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O Ensino Religioso nas Escolas Públicas e o Estado Laico

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Academic year: 2021

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O Ensino Religioso nas Escolas Públicas e o Estado Laico

Por Danilo Feitoza Melo e Rafael Gomes de Freitas

Resumo

O objetivo deste trabalho é mostrar, através de uma análise sobre o ensino religioso nas escolas públicas, as incongruências entre o conjunto de normas e a prática desse ensino. Tendo em visto o princípio da laicidade do Estado brasileiro, a questão do ensino religioso, nas escolas públicas especialmente, expõe como temos um enraizamento religioso no meio público que enseja estudos e discussões a seu respeito. Para tanto se utilizou teóricos que dizem respeito ao problema do distanciamento do Direito e dos juristas com relação à sociedade (Antonio Carlos Wolkmer, Boaventura Santos), assim como leis e jurisprudências que dizem respeito a essa problemática (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira, Leis Complementares, Decreto nº 7.107/2010, Ação Direta de Inconstitucionalidade). Concluindo a ideia deste artigo buscamos referências no trabalho de Ana Marie Cavaliere que realizou uma pesquisa de base empírica, cujo título é O MAL-ESTAR DO ENSINO RELIGIOSO NAS ESCOLAS PÚBLICAS. Entrevistando vários professores e diretores de escolas públicas do Rio de Janeiro, a autora concluiu que as premissas e resultados previstos pela Lei nº 3.459 não se realizam na prática e que invés de aumentar a possibilidade de tolerância religiosa, fomenta disputas entre membros de diferentes credos no meio escolar.

1. Introdução

Importante aqui, para entender a problemática do Ensino Religioso nas escolas públicas à luz do Direito Achado na Rua, é procurar ter um olhar do direito vinculado às mudanças e necessidades sociais, afastando do olhar de um direito estritamente formalista e aproximando de uma realidade sócio-política. Este pensamento crítico no Direito é que vai oferecer os elementos para uma compreensão mais justa e verdadeira do fenômeno. Segundo Wolkmer (2009, p.86), “‘teoria crítica’, ‘crítica jurídica’ ou ‘pensamento crítico’ no Direito implica o exercício reflexivo de questionar a normatividade que está ordenada/legitimada em uma dada formação social e admitir a possibilidade de outras formas de práticas diferenciadas no jurídico”.

Pensando em uma formação mais completa dos juristas, faz-se necessário a desvinculação com as raízes históricas dos cursos de Direito no Brasil, e, consequentemente, um distanciamento da herança bacharelesca. Para assim,

Repensar o exercício da prática jurídica, tendo em conta uma nova lógica ético-racional, capaz de encarar a produção dos direitos como inerentes ao processo histórico-social, um Direito que transpõe os limites do Estado, encontrando-se na práxis social, nas lutas cotidianas, nas coletividades emergentes, nos movimentos sociais etc. (WOLKMER, 2007, p.104).

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Ainda no intuito de se compreender verdadeiramente os fenômenos jurídicos em sua complexidade que o é, deve se levantar o brilhante posicionamento de Boaventura Santos a respeito de como a educação jurídica se realizará em tal missão:

Penso que a educação jurídica deve ser uma educação intercultural, interdisciplinar e profundamente imbuída da ideia de responsabilidade cidadã, pois só assim poderá combater os três pilares da cultura normativista técnico-burocrática a que fiz referência: a ideia da autonomia do direito, do excepcionalismo do direito e da concepção tecnoburocrática dos processos. (SANTOS, 2010, p.64)

Passaremos agora a ver um pouco mais de como a questão do Ensino Religioso pode ser estudada dentro dessa perspectiva supracitado de um Direito atento as questões sociais. Deixando claro que esta proposta nos é suscitada desde os romanos através da máxima “ubi societas, ibi jus”

2. Aspectos formais

A questão do ensino religioso nas escolas públicas traz inúmeras problemáticas que atingem diversas esferas sociais (direito, família, educação). Por isso é importante uma análise mais detalhada sobre um ponto de vista mais crítico, próprio do Direito Achado na Rua. Para isso serão utilizados como base os dispositivos que regulam o ensino religioso nas escolas públicas no Brasil e uma pesquisa realizada por Ana Maria Cavaliere.

Para compreensão do ensino religioso nas escolas publicas é de suma importância relatar o que diz a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB – Lei nº 9.394/96). Tal lei disciplina a educação escolar nas instituições de ensino. A LDB, em seu artigo 33, que segue abaixo, irá estabelecer o modo como ocorrerá o Ensino Religioso nas Escolas Públicas do ensino fundamental.

