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Curso Rosacruz Grau Quatro Philosuphus

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Academic year: 2021

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2013 Edição Do Autor

Editor: Instituto Brasileiro de Ensino Maçônico

Produção, Revisão e Capa: Enart

Direitos Autorais: Professor Radamés, transferidos legalmente para o IBEMAC

______________________________________________________ ______________________

Ficha Catalográfica

Instituto Brasileiro de Estudos Maçônicos.

Curso de Místico Rosacruz- SRIA/BR/ IBEMAC/SP, Ed.2013

1.Rosacruz. 2. Ritual. 3. Phiposuphus. 4. Grau Quatro. I-Título

______________________________________________________ _____________________

Proibida a reprodução total ou parcial desta obra de qualquer forma ou de qualquer meio eletrônico, mecânico, inclusive por meio de pro-cessos xerográficos, incluindo ainda o uso da internet, sem a permis-são do Instituto Brasileiro de Ensino Maçônico, na pessoa do seu edi-tor (Lei 9.610, de 19-2-98) Todos os direitos desta edição, em língua portuguesa, reservados pelo Editor. Proibida a tradução sem autori-zação.

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Sumário com Hiperlinks

Como se tornar um sábio? ... 5

Segundo Ciclo ... 8

Palavras Iniciais ... 9

Saudações do Mestre Incógnito da sua Classe ... 10

Preparando-se para estudar ... 11

Aprendendo a preparar o seu “Sanctum do Lar” ... 13

Os Filósofos ... 19

Pitágoras ... 20

Orfeu ... 22

Sócrates ... 24

Aprendendo a raciocinar ... 28

Raciocínio indutivo ... 28 Dedução e indução ... 29

Tese, antítese e síntese ... 29

Indução em Aristóteles ... 30

Indução e método científico ... 31

Método dedutivo ... 31

História ... 32 Na literatura ... 32 Aplicações... 33 Exemplos ... 33

Sofismas ... 33

Método indutivo ... 33

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Exemplos ... 34

Exemplo 1 ... 34

Exemplo 2 ... 34

SILOGISMO ... 35

Palavras finais ... 38

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Como se tornar um sábio?

Certo dia um jovem foi visitar um sábio, a quem perguntou: "Senhor, o que devo fazer para tornar-me um sábio?" O sábio não se dignou responder. Depois de repetir a pergunta certo número de vezes sem melhor resultado, o jovem foi embora, mas voltou no dia seguinte com a mesma pergunta. Não obtendo resposta ainda, voltou pela terceira vez e novamente fez a pergunta: "Senhor, o que devo fazer para tor-nar-me um sábio?"

Finalmente o sábio deu-lhe ouvidos, e então desceu a um rio pró-ximo. Entrou na água convidando o jovem e levando-o pela mão. Quando alcançaram certa profundidade o sábio, pondo todo seu peso sobre os ombros do rapaz, submergiu na água, apesar dos es-forços que este fazia para livrar-se. Por fim o sábio largou-o, e quando o jovem recuperou alento perguntou-lhe:

"Meu filho, quando estavas debaixo d'água o que mais desejavas?"

O jovem respondeu sem hesitar: "Ar, ar! eu queria ar!"

"Não terias antes preferido riquezas, prazeres, poder ou amor, meu filho? Não pensaste em nenhuma dessas coisas?" indagou o sábio.

"Não, senhor! Eu desejava ar, só pensava no ar que me faltava", foi a resposta imediata.

"Então", disse o sábio, "para te tornares sábio deves desejar a sabe-doria com a mesma intensidade com que desejavas o ar. Deves lutar por ela e excluir de tua vida qualquer outro objetivo. Essa e só essa deve ser, dia e noite, tua única aspiração. Se buscares a sabedoria com esse fervor, meu filho, certamente tornar-te-ás sábio."

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A intenção do IBEMAC (Instituto Brasileiro de Ensino Maçônico) é divulgar a doutrina dos Rosacruzes principalmente aos não-iniciados, possibilitando desta forma, que um grande número de pessoas, ainda que não ligados direta-mente a Ordem Rosacruz, possam conhecer um pouco dos nossos estudos, sem contudo adentrar aos segredos desta Ordem Secular.

Seguindo este raciocínio, o IBEMAC preparou o “Curso Místico da Rosa-cruz”, dividido em cinco estágios ou ciclos, que correspondem aos “onze graus acadêmicos” para o estudo da filosofia Rosacruz.

Os ensinamentos rosacruzes deste curso são baseados nas apostilas de estudos da Societatis Rosacrucis in Anglia para o Brasil, traduzidas do inglês para o português e adaptadas para o estudante brasileiro. O IBEMAC é o único Instituto no Brasil autorizado a divulgar – com exclusividade - esse material im-presso ou no formato Arquivo PDF.

Ao final de cada uma das lições encontra-se um questionário o qual de-verá ser respondido e enviado para o IBEMAC para fins de correção e nota; somente receberá o Certificado de Aprovação e o selo de “apto para o próximo grau” o aluno que responder as questões e obtiver nota mínima 5,0 (cinco). Juntamente com as apostilas do curso, ao final de cada grau, o aluno receberá uma folha avulsa contendo todas as questões, poderá responder nessa folha e envia-la para a Caixa Postal do IBEMAC neste endereço: IBEMAC - Caixa

Pos-tal nº 51 Cep 15150-970 Monte Aprazível/SP. A folha de exame corrigida será

devolvida para o candidato com a nota final obtida e o carimbo de aprovado. Os alunos que optaram pelo curso na modalidade “Arquivo PDF” deverão fazer uma cópia da folha de questões respondida e enviá-la via e-mail para se-cretaria@ibemac.com.br

Preste atenção durante a leitura da lição pois as frases que foram utiliza-das para formar o questionário estão toutiliza-das no texto. Ao terminar o Curso Rosa-cruz o aluno que obtiver nota mínima de 5,0 (cinco) em cada um dos graus, com média final 5,0 (cinco) será indicado, caso seja de sua vontade, para uma das Lojas Maçônicas filiadas ao IBEMAC e poderá tornar-se um Aprendiz Maçom, caso preencha os requisitos básicos para ingresso na Maçonaria.

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As Lojas maçônicas filiadas ao IBEMAC todas trabalham com os concei-tos de maçonaria aliado aos conceiconcei-tos rosacruzes da Societatis Rosacrucis In Anglia.

Todo acadêmico regularmente matriculado no IBEMAC pertence a “LOJA

ROSACRUZ JOIA DO NILO” fundada pelos Mestres Rosacruzes do Instituto

Brasileiro de Estudos Maçônico, com a finalidade de atender as necessidades dos alunos e dirimir as dúvidas que naturalmente surgem durante o período de estudos.

O Mestre da sua classe sempre atenderá às suas solicitações e durante o curso manterá contato para orientá-lo da melhor forma possível para a conclu-são dos estudos. Ele também será o seu padrinho para um futuro e possível ingresso na Maçonaria ou na SRIA – Societatis Rosacrucis In Anglia para o Bra-sil.

Todo aluno regularmente matriculado no IBEMAC está autorizado a se identificar como ROSACRUZ do ramo SRIA - Societatis Rosacrucis In Anglia para o Brasil, podendo assim se apresentar perante reuniões de tra-balho, místicas, religiosas, políticas, sociais e outras. Convém que o aluno informe ao IBEMAC que irá participar de tais reuniões ou que delas já tenha participado. O aluno faz a sua identificação com a apresentação da sua Credencial de Rosacruz (Carteira de Estudante) e do Certificado de Conclu-são do Grau.

