onde compreendemos na psicologia como um impulso) onde compreendemos na psicologia como um impulso energético interno que direciona o comportamento do indivídu

energético interno que direciona o comportamento do indivíduo. Porém o texto “Os três ensaioso. Porém o texto “Os três ensaios sobre a sexualidade”, (Freud, 1905) fala especificamente

sobre a sexualidade”, (Freud, 1905) fala especificamente da pulsão sexual em particular eda pulsão sexual em particular e

também mais tarde vai fornecer a Freud os elementos indispensáveis para a compreensão do também mais tarde vai fornecer a Freud os elementos indispensáveis para a compreensão do Complexo de Édipo, através da teoria da sedução,devido as narrações dos pacientes que ele Complexo de Édipo, através da teoria da sedução,devido as narrações dos pacientes que ele caracterizava o comportamento das suas pacientes histéricas como resultante de reais caracterizava o comportamento das suas pacientes histéricas como resultante de reais tentativas de sedução paterna no contexto da infância.Mais tarde conferida ao complexo de tentativas de sedução paterna no contexto da infância.Mais tarde conferida ao complexo de Édipo se daria tanto pela descoberta da sexualidade infantil quanto do papel da fantasia e dos Édipo se daria tanto pela descoberta da sexualidade infantil quanto do papel da fantasia e dos desejos no terreno clínico da psicopatologia. A superação da teoria do trauma implicava em 2 desejos no terreno clínico da psicopatologia. A superação da teoria do trauma implicava em 2 descobertas: o papel da fantasia e a da sexualidade infantil. Apesar dele não citar o complexo descobertas: o papel da fantasia e a da sexualidade infantil. Apesar dele não citar o complexo de Édipo uma

de Édipo uma vez nesta vez nesta obra, a obra, a não ser não ser em notas de em notas de rodapé de pagina acrescentadasrodapé de pagina acrescentadas posteriormente.

posteriormente.

Vale salientar que Freud não admitia ainda a existência de uma sexualidade infantil, Vale salientar que Freud não admitia ainda a existência de uma sexualidade infantil, portanto não poderia haver sedução infantil e ainda não tinha concebido o conceito de portanto não poderia haver sedução infantil e ainda não tinha concebido o conceito de inconsciente. Mas a sexualidade estava presente desde os Estudos sobre a histeria inconsciente. Mas a sexualidade estava presente desde os Estudos sobre a histeria (1893-1895) onde a teoria e a terapia sustentavam que a histeria provinha de um trauma psíquico que 1895) onde a teoria e a terapia sustentavam que a histeria provinha de um trauma psíquico que teria sido recalcado

teria sido recalcado e da vítima e da vítima ter sido seduziter sido seduzida sexualmente na infância transformando eda sexualmente na infância transformando emm patogênico. Freud concebeu a priori 2 momentos para o caráter traumático: o primeiro, haveria patogênico. Freud concebeu a priori 2 momentos para o caráter traumático: o primeiro, haveria apenas a cena na qual a criança sofreria a sedução sexual; e o segundo momento, ocorreria a apenas a cena na qual a criança sofreria a sedução sexual; e o segundo momento, ocorreria a partir da puberdade quando a sexualidade já tivesse surgido. De acordo com Roza, essas partir da puberdade quando a sexualidade já tivesse surgido. De acordo com Roza, essas historias passam a ser consideradas, então, como fantasias cuja elaboração foi decorrente de historias passam a ser consideradas, então, como fantasias cuja elaboração foi decorrente de impulsos edipianos anormalmente intensos.

impulsos edipianos anormalmente intensos.  A

 A teoria teoria psicanalítica psicanalítica tem tem fundamentação fundamentação sobre sobre 2 2 textos textos produzidos produzidos distintamente distintamente dede

uma mesma problemática por Freud: “ A

uma mesma problemática por Freud: “ A interpretaçãointerpretação de sonhos” como o discurso do desejo;de sonhos” como o discurso do desejo; e os “Três ensaios sobre a teoria da sexualidade”como o discurso da puls

e os “Três ensaios sobre a teoria da sexualidade”como o discurso da pulsão, que necessitaão, que necessita

satisfazer-se e a perda da inocência infantil. Portanto como o foco está na obra os Três ensaios satisfazer-se e a perda da inocência infantil. Portanto como o foco está na obra os Três ensaios da sexualidade será necessário descrever estes ensaios da obra de Freud.

da sexualidade será necessário descrever estes ensaios da obra de Freud.

