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PROPRIEDADE INTELECTUAL E TURISMO: UMA ANÁLISE SISTÊMICA DA PROSPECÇÃO TECNOLÓGICA DO TURISMO.

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Proceeding of ISTI – ISSN:2318-3403 Aracaju/SE – 20 a 22/09/ 2017. Vol. 8/n.1/ p.336-344 336 D.O.I.: 10.7198/S2318-3403201700080035

PROPRIEDADE INTELECTUAL E TURISMO: UMA ANÁLISE SISTÊMICA DA PROSPECÇÃO TECNOLÓGICA DO TURISMO.

 Maraiza Santana dos Santos – mara.iza.santana@hotmail.com

Mestre em Ciencia da Propriedade Intelectual – Univerdidade Federal de Sergipe Departamento de Turismo – Universidade Federal de Sergipe

Resumo –O presente artigo apresenta a analise da prospecção tecnológica realcionada ao turismo. A

inovação como fator incentivador de geração de novas tecnologias, produtos e processos e requer a criação de empresas inovadoras, como também a proteção e transferência de tecnologias em várias áreas do conhecimento para as necessidades do mercado turistico. Como atividade de mercado a inovação é a exploração de novas ideias para melhorar os negócios, criando vantagens competitivas e gerando sucesso, podendo ser realizada pela empresa, individualmente ou em parceria com outras empresas, instituições ou também adaptando ideias de outras empresas nacionais ou estrangeiras. A inovação no turismo é, por outro lado, um fator fundamental de competitividade, sendo de realçar a importância das tecnologias de informação em tudo o que esteja relacionado com sistemas de reservas, mediante utilização da Internet, que torna mais expedito o acesso à informação pelos clientes, e que reduz o papel e os custos a atribuir a intermediários. Assim, a propriedade intelectual é considerado um fator incentivador de geração de novas tecnologias, produtos e processos e requer a criação de empresas inovadoras, como também a proteção e transferência de tecnologias em várias áreas do conhecimento, principalmente as inovações voltadas para as necessidades do mercado turistico e outros.

Abstract— This article presents an analysis of technological prospects for tourism, presenting that

innovation as an incentive for the generation of new technologies, products and processes and requires the creation of innovative companies, as well as the protection and transfer of technologies in various areas of knowledge The needs of the tourist market. Innovation as a market activity is the exploration of new ideas to improve the business, creating competitive advantages and generating success, being able to be realized by the company, individually or in partnership with other companies, institutions or also adapting ideas of other companies national or foreign. Innovation in tourism is, on the other hand, a key factor in competitiveness, and the importance of information technology in everything related to reservation systems, through the use of the Internet, is a matter of increasing access to information by Customers, and that reduces the role and costs to be attributed to intermediaries. Thus, intellectual property is considered an incentive factor for the generation of new technologies, products and processes and requires the creation of innovative companies, as well as the protection and transfer of technologies in several areas of knowledge, especially innovations geared to market needs Tourist and others.

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Proceeding of ISTI – ISSN:2318-3403 Aracaju/SE – 20 a 22/09/ 2017. Vol. 8/n.1/ p.336-344 337 D.O.I.: 10.7198/S2318-3403201700080035

1 INTRODUÇÃO

A inovação como atividade de mercado é a exploração de novas ideias para melhorar os negócios, criando vantagens competitivas e gerando sucesso, podendo ser realizada pela empresa, individualmente ou em parceria com outras empresas, instituições ou também adaptando ideias de outras empresas nacionais ou estrangeiras.

Para Shumpeter (1982), a inovação é um conjunto de novas funções evolutivas que alteram os métodos de produção, criando novas formas de organização do trabalho, e ao produzir novas mercadorias, possibilita a abertura de novas mercadorias mediante a criação de novos usos e consumos em diversos setores do mundo.

O setor de turismo é um dos que mais tem crescido nas últimas décadas, principalemnte devido a evolução das tecnologias de informação e comunicação, a informação se tornou mais acessível e elemento de vital importância no processo de decisão de compra dos produtos turísticos. Assim, o turismo é atualmente considerado um dos setores da economia mundial que mais cresce, e segundo a Organização Mundial do Turismo - OMT nos anos de 2005 a 2013 o crescimento anual foi de 3,8%, acompanhando o desempenho da economia mundial e também sua volatilidade.

