PROJETO MAIS MÉDICOS PARA O BRASIL
BRASÍLIA – DF 2017
Formação para o SUS
✓ Ampliação da Oferta na Graduação e Residência Médica
✓ Mudança no Eixo dos Locais de Formação ✓ Reorientação da Formação
Ampliação e Melhoria da Infraestrutura
Provimento Emergencial
✓ Editais de Chamadas Nacional e Internacional ✓ Cooperação internacional
Mais Médicos para o Brasil
OBJETIVOS
• Apresentar eixos norteadores do Programa Mais Médicos para o Brasil;
• Apresentar as legislações que norteiam a estrutura e funcionamento do Programa;
• Apresentar as obrigações e responsabilidades dos gestores e profissionais participantes do programa;
• Apresentar as funções da Coordenação da Comissão Estadual (CCE);
• Apresentar as funcionalidades básicas do Sistema de Gerenciamento de Programas (SGP).
Mais assistência para a população
Mais de 18 mil médicos em mais de 4
mil municípios e 34 Distritos
Indígenas
Mais de 70% dos municípios
brasileiros atendidos
63 milhões de brasileiros
INTEGRAÇÃO ENSINO-SERVIÇO
Os participantes do PROVAB e Mais Médicos cursam especialização em Atenção Básica e têm o acompanhamento de tutores e supervisores:
supervisores
de universidades públicas, hospitais de ensino, escolas de saúde ou programas de residência médica tutor vinculado a instituições de ensino médicos
32 horas
para oferta assistencial na UBS/USF ePortaria Interministerial 1.369, de 8 de julho de 2013:
Dispõe sobre a implementação do Projeto Mais Médicos para o Brasil.
Art. 11. A participação dos Municípios e do Distrito Federal na execução do Projeto será formalizada com a celebração de termo de adesão e compromisso, nos termos de edital a ser publicado pela Coordenação do Projeto, que deverá conter, no mínimo, as seguintes clausulas:
I - não substituir os médicos que já componham as equipes de Atenção Básica pelos participantes deste Projeto;
III - oferecer moradia para o médico participante do Projeto, conforme critérios estabelecidos no edital;
(Ver Portaria 30, de 12 de fevereiro de 2014)*
IV - garantir alimentação adequada e fornecimento de água potável*; e
V - compromisso de adesão ao Programa de Requalificação de Unidades Básicas de Saúde (Requalifica UBS), do Ministério da Saúde, em caso de infraestrutura inadequada para a execução das ações do Projeto.
RESPONSABILIDADES e COMPROMISSOS –
TERMO DE COMPROMISSO
Termo de CompromissoGestor
Municipal
Ministério
da Saúde
Médico
RESPONSABILIDADES DO MINISTÉRIO DA SAÚDE
Projeto Mais Médicos:
• Pagamento da Bolsa formação;
• Pagamento de ajuda de custo para instalação;
• Deslocamento do médico intercambista até o município de atuação;
• Especialização e Tutoria;
RESPONSABILIDADES DOS MUNICÍPIOS
• Receber o médico participante;
• Cadastrar o médico participante no
SCNES
em um prazo máximo de
30 dias;
• Inserir o médico participante do Programa, prazo máximo de 60 dias,
em equipes de Saúde da Família ou nos arranjos de equipe previstos
na PNAB;
• Manter, durante a execução dos Programas, as equipes de atenção
básica atualmente constituídas.
