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FLomANóPous.
sc
1995
lg...< 1> š mf. 1'6 o._de Serviço Social
&Iãflr WW W W W ,mm w W vw . '" * . ~ `.~›_«2.1 ¬ zw × ,›;› _ _» ` z »- ._ _«_- ¬» z ' 9* D Vqzgéz ~ Q 3;» Q âz ë l _ _ , _, 321 _ I z ` ä ¿~z¿§__ = ~" I ,¿~;x~k_>? _ ~,‹ ~› :_ .T _š ¬ @ 'zxz _. °' ;- W ‹ ¿ *Y › -*›m:›:zf~ -'-<z‹z;~:w~ ~zv,~..,›*«-~.~ ...tâ 3;* .›.~, :zu .¬~' ‹ W ,, .às ..:;». ‹«. ;;; ~ «‹~ ~‹«›~ f ›~~ .m ' W
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zÉ
Trabalho
de
Conclusão
de Curso
apresentado
ao Departamento
de
Serviço
Social
ida
Universidade Federal
de
Santa
Catarina
para
obtenção
do
titulo
de
Assistente
Social.ORIENTADORA:
Profã.LUIZA
HELENA
DALPIAZ
FLomANÓPous,
sc
refletir
em
todas as
coisase
atitudesde
encantamento
as quais
trazem você
"Júnior":agora
de
uma
forma vaga e
celestial;mas
com
a
certezade
que
passará
anos e você
estaráem
cada
coração
que
conquistastes
com
a tua
presença.
f4a¿
meu
pau,
1'/mzãaó eamà
poa.Jada
flz/@£w9,phm@mz~&Qm&
Àzv/«zz¢mzz,~z‹zzzz4‹«.z.,4zz«zz«4z4Wàzzz¢ez¢z¢,z«1z«z¢
amiga.
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›4a¿caÍe‹;a¿‹ía$ø1a¿çaJeJ/emaÍøza.¡u'az.,nacøLÍq,a‹Íe¶ae
,4«¿z«z颫zø«¢z¿w.z/.z¿‹zz«¢zW...zzWúzzz».«zz¿¢z»..@
ávzztâwàzávzztâ.
~
INTRODUÇAO
... ..cAPíTuLo
|DEFININDO
O
OBJETO
DE PESQUISA
... ..1.1 - Características
do
Campo
de
Estágio ... ..1.2 -
A
Práticade
Estágioem
Serviço Socialno
Serviçode
Hemoterapiado
Hospital Universitário1.3 -
A
Abordagem
Qualitativa ... ..1.4 -
A
Metodologiade
Pesquisa ... _.cAP¡ru|.o
u rPERFIL
no
ooAooR
DE
sANGuE Do
'HosP|TA|.
uN|vERs|TÁR|o
... _.2.1 -
Dados
de
Identificaçãodos Doadores de
sangue
entrevistados. ... ..2.2 - Motivações para
Doar
Sangue
... ..2.3 - Dúvidas
quanto
àDoação
de
Sangue
... _.2.4 -
Doação de
Sangue
eAIDS
... ..2.5 - Fatores
que
Dificultam aDoação
Sistemática...2.6 - Possibilidades
de
Trabalho junto aosDoadores
CONCLUSÃO
... ..REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
... ..Este Trabalho de'Conclusão de Curso é resultado de
uma
pesquisa naqual o pesquisador se reconhece
como
parte do objeto que investiga.Nele se reflete o processo de aproximação e distanciamento entre
sujeito e objeto.
Na
construção do texto se altemam posições distintas dosujeito: 1* pessoa do singular, 1* pessoa do plural, e infinitivo.
Esta altemância se justifica pela
abordagem
qualitativa que caracterizaminha pesquisa, revelando
meu
processo,em
processo, de apropriação desta abordagem.A
análise da problemática dos doadores de sangue a queme
proponho neste trabalho, é decorrente de minha prática de estágioem
Serviço Socialno Serviço de Hemoterapia do Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina.
Nesta prática, percebi a inexistência de informação relativa às
características dos doadores e a perda considerável de doadores
em
potencial. Foi assim que julguei pertinente o estudo do Perfil do Doador, para
situar a população alvo da prática hemoterápica.
Meu
objetivo nesta pesquisa, é de compreender este perfil a partir daexperiência dos doadores, mais particularmente, através da sua fala, sobre o
ato de doar sangue.
Desta forma, busco contribuir para
uma
redefinição da estrutura do Serviço de Hemoterapia, no trabalho de captação dos doadores.DEFIMNDO
O
OEIETO
DE
PESQUISA
Neste capítulo procuro definir o objeto de pesquisa deste Trabalho de
Conclusão de Curso:
O
Perfil do Doador de Sangue. Este objeto nasceu nocontexto da experiência de estágio
em
Serviço Social realizada no Sen/içode Hemoterapia do Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa
Catarina. '
Apresento então, a seguir, a caracterização da hemoterapia no Brasil,
a descrição deste serviço de hemoterapia e a exposição de minha experiência de estágio neste contexto.
