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Perfil de saúde escolar na Escola da Rede Municipal da Costa da Lagoa - Florianópolis.

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(1)

Ef>WP“f

~

UNIVERSIDADE

FEDERÊL

DE

SANTPÍ

ClkTI3‹R!E'»!A

CENTRO

DE

C!ENCiÂ5Dí\

SAUDE

DEPIXRTÂMEHTO

DE

PEDIATRIA

, .

PERFHL

DE

SAUDE ESCOLAR

NA

ESCOLA

DA

REDE

MUNICIPÀL

COSTÃ

DA

LAGOA

-

FLORÍXXNOPOLÍS

›¬

AUTOR: LARA

PATRÍCHÃ

KRETZER

-\

'

(2)

UWVERSEDÀÂÉE

FEEERÀL DE SÀWÊÀYCATARINÂ

'

CENTRO

DE

CSENCIAS

DA

SAUDE

DEPIÀRTAMENTO

ÚETÊEDIÂTRUÃ

PERFEL

DE

SAÚDE

ESCOLIÀR

NA

ESCOLA

DA,

REDE

MUPJÍCIPAL

DA

COSTA

Ufiz

LAGOÀ

-

FLOR!ÀNOPOL!S

AUTOR: LARÀ

PATRÍCIA

KRETZER

ORIENTÂDOR:

CESAR

SlMÍ\1¡IOF=ià°zTO

(3)

'i-

Resumo

2~ introfãuçáo

3~ šviateriaã »e

Mètøüos

4- Ficha

de

Coleta fia

Dados

5-

Resultados

6-

Discussão

7-

Conciusaø

8- .fänexos 8.1-

Tabelas

8.2- Gnäficos 9- Bibiiografia

sumfmâo

(4)

1-

RESUMO

Foi estudado o perfil

de saude das

50 crianças matriculadas na 1 a a 4* série

da escola básica da rede municipal

da Costa

da

Lagoa

- Fpolis, através

de

visitas domiciliares, questionário respondido pelas professoras,

exame

físico dos

alunos e observação do ambiente escolar.

Foram

analisados os seguintes

dados: idade, sexo, cor, naturalidade, constituição familiar, hábitos da familia e

da criança, condições de moradia e saneamento, imunização,

doenças

cronicas,

acompanhamento

médico, queixas, antropometria, padrão

de

higiene, alterações

do

exame

físico (incluindo acuidade visual e

saúde

oral), aproveitamento escolar,

e

saúde

do ambiente escolar.

Os

resuitados obtidos

demonstram

tratar-se de

uma

população escolar

que

vive

em

uma

comunidade

atualrnente não mais tão fechada,

com

bons

padrões

de vida ao

mesmo

tempo

que possui

100%

de

exames

fisicos

anormais, devidos principalmente à alta prevalência de

doenças

previniveis,

(5)

2-

INTRODUÇÃO

De

acordo

com

o relatório do 'l*~`

Congresso

Brasileiro

de

Saúde

Escolar da

Sociedade

Brasileira

de

Pediatria

(SBP)

em

1989, citado

em GAVRILOFF

et al,

40%

da população do pais e

composta

por crianças abaixo de 15

anos

(14),

sendo

que os recursos investidos

em

Atenção

Primária a

Saúde

tem

sido

prioritariamente voltados a população lactente, justiticados pelo maior risco de

morbidade

e mortalidade desta faixa etária (20).

Entretanto,

após

os 2 anos

de

idade, as crianças

não

'freqüentam

rotineiramente os sen/iços de saúde,

sendo

atendidas

em

ambulatórios ou

emergências

apenas

diante de

uma

queixa ou

doença

já estabelecida,

em

consultas individealizadas e direcionadas para a solução imediata

do

problema

apontado,

não

atendendo integralmente as necessidades proprias desta faixa

eiàna (14).

Maria da Gloria

Cardoso

aponta estimativas de

que:"90% das

crianças

em

idade pré-escolar e escolar não

conseguem

obter orientação ou assistência

formal relativa a saúde, seja por omissão, negligência, falta de recursos ou

mesmo

desconhecimento das reais necessidades da criança por parte da familia

ou do pessoal

das

instituições públicas ou privadas

que

lidam

com

esse

importante grupo etario”(7). `

A

ausência

de

um

programa

de

saúde

especifico para as crianças

de

5 a 14

(6)

mortalidade,

podem

apresentar problemas que se não

forem

tratados oportunamente,

podem

interferir no aprendizado escolar

(como

por

exemplo

a

diminuição da acuidade visual),

bem como

repercutir desfavoravelmente na vida

adulta ( por

exemplo

os distúrbios da coluna vertebral).

Em

função destes aspectos,

programas

de atenção a

saúde do

escolar foram

sendo

detinidos e defendidos por alguns autores.

Souza

cita

um

conceito

amplo de saúde

escolar (SE), elaborado por

um

grupo

de trabalho sobre

SE

(GÉDESE,

SP, 1988):

“Saúde

Escolar e

um

conjunto

de

atividades desenvolvidas por

uma

equipe multiprofissional, envolvendo inclusive o

professor,

que

visa promover, proteger e recuperar a

saúde do

ser

humano

em

idade escolar, que está dentro ou fora da escola, da maneira mais precoce

possivel, atraves de

ações

educativas e assistenciais,

que

levem

em

conta suas

origens e a realidade da vida, interagindo

com

os recursos institucionais

disponiveis na comunidade, assim

como

a familia e

buscando

influir, de maneira

decisiva, no ambiente fisico e emocional da escola, no processo de ensino e na

assistencia integral a

saúde

pessoal da criança.”(27).

