n
TO
010
:UNNEARSIDADE
FEDERAL DE
SANTA
CATARINA
CEN-'mo
"» ,...,:j.DE cnëucms DAEsAúDE
_, _. -çgnsq
DgzçRADDAçÃo
Em
msmçmâ
DEPARTAMDENT0,
DE TOCOGINECOLOGIA
I
_\ \|
H|SrERE‹':-'r`oM|A
vAG|NÁ|.:
ANÁL|sE
DE
oNzE
Anos Do
HosP|TA|.
uN|vERs|"rÁR¡o“DA
uN|vERs¡DADE
FEDERAL DE
sAN'rA
cA'rARmA
ÃNA,c|.ÁuD|AEz.z¬coERRÊA
UNIVERSIDADE
FEDERAL DE
sAN'rA
OATARINA
CENTRO
DE
cIÊNcIAs
DA sAúDE
CURSO
DE
GRADUAÇÃO EM
MEDICINA
DEPARTAMENTO
DE TOCOGINECOLOGIA
HISTERECTOMIA
VAGINAL:
ANALISE
DE
ONZE
ANOS DO
HOSPITAL
UNIVERSITÁRIO
DA
UNIVERSIDADE
FEDERAL DE SANTA
CATARINA
AuTORAz
ANA
cLÁuDIA
z.OORRÊA
*ORIENTADOR:
Dr.LuIz
FERNANDO
soIvIAcAL
***
DOUTORANDA
DA
12°FASE
DO CURSO
DE
GRADUAÇÃO EM
MEDICINA
DA
UFSC
**
PROFESSOR
AUXILIAR
DO
DEPARTAMENTO
DE TOCOGINECOLOGIA
DA
UFSC
AGRADECIMENTO
Meu
especial agradecimentoao
Dr. Lúcio Botelho e Dr. LuizFemando
Somacal
pelo estímulo e orientação dispensados.Resumo
V
O
autor estuda54
casosde
prolapso uterinono
Serviçode
Tocoginecologia
do
Hospital Universitário da Universidade Federalde
SantaCatarina
(UFSC),
durante o períodode
fevereirode 1983
a fevereirode
1994.Todas
as pacientesforam
submetidas a histerectomia por via vaginal.. Neste estudo, a idade
média das
pacientes foide 63
anos;68%
das
1 .
mulheres tinham 6 ou
mais
partos anteriores, esomente
1,9%
era_nuliparaøÍ;fO
prolapso uterino grauHI
foi omais
comum,
ocorrendoem 63%
dos
casos.
As
patologiasmais
comuns
no
exame
fisicoforam
cistoceie, retocele eincontinência urinária
aos
esforços.A
profilaxia antibiótica foi realizadaem
98,1%
das
pacientes.Neste
estudo,
48,1%
das
mulheresusaram
cefalotina.Retenção
urinária e infecçãodo
trato urinárioforam as
únicascomplicações
pós-operatórias.Em
88,9%
dos casos não houveram
r
\ -z'
complicações.
A
análise destes resultadosfomece
abase
para a conclusão sobre operfil
das
mulheres submetidas a histerectomia vaginal: paciente idosa,geralmente
no
climatério, grande multipara e prolapso uterinopredominantemente
grauIllff
,ll
I
.
ABSTRACT
Í/
This report analyses fifty-four cases of uterine prolapse in the "Serviço
de
Tocoginecologia
do
Hospital Universitárioda
Universidade Federalde Santa
Catarina", during the period from February
1983
to February, 1994. All patientswere
'submitted to vaginal hysterectomy.I If P _.-f'
The
avarage of thewomen
studiedwas
63; sixly-eight percenthad
six ormore
previous pregnancies, while1,9%
were
nulligravid.y
The
uterine prolapse gradeIII
was
themost
common
pathology, ocurringin sixty-three percent of the cases. Cystocele, rectocele
and
un`nary incontinencefi
'
.
were
themost
commonpatltologies
found.'
The
anfibiotic prophylaxiswas
applied to98,1%
of thewomen.
ln thisreport,
48,1%
of thewomen
had used
cefalotin.Urinary retention
and
infectionwere the //to only complications afiersurgery. ln
89%
of the cases therewere no
complications.The
analyses of these resultsmade
it possible to trace the profile of the/Í E (
',_,”.\-"
wromen_
submitted to vaginal hysterectomy: old, usually in themenopause,i
AGRADECIMENTO
... ..RESUMO
... _.ABSTRACT
... ..INTRODUÇÃO
... ..MATERTAL E
MÉTODOS
... ..RESULTADOS
... ..DISCUSSÃO
... ._CONCLUSÃO
... ._ANEXO
... ..su|v|ÁR|o
. . . . - . . . . . . . - . . zz z . . . . . . . z. . . . . ¬ . - - . . . . z - . . .. . - . - . . . . . ¬ . . . . . . . . ..REFERÊNCIA
BÍBLIOGRÂFICA
... ._BIBLTOGRAFIA
COMPLEMENTAR
... _. IVlNTRoDuçÃo
A
histerectomia vaginal consistena
retirada totaldo
útero porvia vaginal
ÇBÍ
~A
histerectomla vaginalvem
sendo
realizadahá
vários séculos.Há
relatos
de
que,no
século II, Soranus, obstetra grego foi o primeiro a retirar o/
`~
útero pela via vaginal. U3)
Na
década passada
a histerectomia vaginal 'ganhouconsiderável popularidade
nos
EUA
eEuropa
(10). Ela éempregada
em
todos os. ,,
Z
continentes,
porém
a sua freqüência é vanavel (13).Muitos ginecologistas
reconhecem
a preferênciada
nisterectomia vaginal¡ f \ | \- /Q/ÍE ‹ . _ _ ' i ,, ' › * ~ _
à_ abdominal para o tratamento
de doenças
pêlvicas, e assuas vantagens
têm
sido freqüentemente relatadas,(3›2°l.