Dessa forma, a previsão de crescimento do turismo de 2010 a 2030, segundo a OMT, é de 3,3% ao ano. Como atividade econômica já é considerado como um dos maiores fenômenos na geração de emprego e renda e isso o coloca em uma posição importante entre os setores tradicionais da indústria, como a petrolífera, a automobilística e de eletroeletrônicos.

Segundo BENI (2001) o produto turístico é o resultado da soma de recursos naturais e culturais e serviços produzidos por uma pluralidade de empresas, algumas das quais operam a transformação da matéria-prima em produto acabado, enquanto outras oferecem seus bens e serviços (...) a demanda é gerada pelos clientes potenciais, que estão dispostos a consumir o produto mediante a propaganda de seus atributos.

A inovação no turismo é, por outro lado, um fator fundamental de competitividade, sendo de realçar a importância das tecnologias de informação em tudo o que esteja relacionado com sistemas de reservas, mediante utilização da Internet, que torna mais expedito o acesso à informação pelos clientes, e que reduz o papel e os custos a atribuir a intermediários.

Devido a modificação do comportamento do consumidor, mais informado e exigente, obriga as organizações a buscarem meios para atrair esse cliente e superar a concorrência. A forma de alcançar esses objetivos é por meio da inovação, seja no fornecimento de produtos/serviços, adaptação dos processos necessários à entrega do produto final, adequação organizacional ou na forma de comunicar ou divulgar seus produtos/serviços.

Com o desenvolvimento e inovação, a propriedade intelectual é a estabilização entre a proteção de direitos privados e interesse social, formalizando as relações de parcerias e cooperação, proporcionado segurança jurídica entre as partes. Assim, o conhecimento codificado e protegido pela propriedade intelectual possa ser transacionado, possibilitando formas de exploração do mesmo mercado (SOUSA, 2012).

O turismo ao longo da história evoluiu em harmonia combinada com a estrutura econômica da sociedade e do seu desenvolvimento tecnológico, pois a economia estabelece classes sociais diferenciadas e com poder aquisitivo para viver de acordo com seus desejos e modismos.

Assim, o presente estudo buscou analisar a prospecção tecnológica realcionadas ao turismo, apresentando que a inovação como fator incentivador de geração de novas tecnologias, produtos e processos e requer a criação de empresas inovadoras, como também a proteção e transferência de tecnologias em várias áreas do conhecimento para as necessidades do mercado turistico.

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Proceeding of ISTI – ISSN:2318-3403 Aracaju/SE – 20 a 22/09/ 2017. Vol. 8/n.1/ p.336-344 338 D.O.I.: 10.7198/S2318-3403201700080035

2 METODOLOGIA

Metodologicamente, o presente estudo alcançou os objetivos do projeto proposto através de estudos de caráter exploratório e descritivo, utilizando pesquisas qualitativa e quantitativa com o objetivo principal de analisar as possíveis prospecções tecnológicas realcionadas ao turismo através dos bancos de dados INPI, WIPO e SPACENET.

Consultas bibliográficas, nas quais encontrou-se todo o embasamento teórico de subsídio à pesquisa: Laville (1999, pág. 93) que as teorias são generalizadas da ordem das conclusões ou das interpretações. “... o valor da teoria é, primeiramente, explicativo: é uma generalização de explicações concordantes tiradas dos fatos que foram estudados para a sua construção”.

A Pesquisa descritiva, que conforme Santos (2000), consiste um importante levantamentos das características conhecidas, que compõem o fato/fenômeno/problema estudado. Assim, foram realizados levantamentos e observações sistemáticas do problema em loco.

Por fim, o processamento e interpretação dos resultados, que segundo Cooper (2003), ou seja, a preparação de um sumário estatístico descritivo é o passo preliminar que leva ao entendimento dos dados coletados e consequentemente às conclusões alcançadas. Então através da interpretação dos resultados obtidos, poder-se-á concluir a pesquisa.