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SOCIETATIS ROSACRUCIS IN ANGLIA (SRIA)

Segundo Ciclo

GRAUS QUATRO, CINCO E SEIS (Philosuphus)

I ° Zelador : Este é o primeiro ano da Sociedade, onde o aspirante é recebido em uma cerimônia mais impressionante e colorido e onde ele é exortado a iniciar a sua busca da verdadeira sabedoria. Todos os negócios do Colégio são transacionado neste grau.

II ° Theoricus : Como sugere o título, o ritual de admissão é preocu-pado com os aspectos teóricos da divindade em todas as suas for-mas. Esta série incorpora uma palestra erudita na cor.

III ° Praticus : O estudo e ritual desta classe tem referência especial à faceta espiritual da antiga arte da alquimia. A prática da telepatia, vibroturgia, reconhecimento da aura humana, cura metafísica e sons místicos (mantras), bem como a preparação para o desdobramento da consciência ou projeção astral, construção do Sanctum do Lar e ingresso no Sanctum Celestial é o trabalho que espera o Praticus nesta apostila e nas próximas do Segundo Ciclo

IV° Philosophus: Neste grau o acadêmico rosacruz terá um encontro muito especial com os antigos e atuais filósofos e seus raciocínios que marcaram a humanidade. Aprenderá as formas corretas e cien-tíficas do raciocínio humano. Terá seu primeiro contato com a mon-tagem física do seu Sanctum do Lar. Conhecerá as lendas que os rosacruzes preservam até os dias de hoje.

Nesta Quarta Apostila Geral que é a Segunda do Segundo

Ciclo você estudará as teorias e práticas do Grau 4º.

Phi-losuphus.

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Acima estão os princípios essenciais dessa Monografia. Releia-os durante a próxima semana para mantê-los em sua memória.

Palavras Iniciais

Mensagem de Perseverança diária e constante

A paciência é um grande teste, e uma das ferramentas favo-ritas pelas quais o Universo tenta a sua devoção nas chamas da prática espiritual. Lembre-se de sempre perseverar se você não vir progresso no início. Não é dado a todos nós avançarmos rapida-mente, mas com paciência e prática consistente, todos podem avançar.

Formas de Identificação: Relembre e pratique.

PAZ PROFUNDA: Esse antigo cumprimento dos rosacruzes é utilizado ainda hoje no mundo todo pela maioria dos segmentos da Rosacruz. Dessa forma o estudante poderá se identificar com outro rosacruz, basta mencionar “Paz Profunda”, essa forma de identificação é utilizada antes ou logo após o cumpri-mento normal de cordialidade: bom dia, boa tarde ou boa noite. Dentro da Linguagem própria dos Rosacruzes, encontramos dois termos que são muito utilizados, são eles: Frater – identi-fica o irmão da rosacruz; Soror – identiidenti-fica a irmã na rosacruz. Nas Cartas e nos e-mails, os rosacruzes sempre começam saudando aos irmãos da seguinte forma: “Saudações nas Três Pontas do Sagrado Triângulo” e ao final, no encerramento do documento: “votos de Paz Profunda”.

Salutem Punctis Trianguli – é a saudação rosacruz mais utili-zada nas correspondências.

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O Philosuphus se identifica acrescentando em sua assinatura o símbolo alfa “α “a primeira letra do alfabeto grego que se as-semelha a nossa letra “a”. Os gregos utilizavam a expressão “do alfha ao ômega” ( Ω ) para simbolizar o início e o fim de todas as coisas.

Durante o curso o aluno aprenderá outras palavras e

for-mas de identificação típica dos rosacruzes.

Saudações do Mestre Incógnito da sua Classe

Nós, da Societatis Rosacrucis in Anglia (SRIA), divulgado atra-vés do convênio com o Instituto Brasileiro de Ensino Maçônico os recebemos com grande alegria em nossa comunidade. É nosso desejo sincero que o nosso relacionamento com essa nova classe aprendizes que se inicia, reflita o verdadeiro espí-rito de fraternidade e que juntos, com a ajuda do Grande Arqui-teto do Universo, possamos com tranquilidade estudar e com-preender os primeiros princípios dos ensinamentos da Rosa-cruz.

GRAU QUATRO – PHILOSUPHUS

Começa aqui os ensinamentos do Grau Três de “Philosuphus”, ele compreende os estudos esotéricos intermediários e repre-senta o início de um ciclo, o segundo.

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O estudo teórico é muito importante nessa fase, somente o co-nhecimento através da leitura dos textos explicativos é que abrira a mente do aluno e aumentara a sua compreensão do que é o mundo, Deus, a matéria e o espírito.

Ao final desta apostila o aluno receberá alguns exercícios prá-ticos, é mais um de uma série que ocorrerão durante todo o estudo e tem a finalidade de aprimorar a técnica da prática mís-tica, que ao final do curso, caso o aluno siga corretamente to-das as orientações, fará com que alcance o conhecimento dos “antigos magos da Rosacruz”.

Preparando-se para estudar

No Grau Um “Zelator” recomendamos que você separasse um dia por semana para os seus estudos rosacruzes. No Grau Três “Prati-cus” mudamos essa recomendação orientando que seu estudo seja sempre às 5ª. Feiras e explicando o motivo desse dia ser escolhido como o dia dedicado aos estudos rosacruzes no mundo todo. Vamos recordar um pouco sobre a quinta-feira: Por que a quinta-feira? Sim-plesmente porque, segundo a tradição de nossa Ordem a primeira convocação do primeiro Conselho Supremo da Rosa-Cruz ocorreu no templo de Karnak, no Egito, durante o reinado do faraó Tutmés III, numa noite de quinta-feira.

Também recomendamos que mantivesse um caderno para suas ano-tações, esse caderno, em forma de diário “confidencial” deve conti-nuar ao seu lado. Além dos estudos práticos, (Grau Três Praticus)

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agora o aluno conhecerá o lado filosófico da ordem (Grau Quatro Phi-losuphus), Neste grau falaremos sobre os principais filósofos que a humanidade conheceu (Hermes Trimegistos, Djoser, Sócrates, Pitá-groas, Platão etc). Dentro deste Segundo Ciclo o aluno conhecerá as principais formas de raciocínio (dedutivo, indutivo, silogismo, tese, antítese) e passará a compreender com mais profundidade todas as situações que se lhe apresentam, podendo resolve-las com maior sa-bedoria evitando que o acaso ou um palpite possa resolver uma questão muito importante da sua vida. Muitas pessoas encontram-se hoje em situações difíceis justamente pela falta de uma técnica mais apurada que pudesse ser aplicada na escolha da melhor solução para os vários assuntos que se apresentam a nós o tempo todo. Não é a sorte o fator que determina se alguém irá se sair bem ou não na vida, é a forma de solucionar os problemas e resolver as questões que a vida nos apresenta que determina isso; a partir de agora, do-minando a técnica da filosofia utilizada pelos antigos sábios você também irá determinar a qualidade do seu presente e ainda mais do seu futuro. Uma outra grande mudança nos seus estudos, prende-se ao fato de que a partir de agora o aluno deverá construir o prende-seu “Sanctum Sanctorum” ou “Sanctum do Lar”, nós o ensinaremos passo a passo como fazer isso, uma vez que o aluno ingressou no Segundo Ciclo e precisará ter o seu “lugar sagrado” para se dedicar aos estudos; Realmente é necessário evitar interrupções de parentes e amigos, pois as demais pessoas não irão compreender nada do que você está praticando.