V '
` '
'
*
A
literatura éunânime quando
dizque
a histerectomia vaginal éassociada a
menor
morbidade do que
a histerectomia abdominal.A
nisterectomia vaginal evita o desconforto
de
uma
incisão abdominal, facilitandouma
mobilização precoce,conseqüentemente, complicações
taiscomo
infecções torácicas,
tromboembolismo
e ileo-parallticosão
raras (lí._
Uma
das
indicaçõesmais
freqüentesda
histerectomia por via vaginal, ésem
dúvida, a curado
prolapso uterino.O
prolapsodo
útero ocorre devido auma
O
útero é mantido na posição natural por intermédiodo
assoalho pélvico,ligamentos uterinos e pressão intra-abdominal. Logo, o prolapso uterino
pode
serconceituado
como
o resultadodo
desequilíbrio entre as forças encarregadasde
manter
os órgãos genitopélvicosem
posição normal (assoalho pélvico eligamentos uterinos),
como também
a pressão intra-abdominal,que
tende aimpelir esses órgãos para fora
da
bacia.A
histerectomia vaginal para o prolapsouterino
nada mais
éque
uma
viade acesso
às estruturas anatômicas/
responsáveis pela
manutenção
da estática pélvica 316). .'O objetivo
do
presente trabalho é apresentar as principais característicasclínicas, complicações pós-operatórias e o perfil
das
pacientesque foram
z
MATERIAL
E
MÉTODOS
Entre fevereiro
de 1983
ía.
a` fevereirode
1994,60
pacientesforam
__
Í-
--‹submetidas
a histerectomia vaginal para correçãode
prolapso uterino no Serviçode
Tocoginecologla do Hospital Universitárioda
Universidade Federalde Santa
Catarina.
Foram
excluídas6
pacientes deste trabalho pornão terem
asinformações completas
no
prontuário médico.Quando
completo o trabalho'
abrangeu 54
pacientes.Os
dados
foram colhidos atravésda
utilizaçãode
um
protocolo (anexo):.\
'
nome, número
do
registro, idade,número
de
fgestações,menopausa
etratamento, grau
de
prolapso uterino, patologia associadaao
prolapso, profilaxia“
\
arrtibiótica, complicações pós-operatórias, cirurgia realizada e por último
diagnóstico anátomo-patológico.
Os
dados
levantadosforam
tabelados e analisadosem
computador.Quando
necessário, osdados foram
submetidos aanálise estatistica pelo teste x 2, a qual foi realizada pelo computador.
Por
este estudo seruma
análise retrospectiva,não houve
padronização-`..2'
` "
das formas de
profilaxia arrtibiótica,havendo varlaçãona
mesma.
_
I
z
Todas
as pacienteseram
portadorasde algum
graude
prolapso uterino,RESULTADOS
A
idademédia das
mulheres estudadas foide
63
anos
e a distribuiçãoetária
pode
serobservada na
tabela 1.,
TABELA
1 - Distribuição
das
pacientessubmetidas
a hlsterectomiavaginal
no
HU/UFSC
segundo
a idade. _ _ .~~
z _
IDADE (ANOS)
~N°
DE
PACIENTES
‹%
DE
PACIENTES
30
r-I39
40
H
49
50
H59
60
H69
70
H
79
80 ou
+
\. 1 _ 5 I 1,85 11,11 27,79 4-4,44 ~ 9,26 5,55 'TOTAL
~54
100,00FONTE:
Serviçode
ArquivoMédico
e Estatistica -HU/UFSC.
Em
relação a paridade, as mulheres tiveramem
média mais de
8 partos,o
que
é consideradoum
importante fator causal para o prolapso uterino.Houve
\-I
!
TABELA'
2 - Distribuiçãodas
pacientessubmetidas
e histerectomiavaginal
no
HUIUFSC
segundo
a paridade. AN°
DE
PARTDS
. 'N°
DE
PACIENTES
.Í%
DE
PACIENTES
.4`ͬ. \ O' I -1 1r~r2 7 31-15 '9-.6H8
18'+de8
19' _ 1 1,85 12,96 16,66 33,34 35,19TOTAL
-54
100,00FONTE:
Serviçode
ArquivoMédico
e Estatística -HU/UFSC.
Analisando as pacientes estudadas, observou-se
que
em
88,9%
dos
casos
elaseram
pós-menopausadas;
isto ocorreuem
funçãoda
própria idadeavançada onde
incidemais
o prolapso uterino. (tabela 3)-H \.z\ `~
TABELA
3 - Distribuiçãodas
pacientessubmetidas
a histerectomia. _*
~
\ ¬,
›
vaginal
no
HU/UFSC
segundo
os antecedentesde
meno
ausa/ IMENOPAUSA
N°
DE
PACIENTES
%
DE
PACIENTES
sim
E4a
ss,se°/ONão
6
1 1,11%
TOTAL
I54
1 00,00FONTE:
Serviçode
ArquivoMédico
e Estatistica -HU/UFSC.
