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Congresso Brasileiro de Agricultura de Precisão- ConBAP 2010 Ribeirão Preto - SP, Brasil, 27 a 29 de setembro de 2010

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Congresso Brasileiro de Agricultura de Precisão- ConBAP 2010 Ribeirão Preto - SP, Brasil, 27 a 29 de setembro de 2010

VISÃO GERAL DA APLICABILIDADE DE REDES DE SENSORES SEM FIO NO MONITORAMENTO AGRÍCOLA NO ESTADO DE MATO GROSSO

IVAIRTON M. SANTOS1; MARA A. DOTA2; CARLOS E. CUGNASCA3

1

Bacharel em Ciência da Computação, Doutorando em Engenharia de Computação, Escola Politécnica, USP/São Paulo – SP, ivairton@usp.br

2

Bacharel em Ciência da Computação, Doutoranda em Engenharia de Computação, Escola Politécnica, USP/São Paulo – SP, maradota@usp.br

3

Engº Eletricista, Prof. Livre-docente, Departamento de Engenharia de Computação e Sistemas Digitais, Escola Politécnica, USP/São Paulo – SP, carlos.cugnasca@poli.usp.br

Apresentado no

Congresso Brasileiro de Agricultura de Precisão - ConBAP 2010 27 a 29 de setembro de 2010 - Ribeirão Preto - SP, Brasil

RESUMO: As Redes de Sensores Sem Fio têm potencial para diferentes aplicações, dentre

elas destaca-se o monitoramento de ambientes. Um cenário promissor para o seu uso é na agricultura de precisão. Este trabalho faz um levantamento das possibilidades de aplicação das Redes de Sensores Sem Fio no monitoramento agrícola no estado do Mato Grosso, que se destaca em diversas culturas, como soja, milho e algodão. Procura-se explorar a potencialidade de uso dessas redes em atividades como irrigação, controle de pragas e doenças, mapeamento de produtividade, dentre outros. Com os atuais componentes disponíveis no mercado já é possível utilizar essa tecnologia em diversas aplicações na área agrícola. Existe um bom potencial para a difusão das suas potencialidades e para a redução dos custos de implantação e manutenção, de modo que sejam atrativos para os produtores agrícolas, que ao utilizarem esses sistemas, possam ter expectativas atendidas, como o aumento, ou manutenção, de produtividade, controle e acompanhamento automatizado da lavoura, além do aspecto relacionado à produção sustentável, com preservação do meio ambiente.

PALAVRAS–CHAVE: redes de sensores sem fio, agricultura de precisão, monitoramento

ambiental.

OVERVIEW OF WIRELESS SENSOR NETWORK APPLICABILITY IN AGRICULTURAL MONITORING AT MATO GROSSO STATE

ABSTRACT: Wireless Sensor Networks have potential application in different types of

systems, one of these possible applications is environments monitoring. A promising scenario for WSN is in agriculture. This paper is a survey of potential applications of WSN in agriculture monitoring at Mato Grosso state (MT – Brazil). Mato Grosso's farmers have its focus on the following crops: soybean, corn and cotton. In this paper is explored the prospective use of WSN in activities such as irrigation systems, pest/diseases monitoring and control, productivity mapping, among others. With existing components in the market, it is already possible to implement applications using WSN. It is expected that the dissemination of WSN applications and reduced of deployment and maintenance costs become their use an attractive option for farmers, and so they can use these systems in practice to meet up their expectations as an increase or maintenance in productivity, automated control and monitoring

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of the crop, besides the aspect of sustainable production with less environmental contamination.

KEYWORDS: wireless sensor network, precision agriculture, environmental monitoring. INTRODUÇÃO

O estado de Mato Grosso (MT), de acordo com o raking nacional (FAMATO, 2010), lidera a produção nacional de soja, algodão e milho (além de girassol e bovinos). A produção de 2009 foi em milhões de toneladas: 18,9 de soja, 9,5 de milho e 1,63 de algodão. A área total em hectares do estado é de 90,335 milhões, sendo 7,060 milhões dedicados a agricultura (7,8%). Considerando a importância da produção agrícola nesse estado, é necessário oferecer aos agricultores técnicas que possam ser aplicadas nessas diferentes culturas, visando o aumento de produtividade e o melhor aproveitamento dos insumos.

Há poucas décadas houve um grande avanço tecnológico nas áreas de sensores, circuitos integrados e comunicação sem fio, o que proporcionou o surgimento das Redes de Sensores Sem Fio (RSSF), que são um tipo especial de redes ad hoc com capacidade de coletar e processar informações de maneira autônoma, estando esses sensores distribuídos em uma determinada área (AKYILDIZ et al, 2002; TUBAISHAT et al, 2003; GAJBHIYE et al, 2008). Esses tipos de redes podem ser utilizados em um grande conjunto de aplicações, como por exemplo, no monitoramento ambiental, na agricultura de precisão (AP), nos processos industriais, nos sistemas embarcados em automóveis e aeronaves, nos sistemas de segurança, entre outros (ESTRIN et al, 2001; POTTIE e KAISER, 2000; ESTRIN et al, 1999). Dessa forma, as RSSF podem ser uma ferramenta de auxílio importante no processo de produção agrícola.

