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ESCLARECIMENTO APA. Aditamento ao Pedido de Alteração à Licença Ambiental AVEIRO, DEZEMBRO DE 2019

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ESCLARECIMENTO APA

Aditamento ao Pedido de Alteração à Licença Ambiental

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MÓDULO II MEMÓRIA DESCRITIVA

1. JUSTIFICAÇÃO E APRESENTAÇÃO DOS CÁLCULOS EFETUADOS PARA A DETERMINAÇÃO DA CAPACIDADE ATERRO

A capacidade instalada do aterro foi calculada tendo por base novos levantamentos topográficos efetuados, durante a realização do projeto de execução da Célula II.

No quadro abaixo, podemos comparar o que estava projetado inicialmente de acordo com a Licença Ambiental nº 366/2010 com o que vai ser agora executado.

Assim, a célula I, que corresponde à célula A na LA 366/2010, possui um volume atual de 881.800 m3, sendo que à cota de 65 m, prevê-se o seu encerramento com 1.150.200 m3.

A célula II (correspondente à célula A, célula B, célula C e união entre as células) prevê-se um volume, até à cota 65m de 354.700 m3. O volume da união entre as células será de 811.400 m3 e o volume até à cota 75 m será de 93.900 m3, perfazendo o volume total da célula II de 1.260.000 m3.

Tabela I – Cálculo Volumes Aterro Aveiro Superfície de Fundo Superfície

de Fecho

Volume Licença Ambiental inicial

Volume Atual Dif

Fundo Alvéolo A Top atual A 881 800

top atual 65 268 400

Fundo Alvéolo A 65 993 230 1 150 200 156 970

Fundo Alvéolo B 65 739 175 212 840 -526 335

Fundo Alvéolo C 65 552 560 141 860 -410 700

Fundo União Alvéolos A,B,C 65 258 755 811 400 552 645

65 75 93 900 93 900

Total 2 543 720 2 410 200 -133 520

Só Expansão 1 550 490 1 260 000 -290 490

PS: os volumes acima expressos são volumes brutos sem desconto de camadas de cobertura ou outras

De acordo com a LA 366/2010, o volume total licenciado inicial era de 2.543.720 m3 e de acordo com os levantamentos topográficos atuais e, uma vez que foi reduzida a verba à ERSUC para a escavação, o volume alterará para 2.410.210 m3, pelo que não serão ultrapassadas as quantidades iniciais.

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Para a expansão do aterro, isto é, inicialmente os volumes correspondiam a 1.550.490 m3, sendo que, com as previsões atuais, o volume reduz cerca de 23%, para 1.260.000 m3, havendo um diferencial de 290.490 m3.

Estimando um volume de 10% relativo a terras de cobertura e uma densidade de 0,8 ton/m3 para os resíduos, a célula II permitirá depositar 907.200 ton. Alerta-se, no entanto, que a quantidade efetiva em toneladas dependerá do grau de compactação conseguido.

Deste modo, o tempo estimado de vida da célula II é de aproximadamente 8 anos, considerando a média de deposição da fração resto e refugos em aterro relativamente ao ano de 2018, por medição topográfica, de 111.024 ton.

2. CAPACIDADE INSTALADA (T/DIA) PARA O TRATAMENTO DE RESÍDUOS NA UNIDADE DO TMB A unidade de Tratamento Mecânico e Biológico (UTMB) é constituída por 2 linhas paralelas de tratamento mecânico com capacidades instaladas unitárias de 30 ton/h (Figura 2).

Figura 1 – Especificações técnicas dos alimentadores primários do tratamento mecânico

Estas duas linhas têm início a partir dos fossos de descarga e são alimentadas por garras suspensas em pontes rolantes em dois alimentadores primários, que admitem os resíduos a processar. Não obstante a capacidade instalada de tratamento mecânico ser de 60 ton/h, não é tecnicamente exequível a sua operação durante um período de 24 h, já que a obturação de

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diversos equipamentos, como os crivos rotativos, abre-sacos, balísticos, crivo de malha elástica, etc, impedem que a linha possa desempenhar a sua função de separação de resíduos, exigindo uma etapa diária de limpeza e desobstrução destes equipamentos de separação com uma duração de 8 horas.