As
patologias ginecológicasmais
freqüentes associadasao
prolapsouterino
foram
cistocele, retocele, enterocele, incontinência urináriade
esforço,rotura perineal. Estas patologias estao relacionadas
ao
afrouxamentodas
estruturas
primanas de
sustentação.Em
muitoscasos houve mais de
uma
O'
\
6
TABELA,
,4 - Distribuiçãodas
pacientessubmetidas
a histerectomiavaginal
no
HU/UFSC
confonne
a patologia associadaao
prolapso uterino.PATOLOGIA
. _N°
DE
PACIENTES*
lí%
DE PACIENTES"
cistoceie. ›\ A36
1 _ T 64,65 ›-“I I A I . ' Retocele , - I27
50,00 . ¡_›«` Í f' . . , . -› \ . ‹ IIncontinência urinária
de
esforço ,\ 21, (' , I 38,90 _ ¡ _* ` Roturaperlneal ` 'I ` ' H - ' .I 11,7 20,40 Í Enterocele .z 1 1 ,85
TOTAL
,95
. I76
,O0 /FONTE:
Serviçode
ArquivoMédico
«a Estatistica -HUIUFSC.
'*
Casos
com
mais de
uma
patologia.**%
Calculada sobre54
pacientes.Quanto ao
graude
prolapso uterino, omais
freqüente foi o' de grau III, ocorrendov
em
34
casos.O
prolapsode
grau III estava presenteem
18 pacientes enquantoque
ode
grau I ocorreuem
apenas 2
casos. (tabela 5).-`
Í .
_
TABELA
5- Distribuição
das
pacientessubmetidas
a histerectomiavaginal
no
HU/UFSC
conforme
o graude
prolapso uterino. ›GRAU
DO
PROLAPSO
IN°
DE
PACIENTES
%
DE
PACIENTES
I \_
UTERINO
A ' , _ 1.2
3,71 11 I . ia 33,33 11134
62,96TQTAL
54
1, 1oo,oo7
Neste
estudo o antibiótico_~p_rofilâticomais
usado
foi a cefalotina seguidoem
freqüência pelo cloranfenicollEm
apenas
um
casonão
foi realizada a `\ _ .Iprofilaxia(tabeia 6). _
-
.
‹
TABELA
6
- Dsitribuiçãodas
pacientessubmetidas
a histerectomiavaginal
no
HUIUFSC
conforme
o tipode
profilaxia antibiótica. -ANTlBiÓTiC0
' `N°
DE
PACIENTES
%
DE
PACIENTES
, _ cefaiófiíaML-
\“-ze
43,15 cioranfenicoii ' 1 1 20,38 \çefaz‹›1¡nÀ~u. s^
14,31 , ,, _ , 1\
Outros 8 14,81Sem
_ 1 ` 1,85 To'rA|. › , `54
3 1oo,ooFONTE:
Serviçode
ArquivoMédico
e Estatística -HUIUFSC.
`
As
complicações pós»operatórias ocorreram-em
15,1%
dos casos
eincluíram retenção urinária e infecção
do
trato urinário, apenas. (tabela 7)Não
houveram
complicações trans-operatóriascomo
laceração vesical, retalou
complicação anestésica. _
8
TABELA
7 - Distribuiçãodas
pacientes submetidas a histerectomiavaginal no
HU/UFSC
segundo
as complicações pós-operatórias. .COMPLICAÇÃO
N°
DE
PACIENTES*
i
%
DE
PAÇlENTES"*
Retenção
urinária 5 9,36Infecção
do
trato urinário 1 3 5,76sem
0 ' f48
sà,asToTAi_
' 1se
1 104,00FONTE:
Serviçode
arquivo,Médico e Estatistica -HUIUFSC.
*
Casos
com
mais de
uma
complicação.**%
Calculada sobre54
pacientes.O
diagnóstico anátomo-patológicoabrangeu
várias patologiassendo
acervicite
mais
freqüentemente encontrada, perfazendoum
totalde
70,4%
dos
casos.
Em
algumas
pacienteshouve mais de
um
diagnóstico. (tabela 8)TABELA
8 - Distribuiçãodas
pacientessubmetidas
a histerectomiavaginal
no
HUIUFSC
conforme
o diagnóstico anátomo-patológica.D|AGNÓTlCO
*;N°
DE
PAClENTES*
Í%
DE PACIENTES"
Cervicite _ U
38
* 70,39 Atrofia uterina \_ I _ `23
42,69Leiomioma
, 5 9,27NIC
1 1 ,85 Outros ~29
53,80TOTAL
T96
~ 1 78,00FONTE:
Serviçode
ArquivoMédico
e 'Estatistica -HUIUFSC.
\
. . _1'
Casos
com
mais
de
um
diagnóstico.9
Nas
tabelas 9, 10 e 11, osdados
analisados pelo teste x 2, realizadopelo computador,
mostraram não
ter significância estatistica (p > o,o5)Quando
idade e graude
prolapso uterinoforam
correlacionadosobservou-se
que
o prolapso uterino I e III ocorrerammais aos 60 anos
e ograu
H
ocorreu igualmentenas décadas de 50
e60 anos de
idade. (tabela 9)TABELA
9
- Distribuiçãodas
pacientessubmetidas
a histerectomiavaginal
no
HUIUFSC,
conforme
o graude
prolapso uterino e idade.U
,lDADE
GRAUI
1GRAUII
1GRAUIII
ÍTOTAL
N°
%
N°
%
N°
%
N°
%
30
l-i39
40
H49
50 H 59
60
:-169
70
i-l79
80 ou
+
2
0,00 0,00 0,00 3,70 0,00 0,00 1 32
9 3 1 ,85 5,55 3,70 16,68 5,55 0,00 3 13 132
3 0,00 5,55 24,07 24,07 3,73 5,55 1,85 11,11 27,78 44,44 9,27 5,55TOTAL
2
3,70 18 33,3334
62,97 100,00FONTE:
Serviçode
ArquivoMédico
e Estatistica -HUIUFSC.
