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Planeamento para os espaços de jogo e recreio em Vila Nova de Gaia

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Academic year: 2021

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Planeamento para os espaços de jogo e recreio em

Vila Nova de Gaia

Dissertação de Mestrado em Arquitetura Paisagista

Vera Filipa Oliveira Ribeiro

Orientação: Professora auxiliar convidada Laura Roldão Costa

Co-orientação: Arquiteta Maria João Veloso

Composição do Júri:

Presidente: Doutora Paula Maria Seixas de Oliveira Arnaldo, professora auxiliar da

Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.

Vogais:

Doutor Domingos Mendes Lopes, professor auxiliar da Universidade

de Trás-os-Montes e Alto Douro.

Doutora laura Cristina Roldão e Costa, professora auxiliar convidada

de Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.

Arquiteta Maria João veloso, arquitecta na Câmara Municipal de Vila

Nova de gaia

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Agradecimentos

______________________________________________________________________________________

Este espaço é dedicado àqueles que deram o seu contributo para que este estudo chegasse a bom termo. A realização deste estudo não teria sido possível sem o contributo das pessoas que em seguida serão referidas e a todos eles deixo aqui os meus sinceros agradecimentos!

Começo os meus agradecimentos à minha orientadora, a Professora Laura Costa, por ter aceite o desafio de me apoiar e conduzir no desenvolvimento deste trabalho, pela forma como orientou este estudo, a sua disponibilidade, ânimo, incentivo, interesse e a boa disposição que transmitiu desde o início deste estudo.

Agradeço à Câmara Municipal de V.N.Gaia pela oportunidade que me foi cedida em realizar o estágio curricular nas suas instalações. À Arquiteta Maria João veloso, co-orientadora, agradeço pela proposta deste tema, assim como o seu empenho, incentivo e sugestões ao longo deste estudo. Ao arquiteto João, um agradecimento especial, pela sua disponibilidade, companhia, ânimo e troca de impressões durante toda a realização do estágio. Assim como a todos os restantes arquitetos da divisão de espaços públicos que colaboraram direto ou indiretamente neste estudo.

Às auxiliares e professoras da escola JI/EB1 das Devesas, pela sua disponibilidade perante os inquéritos dirigidos às crianças que frequentavam este estabelecimento de ensino.

E por fim um agradecimento muito especial à minha família e amigos, por todo o apoio e carinho. À Cátia, companheira e amiga ao longo destes vários anos de curso, pela sua amizade e companhia em inúmeros serões, assim como pelas informações trocadas ao longo deste estudo. Ao Guilherme pela sua paciência durante os dias menos bons e pela minha ausência em inúmeros dias em que precisei de trabalhar. Assim como ao Diogo, Bruno, Carlos, Ana e Rui pelo ânimo, contributo e resolução de problemas que foram surgindo ao longo deste estudo. Aos meus pais e irmão pelo incentivo e, por nunca me deixarem desistir dos meus objetivos.

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Resumo

______________________________________________________________________________________ Este estudo, realizado no âmbito geográfico do concelho de Vila Nova de Gaia (V.N.Gaia), trata sobre a importância do brincar, da relevância que o parque Infantil detém na promoção da estimulação motora, sensorial e cognitiva para o desenvolvimento da criança. Salientando que os espaços de jogo e recreio deverão ser menos concebidos através da colocação aleatória de equipamentos de jogo e que deverão respeitar mais as necessidades e desejos dos utilizadores, fornecendo-lhes espaços de melhor qualidade em relação à envolvente, tal como uma maior variedade de espaços de jogo para as brincadeiras das crianças proporcionando-lhes assim uma sensação de maior risco e aventura.

Teve-se por objetivos, a definição de uma metodologia para o planeamento dos espaços de jogo e recreio, a caracterização do município de V.N.Gaia, a avaliação dos espaços de jogo e recreio inseridos, quer em espaço público, quer nos estabelecimentos de ensino e, por fim, a definição de estratégias de ação para a reativação, desativação, manutenção e construção de novos espaços de jogo e recreio.

