BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
1- BRASIL. Ministério da Justiça. Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas; Drogas: cartilha álcool e jovens; 40 p.; 2.ed. reimpr. Brasília, 2011. Disponível em: <http://www.obid.senad.gov.br/portais/OBID/biblioteca/documentos/Publicacoes/328740 .pdf>. Acesso em: 09 de junho de 2013.
2- BRASIL. Ministério da Justiça. Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (SENAD). Drogas: cartilha sobre maconha, cocaína e inalantes; 48 p.; 2. ed., reimpr. –
Brasília, 2011. Disponível em:
<http://www.obid.senad.gov.br/portais/OBID/biblioteca/documentos/Publicacoes/cartilha s/328191.pdf> Acesso em: 25 de maio de 2013.
3- BRASIL. Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (SENAD). Drogas: cartilha sobre tabaco; 36 p.; 2. ed., reimpr. – Brasília : Ministério da Justiça, Secretaria Nacional
de Políticas sobre Drogas, 2011. Disponível em
<http://www.obid.senad.gov.br/portais/OBID/biblioteca/documentos/Publicacoes/cartilha s/328196.pdf> Acesso em: 18 de junho de 2013.
4- BRASIL. Ministério da Justiça. Tipos de Drogas: Cocaína. Disponível em: <http://www.obid.senad.gov.br/portais/mundojovem/conteudo/index.php?id_conteudo=1 1412&rastro=Tipos+de+Drogas/Coca%C3%ADna>. Acesso em: 30 de maio de 2013. 5- BRASIL, Ministério Público- Efeitos do álcool e tabela de alcoolemia.Disponível em : <http://www.mp.go.gov.br/portalweb/hp/7/docs/efeitos_do_alcool_e_tabela_de_alcoole mia.pdf>. Acesso em: 10 de junho de 2013.
6- CEBRID - Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas. Bebidas
alcoólicas (álcool etílico; etanol). Disponível em:
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/folder/10006002595.PDF>. Acesso em: 10 de junho de 2013.
7- FERREIRA, Pedro Eugênio M.; MARTINI, Rodrigo K. Cocaína: lendas, história e abuso. Rev. Bras. Psiquiatr. 2001, vol.23, n.2, pp. 96-99. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rbp/v23n2/5583.pdf> Acesso em: 25 de maio de 2013.
8-Instituto de Acidentes. Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. -Etanol. Disponível em <http://www.ufrrj.br/institutos/it/de/acidentes/etanol2.htm>. Acesso em: 10 de junho de 2013.
DROGAS: OS INIMIGOS OCULTOS
ESTÁGIO CURRICULAR I:
BRUNA MACHADO CECÍLIA MONNERAT CHRISTIEN AURÉLIO GABRIELA VELOSO SÂMUA REGINA CAMACHO
NICOLE CORRÊA THAIS SALIM THALITA BREDA THIAGO PURGER
Orientação Profª. Nice
NITERÓI 2013
Á
LCOOL
Atualmente, o consumo de substâncias ilícitas e álcool é indiscriminado entre mulheres e homens adultos e adolescentes. A utilização destes já ocorre em todas as classes sociais. As populações mais vulneráveis são moradores de rua, crianças e adolescentes, constituindo um importante grupo de risco.
Os fatores de risco para o uso de álcool e outras drogas são características ou atributos de um indivíduo, grupo ou ambiente de convívio social, que contribuem para aumentar a probabilidade da ocorrência deste uso.
no seu sangue.
• De 2 semanas a 3 meses depois do seu último cigarro: Seu risco de morrer de ataque cardíaco começa a diminuir. Suas funções pulmonares começam a melhorar;
• De 1 a 9 meses depois do seu último cigarro: Tosse e falta de ar diminuem;
• 1 ano depois do seu último cigarro: Seu risco de contrair doenças coronarianas já é metade do que era quando você fumava;
• 5 anos depois de parar: Seu risco de derrame é reduzido para o de um não fumante;
• 10 anos depois de parar: A chance de morrer por câncer de pulmão é metade do que a de um fumante. Os riscos de morrer de câncer de boca, garganta, esôfago, bexiga, fígado e pâncreas diminuem;
• 15 anos depois de parar: Seu risco de contrair doenças
TABACO
Tabaco é um produto agrícola processado a partir das folhas de plantas do gênero Nicotina. Ao ser queimado, o tabaco produz uma fumaça composta de, pelo menos, 4.800 componentes, sendo 68 deles já identificados como carcinogênicos (que provocam câncer).