O
prolapso utenno ocorreu,como
erade
se esperar,mais
freqüentemente
na
pós-menopausa
do que
mulherem
pré-menopousa, sendo
que
o prolapso uterino grau III foi omais
encontrado. (tabela 10).O
10
1
TABELA
10 - Distribuiçãodas
pacientes submetidas a histerectorniamenopausa.
vaginal
no
HU/UFSC
de
acordocom
o,graude
prolapso uterino ePU
GRAUI
GRAUII
GRAUI11
1TOTAL
MENOPAUS
,N°
%
N°
%fN°
%á
N°
%
Sim
z2
3,70 1, 15 27,78 j 31 57,42 ;Não
, 1 - ' 0,00 3 5,55 " 3 5,5548
88,895
11,11TOTAL
2
3,70 1 18 33,33 134
62,97 Í54
100,00FONTE:
Serviçode
ArquivoMédico
e Estatistica -HU/UFSC.
O
prolapso uterino grau I ocorreu igualmente nas pacientescom
3 a 5partos e
6
a 8 partos.O
prolapso uterino grau II foi maiscomum em
mulherescom
mais de 8
partos e o grau 111 ocorreu maisem
pacientescom
6
a 8 partos.(tabela 11)
TABELA
11 - Distribuiçãodos
pacientes submetidos a histerectomiavaginal no
HUIUFSC
segundo
o grau de prolapso uterino e paridade.Pu
1,GRAU:
1GRAU
11 L,eRAun1
TOTAL
PARIDAOE
,N°%
1N°
%
,N°
%
N°
%
0 Â - 0,00 1 1»-iz - o,oo :s ai-is11
1,65* 3sua
11
1,35,
4
+ de
a - o,oo 7 1 ,85 5,55 5,55 7,40 12,98 - 0,004
7,435
9,25 13 l 24,0712
22,22 1 1,85 7 12,98 9 16,66 18 33,33 19 35,18TOTAL
2
3,70dia
33,3334
62,9754
100,00mscussño
A
histerectomia vaginal é a cirurgia indicadapredominantemente
em
casos de
prolapso uterino, propiciando excelente plastiados elementos de
sustentação
dos
órgãos pélvicos.O
prolapso uten'nopode
ser classificadoem
grau I, II e HI.
O
prolapso uten`no grau I éum
descenso
uten'nomoderado,
porém
a cérvicenão
ultrapassa o intróito vaginal.O
prolapso uterino grauH
éum
descenso
uterino mais proeminentecom
a cén/ice alcançando e, atémesmo,
ultrapassando o intróito vaginal.
E
no prolapso uterino grau IH, a vagina estáV /
totalmente evertida
com
o úterobem
protuído atravésdo
intróito vaginal ,(15).A
maiona dos
trabalhos publicados sobre histeréctomia vaginaltêm
como
indicações fundamentais o prolapso uterino
ou
a associação destecom
outras patologicas uterinos (15).As
indicações para histerectomia vaginal incluem principalmente prolapso.
a
,_í_.--uterin_o`,`leiomioma, hemorragia uterina disfuncional,
adenomiose
e hisperplasia.
_,/
endometrial š.13)';' Praticar a histerectomia vaginal tendo
como
indicaçãofa
ë
_
esterilização,
não
é justificável devidoaos
possíveis riscos ciníirgicosiii. I'ff
Neste estudo a principal indicação para histerectomia vaginal foi o
12
achado mais
comum
ocorrendoem 63%
das
pacientes, seguidodo
grauH
com
33,3%
e por último o prolapso uterino grau Icom
3,7%
dos
casos. (tabela 5)O
prolapso uterino duplicoucomo
indicaçãode
histerectomia vaginal na 1última
década
em
comparação
com
osanos
anteriores. lsto talvez tenha oconidopelo maior
número
de
mulheres idosassubmetidas
a histerectomia vaginalnos
, . I . _ ,
ultimos anos,
uma,vez
que
o prolapso utenno tende a, ocorrermais apos
a/
menopausa
,(10).A
ida.demédia das
pacientes foide
60
anos
com
variaçãode 39
a84
) 4
anos. .
É
notório o predomínio desta cirurgiaem
mulherescom
mais de 50 anos
de
idade.Em
apenas
1caso
a paciente apresentava entre30
a39 anos de
idade¬.
\
(tabela 1).
A
pequena porcentagem de
mulherescom
histerectomia vaginalabaixo
dos 50 anos
sedeve ao
fatode que
o prolapso uterinoem
mulheresde
idade fértil é
menos
freqüente.Além
disso, as mulherescom
menos
de 50 anos
de
idade neste trabalho, apresentaramuma
paridade bai×a;(¿2omo,_po¿_1e_mos. _ \
Y
observar
na
tabela nove,39
casosde
prolapso uterino ocorreram entre50
a69
anos de
idade eapenas
7casos
em
mulheres entre30
a49
anos de
idade.Alguns autores
têm
pesquisado a relação entre histerectomia e aspectosp_s§':_ol,ó,giç_c¿s_n¿pçós;operatório. Há, evidências
de que
a histerectomiaem
mulheres antes
da
menopausa
mesmo
com
preservaçãode
um
ou
ambos
ovários está associada
com
um
aumento
subseqüente da
incidência eprevalência
de doença
cardiovasculaiçisl/Em
2
trabalhos o resultado obtido foide
uma
grande
melhora da função social e psicosexualem
mais da
metade
das
mulheres,
em
virtude da melhora da sintomatologia apresentada antesda
histerectomia l}7).§)Í'
13
A
média de
paridade encontrada foi alta: 8 partos por paciente.Em
68,5%
dos
casos, onúmero
de
partos foi maiorque
6
ehouve apenas
1,9%
de
nuliparidade (tabela 2).