Para o Comitê de

Saúde

Escolar da

SBP,

um

sistema

de

que tenha por

objetivo

promover

a

saúde

das crianças, deve estabelecer atividades

que

visem

os seguintes aspectos:

a)

Ambiente

Escolar: do ponto de vista psicossocial, o

mesmo

deve ser

exemplo

de atividades e atitudes saudáveis, e do aspecto fisico deve ter

disponibilidade

de agua

potável, esgoto encanado, coleta de lixo, iluminação e

ventilação

adequados alem

de areas

adequadas

para recreação,

merenda

e

higiene.

b) Ensino

de

Saúde: envolve a transmissão de conhecimentos sobre saúde,

atitudes e

comportamento

favoráveis na

promoção,

proteção e recuperação da

saúde.

c) Prestação de Serviços: deve enfatizar a assistencia

em

aspectos que

interfiram diretamente no aprendizado, corno visão, audição, distúrbios

de

(7)

devem

abranger avaliações periódicas de

saúde

e

exames

por

demanda,

a partir

das necessidades sentidas peios escolares, familia e professor (9).

Souza

acrescenta, ainda, que

um

sen/iço de

SE

deve buscar integração lar-escola-comunidade,

não

excluindo o aluno

do

seu meio (27).

Para Fernandes, as principais caracteristicas do escolar, as quais, o

profissional

de

saúde

deve levar

em

conta são: crescimento, alimentação e

nutrição, desenvolvimento,

morbidade

e escolarização (13). Outros autores

incluem ainda,

como

aspecto importante, a avaliação

de

distúrbios

de

conduta,

comportamento

e dificuldades no aprendizado (8,'l 2,1 _<..› lx) _l\>N

gw

'Y

A

participação de urna equipe multiprofissional (medicos, enfermeiros,

odontólogos, psicólogos, nutricionistas, fonoaudiologos, assistentes sociais,

entre outros) é ressaltada

como

indispensável por varios autores (7,18), tendo

sido enfatizado por alguns, a participação

do

professor (8,i8). lt/lattos, por

exemplo, cita o enfoque .da

ABEM,

em

1989:

“Quando alguem

influencia outra

pessoa

e

também

por ela influenciado, propiciando

uma

situação

em

que os

profissionais de

saúde

estão aprendentlo, enquanto trabalham

com

o professor

e vice-versa? _

Se

a magnitude dos problemas

dos

escolares não esta

bem

estabelecida,

pela

escassez de

estudos na área, isto torna~se,

tambem,

bastante verdadeiro

em

Fiorianopolis,

onde não

existem estudos sobre as caracteristicas locais

dos

escolares,

bem como

do

ambiente/cornunidade

em

que vivem.

O

objetivo deste trabalho, é traçar

um

periil da situação da

saúde dos

escoiares da

Rede

Municipal de Ensino da Costa da Lagoa-Florianopolis,

onde

esta

comunidade

foi escolhida,

em

'função de especiflcidacies, entre elas, o

suposto isolamento.

(8)

3-

NIATEREMS

E

MÉTODOS

Trata-se de

um

estudo descritivo de urna população escolar restrita, realizado

entre outubro e

novembro de

1994,

onde

fez-se

uma

avaliação do perfil de

súde

dos

50

escolares de primeira a 4° série da escola municipal cia Costa da Lagoa-

Florianopolis

A

avaliaçao constou de cinco

momentos:

1- Participação

em

reunião

com

professores, diretora e funcionarios da escola

para apresentação do projeto de trabalho e coleta de informações e sugestões,

bém

como

participação

em

reunião de pais e professores para apresentação da proposta

de

trabalho a

comunidade

e pedido de permissão

aos

pais para o estudo

das

crianças.

2- Realização de

exame

fisico dos escolares na propria escola, voltado

principalmente para

exames

tipo Screening, envolvendo: a) antropometria,

com

o objetivo de traçar o perfll nutricional, através

dos

criterios

de

Waterlovv ( 15,29)

e curvas do

NHC8,

D) avaliação da

saúde

oral, atraves da oroscopia (24), c)

avaliação da acuidade visual, através

do

teste de Siiellerímcti) Screening para

escoliose (3,1'l,t7,21), e) diagnóstico de exoparasitores e outras

doenças

contagiosas, f) ausculta cardíaca,

sem

preocupação

de diferenciar sopros

fisiológicos dos patologicos, g) detecção de sinais carenciais.

Excluiu-se a

mensuração

da PA., por entender-se

que apenas

uma

medida

(9)

adequado(4).

A

acuidade auditiva não foi realizada por tratar-se de

uma

triagem

mais dificil, que exige

aparelhagem

e local

adequados

(sala acústica), além

de

pessoal especializado para tal procedimento.

Da

mesma

forma não foi incluida no trabalho avaliação sobre distúrbios

de

comportamento, por tratar-se

de

assunto delicado,

que

exige participação

multidisciplinar na detecção dos

mesmos,

sob

pena

de criarí"s`e rotuios

indesejáveis (“problematico.”, etc) nas crianças, o que geraria ansiedade na

mesma,

na familiae na escola.

O

objetivo do

exame

físico foi antes o

de

estabelecer

uma

triagem,

do

que definir diagnósticos. Foi realizado pela autora

em

48 das 50

crianças.

Duas não

foram

examinadas

em

função de faltas

frequentes.

3- Visitas domiciliares

com

o objetivo de colher

dados

com

as familias e

entrar

em

contato direto

com

o ambiente e condições de vida

das

mesmas. Aos

familiares interrogou«se

soube

queixas,

doenças

cronicas, imunizações,

consanguinidade, estrutura familiar e hábitos. Considerou-se imunização

completa, os

esquemas

básicos e roforços preconizados pelo li/iinisterio da

Saúde

(17).

Não

entrou nos objetivos

do

trabalho espaculaçãe.. sobre Hl\/lP_,

DNDM

e aleitamento materno.

As

50

crianças representam 57- familias, todas

elas visitadas,

sendo que apenas uma,

negou~se a prestar informações.

Em

30

das casas, o interrogatório foi respondido pelas

mães,

em

3 por irmã mais velha

da criança, 2 pelas avos que

moram com

as crianças, 'l pelo pai e 'l pelo avô

responsável.