Desta forma, a capacidade instalada para o tratamento mecânico corresponde a:

60 ton/h x 16 h/dia = 960 ton/dia

Se a instalação funcionasse 24 horas por dia, a capacidade instalada seria:

60 ton/h x 24 h/dia = 1.440 ton/dia

No que diz respeito ao tratamento biológico, o mesmo tem início nos pulpers onde se prepara a suspensão orgânica através da mistura da fração orgânica, previamente separada no tratamento mecânico, com água. A capacidade instalada dos pulpers é de 26 ton/h, como se verifica na Figura 3.

Figura 2 – Especificações técnicas do pulper do tratamento biológico

Considerando que os dois pulpers funcionam em redundância (só funciona um de cada vez) e que o seu funcionamento depende da alimentação da fração orgânica proveniente do tratamento mecânico, o regime máximo de funcionamento não pode ser as 24 horas diárias, mas sim as 16 h correspondentes ao regime máximo do tratamento mecânico.

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Desta forma, a capacidade instalada para o tratamento biológico corresponde a:

26 ton/h x 16 h/dia = 416 ton/dia

Se a instalação funcionasse 24 horas por dia, a capacidade instalada seria:

26 ton/h x 24 h/dia = 624 ton/dia

3. CAPACIDADE TOTAL DE ARMAZENAMENTO DE RESÍDUOS PERIGOSOS POR PERÍODO SUPERIOR A 1 ANO

No CITVRSU de Aveiro, para além dos resíduos recebidos no âmbito do armazenamento temporário, no qual se enquadram alguns resíduos perigosos (REEE, pilhas e acumuladores), são produzidos resíduos desta tipologia no decorrer de várias operações do processo:

• Óleos de motores, transmissões e lubrificação; • Filtros de óleo usados;

• Trapos e absorventes contaminados; • Lixiviados:

• Hidrocarbonetos e lamas.

Estes resíduos não são armazenados por períodos superiores a 1 ano.

Todos os resíduos perigosos são armazenados em locais/recipientes específicos e são encaminhados para operadores licenciados.

Os resíduos perigosos (REEE, pilhas e acumuladores) recebidos são entregues pelos municípios que constituem o Sistema Multimunicipal, sendo temporariamente armazenados no Ecocentro, cumprindo os requisitos normativos para esta classe de resíduos.

Para o controlo dos resíduos produzidos na instalação, são efetuados os registos dos quantitativos, classificados de acordo com a Lista Europeia de Resíduos (LER) e correspondente destino, eletronicamente, através do Sistema Integrado de Registo da Agência Portuguesa do

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Ambiente (SILIAMB). Os resíduos são ainda registados nos formulários do Mapa de Registo de Resíduos Urbanos (MRRU) do SILIAMB.

Na central existem áreas preparadas para o armazenamento destes resíduos, estando o acondicionamento protegido com bacias de retenção.

• Armazém de óleos (área de 21,45 m2)

No armazém de óleos existe um oleão de 1.000 litros de capacidade e dois ecotanques de 300 litros de capacidade cada e ainda diversos recipientes com capacidade de 200 litros cada, para deposição por código LER dos resíduos perigosos produzidos (Figura 4).

Figura 4 – Acondicionamento no armazém dos óleos.

A capacidade de armazenamento, por código LER, é descrita na Tabela 1, sendo a produção anual a reportada no ano de 2018.

Salienta-se que a recolha destes resíduos é efetuada por entidades licenciadas sempre que necessário, não havendo armazenamento por um período superior a um ano.

Tabela 2 – Capacidade de armazenamento de óleos, filtros e absorventes

Identificação Estado Físico Tipo de Armazenamento Capacidade de Armazenamento (t) Estimativa de Produção Anual (t) Periodicidade de Recolha 13 02 08(*) Outros óleos de motores, transmissões e lubrificações Líquido 1 Oleão em PEAD 1000 L 2 ecotanques – 600 L Densidade = 0,8867 kg/l 1000x0,8867 = 886,7 kg 600x0,8867 = 532 kg Total = 1,42 ton

9 ton 6 a 7 por ano

15 02 02 (*) absorventes, materiais filtrantes (incluindo filtros de óleo sem outras especificações), panos de limpeza e vestuário de proteção, contaminados por substâncias perigosas Sólido 3 Bidões de 200L fornecidos pela empresa que recolhe

este tipo de resíduos

Peso líquido de cada bidão = 40 kg 0,04 t x 3 = 0,12 ton

0,28 ton 2 a 3 por ano

16 01 07 (*) Filtros

de óleo Sólido

3 Bidões de 200L fornecidos pela empresa que recolhe

este tipo de resíduos

Peso líquido de cada

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0,085 x 3 = 0,255 ton

• Separador de Hidrocarbonetos

No CITVRSU de Aveiro existem dois separadores de hidrocarbonetos, cada um com capacidade de armazenamento de 4 ton de águas com óleos e 4 ton de lamas de hidrocarbonetos, perfazendo um armazenamento total de 4 ton de águas com óleos e 4 ton de lamas de hidrocarbonetos. Os separadores servem a oficina e armazém de óleos e o posto de abastecimento de combustível. Na Tabela 2 podemos verificar as capacidades de armazenamento, a produção de lamas de hidrocarbonetos e águas com óleos e a periodicidade de recolha por parte de empresa certificada. Este armazenamento nunca excede o período de 1 ano.