Art. 33. O ensino religioso, de matrícula facultativa, é parte integrante da formação básica do cidadão e constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental, assegurado o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo. (Redação dada pela Lei nº 9.475, de 22.7.1997)

§ 1º Os sistemas de ensino regulamentarão os procedimentos para a definição dos conteúdos do ensino religioso e estabelecerão as normas para a habilitação e admissão dos professores.

§ 2º Os sistemas de ensino ouvirão entidade civil, constituída pelas diferentes denominações religiosas, para a definição dos conteúdos do ensino religioso.

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Um dos maiores desafios ao cumprimento da referida Lei, é a dificuldade em se evitar o proselitismo por parte dos educadores no exercício do magistério na matéria de Ensino Religioso (CAVALIERE, 2007). O proselitismo nada mais é do que a atividade que tem como objetivo converter pessoas a uma religião, ideia, doutrina, partido ou sistema. A dificuldade então está no fato do professor não conseguir desvincular suas crenças religiosas do ensino religioso a ser ensinado.

A discussão entre religião, moral e direito sempre são objetos de estudo e debate por trazerem questões de difíceis resoluções. Como recente discussão a cerca tema tivemos a proposta de Concordata com a Santa Sé que foi debatida na Câmara Federal. A proposta diz respeito a alguns privilégios que a Igreja Católica quer tornar oficial. A grande problemática aqui, atestada por Roseli Fischmann em seu artigo A PROPOSTA DE CONCORDATA COM A SANTA SÉ E O DEBATE NA CÂMARA FEDERAL, é a violação do principio da laicidade garantido pela Constituição Federal de 1988 em seu artigo 19. No artigo referido, a autora vai mostrar quão inconstitucional se mostra essa concordata fazendo análises profundas de como a Igreja Católica exerceu e vêm exercendo forte influencia na sociedade brasileira, inclusive com relação ao Ensino Religioso como se percebe no trecho abaixo:

Mas o tema do ensino religioso em escolas públicas, por se referir a crianças e adolescentes, e pela história acumulada no campo da educação (Cunha, 2009), tem sido a pedra de toque que suscita indignação coletiva quanto aos limites da ingerência das religiões sobre a formação de consciências tenras, por sobre, até, da vontade e determinação das próprias famílias, contra o caráter laico da proteção que o Estado brasileiro prevê oferecer à cidadania e ferindo o caráter facultativo previsto pela Constituição. (FISCHMANN, 2009, p.570)

O decreto n° 7.107/2010 aprovou o acordo com a Santa Sé firmado por meio do Ministro das Relações Exteriores no Vaticano. Após a firmação do acordo muitas manifestações surgiram para que ele não fosse aprovado pelo legislativo, tendo em vista que, apesar de ser um acordo bilateral, gerava muito mais deveres ao Estado brasileiro do que à entidade católica e, além disso, se tornou um meio de concessão de diversos benefícios à Igreja católica, benefícios estes que outros credos não possuíam e nem passaram a possuir.

Um artigo em específico desse decreto trata do ensino religioso nas escolas públicas, o art. 11. Tal artigo torna obrigatória a oferta de ensino religioso nas escolas públicas com matrícula facultativa assim como expresso na LDB. Entretanto, o artigo recebe uma interpretação de que o ensino religioso deve ser ministrado de forma confessional, ou seja, com o professor passando a seus alunos os dogmas, ensinamentos e crenças de sua religião

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específica. Tal fator gerou muita crítica, principalmente do meio acadêmico, tendo em vista que isso poderia gerar um proselitismo religioso que é vedado pela própria LDB. Além disso, há enorme discussão a cerca da laicidade do Estado prevista constitucionalmente e a aprovação deste decreto.

Devido ao que é estabelecido nesse decreto e a discussão gerada em torno dele, a procuradora—geral em exercício Deborah Duprat propôs no Supremo Tribunal Federal (STF) a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4439 com o objetivo de dar uma interpretação conforme a Constituição Federal sobre o ensino religioso nas escolas públicas que é regulado pela LDB e pelo decreto 7.107/2010. A procuradora argumenta na ADI que a compatibilização do ensino religioso nas escolas públicas e o princípio de laicidade do Estado brasileiro só é viável com a oferta de um conteúdo programático no qual haja a exposição das crenças e da história das mais diversas religiões, incluindo também posições não religiosas, não podendo os professores expor sua visão sobre as religiões. Tudo isso vai de encontro ao decreto n° 7.107 que estabelece que o ensino religioso nas escolas públicas deve se dar de modo confessional, com exposição de apenas um credo, por isso esse dispositivo está tendo sua constitucionalidade questionada.