4- Coleta

de

questionários preenchidos pelos professores,

com

o objetivo

de

alem de determinar queixas de

saúde

frequentes na escola, colher

dados

a

respeito do rendimento escolar e problemas de aprendizado.

O

questionário

aplicado às professoras, foi

baseado

no questionário elaborado por Chipkevitch

e Sucupira

em

estudo sobre problemas de escolaridade. Extraiu-se do

mesmo

algumas

questões relativas a

saúde

fisica, higiene e rendimento. escolar.

Abordou-se

no questionário, basicamente os problemas fisicos, e de aprendizado mais comuns, de acordo

com

a literatura (8,i4,l9,2D,25), deixando

(10)

em

aberto outros problemas

que

fossem

observados pelas professoras «

100%

dos questionários referentes as 50 crianças

foram

preenchidos.

A

avaliação do padrão de higiene dos alunos foi

baseada

nos

dados

colhidos junto as professoras por entender~se

que

o contato

das

mesmas

com

a criança durante os

meses

do

ano

letivo faz

com

que

o valor preditivo do

dado

seja maior

em

relação a examiadora.

O

padrão de

cada

uma

das crianças

foi obtido através de

uma

media

da higiene dos cabelos, corpo, unhas, dentes e

roupas. ~

5- Avaliação simplificada

do

ambiente escolar,

onde

a autora observou as

instalações do prédio, estrutura e

espaço

físico, ~

merenda

(11)

4-FÂCHAS

DE

COLE`§'F\

BE

ELÃDOS

4.1-

Exame

Físico:

Nome:

... _.

Peso: ... .. Altura: ... _.

Saúde

Oral: (

)Cáries

(

)Tártaro

(

)Gengivite

Anuidade

Visual:

OD:

OE:

(

)Ócu¡os

( )Estrabi:-:mo

Ouvido:

(

)Tampão

Cerume

-› ( )D¡r. ( )E_sq.

( )

Secreção

Puruicnta -‹› ( ) Dir. ( ) Esq.

Auscultaz ... ..

Dermatoses/Exoparasitas:(

Hmpetigo

( )Escabi‹›se

( ) Peciicušose ( ) 0u*tros:...

Carencia!:( )PaIide2 ( )Que¡i¡te

Anguiar

( )BItot ( )xeroftaImIa

( }Outr‹›s: ... _.

Músculo-Esque!ét¡co:

(

)Dešormidade:

... ..

(12)

4.2- Entrevista

com

iamiiia:

Procedcnte:

... ._

Naturai: ... _.

Queixas:

( )Çefa¡éia ( )

Dor Dente

(

)Dor

Abdominai

( )

Fraqueza(

) Pruririo

Corpo

( ) Eliminação

vermes

(

)Outros:

... ._

Doença

Crônica?

( ) Bronquite”-isma ( ) Eplepsia ( )Aiergia a: ... _.

( )Oui:ros: ... _.

Faz

Acompanhamento

Médico:

( `) Rotina ( )

Demanda

( ) Especiaiista: ... ._

Vacinas: ( )

âem

Carteira ( )

lncompiata

( )

Completa

Segundo

Carteira

Pais

com

Casamento

Consangüíneo:

( )

Sim

( )

Não

Grau

Parentesco: ... _.

Pai: Vivo: Biológico:

Convive:

Profissão:

Fuma:

Frequência:

Bebe:

Frequência:

Oferece

Álcooi

para

a Criança.:

Mãe:

Viva: Bioiógico: Convive:

Profissão:

Q

Fuma:

Freqüência:

Bebe:

Freqüência:

Oferece

Áicooi

para

Criança:

(13)

Moradia:

n”

Cömodos:

... .. n°Coh~abãtant›::s:...

Água

Encanada:

... _.

Esgoto

Encanado

TV:

... _. Geiadeãra: ... ..

Fogão:

... ._

Lhz

Exérrâzaz ... ._

Banheiro Dentro Casa:

... _.

Trabalha: ( )P~ãão (

jãim

.

Em

que: ... ._

(14)

4.3- Questionário

para

professoras:

Nome:

... _.

Série: ...

É

favor

preencher

o questionário a baixo,

assinalando as respostas

com

um

“x” o

complementando

por

êascrito

quando

necessário.

Se

achar

importante,

acrescento comentários

no

finai.

1)

Queixa-se de dores frequentes?

(

)Sim

( `;

Mão

Se

sim,

em

que

iocai: ... .. 2)

Outras

queixas: {

Hontura

(

Hraquoza

(

)coceira corpo

( )outras: ... .._ ... ..

3) Olhos: ( }

parece

não

enxergar

bem

( )

usa

óculos

( )

não

diferencia

bom

as

como

( )

Vesgo

4)

Ouvidos:

( }

parece

não

ouvir

bem

( )

purga

com

frequência

5) Higiêno:

cabeioszi )boa

( )reguiar ( )ruim

corpo: {

)boa

( }regu!ar ( )ruim

-unhas: (

)boa

( )regular› ( )ruim

dentes: í

iboa

( )regu¡ar ( )ruim

roupas: (

)boa

( )reguiar ( )ruim

6)

Não

controla

bem

as

evacuaçõos, sujando-se

invoiuniariamonte?

( )sim (

mão

7) iião controla

bem

a urina,

moihando-se

invoiuntariamente?

( )Sim ( )i~ião

8)

Linguagem:

(

)gago

( itroca

sons

(15)

Nome:

... ..

Série: ... ._

Siiixpresenfca diÍ¡cuicãades:( )na escrita { )naIeitura

(

mos

cálculos ( )‹>utros: 10)

Rendimento

Escušar (camceãto geral):

(

)bom

( )reguiar ( )ruim

11)

Éz-épemme?(

)sam (

mão

Se

sim,

quantas vezes?

... ..