Tabela 3 – Capacidade de armazenamento de lamas de óleos e águas com óleos Identificação Estado Físico Tipo de Armazenamento Capacidade de Armazenamento (t) Estimativa de Produção Anual (t) Periodicidade de Recolha 13 05 07 (*) Água com óleos provenientes de separador de hidrocarbonetos

Líquido Tanque do separador

de hidrocarbonetos 4 t 3.24 1 por ano

13 05 02 (*) Lamas provenientes de

separador de hidrocarbonetos

Líquido Tanque do separador

de hidrocarbonetos 4 t 3.24 1 por ano

• Ecocentro

O ecocentro tem uma área coberta e impermeabilizada, com 300 m2, preparada para o armazenamento temporário dos resíduos elétricos e eletrónicos, bem como as pilhas e acumuladores (Figuras 5 e 6).

Estes resíduos são expedidos sempre que necessário, sendo armazenados por um período não superior a um ano.

As capacidades de armazenamento variam de material para material e da sua proporção. Considerando que estes resíduos são entregues pelos municípios, sendo a sua proporção variável, estimam-se as capacidades de armazenamento para cada material individualmente.

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Para os REEE, os materiais mais comuns são frigoríficos, arcas, máquinas de lavar roupa e loiça e televisões. Considerando um peso médio estimado de 80 kg por equipamento, uma área de 0,64 m2 (80x80 cm) por equipamento, obtém-se:

300 𝑚2 0,64𝑒𝑞𝑢𝑖𝑝𝑚2

𝑥 80 𝑘𝑔

𝑒𝑞𝑢𝑖𝑝= 37.500 𝑘𝑔 = 37,5 𝑡𝑜𝑛

As pilhas são armazenadas em pilhões com 18,75 litros de capacidade, correspondendo a cerca de 25 kg e com 0,0075 m2 de área de base. Teoricamente, para uma área de 300 m2, a capacidade de armazenamento seria de:

300 𝑚2 0,0075𝑝𝑖𝑙ℎã𝑜𝑚2

𝑥 25 𝑘𝑔

𝑝𝑖𝑙ℎã𝑜= 1.000.000 𝑘𝑔 = 1.000 𝑡𝑜𝑛

Os acumuladores e baterias são armazenados em caixas com 72 litros de capacidade, correspondendo a cerca de 100 kg e com 0,012 m2 de área de base. Teoricamente, para uma área de 300 m2, a capacidade de armazenamento seria de:

300 𝑚2 0,012𝑐𝑎𝑖𝑥𝑎𝑚2

𝑥 100 𝑘𝑔

𝑐𝑎𝑖𝑥𝑎= 2.500.000 𝑘𝑔 = 2.500 𝑡𝑜𝑛

Na Tabela 3 são indicadas as capacidades de armazenamento, a produção ocorrida em 2018 e a periodicidade de recolha média.

Tabela 4 – Capacidade de armazenamento REEE, pilhas e acumuladores. Identificação Estado Físico Tipo de Armazenamento Capacidade de Armazenamento (t) Estimativa de Produção Anual (t) Periodicidade de Recolha

200136 Sólido Espaço coberto 37,5 120 11 por ano

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4. ESCLARECIMENTO CDR E COMPOSTO

Como é do conhecimento público, as cimenteiras estão a consumir CDR importado, por razões económicas e técnicas. Não obstante a ERSUC ter uma linha de produção de CDR, a partir da fração RESTO do tratamento mecânico, e ter, inclusivamente, contratualizado o escoamento de CDR para a Cimpor, esta entidade não valoriza as quantidades desejadas, pelos motivos acima apontados.

Deste modo, a fração RESTO não está a ser encaminhada para esse fim, mas sim para aterro sanitário de apoio.

Na Tabela 5 podem visualizar-se as quantidades produzidas e expedidas nos últimos 3 anos.