Apresento
também
aabordagem
qualitativa que foi a perspectiva nal. 1.
Características
do
Campo
de
Estágio
A
prática de estágio foi desenvolvida no período de 05 de Abril de1994 à 12 de Julho de 1995 no Serviço Social do Serviço de Hemoterapia do
Hospital Universitário (H.U.) da Universidade Federal de Santa Catarina
(UFSC).
Segundo
o Regimento lntemo do H.U., este foi fundadoem
1980. Estainstituição funciona
como
órgão complementar daUFSC,
sendo diretamente subordinado à Reitoria.São
objetivos do H. U.:I - Ser
campo
de ensino, pesquisa eextensão na área de saúde e afins
em
estreita relação e sob orientação das Coordenadorias e dos Departamentosde Ensino, que nele efetivamente atuam;
ll ~ Prestar assistência à comunidade na área de saúde
em
todos os niveis
de complexidade de fomia universalizada e igualitária.
(Regimento lntemo da Reitoria
'
Portaria n°0486/GR/92 - 24/03/92
ART
2°)O
trabalho realizado neste hospital junto aos pacientes, é feitoem
grande parte por grupos multiprofissionais, visando a interdisciplinariedade
do atendimento.
São
usuários do H.U. pessoas quepossuem
ou nãoEstado.
É
considerado hoje,um
dos únicos hospitais públicos da grande Florianópolis, sendo que é vistocomo
um
hospital de referência no Estado.Tendo
em
vista que o estágio foi desenvolvido no Serviço Social doServiço de Hemoterapia, faz-se necessário
uma
contextualização daproblemática da hemoterapia no Brasil. Desta forma pretende-se apresentar algumas características do estágio realizado, situando assim a pertinência da
escolha do
tema
da pesquisa que apresento neste trabalho de conclusão decurso (TCC).
A
história da hemoterapia brasileirasempre
esteve e está ligada aoseu contexto histórico, político e cultural. Vinculada a
um
sistema público desaúde, ela encontra inúmeras dificuldades para alcançar sua evolução gradual e satisfatória.
No
entanto, não se pode negociar a saúde, tão pouco doações de sangue.Um
dos maiores problemas na área da hemoterapia é o da manutenção de estoques de sangue e seus derivados, que satisfaçam ademanda
a qual crescecom
o desenvolvimento econômico e social da nação.Existe, lamentavelmente,
uma
falta crônica de doadores de sangue no país.A
Organização Mundial deSaúde (OMS)
"recomenda que a porcentagem de doadores seja de2%
da população.O
Brasil atinge hojeuma
taxa de 0,7%". .(Jornal Folha de
São
Paulo, 1994)A
doação de sangue no Brasil até o final da década de 70, era consideradaum
procedimento simples e era comercializado.A
coleta dosangue era geralmente realizada
sem
uma
mínima avaliação clínicoepidemiológica e hematológica do doador.
A
populaçãomenos
favorecidadoava sangue
em
troca deum
lanche ou de dinheiro,como
um
complemento alimentar e salarial. Neste periodo, as doaçõeseram
constantes, logo, nãohavia tantos problemas de falta de sangue, porém, perdia-se
em
qualidade: doenças causadas por transfusões de sangue que nãoeram
submetidas aexames, bancos de sangue
sem
as mínimas condições de funcionamento, ou, às vezes, atéem
atividades ilegaiscom
doadores remunerados.Somando-se
a isso,com
advento da AIDS, a doação de sangueprovoca
um
impacto junto às autoridades competentes.Em
1980 foi criado o Pró-Sangue (Programa Nacional doSangue
e"Este visava ao cumprimento da política nacional para o sangue, promovendo a doação espontânea de sangue e medidas de proteção à saúde do doador e
receptor, disciplinando a produção, estocagem e distribuição dos produtos
sangüíneos e desenvolvendo o conhecimento tecnológico e científico na área.
O
objetivo maior do Pró-Sangue era a implantação e implementação doshemocentros, responsáveis pela execução da política nacional do sangue nas
unidade federadas.”
(Ministério da Saúde - Secretaria de Programas Especiais
de Saúde, 1987.)
Em
1988, o Pró-Sangue foi substituído peloPLANASHE
(PlanoNacional de
Sangue
e Hemoderivados), que já contacom
35 hemocentrosinstalados nas principais cidades do país.
Em
1986, realizou-se a 8* Conferência Nacional de Saúde, na qualum
dos assuntos debatidos foi "sangue e hemoderivados". Considerando sua
importância
como
indicador de saúde da população, nesta ocasião foi elaboradoumdocumento
que "definiu a politica nacional na área de sangue e hemoderivados sob a ótica de que 'é dever do Estado prover os meiospara
um
atendimento hematológico e hemoterápico de acesso universal e de boa qualidade' e 'dever do cidadão cooperarcom
o Estado na consecução dessa finalidade'.Os
objetivosdessa
política são:l .