12) Faltas frequentes: ( )sim (

)nâo

Comentários:

... .. - . . - . - ¢ - . . . ~ . . z - - ~ n - z › › z ¬ . - ¢ z z « z - ‹ « ~ . . . - - ~ . . . - . . . - - - . . - - - . ‹ ¢ . . ¬ ¢ - . . « . . . .z . . . - . . ¢ ¢ . ¢ - - . . . - . - - . . . - - ¢ ~ z - - - . | ‹ z ~ . « z . - . . . . - ~ . . . - . . . - › - ‹ - . - - . . ~ . . - - . . - . .- ‹n‹q-u~cnn-1znuzz.nz---1núú.-z11-z..z-nn--zw-.uzz-uvau--àu--›-vn--z¬¬¬vzz.-~›.-»\«.z..-.zz--zw-. - u . - - z . ¡ . ; ¡ n n u n n › - : n ¡ . - . n ‹ z n . ¡ z u - u n | - n - u ~ - . . z z n - z - - ¡ ¡ - › n u I - › n u n - n u u › ú u n ¢ n - | z - . - | . - ¡ . ¡ z z - - z z ¡ . - ._ - - . . - ‹ « . . - . . . - - . . - . . . - ‹ - - - z ¢ z I ‹ . ~ ‹ . - - ‹ u - ø ¢ u - - n - ‹ ~ - - - . ~ - z . ¢ ~ ¢ | - - . - - - . . . . - . . - . . . z - - z ‹ - -‹ - . . - . - . - . . . z - - - ‹ . . - ‹ . - - . - - › . . . z - I z z - . . . ~ - - . - z - . - . . « . . . ~ - - z ~ ‹ . z - . z . . › . . - - - . .- - - - - . . - - . . . - - . . . w - - - - . . ¢ - - - › . ‹ . - ¬ - . . . - . . . u - › - ‹ - . - . › - . . - n › › . - ~ - ‹ ú ~ u ‹ - - ¡ - . . . - ‹ . - - › . . . - -- . z ‹ . - - - - ¢ . . . ¢ . . - . . - ; . - | : » - › - - › - ‹ - - n ~ . › . . . - n › ¡ n - . . . u . ¡ . . . z . . . . z : - - z ‹ ~ › - - - | - u u - . . | . » - . . . - u nn . . . - . . . ‹ z - - - . - - - ~ - - - . - . . . - - ~ v ¢ ~ - - - . - . › - - . . . - ~ . - - . - - . . . ~ - - - u ¢ ¢ ‹ u ¡ - ‹ . - . . . - - - . - . . - .- . . - n - - - ¢ u - - ¢ - - - . - - z . - - - n - . « - z . - - . . . - ~ . . . - . . . . - ‹ - ‹ - ~ - › ¢ › - . ¢ - ‹ ~ . z - ~ ~ - - . - . - . . . › . . . . -. - | ¢ - ¢ - ‹ . - z - › - . - - . . . . - - - . . « - . . . z . . . - . . . - - ~ . - . › › » - - - . - . . z - . - - . - - . -

(16)

--5-

R

ESU

LTADOS

5.1- idade,

Sexo,

Cor

e Piaturalidade:

Os

50 escolares matriculados na 1* a 4” série da escola Municipal

da Costa

da

Lagoa

encontram-se na faixa etária entre 7' e 16 anos,

com

idade

media de

9,5 anos.

12%

das

crianças

tem

idade acima de 11 anos,

sendo

que

60%

deias

são de sexo masculino, e

96%

são brancas.

Trinta e oito czrianças

(76%)

são nativas, nove

(18%) são

naturais de outros

bairros de Florianópolis e 3

(8%)

são de outras cidades.

5.2- Constituiçao e Hábitos Familiares:

Das

37 famílias cujos filhos estão matriculados na escola da Costa da Lagoa,

29

(78%) são

bem

definidas, constituídas por pal e

mãe

biológicos,

que

convivem diariamente

com

as crianças.

Em

2 (5%), o padrasto representa a

figura do pai. 5 famílias

(14%)

tem

os pais separados,

sendo que

destas,

apenas

uma

é constituida por

um

único responsavel (mãe).

Nas

demais,

mãe

e

crianças

moram com

avos maternos.

Em

1 das familias (3%), a

mãe

e falecida,

(17)

Seis familias

(16%)

referiram consanguinidade ate 2°' grau.

Em

11%

os pais

são

primos

de

grau e

em

5%

em

2° grau.

Esses

dados

representam 8

crianças

(16%)

filhas

de casamentos

consanguineos,

sendo

6 delas de 1° grau.

Nas

32 familias que são constituídas por pai ou padrasto, a profissão

dos

mesmos

divide-se:

47%

(15) pescadores,

38%

(12) operários ou trabalhadores

dos transportes,

9%

(3) trabalham

como

prestadores de serviços,

3%

(1)

comércio e

3%

(1) forças armadas.

Em

69%

destas familias

somente

os pais

trabalham fora. (grafico 7)

Nas

36 familias constituídas por

mãe,

23

(64%)

são

do

lar, 8

(21%)

serviços,

4 (111%) técnicas e 1

(3%)

trabalha

com

cornércio.(gráfico 8)

As

familias

tem

em

media

3,3 filhos,

sendo que

75%

delas

possuem

entre 2-4

filhos.

Apenas

11%

das familias

tem

6 ou mais filhos.

Nem

todos os filhos, no

entanto,

moram com

a familia.

A

prevalência

de

fumo

entre os pais é de

47%

(15), de ingesta alcóolica

91%

(29),

sendo que

destes últimos,

21%

(6) o

fazem

cronicamente.

44%

(14)

dos

pais

bebem

e

fumam.

Entre as

mães,

8%

(3)

fumam,

47%

(17)

bebem

eventualmentet

8%

das

mães possuem

os dois hábitos).

A

ingesta alcóolica pelas crianças foi referida por 18

(50%)

das familias

que

prestaram informações a respeito.

Das

50 crianças, 25

(46%)

ja

beberam

alcool

oferecido pelos pais, ou

com

permissão

dos

mesmos.