Tabela 5 – Produção e expedição de CDR de 2016 a 2018.

Ano Quantidade Produzida CDR (t) Quantidade Vendida CDR (t)

2016 415 276

2017 300 633

2018 239 101

De acordo com o reportado em sede de MRRU, a diferença entre a quantidade vendida e a quantidade produzida, de 56 ton, diz respeito ao escoamento de stock previamente existente.

No entanto, considerando o disposto no PERSU 2020+, a ERSUC irá no futuro avaliar a operação de secagem do CDR de forma a aumentar a sua atratividade para os possíveis valorizadores deste fluxo.

O composto orgânico tem sido utilizado para fins agrícolas compatíveis com a classe IIA, de acordo com a Autorização de Colocação no Mercado nº 1221/2019. Na Tabela 5 pode visualizar-se a produção e a expedição de composto nos últimos 3 anos.

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Tabela 6 – Produção e expedição de composto de 2016 a 2018.

Ano Quantidade Produzida Composto (t) Quantidade Vendida Composto (t) 2016 5.254 2.911 2017 1.322 3.737 2018 3.479 1.824

De acordo com o reportado em sede de MRRU, a diferença entre a quantidade vendida e a quantidade produzida, de 1583 ton, diz respeito ao stock presente na instalação.

5. FLUXOGRAMA

Seguidamente é apresentado o fluxograma referente a 2018, com o balanço de todas as operações.

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Fluxograma das atividades

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6. REFORMULAÇÃO DA MEMÓRIA DESCRITIVA

Envia-se em anexo a Memória Descritiva reformulada, contemplando uma descrição detalhada de todas as operações de gestão de resíduos e respetivos equipamentos.

Anexo MD revista CITVRSU Aveiro

7. QUADRO Q44 DO FORMULÁRIO LUA

Envia-se em anexo o Quadro Q44 do Formulário LUA com todas as atividades PCIP desenvolvidas na instalação.

Anexo 7.Quadro44 PCIP

MÓDULO IV - RECURSOS HÍDRICOS (ÁGUA DE ABASTECIMENTO)

8. NÚMERO DE AUTORIZAÇÕES DE UTILIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOS

No CITVRSU de Aveiro existem 2 captações de água subterrânea licenciadas: a utilização nº A013519.2013.RH4, descrita na LA 366/2010 como AC1. A água proveniente da captação AC1 é utilizada para limpezas e rede de incêndio. A água da rede de incêndio é encaminhada para um depósito de combate a incêndio com capacidade de 150 m3.

Numa fase posterior, foi licenciada a captação de água subterrânea nº A003018.2019.RH4A, cuja finalidade é limpezas.

A água da rede pública é utilizada para consumo nas instalações de apoio (Edifício I – Administrativo, Balneários e Triagem) e para o processo industrial (preparação de suspensão orgânica), resultando na produção de água de processo. Esta, é enviada para a Estação de Tratamento de Lixiviados, ETL, onde é tratada e enviada novamente para o início do tratamento biológico, para a produção de nova suspensão. Deste modo, aproveita-se parte da água consumida poupando um recurso cada vez mais escasso e valioso.

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ESCLARECIMENTO APA

MÓDULO IV - RECURSOS HÍDRICOS – ÁGUAS RESIDUAIS

9. JUSTIFICAÇÃO DA CAPACIDADE DA ATUAL ETL FACE AO AUMENTO DE LIXIVIADOS

A ETL foi dimensionada em fase de projeto para a totalidade da instalação do Centro Integrado de Tratamento e Valorização de RSU, cujo sistema se encontra descrito Alvará de Licença para a Operação de Deposição de Resíduos em Aterro n.º 4/2012/CCDRC:

A capacidade máxima de tratamento prevista para a ETL é de 168,5 m3/dia.

O início da exploração da célula II vai originar a produção de lixiviado adicional proveniente desse alvéolo. No entanto, paralelamente, será impermeabilizada a totalidade da célula I, impedindo a formação de novo lixiviado originado pela precipitação naquela área, muito superior à de um alvéolo da célula II.

No entanto, como medida cautelar, para eventuais picos de precipitação, a ERSUC irá aumentar o volume de armazenamento de lixiviados, através da construção de uma lagoa de lixiviado com uma capacidade de 7.000 m3 e ainda implementar sistema de recirculação de lixiviados na nova célula. Deste modo, será possível efetuar uma melhor gestão dos lixiviados produzidos.

