INCIDÊNCIA DE OCRATOXINA A
EM CAFÉ TORRADO E MOÍDO E
EM CAFÉ SOLÚVEL CONSUMIDO
NA CIDADE DE BELO
HORIZONTE, MG
1
Guilherme PRADO
2,*, Marize Silva de OLIVEIRA
2,
Fabiana Moreira ABRANTES
3, Luciana Gonçalves
dos SANTOS
3, Thaís VELOSO
3, Rita Elaine de Souza
BARROSO
4RESUMO
A ocorrência de ocratoxina A foi verificada em amostras de café solúvel e café torrado e moído, comercializados em Belo Horizonte/MG, no período de outubro/1998 a maio/1999. O método usado para a determinação de ocratoxina A foi a cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) em
combinação com cromatografia de imunoafinidade. Os
valores de recuperação e coeficiente de variação de ocratoxina A foram superiores a 73% e inferiores 15%, respectivamente. As amostras de café solúvel e café torrado e moído,
continham níveis de ocratoxina A entre 0,31 e 1,78ng/g e 0,99 e 5,87ng/g, respectivamente. Os resultados revelaram que o café não apresenta níveis de contaminação significativos.
Palavras-chave: ocratoxina A; café; cromatografia líquida de
alta eficiência.
SUMMARY
INCIDENCE OF OCHRATOXIN A IN ROAST AND GROUND COFFEE AND SOLUBLE COFFEE
CONSUMED IN THE CITY OF BELO HORIZONTE, MG. The occurrence of ochratoxin A was measured in soluble coffee samples and roast and ground coffee, market in Belo Horizonte / MG, between october/1998 and may / 1999. The method used for determining ochratoxin A was high
performance liquid chromatography combined with
immunoaffinity chromatography. Recoveries and coefficients of variation of ochratoxin A demonstrated levels above 73% and lower than 15%, respectively. Samples of soluble coffee and roast and ground coffee contained ochratoxin A at levels between 0,31 and 1,78ng/g and 0,99 and 5,87ng/g,
respectively. The results showed that the contamination levels found in the coffee were not significant.
Keywords: ochratoxin A; coffee; high performance liquid
1 — INTRODUÇÃO
A ocratoxina A é um metabólito secundário freqüentemente encontrado como contaminante em alimentos e ração animal. Sua produção ocorre principalmente por Aspergillus
ochraceus e Penicillium verrucosum na faixa de 4-31ºC e 12-37ºC, respectivamente, e em atividade de água superior a 0,85 [11]. Um método de controle da contaminação em condições de armazenamento envolve redução do teor de umidade dos grãos ( ≤ 15%), diminuindo o crescimento de fungos e a produção de micotoxina [1].
Estudos têm demonstrado que a ocratoxina A tem ação
nefrotóxica, teratogênica, carcinogênica, imuno- supressora e está relacionada com a nefropatia endêmica dos Balcãs,
doença degenerativa dos rins que afeta exclusivamente população adulta rural. Mais recentemente, foram descritos evidências de uma possível correlação entre ocratoxina A e desenvolvimento de tumores do trato urinário de seres
humanos na Bulgária [4, 13, 16].
A ocorrência da ocratoxina A tem sido relatada em uma grande variedade de alimentos: carne de porco e aves [6],
cerveja [18], trigo, cevada, aveia, centeio [7, 21], condimentos [14], vinho e suco de uva [29], café verde, torrado e moído, solúvel e bebidas de café [5, 6, 9, 12, 13, 19, 20, 21, 22, 26]. Como esses alimentos fazem parte da dieta normal das
populações, a ocratoxina A tem sido detectada em fluidos biológicos como leite humano e plasma [8, 10, 23].
Em alguns países da Europa, níveis máximos de ocratoxina A de 5µg/Kg em cereais e 1µg/Kg para alimento destinado à população infantil tem sido sugerido como forma de
orientação [25, 27]. No Brasil não existe uma legislação específica para ocratoxina A.
A ocorrência natural de ocratoxina A em café verde tem sido relatada em concentrações na faixa de 0,2 a 360µg/Kg [3]. Devido a fatores como distribuição não homogênea da toxina no café, forma de contaminação (inoculação de cepa
toxigênica x adição de padrão), níveis de ocratoxina A,
metodologia analítica empregada e condições de torrefação, os relatos da estabilidade da ocratoxina A variam de 0 a 100%, provocando uma grande preocupação no consumo dos
produtos de café [17, 28].