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Aprendendo a preparar o seu “Sanctum do Lar”

Comece desse já, separe um lugar especial para os seus estudos, pode ser uma escrivaninha no seu quarto, um local na sala ou a mesa da cozinha, note que são ambientes comuns, mas que serão consa-grados no momento dos estudos. Acostume-se a ter uma vela branca por perto, um espelho e um copo

com água. No momento do início dos seus estudos comece por acen-der a vela branca (vela comum pequena), mentalize “que surja a Luz Divina”; apoie o espelho de modo que você veja seu rosto refletido nele enquanto estuda; mantenha o copo de água pela metade, pró-ximo da vela; se possível utilize um pano branco como forro para o local onde você irá apoiar a sua apostila de estudos; antes de iniciar a leitura dedique esse momento a Grande Fraternidade Branca, faça uma oração simples: “Peço ao Deus do meu coração e a Grande Fraternidade Branca que ilumine a minha mente para que eu possa compreender cada vez mais os estudos da Rosacruz. Que Assim Seja!” Faça o sinal da cruz Rosacruz como demonstrado na figura ao lado.

Como você talvez nunca tenha feito este sinal da cruz, vamos orientá-lo como fazer passo a passo, preste atenção e pratique-o durante o dia. Primeiro, junte os dedos polegar, indicar e médio da mão direita e posicione a mão na altura do peito, distante uns 10 centímetros do corpo; segundo, suba a mão até a altura dos olhos em linha reta e desça-a até a altura do ombro esquerdo; terceiro, agora trace uma linha reta ligando o ombro esquerdo ao ombro direito; quarto, suba com a mão novamente em direção à altura dos olhos; quinto, desça

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com a mão até a altura do peito aproximadamente no mesmo local onde iniciou o sinal. Enquanto utiliza o braço e a mão direita para fazer o sinal, o braço esquerdo permanecerá estirado e a mão junto ao corpo.

Agora que já fez a sua oração inicie os seus estudos sempre com muita seriedade, desligue todos os aparelhos que possam atrapalhar sua concentração nesse momento (som, tv, celular etc) e concentre-se unicamente nos estudos; ao final do período de estudos tome a água que está no copo, lembre-se que a água no recipiente está pela metade, isso é para simbolizar a dualidade do universo em que vive-mos; mire-se no espelho por alguns segundos enquanto mentaliza a oração de encerramento: “Agradeço ao Deus do meu coração e a Grande Fraternidade Branca por este período de estudos e que real-mente minha real-mente possa compreender tudo o que aqui estudei e pratiquei. Que Assim Seja!”. Faça novamente o sinal da cruz Rosa-cruz. Agora apague a chama da vela, mas lembre-se que o místico nunca sopra a chama, para isso utilize-se de um abafador de velas, caso você não o tenha improvise um, qualquer objeto em forma cô-nica que possa ser colocado sobre a vela para que a chama se ex-tinga por abafamento servirá para esse fim.

Montagem Física do Sanctum do Lar

Seguindo a figura abaixo o aluno poderá observar a correta monta-gem e disposição do local que servirá como Sanctum; é importante observar a não obrigatoriedade de seguir os pontos cardeais verda-deiros (Norte, Sul, Leste e Oeste), mas compreender que o local onde estará a mesa do Sanctum será sempre o lado do Oriente ou do Leste, lembre-se desta frase: “A Luz que vem do Leste”; o local

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dire-tamente oposto ao Oriente ou ao Leste é o Ocidente ou Oeste, geral-mente nas Lojas é o local da porta de acesso ao templo; o Norte e o Sul são os pontos cardeais tomados tendo como referência o altar; logicamente, se o Rosacruz puder utilizar uma bússola para orientar o seu Sanctum estará direcionado corretamente para os pontos car-deais e disso poderá obter maiores e melhores resultados durante o período de estudos ou exercícios.

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Na figura um (01) o Sanctum está montado sobre uma plataforma fixada a parede, na qual uma toalha branca serviu para forrar a tampa do altar, o espelho foi posicionado encostado a parede, dois castiçais para as velas e um porta incenso, além é claro, da Cruz Rosacruz que é item primordial para o seu Sanctum.

Na figura dois (02) a mesma disposição do Sanctum com uma única diferença, foi montado sobre uma mesa.

Nesse Grau Quatro de Philosuphus, o aluno notará que não irá ape-nas estudar a biografia dos filósofos famosos, mas aprendera uma síntese da prática de como eles pensavam, resolviam seus proble-mas diários e aconselhavam aos outros uma forma de resolver cada qual seus problemas.

O presente estudo está dividido em três partes, na primeira parte você aprendeu como montar o seu “Sanctum do Lar”, na segunda parte vera a biografia de alguns filósofos consagrados e na terceira parte aprendera tudo sobre as várias formas de raciocínio. Vamos a aula,

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Caro Frater (homem) Cara Soror (mulher) Plural: Frateres e Sorores

A formação de uma nova classe de Postulantes rosacruzes e sempre um acontecimento feliz e importante em nossa tradição, Em si mesma ela e a prova efetiva do desejo e da necessidade de espiritu-alidade que animam um número cada vez maior de buscadores.

Como Mestre de sua Classe, eu lhe dou as boas-vindas em nome de todos os Mestres de nossa fraternidade mística e, neste dia memo-rável, transmito-lhe a mais fraternal saudação.

Os Filósofos

Neste Grau, nosso estudo não dará ênfase especial a nenhum dos grandes filósofos que deixaram sua contribuição para todos nós, mas focaremos o tipo de vida e a dedicação que esses homens tiveram com a filosofia que é o estudo da “amizade pela sabedoria” ou “res-peito pela sabedoria” poder-se-ia dizer, além da tradução deste termo que vem do grego (philo=.amizade ou amor fraterno e shophia= saber ou sábio, conhecer, estudar), inclusive Pitágoras de Samos teria afirmado que “a sabedoria plena e completa pertence aos deuses, mas que os homens podem desejá-la ou amá-la, tor-nando-se filósofos.” Este estudo, neste grau, preenche a necessi-dade que o estudante rosacruz no Grau de Philosuphus tem em ad-quirir esse tipo de conhecimento, não o de conhecer todos os filóso-fos pelo nome e pelas obras, mas sim “adquirir a forma de pensa-mento filosófico”. Para auxiliar nos estudos, fornecemos uma relação contendo alguns filósofos de grande importância para que sirvam de exemplo ao estudante, são eles: Tales de Mileto, Anaximenes, Ana-ximandro, Parmênides, Heráclito, Demócrito, Sócrates, Platão, Aris-tóteles, Pitágoras, Descartes, Spinoza, Locke, Hume, São Tomás de Aquino, Berkeley, Kant, Hegel, Kierkegaard, Marx Darwim. Os Filó-sofos brasileiros devem ser estudados neste grau, segue uma rela-ção deles que não contém todos os nomes de destaque, apenas como referência, são eles: Claudio Ulpiano, Tomás Adalberto da

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Silva Fontes, Tobias Barreto de Menezes, Tarcio Meirelles Padilha, Silvio Tibiriça de Almeida, Silvio Donizetti de Oliveira Gallo, Sérgio Paulo Rouanet, Renato Janine Ribeiro, Raimundo Teixeira Mendes, Plinio Salgado, Olgária Chain Feres Matos, Olavo Luiz Pimentel de Carvalho, Newton Carneiro Affonso da Costa, Mário Ferreira dos Santos, Marilena de Sousa Chaui, José Guilherme Merquior, Huberto Rohden, José Herculano Pires, Celso Charuri, Caio da Silva Prado Júnior, Bento Prado de Almeida Ferraz Júnior, Apolinário José Go-mes Porto-Alegre, Arsênio Palácio. Recomenda-se que o aluno du-rante o “Ciclo de Philosuphus” trace um plano de estudos sobre os filósofos acima relacionados e, mais do que a biografia de cada um, procure entender o espírito e a mente desses homens e mulheres que com suas ideias contribuíram e continuam contribuindo para o progresso da humanidade.