Doação
voluntária de sangue;2.
Formação
de recursos humanos;4. Controle de qualidade e vigilância sanitária.
(Ministério da
Saúde
- Secretaria de Programas Especiais de Saúde, 1987. p.6)Em
1988, na Assembléia Constituinte, foi decidida a estatização total do sistema de sangue, da coleta à transfusão, vedando todo tipo de comercialização.A
questão do sangue, mereceuum
artigo próprio do capítulo da saúde, aprovado na Constituição Federal de 1988:"A lei dispõe sobre as condições, e o requisitos que facilitem a remoção de
órgãos, tecidos e substâncias humanas para fins de transplante, pesquisa e
tratamento, bem como a coleta, processamento e transfusão de sangue e seus derivados, sendo vedado todo o tipo de comerciaIização."
(Constituição Brasileira, 1988 Art. 199, parágrafo 4°)
No
entanto foi a partir da portaria 721 de 09/08/89 que o Brasil passou a contarcom
uma
legislação que disciplinou a prática hemoterápicacomo
um
todo e a doação de sangueem
particular.Leis e portarias ministeriais são elaboradas, regulamentando o ato de doar, causas de recusa e aceite do individuo
como
doador de sangue.Cabe
salientar a importância da nova portaria do Ministério daSaúde
n° 1376/93, que regulamenta todos as etapas da hemoterapia. (Anexo 1)
`
A
questão do sangue não pode ser dissociada da problemática da saúde coletiva do país.A
Hemorrede
pública ao realizar rotineiramente suas atividades de seleção de doadores, submeteuma
parcela ponderável-da população brasileira a avaliar suas atuais condições de saúde. Daí suacontribuição no sentido de trazer ao conhecimento dos doadores, a
ocorrência ou não de patologias transmissíveis: (doença de chagas, HIV,
antecedente de malária, hepatite etc) e carenciais (sub-nutrição, peso
insuficiente, anemia, hematócrito e hemoglobina baixos, etc) entre outras
doenças infecto contagiosas
em
nosso país.1.2.
A
prática
de
estágio
em
Serviço
Social
no
Serviço
de
Hemoterapia
do
Hospital Universitário
O
Serviço de Hemoterapia do H.U. foi implantadoem
1980.Segundo
o Manual dasNormas
e Procedimentos do Serviço deHemoterapia suas metas são:
- Promover a doação espontânea de
sangue; _
- Medidas de proteção à saúde do
doador e receptor;
- Disciplinar a produção, e
estocagem e a distribuição dos produtos sangüíneos;
Tais metas visam atender da melhor maneira possível as diversas clínicas do H.U..
Dentre os principios do Serviço de Hemoterapia, temos:
a) Coordenação de estocagem, processamento, distribuição e utilização de
sangue e seus derivados.
b)
Análises laboratoriais das doenças infecto-contagiosas;c) Atendimento aos doadores soropositivos;
d)
Atendimento a pacientes hematológicos;e) Participação de forma ativa na formação profissional dos alunos do Curso
de Medicina.
(Manual das
Normas
de Procedimentos doSen/iço de Hemoterapia - 1995)
Neste serviço, as atribuições da Assistente Social (A.S.) são as
seguintes:
l - Fazer levantamento dos pacientes intemados que estão fazendo uso dos
produtos derivados do sangue.
2
- Orientar pacientes cirúrgicos e/ou seus familiares sobre a necessidade de doadores para preparo das reservas cirúrgicas.3
- Aliviar tensões dos familiares de pacientes portadores de tipos de sangue queem
falta.4
~ Fazer contatos telefônicos para doadores cadastrados e/ou instituiçõesna falta de algum tipo de sangue.
5
~ Orientar os pacientes e/ou familiares quanto ao processo de coleta equanto a capacitação do doador ideal.
6
~ Preparar, conscientizar e motivar os doadores de sangue paranecessidades de participação periódica
como
doador voluntário.7
~ Motivar a equipe inter-profissional para a participação do processo dedoação de sangue. '
8
~ Divulgar na comunidade os sen/iços oferecidos pelo Serviço deHemoterapia do Hospital Universitário.
9
~ Sensibilizar a comunidade para a doação voluntária de sangue através de coletas.l l - Participar de reuniões quando convocada.
12
~ Participar de programas de treinamento e aperfeiçoamento quandodesignado.
13
~ Manter e fornecerbom
relacionamentocom
chefia, colegas e o públicoem
geral.,14
~ Executar atribuições afins.(Manual das
Nomias
eProcedimento do Serviço de Hemoterapia - 1995)
O
meu
estágio situou-se no trabalho de captação de doadores desangue.
O
doador de sangue é a pessoa que cede o seu sangue paraemprego
em
transfusão ou para a transformaçãoem
produtoscom
finalidades terapêuticas, profilãticas ou depesquisa.Hoje, o Serviço de Hemoterapia do H.U. conta aproximadamente
com
17.393 doadores de sangue.