3REFERENCIALTEÓRICO 3.1 Inovação Tecnológica

Nos últimos anos é evidente o envolvimento direto de universidades na pesquisa como importante aliado do setor produtivo das empresas, ou seja, sem o conhecimento não há desenvolvimento na inovação tecnológica.O termo inovar vem do latim “innovare” que significa fazer algo novo.

SCHUMPETER (1982) foi um dos primeiros autores a diferenciar conceitualmente a invenção de inovação: a invenção está relacionada a algo novo e a inovação está ligada ao processo de criar novos produtos comercializados a partir de uma nova invenção desenvolvida.

[...] Inovar significa novo produto ou mudança de qualidade em produtos existentes;novo

método de produção;abertura de novos

mercados,conquista de uma fonte de oferta de

matéria prima ou outros

insumo;estabelecimento de uma nova industria. Schumpeter (1982) [...]

Para HERNÂNDEZ (2009, p 8), a inovação é um fenômeno econômico de valor organizacional resultante da combinação de fatores de produção e conhecimento que resulta um novo produto ou serviço, um método de produção, um novo mercado ou a utilização de uma nova entrada ou de uma nova tecnologia.

GOMES, MACHADO E GIOTTO (2009 p. 2), consideram a inovação como o uso de um novo conhecimento tecnológico de mercado com a finalidade de oferecer um novo produto ou serviço para o seu consumidor.

A inovação normalmente é confundida com a invenção, sendo a invenção apenas o primeiro passo de um processo para difundir, e efetivamente seja apresentada uma boa ideia para a criação de um novo produto no mercado econômico (TIDD,BESSANT,PAVITT,2009).

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Proceeding of ISTI – ISSN:2318-3403 Aracaju/SE – 20 a 22/09/ 2017. Vol. 8/n.1/ p.336-344 339 D.O.I.: 10.7198/S2318-3403201700080035

Segundo o SEBRAE (2011), inovar é a implementação de um produto ou serviço, novo ou melhorado, um processo, um novo método de marketing ou organizacional nas práticas de negócios, na organização do local de trabalho ou nas relações externas.

Algumas leis no Brasil definem o termo inovação, sendo que esses conceitos estão diretamente relacionados ao mercado, ou seja, de acordo com a inovação específica de cada organização estabelecida pelas empresas. A Lei nº 10.973 define que a inovação é a introdução de novidade ou aperfeiçoamento no ambiente produtivo ou social que resulte em novos produtos, processos ou serviço. (Brasil, Lei nº 10.973,2004 p 1).

Conforme a Lei Federal - LC nº 123 de 14 de dezembro de 2006 conhecida como a Lei Geral das Micros e Pequenas Empresas define a inovação como uma concepção de um novo produto ou processo de fabricação, bem como a agregação de novas funcionalidades, características, melhorias, incrementação e efeitos de qualidade ou produtividade, resultando em maior competitividade no mercado. (Brasil, LC- Lei Complementar nº 123,2006,p 29).

Enfim, como existem diversas definições sobre o termo inovação, temos também diversas quanto ao tipo de inovação: produto, processo, gestão organizacional, marketing, tecnologia, incremental e entre outros.

3.2 Propriedade Intelectual e Turismo.

O princípio da geração de propriedade intelectual é considerado um fator incentivador de geração de novas tecnologias, produtos e processos e requer a criação de empresas inovadoras, como também a proteção e transferência de tecnologias em várias áreas do conhecimento, principalmente as inovações voltadas para as necessidades do mercado.

Para Oliveira (2012), os instrumentos da propriedade intelectual podem ser utilizados de forma a incentivar o fluxo de informações entre agentes envolvidos na cooperação e parcerias com a finalidade de ser uma fonte pra atividade inovadora. Sendo, os aspectos de barreira, difusão e de transferência de tecnologia

condicionados a estratégia do detentor da

propriedade do bem intangível

A propriedade intelectual tem sido apresentado como um instrumento capaz de proteger e fomentar desevolvimento local e territorial, principalmente em paises desenvolvidos, no caso do Brasil em suas regiões observa-se o considerável avanço na inovação e tecnologia nos produtos e serviços. E vem se destacando nos estados onde o crescimento nas concessões de patentes, marcas, software e indicações geograficas, em função da maior divulgação da Lei e também das diversas possibilidades de desevolvimento que o instrumento de proteção possibilita as atividades de diversos setores.