Pitágoras

Foi o fundador da Escola Pitagórica, que reunia todas as artes como matérias obrigatórias para a educação do ser humano. A sua intenção era apresentar todas as instruções para que o aluno, conhe-cendo-as, pudesse optar por qual área do conhecimento humano ti-nha maior dom ou inclinação. Pitágoras costumava observar seus alunos a ponto de definir se eram inspirados (já nasciam com a ten-dência para certas artes) ou se eram capacitados (aqueles que ti-nham disciplina para aprender o que o dom natural não lhes dera desde o nascimento). Dessa forma, instituiu um ensino livre, que pos-sibilitava ao aluno tornar-se um adulto realizado com sua ocupação. Seus discípulos, após vencerem as primeiras etapas da escola, eram classificados em iniciados e os públicos. Públicos eram os alunos da escola normal. Iniciados eram aqueles chamados para a Escola de Mistério, fechada para a maioria. A veneração dos alunos iniciados pelo Mestre era tanta que costumavam dizer: “assim o Mestre disse” e com essa frase encerravam qualquer possibilidade de discussão sobre o assunto. Pitágoras admitia a existência de um único Poder Criador, mas não emprestava nenhum nome ou título para a divin-dade, com isso pretendia não criar rótulos humanos para algo que estava muito acima da capacidade de entendimento do homem. Era

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um grande estudioso dos números, e reduzia tudo a eles: letras, pa-lavras, fatos e locais. A própria alma era um número. Explicava a cri-ação do universo através da seguinte fórmula: “a grande mônada o número um, tinha produzido o binário ou número dois, depois criou o ternário ou número três e assim por diante até a formação de todos os números que compõem o universo”. Reconhecia na alma duas partes distintas: a razão e a paixão. Ensinava aos seus adeptos que deveriam conhecer ambas as partes e evitar que a “fera da paixão” os dominasse. Seus iniciados estudavam e acreditavam na “me-tempsicose” como a transmigração da alma para outro corpo de forma consciente, bem como entendiam ser possível a “reencarna-ção consciente” onde o indivíduo deixava este mundo levando con-sigo a consciência do que estava acontecendo, guardando todos os seus conhecimentos, conservando-os no momento de voltar a vida. Os iniciados

estuda-vam todas as ciências, principalmente os mis-térios, que eram consi-derados uma ciência à parte, ensinada de forma velada para evi-tar perseguições por parte da população que acredita em outras

dou-trinas. Mantendo sigilo sobre a sua “Escola de Mistérios”, Pitágoras criou, segundo os observadores profanos “uma ceita religiosa” que era mais fácil de aceitar do que uma “escola secreta”. Através dos estudos e da observação da astronomia, Pitágoras descobriu o duplo movimento de rotação da Terra. Foi ele quem criou o vocábulo “filo-sofia” para definir o que entendemos hoje em dia como sendo “os amantes da sabedoria”. Toda a base da Maçonaria, principalmente do Rito Escocês Antigo e Aceito está calcada sobre os ensinamentos de Pitágoras, nas medidas, nos números, na geometria, enfim, todas as dimensões do Templo são pitagóricas, sendo Pitágoras Grão-Mestre Maçom por excelência. Pitágoras foi um grande iniciado Ro-sacruz que obteve a sua iniciação no interior da Grande Pirâmide de Quéops. Destaca-se, ainda nos seus ensinamentos, a forma como

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via e conduzia sua escola, tanto a pública quanto a velada, para que todos os alunos vivessem em comunidade, praticassem a meditação e o jejum, tivessem liberdade de expressão. A prática da contempla-ção, que depois foi distorcida e se tornou sinônimo de ociosidade, era praticada na escola de Pitágoras como um exercício para levar o aluno a compreender a natureza e a vida, com a finalidade de formar adultos mais conscientes dos seus deveres e direitos frente ao mundo e aos seus semelhantes. A atual situação da escola e da edu-cação, tanto no Brasil quanto no mundo (com raras exceções) é fruto de uma estrutura de ensino que prepara as crianças para se tornarem “adultos competidores”, e os ensina, desde a mais tenra idade a dis-putar vagas nas faculdades e nos cobiçados cargos públicos ou pri-vados que o Estado e a sociedade capitalista oferecem. Os valores morais e éticos não

são ensinados nem tão pouco pratica-dos; a contempla-ção, ensinada na es-cola de Pitágoras faz falta na formação do caráter da criança que se torna um adulto inconse-quente. Orfeu

A Rosacruz que deveria ser imutável em seus ensinamentos infeliz-mente não é; alguns dos responsáveis pelas atuais escolas rosacru-zes acabaram retirando dos estudos e portanto das iniciações aquela que possivelmente era a mais profunda, a mais bela, de significado mais intrigado para o estudante rosacruz: “A Lenda de Orfeu”. A SRIA/BR talvez tenha sido a única escola rosacrucina que manteve em seus rituais essa lenda durante a iniciação do “Ciclo de phus”. Explicações à parte, passemos a Orfeu. O Grau de Philosu-phus sempre foi dedicado a Pitágoras (matemático) e Orfeu (simbo-lismo). Lembra-se muito de Pitágoras e não se faz referência alguma a Orfeu, sinal que a Rosacruz alterou seus ensinamentos. Orfeu era

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lembrado por Pitágoras e Platão em seus discursos. As Escolas de Mistérios Pitagóricos tinham em Orfeu a máxima inspiração para um dos seus graus. Muitos achavam e acham até hoje que Orfeu é ape-nas uma lenda para justificar o surgimento da música ou ainda do instrumento chamado “Lira” que continha sete cordas as quais Orfeu acrescentaram mais duas num total de nove cordas. Outros dizem que Orfeu foi um deus e ainda o confundem com Morfeu.

A origem de Orfeu foi entre os egípcios. O que importa para o Grau de Philosuphus é conhecer mais essa lenda (se é que podemos cha-mar assim), diz ela: “Orfeu se apaixonou perdidamente por Eurídice, a jovem mais bela que existia no mundo, porem no dia do casamento e antes de se casarem, a noiva morreu subitamente. Orfeu, inconfor-mado chorava e tocava sua lira, com uma melodia tão triste que im-pressionou os deuses da mansão dos mortos, os quais lhe deram permissão para que entrasse naquela mansão e resgatasse Eurídice, com uma condição: que não olhasse na face dela até o momento em que estivessem de volta na mansão dos vivos; descendo ao subter-râneo, Orfeu encontrou a sua amada e a resgatou, porem descum-prindo as ordens recebida, olhou por um instante para a bela face dela, naquele momento abriu-se um abismo e tragou a jovem para as profundezas da mansão dos mortos e Orfeu nunca mais a viu, perdendo assim, a chance de ter o seu amor de volta por um simples descuido de sua parte, descumprindo as ordens dos deuses”. Essa lenda nos leva a refletir sobre a influência da matéria e sua beleza sobre nós, sobre nossa disciplina e que por vezes perdemos algo de

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belo que buscamos e alcançamos simplesmente por não respeitar-mos a lógica da vida e da existência. O que simbolizava a beleza de Eurídice? E o casamento entre Orfeu, um sábio, e Eurídice, a jovem mais bela da face da terra? E a morte dela no dia do casamento? E a música que tocou os deuses? E o quase renascimento da bela? Por que Orfeu desobedeceu aos deuses, olhou para a face dela e a perdeu para sempre? Essas questões de reflexão, por si só dariam um livro sobre o grau. É de vital importância que o Philosuphus co-nheça essa lenda, estude e reflita sobre ela, por isso as indagações não são acompanhadas das respostas, justamente para que cada um obtenha as suas soluções.

