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Maioria dos jovens chineses começa a usar a Internet antes dos oito anos Lusa

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Maioria dos jovens chineses começa a usar a Internet antes dos oito anos

Lusa | 27.11.14

Comparando com os dados apurados há quatro anos, a percentagem de crianças com menos de oito anos que acede à Internet subiu de 33,7%, para 56,3%.

A maioria dos jovens chineses começa a usar a Internet antes dos oito anos de idade e cerca de um quarto deles até mais cedo, segundo um estudo citado hoje na imprensa oficial chinesa. Cerca de um terço dos chineses com menos de 18 anos (32,2%) liga-se à Internet para jogar e quase um quarto (24,7%) procura sobretudo ouvir música ou ver filmes, apurou o Chinese Youth Pioneers Business Development Center, depois de uma sondagem junto de 10.000 estudantes.

A realização de trabalhos escolares mobiliza um quinto (20,1%) dos jovens internautas e 5,9% recorrem ao ciberespaço para fazer amigos.

Comparando com os dados apurados há quatro anos, a percentagem de crianças com menos de oito anos que acede à Internet subiu de 33,7%, para 56,3%.

Um quarto dos inquiridos este ano aprenderam a usar a Internet quando tinham cinco anos e mais de dois terços (70%) começaram antes dos dez, indica o estudo.

Pequim tem a percentagem mais alta de jovens que usam a Internet (96%). A mais baixa (78%) é na província de Sichuan, no sudoeste da China.

País mais populoso do mundo, com cerca de 1.350 milhões de habitantes, a China tem também a mais numerosa população online do planeta.

Segundo estatísticas oficiais, o número de utilizadores aumenta em média 2,3 milhões por mês, tendo atingido 632 milhões em junho passado, e mais de 80% acedem à internet através de smartphones e outros dispositivos móveis.

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Mais de metade dos alunos usa internet da escola no telemóvel

Portugal é o segundo de sete países europeus em que mais estudantes acedem à internet no seu telemóvel usando a rede da escola. E 16% usam a rede sem restrições.

Diário de Notícias | 26.11.14

Em Portugal, 56% dos alunos entre os 9 e os 16 anos têm acesso à internet nos seus telemóveis e smartphones através da rede da sua escola. Entre estes, há 16% que não tem restrições de acesso, de acordo com os resultados do estudo europeu Net Children Go Mobile. À frente de Portugal no acesso à rede fica apenas a Dinamarca. O estudo que analisa o uso dos meios digitais móveis no dia-a-dia de crianças e jovens inclui ainda a Bélgica, Irlanda, Itália, Roménia e Reino Unido.

O uso da internet para pesquisas em trabalhos escolares "pelo menos uma vez por semana" é referido "por 73% dos alunos", revela a Universidade Nova, entidade que coordena o estudo em Portugal. No comunicado indica ainda que "um quinto dos estudantes portugueses refere que os seus professores incentivam a colaboração com os colegas através da internet, fora da escola, para a realização de trabalhos escolares".

Nas entrevistas levadas a cabo pela equipa de investigadores, os alunos do 2.º ciclo "exprimiram as vantagens de usar um tablet onde tivessem acesso a todos os conteúdos curricularfes, em vez de carregarem pesadas mochilas cheias de livros". Algo que, sublinharam, "já acontece em algumas escolas".

Já os professores apontam a importância de saberem orientar os alunos para uma pesquisa crítica da informação que está online.

A psicóloga Eduarda Ferreira, da equipa do Net Children Go Mobile aponta a escola como "fundamental no desenvolvimento da literacia digital, mas o sistema educativo português ainda não oferece as respostas adequadas aos desafios colocados pela presença das tecnologias móveis e da internet na vida dos jovens".

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A melhor ginástica para o cérebro? Ser bilingue

Estudos recentes concluem que falar pelo menos duas línguas pode ajudar no combate à demência e torna mais ágil a massa cinzenta.