A
literatura mostradados semelhantes onde
64%
das
mulheres submetidas a histerectomia vaginal
eram
multiparas e8%
eram
nuliparas.
A
maiorporcentagem de
multiparaspode
ser explicado pelo .fatode
que
a mobilidade uterina é melhorem
multipara, eum
dos
fatoresque
influi àescolha
da
via vaginal para histerectomia é justamenteuma
boa
mobilidade/
.uterina i,1°).zOutro fato importante
que
explica a altaporcentagem de
multiparasno trabalho é
que
o relaxamento pélvico .nestas pacientes tende a sermais
intenso
que
em
nuliparas e primiparas, e estepropicia o prolapso uterinoque
é apñncipal indicação da histerectomia vaginal.
A
tabela 11 mostraque
onúmero
de
casos
de
prolapso uterinoem
nulipara éum,
em
primipara e secundipara é 7, e1
conforme
aumenta
o graude
paridade estenúmero aumenta
chegando
aquase
triplicar
em
paridade maiorque
8. . .Ao
observar a tabela 12que
mostra a paridadeem
função da idade,nota-se
que
pacientescom
60
a69 anos
tiveram maior paridadeem
relaçãoas
outras idades, apresentando mais
de
8 partosem
8 casos, seguidode
pacientescom
50
a59 anos que
apresentaram 7 casoscom
mais
8 partos. Pacientescom
menos
de 50
anos
emais de 70 anos
tiveramuma
paridade menor.Em
funçãodisto,
o
número
de
pacientescom
prolapso uterino foi maior entre60
a69
anos
de
idade (tabela 9), haja visto que, quanto maior a paridade, maior é a tendência, x
de
vir a ter prolapso uterino. 'A
ocorrênciade
mulheresmenopausadas
submetidas
a histerectomia vaginal foi muito altaabrangendo
88,9%
das
54
pacientes (tabela 3). isto ocorreupelo fato
de que
a alteraçãohormonal após
amenopausa
contribuiu para o14
histerectomia vaginal neste trabalho. Analisando
a
tabela 10 foi possivel concluirque
o prolapso uterinode
qualquer grau foimais
comum em
mulheres namenopausa.
Em
todos os54 casos houve
a associaçãodo
prolapso uterinocom uma
ou mais das
seguintes patologias: cistocele, retoceie, enterocele, rotura perineale incontinência urinária
de
esforço.Em
nenhum
caso houve
neoplasiade
vulvaassociada (tabela 4). Mello acredita
que
a existênciade
prolapso uterino puro éraro,
só
podendo
ocorrerem
recém-nascida, virgem e mulherque nunca
pariu,devido a fator constitucional (14).
Em
97%
dos
casos, a histerectomia vaginal seassocia
às
correçõesde
cistocele, uretrocele, enterocele, retocele eperineorrafia QG)/_
H
A
infecção -no pós-operatóriode
cirurgia ginecológica écausada
porbactérias aeróbias e anaeróbias
que normalmente
seencontram
na vagina (15).A
administraçãode'drogas
antimicrobianas naprevencão de
infecçõesapós
histerectomia vaginaltem
sido reconhecidacomo
efetiva por grande parteda
literatura revisada
no
presente estudo. _Estudos
publicados entre1988
e1990 apresentaram
a cefalosporinade
primeira
geração
como
amais
utilizada. Váriosesquemas têm
sidoobservados
ea maioria deles
têm
comprovado
a eficáciado
usode
antibiótico, estando ascefalosporinas
em
primeiro lugar na escolhado
agente a ser utilizado(Wi
A
profilaxia antibiótica foide
98,1%
neste trabalho.A
cefalotinaque
éuma
cefalosporinade
primeirageração
foi a antibióticomais usado
ticando ocloranfenicol
em
segundo
lugar (tabela 6).Para
Oliveira e cols.,houve
predomínio
do
usode
clorgifenicolem 74%
dos
casos,ficando
o usode
cefalosporina
em
2° lugar (16).15
, Í
'
l
Hemsell e colsfacreditam
que
devemos
usar a cefazolina para profilaxiae reservar cefoxitina e cefotaxime para terapia devido
ao
alto custo e eficáciadestas medicações,i›1“Íi.- \ ,
" `
As
complicaçõespodem
ser transoperatórias ou pós-operatórias.No
período transoperatörio
podem
ocorrer complicaçõescomo
laceração vesical, eretal, complicação anestésica entre outras.
No
pós-operatóriopodem
ocorrerretenção e infecção urinárias,
abscesso
pélvicoalém de
complicaçõesmais
rarascomo
fistulas urogenitais e retovaginais,granuloma
vaginal e prolapsode
trompa
iišif ~As
complicações. pós-operatórias encontradas neste estudo foram retenção urinária e infecçãodo
trato urinário,havendo 2 casos
onde
asduas
estavam
associadas (tabela 7). 'Silveira e cols. encontraram predomíniodas
infecções urinárias (i6,6%) entre as complicações pós-operatórias. <}9)/
A
retenção urinária geralmente encontra-se associada a colporrafiaanterior.