RESPONSABILIDADES DOS MUNICÍPIOS
• Não substituir médicos que já componham as equipes de atenção
básica
pelos médicos participantes dos Programas, exceto nos casos previstos no termo de adesão;• Priorizar a alocação dos médicos participantes dos Programas nas equipes de atenção básica sem profissionais médicos;
• Alocar prioritariamente os médicos em equipes que atendam populações que
dependam exclusivamente da atenção do SUS e/ou
atendam populações
vulneráveis e historicamente excluídas,
tais como, Ribeirinhas, Fluviais, Quilombolas, Assentados e Indígenas;RESPONSABILIDADES DOS MUNICÍPIOS
• Garantir a alimentação, pelo médico, do Sistema de Informação da
Atenção Básica – SISAB e e-SUS Mais Médicos (DSEI);
• Acompanhar o cumprimento da carga horária de
32h (40h)
nas
atividades assistenciais previstas nos programas e avaliar o
desempenho dos médicos para fins de certificação das atividades
de ensino-serviço;
• Confirmar a veracidade dos registros de produção do médico
participante no SGP (importadas da alimentação do e-SUS) para
fins de validação da bolsa;
RESPONSABILIDADES DOS MUNICÍPIOS
• Auxílio Alimentação*: Obrigatório, valor entre R$ 500,00 e R$ 700,00
ou in natura (Portaria 30/2014).
• Auxílio Moradia*: Obrigatório, valor entre R$ 500,00 e R$ 2.500,00
(Portaria 30/2014).
• Transporte: Em caso de difícil acesso as ações na Unidade Básica de
Saúde.
Art. 3º O Distrito Federal e Municípios deverão assegurar o fornecimento de moradia aos médicos participantes do Projeto Mais Médicos para o Brasil por alguma das seguintes modalidades:
I - imóvel físico;
II - recurso pecuniário; ou
III - acomodação em hotel ou pousada.
Art. 19. Nos casos em que a Coordenação do Projeto Mais Médicos para o Brasil tome conhecimento do descumprimento das obrigações assumidas pelo Distrito Federal ou Municípios, nos termos desta Portaria, será o ente federativo notificado para, no prazo de 5 (cinco) dias, apresentar manifestação por escrito acerca dos fatos alegados.
RESPONSABILIDADES DOS MUNICÍPIOS
Licenças Médicas
• O gestor deverá informar via ofício, os casos de Licença Maternidade das médicas do Programa, ao Ministério da Saúde
• Em casos de profissionais que apresentem atestado médico superior a 15 (quinze) dias, o gestor deverá informar via ofício, ao Ministério da Saúde a data do afastamento e a data do retorno desse profissional as atividades.
RESPONSABILIDADE DOS MÉDICOS
• Cumprir a carga horária de 40h semanais, sendo 32h para o componente assistencial nas UBS/USF e 8h componente educacional (turno a ser pactuado com o Gestor e o Supervisor);
• Estar matriculado e cursando a especialização;
• Fornecer as informações para alimentação do sistema (e-SUS). O descumprimento do registro poderá acarretar aplicação de penalidade de suspensão do pagamento da bolsa;
• Manter atualizado os dados cadastrais constantes do SGP no endereço eletrônico
http://maismedicos.saude.gov.br;
• Tratar com urbanidade os demais profissionais da área da saúde e administrativos, supervisores, tutores e colaboradores do Projeto.
Portaria Interministerial 2.395, de 5 de novembro de 2014
Objetivo:
Dispor sobre o registro de informações de saúde e das atividades desenvolvidas pelos médicos participantes do Projeto mais Médicos para o Brasil.➢Sistema de Informações em Saúde para a Atenção Básica – SISAB
➢ Sistema de Gerenciamento do Programa - SGP
OBS: o pagamento da bolsa-formação está condicionado ao registro das informações estabelecidas na Portaria supracitada.
Simulação Produção de abril
Até o 20º dia março Registrar as informações 21º ao 30º de março-Processamento 1º ao 10º dia de abril -Gestor 11 a 15 de abril Manifestação do médico A partir do 16º dia Avaliação da Coordenação Desconto em maioLINKS ÚTEIS
Médico:• http://sisab.saude.gov.br: No retângulo “MAIS MÉDICOS” clicar em “Acesso relatório”.