19 delas

(83%,

ou

38%

de todo o grupo)

tem

idade igual ou

menor

a 11 anos.(tabela 4)

Seis crianças

(12%)

trabalham,

sendo que

5 delas

(10%

do total

de

crianças)

diariamente

em

sen/iços domesticos e 1 aos finais de

semana

no restaurante da

familia. Destas crianças, a mais velha

tem

10 anos.

As

demais 44

crianças

não

trabalham ou

apenas

eventualmente contribuem

em

sen/iços da casa (lavar

louça, cuidar do irmão menor, etc.)

(18)

5.3-

Condições

de

Moradia

e

Saneamento:

100%

das

casas

visitadas são abastecidas por

agua

encanada, entretanto não tratada e

não

fluoretada, esgoto encanado, luz elétrica, serviço de coleta

de

lixo, banheiro dentro de casa e

possuem

rádio, televisão, geladeira e fogão.

A

média

de habitantes por

cômodo

foi de 0,87.

Em

19,5%

(Y)

das casas

existe mais de

um

habitante por

comodo.

Não

foi obtida esta informação por

uma

das familias.(gráfico 2)

5.4-

Condições

de

Saúde do

Escoiarí

o.4.'i -

imunizaçoes:

Em

12 crianças

(24%)

as carteiras

de

saúde

comprovam

vacinação completa,

34

(68%)

foram referidas

como

completa

(sem

a carteira),

em

3

(6%)

a vacinação esta incompleta e 1 (12%) não forneceu a informação.(grafico 6)

54.2-

Doenças

Crônicas:

Foram

referidas pelas familias

doenças

crónicas

(em

tratamento ou não)

em

3 crianças (26%),

num

total de '16 referências,

sendo

a alergia a patologia mais

frequente (10%), seguida pela bronquite

(4%)

e retardo mental (4%).(tabela 1)

5.4.3~

Acompanhamento

Médico:

90%

das crianças (45),

procuram

atendimento

medico apenas

em

função

de

alguma queixa especifica (eliminação de vermes,

NAS,

etc.).

Apenas

10%

delas

fazem

acompanhamento

médico

rotineiro para avaliação de peso, crescimento e

(19)

Sete crianças

(14%) fazem

acompanhamento

com

médico

especialista,

em

função de

doenças

crônicas perfazendo

um

total de 8

aconpanhamentos/

tratamentos especializados.(tabela 2)

5.4.4-

Queixas:

82%

das crianças tiveram queixas referidas por familiares,

num

total de

65

queixas.

As

mais frequentes foram: cefaléia/ “dor na vista"(32%), dor abdominal

(26%), “näo

come

direto”(22%), eliminação

de

vermes (18%)

e dor na coluna (8%).(tabela 7)

Em

nove crianças

(18%)

foram opontadas queixas pelas professoras,

num

total de ll queixas,

sendo

as mais frequentes: cefaléia (8%), parece

não

enxergar

bem

(4%), não diferencia

bem

as cores (4%).(tabela 8)

32%

crianças apresentaram queixas,

em

total de 18, entre as quais, as mais

frequentes foram: cefaléialdor na vista

(14%)

e dor na coluna (12%).(tabe|a 3)

5.4.5- Antropometria:

Os

dados

antropometricos (peso e altura) foram obtidos

de

48

dos

50

escolares (96%), entretanto, 14 deles ,adolescentes,

foram

excluídos

.~.em

função do uso

dos

critérios de

Watelow.

Das

34 crianças avaliadas quanto

ao

diagnóstico nutricional,

25 (73%)

apresentaram-se eutróficas, 2

(6%)

desnutrição atual (grau leve), 5

(15%)

desnutrição pregressa, 2

(6%) sobrepeso

e 2

(6%)

obesidade.

Duas

crianças

apresentaram estatura para a idade abaixo do percentil 5

(NHCS),

_ ›

(20)

5.4.6- Higiêne:

O

padrão

de

higiêne, apontado pelas professoras, foi

bom

em

média

para

39

(78%)

das crianças e regular para 11 (22%).

Nenhuma

criança teve higiene defiiiida

como

ruim.

A

higiene

das

unhas foi

apontada pelas professoras

como

a de pior padão.

5.4.7-

Exame

Físico:

100%

das crianças apresentaram

alguma

alteração

de

exame

fisico.

Excetuando-se as obturações,

apenas

duas

(4%)

delas

passam

a apresentar

exame

fisico normal.(tabela 6, gráfico 5)

O

teste

de

Snellen foi realizado

em

48

crianças (96%),

sendo que

uma

delas

(2%)

não foi

capaz de

responder o teste

em

função

do

retardo mental.

32

crianças apresentaram

exame

normal

(OD

1/5

OE

1/5). Alterações ocorreram

em

15 crianças

(30%) do

total

de

crianças,

sendo que

20%

são alterações entre

0,7/5-0,9/15,e 5

(10%)

alterações mais significativas: entre 0,2/.5\»0,5/5, na pior

medida.

Em

relação à

saúde

oral

das

crianças,

38 (76%) apresentaram

cáries

evidentes à oroscopia. Destas, 11

(22%)

apresentaram até

duas

cáries

evidentes e

27 (54%)

mais

de duas

cáries evidentes. Trinta e seis crianças

(72%)

apresentaram obturações. Tártaro abundante foi constatado

em

2

crianças.

Não

foi obsen/ado gengivlte.(gráfico 3)

A

pediculose foi a

segunda

alteração mais frequente

ao

exame

fisico,

com

31

casos

(62%).

Segue-se

palidez (14%), escoliose discreta (10%),

tampão

de

cerume

(4%),

um

deles bilateral.

(21)

5.5-

Rendimento

Escolar e

Aprendizado

Segundo

as professoras,

30

crianças

(60%) apresentam

bom

rendimento

escolar, 18

(36%)

rendimento regular e

duas (4%)

rendimento referido

como

ruim.

Repetência foi

apontada

em

19 crianças (38%),

sendo

que

em

5 delas (10%), o ano escolar foi repetido por duas vezes.