Diário de Notícias | 21.11.14

Nos últimos anos, vários estudos se têm debruçado sobre as mudanças que ocorrem no cérebro quando se fala mais do que uma língua. Isto porque o cérebro de uma pessoa bilingue funciona como uma espécie de semáforo: quando precisa de escolher uma palavra, dá luz verde ao idioma em uso e barra com uma luz vermelha a palavra de que não necessita. Um processo de seleção natural que, se feito centenas de vezes por dia, funciona como uma espécie de ginástica para a massa cinzenta.

Já existem investigações que, segundo o El País, indicam que falar dois idiomas permite combater melhor o Alzheimer ou a demência. E duas universidades norte-americanas estão, na atualidade, a estudar as vantagens que traz a utilização de uma segunda língua no dia-a-dia. "Os cérebros bilingues estão melhor equipados para processar a informação", explica a professor Viorica Marian, psicóloga e autora principal de um estudo da Universidade de Northwestern, nos Estados Unidos da América.

O Instituto de Aprendizagem e Ciências do Cérebro da Universidade de Washington, em Seattle, nos EUA, partilha desta convicção e, por isso, entrou recentemente em contacto com as autoridades espanholas, com o objetivo de alargarem a sua investigação para o país vizinho. Desde meados de 2014 que Patricia K. Khul e Andrew N. Meltzofr estão em contacto com Madrid e o Ministério da Educação espanhol para ampliarem o seu estudo a centros escolares com crianças até aos três anos de idade.

Em Espanha, a maioria dos municípios implementou na escola pública o ensino de inglês, pelo que será mais fácil analisar o impacto que o bilinguismo pode ter no cérebro na idade em que é mais fácil aprender um novo idioma: o cérebro de uma criança, até aos sete anos, adapta-se facilmente a qualquer inovação, explicam os especialistas de Seattle. Entre os oito e os 18 anos de idade, a aprendizagem de línguas estrangeiras torna-se "mais académica e lenta", logo, mais complicada.

Ambas as equipas norte-americanas, da universidade de Washington e Northwestern, querem observar as partes do cérebro que se ativam nas pessoas que dominam apenas um idioma e fazer a mesma análise nas que falam, pelo menos, mais uma língua estrangeira.

A universidade de Northwestern, já realizou um estudo deste género com jovens entre os 18 e os 27 anos, selecionados pela Universidade de Houston: 17 eram bilingues em espanhol e inglês, ao passo que outros 18 falavam apenas inglês. "Escolhemos estes idiomas porque são os mais habituais no Texas, mas supomos que os resultados seriam semelhantes com outras línguas".

O trabalho, desenvolvido durante três anos, permitiu concluir que os jovens bilingues ignoram com mais facilidade o ruído na sala de aula para se concentrarem na lição em curso. Já a equipa da Universidade com sede em Seattle incluiu investigadores pós-graduados que analisaram a aprendizagem e comportamento do cérebro dos próprios filhos, que são bilingues: falam inglês e, pelo menos, mais um idioma. Patricia K. Khul foi taxativa: "o cérebro de uma pessoa que fala duas línguas é muito mais flexível, enfrenta situações mais complexas e por isso procura melhor as soluções, acabando por se tornar muito mais ágil", explicou a investigadora.

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Mais de 60% dos jovens de Lisboa que vão a tribunal apresentam absentismo escolar

Mais de 60% dos jovens de Lisboa que são presentes a juízes de menores por prática de crimes apresentam problemas de absentismo escolar, conclui uma investigação do Centro de Estudos Sociais (CES) de Coimbra a que a Lusa teve acesso.

Lusa | 07.11.14

Dos 104 casos analisados que foram a tribunal na área metropolitana de Lisboa, apenas três jovens tinham abandonado precocemente a escolaridade, referiu João Pedroso, coordenador do projeto de investigação, sublinhando que, para além do elevado absentismo escolar, 76% dos jovens tinham já uma ou mais retenções escolares.

Também mais de metade dos jovens que são sujeitos a julgamento têm comportamentos agressivos, um quarto apresenta "problemas de desobediência ou desrespeito pelas figuras de autoridade" e 21 jovens estavam "referenciados como tendo algum tipo de doença do foro mental".