Sócrates

Filosofo grego, Sócrates nasceu em Atenas no ano de 470 a.C. . De origem modesta, era filho de Sofronisco, escultor, e de Fenarete, par-teira, com quem dizia ter aprendido a arte de obstetra de pensamen-tos.

Era casado com Xantipa, cujo nome se tornou provérbio.

Abandonando a arte de seu pai dedicou-se inteiramente a missão de despertar e educar as consciências, tendo como influência a filosofia de Anaxágoras. Sempre entre jovens, sempre em discussões, espe-cialmente com os sofistas, nada escreveu. Por isso, o seu pensa-mento tem que ser reconstituído sobre testemunhos, nem sempre concordes, de Xenofonte, de Platão e de Aristóteles.

Viveu sempre em Atenas, tendo participado das batalhas de Potidea (onde salvou a vida de Alcebíades) de Delion e de Anfipolis.

Em 399 a.C., a sua atividade e a sua vida foram finalizadas pela con-denação à morte, sob a acusação de corromper os jovens contra a religião e as leis da pátria. Ao se dirigir aos atenienses que o julga-vam, Sócrates disse que lhes era grato e que os amava, mas que obedeceria antes ao deus do que a eles, pois enquanto tivesse um sopro de vida, poderiam estar seguros de que não deixaria de filoso-far, tendo como sua única preocupação andar pelas ruas, a fim de persuadir seus concidadãos, moços e velhos, a não se preocupar

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nem com o corpo nem com a fortuna, tão apaixonadamente quanto a alma, a fim de torná-la tão boa quanto possível.

Denunciado, então, como subversivo, foi condenado à morte ignomi-niosa, tendo de beber a cicuta na prisão de Atenas em fevereiro de 399 a.C. .

Segundo Sócrates, a Ciência fala de ser justo em relação ao cosmos, fala da modificação da alma, purificando o espírito em sua unidade e totalidade, o qual não é mais capaz de erro e de pecado.

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Esta é a equação Socrática, que quer dizer que o bem é igual ao útil. Ou seja, as pessoas fazem o bem por interesse próprio, porque é o que vai levá-las a felicidade. Ele achava que as pessoas deveriam agir corretamente, pois estando no caminho certo, a tendência será essa pessoa ser feliz. Mesmo assim, eventos externos podem modi-ficar o resultado dos eventos.

Sócrates queria que as pessoas se desenvolvessem na Virtude. A virtude é um agir ótimo, é procurar fazer o bem, que é o correto, o ideal. Ser virtuoso é o máximo que se pode ser. O ato virtuoso de-pende do fim que se colocar para ele. As coisas são virtuosas a me-dida que elas fazem bem as coisas para as quais elas foram feitas. O caminho para a virtude não é só o intelecto, razão, é o conheci-mento místico também. Para Platão, as principais virtudes são: força, coragem, justiça e piedade. A virtude abrange, também, criar rique-zas.

A virtude da alma é a sabedoria, que é o que a aproxima de Deus

A sabedoria tem a ver com humildade intelectual e não com a quan-tidade de saber. O ignorante é arrogante porque pensa que sabe. Não descobrindo em si mesmo espécie alguma de sabedoria, onde quer que estivesse, interrogava seus interlocutores a respeito de coi-sas que, por hipótese, deveriam saber. Ao interrogá-los, verificou que não sabem o que julgam saber, e o que é mais grave, não sabem que não sabem. Assim, Sócrates se achava mais sábio porque pelo menos sabia que nada sabia, ao passo que as outras pessoas pen-savam que sabiam. O importante para a sabedoria é o que você faz, não é o que você sabe. A sabedoria modifica o ser e purifica a alma de forma que seus objetivos fiquem mais fácil de serem atingidos.

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Ou seja, o que há de comum entre todas as virtudes é a sabedoria, que, segundo Sócrates, é o poder da alma sobre o corpo, a tempe-rança ou o domínio de si mesmo. Permitindo o domínio do corpo, a temperança permite que a alma realize as atividades que lhe são pró-prias, chegando a ciência do bem. Para fazer o bem, basta, portando, conhecê-lo. Todos os homens procuram a felicidade, quer dizer, o bem, e o vício não passa de ignorância, pois ninguém pode fazer o mal voluntariamente.

Para Sócrates, a filosofia vem de dentro para fora e sua função é despertar o conhecimento, ou seja, o Autoconhecimento, pois a ver-dade está dentro de cada um. Para conhecer a si mesmo é preciso conhecer o outro. A alma do outro é como se fosse o espelho da própria alma. Por meio da comparação com o olho, Platão utiliza o método indireto da auto-observação (método da introspecção.)

O “conhecer-te a ti mesmo”, que era, na inscrição de Delfos (onde Sócrates foi proclamado o mais sábio), uma advertência ao homem para que reconhecesse os limites da natureza humana, tem dois sig-nificados : Ter a consciência da condição humana, não tentar ser mais do que é para os homens serem, não tentar ser Deus, não ser arrogante, devendo os limites do homem serem respeitados para que se viva bem, ou seja, a consciência da seriedade e gravidade dos problemas, que impede toda presunção de fácil saber e se afirma como consciência inicial da própria ignorância; E, o conhecimento in-terior, para o grego, é conhecer o que permanece oculto, isto é, as coisas divinas eternas, o que as pessoas nem sabem que podem ser. Ou seja, é necessário conhecer o mundo para conhecer a si mesmo.

O conhecimento da própria ignorância não é a conclusão final do fi-losofar, mas o seu momento inicial e preparatório.

É preciso um caminho indireto, como a ironia (método de ensino de Sócrates), porque o caminho para o conhecimento interior é indivi-dual a cada um.

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A Ironia possui duplo aspecto: a refutação e a maiêutica. Através da refutação, Sócrates faz uma cadeia de raciocínio para provar que a base do que o outro está pensando está errado. Levava ao ridículo homens considerados sábios. O emprego da refutação para liberta-ção do espírito é de origem eleática. Sócrates tira-a de Zenão, que é o criador. Procurava na filosofia o melhor caminho da libertação das almas do erro, do pecado e da condenação ao ciclo de nascimento.

A refutação faz parte da maiêutica, que é a arte de Sócrates projetar ideias, fazer nascer a verdade. Através da maiêutica, Sócrates fingia ser capaz unicamente de interrogar, mas não de ensinar alguma coisa, mas levava o interlocutor, mediante uma série de perguntas habilmente formuladas, a tomar consciência da própria ignorância e a confessá-la. Reconhecido isto em relação ao que se julgava e pre-sumia saber, procura-se extrair da sua alma o conceito que nela per-manecia oculto, desenvolvendo seu próprio pensamento, ou seja, re-encontrando, por si mesmos, conhecimentos que já possuíam sem o saber. O exemplo clássico da aplicação da maiêutica é encontrado no diálogo platônico intitulado Mênon, no qual Sócrates leva um es-cravo ignorante a descobrir e formular vários teoremas de geometria.

“A sabedoria plena é buscada através do autoconhecimento, que tem como método indireto a ironia.”