Visando o monitoramento agrícola, este trabalho apresenta aplicações e oportunidades de uso das RSSF no cultivo dos principais produtos agrícolas do MT (soja, milho e algodão). São apresentados exemplos de aplicações dessas redes para o monitoramento de condições climáticas, pragas e doenças, irrigação, mapeamento de produtividade e análise e correção do solo.

MATERIAL E MÉTODOS

Nesta pesquisa foi realizado um levantamento das aplicações em potencial das RSSF para a agricultura, com foco no MT, que segundo o IPAM (2010), se não mudar seu modo de produção agrícola, será muito prejudicado pelas mudanças climáticas na sua principal atividade econômica. Essa constatação mostra que é preciso buscar novos caminhos, aplicando novas técnicas e empregando novas tecnologias (ISA, 2010; ICV, 2010). ASSAD e PINTO (2004) mostram que o aquecimento global pode comprometer a produção de alimentos, levando a perdas que chegam a R$ 7,4 bilhões em 2020, podendo atingir R$ 14 bilhões em 2070.

Diante deste cenário, é preciso buscar técnicas e tecnologias que possam manter a produtividade das lavouras e diminuir o impacto que elas causam ao meio ambiente. Diversas são as aplicações das RSSF na AP, não se limitando somente ao controle e monitoramento da área de plantio, mas também podem ser aplicadas na otimização do processo de produção, redução de custos e sustentabilidade ambiental (ADAMCHUK et al., 2004; ANURAG et al., 2008; LIU et al., 2009).

Entretanto há desafios a serem superados na implantação de RSSF na produção agrícola em grande escala. Os principais requisitos para o monitoramento de culturas, como as presentes no MT, são as necessidades de cobrir grandes áreas, baixo consumo de energia, baixa taxa de transferência, comunicação confiável e flexível, gerenciamento remoto e baixo custo (LIU et al., 2009).

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RESULTADOS E DISCUSSÃO

O uso de RSSF na agricultura de precisão pode ser categorizado em cinco grupos: monitoramento climático e ambiental, detecção de pragas e doenças, irrigação, análise do solo e mapas de produtividade.

No monitoramento climático, geralmente são usadas estações meteorológicas para coletar informações sobre o clima. Essas estações têm um alto custo e coletam dados de forma pontual dentro de uma grande área. Assim, os dados coletados representam as condições meteorológicas daquele ponto e não necessariamente da área como um todo. Nesse sentido, RSSF podem ser implantadas em uma grande área, cobrindo mais pontos do que as estações meteorológicas, com uma melhor relação custo/beneficio.

Além disso, os dados coletados dos diversos nós que formam a rede podem ser fundidos por alguns mecanismos de fusão de sensores, para uma melhor exatidão das características climáticas da área em toda a sua extensão. JOHNSON e MARGALHO (2006) apresentam o projeto INFOCLIMA, o qual visa estudar as transmissões sem fio na região da Amazônia Brasileira. Os resultados obtidos são importantes no sentido de servirem como experiência para a região do MT em relação a questões de implantação e estruturação das RSSF, questões também discutidas por outros autores (CAO et al., 2008; HAIQING e YONG, 2009).

Na detecção de pragas e doenças, aliada ao monitoramento climático, pode-se prevenir nas plantações o aparecimento de diversas pragas e doenças, que se proliferam devido a condições favoráveis do clima e do solo. O controle por meio de sensores pode auxiliar na detecção correta do ponto de infestação e assim potencializar o uso dos defensivos agrícolas ou praguicidas e preservar o meio ambiente, por meio da sua aplicação em quantidade adequada e variada, de acordo com as áreas infestadas. Em função das suas principais culturas, o MT tem como principais pragas a lagarta-da-soja, a broca, o percevejo, o pulgão, o bicudo, os ácaros e diversos tipos de fungos específicos a cada cultura. Nem todos esses tipos de pragas podem ser prevenidos pela avaliação das condições do clima e do solo. Como alternativa há a análise por meio de sensores ópticos. Entretanto, esse tipo de detecção ainda apresenta deficiências, mas é uma estratégia em desenvolvimento e promissora (ADAMCHUK, 2004).