O primeiro dos três ensaios é “As aberrações sexuais”; o segundo ensaio é “A teoria da O primeiro dos três ensaios é “As aberrações sexuais”; o segundo ensaio é “A teoria da sexualidade infantil” e o terceiro ensaio foi titulado como “As transformações da puberdade”. sexualidade infantil” e o terceiro ensaio foi titulado como “As transformações da puberdade”.

 A obra dos

 A obra dos Três ensaios sobre Três ensaios sobre a sexualidade, a sexualidade, Freud propõe reconstruFreud propõe reconstru ir a préir a pré-hitória da-hitória da sexualidade e as vicissitudes a que ela foi submetida. Ele constitui a pulsão sexual como sexualidade e as vicissitudes a que ela foi submetida. Ele constitui a pulsão sexual como modelo da pulsão em geral diferenciando-se do instinto sexual.

modelo da pulsão em geral diferenciando-se do instinto sexual.

No primeiro ensaio, as aberrações sexuais, Freud inicia a definição de Objeto Sexual No primeiro ensaio, as aberrações sexuais, Freud inicia a definição de Objeto Sexual que é a pessoa de quem procede a atração

que é a pessoa de quem procede a atração sexual; sexual; e o Objetivo Sexual é e o Objetivo Sexual é o ato a que a pulsãoo ato a que a pulsão conduz.

conduz. No instinto temos padrões de conduta fixos No instinto temos padrões de conduta fixos ligando o objetivo e o objeto, enquanto naligando o objetivo e o objeto, enquanto na pulsão esses padrões são fixados durante a história do individuo.Para melhor compreender  pulsão esses padrões são fixados durante a história do individuo.Para melhor compreender  essa diferença,podemos afirmar que o instinto caracteriza-se pela biologia que teria a função essa diferença,podemos afirmar que o instinto caracteriza-se pela biologia que teria a função de reprodução e seria tido como perversa se a conduta sexual não tivesse este propósito. No de reprodução e seria tido como perversa se a conduta sexual não tivesse este propósito. No ponto de vista psicanalítico o fundamental é o prazer e não a reprodução. Freud achava ponto de vista psicanalítico o fundamental é o prazer e não a reprodução. Freud achava provável que a pulsão independe do seu objeto ou dos seus atrativos e estaria relacionado com provável que a pulsão independe do seu objeto ou dos seus atrativos e estaria relacionado com o objetivo sexual que ele define como desvios.

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Conforme Roza, Freud descreve o objetivo sexual como a união dos órgãos genitais que conduz a um alivio da tensão sexual e as perversões são definidas como atividades sexuais que se estendem, num sentido anatômico, além das regiões do corpo que destinam a união sexual, ou demoram-se nas caricias prévias , que passam a ser mais importante do que o objetivo sexual final. E o grau da perversão permitido por cada pessoa está na dependência da maior ou menor resistência oferecida pelas forças psíquicas sobretudo a vergonha e a repugnância que vão ser responsáveis pela transformação desses impulsos em sintomas neuróticos, ou seja, considerar a neurose como o negativo das perversões. Nesse caso, as excitações continuam a ser geradas mas são psiquicamente impedidas de atingir seu objetivo, sendo desviada para outras formas de expressão. Podendo haver uma vida sexual próximo do normal mas acompanhada de manifestações neuróticas.

O segundo ensaio, a sexualidade infantil, Freud inicia o desenvolvimento da teoria da sexualidade infantil, tornando-a um fundamento essencial a psicanálise. No início desta teoria, Freud não admitia uma organização sexual antes da puberdade. Para ele havia uma sexualidade anárquica ligada à zonas erógenas fontes de diversas pulsões parciais.

Fala do

esquecimento do infantil localizando a pré-história do sujeito nos primeiros anos da

infância. Tratando da amnésia do infantil.