Aprendendo a raciocinar

Raciocínio indutivo

Na lógica, um raciocínio indutivo é um tipo de raciocínio ou argu-mento que partindo de premissas particulares obtém uma conclusão universal. Alternativamente, pode ser definido como um argumento no qual a conclusão tem uma abrangência maior que as premissas.

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Dedução e indução

O raciocínio indutivo parte de premissas para inferir uma conclusão. As premissas são observações da natureza e de fatos do mundo. Há uma pretensão neste tipo de raciocínio: a conclusão de um parti-cular fundamentado numa proposição geral, mas, como a proposi-ção geral é fruto da observaproposi-ção, ela não é geral.

Por exemplo:

1º Após uma extensa pesquisa sobre gansos, um cientista consta-tou numa população de 10 milhões de gansos, que todos eles eram brancos. Desta constatação, ele fez a seguinte proposição: 'Todos os gansos são brancos.' Um colega deste cientista telefonou-lhe di-zendo que enviou para ele um ganso. O cientista que propôs a teo-ria acima tem certeza de que o ganso que irá receber é branco? A resposta é não. Sua teoria está fundamentada em 10 milhões de gansos e não em todos os gansos. Portanto, um caso particular - 10 milhões de gansos, não pode fundamentar outro caso particular - um ganso.

2º Olhando bem sua para sua pele, uma mulher de 70 anos perce-beu muitas rugas e concluiu, para seu, conforto, que todo homem e toda mulher nesta faixa etária têm muitas rugas.

Conclusão: Um argumento que tem como forma um raciocínio indutivo não é lógico.

Raciocínio dedutivo

O raciocínio dedutivo conclui um particular de um geral. O geral é sempre uma hipótese. Quando se diz que 'Todo homem é mortal. Sócrates é homem. Logo, Sócrates é mortal.', está se dizendo: 'Se todo homem é mortal. Se Sócrates é homem. Logo, Sócrates é mor-tal.' Agora podemos entender melhor o argumento dedutivo e lógico sobre os gansos: 'Se todos os gansos são brancos. E se irei rece-ber um ganso enviado por um colega. Logo, este ganso é branco.'

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Pelo visto até agora, podemos chegar a seguinte conclusão: o raci-ocínio dedutivo partindo de uma hipótese geral não tem referência com o mundo real, mas tem referência com o que o cientista, filó-sofo ou pensador imagina sobre o mundo. Já o raciocínio indutivo parte de uma observação feita do mundo, de uma realidade, de um evento, de um fato.

Para concluir, a fonte de verdade para um dedutivista é a ló-gica, para um indutivista é a experiência.

Tese, antítese e síntese

A lógica diferencia duas classes fundamentais de argumentos: os de-dutivos e os inde-dutivos. Os argumentos dede-dutivos são aqueles que as premissas fornecem um fundamento definitivo da conclusão, en-quanto nos indutivos as premissas proporcionam somente alguma fundamentação da conclusão, mas não uma fundamentação conclu-siva, identificando dessa maneira os conceitos de dedução e raciocí-nio válido. Uma outra maneira de expressar essa diferença é dizer que numa dedução é impossível que as premissas sejam verdadeiras e a conclusão falsa, mas no raciocínio indutivo no sentido forte isso é possível, mas pouco provável. Num raciocínio dedutivo a informa-ção da conclusão já está contida nas premissas, de modo que se toda a informação das premissas é verdadeira, a informação da clusão também deverá ser verdadeira. No raciocínio indutivo a con-clusão contém alguma informação que não está contida nas premis-sas, ficando em aberto a possibilidade de que essa informação a mais cause a falsidade da conclusão apesar das premissas verda-deiras.

Indução em Aristóteles

A palavra grega epagogé [ἐπαγογή] é traduzida geralmente por “in-dução”, mas o sentido em que foi usada por Aristóteles não coincide

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totalmente com o conceito moderno. Esse filósofo afirma na Metafí-sica que Sócrates foi o primeiro a usar a indução e a dar definições.

Indução e método científico

Raciocinar indutivamente é partir de premissas particulares, na busca de uma lei geral, universal, por exemplo:

O ferro conduz eletricidade

O ferro é metal

O ouro conduz eletricidade

O ouro é metal

O cobre conduz eletricidade

O cobre é metal

Logo os metais conduzem eletricidade.

Os indutivistas criam que as explicações para os fenômenos adivi-nham unicamente da observação dos fatos.

O princípio de indução não pode ser uma verdade lógica pura, tal como uma tautologia ou um enunciado analítico, pois se houvesse um princípio puramente lógico de indução, simplesmente não haveria problema de indução, uma vez que, neste caso, todas as inferências indutivas teriam de ser tomadas como transformações lógicas ou tau-tológicas, exatamente como as inferências no campo da Lógica De-dutiva.

Método dedutivo

Método dedutivo é a modalidade de raciocínio lógico que faz uso da dedução para obter uma conclusão a respeito de determinada(s) pre-missa(s).

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A indução normalmente se contrasta à dedução.

Essencialmente, os raciocínios dedutivos se caracterizam por apre-sentar conclusões que devem, necessariamente, ser verdadeiras caso todas as premissas sejam verdadeiras.

Possui base racionalista e pressupõe que apenas a razão pode con-duzir ao conhecimento verdadeiro. Partindo de princípios reconheci-dos como verdadeiros e inquestionáveis (premissa maior), o pesqui-sador estabelece relações com uma proposição particular (premissa menor) para, a partir de raciocínio lógico, chegar à verdade daquilo que propõe (conclusão).

História

O método dedutivo surgiu na Grécia antiga, com o silogismo do filó-sofo Aristóteles e também foi desenvolvido por Descartes, Spinoza e Leibniz.

Entretanto, é importante frisar que a dedução (e, consequentemente, o método dedutivo) não oferece conhecimento novo, uma vez que sempre conduz à particularidade de uma lei geral previamente co-nhecida. A dedução apenas organiza e especifica o conhecimento que já se possui. Ela tem como ponto de partida o plano do inteligível (ou seja: da verdade geral, já estabelecida) e converge para um ponto interior deste plano.

Na literatura

O método dedutivo se tornou popular principalmente com as publica-ções das obras de Sir Arthur Conan Doyle, criador do célebre Sher-lock Holmes. Doyle demonstrou que toda dedução lógica, uma vez explicada, torna-se “infantil”, pois a conclusão provoca espanto e ad-miração apenas enquanto os passos de seu desenvolvimento inves-tigativo ainda são desconhecidos.

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Aplicações

Processos similares aos do método dedutivo são amplamente em-pregados na criminalística forense, porém amparados pela metodo-logia da abdução e da indução, que são outras modalidades de raci-ocínio lógico.

Exemplos

Todo vertebrado possui vértebras. Todos os cavalos são vertebra-dos. Logo, todos os cavalos têm vértebras.

Todo metal conduz eletricidade. O mercúrio é um metal. Logo, o mer-cúrio conduz eletricidade.

Nos exemplos apresentados, as duas premissas são verdadeiras, portanto a conclusão é verdadeira.

Sofismas

Ao constituir uma observação lógica Aristotélica, deve-se tomar cui-dado com o sofismo. Sofismo é um raciocínio falso, mas com apa-rência lógica. Exemplo:

As galinhas têm dois pés, homens tem dois pés, logo homens são galinhas.

Os nazistas eram nacionalistas, norte-americanos são nacionalistas, logo norte-americanos são nazistas.