A
infecção urináriapode
ser 'conseqüênciada
retenção urinária <1§)'./Bergman
e cols.,demonstraram
a eficácia da- prostaglandina profiláticapara acelerar a função vesical espontânea
após
histerectomia vaginal, diminuindoo
tempo
de
cateterização e por conseguinte prevenindo infecçãodo
tratoun'nâz1‹¿,‹õ›'."'
_ '
d
Na
literatura consultada, o indicede
complicaçõesna
histerectomia porvia vaginal é
menor
que
por via abdominal. Bacchieri e cols., analisando650
histerectomias, encontraram
0,82%
de
acidentes transoperatórios nahisterectomià
abdominal
e ausênciade
acidentesna
histerectomia vaginal.Encontraram
ainda indicemenor
de
compliiaâõés pós-operatóriasnas
.r z 16 '
/
,.Em
relação a mortalidade,Wing
e cols., registraram maior mortalidadeem
histerectomia abdominaldo que
na vaginal.A
mortalidade associada ahisterectomia
aumentou
com
a idade e foiduas
vezesmaior
em
negras/(21)./Jápara Loft
e
cols., a viade
acesso cirúrgico à histerectomianão
influenciounas
,zf _
taxas
de
mortalidade QQ). «A
viade acesso
à histerectomia, isto é, abdominalou
vaginal, é orientadapelo diagnóstico e
dados
clínicos especificos ,<4{O
tamanho
uterino, suamobilidade e
acesso são
fatores importantes à seleçãoda
histerectomia por via vaginal/9°).A
histerectomia por via vaginal é muitoadequada
quando
a indicaçãocirúrgica é o relaxamento vaginal e o prolapso uterino.
A
histerectomia vaginaltem
como
contra-indicações relativas as afecções associadascom
fixação
uterina
como
endometriose,DiP
significativa,tumores
anexiais preferindo-se. .
/
. .nestes
casos
a via abdominal l1,°~ ^})./Coulam e cols.,demonstraram que
a cirurgiapévica
não
contra-indica a histerectomia vaginalcomparando
os resultadosde 2
grupos: o 1° grupo
com
ciiugia pélvica prévia e o 2° gruposem
cirurgia pélvicaprévia 9°). .
¡
'
.
A
técnica cirúrgica predominante neste trabalho foiHeaney
com
colpoperinoplastia ântero-posterior, _realizada
em
52
pacientes, eem
3casos
foifeito
também
anexectomia associada.A
técnicade
Manchester-Forthergill foirealizada
em
apenas
2
mulheres. _' ~-
O
resultadodo
diagnóstico anátomo-patológico revelou70,4%
dos casos
com
cervicite,42,6%
com
atrofia uterina,9,3%
com
leiomioma eapenas
1,9%
com
neoplasia cervical intra-epitelial.Houve
mais de
um
diagnósticoanátomo-
f
,
coNci.usÃo M
Através deste trabalho foi possivel constatar a
grande
relação entreprolapso uterino, idade, paridade,
menopausa
e histerectomia vaginal.A
mulhermais
idosa,em
pós-menopausa
ecom
maior graude
pandade
está
mais
propensa a apresentar prolapso uterino. Isto sedeve ao
fatodos
fatores
hormonais
estarem alterados napós-menopausa
e pela falhano
mecanismo
de
sustentaçãodo
diafragma pélvico,causada
geralmente pelaelevada paridade.
A
histerectomia vaginal realizadanas 54
pacientes deste trabalho foibem
indicada tendoem
vistaque
o prolapso uterino,que
êuma
das suas
principais indicações, foi encontrado
em
todosos casos
em
maiorou
menor
grau.
Além
disto,uma
outraboa
indicação foi pelo alto graude
paridade presentenas
mulheres aqui estudadas; istocausa
uma
boa
motilidade uten'na, facilitando ahisterectomia por via vaginal. -
O
número
de
complicações pós-operatôrias foi baixo equando
ocorreram foi por retenção un`nán'a e infecção
do
trato urinário. ›Enfim,
conclui-seque
o perfildas
mulheressubmetidas
a histerectomia18
de
paridadenumerosa,
geralmentemenopausada
ecom
diferentes grausde
. ,
L/
REFERENCIA
BIBLIOGRAFICA
//`
1,.'ÁMlRlKlA, H.,
EVANS,
T. N.T
en-year review of histerectomies: trends,/
_indications,
and
risks.Am.
J. Obstet. Gynecol., v. 134, n. 4, p. 431-7,June
1979.
/2./BACCHlERl,
P. B.,MATTOS
JÚNIOR,
B.Complicações de
hlsterectomiasabdominais
e vaginais:que
acontecenum
serviçode
ensino? J. Bras.Ginecol., v. 98, p. 321, 1988.
3í'fBERGMAN,
A.,MUSHKET,
Y.,GORDON,
D. et al. Prostaglandin prophylaxis/
/
and
bladder function after vaginal hyterectomy: a prospectiverandomised
study. Br.'J. Obstet. Gynaecol., v. 100, n. 1, p. 69-72, Jan. 1993.
