• Nenhum resultado encontrado

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO SECRETARIA ACADÊMICA DE PÓS-GRADUAÇÃO (SAPG) PROGRAMA ANALÍTICO

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO SECRETARIA ACADÊMICA DE PÓS-GRADUAÇÃO (SAPG) PROGRAMA ANALÍTICO"

Copied!
5
0
0

Texto

(1)

1

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO SECRETARIA ACADÊMICA DE PÓS-GRADUAÇÃO (SAPG)

PROGRAMA ANALÍTICO DISCIPLINA

CÓDIGO: IH-1143 Nome: Tópicos Especiais em Processos e Tecnologias CRÉDITOS : 2 C. HORÁRIA: 30h

* Cada crédito Teórico corresponde a 15 horas –aula e cada Pratico a 30 ou 45 horas

DEPARTAMENTO DE: CIENCIAS ADMINISTRATIVAS E CONTABEIS INSTITUTO DE: CIIENCIAS SOCIAIS APLICADAS - ICSA

PROFESSOR(ES):– Saulo Barroso Rocha

OBJETIVOS:

O propósito do curso é ajudar os alunos no desenvolvimento de habilidades relativas ao projeto, desenvolvimento, elaboração e comunicação de pesquisas baseadas no método de pesquisa de estudo de caso. Visa-se, também, permitir que os alunos desenvolvam capacidades críticas associadas à avaliação de artigos cuja metodologia usada é a de pesquisa de caso.

Espera-se dos alunos ensaios com algum rigor e relevância profissional para o nível de mestrado, e o aprendizado na elaboração e revisão de artigos da área de Administração.

O curso pretende discutir conceitos e práticas úteis a pesquisas de caso relativas a qualquer área da Gestão Pública ou Empresarial.

METODOLOGIA:

A disciplina Tópicos Especiais em Processos e Tecnologias está estruturada em 6 encontros, com seminários temáticos e em todos os encontros.

É requisito comportamental e atitudinal desta disciplina, engajar-se no curso.

Entende-se por engajamento: (a) fazer leitura prévia dos textos indicados para cada encontro, esta é condição para as discussões em sala: (b) participar de forma ativa e informada nos textos nas discussões em sala de aula; (c) fazer intervenções em sala de aula que revelem qualidade reflexiva do estudante.

________________________________________________________________________________________

AVALIAÇÃO DO APRENDIZADO - Quesitos de avaliação e peso:

1. Apresentação e Análise Crítica dos Artigos 25% 2. Participação em aula 25%

3. Pesquisa de Caso (projeto ou ensaio ou artigo definidos em conjunto com seu orientador) 50%

1) ANÁLISE CRÍTICA DE ARTIGOS

Cada aluno deverá fazer resenha crítica de 2 (dois) artigos relacionados como leitura prévia para cada encontro (indicados neste documento). Essas análises, sob a forma de relatório de no máximo 2 páginas, serão entregues ao professor no dia da aula. A seguir, o professor escolherá alunos para que façam apresentação oral dos artigos para a classe, seguida de debate envolvendo toda a turma. As análises críticas devem incluir os seguintes pontos:

• Abordagem/Estratégia de Pesquisa: adequação às questões e objetivos da pesquisa

Método de Pesquisa: adequação aos propósitos da pesquisa (theory building, theory testing, descrição fornecida) • Obtenção de Confiabilidade

• Obtenção de Validade: interna, constructo, externa • Métodos de Coleta de Dados: pontos fortes e fracos

• Análise Estrutural: Lógica interna (conclusões de acordo com as evidências, consistência), força dos argumentos, clareza na cadeia de evidências, veracidade.

(2)

2 2) PARTICIPAÇÃO EM AULA

Todos os estudantes são responsáveis por ler, analisar criticamente e participar das discussões de todos os artigos apresentados em classe.