Método indutivo

Método indutivo, ou indução, é o raciocínio que, após considerar um número suficiente de casos particulares, conclui uma verdade geral. A indução, ao contrário da dedução, parte da experiência sensível, dos dados particulares Próprio das ciências naturais também apa-rece na Matemática através da Estatística. Utilizando como exemplo a enumeração, trata-se de um raciocínio indutivo baseado na conta-gem. É importante que a enumeração de dados (que correspondem

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às experiências feitas) seja suficiente para permitir a passagem do particular para o geral. Entretanto, a indução também pressupõe a probabilidade, isto é, já que tantos se comportam de tal forma, é muito provável que todos se comportem assim.

Em função desse “salto”, há maior possibilidade de erro nos raciocí-nios indutivos, uma vez que basta encontrarmos uma exceção para invalidar a regra geral. Por outro lado, é esse mesmo “salto” em dire-ção ao provável que torna possível a descoberta, a proposta de no-vos modos de compreender o mundo. Por isso, a indução é o tipo de raciocínio mais usado em ciências experimentais.

Exemplos Exemplo 1

Retirando uma amostra de um saco de arroz, observa-se que apro-ximadamente 80% dos grãos são do tipo extrafino. Conclui-se, então, que o saco de arroz é do tipo extrafino.

Exemplo 2

A pesquisa eleitoral é outro exemplo do raciocínio indutivo. Através da amostragem de eleitores realiza-se a pesquisa que irá ser utili-zada para encontrara a porcentagem/percentual de votos de cada um dos candidatos.

É claro que a validade dos resultados depende da representatividade da amostra e o método estatístico é sua base de sustentação. No exemplo 1 podemos ao retirar 1 grão de arroz constatar que ele não se encaixa nos padrões definidos para o tipo extrafino e a pesquisa eleitoral pode prever como ganhador o candidato errado, embora possamos retirar um grão de arroz que se encaixe nos padrões e acertar o resultado da eleição.

As conclusões obtidas por meio da indução correspondem a uma ver-dade não contida nas premissas consideradas, diferentemente do que ocorre com a dedução. Assim, se por meio da dedução

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chega-se a conclusões verdadeiras, já que bachega-seada em premissas igual-mente verdadeiras, por meio da indução chega-se a conclusões que são apenas prováveis.

Comparando o método dedutivo e o indutivo, concluímos que en-quanto o pensamento dedutivo leva a conclusões inquestionáveis, porém já contidas nas hipóteses, o raciocínio indutivo leva a conclu-sões prováveis, porém mais gerais do que o conteúdo das hipóteses.

Silogismo

É extraído de duas premissas: uma premissa maior e outra premissa menor. A primeira é a universal, a mais abrangente; a segunda tem o foco reduzido, é mais particular se comparada com a primeira que é genérica e universalista.

Comparando-se as duas premissas temos um outro elemento: a con-clusão.

Para que você entenda esse tipo de raciocínio, utilizado pelos filóso-fos desde os pré-socráticos até os de hoje em dia, daremos aqui al-guns exemplos:

Exemplo mais clássico que conhecemos é este

-Todo homem é mortal; (premissa maior)

Sócrates é homem; (premissa menor)

Logo, Sócrates é mortal. (Conclusão)

Antítese é uma figura de linguagem que pode ser explicada por uma associação/aproximação de palavras ou expressões que repre-sentem ideias opostas. Foi muito utilizada durante a época barroca, cuja produção ficou conhecida como “arte do conflito”.

Não confunda antítese com paradoxo, que é muito mais que o uso conjunto de ideias contrárias; no paradoxo, a ideia passada foge da realidade e não tem lógica se não a poética. Por exemplo:

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Antítese: “Aqui é o céu, lá é o inferno.” Paradoxo: “O inferno é o céu.”

Lista de antíteses através de palavras:

Morto e vivo Feliz e triste Amor e ódio Preto e branco Grande e pequeno Sim e não Claro e escuro Jovem e idoso Agora e depois Rico e pobre Dormir e acordar Ir e voltar Formal e informal Ligar e desligar Dia e noite Sol e lua Doce e salgado Bonito e feio Novo e velho Cheio e vazio Início e fim Passado e futuro Caro e barato Lembrar e esquecer Viver e morrer Digital e analógico Começar e terminar Querer e desprezar

No entanto, não pode-se esquecer que existe também antíteses através de ideias contrárias, o que torna mais difícil percebe-la.

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An-dar de carro pode se opor ao anAn-dar à pé. Bondade pode formar an-títese com a palavra maldade, mas também com palavras que re-presentam seu oposto, como amargo, num contexto em que bon-dade é doce; escuridão, se bonbon-dade é claribon-dade; sujeira, se com-paro bondade com limpeza, etc…

A antítese é um dos termos da dialética, de Hegel. O método dia-lético compõe-se de três termos:

A tese, que é uma afirmação, a antítese, que é a negação da tese/afirmação contrária, e a síntese, que, como o próprio nome in-dica, concilia as duas primeiras ideias em um meio-termo. A síntese supera a tese e a antítese (portanto, é algo de natureza diferente), ao mesmo tempo em que conserva elementos das duas. E, na se-quência, dá origem a uma nova tese, que inicia novamente o ciclo. Exemplo:

Tese: Hoje vai cair uma tempestade. Antítese: Hoje vai fazer um calorão.

Síntese: Hoje o dia será quente, porém nublado.

Nova tese: Hoje o dia será quente e nublado e choverá a tarde. E inicia-se uma nova discussão…

Agora que você conheceu mais sobre as formas de raciocínios utilizadas pelos filósofos, deve colocar em prática imediatamente o eu aprendeu; daqui por diante ao se deparar com situações no dia a dia que necessitam de uma solução, antes de decidir, avalie a situa-ção de forma crítica, utilize os métodos dedutivo e indutivo e cheque até um silogismo, aplique os conceitos de tese, antítese e síntese, você observará que as suas decisões acertadas sobre todas as situ-ações serão bem maior do que eram até então e observará também que passará a errar menos quanto tomar decisões. Essa fórmula sim-ples de solucionar questões práticas da vida é um “grande segredo” utilizado pelos filósofos, pelos homens de negócios bem sucedidos, pelos rosacruzes e pelos maçons no mundo todo. Pense nisso, você

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agora está de posse de uma ferramenta fantástica para solução de problemas, utilize-a a seu favor e comece a dominar o seu destino.

Com os melhores votos de Paz Profunda,

Sincera e fraternalmente

O MESTRE DE SUA CLASSE

NOTA - O símbolo que aparece logo abaixo em sua monografia é um símbolo rosacruz muito antigo,

En-contramo-lo em manuscritos de nossa Ordem, alguns dos quais têm vários séculos e muitos dos quais estão escritos à mão e em diversas línguas. É o símbolo da letra grega “Phi” portanto da palavra filosofia e filósofo. Esse símbolo e o que representa tradicionalmente a seção em que você se encontra como Postulante da SRIA, Cada vez que você mudar de seção e de Grau, um outro símbolo lhe será revelado.

Encerre agora seu período de Sanctum, revise todo este estudo en-quanto aguarda a próxima apostila.

Palavras finais

Nessa monografia preocupamo-nos em estudar o que é e como montar o seu “Sanctum do Lar”. Mostramos exercícios e estra-tégias para ajudá-lo a experimentar o seu raciocínio. Isso é exa-tamente o que ele é, uma experiência baseada no acúmulo de

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sua própria vivência, sua própria vida. Como tal, é único e sig-nificativo para cada um de nós. Seu sistema de raciocínio lógico permite tomar decisões acertadas, principalmente se estiver amparado por sua intuição, sendo certo que um não exclui a outra. Dessa forma você estará apto a aplicar a intuição em conjunto com o raciocínio lógico á sua vida diária.