De acordo com o estudo, cerca de metade destes jovens com processos tutelares educativos findos (processos que chegam à fase judicial) já tinham tido um contacto com o sistema judicial e quase um terço já tinha sido alvo de uma "medida tutelar educativa" - 18 na comunidade e 10 em internamento.

"As retenções escolares estão relacionadas" com práticas de delinquência por parte dos jovens, observou João Pedroso, sublinhando que é necessária "uma deteção precoce" e a aplicação de "uma solução imediata".

De acordo com o investigador do CES, "não é possível pensar numa solução sem se pensar na escola", considerando que é importante uma atenção especial por parte dos estabelecimentos de ensino, mas que terá de envolver "a família e o meio" onde os jovens vivem.

"Deve haver uma política especial para jovens" que têm retenções, referindo que as medidas que existem "não chegam".

O estudo regista também que os jovens que vão a tribunal de menores são "ligeiramente mais velhos" que os jovens dos inquéritos arquivados.

Nos inquéritos arquivados, 83,7% dos jovens são de nacionalidade portuguesa (em contraste com 75,9% dos processos que foram a tribunal) e apresentavam níveis de absentismo e de retenções escolares mais baixas - 30% e 61% respetivamente.

Nestas situações, o inquérito educativo foi o primeiro contacto com o sistema judicial para a maioria dos jovens, sendo que 87,2% não tinham processo tutelar educativo anterior.

Nos inquéritos arquivados, os tipos de crime mais comuns foram furtos (41%) e ofensas corporais (21%), sendo que nos processos que chegaram ao tribunal também são ofensas corporais e furtos, seguidos de ameaças, injúrias e roubos.

O estudo do CES analisou 100 inquéritos tutelares educativos arquivados e 104 processos tutelares findos, de 2012, provenientes dos tribunais de família e menores de Lisboa, Setúbal, Barreiro, Loures e o Juízo de Família e Menores Grande Lisboa-Noroeste (Sintra).

Os resultados do projeto de investigação serão também discutidos e apresentados hoje no colóquio internacional "@s Jovens e o crime - Transgressões e justiça tutelar", que decorre na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra.

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Portugal tem das mais altas taxas de jovens sem dinheiro para estudar

Público | 13.01.14

Maioria dos alunos está mal informada sobre as oportunidades de trabalho antes de sair do ensino secundário, segundo um estudo apresentado hoje em Bruxelas.

Portugal tem uma das mais altas percentagens de jovens que queriam prosseguir os estudos, mas não têm possibilidade de os pagar (38%), revela um inquérito patrocinado pela Comissão Europeia que é apresentado nesta segunda-feira em Bruxelas. O mesmo estudo revela que os alunos não estão bem informados sobre as oportunidades de trabalho antes de terminarem a escola secundária.

O inquérito, intitulado Educação para o Emprego: Pôr a Juventude Europeia a Trabalhar e elaborado pela consultora McKenzie, questionou 5300 jovens, 2600 empregadores e 700 instituições educativas de oito países da União Europeia: França, Alemanha, Grécia, Itália, Portugal, Espanha, Suécia e Reino Unido.

O documento sublinha que entre os oito países estão as cinco maiores economias da Europa (Inglaterra, França, Alemanha, Itália e Espanha), dois dos países mais afectados pela crise (Grécia e Portugal) e um da Escandinávia (Suécia). No conjunto, estes países têm perto de 75% do desemprego jovem na União Europeia a 28.

O valor das propinas pago pelos estudantes nas universidades públicas ultrapassa os mil euros por ano e o relatório indica outro factor que eleva as despesas: a deslocação da área de residência. "Quarenta e cinco por cento dos jovens tem de sair da sua cidade para continuar a estudar".

Neste inquérito, um terço (31%) dos jovens portugueses declarou não ter tempo para estudar porque tinha de trabalhar, o valor mais elevado entre os países analisados. Além da situação económica, em geral, é também afirmado que "problemas com o sistema de educação-emprego não estão a ajudar", já que "apenas 47 por cento dos jovens acredita que os seus estudos pós-secundário melhoraram as perspectivas de emprego".