Faltas frequentes foram apontadas

em

4 crianças (8%),

sendo que

em

uma

delas, o rendimento escolar manteve-se bom.(gráfico 4)

Duas

crianças

(4%) apresentam

retardo mental, tendo

uma

16

anos

e outra 9

anos. Nestes dois alunos, foram

apontadas

queixas

de

não diferenciar

bem

as

cores e linguagem restrita para a idade.

A

troca

de

sons foi referida

em

2 crianças,

de

9 e 7 anos, que

mantém,

no

entanto,

bom

rendimento escolar.

Alguma

forma de dificuldade no aprendizado foi apontada

em

28 (56%) dos

alunos,

sendo que

em

Y

(14%)

as

mesmas

não

cursam

com

comprometimento

do rendimento escolar, classificado

como

bom.

As

dificuldades mais frequentes

foram

a escrita e leitura,

ambas

com

30%

de

referências.(tabela 5)

Nas

crianças cujas familias ou professores

apontaram

a queixa

de

“parecer

não

enxergar bem”, 3 apresentaram

alguma

alteração no teste

de

acuidade

visual, e

uma

delas não foi

capaz

de realizar o teste.

Não

houve referências à encoprese, enurese e déflt auditivo.

5.6-

Ambiente

Escolar:

O

prédio da escola dispõe

de duas

salas

de

aula para os alunos

de

1* a 4**

série,

bem

ventiladas e

com

boa

luz natural, dois banheiros

(um

deles no entanto

-v

esta fechado

em

funçao

de

problemas na rede do esgoto), cozinha,

espaço

para

merenda

(exposto

ao

vento),

uma

sala

pequena

que sen/e tanto de biblioteca

(22)

aberto de chão

de

areia para recreação e pratica desportiva. Possui

água

encanada, esgoto encanado, luz eletrica e coleta de lixo.

A

merenda

escolar é sen/ida diariamente na hora

do

recreio e consta

de

cardápios variados, tais

como:

leite achocolatado

com

bolachas ou bolo, salada

de

frutas, canja,

sopa

de feijão,

macarrão

e pirê

de

batata

com

molho de

frango, entre outros.

Em

relação à prevenção de acidentes, não existe

uma

preocupação

com

injúrias

de

trânsito,

uma

vez que

não

existe trânsito de veiculos na localidade.

As

professoras, no entanto, referem 'pouca informação

em

termos

de

primeiros

socorros.

O

material de limpeza encontra-se longe do alcance

das

crianças.

As

professoras e funcionários não

fumam

na escola.

Escovação

de dentes e

bochechos

com

flúor

são

feitos diariamente,

após

a merenda.

As

crianças

tem

prátrica desportiva três vezes

poixsemana

(aulas de

45

(23)

6-

DISCUSSÃO

A

presença de adolescentes matriculados no ensino de 1°* a 4* série

pode

refletlr os indices de repetência e desistência;

bem como

entrada tardia na

escola.

A

maioriadas

crianças estudadas são

do

sexo masculino, contrariando os

números

do

IBGE, que

revelam

que

a população feminina brasileira é maior

que

a masculina

em

todas as faixas etárias. Entra

em

desacordo

tambem,

com

os

trabalhos na área,

que

apontam

predomínio

do

sexo feminino na populaçao

escolar (14).

Outro fator, que

chama

a atenção é o predomínio

de

96%

de crianças brancas

em

uma

escola pública.

n zw ~

A

alta proporçao de crianças nao nativas

demonstra que

a

comunidade

ja

naoââ

apresenta tão fechada quanto

em

outros tempos.

A

maioria das. crianças possui família

bem

definida,

composta

por pai e

mãe

estando de acordo

com

a literatura consultada (14),

Sendo

alta a proporção

de

pais pescadores, fruto da principal atividade

econômica

da localidade.

A

porcentagem de

mães

que não

trabalham fora de casa, está

de

acordo

com

a

literatura (14).

O

indice

de

famílias

com

consangüinidade é alto

(16%)

em

relação à

população

em

geral, o

que

ocorre

em

função

de

um

ainda determinado grau

de

(24)

A

ingesta

de

álcool entre os pais e alta, entretanto,

chama

a atenção a

porcentagem de

crianças

que

ja fizeram, ou fazem, ingesta alcoólica,

com

o

estímulo ou permissão dos responsáveis, caracterizando

um

hábito

comum

a

50%

da comunidade.

As

condições

de

moradia e

saneamento

da

comunidade

da costa da lagoa

mostra'Í`se boaë

com 100%

de casas

com

saneamento

básico. Entretanto, a

agua

encanada,

não

é tratada pela

CASAN, nem

fluorificada,

podendo

ser

um

fator importante se relacionado

com

os índices obtidos

de

cáries, dor

abdominal e eliminação de vermes. '

O

número médio de

filhos por familia (3,3) e a

média

de habitantes por

cômodo

(0,87),

também

é condizente

com

um

bom

padrão

de

vida, se

comparando

com

a população

em

geral.

Em

relação as imunizações, o alto indice -de

mães

que não dispunham

da

carteira de saúde,

pode

refletir

uma

baixa

preocupação

em

considerar a

mesma,

como

importante

documento

referente a criança.

A

exigência

da

carteira

de

saúde

no ato da matricula, poderia ser

um

meio

de

estimular/educar os

responsáveis

nesse

sentido.

H

O

índice

de

90%

de crianças que consultam o

médico apenas

em

função

de

um

problema estabelecido corrobora.

Os

dados apontados

anteriormente

de

baixa cobertura

de

saúde

para esta população e enfatiza a importância

de

definições no sentido

de

garantir a integralidade

do

atendimento

de saúde

para

esta faixa etária.

De

uma

forma geral, a cefaléia - “dor na vista”, mostrou-se a queixa mais

freqüente entre familiares, professores e crianças.

_”

A

proporção

de

crianças eutróficas esteve

de

acordo

com

uma

das literaturas

consultadas (25), e

um

pouca

acima

de

outras (114), estando os indices

de

obesidade e

sobrepeso

também

em

acordo (1,25).