Na irrigação de uma cultura é necessário um monitoramento constante das condições do ambiente para que ela aconteça de forma adequada e eficiente. Em culturas como algodão, milho e soja, caso a irrigação ocorra de forma exagerada, poderá haver perda de produtividade e ataque de pragas e doenças que, em sua maioria, encontram ambiente propício de infestação quando o nível de umidade estiver alto, além de desperdiçar um recurso natural cada vez mais escasso. XIONG et al. (2009) apresentam uma aplicação das RSSF em um sistema de irrigação de precisão, na qual a rede é usada para se obter com exatidão o déficit hídrico e, por conseguinte, realizar a irrigação com eficiência e economia de água. Na aplicação, um algoritmo de roteamento multi-hop e um mecanismo de fusão de dados são utilizados para melhorar a exatidão dos dados e garantir a tomada de decisões confiáveis. VELLIDIS et al. (2008) descrevem um protótipo que utiliza sensores sem fio em um sistema de irrigação em cultura de algodão. O sistema consiste de um servidor que recebe os dados do potencial hídrico do campo, por meio da leitura efetuada pela rede de sensores, que então planeja, agenda e controla os processos de irrigação para áreas específicas, por meio de pivôs automatizados, reduzindo custos e desperdício de água. EVANS et al. (2007), DASSANAYAKE et al. (2009), McCULLOCH et al. (2008) e BALENDONCK et al. (2008) discutem a implantação de irrigação com taxas variáveis controladas de forma autônoma por meio de RSSF (irrigação por aspersão, na borda, entre outros).

Na produção agrícola, e especialmente na AP, as propriedades do solo são importantes no processo de determinação do programa de aplicação de adubos e fertilizantes, visto que a

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acidez e a quantidade de nutrientes que o solo é capaz de fornecer às plantas determinam diretamente o crescimento e a produção. No MT, o solo é predominantemente ácido e pobre de nutrientes (PIAIA, 1999).

Atualmente, essa análise do solo pode ser efetuada via sensores ópticos (fotos de satélites ou aéreas) ou por meio de sensores eletroquímicos instalados no campo ou nas máquinas (implementos ou tratores). Podem-se destacar quatro parâmetros críticos que devem ser medidos por meio de sensores: o pH do solo, a umidade, a condutividade elétrica e a temperatura (ANURAG et al., 2008). Com a evolução da microeletrônica, espera-se a ampliação dessa capacidade dos sensores, tornando viável ou possível a determinação de outras propriedades mecânicas, físicas e químicas do solo (ADAMCHUK et al., 2004).

Em relação aos mapas de produtividade, um dos pontos chave na AP é a identificação e o mapeamento da área de plantio. Com o advento dos sensores eletrônicos para a agricultura, tornou-se possível a aferição da produtividade em áreas específicas, por meio da combinação das tecnologias de sensoriamento remoto, Sistema de Posicionamento Global (GPS) e Sistemas de Informação Geográficas (SIG) (ANURAG et al., 2008). Ao combinar essas informações com as demais informações de monitoramento, registradas pelos sensores durante o período de cultivo (clima, solo, pragas, umidade), é possível identificar padrões e otimizar processos de maneira específica à cultura e a área plantada. Ou seja, é possível observar e registrar longos períodos do estado da cultura, planejar e tomar decisões em longo prazo, armazenar informações analíticas possibilitando o registro de aspectos e cenários de suporte a decisão e mensurar a evolução de métodos e técnicas de plantio (KONSTANTINOS et al., 2007).

Um aspecto promissor na aplicação de RSSF é o uso de nós móveis, acoplados em máquinas ou implementos agrícolas (BARROS e CUGNASCA, 2010). Com essa estratégia, o processo de manejo da área agrícola será abreviado, pois por exemplo, ao mesmo tempo em que os sensores registrarem os dados referentes à variabilidade do solo, eles poderão funcionar como atuadores nos implementos agrícolas, definindo taxas variáveis de aplicação de insumos de acordo com as propriedades da área monitorada. A esse método dá-se o nome de on-the-go. Dessa forma, diferentes mapas agrícolas, baseados em taxas variáveis podem ser aplicados de maneira economicamente viável e para áreas cada vez menores, reduzindo os efeitos de variabilidade do solo dentro das subáreas definidas pela AP, além de reduzir custos de produção (ADAMCHUK et al., 2004).

Entretanto, a implantação de um sistema de RSSF móvel apresenta novos desafios como o aumento da complexidade de roteamento de dados, gestão e registro do posicionamento dos sensores, sincronização, alcance de comunicação e controle dos nós. Atualmente esse tipo de rede de sensores, embora promissora, ainda é objeto de pesquisa, não sendo utilizada comercialmente. Simulações realizadas por Barros e Cugnasca (2010) apontam para a viabilidade da solução, embora diversos desafios ainda precisem ser superados.