Dentre esses, identificam-se duas categorias:
Doador voluntário (ou espontâneo) “é o doador que procura voluntariamente e de maneira periódica o hemocentro para doar o seu sangue, a ser utilizado por qualquer necessitado.
É
o doador consciente,participante, que passa a integrar o quadro de doadores do hemocentro”.
Doador de reposição “é aquele que
vem
doar sangue para ajudar auma
pessoa da família,um
parente ouum
amigo.É
um
doador eventual,em
geralnão
conscientizado e motivado para doação de rotina e periódica”.(Sangue - Boletim Epidemiológico, 1993 p.35)
O
trabalho de captação consisteem
informar os pacientes intemadosque se submeterão a cirurgias e os pacientes cujas enfermidades necessitam
de transfusão sangüínea. (Anexo 2)
Este trabalho deu-se
também
junto aos seus familiares.A
tarefa básicaconsistia
em
entrevistar estas pessoas e infomwá-las a respeito de:- Necessidade de captação de doadores de sangue; - Importância da doação;
- Importância da reposição do sangue utilizado;
- Rotinas do Sen/iço de Hemoterapia (local, horário, critérios de doação etc.)
Durante esta prática de estágio, fui 'percebendo que apesar de todo esse trabalho de captação de doadores, não havia
uma
análise dos dadosdisponíveis, tanto no que se refere à identificação dos doadores (procedência, profissão, escolaridade, idade, sexo, religião), quanto as suas
motivações e dificuldades
em
relação à doação de sangue.Foram
esses aspectos essenciais da minha prática de estágio, queme
levaram a' definir o doador de sanguecomo
o objeto de investigação nesteTCC.
Como
diz Mina yonada pode ser intelectualmente
um
problema, se não tiversido,
em
primeiro lugar,um
problema da vida prática". (MINAYO,1994 - p.17)
Sendo
este o primeiroTCC
sobre os doadores de sangue, considerei relevante delinear traços característicos do doador, optando então peloestudo do seu perfil.
Com
este primeiro desenho do doador-usuário, busca-se contribuir para redirecionar a intervenção do profissional de Serviço Social no Serviçode Hemoterapia. _
Cabe
ressaltar algumas questões que foram emergindo desta prática eque nortearam minha pesquisa:
-
O
que levaum
doadorem
potencial, a serum
doador voluntário?-
Como
o doador de reposição percebe a necessidade de dar continuidade à doação de sangue?- Qual o conhecimento que o doador tem
em
relação ao processo de doação de sangue?-
A
partirda experiência de doar sangue, que sugestões o doador propõe aoServiço de Hemoterapia?
-
Como
redirecionar a prática do A.S. no Serviço de Hemoterapia, levandoem
conta a experiência e as idéias dos doadores sobre aDoação
deSangue?
A
partir destas questões, definiu-se os seguintes objetivos para estapesquisa:
- Estabelecer o perfil do doador de sangue.
- Identificar as motivações e as dificuldades dos doadores voluntário e os
doadores de reposicão para a doação de sangue.
- ldentificar o conhecimento que o doador tem
em
relação à prática da doação de sangue,bem
como
suas implicações para a continuidade e- Contribuir para renovação e qualificação da prática do A.S. junto aos
doadores no Serviço de Hemoterapia do H.U.
Dadas
tais questões e objetivos propostos constato que, aabordagem
qualitativa subsidia o estudo do objeto de investigação a partir da prática de estágio, levandoem
conta a experiência do doador.1.3.
A
Abordagem
Qualitativa
No
intuito de buscaruma
metodologia de pesquisa que analise aexperiência do doador, considero que a abordagem da pesquisa qualitativa
leva
em
conta os atores sociais, de forma que estes identifiquem e analisem os seus problemas, suas necessidades prioritárias, proporcionando assim,elementos para que o A.S. venha a ter ações mais eficazes.
Segundo
GUlZZO`l'Tl, 1995, a pesquisa qualitativa objetiva,em
geral, provocar o esclarecimento deuma
situação parauma
tomada de consciência pelos próprios pesquisados dos seus problemas e das condições que os geram, afim
de elaborar os meios e estratégias de resolvê-los. (GUIZZOTTI,1995, p.1o4)
Nesta perspectiva de
abordagem
do objeto de investigação, busca-secrenças, valores, atitudes, as quais não são perceptíveis,
nem
captáveisem
dados matemáticos.
Tal análise não se preocupa
em
quantificar,mas
em
compreender eexplicar a dinâmica das relações sociais, ou seja, da vivência, da experiência
e do cotidiano das pessoas.
O
conhecimento não se reduz assim aum
rol dedados isolados.