Ao final desta lição esperamos que o aluno tenha compreendido bem o texto, aconselhamos que releia e anote as dúvidas. Caso elas ainda persistam recomendamos que entre em contato com o Mestre da vossa classe para que ele possa ajudá-lo. Na próxima apostila, que é a segunda do Ciclo Dois “Grau Adeptus Minor” , aprenderá como visualizar e acessar o “Sanctum Celestial” e enfim adentrar aquilo que nós rosacruzes chamamos de “Mansão das Almas” e poderá se juntar aos milhares (talvez milhões) de mentes rosacruzes que para lá também se direcionam.

Com os Votos de Paz Profunda!

(40)

FIM DA APOSTILA QUATRO DO GRAU DE PHILOSUPHUS NA PRÓXIMA APOSTILA DO CICLO DOIS: ADEPTUS MINOR

Questões da apostila quatro

Marque se o texto abaixo está certo ou errado

1. Nas Cartas e nos e-mails, os rosacruzes sempre começam saudando aos irmãos da seguinte forma: “Saudações nas Três Pontas do Sagrado Triângulo” e ao final, no encerra-mento do docuencerra-mento: “votos de Paz Profunda”.

( ) certo ( ) errado

2. Salutem Punctis Trianguli – é a saudação rosacruz mais uti-lizada nas correspondências. ( ) certo ( ) errado

3. O Philosuphus se identifica acrescentando em sua assina-tura o símbolo alfa “α “a primeira letra do alfabeto grego que se assemelha a nossa letra “a”. Os gregos utilizavam a ex-pressão “do alfha ao ômega” ( Ω ) para simbolizar o início e o fim de todas as coisas. ( ) certo ( ) errado

(41)

4. No Grau Três “Praticus” mudamos essa recomendação ori-entando que seu estudo seja sempre às 5ª. Feiras e expli-cando o motivo desse dia ser escolhido como o dia dedicado aos estudos rosacruzes no mundo todo. Vamos recordar um pouco sobre a quinta-feira: Por que a quinta-feira? Simples-mente porque, segundo a tradição de nossa Ordem a pri-meira convocação do primeiro Conselho Supremo da Rosa-Cruz ocorreu no templo de Karnak, no Egito, durante o rei-nado do faraó Tutmés III, numa noite de quinta-feira.

( ) certo ( ) errado

5. Seguindo a figura abaixo o aluno poderá observar a correta montagem e disposição do local que servirá como Sanctum; é importante observar a não obrigatoriedade de seguir os pontos cardeais verdadeiros (Norte, Sul, Leste e Oeste), mas compreender que o local onde estará a mesa do Sanc-tum será sempre o lado do Oriente ou do Leste, lembre-se desta frase: “A Luz que vem do Leste”;

( ) certo ( ) errado

6. Foi o fundador da Escola Pitagórica, que reunia todas as ar-tes como matérias obrigatórias para a educação do ser hu-mano. A sua intenção era apresentar todas as instruções para que o aluno, conhecendo-as, pudesse optar por qual área do conhecimento humano tinha maior dom ou inclina-ção. Pitágoras costumava observar seus alunos a ponto de definir se eram inspirados (já nasciam com a tendência para certas artes) ou se eram capacitados (aqueles que tinham disciplina para aprender o que o dom natural não lhes dera desde o nascimento). ( ) certo ( ) errado

7. Seus iniciados estudavam e acreditavam na “metempsi-cose” como a transmigração da alma para outro corpo de

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forma consciente, bem como entendiam ser possível a “re-encarnação consciente” onde o indivíduo deixava este mundo levando consigo a consciência do que estava acon-tecendo, guardando todos os seus conhecimentos, conser-vando-os no momento de voltar a vida.( ) certo ( ) er-rado

8. “Orfeu se apaixonou perdidamente por Eurídice, a jovem mais bela que existia no mundo, porem no dia do casamento e antes de se casarem, a noiva morreu subitamente. Orfeu, inconformado chorava e tocava sua lira, com uma melodia tão triste que impressionou os deuses da mansão dos mor-tos, os quais lhe deram permissão para que entrasse na-quela mansão e resgatasse Eurídice, com uma condição: que não olhasse na face dela até o momento em que esti-vessem de volta na mansão dos vivos; ( ) certo ( ) er-rado

9. “...descendo ao subterrâneo, Orfeu encontrou a sua amada e a resgatou, porem descumprindo as ordens recebida, olhou por um instante para a bela face dela, naquele mo-mento abriu-se um abismo e tragou a jovem para as profun-dezas da mansão dos mortos e Orfeu nunca mais a viu, per-dendo assim, a chance de ter o seu amor de volta por um simples descuido de sua parte, descumprindo as ordens dos deuses”. ( ) certo ( ) errado

10. Em 399 a.C., a sua atividade e a sua vida foram finaliza-das pela condenação à morte, sob a acusação de corromper os jovens contra a religião e as leis da pátria. Ao se dirigir aos atenienses que o julgavam, Sócrates disse que lhes era grato e que os amava, mas que obedeceria antes ao deus do que a eles, pois enquanto tivesse um sopro de vida, po-deriam estar seguros de que não deixaria de filosofar, tendo como sua única preocupação andar pelas ruas, a fim de per-suadir seus concidadãos, moços e velhos, a não se preocu-par nem com o corpo nem com a fortuna, tão apaixonada-mente quanto a alma, a fim de torná-la tão boa quanto pos-sível. ( ) certo ( ) errado

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11. Denunciado, então, como subversivo, foi condenado à morte ignominiosa, tendo de beber a cicuta na prisão de Ate-nas em fevereiro de 399 a.C. ( ) certo ( ) errado

12. Para Sócrates, a filosofia vem de dentro para fora e sua função é despertar o conhecimento, ou seja, o Autoconheci-mento, pois a verdade está dentro de cada um. Para conhe-cer a si mesmo é preciso conheconhe-cer o outro. A alma do outro é como se fosse o espelho da própria alma. Por meio da comparação com o olho, Platão utiliza o método indireto da auto-observação (método da introspecção.)

( ) certo ( ) errado

13. O método dedutivo surgiu na Grécia antiga, com o silo-gismo do filósofo Aristóteles e também foi desenvolvido por Descartes, Spinoza e Leibniz. ( ) certo ( ) errado

14. Ao constituir uma observação lógica Aristotélica, deve-se tomar cuidado com o sofismo. Sofismo é um raciocínio falso, mas com aparência lógica. Exemplo:

As galinhas têm dois pés, homens tem dois pés, logo homens são galinhas. Os nazistas eram nacionalistas, norte-americanos são na-cionalistas, logo norte-americanos são nazistas.

( ) certo ( ) errado

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Observação sobre o questionário: 1. Se você recebeu o seu curso em for-mato Arquivo PDF, terá recebido um anexo em Word contendo estas mes-mas questões, responda no Word e envie através de e-mail para secreta-ria@ibemac.com.br 2. Se recebeu o curso no formato impresso, note que deverá fazer uma cópia da página de questões respondida e enviar pelo correio para a secretaria do IBEMAC. 3. Sem as respostas não é possível obter o Certificado de Conclusão do Curso.

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INFORME PUBLICITÁRIO: Os objetos e vestes utilizados pelos Rosacruzes podem ser encontrados no IBEMAC que os comercializa legalmente den-tro do Brasil. Caso tenha interesse em algum objeto (anel, cruz rosacruz para lapela ou mesa, avental e faixa do grau, castiçal para velas etc.) entre em contato com a secretaria@ibemac.com.br

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