Alunos mal informados

Além disso, 86% dos inquiridos afirmaram que não recebem informação suficiente sobre as oportunidades de trabalho antes de terminar o liceu. "As lacunas de informação são significativas", lê-se no relatório da consultora McKenzie. "O estigma social sobre o ensino vocacional também não ajuda."

Os resultados mostram que apenas 44% dos alunos que preferiam seguir a via profissional chegam realmente a fazê-lo, enquanto 85% acredita que a educação vocacional é mais útil para encontrar emprego.

Os empregadores, por seu lado, enfrentam uma escassez de competências. "Não só a juventude está a estudar as coisas erradas, como não está a receber as competências que precisa no processo". Três em cada dez empregadores portugueses afirmam não preencher vagas por não encontrarem candidatos com as habilitações necessárias, uma situação que é particularmente crítica para as pequenas empresas.

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Os estudantes "partilham a insatisfação dos empregadores", segundo o estudo, em que se aponta: "menos de metade (47%) acha que a educação pós-secundária melhorou as suas oportunidades de emprego". Embora este valor seja um pouco melhor do que a média do levantamento, este número ainda é considerado baixo.

Quarenta por cento dos jovens que trabalham estão num emprego provisório que encaram como um compasso até encontrarem uma função mais adequada. Os dados económicos usados no trabalho assentam numa taxa geral de desemprego que ronda os 16% e de desemprego jovem de 38%.

No documento, refere-se que Portugal "sofreu muito durante a recessão", com a taxa de emprego global a cair quase 8 pontos percentuais e o desemprego entre os jovens a subir para 37%.

O relatório é apresentado nesta segunda-feira em Bruxelas numa conferência que tem como principal oradora a comissária Androulla Vassiliou, responsável pela Educação, Cultura, Multilinguismo e Juventude. Na opinião da comissária, o relatório da consultora McKenzie não podia estar mais atual: "Na Europa, o desfasamento entre aquilo que os sistemas de educação oferecem e as necessidades dos empregadores está a resultar numa séria escassez de competências, a prejudicar as aspirações da juventude e, por último, a nossa prosperidade futura".

O relatório contém "uma mensagem clara", lê-se no documento que enquadra a iniciativa: "Políticos, educadores e empresários devem todos sair dos seus silos e colaborar mais estreitamente para evitar o que é uma crise de crescimento".

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Inglês a partir do 3.º ano

Correio da Manhã | 13.01.14

Segundo órgão consultivo do Ministério da Educação (CNE), medida só pode ser aplicada em 2015/16, mas não terá grande impacto financeiro.

O Conselho Nacional de Educação (CNE) defende que o ensino do inglês passe a ser obrigatório a partir do 3.º ano, com uma carga horária de pelo menos duas horas por semana, integradas nas 25 horas do currículo semanal. Num parecer divulgado esta segunda-feira, o órgão consultivo do Ministério da Educação e Ciência (MEC) propõe que a disciplina seja lecionada em regime de coadjuvação, ou seja, com o professor titular da turma e o docente de inglês em conjunto na sala.

David Justino, presidente do CNE, afirmou que será preciso formar a maioria dos professores, porque apenas "uma minoria" possui simultaneamente formação científica em inglês e competências pedagógicas para ensinar alunos do 1º ciclo. Será também necessário, segundo David Justino, rever programas e metas do 2.º e 3.º ciclo e do secundário, pelo que o responsável afirma que não será possível introduzir o ensino da língua já no próximo ano letivo.

Por outro lado, David Justino defende que "o impacto financeiro não é muito grande", uma vez que deixarão de ser gastos recursos no ensino de inglês nas atividades de enriquecimento curricular (AEC).

O parecer do CNE foi pedido pelo ministro da Educação, Nuno Crato, que dia 23 de setembro defendeu a introdução do inglês no currículo e solicitou o apoio deste órgão sobre o modo de implementação da medida. Esta posição do ministro surgiu dias depois de o Correio da Manhã ter noticiado que o Governo acabara com a oferta obrigatória de inglês nas AEC, o que gerou uma forte contestação dos partidos da oposição e da comunidade educativa.

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