Enviamos, em anexo, o Contrato atualmente em vigor com as Águas da região de Aveiro (ADRA) – anexo 9.

10. DESCRIÇÃO DAS MEDIDAS A IMPLEMENTAR PARA A NÃO CONTAMINAÇÃO DAS ÁGUAS PLUVIAIS E SUB-SUPERFICIAIS DA INSTALAÇÃO

As águas pluviais que caem nos solos não impermeabilizados infiltram-se nesses mesmos solos, não havendo contacto com agentes contaminantes. Nas áreas impermeabilizadas (pavimentos), as pendentes criadas encaminham-nas para as valetas e canais de escoamento, que as conduzem para as duas lagoas de tempestade de pluviais. Estas lagoas têm a função de retenção das águas de forma a prevenir a ocorrência de picos de escoamento na linha recetora. O sistema de drenagem de águas pluviais junto ao pé de talude da via de circulação periférica é constituído por meias canas em betão com diâmetros adequados para recolha das águas precipitadas. Serão também instaladas meias canas de betão simples para drenagem da via de circulação periférica das lagoas de regularização e homogeneização de lixiviados.

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Do ponto de vista de medidas preventivas, está prevista a construção de sistema de lavagem de rodados, cujas águas contaminadas são encaminhadas para a ETL, minimizando-se a contaminação das estradas pelas viaturas que saem do aterro.

As águas pluviais que caem no interior do alvéolo com resíduos são encaminhadas para a ETL através da rede de drenagem de lixiviados. No caso do alvéolo vazio, as águas não contactam com agentes contaminantes e são encaminhadas para o sistema de drenagem de águas pluviais, existindo um sistema de válvulas que permite a seleção do destino das águas, consoante a sua contaminação.

Para além do lava-rodados, estão previstas selagens parciais com tela PEAD dos taludes de resíduos sempre que se situem acima da cota das estradas perimetrais, minimizando a probabilidade de exsurgências para o exterior da célula.

A proteção das águas sub-superficiais é garantida pela impermeabilização do fundo das células com tela PEAD, pela camada de geocompósito bentonítico abaixo do PEAD e também pela camada de solos argilosos abaixo da bentonite, garantindo-se o coeficiente de permeabilidade previsto na legislação.

Os 4 piezómetros a construir permitirão o controlo da qualidade das águas sub-superficiais, através da comparação das concentrações da sua caracterização física e química com a situação de referência.

Durante a fase de exploração, se o volume de água a escoar o justificar, serão reforçados os sistemas de drenagem de pluviais, de forma a evitar a erosão superficial.

MÓDULO V - EMISSÕES

11. PREENCHIMENTO DOS QUADROS DO CAPÍTULO V DO FORMULÁRIO LUA Enviam-se os quadros devidamente preenchidos em anexo.

Anexo 11.Quadro Emissões

12. RELATÓRIOS DE MONOTORIZAÇÃO DAS FONTES ATUAIS

Enviam-se em anexo os relatórios de monitorização mais atualizados. Anexo 12.Relatórios Emissões Gasosas

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ESCLARECIMENTO APA

13. CLARIFICAÇÃO DAS TÉCNICAS UTILIZADAS PARA A REDUÇÃO DE ODORES TMB E ATERRO

Unidade TMB

A unidade de TMB gera emissões difusas decorrentes da degradação da matéria orgânica que provocam maus odores.

Contudo, estas emissões são minimizadas:

• Na zona de descarga de RSU (Zona A), o sistema de portões duplos evita a emissão de odores para o exterior;

• Existência de sistema de captação do ar proveniente das zonas de tratamento para um sistema de exaustão com tratamento do ar por remoção de partículas poluentes por scrubber, seguido de biofiltros.

Aterro

No aterro de confinamento técnico, são aplicadas as metodologias abaixo:

• Cobrir as zonas de resíduos exceto a zona de exploração (frente de trabalho) cuja área máxima exposta para deposição de resíduos é de 1.000 m2;

• Sistema de controlo de odores, constituído por um sistema de aspersão de um agente que oxida os compostos emitidos no aterro. Este agente é vaporizado numa tubagem perfurada, através de dois equipamentos: um fixo e um móvel.

O equipamento fixo está instalado no limítrofes da célula em exploração do aterro sanitário do CITVRSU de Coimbra, a jusante, no sentido dos ventos dominantes. O equipamento móvel pode ser acoplado a viaturas da ERSUC e é utilizado em vários locais, nas alturas de produção de odores, como por exemplo: abertura de valas nos aterros, drenagem e limpeza de poços de lixiviados, descarga dos túneis de compostagem, limpezas de tanques de processo, etc. O equipamento fixo é constituído por grupos de pressão e rede de nebulizadores, que formam uma cortina de produto vaporizado para neutralizar os odores (Figura 8).

