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"Todas as artes contribuem para a maior de todas as artes, a arte de viver." (Bertold Brecht)

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Academic year: 2021

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Estagio

M eu estagio também foi realizado nesta escola, acompanhei as aulas de arte ministrada pelo professor Jocymar na 8ºC vespertino.

Ela cedeu duas aula para eu aplicar o meu projeto na mesmo turma.

Inicialmente o objetivo do projeto era fazer uma investigação sobre que tipo de imagens os alunos estão acostumados a lidar (isso inclui propagandas obras de arte, etc)mas o assunto gerou uma polemica sobre os bens de consumo e a sociedade capitalista/materialista em que vivemos, dessa forma, os próprios alunos decidiram que iriam pintar em um suporte que representasse, na concepção deles, a “popularidade”, assim, o suporte escolhida foi a calça jeans.

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"Todas as artes contribuem

para a maior de todas as

artes, a arte de viver."

(Bertold Brecht)

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TATIANE GONÇALVES PADILHA

PROJETO

LEITURA DE IM AGENS.

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Justificativa

Uma pergunta que ocorre é como a Leitura de Imagem de uma obra de Arte pode ajudar a um professor do Ensino Fundamental a ensinar em sala de aula?

Quando se olha para uma obra de arte, vê-se um filme, lê-se um livro, observa-se uma propaganda, pintura ou escultura, cria-se na mente uma série de pensamentos que podem ser diferentes a cada vez que se repete a mesma atividade de ver e observar a obra de Arte. Ao ato de observar e produzir pensamentos novos pode ser chamado de Leitura de Imagem. A Leitura de Imagem de uma obra de Arte pode ser desenvolvida e incrementada permitindo que o observador consiga uma série de informações e significados enriquecendo seus conhecimentos. Percebe-se também que cada pessoa, de acordo com seu repertório e seu modo de vida consegue ver o mesmo filme por exemplo, e interpretá-lo de forma totalmente diferente de uma outra pessoa. Além disso, essa mesma pessoa assistindo o mesmo filme no dia seguinte ou em outro momento, produz uma descrição com idéias bem diferentes das que produziu quando o viu pela primeira vez.

Afinal, o que é uma leitura de Imagem? Superficialmente é a observação e análise visual, auditiva, táctil, sensorial e ou através de outros sentidos de uma obra de arte com a posterior produção de uma análise descritiva. Inicialmente percebe-se a obra finalizada, o resultado do trabalho produzido pelo artista. No momento seguinte inicia-se uma investigação sobre os meios utilizados pelo artista para produzi-la, e por último busca-se a vida do artista. Os passos acima diferem de pessoa para pessoa, mas nas aulas de Arte pode-se produzir um caminho para munir os professores do Ensino Fundamental e estes os pode-seus alunos de informações e detalhes para produzir uma leitura de Imagem mais ampla e profunda, abordando novos detalhes e novas informações.

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A importância das informações e dos detalhes que um professor do Ensino Fundamental e ou aluno conseguem explorar em uma composição artística através da observação e da Leitura de Imagem, é que elas são individuais e diferentes para cada profissional e aluno, coincidindo as vezes, e o papel do professor é fazer respeitar a leitura de imagem produzida pelos alunos. O respeito pela opinião dos alunos, o fato de o mesmo poder expô-la para o grande grupo, criam um laço de respeito e consideração entre o professor e o aluno. A conseqüência desse respeito cria no aluno o sentimento de se sentir importante e capaz e assim a motivação e a auto estima se elevam.

Objetivos

Desenvolver no aluno o sentido crítico, capaz de promover uma ação transformadora no meio em que vive.

Estimular a pesquisa e coleta de informações para produzir e ampliar seus conhecimentos.

Estimular o trabalho em equipe e a autonomia.

Desenvolver o hábito de ler imagens.

Promover a leitura de imagens do cotidiano.

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M etodologia

O grupo para essa oficina será formado pelos próprios estudantes, sendo determinado pela afinidade entre eles. O ideal é que essa oficina tenha duração de 1 hora.

Juntos os estudantes e o orientador vão iniciar um debate sobre o modo de como as imagens são usadas em propagandas até mesmo no dias a dia (exemplo em hospitais a enfermeira pedindo silêncio, nas portas de banheiros públicos as imagens de um homem e uma mulher determinando feminino e masculino)

Depois dessa discussão os alunos terão que em grupos desenvolverem pinturas em relação ao que foi exposto a sugestão é que o suporte seja calças jeans por serem um produto popular e muito comercializado.

Para expor esses trabalhos será feito um varal onde as calças jeans serão postas essa atitude remete -se à literatura de cordel que é e.posto dessa forma para sua comercialização.

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Histórico

O alemão Oscar Levi Strauss foi quem criou o jeans nos Estados Unidos no ano de 1853. Era a época da febre do ouro na Califórnia, e como os mineiros necessitavam de uma roupa resistente, Strauss inventou algumas calças de lona que tinham três bolsos que se prendiam com tiras. Foi patenteado em 1873. Seu invento foi aceito imediatamente, não só pelos mineiros, como também pelos agricultores, ferroviários e os vaqueiros. Quando morreu, em 1902, Levi Strauss deixou uma fortuna de 1.600.000 dólares.