DRUZIAN (2011), afirma que o sistema de propriedade intelectual permite incentivar a geração de novas tecnologias, produtos e processos, tal como promover a criação de empresas inovadoras em todas as áreas de conhecimento, e principalmente nas atividades diretamente para solucionar problemas de crescimento no país.

O Instituto de Propriedade Industrial (INPI) foi criado em 1970, configurando-se como uma autarquia federal vinculada ao Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, tendo por atribuições o aperfeiçoamento, a disseminação e a gestão do sistema brasileiro de concessão e garantia de direitos de propriedade intelectual para a indústria.1

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Proceeding of ISTI – ISSN:2318-3403 Aracaju/SE – 20 a 22/09/ 2017. Vol. 8/n.1/ p.336-344 340 D.O.I.: 10.7198/S2318-3403201700080035

Ao assegurar os direitos de propriedade intelectual de diversas modalidades, o INPI em sua definição de estrutura enfatiza que: “na economia do conhecimento, estes direitos se transformam em diferenciais competitivos, estimulando o surgimento constante de novas identidades e soluções técnicas”.2

A legislação pertinente é ressaltada pelo INPI à partir da Lei 9.279, de 14 de maio de 1996 que regula direitos e obrigações relativos à Propriedade Industrial; a Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências; a Lei nº 5.648, de 11 de dezembro de 1970, que cria o Instituto Nacional da Propriedade Industrial e dá outras providências; o Decreto nº 7.356, de 12 de novembro de 2010, que aprova a Estrutura Regimental e o Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comissão, das Funções Comissionadas e das Funções Gratificadas do Instituto Nacional da Propriedade Industrial - INPI, e dá outras providências e a Portaria nº 149, de 15 de maio de 2013 contendo o Regimento interno do INPI.

A Propriedade Intelectual possui diversas formas de proteção: Desenho Industrial, Patentes, Marcas, Indicação Geográfica e direitos de autor. No Brasil, o Art. 2º da Lei nº 9279, de 14/05/1996 é realizada a proteção dos direitos relativos à propriedade industrial, considerado o seu interesse social e o desenvolvimento tecnológico e econômico.

Nesse sentido, impacta diretamente na economia local, influenciando consideravelmente na formulação do Produto Nacional Bruto - PNB, principalmente na Balança Comercial. O setor público recebe os benefícios do turismo através dos impostos diretos cobrados dos turistas e dos indiretos, cobrados do setor privado. O impacto direto na economia se reflete quando resulta da despesa realizada pelos turistas dentro do núcleo receptor – seja equipamento ou serviços turísticos ou de apoio

De acordo com essas argumentações, o presente artigo têm como obejtivo apresentar prospecção de deposito e publicações nas bases de registro de Propriedade Intelectual nacional e internacional, os produtos direcionados à área do turismo, em suas distintas segmentações. Sendo a inovação tecnológica a primeira ação à ser realizada para identificar a originalidade de um produto é a prospecção nas bases do Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI), isto posto que no Brasil o mesmo concentra informação em ordem cronológica e com detalhamento de dados de abertura de processos com solicitação de patentes,

softwares, marcas e Indicação Geográfica (IG).

A prospecção ou “busca de anterioridade” utiliza as ferramentas da própria plataforma do INPI (www.inpi.org) e na opção “Patentes” tendo como entrada o termo “Turismo”, foram apresentados 17 resultados, sendo o primeiro datado de 28 de abril de 1978 referente à um “Sistema de Caderneta de Turismo”, Patente de Modelo de Utilidade, sob o número MU 5800523-4, constando como depositante e inventor João Matos Tavares, do Rio Grande do Sul. Em 04 de dezembro de 1979 houve a publicação do Pedido de Privilégio de uso.

No “Sistema de Caderneta de Turismo”, os serviços fornecidos por esse produto, pago antecipadamente pelo usuário, são: gastos com passeios constantes na programação da vendedora, passagens, excursões, reservas de hotéis e guias turísticos, prioridade de atendimento.