3) PROJETO DE PESQUISA DE ESTUDO DE CASO OU ENSAIO OU ARTIGO

O propósito dessa tarefa é ajudar os alunos nos seus projetos de dissertação. Alternativamente, o aluno poderá apresentar um ensaio ou artigo a ser definido em conjunto com seu orientador.

O Projeto de Pesquisa deve incluir os seguintes pontos:

Abordagem escolhida (Grau de) Theory building versus theory testing. • Referencial Teórico a priori e as perguntas de pesquisa associadas.

• Cronograma de entrevistas: Quem (lista de pessoas e cargos); por que (indicar porque cada pessoa escolhida é uma fonte importante, fundamentando-se nas perguntas da pesquisa) e quanto já se caminhou.

• Outras fontes de coleta de dados: Quais, Por que, e Quanto já se avançou. • Background relevante da indústria, firma, departamento, etc.

• Lista das perguntas da entrevista e por que elas são relevantes para elucidar as perguntas da pesquisa. • Protocolo de codificação dos dados coletados.

• Cronologia sucinta dos eventos relevantes para as perguntas da pesquisa.

• Notas Metodológicas: Como a análise dos dados tem sido feita, problemas encontrados, etc., confiança nos resultados, sugestões para o artigo final etc.

LEITURAS

Método de Pesquisa de Casos (M) 1. ALVES-MAZZOTTI, Alda Judith. Usos e abusos dos estudos de caso. Cadernos de Pesquisa v. 36, n. 129, p. 637–651 , dez. 2006. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-15742006000300007&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt>.9788577806553.

2. BENBASAT, Izak; GOLDSTEIN, David K.; MEAD, Melissa. The Case Research Strategy in Studies of Information Systems. MIS Quarterly v. 11, n. 3, p. 369 , set. 1987. Disponível em: <http://www.jstor.org/stable/248684>.0276-7783.

3. EISENHARDT, Kathleen M. Building Theories from Case Study Research. The Academy of Management Review v. 14, n. 4, p. 532 , out. 1989. Disponível em: <http://www.jstor.org/stable/258557?origin=crossref>.0761911901.

4. FLYVBJERG, Bent. Five Misunderstandings About Case-Study Research. Qualitative Inquiry 10.1177/1077800405284363, v. 12, n. 2, p. 219–245, 1 abr. 2006. Disponível em: <http://qix.sagepub.com/content/12/2/219.abstract>.

5. GIBBERT, M.; RUIGROK, W. The What’' and How’' of Case Study Rigor: Three Strategies Based on Published Work. Organizational Research Methods v. 13, n. 4, p. 710–737 , 1 out. 2010. Disponível em: <http://orm.sagepub.com/cgi/doi/10.1177/1094428109351319>.1094-4281.

6. HOON, Christina. Meta-Synthesis of Qualitative Case Studies: An Approach to Theory Building. Organizational Research Methods 10.1177/1094428113484969, v. 16, n. 4, p. 522–556 , 1 out. 2013. Disponível em: <http://orm.sagepub.com/cgi/content/abstract/16/4/522>.

(3)

3 7. LEE, Allen S. A Scientific Methodology for MIS Case Studies. MIS Quarterly v. 13, n. 1, p. 33 , mar. 1989. Disponível em: <http://www.jstor.org/stable/248698?origin=crossref>.

8. MARIZ, Luiz Alberto et al. O reinado dos estudos de caso na teoria das organizações: imprecisões e alternativas. Cadernos EBAPE.BR v. III, n. 3, p. 1–14 , 2005. Disponível em:

<http://www.scielo.br/pdf/cebape/v3n2/v3n2a05.pdf\nhttp://dx.doi.org/10.1590/S1679-39512005000200005>.

9. MATTOS, Pedro Lincoln C. L. De. “Os resultados desta pesquisa (qualitativa) não podem ser generalizados”: pondo os pingos nos is de tal ressalva. Cadernos EBAPE.BR v. 9, n. spe1, p. 450–468 , jul. 2011. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-39512011000600002&lng=pt&nrm=iso&tlng=en>.