4'./BURNETT,
Lonnie S.Anamnese,
exame
eoperações
ginecológicas. ln:JÇNES,
Howard
W.,
WENTZ,
Anne
Colston,BURNETT,
Lonnie S.NOVAK:
tratadode
ginecologia. 11 ed. Riode
Janeiro:Guanabara
Koogan,
1990. 665p., p. 21 -2. ~_ _
,âí'cARi_soN, K. J., Nlci-lol.s, o. H., scr-nr=i=, 1. inôicafionâ for
nysierezwmy.
/
N. Engl. J. Med., v. 328, n. 12, p. 856-60, Mar. 1993.
/GÉNTERWALL,
B. S.Premenopausal
hysterectomyand
cardiovasculardisease.
Am.
J. Obstet. Gynecol., v. 139, n. 1, p. 58-61, Jan., 1981.20
operation a contraindication?
Am.
J. Obstet. Gynecoi., v.116, n. 2, p. 252- 60,May
1973._»
/81'”
ÍDICKER,
R. C.,GREENSPAN,
J. R.,STRAUSS,
L. T. et ai. Compiications of-
abdominal
and
vaginal hysterectomyamong
women
of reproductiveage
inthe United States.
Am.
J. Obstet. Gynecol., v. 144, n. 7, p. 841-7, Dec. 1-ssz.A
z
_9Í
GATH,
D.,COOPER,
P.,DAY,
A. Hysterectomyand
psychiatric disorder: I.Levels of psychiatric morbidity before
and
after hysterectomy. Br. J./
Psychiat., v. 140, p. 335-50, Apr., 1982./,10.
GITSCH,
G.,BERGER,
E.,TATRA,
G.Trends
in thirty years of vaginalhysterectomy. Surgery, v. 172, n. 3, p. 207-10, Mar. 1991.
/
11.
HEMSELL,
D. L.,BAWDON,
R.E.,HEMSELL., P.G.
et. ai. Single-dosecephaiosporin for prevention of major pelvic infection after vaginal
hysterectomy: cefazolin versus cefoxitin versus cefotaxime.
AM.
J. Obstet./V Gynecoi., V. 156, n. 5, p. 1201-4, May, 1987.
1/21/LOFT, A.,
ANDERSEN,
T. F.,BRONNUM-HANSEN,
H., et. ai.E
ariypostoperative mortality following hisereetomy.
A
Danish populationbased
study. 1977-1981. Br. J. Obstet; Gynaerol., v. 98, n. 2, p. 147-54, 1991.
.vw I
/
13./MACEDO,
A.L.S.,SlMÕES,
P.M.,MACEDO,
F.L.S. Histerectomia vaginal.Femina, v. 20, n. 12, p. 1233-40,
Dezembro,
1992./
zz 14.MELLO,J.
O. Prolapso genitai.Femina,v. 9, p. 841, 1981.Ó
15.MORRISON,
J.C.,MARTiN
JUNIOR,
J.N.,BLAKE,
P.G. et al. Single-doseprophyiaxis in patients undergoing vaginal hysterectomy:
cefamandoie
versus cefotaxime.
Am.
J. Obstet. Gynecol., v. 160, n. 5, p. 1198-201,May
1989.
21
Histerectomia vaginal: análise
de 126
casos. Rev. Bras. Ginecol. Obstét.,/ v. 15, n. 1, p. 32-7, Jan., 1993.
/1/7./RYAN,
M.M.
DENNÉRSTElN,
L.,PEPPERELL,
R. Psychological aspects ofhysterectomy.
A
prospecfive study. Br.J. Psychiat., v. 154, p. 516-22, Apr.,1989. -
18.
SALVATORE,
S. A. Histerectomia vaginal. Femina, v. 13, p. 986, 1985.élLVElRA,
G.P.G.,SOUZA,
S.L.C. Histerectomia vaginal. Femina, v. 4,\a
p.313,1sss.
./20.
SMALE,
L. E.,SMALE,
M. L.,WlLKlNlNG,
R.L. et al. Salpingo~oophorectomyA
at the time of vaginal hysterectomy.
Am.
J. Obstet. Gynecol., v. 131, n. 2,p. 122-8-,
May
1978./21.
WINGO,
P.A.,HUEZO,
C.M.,RUBIN,
G.L. et al.The
mortality risk associatedwith hysterectomy.
Am.
J. Obstet. Gynecol. v. 152, n. 7, p. 803-8,BIBLIOGRAFIA
COMPLEMENTAR
1.
BEARD,
R.W.,
KENNEDY,
R. G.,GANGAR,
K. F., et. ai. Bilateralophorectomy and
hysterectomy in the treatment of intractable pelvic painassociated with pelvic congestion. Br. J. Obstet. Gynecol., v. 98, n. 10, p.
988-92, Oct. 1991.
2.
CASPER,
R. F.,HEARN,
M, T.The
effect of hysterectomyand
bilateraloophorectomy
inwomen
with severe premenslrual syndrome.Am.
J.0bstet.Gynecol., v. 162, n. 1, p. 105-9, Jan. 1990.
3.
FELDING,
C.,JENSEN,
L. M.,TONNESEN,
H. influence of alcohol intakeon
postoperative morbidity after hysterectomy.
Am.
J. Obstet. Gynecol.,v. 166, n.2, p. 667-70, Feb. 1992.
4.
GOOSENBERG,
J.,ENRICH,
J.P.,SCHWARZ,
R. H. Prophylatic antibiofics invaginal hysterectomy.
Am.
J. Obstet. Gynecol., v. 105, n. 4, p. 503-6, Oct.1969. .I
5.