A nicotina, aparentemente, não faz mal para ninguém. É um estimulante leve, que traz poucos riscos à saúde, mesmo quando usada regularmente. Mas, por outro lado, a nicotina é uma das drogas mais sedutoras que existem. Seu maior problema está na sua capacidade de causar dependência, que é altíssima. Algum tempo de uso e pronto, fica muito difícil largar.
Seu potencial de induzir a dependência nos usuários é tão forte que mais de 85% daqueles que fumam, o fazem diariamente. Enquanto isso, entre os usuários de cocaína, menos de 10% fazem uso diário.
Fumar cigarros não faz ninguém ficar violento ou incapaz de dirigir carros ou de operar máquinas que exijam coordenação motora. O consumo de cigarros também não está relacionado com sexo sem proteção, com problemas com a polícia ou com acidentes de trânsito. Mas, o prejuízo causado pelo uso de cigarros é, na maioria dos casos, devastador.
O hábito de fumar é responsável por:
90% dos casos de câncer de pulmão; 75% dos casos de bronquite crônica
e enfisema pulmonar;
25% dos casos de isquemia.
Como seu corpo reage quando você para de fumar:
• 20 minutos depois do seu último cigarro: seu batimento cardíaco fica menos acelerado;
• 12 horas depois: Níveis de monóxido de carbono voltam ao normal;
EFEITOS
Os indivíduos dependentes do álcool podem desenvolver várias doenças, incluindo, as doenças do fígado (Esteatose hepática, Hepatite alcoólica e Cirrose); doenças do aparelho digestivo (Gastrite, Síndrome de má absorção e Pancreatite) e do sistema cardiovascular (Hipertensão e problemas no coração). Outros efeitos do álcool sobre o organismo homem/mulher incluem:
• diurese autolimitada;
• vasodilatação cutânea (vermelhidão); • retardo no trabalho de parto;
• prejuízos no desenvolvimento fetal;
• degeneração neurológica, como a demência e neuropatias periféricas;
• hepatopatia que progride para a cirrose e a insuficiência hepática;
• tolerância, dependência física e psicológica (vício).
COCAÍNA
O que é?
É uma substância extraída das folhas de uma planta encontrada exclusivamente na América do Sul, a Erythroxylum
coca ou, como é popularmente conhecida, coca. A partir do
século XIX até o início do século XX, a cocaína era vendida como tônico para dar mais energia e como anestésico local. Porém, no transcorrer do século XX, visto a descoberta de seus efeitos danosos e, constantemente, fatais aos indivíduos que a utilizavam, a cocaína foi proibida e tornou-se uma substância ilegal.
Para a produção da cocaína, as folhas da coca sofrem diversos tratamentos químicos. Ao fim desse processo, a cocaína chega ao consumidor sob a forma de um sal, o cloridrato de cocaína, apresentando-se como um pó branco e semelhante à farinha.
Formas frequentes de uso
Os usuários a utilizam de duas maneiras principais: - Inalada ou aspirada;
- Injetável (visto que o pó é solúvel em água).
Efeitos
Ao agir no cérebro, a cocaína causa em muitos usuários a sensação de alerta, além de fazer com que se sintam cheios de energia, sociáveis, confiantes e controlados, contribuindo para que eles queiram repetir o uso tão logo o efeito passe. Já em
alucinações, mania de que esta sendo perseguido. A longo prazo, pode ser a perda da vontade de realizar atividades sem o uso da maconha.
Pessoas que possuem alguma doença psicológica, conhecida ou não, com o uso da droga acabam tendo seu estado de saúde agravado.
Pessoas que usam a droga por muitos tempo se tornam dependentes e durante a falta da droga apresentam problemas para dormir, que podem durar semanas, perda da fome, irritação, enjoos e suor excessivo, que duram em médio uma semana.
MACONHA
A Maconha é o nome popular que se dá a planta Cannabis
Sativa, que apesar de ficar conhecia durante a década de 60, já
era utilizada há séculos por diferentes culturas. A substância da planta que produz seus efeitos é o Tetrahidrocanabinol (THC) e dependendo da quantidade dessa substância presente na planta, seus efeitos podem ser mais ou menos potente, dependendo também do organismo de cada um, ou seja, enquanto uma determinada dose de maconha em uma pessoa causa efeitos leves, em outra pode provocar uma forte intoxicação.