1880: Na fábrica de jeans que Levi Strauss havia montado em San Francisco nasce o famoso 501.

1890: As calças jeans que no princípio eram marrons, começam a serem fabricadas na cor azul..

1910: As calças jeans começam a ter bolsos traseiros.

1930: O jeans começa a conquistar todo os Estados Unidos. Por estes anos, os milionários que viviam na costa Este passavam suas férias no Oeste onde, para curtir o jeito de vaqueiro e adotaram imediatamente o jeans. Quando voltaram a suas cidades, todos seus amigos quiseram ter um jeans.

História do Jeans

A história da fantástica aventura do jeans começou em Nimes, na França, onde foi fabricado pela, primeira vez. No entanto, foi a indústria têxtil de M aryland, na Nova Inglaterra, que popularizou, em 1792, o uso desse tecido de algodão sarjado, que chamaram de denim por ser fabricado com as mesmas características do pano que se fazia em Nimes. Por ser um tecido que não merecia grandes cuidados e era durável, no início ele era destinado a

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roupas para o trabalho no campo e também para os mineiros de ouro na Califórnia. O jeans só se tornaria mais macio muito tempo depois, quando começou a ser lavado com pedras antes de ser posto à venda.

Esse jeans mais macio era produzido por um alfaiate da Califórnia, que fazia calças para mineiros, e que, mais tarde, se associou à Levi-Strauss. Utilizava-se o tecido, vindo de M aryland, e geralmente na cor marrom, p ara cobrir carroças. Quando a venda de tecido para essa finalidade caiu, ele passou a ser utilizado na fabricação de calças, em uma modelagem resistente e própria para o trabalho das minas. Depois, ao ser vendido em larga escala, o jeans (já tingido de azul - na verdade um tom verde, que com o tempo e a luz, ainda na tecelagem, vai se transformando no índigo blue) se tornaria o elemento principal de uma verdadeira revolução no modo de vestir.

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A história da literatura de cordel começa com o romanceiro luso-espanhol da Idade M édia e do Renascimento. O nome cordel está ligado à forma de comercialização desses folhetos em Portugal, onde são pendurados em cordões, lá chamados de cordéis. Inicialmente, eles também contem peças de teatro, como as de autoria de Gil Vicente (1465-1536).Foram os portugueses que trouxeram o cordel para o Brasil, na segunda metade do século XIX. Hoje muitos folhetos ficam expostos horizontalmente em balcões ou tabuleiros. Embora seja pouco freqüente, também há criações de cordel em prosa. Esse tipo de literatura popular existe também na Sicilia (Itália), na Espanha, no M éxico e em Portugal. Na Espanha é chamada de pliego de cordel ou pliegos sueltos (folhas soltas).E esse ano de 2007 comemora-se os 100 anos da existência da literatura de Cordel

Os temas incluem fatos do cotidiano, episódios históricos, lendas e temas religiosos. As façanhas do cangaceiro Lampião (Virgulino Ferreira da Silva, 1900-1938) e o suicídio do presidente Getúlio Vargas (1883-1954) são alguns dos assuntos de cordéis de maior tiragem. É comum os autores criarem seus versos improvisadamente diante de um acontecimento ou uma pessoa que queiram homenagear. As formas variaram pouco ao longo do tempo.

No Brasil, a literatura de cordel é produção típica do Nordeste, sobretudo nos estados de Pernambuco, da Paraíba e do Ceará. Costuma ser vendida em mercados e feiras pelos próprios autores. Em outros Estados, como Rio de Janeiro, M inas Gerais e São Paulo, é encontrada em feiras de produtos nordestinos. Nos grandes centros, já há impressões mais sofisticadas. M as de modo geral a produção está em declínio.

Os poetas Leandro Gomes de Barros (1865-1918) e João M artins de Athayde (1880-1959) estão entre os principais autores.

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Pelo fato de ser literatura distribuída nas ruas, feiras e botequins, pelo tipo de literatura a que se dedica (essencialmente poesia popular, mas também romances sentimentais) e pelo tipo de linguagem em que circula (bastante simples, com os traços da fala coloquial, e próxima do modo de falar do povo do sertão), a literatura de cordel foi, durante muito tempo, pouco apreciada. Todavia, este tipo de literatura apresenta vários aspectos interessantes e dignos de destaque:

As suas gravuras, chamadas xilogravuras, representam um importante espólio do imaginário popular;

Pelo fato de funcionarem como divulgadoras da arte do cotidiano, das tradições populares e dos autores locais (lembre-se a vitalidade deste genêro ainda no nordeste do Brasil), a literatura de cordel é de inestimável importância na manutenção das identidades locais e das tradições literárias regionais, contribuindo para a manutenção do folclore nacional;

Pelo fato de poderem ser lidas em sessões públicas e de atingirem um número elevado de exemplares distribuídos, ajudam na disseminação de hábitos de leitura e lutam contra o analfabetismo;

A tipologia de assuntos que cobrem, crítica social e política e textos de opinião, elevam a literatura de cordel ao estandarte de obras de teor didático e educativo.

Referências

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