Busca-se ouvir as motivações, ideologias daqueles que praticam a ação. Desta forma
podemos
entender seus pontos contraditórios ecomo
taisconflitos são vivenciados, justificados e percebidos pelos seus membros. Tal
questionamento nos dá condições de visualizar e descobrir suas
divergências e conflitos. '
Segundo
a análise deMINAYO,
1994, estaabordagem
supõe ir além das percepções e impressões imediatas para captar o seu sentido oculto, ultrapassando assim, as aparências para buscar a essência dos fenômenos.Para apreendê-los, leva-se
em
conta a interdependência existente entre sujeito e objeto no ato de investigar.O
sujeito é parte fundamental eintegrante do processo de conhecimento.
Segundo
pesquisas feitas porDA
MA'l'l'A, 1993, esta relação sujeito eobjeto supõe o confronto de subjetividades, controle de preconceitos, pois no
_ Esta troca, acontece quando há empatia de
ambos
os lados. Conformeeste autor, são os próprios informantes que ensinam os caminhos por onde o pesquisador deve seguir sua investigação.
A
relação do pesquisadorcom
seus informantes leva-o para fora de seu próprio mundo, "realizandouma
viagem para os limites de seumundo
diário",
(DA
MATTA,
1993 - p.151) e levando a descobrir novas formas derelacionamento social.
Em
outras palavras, aomesmo
tempoem
que o sujeito vai modificando sua percepção do objeto, ele vai sendo modificadopelo contexto da pesquisa.
" Mas como é possível manter essa neutralidade
ideal, que teoricamente nos
permitiria ver todas as situações de todos os ângulos, se estamos tratando de
fatos e de pessoas que acabam por nos envolver nos seus dramas, projetos e
fantasias? Ou melhor como poderei chegar a captar essa realidade social se
não
me
coloco diante dela como um semelhante...'?" (DA MA1TA, 1993 -p.153)
z
Nesta perspectiva toma-se claro que
uma
das características destaabordagem
é o seu aspecto interpretativo, tendoem
vista que o conhecimento produzido pelo sujeito é sempre parcial e não definitivo.Por outro lado, esta
abordagem
possibilita não sóuma
aproximaçãocom
aquilo que se deseja conhecer,mas
possibilitatambém
construir novos conhecimentos sobre os fenômenos estudados.1 .li-.
A
Metodologia
de
Pesquisa
Como
já foi dito anteriormente,meu
objeto de estudo é o Perfil doDoador de
Sangue
no Serviço de Hemoterapia do Hospital Universitário.Meu
objetivoê delinear traços característicos do ator social central do Serviço de Hemoterapia, ou seja, o doador de sangue.Para chegar a estes traços, deu-se a elaboração de
um
questionário.A
construção deste instrumento, partiu deuma
pesquisa já aplicadaanteriormente pelo Serviço Social do
Hemosc
(Centro de Hematologia e Hemoterapia de Santa Catarina).O
Hemosc, é o órgão de referência para centralização e coordenaçãodas atividades hemoterápicas no Estado.
O
seu objetivo básico é prestaratendimento hemoterápico de qualidade à população da região,
bem como
dar assistência aos portadores de doenças hematológicas (especialmentehemofilicos).
O
Hemosc
é responsável pela formação de recursos na área dehematologia e hemoterapia para todo o Estado de Santa Catarina, inclusive
pelo Programa de Residência Médica na ár'ea.(ANEXO 4)
V
Em
1990, oHemosc
desenvolveuuma
pesquisa sobre o Perfil doDoador de Sangue.
O
objetivo geral era: Investigar o perfil sócio econômico ecultural do doador de sangue do
Hemosc
e sua motivação para doar sangue.A
amostra foi constituída de 100 pessoas correspondendo a10%
dapopulação que mensalmente se dirigia àquela Unidade para-doar sangue.
O
instrumento de pesquisa utilizado foium
questionáriocom
perguntasabertas e fechadas.
Na
construção do questionário para a pesquisa relativa a esteTCC
considerei
também
a minha vivência de estágio, que contribuiu para realçaraspectos da problemática da doação de sangue, que foram fluindo ao longo desta prática. Nesta construção levei
em
conta ainda, discussões que tivecom
alguns professores do Departamento de Serviço Social (DSS) daUFSC.
Este questionário foi elaborado
com
um
conjunto de questões qualitativas e quantitativas(Anexo 5)Cabe
salientar que estes dados se complementam, excluindo desta forma qualquer dicotomia ou separação relativos à experiência do doador no processo de doação de sangue.“O questionário consiste
em um
conjunto de questões pré-elaboradas,sistemática e seqüencialmente dispostas em itens que constituem o tema da
pesquisa, com o objetivo de suscitar do informantes respostas por escrito ou
verbalmente sobre o assunto que os informantes saibam opinar ou informar.”