EFEITOS
Como já dito anteriormente, os efeitos irão depender do THC, das condições do usuário, e da combinação com outras drogas.
Os efeitos físicos: A curto prazo podem ser olhos avermelhados, boca seca, coração disparado, suor e tremores, irritação nos pulmões A longo prazo, pode ter a dificuldade de gerar filhos, durante o uso da droga e chances maiores de terem câncer de pulmão.
Os efeitos psíquicos podem ser: A curto prazo a sensação de relaxamento, vontade de rir o tempo todo, angústia e confusão mental, além de prejuízos à memória, como esquecer números que acabaram de ser gravados por exemplos, dificuldade para prender a atenção, ficar sem orientação em relação ao tempo e as distâncias, por isso deve-se evitar dirigir, delírios e
outros usuários, a cocaína não provoca esse prazer, sendo mais relatada as sensações como necessidade de isolamento, ansiedade e pânico.
Contudo, usuários que fazem uso frequente e prolongado da cocaína, usualmente, apresentam uma síndrome paranoica (sensação de perseguição) exacerbada, além de dificuldade para comer e dormir.
Pode causar dependência?
Sim. Os usuários podem desenvolver compulsão pela droga, causando-lhes intensa depressão quando ficam sem ela. Essa depressão só é aliviada quando o indivíduo consegue novamente usar a cocaína, o que causa um perigoso ciclo vicioso.
Riscos
A cocaína é uma droga estimulante muito potente, fazendo com que o cérebro e o corpo trabalhem com muita intensidade. Os batimentos cardíacos, a pressão arterial e a temperatura aumentam, e quando passa o efeito a pessoa sente-se exausta e depressiva. Muitos voltam a utilizar a cocaína na tentativa de minimizar a exaustão e a depressão, com isso criam um ciclo vicioso de grande risco.
Os usuários podem também ficar propensos a apresentar desnutrição, fraqueza, mal estar, ferimentos das cavidades nasais, emagrecimento significativo, invalidez e lesão cerebral. Outros riscos se relacionam:
- às crises paranoicas, que aumentam o risco de violência e acidentes, lesando o próprio usuário e/ou terceiros;
- ao uso por via parenteral (injetável), que aumenta o risco de contrair hepatites, HIV e outras infecções pelo uso de seringas e agulhas contaminadas;
- à ocorrência de overdose, que pode levar à morte por convulsão, depressão respiratória ou falência cardíaca.
CRACK
O crack é uma substância psicoativa euforizante (estimulante), preparada à base da mistura da pasta de cocaína com bicarbonato de sódio. Para obtenção das pedras de crack também são misturadas à cocaína diversas substâncias tóxicas como gasolina, querosene e até água de bateria.
É comum que usuários de crack façam uso de outras substâncias psicoativas no período imediato após uso do crack. Neste momento, acabando o efeito estimulante, há grande mal-estar, sendo usado álcool, maconha ou outras substâncias para minimizar esta sensação.
A vulnerabilidade é maior em indivíduos que estão insatisfeitos com a sua qualidade de vida, possuem saúde deficiente, não detêm informações minimamente adequadas sobre a questão de álcool e drogas, possuem fácil acesso às substâncias e integração comunitária deficiente.
Efeitos:
Físicos: prejuízos ao pulmão, associado a fortes dores no
peito, bronquite e asma; aumento da temperatura corporal com risco de causar acidente vascular cerebral; destruição de células cerebrais e degeneração muscular, o que confere aquela aparência esquelética do usuário frequente. Inibição da fome e insônia severa.
Psicológicos: Fácil dependência após uso inicial. Grande
desconforto durante abstinência gerando depressão, ansiedade e agressividade contra terceiros. Há diminuição marcante do interesse sexual. O usuário também apresenta com frequência atitudes bizarras devido ao aparecimento de paranoia (“nóia”), colocando em risco a própria vida e a dos outros.
Sociais: Abandono do trabalho, estudo ou qualquer outro
interesse que não seja a droga. Deterioração das relações familiares, com violência doméstica e frequente abandono do lar. Grande possibilidade de envolvimento com criminalidade. É comum que usuários de crack matem ou sejam mortos.
Outros efeitos: abandono de interesses sociais não
ligados ao consumo e compra de drogas; mudança de companhias e de amigos não ligados ao consumo desta; visível mudança física, envelhecimento precoce; comportamento deprimido, cansaço, e descuido na aparência, mudança de hábitos alimentares, falta de apetite, emagrecimento e insônia severa, entre outros efeitos.