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Proceeding of ISTI – ISSN:2318-3403 Aracaju/SE – 20 a 22/09/ 2017. Vol. 8/n.1/ p.336-344 341 D.O.I.: 10.7198/S2318-3403201700080035

Figura 1: Resultados na Base de Dados de Patentes do INPI (Busca por “Turismo”)

Fonte: http//gru.inpi.gov.br/pePI/servlet/PatenteServletController, Acesso em: 11/06/2017

Desses 17 resultados (figura 1), 3 são destinados à agências de turismo, 1 para hotelaria, 8 para transportes, 4 de sistemas de informação e 1 de marketing. O último pedido foi depositado em 22 de dezembro de 2010. Existe uma norma de sigilo do INPI na qual o depositante pode pedir que, durante o período máximo de dois anos, sua solicitação (relatório do pedido) não fique visível ao público. Porém, somente aqueles protocolos de meados de 2014, 2015 e 2016 se enquadrariam nesse critério, revelando portando uma estagnação entre 2011 e 2013.

Ainda observou-se que houve 4 pedidos na década de 1980, 4 pedidos também na década de 1990 e 8 pedidos à partir dos anos 2000, revelando um maior interesse privado no registro de patentes voltadas para a área turística. De acordo com literatura à respeito da trajetória do desenvolvimento do turismo afirma que somente na década de 1970, os países da América Latina passaram a elaborar seu Plano Nacional de Turismo, todavia num contexto de insuficiência de técnicos e estrutura administrativa de órgãos oficiais precárias, inviabilizando os resultados.

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Proceeding of ISTI – ISSN:2318-3403 Aracaju/SE – 20 a 22/09/ 2017. Vol. 8/n.1/ p.336-344 342 D.O.I.: 10.7198/S2318-3403201700080035

Já aos pedidos de registro de Programa de Computador nas bases do INPI, onde se procurou pela palavra “Turismo” obteve-se 12 resultados, de acordo com a figura 2 abaixo:

Figura 1: Resultados na Base de Dados de Programas de Computador do INPI (Busca por “Turismo”)

https://gru.inpi.gov.br/pePI/servlet/ProgramaServletController. Acesso em: 11/06/2017

Dos 12 resultados da figura 2 , (Ubitour - Guia Eletrônico de Turismo para dispositivos móveis; GSN Turismo; Nuvolla Sistemas de Turismo; Sistema de Gestão de Viagens BB Turismo - SGV; SITH - Sistema Informatizado de Turismo nos Hotéis; CPQD2336 - Módulo de Turismo do CPQD Geo Inteligência - v.2.3; CPQD2336 - Módulo de Turismo do SIGSEC - CPQD SIGSEC - Módulo Turismo - v.1.0.; Turismo; Sistema Guia Turismo Urbano Terrestre e Aéreo; Turismo Virtual; Voyage - Sistema de Turismo; Disque Turismo Petrotur. Eles abordam rotas turísticas de aventura, turismo rural e urbano, serviços (gastronomia e transportes).

Também foram feitas buscas na base WIPO, a partir da busca pela palavra “Tourism" foram encontrados 395.000 resultados com destaque para os documentos: “Intellectual Property, Tourism and

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Proceeding of ISTI – ISSN:2318-3403 Aracaju/SE – 20 a 22/09/ 2017. Vol. 8/n.1/ p.336-344 343 D.O.I.: 10.7198/S2318-3403201700080035

Developing Countries” (CDIP/13/8) de 22/04/2015; “Tourism Queensland Stands by Its Trademarks”;

“Tourism Act 2002 (Act No. 4 of 2002)”; “Pilot Development Agenda Project on Intellectual Property and

Tourism: Supporting Development Objectives and Preservation of Cultural Heritage” (CDIP/12/10) de

15/11/2013. Os demais possuem a palavra turismo em suas descrições sem ter a atividade como motivadora. Os itens aqui relatados tratam de legislação ou projetos vinculados ao Egito e Austrália de conservação e preservação cultural via Turismo, no âmbito do Direito de Propriedade.