(GUlZZOTl'l, 1995 p.55)
‹
Os
questionários foram aplicados no periodo compreendido entre fevereiro e julho de 1995.Foram
entrevistados 35 doadores de sangue. Através de obsen/ações dos entrevistados, foi possivel captar situações ouobservações, utilizei
também
o diário de campo. Recorri a este instrumento,no intuito de registrar detalhes, percepções, questionamentos a cerca da
prática desenvolvida. '
Para
DA
MATTA,
1993, o diário decampo
é onde o pesquisador deverá anotar tudo o que lhe acontecer no decorrer do dia. Frases soltas, comportamentos curiosos, técnicas de corpo desconhecidas e acontecimentos imprevistos,mesmo
sendo ininteligíveis,devem
sercriteriosamente escritos no diário (...) simplesmente muito do que vivemos
numa
pesquisa, sobretudo no seu início, nãotem
sentido social para nós. Daía necessidade do diário de
campo
que pode atuarcomo uma
memóriasocial; gravando aquilo que de outro
modo
estaríamos fadados a esquecerpelo fato de não ter, naquele momento,
nenhum
sentido.(DA
MA'l'l'A, 1993p.188) '
(
A
coleta dos dados foi feita nomomento
da entrevista,_ sendo respeitado o vocabulário, o estilo das respostas e as eventuais contradições da fala do doador.Neste processo de -coleta de dados, senti dificuldades que
determinaram alguns limites de minha pesquisa.
u
Sendo
as doações de sangue realizadas no horário da manhã, esteTendo
em
vista que no referido semestre, as segundas-feiras pelamanhã
não havia aula, foi neste período que realizei as entrevistas. Este foium
dos fatores que fezcom
quemeu
relacionamento fossemenos
atuante junto aos doadores de sangue.Outro fator, que dificultou o processo de conhecimento, foi a falta de
um
maiornúmero
de referências bibliográficas relativas à doação de sangue.A
análise dos dados deu-se através de constantes leituras einterpretações sobre os dados obtidos pelas entrevistas.
Após
ter analisado atentamente a fala individual do doador de sanguee remetendo-a ao seu conjunto composto pelas 35 entrevistas, obsen/ei
tendências, experiências, dificuldades
comuns
que se repetiam.Dada
sua relevância e representatividadeem
relação ao que se pretende objetivarcom
a pesquisa do perfil do doadorde
sangue, verificou-se
serem
suficientes os dados coletados, tendoem
vista a abordagem qualitativa adotada.Por outro lado, o conjunto das informações presentes na fala dos doadores, respondeu às questões e objetivos propostos para esta pesquisa.
PERFD,
Do
DDADDK
DE
SANGUE
Do
11osP1T/uz
um/EKSITÁKID
O
processo de doação de sangue, envolve diversos fatores. Nestecapítulo apresento alguns fatores que caracterizam o perfil do doador.
O
Perfil doDoador
deSangue
emergiu do contexto de minha práticade estágio
em
Serviço Social, no Serviço de Hemoterapia do H.U., problematizado a partir da experiência dos doadores.Em
minha pesquisa, estes são considerados atores sociais centrais,pois
sem
eles não há doação.No
entanto, a realidade da prática hemoterápica caracteriza-se pelas dificuldades na captação de doadores.Na
prática do doador de sangue,em
suas ações preventivas (doadoresvoluntários) e emergenciais (doadores de reposição), o doador percebe o ato
da doação de forma vaga e prescindível, o que interfere na manutenção dos
estoques sangüíneos nos hemocentros.
Nossa
sociedade não é educada para o exercício da doação desangue.
O
exemplo disso são os hemocentros que semantêm
dos doadoresde reposição. Estes doadores não
podem
ser considerados atores efetivosdo processo de doação, pois
agem
eventualmente e quando solicitados.~
2.1.
Dados
de
ldentificaçao
dos Doadores
de Sangue
Entrevistados
O
questionário aplicado junto aos 35 doadores de sangue, continha questões relativas aos seguintes dados de identificação:- categoria do doador - sexo - idade - procedência - estado civil - religião - profissão i - renda familiar
- escolaridade
Estes dados quantitativos juntamente
com
os dados qualitativos,fomecem
elementos do perfil dos atuais doadores de sangue do Serviço deHemoterapia do H.U.
Os
dados de identificação receberamum
tratamento estatístico. Nestaperspectiva, eles foram trabalhados de duas formas:
-
Na
sua globalidade (os 35 doadores de sangue);-
Na
sua especificidade (doadores de reposição e doadores voluntários)Como
já foi exposto no capítulo anterior:.
Doador
de
reposição “é aquele quevem
doar sangue para ajudar auma
pessoa
da
família,um
parente ouum
amigo.É
um
doador eventual,em
geralnão conscientizado e motivado para a doaçãovde rotina e periódica”.
.
Doador
voluntário (ou espontâneo) “é o doador que procuravoluntariamente e de maneira periódica o Hemocentro para doar o seu
sangue, a ser utilizado por qualquer necessitado.
É
o doador consciente,participante, que passa a integrar o quadro de doador do Hemocentro".
~
(Sangue - Boletim Epidemiológico, 1993 - p.35)
Nas
páginas seguintes, apresento então, os dados estatísticos levantados na pesquisa, que revelam o seguinte perfil:- Sexo masculino
- Faixa etária entre 18 a 29 anos - Procedente de Florianópolis - Solteiro
- Católico
- Estudante e militar
-
Renda
familiar de 2 a 4 salários minimos - 3° grau incompletoA
análise destes dados não será feita separadamente dos dadosqualitativos, pois estando articulados a estes, serão trabalhados no interior do texto deste capitulo.