Considerando a importância econômica desse cereal para o Brasil e o efeito na saúde da população pelo seu consumo, o objetivo desse trabalho foi verificar os níveis de ocratoxina A em café solúvel e café torrado e moído, consumidos em Belo Horizonte/MG, no período 1998/1999.
2 — MATERIAL E MÉTODOS
2.1 – AmostrasAmostras de 10 marcas comerciais de café solúvel e de 47 de café torrado e moído foram coletadas durante o período de outubro/1998 a maio/1999 em supermercados da cidade de Belo Horizonte/MG. A partir de 200g – 1000g de cada
amostra homogeneizada, sub-amostras de 5g – 100g foram separadas para análise.
2.2 – Padrão de ocratoxina A
Foi utilizado padrão da marca Sigma (St. Louis, MO), e determinada a concentração conforme descrito nos métodos de análise da AOAC [2].
Para elaboração da curva de calibração utilizada na
quantificação, transferiu-se exatos 200ng de ocratoxina A e diluiu-se para 10mL com fase móvel para cromatografia
líquida de alta eficiência: 450mL acetonitrila: 550mL solução 4mM de acetato de sódio / ácido acético (19:1), obtendo-se 0,02ng/µL de ocratoxina A. A partir dessa solução, preparou-se, por diluições sucessivas, soluções 0,01, 0,005, 0,0025 e 0,00125ng/µL de ocratoxina A em fase móvel. Todas essas soluções foram passadas em uma unidade de filtração de celulose regenerada de 15mm de diâmetro e 0,45µm de poro, sendo recebidas em frasco âmbar.
2.3 – Colunas de imunoafinidade
Foram utilizadas as colunas Ochratest da Vicam Inc. (USA), dentro do prazo de validade estabelecido (1 ano) e
conservadas a 2 – 8°C até 30 minutos antes da análise,
adaptadas a uma seringa de vidro e conectadas a um sistema de vácuo.
2.4 – Determinação de ocratoxina A
O método utilizado foi o descrito por PITTET et al [15]. A ocratoxina A foi extraída com metanol : bicarbonato de sódio
3% (1:1) e o extrato filtrado em papel de filtro de microfibra de 55mm de diâmetro (vácuo). Seguiu-se uma purificação em coluna de imunoafinidade em um fluxo de 2-3mL/minuto. Após lavagem da coluna com 10mL de água destilada, a ocratoxina A foi eluída com 4mL de metanol. Seguiu-se evaporação até resíduo, em atmosfera de nitrogênio, e
resuspensão imediata em 1000µL de fase móvel. Agitou-se em ultrasom por 1 minuto e filtrou-se em membrana de celulose regenerada de 0,45µm de poro. Injetou-se, então,
100µL da amostra (duplicata) e 100µL de cada solução padrão de ocratoxina A (2 repetições). A partir do cálculo da área do pico da ocratoxina A do extrato da amostra e das soluções padrão, foi calculado o teor de ocratoxina A na amostra.
2.5 – Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE)
A separação e quantificação da ocratoxina A foi conduzida em um sistema de Cromatografia Shimadzu com detetor de
fluorescência (exitação:330nm e emissão: 470nm) e com coluna Shim-pack CLC-ODS RP-18, 5µm 4,6 x 250mm,
precedida de pré-coluna Shim-pack G-ODS 5µm 4,6 x 25mm. A coluna foi eluída isocraticamente, à temperatura ambiente, em um fluxo de 1mL/minuto de fase móvel (ver item 2.2). Nestas condições, o tempo de retenção foi aproximadamente 15,6 minutos. Todos os solventes utilizados foram os
recomendados para cromatografia líquida e a água foi
purificada pelo sistema de ultrafiltração (Barnstead). Durante toda a análise foi borbulhado gás hélio na fase móvel. Para evitar variações no tempo de retenção de ocratoxina A, a fase móvel foi preparada na véspera da análise e deixada durante a noite em um fluxo de 0,2mL/minuto. O pH da fase móvel variou de 3,3 a 3,4.