10. PARÉ, Guy. Investigating Information Systems with Positivist Case Study Research. Communications of the Association for Information Systems v. 13, n. 1, p. 233–264 , 2004.

11. RUDDIN, L. P. You Can Generalize Stupid! Social Scientists, Bent Flyvbjerg, and Case Study Methodology. Qualitative Inquiry v. 12, n. 4, p. 797–812 , 1 ago. 2006. Disponível em: <http://qix.sagepub.com/cgi/doi/10.1177/1077800406288622>. 12. STAKE, Robert. M5 - Stake.pdf. In: DENZIN, N.K.; LINCOLN, I.S. (Orgs.). Strategies of Qualitative Inquiry. London: Thousands Oaks, 1988. 13. YIN, R.K. Identifying Your Case ( s ) and Establishing the Logic of Your Case Study. Case Study Research: Design and Methods. [S.l.]: Sage Publications, 2013. p. 25–66. 9781412960991. Comparação de Métodos (C)

1. BENBASAT, Izak; ZMUD, Robert W. The Identity Crisis Within The IS Discipline: Defining And Communicating The Discipline’s Core Properties. MIS Quarterly v. 27, n. 2, p. 183–194 , 2003.02767783. 2. CESAR, AMRVC. Método do Estudo de Caso (Case studies) ou Método do Caso (Teaching Cases)? Uma análise dos dois métodos no Ensino e Pesquisa em Administração. REMAC Revista Eletrônica Mackenzie de Casos, São Paulo-Brasil, v. 1, n. 1, p. 1, 2005. 3. LEE, A. Integrating Positivist and Interpretive Framework. Organization Science v. 2, n. 4, p. 342–365 , 1991. 4. ORLIKOWSKI, Wanda J; BAROUDI, Jack J. Studying Information Technology in Organizations: Research Approaches and Assumptions. Information Systems Research v. 2, n. 1, p. 1–28 , mar. 1991. Disponível em: <papers3://publication/livfe/id/121495>.

5. WILSON, R. Dale; CRESWELL, John W. Research Design: Qualitative and Quantitative Approaches. Journal of Marketing Research v. 33, n. 2, p. 252 , maio 1996. Disponível em:

(4)

4 Exemplos de Pesquisas de Estudo de Caso (E) 1. FERNANDES, Ciro; JOIA, Luiz Antonio; ANDRADE, André. Resistência à implementação de sistemas de folha de pagamento na administração pública: um estudo multo-caso. O&S v. 1, n. 60, p. 145–164 , 2012.1984-9230.

2. FORNAZIN, Marcelo; Joia, Luiz Antonio. Remontando a Rede de Atores na Implantação de um Sistema de Informação de Saúde. Revista de Administração de Empresas v. 55, n. 5, p. 527–538 , out. 2015. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-75902015000500527&lng=pt&nrm=iso&tlng=en>.

3. LEMOS, Bernardo; JOIA, Luiz Antonio. Fatores relevantes à transferência de conhecimento tácito em organizações: um estudo exploratório. Gestão & Produção v. 19, n. 2, p. 233–246 , 2012. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-530X2012000200001&lng=en&nrm=iso&tlng=en>.