A

porcentagem

de crianças

desnutridas pregressas encontra-se alta, entretanto, estudos mais detalhados

(25)

1

O

padrão

de

higiene de

uma

forma geral mostrou-se

bom,

ainda que as crianças vivam a maior parte

do

dia fora

de

casa.

Entre as alterações

de

exame

fisico,

são

importantes as alterações na

acuidade visual, e principalmente as

mas

condições de

saúde

oral,

com

indices

piores

que

os da literatura, observando-se

que

não sâ'omais gritantef; tendo

em

vista que o diagnóstico foi feito através da oroscopia,

não sendo

observadas

cáries menores,

em

locais

de

dificil

acesso

a

escovação

e visuaização, e

que

são

também

os locais

onde

mais

comumente

ocorre*“a patologia. Ressalta-se,

ainda, que existe serviço odontologico no posto de

saúde

da comunidade,

que

tem

feito

algumas

atividades

com

a escola, o que justifica a

também

alta

prevalência de obturações. Entretando,

medidas

mais incisivas se

fazem

necessanas.

A

repetência escolar

de

38%,

também

e outro

dado

significativo,

sendo

maior

que na literatura consultada, entretanto existem indices

que

apontam

até 79%(\Li)

As

dificuldades

de

aprendizado apontadas

podem

ser consideradas normais

dentro

do

processo ensino-aprendizado, levando-se

em

conta

que cada

criança

é

um

individuo

com

diferentes capacidades e

momentos

de aprendizado.

Cabe

aos profissionais relacionados a criança (professor, pediatras, etc) auxilio e

apoio

adequados

(8,12,22).

Exceção

é feita

aos

dois alunos

com

retardo mental, que necessitam

educação

especial.

O

ambiente escolar,

embora

tenha

algumas

deficiências estruturais,

mantêm-

se dentro

do que

se classificaria

como

ambiente saudável.

Registra-se, entretanto, a necessidade

de

capacitação

dos

professores e

funcionários para primeiros socorros,

uma

vez que

em

possiveis situaçoes

de

maior gravidade, o transporte até o local

de

atendimento

médico adequado,

(26)

7-

coi~1ci.usÃo

Existe

um

predomínio

do

sexo masculino, na populaçao escolar

da

costa

da

lagoa,

bem como

predomínio (mais

marcado)

de brancos.

A

presença

de

24%

de

alunos de outras naturalidades

demonstra

uma

comunidade não

mais fechada.

A

maioria

dos

escolares

fazem

parte de famílias

bem

constituídas,

com

bom

saneamento

básico,

com

média de

filhos e

de

habitantes por

cômodo

compativeis

com

boas

condições de vida.

50%

das familias

tem

o habito de permitir ou estimular a ingesta alcoólica por

parte das crianças.

É

alto o indice

de

crianças filhas de

casamentos

consangüineos.

Não

existe

uma

preocupação

por parte da maioria

das

mães

em

guardar a

carteira de

saúde

das crianças. '

Os

altos indices de queixas de saúde, e anormalidades no

exame

fisico

corroboram a necessidade

da

disposição de profissionais

de

diferentes áreas,

principalmente oftalmologistas e odontologos.

Faz-se necessario estudos mais detalhados que avaliem e classiflquem os

distúrbios de nutrição encontrados.

A

morbidade

escolar

demonstrou

altos indices de patologias preveniveis,

onde

a

saúde

oral,

em

função

do

alto indice de cáries, mostrou-se a mais

(27)

É

bastante alto o indice de repetência, ainda que

menor

que indices de

outros levantamentos. _

O

investimento

em

trabalhos

de

pesquisa que analisem a criança e seu

contexto familiar e social é de extrema importância, pois entre outras vantagens,

permitirão

um

contato mais próximo entre a universidade e a comunidade, o

que

(28)

8-

ÂNEXO$

8.1-

TABELAS

Tah-

1

Tab. n° referências

de

doenças

crônicas pela familia (crianças x Patologia). 1 , .- . ._ .»..-.›...._ ... _ ..,›.›..»‹'z-1. ~:.-... 1;... - .›.. . .›.. .__..¬-,.¬.. ..› ,› ».›¬ w V ... «_ _.« .\.›.-... ....›.W› ..z». . _- ..‹...-_...,. ‹_. ...._›z.›› ×.

PATOLOGIAS

Alergia Bronquite Retardo Mental “Adenóide” “Problema coluna”

Sopro

“Ossos

fracos” Estrabismo Otite crônica Epilepsia

TOTAL

‹.. ... ...z..._. .. .... › _. .. - \.. ..,,

Núnnenos

2 2 1 1 1 1 1 1 1

(29)

Tab.- 2

Tab. n°

de

acompanhamentoítratamento

especializado

por

especialidade

'

Número

Especialidade _ Endocrinologia O Neurologia 1 Ortopedia 1 Cardiologia 1 Oftalmologia 1 Otorrinolaringologia 1 Alergia 1

TOTAL

tab.- 3

Tab. n° e

%

crianças

com

queixas

por

queixas.

Queixa

Í

Número

Í

%

cefâléiaxaoz- na vista â =

"

`

Dor

Coluna 6 12

Dor

de Barriga 1 2

Dor de

Dente ~ 1 2

Dor

Joelho 1 2 Dor Toráøica f 1 2 -.._ ...¬.,.__..z.z _. .‹¬ 2.... M. M .. . ..,¬.. ...-~.,.¬... _....z..,...›~-. l....,.f-... . ¬....¬...lz _.. :_ ...,.›...__..._ ___.. ..__,. ._ .__

(30)

Tab.-

4

Tab. n° e

%

crianças

que fazem

ingesta aãcoólica

com

permissão

ou

estímulo

dos

pais.