TOTAL
DE
DOADORES
'Voluntário
46%
Reposição
.‹ O FBWFIJO 14% MASCLIJM) 86% REPos|çÃo FEVINNO 16% MASCLUI~D 84% VOLUNTÁRIO FBWNINO 13% WKSCUJFD 87%
9% 30a44anos 45a60anos 18a 29anos 62% REPos|çÃo 30a44anos 42% 45a60anos 5% 18a29anos 53% VOLUNTÁRIO 45a60anos 13% 30a44anos 13% _,.._p--H 18 a 29 anos 74%
OUTROS 9% G. FPOLIS 37% FPOLIS 54% REPos|çÃo G.FPOLB 37% OUTROS 11% FPOUS 52% VOLUNTÁRIO G.FPOLIS OUTROS 6% FPOLIS 56%
VUVQ EESQUTADO 3% 3% CASADO SOLTHQO 63% REPos|çÃo DEsou|TAoo v|uvo 5% SOLTERO 48% CASADO 42% Or* VOLUNTÁRIO CASADO 19% SOLTBRO 81%
I-REI_.lG|ÃO -
QUADRO
6 TOTAL DE DOADORES A EVANGEDO 6154 12% 1 GATÓUCO 82% r u REPos|ÇÃo Ê, ssfinmx EVANGELIOO ' 5% 16% ~' cA'rÓuoo 79% VOLUNTÁRIO .À- ATEU evANeEuoo 13% cATÓuoo 31% ?\
1
PROFISSÃÔ - QU¿\DRO 7 TOTAL DE DOADORES
Emprasárlo Mobfith Vomodof Cozlmalm Semdor camgzaor Foinlm Agoda Petit Au‹.Opo;¡c. Carpirblm Pirbr vigium Mãlihr Professor Elutreoish Do hr Edudarh Sorvertø ii II =:+» .. ..-...Í . .- “'= _ EFE-.;:. . :::::::... ' '===Í':š.“'fë,'¡iE§í`I=¶..ã:-nã. ;_'.~_5-5:E ' *_-ag: _; §g,¡_...E¿ 534.., ‹ ,_ 'EEE . ` êaaêêêâ:ê:=ê= =.=êêêêâsiêÊ=- :-': ::':.- ã=s= .. . . 'ê ãäí .. _:¡:..* §==%',â=.z==f :E§ã¡;::...n: fizi=Fãi5E,. *Eh EE-§'*› :'51 IF” zw -5 H _;- ,§:.¡ .i . :-¡¡¬_.§:=... ... ... ... ... 1- .nu ;::::::::*““ :::='=' :::;::.::=:5: :: ¡.1'!:..*-- -‹-- -Y. ~ -: =. ...:-: . ..;1::;¡,...;¡š§¡..¡¡¡¡m5;¡- ,. ~::::::::::: :zw ... ....:: -:::::- :wa __ "; 4' nëãâgâšf-Ê:;â¢:::5!:§:::;::š *§::::~ :::::== .:...:.;:..-âu, :.::.z:..:.::::::: .::.;::~*'-=.::;.=; :- .:::: :::- . - -::“--1:1: :::::=::=:::::::=:::a::::':::-1~::::=:»:: :::--v :::::~ ~ *..:::=::...¡E ...-...,...¡...¡..;..¡:.:...¡.u ..:â'.z:. ...: ':::â::: ...:::::f:=¬':::=::::::.::~ - ::=;::;::::~:=::::: ââzfl Êiífä ::::= .:: : 35 :L .Ú Hi!-='1fi1*'**=Y›'›=~* ^' ,T*"";`;' ¿;;sz§;\:+¿v;:é_E.z1'+' ‹zzfz4z=~5fz§s¡§3».feZfzzhçgfiíäiiê E ' ~‹'1'=1"¬›`%T¬'“‹?+'i=í ff=fi›=1fä"z"=í.f¿=-W." ' '_ *Ê .::: :::..::....:.': un: ×›‹›‹z z z. _ z -1.. . . . _ , _ . ¡,..¡,..,..,.,..,¬... E. ...::....::.fl... . '.'›_ . .. . :em . ...¡... ,.. ... ,...:.. """"""""' z " - "” «;==;f..¡:¬4'**:::¡ê::.=:f=.;'.::¡=:::: z -f . ' - Hiiaëv---==“-" ...I`.."IZ`.IIãâ- ,J ...\.. . _ . ... . : .. 1. :---' â: ' ¶:: z: - -zé 2:5? . ág. .:.:. '::: . 'S'-+1 V Em.. . 'ksa- :: L H: ... iii; :=::~ E552 '::"'"::Ê: ii!!! uz :*: -,E-zé, '×:::: '- 55" 15;?. : .=== :i. ... .... ... :::::: ... n J: .. ,. a: H .¡g. .. .::- ::::. ::;š iiii: 3:55- ëššši
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6a8SM 14% ÁCÍTB dB 8 SM sem äffig 14% 17% _.- -“'¬¬ ' _ _ _4_.. ¬ 2z4sM 41% , 1SM 14% SM (Salário Mínimo) REPos|ÇÃq 6a8SM 16% Acim de 8 SM S97" RBNÍ0 1 1 % 5% 1 SM _.'¬'.'.'-`›..'.._'... _, _' _ . _ __u _ 2a4SM 57% *SM (Salário Mínimo) VOLUNTÁRIO 6a8SM 13% Acirm de 8 SM 19% 2a4SM 1SM 19% 19% Sem Renda 30% *sm (sanârio Minima)
as rmmpu. ams 3G Q-m›p|_ Anfllfabdto Rhárb 11% 3* 14% 1G hconpl. 1G Conpl. ze cumpl. 2G hwfml- 11%
11% 9°"lG Incompl. (1.o Grau Incompleto)
REPoPs|çÃo 3G hconpl. 14% 3° °°'"P'- 1G múmpl. 14% 21% _._.f 1G Corrpl. 2G compl. 21% 30%
"16 lncompI.(1.o Grau Incompleto)
VOLUNTÁRIO se campi. ^"°|f°b°*° 1G mzompl. 13% 6% 6%1s oowpl. ze vmompl. 19% as hcompl.