3 — RESULTADOS E DISCUSSÃO
A Figura 1 ilustra a alta seletividade da limpeza através da utilização de coluna de imunoafinidade, onde não se observa interferentes próximos ao tempo de retenção da ocratoxina A, permitindo uma quantificação exata e precisa. Dessa forma, confirma-se o mais importante desenvolvimento dos últimos anos na área de procedimentos de limpeza e na quantificação de micotoxinas, que são as colunas de imunoafinidade [24].
Os resultados dos valores de recuperação e coeficientes de variação em café solúvel e café torrado e moído, após adição de ocratoxina A, são mostrados nas Tabelas 1 e 2. As
recuperações obtidas variaram de 76,5–87%, na faixa de 1,5 a 10,0ng/g de ocratoxina A adicionada em café solúvel (média 82%). Em café torrado e moído, valores de 73 e 86% de
recuperação (média de 80%) foram alcançados quando a
concentração de ocratoxina A adicionada era de 8,4 e 4,2ng/g, respectivamente. PITTET et al [15] utilizando a mesma
metodologia deste trabalho, encontraram valores de
recuperação de 89 – 100% e 80 – 103%, para café torrado e moído e café solúvel, respectivamente, na faixa de 0,5 a
5,0ng/g. TRUCKSESS et al [21] relataram recuperações de 75 a 81% na faixa de 1-4ng/g de ocratoxina A em café torrado, utilizando também cromatografia líquida de alta eficiência e coluna de imunoafinidade. Os valores de coeficientes de variação foram sempre inferiores a 14%. Resultados semelhantes foram descritos por PITTET et al [15].
Os limites de detecção de ocratoxina A em café torrado e moído e café solúvel foram de 0,25ng/g e 0,10ng/g,
respectivamente, que são comparáveis aos relatados por NAKAJIMA et al [12] e PITTET et al [15], de 0,10ng/g e 0,20ng/g, respectivamente, para café torrado e moído,
utilizando a cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) e coluna de imunoafinidade como técnica de purificação.
As Tabelas 3 e 4 apresentam os resultados da incidência de ocratoxina A em café solúvel e café torrado e moído. Os níveis não foram corrigidos pela recuperação encontrada.
Para café solúvel a faixa de ocratoxina A foi de 0,31-1,78ng/g, com média entre valores positivos de 0,73ng/g. PITTET et al [15] observaram em 75 das 101 amostras analisadas
procedentes de diferentes países, níveis de ocratoxina A em café solúvel, na faixa de 0,2-6,5ng/g e média de 1,0ng/g. Na Inglaterra, PATEL et al [13], detectaram em 64 das 80
amostras de café solúvel, valores de ocratoxina A na faixa de 0,1-8,0ng/g. STEGEN et al [19] analisaram 149 amostras de café instantâneo de diversos países da Europa, e a faixa de ocratoxina A detectada foi de ND-27,2ng/g e média de 1,0ng/g. Observa-se que os níveis de ocratoxina A das
amostras de café solúvel produzidas e consumidas no Brasil, comparados aos resultados descritos na literatura são
adotado práticas visando ao controle da qualidade da matéria prima utilizada.
No café torrado e moído foi detectada ocratoxina A em 41 das 47 amostras analisadas, em uma faixa de 0,99-5,87ng/g e
média de 1,75ng/g. TRUCKSESS et al [21] encontraram ocratoxina A em 9 das 13 amostras de café torrado e moído dos Estados Unidos, na faixa de 0,1-1,2ng/g e média de
0,41ng/g e JORGENSEN [6] detectou ocratoxina A em 10 das 11 amostras analisadas da Dinamarca, em uma faixa de 0,21-3,20ng/g e média de 0,51ng/g. STEGEN et al [19] em um total de 445 amostras de café torrado e moído e 39 de café torrado e moído descafeinado da Inglaterra, verificaram que os níveis de ocratoxina A variaram de ND-8,2ng/g e média de 0,8ng/g. Verifica-se pelos resultados encontrados e
comparados com trabalhos similares, que os níveis de
ocratoxina A de café torrado e moído consumido no Brasil estão no mesmo nível de países de referência tecnológica. O Joint FAO/ WHO Expert Committee on Food Additives (JECFA) recentemente reavaliou a toxicidade de ocratoxina A e estimou um nível seguro aceitável de ocratoxina A de
100ng/peso corpóreo / semana [13,19]. Para uma pessoa de 60Kg isso significa 857ng/dia. Se considerarmos o consumo de 4 xícaras de café por dia (24g de café torrado e moído ou 8g de café solúvel) que é o consumo per caput total nos países europeus [19], e o valor médio encontrado de ocratoxina A neste trabalho para café solúvel e café torrado e moído, de 0,73ng/g e 1,75ng/g, respectivamente, a ingestão de
ocratoxina A corresponderia a 5,84ng/dia e 42ng/dia. Dessa maneira o consumo de café solúvel e café torrado e moído iria contribuir apenas com cerca de 0,68% e 4,9%,
respectivamente, da fonte de ocratoxina A na dieta.