HANCOCK,
K.W.,
SCOTT,
J. S. Early discharge following vaginalhysterectomy. Br. J. Obstet. Gynecol., v. 100, n. 3, p. 262-4, Mar. 1993. 6.
HEMSELL,
D. L.,CUNNENGHAM,
F. G.,KAPPUS,
S., et al. Cefoxitin forprophylaxis in
premenopausal
women
undergonig vaginal hysterectomy.~-
Obstet. Gynecol. v. 56, p. 629-34, 1980. *
23
hysterectomy prophyiaxis. Obstet. Gynecoi., v. 76, n. 4, p. 603~6, Oct.
1990. z
8.
KOVAC,
R. S. intramyometriai coring as an adjunct to vaginai hysterectomy.Obstet. Gynecoi., v. 67, n. 1, p. 131-6, Jan. 1986.
9.
LEDGER, W.
J.,SWEET,
R. L.,HEADINGTON,
J. T. Prophyiaticcephaiondine in the prevention of postoperative peivic infections in
premenopausai
women
undergoing vaginal hysterectomy.Am.
J. Obstet.Gynecoi., v. 115, n. 6, p. 766-74, Mar. 1973.
10.
POLK,
B. F.SHAPiRO, M.,GOLDSTEiN,
P., et ai.Randomised
ciinicaitiiaiof perioperative cefazoiin in preventing infection after hysterectomy.
Lancet, v. 1, n. 8166, p. 437-40, Mar. 1980.
11.
POWERS,
J.W.,GOODNO
JÚNIOR,
J. A.,HARRiS,
V. D.The
outptientvaginaihysterectomy.
Am.
J. Obstet. Gynecol., v. 168, n. 6, p. 1875-80,June
1993.12.
REiNER,
i.J. Eariy discharge after vaginaihysterectomy. Obstet. Gynecoi.,v. 71, n. 3, p. 416-8, Mar. 1988.
13.
SHAPIRO,
M.,MUNÕZ,
A.,TAGER,
i. B., et ai. Risk factors for infection atthe operative site after abdominal or vaginai hysterectomy. N. Engi. J.
Med., v. 307, n. 27, p. 161-6, Dec. 1992. '
14.
SHETH,
S. S.The
piace ofoophorectomy
at vaginai hysterectomy. Br. J.Obstet. Gynecoi., v. 98, n. 7, p. 662-6, July, 1991.
15.
SIGHTLER,
S. E.,BOiKE,
G. M.,ESTAPE,
R. E., et ai.Ovanan
cancer inwomen
with prior hysterectomy: a14
- year experiences at theUniversity of Miami. Obstet. Gynecoi., v. 78, n. 4, p. 681 -4, Oct. 1991.
16.
SMITH,
A. N.,VARMA,
J. S., BiNNiE, N. R., et ai. Disordered coiorectai24
V. 77, n. 12, p. 1361-6, Dec. 1990.
17.
STERGACHIS,
A.,SHY,
K. K.,GROTHAUS,
L. C., ef. al. Tuba! sterilizafionand
the |ong-term risk of hysterectomy.JAMA,
v. 264, n. 22, p. 2893-8,Dec. 1990.
18.
VESSEY,
M. P.,VILLARD-MACKINTOSH,
L.,McPHERSON,
K., et at.The
epidemiology of hystefectomy: findings in a large cohort study Br. J.
Obstet. Gynaecoi., v. 99, n. 5, p. 402~7,
May
1992.19.
WHITELAW,
J. M. Hysterectomy: a medica!-Iegal perspective,1975
to 1985.t
1
ANEXO
/
PROTOCOLO
DE
HISTERECTOMIA VAGINAL
1. Identificação: Idade: Reg:
2.
Antecedentes
Gineco-Obstétricos:G
P
C
Ab.Menopausa
(
)S¡m
()Não
Tratamento (
)S¡m
()Não
3.
Exame
Físico: ( )GistoceIe ( )Retocele ( )Rotura Perineal ( )Enteroce|e. (
)¡uE
( )ur_$reode
vulva/
¡
'
Grau de
Prolapso Utenno: ( ) I Grau: a cérvice é visível no intróito durante oesforço e
não
o ultrapassa.( )II Grau: a
cémice
persiste no intróitoapós
cessar o esforço.( ) Ill Grau: a estrutura está exteriorizada
sem
esforço.O
útero está protuídoatravés
do
irrtróito. ~4. Profilaxia Antibiótica:
A ( )Nâ<› (
)s¡m
(\ \ \ . ^ \ '\ uzx/f
5. Cirurgia: ( ),Heaney
com
ColpoperineoAP
Ane×ectomia(
)$im
( )Manchester-Fórthergiil
¬
( )Histeropeסa, ,_
»
6.
Compiicações Operatóñas
(Trans e Pós):(
)Retenção
Urinária ()¡TU
()Abscesso
Péivico 7. Anátomo-Pato¡óg¡co: ( )Hipertrofia Fibromuscular . ( )Atrofia Uterina()N|c
' _( )MetronidazoI ( )CIoranfenicoI ( )Cefa|otina ` ()Outros
(mão
~U
\. ( )Lace-ração Vesicai ()Laceração
Reta! ()Comp.
Anestésica ()Leiomioma
( )Cervicite ()0utros
__/ 1 \ c'l`(,`C
UFSC
TO
0010
Ex.l
N-UI=Hfl› lu; urõx, lu u\J1u'\
Autor: Corrêa, Ana Cláudi 1 4 `
Título: Histerectomia vaginal Íanálise
972312695, Az. 254156
E×.| uFsc BsccsM A `°