2.2.
Motivações para
doar
sangue
Um
dos fatores que fazcom
a doação aconteça de forma voluntária oucomo
reposição é a motivação.Entende-se por motivação: “ato ou efeito de motivar... conjunto de
fatores psicológicos (conscientes ou inconscientes) de
ordem
fisiológica, intelectual ou afetiva, os quaisagem
entre si e determinam a conduta deum
indivíduo”. ‹|=ERREiRA, 1986 p.11õ4)
Como
veremos a seguir, há diferenças e semelhanças entre as motivações do doador de reposição e do doador voluntário.A
fala do doador de reposição salienta aspectos decorrentes deuma
necessidade imediata:
Doador
de Reposição
(D.R.): “Dõo sangue sempre para repor para alguém,pessoas conhecidas”.
D.R. “Só quando alguém fala que está precisando, daí eu venho”.
D.R.
“Um
paciente estava necessitando, este foi o empurrão que talvez euestava precisando para doar sangue”.
.
Sua
motivação é direcionada pela necessidade deum
familiar ouamigo, demonstrando assim solidariedade a
um
receptor visível. Talprocedimento, a
meu
ver,vem
limitar a prática da doação de sangue, que desta forma não é continuada.Já no caso dos doadores voluntários, sua doação é dirigida a
um
receptor ausente. Percebe-se que as reações voluntárias variam de acordocom
a maior oumenor
sensibilidade aos apelos de caráter afetivo ou informativo. Diversos fatores determinam este ato de doação:- Fatores Espirituais:
Doador
Voluntário - D.V.“Um bem
espiritual,me
sintobem
doando.É
uma
'
ajuda a alguém que muitas vezes não
vemos
quem
é. Fazbem
paramim
mesmo,
tanto fisicocomo
espiritual”.-
Senso
Comum:
D.V. “Voluntarismomesmo,
fazia tempo que eu não vinha. Vontade de doar sangue, eu acho que eu tenho bastante sangue”.- Publicidade: D.V. “Pelas campanhas,
chamados
pelo rádio.As
pessoasestão
sempre
precisando, o estoque geralmente é baixo”.un M
- Experiencia
de
doação de
reposiçao: D.V. “Serchamado
atenção porum
acontecimento particular (no
caso de
meu
irmão que_ recebeu sangue)”.
No
entanto paraambos
os doadores de sangue - reposição ePercebe-se o interesse de antemão por vantagens pertinentes à prática hemoterápica, quando conhecidas: a bateria de
exames
capazes de atestar as atuais condições de saúde do doador, o lanche, a dispensa do trabalho.D.R. “A maioria doa para ganhar a dispensa no dia.
Uma
propaganda diretacom
as pessoas (comunitárias) chegando assim mais perto das pessoas”.D.R. “Não
tem
vantagem nenhuma, se tem, não descobri ainda”.D.R. “O sangue é fortalecido; os testes, esta é a vantagem maior”. D.V. “Dos exames, consultas, dispensa do trabalho, lanche”.
D.V. “Os
exames
que dispõem na doação .Sinto-me realizado pela ajuda prestada a outros, éum
beneficio que se proporciona”.Também
ficou evidente a expressão deuma
solidariedade a qual, às vezes,tem
em
vistauma
recompensa pessoal.D.R.
“Me
sintobem
em
doar, porque o sangue vai serbem
aproveitado.vantagem moral é o mais importante”.
D.R. “A pessoa que vai receber, vai ficar contente, a gente pode salvar a vida
dela.