Esses resultados indicam que os produtos de café no Brasil não são também, como na Inglaterra [13,19], a maior fonte na dieta de ocratoxina A.
4 — CONCLUSÕES
Os níveis de ocratoxina A detectados em café solúvel e café torrado e moído não são expressivos em termos de
contaminação. Entretanto, esses alimentos devem estar sujeitos a um monitoramento constante pelas autoridades governamentais e indústrias alimentícias.
5 — REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[1] ALLDRICK. A.J. The effects of processing on the
occurrence of ochratoxin A in cereals. Food Addit. Contam., v. 13, Suppl. p. 27-28, 1996.
[2] ASSOCIATION OF OFFICIAL ANALYTICAL CHEMISTS. "Official Methods of Analysis", 16th ed. Arlington, Virgínia, v. 2, cap. 49, p. 49-53, 1998.
[3] BLANC, M.; PITTET, A.; MUNOZ-BOX, R.; VIANI, R. Behavior of ochratoxin A during green coffee roasting and soluble coffee manufacture. J. Agric. Food Chem., v. 46, p. 673-675, 1998.
[4] DIRHEIMER, G. Mechanistic approaches to ochratoxin toxicity. Food Addit. Contam., v. 13, Suppl., p. 45-48, 1996. [5] FURLANI, R.P.Z.; OLIVEIRA, P.L.C.; SOARES, L.M.V. Incidência de ocratoxina A em café verde proveniente de
várias regiões produtoras brasileiras. In: IX Encontro
Nacional de Micotoxinas, 18-21 maio. 1998, Florianópolis.
Livro de Resumos. Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina, 1998. 175p. p. 117.
[6] JORGENSEN, K. Survey of pork, poultry, coffee, beer and pulses for ochratoxin A. Food Addit. Contam., v. 15, n. 5, p. 550-554, 1998.
[7] JORGENSEN, K.; RASMUSSEN, G.; THORUP, I.
Ochratoxin A in Danish cereals 1986-1992 and daily intake by the Danish population. Food Addit. Contam., v. 13, n. 1, p. 95-104, 1996.
[8] MICCO, C.; MIRAGLIA. M.; BRERA, C.; CORNELI, S.; AMBRUZZI, A. Evaluation of ochratoxin A level in human milk in Italy. Food Addit. Contam., v. 12, n. 3, p. 351-354, 1995.
[9] MILANEZ, T.V.; SABINO, M.; LAMARDO, L.C.A. Comparison of two methods for the determination of
ochratoxin A in green coffee beans. Rev. Microbiol., v. 26, n. 2, p. 79-82, 1995.
[ Lilacs ]
[10] MIRAGLIA, M.; DOMINICIS, A.; BRERA, C.;
CORNELI, S.; CAVA, E.; MENGHETTI, E.; MIRAGLIA, E. Ochratoxin A levels in human milk and related food samples:
a exposure assessment. Natural Toxins, v. 3, p. 436-444, 1995.
[ Medline ]
[11] MOSS, M.O. Mode of formation of ochratoxin A. Food
Addit. Contam., v. 13, Suppl., p. 5-9, 1996.
[12] NAKAJIMA, M.; TSUBOUCHI, H.; MIYABE, M.; UENO, Y. Survey of aflatoxin B1 and ochratoxin A in
commercial green coffee beans by high-performance liquid chromatography linked with immunoaffinity chromatography.
Food Agric. Immunol., v. 9, p. 77-83, 1997.
[13] PATEL, S.; HAZEL, C.M.; WINTERTON, A.G.M.;
GLEADLE, A.E. Survey of ochratoxin A in UK retail coffees.