Gestor:
• http://sisab.saude.gov.br clicar em “Acesso restrito” e inserir o CPF e a senha cadastrada no Fundo Municipal ou Estadual de Saúde
• Mais orientações acessar site http://dab.saude.gov.br/portaldab/esus.php - e seguir a orientação do Manual.
ORIENTAÇÕES DIVERSAS
Pagamento de Bolsa• O gestor municipal deve ficar atento ao envio do link do FORMSUS, onde ele deverá informar mensalmente, se o profissional médico está trabalhando
normalmente ou não no Programa;
• Esse link será enviado para o e-mail do gestor, que foi cadastrado no SGP;
• O FORMSUS será uma das ferramentas que permitirá a validação do pagamento da bolsa do profissional.
COMISSÃO DE COORDENAÇÃO ESTADUAL (CCE)
Portaria nº 2921, de 28 de Novembro de 2013
Instância de coordenação , orientação e execução das atividades necessárias à execução do Mais Médicos e do PROVAB no âmbito do estado.
•
Representação da Secretaria
Estadual de Saúde
(Coordenador daComissão)
– Paulo Orsini, DEPS
•
Representação do Ministério da
Saúde;
•
Representação do COSEMS;
•
Representação das Instituições
Supervisoras;
•
Representação do MEC;
•
Representação das Instituições
Formadoras.
SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE PROGRAMAS
-SGP
ACOMPANHAMENTO E MONITORAMENTO DO
PROGRAMA
• MINISTÉRIO DA SAÚDE - REFERÊNCIAS CENTRALIZADAS PARA CADA
ESTADO EM BRASÍLIA;
• MINISTÉRIO DA SAÚDE (NEMS) - REFERÊNCIAS DESCENTRALIZADAS
NOS TERRITÓRIOS;
• GESTORES MUNICIPAIS;
• TUTORES/SUPERVISORES;
• CCE.
PERGUNTAS FREQUENTES
1- Quando devo validar o profissional? E o que significa homologação do profissional?
R: Validar o profissional significa que, quando ele se apresenta no município para entrega da documentação, no SGP o gestor valida as informações, confirmando se a documentação entregue por ele são as necessárias para que sua atuação seja efetiva no programa. A VALIDAÇÃO É ANTERIOR AO INÍCIO DAS ATIVIDADES DO
MÉDICO.
Homologar significa o gestor informar no SGP, que o profissional “de fato” iniciou
PERGUNTAS FREQUENTES
2- Se o médico não cumprir a carga horária estabelecida pelo Programa, o que devo fazer?
A legislação prevê penalidades para o profissional que se recusa cumprir a Carga Horária estabelecida: I- advertência; II- suspensão e III- desligamento do Programa. O gestor deve aplicar a penalidade de advertência de forma escrita para o profissional.
Em caso de recorrência do descumprimento, o gestor deverá informar a Coordenação Nacional acerca do problema, através de ofício para a CCE com documentação comprobatória do descumprimento do profissional.
Somente a Coordenação Nacional do Programa poderá suspender ou desligar o profissional médico.
PERGUNTAS FREQUENTES
3- Posso trocar o médico de Unidade de Saúde no município?
A legislação exige que o médico do programa seja cadastrado no SCNES até 30 dias após o inicio das atividades dele no município.
A troca do médico de unidade ficará a critério do gestor municipal, de acordo com a disponibilidade de vaga na unidade. É importante que ao trocar o CNES do profissional, essa mudança deverá ser informada no SGP.
Ressalta-se, contudo, que não é permitido a substituição de um profissional contratado do município, por médico do programa.
PERGUNTAS FREQUENTES
4- O profissional médico do programa tem direito a férias ?
O programa prevê um recesso de 30 dias para os profissional, no ciclo dos 12 meses de atividades.
Esse período deve ser negociado com a gestão e ser informado no SGP (médico e gestor).
PERGUNTAS FREQUENTES
5- Se o profissional apresentar atestado médico de mais de 15 dias, o que devo fazer?