Segundo a procuradora Duprat (2010, p. 10, ADI 4435), a partir desse modelo de aplicação do ensino religioso nas escolas públicas se protegeria “o Estado de influências provenientes do campo religioso, impedindo todo tipo de confusão entre o poder secular e democrático, de que estão investidas as autoridades públicas, e qualquer confissão religiosa, inclusive a majoritária”.

O princípio da laicidade do Estado brasileiro impõe a neutralidade em relação às distintas opções religiosas presentes na sociedade, sendo vedado favorecer ou prejudicar qualquer crença ou grupo de crenças. Deborah Duprat argumenta ainda que se deve velar pelo respeito a esse princípio fundamental no ensino público, pois uma das finalidades do ensino público é formar pessoas autônomas, com capacidade de reflexão crítica.

3. Fenômeno x Direito

O artigo “O mal-estar do ensino religioso nas escolas públicas” de Ana Maria Cavaliere apresenta os resultados de uma pesquisa realizada em algumas escolas da rede estadual do Rio de janeiro, no qual se analisou a implementação do ensino religioso de caráter confessional como disciplina regular por meio de depoimentos de professores e diretores e pela apresentação de alguns dados relevantes.

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De acordo com a pesquisa, para essa implementação se criaram 500 vagas para professor da área sendo 342 vagas para católicos, 132 vagas para evangélicos e 26 vagas para outros credos. Tal atitude foi tomada sem se levar em conta a verdadeira demanda dos alunos no Rio de Janeiro, tendo em vista que diferentemente do Brasil como um todo, o Rio tem uma menor proporção de católicos em relação a evangélicos e praticantes de outros credos. Ademais, enquanto se chamavam professores de ensino religioso, a escolas necessitavam de professores de outras áreas do conhecimento, que aguardavam serem chamados por concurso anterior, gerando insatisfação pelo fato de se ter dado maior atenção a aplicação do ensino religioso a outras matérias que a maioria considera mais importante na formação básica escolar.

O artigo apresenta diversas conclusões, dentre elas o fato da lei não ser aplicada na íntegra no dia-a-dia da escola, como no caso da matrícula facultativa na matéria, no qual os que não quisessem participar da aula tivessem a possibilidade de praticar atividades alternativas. Entretanto, as escolas não possuem estrutura física e humana para cumprir essa exigência, chegando até mesmo a ocultar esse direito, obrigando os alunos a assistir às aulas de ensino religioso independentemente de sua vontade ou credo.

Outro ponto importante é a questão do caráter confessional do ensino religioso aplicado nos colégios públicos do Rio de Janeiro e previsto na legislação estadual, no qual tal maneira de se repassar o conteúdo programático de acordo com os costumes de um credo acaba gerando certo proselitismo, que de acordo com a lei deveria ser vedado, tendo em vista que é muito complicado um professor passar o conteúdo levando em conta o pensamento de sua religião sem de algum modo, mesmo que sem intenção, induza seus alunos a seguir tal pensamento, ainda mais pelo fato de se tratar de crianças, que acabam sendo induzidas com muito mais facilidade. Além disso, vale ressaltar que grande parte dos professores acabaram não seguindo a lei e não adotaram o caráter confessional por chegarem a um consenso de que a religião é um opção pessoal e, por isso, adotavam em suas aulas ou o caráter interconfessional ou utilizavam as aulas para discutir questões relevantes para os adolescentes.

Outro fator interessante foi a baixa receptividade do ensino religioso por parte dos professores que já trabalhavam nas escolas devido a diminuição de horas-aulas de História e Ciências e por ser considerado por grande parte dos professores uma matéria sem importância. Contudo, as resistências internas ao ensino religioso foram sendo aplacadas pelo fato de grande parte dos professores de ensino religioso passarem a atuar em outras funções, como funções administrativas no colégio e sendo muitas vezes solicitados para

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resolver problemas com os alunos nos colégios devido a sua maior aproximação com eles e com seus responsáveis na maioria dos casos.