Outra propriedade relevante de ser observada ao se aplicar RSSF no campo é o alcance do sinal de rádio entre sensores vizinhos, que pode variar em diferentes ambientes de cultivo, como solo descoberto, plantações de soja, milho, algodão, cana-de-açúcar, pomares e outros, em função da interferência exercida pelas plantas e umidade. Conhecer o alcance do sinal de rádio em uma ambiente específico possibilita uma implantação eficiente dos nós sensores nesta área (ZHANG, 2004). Para evitar interferência das plantas, a unidade de rádio deve ser colocada longe do solo. No entanto, não deve ser instalada em uma altura exagerada, evitando o aumento de custo e maior dificuldade na implantação da RSSF. No experimento desenvolvido por ZHANG (2004), o autor realizou alguns testes para descobrir o alcance do sinal de rádio e da altura ideal de colocação para uma unidade de rádio em ambiente de solo descoberto, soja e milho. Em seus experimentos, o autor relata que a característica de refletância de cada campo agrícola pode afetar a distância de propagação do sinal de rádio.

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Alguns sinais de rádio são refletidos ou absorvidos pela vegetação rasteira, o que produz diferentes coberturas de rádio e impacta diretamente na capacidade da RSSF. A Tabela 1 resume a altura ideal da unidade de rádio dos nós sensores e o alcance do sinal nesses diferentes ambientes agrícolas.

TABELA 1. Resumo da altura ideal da unidade de rádio e alcance do sinal de rádio nos diferentes ambientes agrícolas. Extraído de: (ZHANG, 2004).

Ambiente Altura ótima (m) Alcance do sinal de rádio (m)

Solo descoberto 1,4 44

Soja 1,7 37

Milho 4,0 25

Sabendo o alcance do sinal de rádio, pode-se determinar quantos sensores devem ser implantados para cobrir todo o campo. A Tabela 2 demonstra a necessidade do número de sensores para a cobertura de um hectare, para cada tipo de ambiente agrícola.

TABELA 2. Demanda de sensores para cada ambiente agrícola, em função do alcance do sinal de rádio.

Ambiente Nº de sensores por ha

Solo descoberto 5

Soja 7 Milho 16

Nos ambientes agrícolas, as áreas são consideradas remotas, em muitos casos sem infra-estrutura para comunicação de dados, sendo as principais preocupações relacionadas à grande extensão das áreas de cultivo a serem monitoradas (como é o caso das áreas de cultivo do MT) e a dinamicidade do ambiente e da própria rede (falhas dos nós, mudanças no roteamento dos dados coletados e área de cobertura da rede). Sendo áreas de fácil acesso ao trabalho humano, a implantação da rede pode ser realizada de forma manual, sendo possível determinar a localização prévia dos nós sensores para uma melhor cobertura da área.

Outro requisito de fundamental importância na implantação de RSSF no campo é a conservação de energia para maximizar o tempo de vida da rede (ANASTASI, 2009; CONTI et al., 2009). Os nós sensores são dotados de uma fonte de energia limitada e a troca de baterias torna-se uma tarefa inconveniente de ser realizada. Para economizar energia, muitos algoritmos de roteamento levam em consideração o gasto de energia para transportar um dado até o nó sorvedouro, na tentativa de preservar o tempo vida da rede. Outra estratégia amplamente utilizada é a implantação de células fotoelétricas nos nós sensores, de modo a recarregar as baterias e minimizar a necessidade de manutenção.

CONCLUSÕES

Gradativamente a AP deixou de ser apenas um tema de pesquisa e vem cada vez mais sendo aplicada de fato no campo. O uso de RSSF como componente da AP representa um potencial a mais nessa área. Sua aplicação deverá apresentar papel importante em atividades como monitoramento climático e ambiental, detecção de pragas e doenças, irrigação, análise do solo e mapas de produtividade. A aplicação das RSSF nas culturas de soja, milho e algodão no MT é possível e pode representar uma importante ferramenta para o agricultor que busca ganhar eficiência na sua produção e manter competitividade econômica.

As vantagens apresentadas sobre o uso das RSSF são atraentes, devendo haver um projeto de implantação que considere as características do ambiente agrícola, que necessita de tecnologias robustas e resistentes às condições do ambiente, precisão e veracidade dos dados

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coletados, para que as decisões baseadas nesses dados sejam confiáveis a um custo e benefício viáveis.

O amadurecimento da tecnologia de redes de sensores e sua aplicação no campo remetem a um novo conceito de “fazenda”, com monitoramento preciso de diversos atributos do campo, controle e automatização, explorando ao máximo o potencial da terra sem representar com isso degradação ambiental. As RSSF devem servir de ferramenta para o agricultor que busca agregar mais eficiência no seu processo de produção e manter competitividade econômica, além de garantir preservação ambiental.

AGRADECIMENTOS

Os autores agradecem a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso - FAPEMAT - pelo apoio a este trabalho via projeto de pesquisa.

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