. Freud denominou oauto-erotismo como o prazer que o órgão retira de si mesmo; essas pulsões, de forma independente, procuram cada qual por si, sua satisfação no próprio corpo. Anteriormente ao auto-erotismo, a pulsão sexual mantém relação com as funções vitais e de autoconservação fornecendo fonte orgânica, uma direção e a um objeto da pulsão: o seio materno. Essa função vital que possui fonte é o próprio instinto que leva ao seu objeto, o alimento satisfazendo a necessidade orgânica. Em paralelo os lábios comportam-se como uma zona erógina. O autoerotismo tem inicio quando o objeto da pulsão, o seio materno, é abandonado e o objetivo quanto a alimentação ganha autonomia, a busca pelo chupar o dedo constitui um protótipo da sexualidade oral para Freud.

Logo o auto-erotismo é um estado original da sexualidade infantil anterior e contrário ao conceito de Narcisismo, onde a pulsão sexual do narcisismo está ligada a um órgão ou a excitação de uma zona erógena encontra-se em um objeto externo.

Foi a partir da noção de zona erógena e da suposição de que algumas partes do corpo são predestinadas a sentir as pulsões, Freud desenvolveu o seu conceito de organização da libido e pré genital. Introduziu a noção de uma "organização da libido em fases sucessivas",

sendo que cada fase corresponderia as zonas erógenas. Assim, descreve a fase oral, a fase sádico-anal e fálica

Fase Oral é a primeira fase da evolução sexual pré genital onde o prazer está ligado à ingestao de alimentos e à excitacao da mucosa dos labios e da cavidade bucal.  A zona bucal como zona erógena ou fonte corporal pulsional. Geralmente, dá-se esse nome de "fase oral" à fase de organização libidinal que vai donascimento aodesmame.

 A fase Anal-sádica é a segunda fase preé-genital da sexualidade infantial situada por volta dos 2 a 4 anos. A oposição do par atividade-passividade marca profundamente as relações

objetais próprias dessa fase. É sobre o esquema dualistaativo-passivo , derivado do

investimento anal, que a criança é sensibilizada, em sua relação com os objetos. O essencial da relação implica no par subjugar-ser subjugado, dominar-ser dominado quando se instala o

controle esfincteriano, quando o ato de defecação se torna um ato sobre o qual a criança pode adquirir um domínio suficiente, que o prazer ligado a essa defecação, assim como os conflitos específicos que se ligam a ela, ocupam uma situação privilegiada.

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Em 1923, explica que na fase fálica um único tipo de órgão é reconhecido: o pênis no menino e seu equivalente na menina, o clitóris. A importância da fase fálica é que ela assinala o ponto culminante eo declínio do complexo de Édipo pela ameaça da castração. No menino a fase fálica se caracteriza por um interesse narcísico que ele tem pelo prórpio penis e na menina a ausencia.

O desenvolvimento da sexualidade seguiria uma progressão a partir das fases pré-genital de organização da libido - oral, sádico-anal e fálica - até a organização pré-genital, esta última instituindo-se na puberdade. Na puberdade a caracteristica essencial é o crescimento dos órgãos sexuais externos e órgaos genitais internos. O aparelho é movimentado por  estimulos do mundo externo, o interior do organismo e a prórpia vida mental, produzindo escitação sexual que se mostra por duas formas: as indicaçòes mentais (estado de tensão) e as indicações corporais (consistem em alterações nos órgãos genitais). A estimulação apropriada de uma zona erógena sempre produz prazer, que tambem provoca tensao que é responsavel pelo desencadeamento da energia motora visando a descarga da tensão.

Portanto podemos concluir que a libido designa uma energia de pulsão sexual e seu objetivo é a satisfação. É de natureza masculina e ativa independentemente se o objeto é o homem ou mulher. Freud tinha uma hipótese que o ser humano é essencialmente bissexual. E retoma a questões dos fatores constitucionais e hereditários no desenvolvimento da sexualidade bem como de características anormais por fatores acidentais tais como: Sexualidade Perversa, no recalque levando a manifestações neuróticas e o processo de sublimação.

Referências

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