Food Addit. Contam., v. 14, n. 3, p. 217-222, 1997.
[14] PATEL, S.; HAZEL, C.M.; WINTERTON, A.G.M.; MORTBY, E. Survey of ethnic foods for mycotoxins. Food
Addit. Contam., v. 13, n. 7, p. 833-841, 1996.
[15] PITTET, A.; TORNARE, D.; HUGGETT, A.; VIANI, R. Liquid chromatographic determination of ochratoxin A in pure and adulterated soluble coffee using an immunoaffinity column cleanup procedure. J. Agric. Food Chem., v. 44, p. 3564-3569, 1996.
[16] PLESTINA, R. Nephrotoxicity of ochratoxin A. Food
Addit. Contam., v. 13, Suppl., p. 49-50, 1996.
[17] SCOTT, P.M. Effects of processing and detoxification treatments on ochratoxin A: introduction. Food Addit.
[18] SCOTT, P.M. & KANHERE, S.R. Determination of ochratoxin A in beer. Food Addit. Contam., v. 12, n. 4, p. 591-598, 1995.
[19] STEGEN, G. v.d.; JORISSEN, U.; PITTET, A.;
SACCON, M.; STEINER, W.; VINCENZI, M.; WINKLER, M.; ZAPP, J.; SCHLATTER, C. Screening of European
coffee final products for occurrence of ochratoxin A (OTA).
Food Addit. Contam., v. 14, n. 3, p. 211-216, 1997.
[20] STUDER-ROHR, I.; DIETRICH, D.R.; SCHLATTER, J.; SCHLATTER, C. The occurrence of ochratoxin A in coffee. Food Chem. Toxicol., v. 33, n. 5, p. 341-355, 1995. [21] TRUCKSESS, M.W.; GILER, J.; YOUNG, K.; WHITE, K.D.; PAGE, S.W. Determination and survey of ochratoxin A in wheat, barley, and coffee-1997. J. AOAC Int., v. 82, n. 1, p. 85-89, 1999.
[22] TSUBOUCHI, H.; TERADA, H.; YAMAMOTO, K.; HISADA, K.; SAKABE, Y. Ochratoxin A found in
commercial roast coffee. J. Agric. Food Chem., v. 36, p. 542-546, 1988.
[23] UENO, Y.; MAKI, S.; LIN, J. FURUYA, M.;
SUGIURA, Y.; KAWAMURA, O. A 4-year study of plasma ochratoxin A in a selected population in Tokyo by
immunoassay and immunoaffinity column-linked HPLC.
Food Chem. Toxicol., v. 36, p. 445-449, 1998.
[24] VALENTA, H. Chromatographic methods for the determination of ochratoxin A in animal and human tissues
and fluids. J. Chromatogr., v. 815, p. 75-92, 1998.
[25] VAN EGMOND, H.P. Analytical methodology and regulations for ochratoxin A. Food Addit. Contam., v. 13, Suppl., p. 11-13, 1996.
[26] VASANTHI, S. & BHAT, R.V. Mycotoxins in foods - Occurrence, health, economic significance, food control measures. Ind. J. Med. Res., v. 108, p. 212-224, 1998. [27] VERARDI, G. & ROSNER, H. Some reflections on
establishing a community legislation on mycotoxins. Natural
Toxins, v. 3, p. 337-340, 1995.
[ Medline ]
[28] VIANI, R. Fate of ochratoxin A (OTA) during processing of coffee. Food Addit. Contam., v. 13, Suppl., p. 29-33,
1996.
[29] ZIMMERLI, B. & DICK, R. Ochratoxin A in table wine and grape-juice: occurrence and risk assessment. Food Addit.
Contam., v. 13, n. 6, p. 655-668, 1996.
6 — AGRADECIMENTOS
Os autores agradecem ao Ministério da Saúde e CNPq pelo apoio financeiro.
1 Recebido para publicação em 28/10/99. Aceito para
publicação em 03/07/00.
2 Fundação Ezequiel Dias - Núcleo de Micologia e
Micotoxinas. Rua Conde Pereira Carneiro, 80. Gameleira - Belo Horizonte-MG. 30510-010. gui@funed.mg.gov.br
3 Bolsistas do CNPq.
4 Farmacêutica - Estagiária da Faculdade de Farmácia /
UFMG.