_ - .... Idade

«Número

5

%

. _ _. ,.¬~¬..-.~¬‹.‹.› ,V ›..z› x.-V. , .. ..›.› z .. z 8 _1 2 9 7 14 10 2 4 11 5 10 13 1 2 14 2 4 .< 1 6 . 1 z 2

(31)

|-Tab.- 5

Tab. Dificuldades referidas pelas professoras,

por rendinmnto

Leitura Escrita Cálculos Interpretação E Troca

Sons

Linguagem

Restrita .-›.¬..,...~..~. ...-...‹...i.. .. z,.-.... ..z.».i..›.. ».‹..,z .. ...,..‹ ... › .-« ... .. , . ›.«. .z.z....-...,,...- ...»

TOTAL

,-. ,.,.‹,...,. 4., ,.¬.. i. ., . _.‹..‹,. -..,,.,.. .., , . ,'

Bom

' 15 Ç . 1 5 . .. . .‹,.._›› _ .. ,..‹..i.-›-.‹,.,.,..‹.

(em

n“ e

%)

›‹¬.‹ ¬.›-_.. ,-.. .ó-._ ›‹z~» .z..~. 5 1 1 2 -bh -li v ..›O ‹›. ` z.¬»..~... ....«. ...¬.v ... -x~»¬.› .zw-3 i . 1

â

..` .. .z‹.4. š. . 1 Á. _ ' i

1 .i .-.. .` ' 7 OJ ` A Í -X O ~‹ * › E ~

:

z 4

É

....›. . ;¿ É "~ ' -'~'-'‹"> to ii Ê : É . = «í 10 2 2

4

Total

Rand.

Rand.

Reg. fi

M H , .,- .A i io 8 1 1 ...‹.»~~ .. ,.. 20 16 2 2 z â Í' Ê' z ê '. if i š i _. z V. =z . . . f. ,M ...À F

E

E I

(32)

Tab.-16

Tab. alterações

de

exame

físico

(em

n° e

%)

Cáries í 38 E Pediculose 1 31 A Déficit Visual 15 Palidez 7 Escoliose Discreta › 5 Desniveiamento

Ombros

1 1 \ Estrabismo Discreto f 1 “Ptose Bilateral" ., 1

Pupila Laterelizada na Íris 'I

Queilite ›

1

Tampão

Cerume

à Direita 1

Tampão

Cerume

Bilaterai 1

62

30

14 10 2 2 2 2 2 2 2

(33)

Tab.- T

Tab. n“ e

%

crianças

com

queixas

referidas pela família.,

por

queixas.

Queixa

Número

I

%

caiéâúrvisrâ

w

Ím

"M

` 16

M

W

'

W”

Dor

Abdominal 13

26

“Não

come

direito” . 11

22

Eliminação

vermes

9 18

Dor Coluna

4

8

Fraqueza 3 6

Não

enxerga

bem

2

4

Muito

magro

2 4

Cresce pouco

, 1 2

Dor

pernas 1 2

Pele muito seca 1 2

Problema

voz 1 2

(34)

Tab.- 8

Tab. n° e

%

crianças

com

queixas

referidas pela professora,

por queixas

Queixa

Número

%

.-.

-..._›.. _.. ...-~ ~ . . ..._ _.

,še

_. _ ...z ., ... .-‹... ...

1

Não

enxerga

bem

~

_ 2

4

N. diferencia

bem

cores -1

_ 2 4

Dor coluna 1

1 2

Dor

Joelho 1 2

Tontura z 1 2

Ouvidos

purgam

com

¶ 1 2

frequência 1

(35)

s 2

GnÁF|cos

Graflco-

1

Tlpo

de

acompanhamento

médico

Crianças

Grafico 2

HAB|TAu'rEs/cômonos

20

'15 10 5

___|___.

.¿._.í-

90%

10'/›

%

-Dem

anda

-Rotina

-Especiahrado

maix-1.

I<1

I1

->1<2

-2

(_) z, 1.. _ 1_,,_

LJ

57%

21%

16%

3%

(36)

Í

.

Gráfico- 3 Í

SAUDE

ORAUZ

ALTERAÇOES

40

-até

2

cáries

-+

2

cáries

35

-Obturações

30

-tártaro

25

exuberante

20

¬ ` Í '15 '10 5 0 1.- z|' zzz-L

_

4%

2 2

%

54

%

7 2 °/o Gráfico-

4

Raummerrrb Escouxn

30

|

25

I

20

15

| ¬.z ¡ 5 ¬ O .

60% 36%

4%

38°/1

8%

. ' \ . 1;.,

-Bom

rendim

ento

-Rand.

regular

-Rand.

ruim

-Repetência

-Faltas

frequêntes

(37)

I

Graflco

5

ALTERAÇÕES

DE

EXAME

FÍSICO

40

35

30

25

20

15

10

5 O

-Cárie

_Pedicuiose

-Déficit

visual

-Palidez

_Escoiiose

-Outros

_l.I_|.

l

..

'76%

62% 30%

14% 10% 14%

Grafico 6 I

|MuN|2Açõ|'5s

35

eo

25

zo

15 'À 10 1 5 o I l

íz

iii-_

24%

68%

-Com

pleta

cfe

carteira

-Referida

completa

-Incom

pieta

-Não

prestou

inform

ação

6%

2%

(38)

Gráfica- 7

~

PROFISSÃO

POS

PAIS

Gráfico-

16

-Pescadcfi

-b ow

U

14

flúperáriosftrans

Í

portes

/:Ê

-Serviços

-Forças

8

Armadas

5

__<í_Qm§rcio

W Pa¡slPadrasto 8 .

-Do

lar

-Serviços

-Técnicas

IComércio

-i -l IU IO

O

UI O UI Ó 0! z E '

Mães

V

(39)

Gráfico-9

FAMÍLIA

E

INGEST

A

ALÀÍÓOLICA,

CRIANÇAS

50%

0%

IPermitem¡

INão

estimulam

Perrnitem/‹›a~‹>f¬‹-«ãzz‹:›,‹¬¬¢.‹w‹¬¬

(40)

9-

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