4. MARKUS, M. Lynne. Power, politics, and MIS implementation. Communications of the ACM v. 26, n. 6, p. 430–444 , 1 jun. 1983. Disponível em: <http://portal.acm.org/citation.cfm?doid=358141.358148>. 5. MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru; ANSELMO, Jefferson Leandro. Escritório de gerenciamento de

projetos: um estudo de caso. Revista de Administração da Universidade de São Paulo v. 41, n. 4, p. 394–403 , 2006. Disponível em: <http://www.rausp.usp.br/principal.asp?artigo=1209>.1984-6142. 6. PEREIRA, Maurício Fernandes; OLIVEIRA, Fernando Ventura De. O processo de aquisição como

estratégia organizacional gerar vantagem competitiva: um estudo de caso no mercado brasileiro de distribuição de combustíveis. Revista de Administração da UFSM v. 6, n. 2, p. 395–414 , 5 jul. 2013. Disponível em: <http://cascavel.ufsm.br/revistas/ojs-2.2.2/index.php/reaufsm/article/view/9170>. 7. SHERIF, KARMA AND MENON, Nirup M. Managing Technology and Administration Innovations: Four Case Studies on Software Reuse,. Journal of the Association for Information Systems v. 5, n. 7 , 2004. Disponível em: <http://aisel.aisnet.org/jais/vol5/iss7/10>. 8. VIEIRA, Adriane; GARCIA, Fernando Coutinho. Gestão do conhecimento e das competências gerenciais: um estudo de caso na indústria automobilística. RAE eletrônica v. 3, n. 1, p. 1–18, 2004. Oficina de Elaboração de Artigo • SCHWAB, Donald P. Reviewing Empircally Based Manuscripts: Perspective on Process. In: CUMMINS, L.L.; FROST, Peter J. (Orgs.). Publishing in Organizational Sciences. Homewood, Illinois: Richard D. Irwin, 1985. p. 171–181.

• SHIGAKI, Helena Belintani; PATRUS, Roberto. Modelos e Critérios de Avaliação de Ar tigos de Periódicos Acadêmicos em Administração: uma Pesquisa com Avaliadores Experientes. 2014, [S.l: s.n.], 2014.

(5)

5 i

Lista de Leitura Prévia:

1ª Aula: Introdução e Apresentação do Curso Artigos • E3 • E11 2ª Aula: Metodologia de Pesquisa de Estudo de Caso Artigos • E1 • E8 3ª Aula: Metodologia de Pesquisa de Estudo de Caso • E4 • E5 • E7 4ª Aula: Comparação de Métodos e Exemplos • C2 • C5 • O aluno deve escolher um dos artigos descritos em Exemplos de Pesquisas de Estudo de Caso (E) 5ª Aula: Oficina de Elaboração de Artigos – Parte 1 6ª Aula: Oficina de Elaboração de Artigos – Parte 2 i Este Programa Analítico foi adaptado da disciplina ministrada pelo Professor Luiz Antonio Joia, em 2009, do qual o autor deste documento participou como aluno no programa de Doutorado em Administração da Fundação Getulio Vargas.

Referências

Documentos relacionados

Universidade Federal do Amazonas Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação.. Diretoria de Acompanhamento e Avaliação da Pós-Graduação Pró-Reitoria de Pesquisa

subtilis presented better tolerance to salts and showed higher chlorophyll content than non-inoculated plants.. Similarly, MAHMOUD et

antibodies in free-living green iguanas from the Mangal das Garças Park located in the urban center of the metropolitan region of Belém, Pará, Brazil.. For

– Águas e Resíduos da Madeira, S.A., sociedade comercial anónima de capitais exclusivamente públicos, criada pelo Decreto Legislativo Regional número 7/2009/M, de 12

Decorre da possibilidade do investidor não encontrar comprador para o título caso decida vendê-lo, ou ainda, que tenha o preço de venda desse título prejudicado (abaixo do

1 Qualquer fio muito fino de no mínimo 1.000 m de comprimento. A justaposição de 8 até cerca de 500 filamentos finos formam os fios de filamento. Dados técnicos para a

Como resultado da nossa experiência com este produto e nosso conhecimento de sua composição, não é esperado nenhum perigo se o produto for utilizado adequadamente e de acordo

Após a mudança de status para “formado”, é necessário abrir uma solicitação de Colação de Grau no Sistema Online SOL - pelo acesso de aluno egresso e aguardar contato