Além disso, também há uma maior receptividade do ensino religioso com o tempo devido ao fato do ensino religioso passar a ser visto como um instrumento de controle social que daria “valores morais” a uma geração de crianças “desorientadas”, ou seja, o ensino religioso passa a ser recurso para enfrentar os problemas de violência, indisciplina e conflitos na escola de forma a superar o clima de desagregação dos princípios de solidariedade e convivência social sentido nas escolas. Isso é retratado pela autora no trecho:

Professores e diretores se referiam aos alunos como estando “desorientados”, “sem valores” e “sem referências”. Profissionais docentes, aparentemente muito diferentes entre si – a começar pela diferença de serem ou não professores de Ensino Religioso –, repetiam o diagnóstico sobre os alunos, que poderia ser aqui sintetizado como falta de integração social e de referência a valores morais. Os depoimentos de professores e diretores sobre as dificuldades de lidar com os “jovens de hoje”, sobre as atitudes que consideram desrespeitosas dos alunos para com eles, bem como sobre a agressividade entre eles próprios, repetiram-se consideravelmente. (CAVALIERE, 2007, P. 313)

Outra conclusão da pesquisa se refere ao fato de que o ensino religioso deveria estimular o pluralismo. Entretanto, muitas vezes ocorre o inverso, de modo que se aumente a intolerância religiosa, tendo em vista que, como alunos de vários credos assistem às aulas em conjunto, há frequentemente questionamentos entre os colegas ou entre alunos e professor que geram um ambiente um pouco ofensivo. Segundo a autora:

Sem exceção, os professores de ER entrevistados afirmaram ter vivenciado questionamentos de ordem doutrinária, vindos de alunos. A grande maioria dos profissionais, isto é, 85 deles, no conjunto dos 96 que participaram da pesquisa, demonstrou preocupação com a possibilidade de existirem conflitos religiosos nas escolas. A presença do ER nas escolas, ao invés de funcionar, tal como proclamado por alguns, como espaço para a ampliação da compreensão e da tolerância religiosa, parece atuar na direção do acirramento entre as diferentes posições, podendo ser interpretada – a própria lei e suas conseqüências – como elemento intrínseco e ativo do processo de acirramento das disputas entre as denominações evangélicas, em franca expansão, e a reação a elas por parte da Igreja Católica. (CAVALIERE, 2007, P. 313)

4. Conclusão

Dentro da conjuntura dos fatos acima citados, verificamos que o ensino religioso é falho na sua proposta e não abarca a complexidade e expectativa imaginada pelos que apoiam tal ensino. A questão fundamental então é contestar o direito positivado a fim de fornecer melhores resultados dentro da perspectiva de uma teoria critica do direito, desvinculada de um senso comum teórico e em que se esteja atento às mudanças sociais.

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Assim podendo perceber que o caminho de um ensino religioso nos moldes da LDB e do Decreto, acima citados, são ineficientes para formar cidadãos responsáveis com seu compromisso de cidadão e de respeito ao próximo.

Referências Bibliográficas

Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4439.

CAVALIERE, Ana Maria. O mal-estar do ensino religioso nas escolas públicas. Cad.

Pesqui. [online]. 2007, vol.37, n.131, pp. 303-332. ISSN 0100-1574. Disponível em:

http://www.scielo.br/pdf/cp/v37n131/a0537131.pdf. Acesso em: 10 de novembro de 2012; Decreto nº 7.107/2010. Acordo entre o Governo da República Federativa do Brasil e a Santa Sé relativo ao Estatuto Jurídico da Igreja Católica no Brasil, firmado na cidade do Vaticano. Disponível em:

<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Decreto/D7107.htm> Acesso em: 10 de novembro de 2012;

FISCHMANN, Roseli. A proposta da concordata com a Santa Sé e o debate na câmara federal, em Revista Educ. Soc., Campinas, vol. 30, n° 107, p. 563-583, maio/ago. 2009. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/es/v30n107/13.pdf. Acesso em: 10 de novembro de 2012;

Lei nº 9.394, de 20/12/1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB). Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm> Acesso em: 10 de novembro de 2010;

SANTOS, Boaventura, Para uma revolução democrática da Justiça, 3ª edição, ed. Cortes, 2010, p.64;

WOLKMER, Antonio Carlos. História do Direito no Brasil. Rio de Janeiro: Forense, 2007, p. 104.

WOLKMER, Antonio Carlos. Introdução ao pensamento jurídico crítico. 7ª edição, Editora Saraiva, 2009, p.86;

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