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Figura 8 – Sistema de remoção de odores.

14.APRESENTAÇÃO DE PLANO DE RESPOSTA AQUANDO OCORRÊNCIAS DE AVARIAS NA TMB O Plano de Resposta aquando ocorrência de avarias no TMB em vigor consiste em:

• Ocorrência de avaria numa linha TM - o tratamento mecânico funciona com duas linhas de tratamento de RSU em paralelo. Atendendo a que existe redundância, uma das linhas continua o seu processamento enquanto decorre a reparação da avaria.

• Ocorrência de Avaria nas duas linhas TM ou em equipamento não redundante -neste caso, os fossos de descarga têm capacidade armazenamento é de1.833 toneladas, correspondendo a cerca de 3 dias. Se após o enchimento dos mesmos a avaria ainda não estiver resolvida, os resíduos serão encaminhados para aterro, para o CITVRSU de Aveiro ou, no limite, para Entidades Gestoras Externas.

MÓDULO IX - PEÇAS DESENHADAS

15. APRESENTAÇÃO DAS PEÇAS DESENHADAS SOLICITADAS NO FORMULÁRIO LUA Enviam-se em anexo as seguintes peças desenhadas:

1. Localização da instalação abrangendo um raio de 1 km 2. Área afeta à instalação, com identificação de todas as áreas 3. Localização das captações de águas

4. Implantação das redes de drenagem de águas residuais e pluviais: 4.1.Implantação rede água potável

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4.3.Implantação rede águas residuais 4.4.Implantação rede SCIE

5. Localização das fontes de emissão para o ar 6. Localização dos piezómetros

MÓDULO XII - LICENCIAMENTO AMBIENTAL

16. DETERMINAÇÃO DA NECESSIDADE ELABORAÇÃO RB

Segue em anexo o Relatório de análise de determinação da necessidade de elaboração do Relatório Base.

Anexo 16.Determinação da necessidade elaboração RB

17. RNT

Segue em anexo o Relatório Não Técnico. Anexo 17.RESUMO NAO TECNICO

18. FICHEIRO DAS MTD

Segue em anexo a avaliação do ponto de situação face implementação das Melhores Técnicas Disponíveis (MT).

Anexo 18.PCIP_MTDS_ERSUC e 18.Sistematizacao MTDs_BREF_ERSUC_V1

19. COMPOSTO PRODUZIDO NO TMB

Envia-se em anexo a licença de colocação no mercado de matérias fertilizantes do composto BIOCRESCE, produzido no CITVRSU de Aveiro, assegurando-se que o mesmo cumpre as regras estabelecidas no Decreto-Lei n.º 103/2015, de 15 de junho.

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20. MONITORIZAÇÃO DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS

Este ponto foi inserido para esclarecimento dos pontos 9. e 10. da Memória Técnica. Quanto à monitorização das águas subterrâneas existem atualmente 4 piezómetros instalados no CITVRSU de Aveiro (ver peça desenhada nº 6).

Com a ampliação da célula II, vão ser executados mais 4 piezómetros, perfazendo um total de 8 piezómetros.

Possivelmente com a realização dos trabalhos de construção da célula II, o Piezómetro 1 existente poderá ter de ser deslocalizado.

Ver Anexo 6.Localização de Piezómetros

O ponto 10. Da Memória Técnica não deve ser considerado. Este ponto diz respeito à monitorização do nível de lixiviados nos alvéolos de exploração da célula II. Não vão ser realizados piezómetros nos alvéolos. Vai ser cumprido o manual de Exploração do Aterro, em que todos os alvéolos de confinamento técnico contemplam na zona basal um sistema separativo para drenagem de águas pluviais – antes do arranque da exploração e de águas residuais – após o arranque da exploração.

Os alvéolos de deposição de RSU apresentam uma zona basal com inclinação mínima de 2,0%, garantindo a condução das águas precipitadas sobre os resíduos confinados para a rede de drenos. As tubagens estão instaladas no interior da área impermeabilizada, sob a camada de drenagem da base do aterro. Os drenos têm uma inclinação igual à do fundo da célula e ligam a uma caixa de visita no exterior da célula, a partir da qual são encaminhados para a lagoa de regularização e homogeneização.

Referências

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