Os médicos participantes deverão apresentar o pedido de afastamento por escrito, devidamente comprovado por meio de relatório médico com indicação do diagnóstico de sua condição de saúde ou de seu dependente legal, conforme Manual da Previdência do Programa Mais Médicos.
Caberá ao Gestor Municipal o encaminhamento imediato, por escrito, do requerimento do médico acompanhado do
relatório médico (cópia autenticada), à Coordenação do Projeto.
O Gestor Municipal deverá encaminhar o requerimento de afastamento, juntamente com os documentos comprobatórios via Correios (com Aviso de Recebimento), assim como, para o endereço eletrônico da Coordenação do Projeto
(licencas.provimento@saude.gov.br), os documentos devidamente digitalizados, anexando ao e-mail o comprovante de
postagem da cópia autenticada nos Correios.
OBS: informar ao profissional que após 15 dias de afastamento, deverão ser tomadas as providências necessárias para requerimento e concessão de benefício previdenciário junto ao Instituto Nacional da Seguridade Social (INSS). O profissional deve também se dirigir a Previdência Social para a solicitação da concessão do benefício, a partir do 16º (décimo sexto) dia do afastamento, que deverá ser pago tão-somente pelo Órgão Previdenciário, quando atendido os requisitos legais.
PERGUNTAS FREQUENTES
6- O que devo fazer caso o profissional não retorne as atividades no prazo previsto pelo atestado médico?
O gestor deverá comunicar a Coordenação Nacional através de envio de ofício para o e-mail: licencas.provimento@saude.gov.br acerca do não comparecimento do médico.
A Coordenação Nacional irá notificar o profissional para adotar as medidas necessárias.
PERGUNTAS FREQUENTES
7- Ainda não fiz a atualização dos dados no SGP. É importante fazer essa atualização?
A atualização do SGP é fundamental. Através dos dados cadastrados é que o gestor recebe todos os informes da Coordenação Nacional acerca do Programa. Se os dados não forem adequadamente inseridos no SGP e atualizados, não haverá como o gestor ser acionado em caso de alguma situação ou informação relativa ao Programa.
PERGUNTAS FREQUENTES
8- Quando devo pagar o valor da pecúnia para os médicos do município? Existe uma data determinada?
A Portaria 30 prevê que o gestor deverá fornecer o recurso pecuniário ao profissional, quando optar por NÃO fornecer a moradia e alimentação ao médico.
Adotando a modalidade de “pecúnia” o ente federativo deverá informar ao médico participante o valor do recurso pecuniário, bem como o prazo e forma em que o mesmo estará disponível ao médico participante.
Recomenda-se que esse valor seja pago, no máximo, até o dia 10 do mês subsequente, para que o profissional possa arcar com os custos de habitação e alimentação.
PERGUNTAS FREQUENTES
9- Se eu não pagar a pecúnia posso sofrer alguma penalidade?
Nos casos de descumprimento das obrigações mencionadas pela Portaria 30, o ente federativo será notificado pelo Ministério da Saúde, e deverá se manifestar em 5 (cinco) dias, acerca dos fatos.
Caso não resolva a situação poderá ter a vaga bloqueada e o profissional remanejado para outro município.
Em casos graves e de reiterado descumprimento, a Coordenação do Projeto mais Médicos para o Brasil decidirá sobre o descredenciamento do ente federativo do Projeto.
Contatos Importantes
• licencas.maismedicos@saude.gov.br • notificacao.maismedicos@saude.gov.br • bolsa.maismedicos@saude.gov.br
NO ESTADO
• CCE – provabmaismedicos@saude.sc.gov.br – DEPS (SES) • RD – Leonardo Augusto – leonardo.lopes@saude.gov.br Tel: 48-99601 8226
Obrigada!
Cristyane Judith de Oliveira Silva - Referência Central
Coordenação Geral de Regulação e Gestão da Provisão de Profissionais/DEPREPS/MS (61) 3315-6289 – cristyane.silva@saude.gov.br