Por fim, foram feitas bucas no SPACENET, a partir da busca pela palavra “Tourism” foram encontrados 716 resultados enfatizando-se as patentes requisitadas para: “Automatic cupping therapy chair” (categoria: Turismo & Hospitalidade); “Aquarium with sliding door” (categoria: Turismo & Hospitalidade); “Mobile track live ammunition interaction shooting device and using method thereof” (categoria: Trilhas culturais). Todos os pedidos relacionam-se a produtos destinados à hotéis ou resorts, enquanto equipamentos turísticos, ou voltados para turismo de aventura (trilhas; rapel) ou inseticidas para turismo de acampamento.

5. CONCLUSÃO.

O presente estudo buscou analisar as possíveis prospecções tecnológicas realcionadas ao turismo, apresentando que a inovação como fator incentivador de geração de novas tecnologias, produtos e processos e requer a criação de empresas inovadoras, como também a proteção e transferência de tecnologias em várias áreas do conhecimento para as necessidades do mercado turistico.

O desenvolvimento no setor de transporte, na abertura de novos destinos à entrada de turistas estrangeiros, no aumento da mobilidade das pessoas mediante melhora de acessibilidade, no incremento da oferta turística e na maior especialização dos destinos. O alcance da atividade econômica do turismo, a visão do futuro, a velocidade das trocas de informações, o avanço tecnológico, assim como as transformações econômico-sociais indicam a necessidade de partir da base de um pensamento científico próprio com a finalidade de incorporar melhoras estruturais no setor do turismo , LOHMANN (2012).

Assim, todas as mudanças e aprimoramento de serviços e produtos sejam como inovação ou complemento adicional (modelo de utilidade) têm servido para melhorar a qualidade da oferta turística, principalmente no uso de tecnologias de comunicação e orientação remota para viagens, hospedagens e alimentação nos destinos turísticos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BENI, Mário Carlos. Análise Estrutural do Turismo. 4ª ed. rev. São Paulo: Editora SENAC, 2001.

DRUZIAN, J. Propriedade Intelectual no Agronegócio e na Biotecnologia. (orgs) Capacitação em Inovação Tecnológica para empresários, p.119, UFS, São Cristovão/SE, 2011.

HERNÁNDEZ,L.M.B. Uma Revision de la interpretacion econômica sobre la innovacion. Joumal of Technology Managenort e Innovation: Univesidad Aberto Hurtado. Faculdad de economia y negócios, v. 4.Issue 4,2009.

INPI. Instituto Brasileiro da Propriedade Industrial. http://www.inpi.gov.br/menu-servicos/indicacao-geografica/indicacao-geografica-no-brasil. Acesso em 11/06/2017.

LOHMANN, Paola. A inovação do turismo no Brasil: os desafios na construção de sua trajetória.

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Proceeding of ISTI – ISSN:2318-3403 Aracaju/SE – 20 a 22/09/ 2017. Vol. 8/n.1/ p.336-344 344 D.O.I.: 10.7198/S2318-3403201700080035

________, Lei Complementar nº 123 de 14 de dezembro de 2006. Brasília – DF.

OLIVEIRA, A. L.N. Redes de cooperação com indutoras da inovação: formação de um ambiente inovador na cadeia de petróleo, gás e energia de Sergipe/ organizadores: Aladio Antônio de Sousa ... [et

al.]. -- São Cristóvão: Editora UFS, 2012.

SCHUMPETER, J.A. Teoria do desenvolvimento econômico: uma investigação sobre lucros, capital, crédito, juro e ciclo econômico. São Paulo, Abril Cultural, 1982 (Os economistas).

SEBRAE. DIEESE. Aquário do trabalho na Micro e Pequena Empresa, 2010-2011. São Paulo, 2011. SOUSA. A. A. Redes de cooperação com indutoras da inovação: formação de um ambiente inovador na cadeia de petróleo, gás e energia de Sergipe/ organizadores: Aladio Antônio de Sousa ... [et al.]. -- São Cristóvão: Editora UFS, 2012.

TIDD, J.; BESSANT, J.; PAVITT, K. Gestão de inovação. 3ª Ed. Porto Alegre: Bootman 2009. Tradução Elizamani Rodrigues Becker.

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