Para tal analisaram-se diferentes métodos de abordagem ao planeamento para estes espaços no nosso País (em Lisboa) e fora dele (na cidade de Marion, Austrália). Esta análise tornou-se essencial, já que se fundamentou as opções tomadas para o planeamento dos parques infantis através das metodologias realizadas pelos autores desses estudos, melhorando e introduzindo alguns aspetos que se consideraram menos satisfatórios. Deste modo, foi elaborada uma ficha de caracterização para os parques infantis que incluiu 2 partes: uma referente a aspetos legislativos e outra referente ao enquadramento e conceção do parque infantil que foi preenchida em campo para cada espaço de jogo e recreio. A caracterização destes parâmetros, tornou-se importante pois foi a partir deles que se iniciou a avaliação final dos espaços de jogo. Essa avaliação realizou-se em três vertentes: uma relativa à segurança, a segunda quanto à manutenção/ fiscalização e a última quanto às necessidades de desenvolvimento. A análise destas avaliações foram fundamentais para perceber se os parques infantis eram seguros, se satisfaziam as necessidades de manutenção e fiscalização e se se adaptavam às necessidades de desenvolvimento das crianças, aspetos essenciais para se proceder à proposta de ação do estudo. Fundamentaram-se as propostas de desativação, reativação, manutenção e construção, através dos vários parâmetros avaliados e caracterizados ao longo do estudo e aliando ainda as opiniões das crianças, obtidas através de inquéritos realizados diretamente nos parques infantis

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dos espaços públicos e através de inquéritos realizados aos alunos de um estabelecimento de ensino.

Palavras-chave: crianças, desenvolvimento infantil, planeamento de espaços de jogo e recreio,

parques infantis.

Abstract

______________________________________________________________________________________

This work, conducted in the geographical scope of the municipality of Vila Nova de Gaia (V. N. Gaia), is about the importance of play, the importance that playgrounds hold in promoting motor stimulation, sensory and cognitive development of the child. It should be noted that the spaces for play and recreation should be less designed by random placement of play equipment and that they should respect the needs and desires of users, providing them spaces of better quality compared to the surroundings, such as increased variety of playground spaces for children's, thereby providing them with a higher sense of risk and adventure.

The main objectives of this study were the definition of a methodology for the planning of spaces for play and recreation, the characterizing the municipality of Vila Nova de Gaia, the assessment of play and recreational spaces inserted either in public spaces or in schools and finally defining action strategies for reactivating, deactivating, maintaining and building new spaces for play and recreation.

For this purpose we analyzed different methods of approach in the planning for these areas in our country (Lisbon) and outside (the city of Marion, Australia). This examination has become essential, since it grounded the choices made for the planning of playgrounds across methodologies performed by the authors of these studies, improving and introducing some aspects that were considered less satisfactory. This way, we present a characterization form for playgrounds which includes 2 parts: one related to laws and on the second part the aspects related to the framework and design of the playground which was completed in the field for each play space and recreation. The characterization of these parameters became important because it was from them that started the final evaluation of the play spaces. This evaluation was carried out in three parts: one concerning security, the second regarding the maintenance / inspection and the last as development needs. The analysis of these evaluations were crucial to realize that the playgrounds were safe, if they would meet the needs of maintenance and monitoring and if they

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proposed action of the study. Thus, we defined the proposed deactivation, reactivation, maintenance and construction, through the various parameters evaluated and characterized throughout the study and further combining the views of children, obtained through surveys conducted directly in playgrounds and public spaces, and through surveys to students in an educational establishment.

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Geral

Índice

______________________________________________________________________________________ Agradecimentos... 2 Resumo ... 3 Abstract ... 4 Índice Geral ... 6 Índice | Figuras ... 10 Índice | gráficos ... 14 Capítulo I | Introdução ... 18

I| 1 Identificação do tema| pertinência do estudo | problemática ... 18

I| 2 Objetivos ... 19

I| 3 Procedimentos metodológicos. ... 19

I| 4 Estrutura do trabalho ... 22

Capítulo II | Revisão da literatura ... 23

II| 1 Concetualização dos espaços de lazer ... 23

II| 1.1 Espaços verdes ... 24

II| 1.2 Espaços lúdicos ... 25

II| 2 Contextualização histórica dos espaços de jogo e recreio ... 26

II| 3 A importância do jogo e dos espaços de jogo e recreio ... 30

II| 3.1 A ocupação dos tempos livres e consequências sobre a qualidade de vida da criança ... 32

II| 4 A importância das entidades públicas e privadas para os espaços de jogo e recreio... 33

II| 5 Planeamento de espaços de jogo e recreio ... 34

II| 6 A conceção dos espaços de jogo e recreio, segundo as necessidades e interesses das crianças ... 39

II| 6.1 A segurança nos espaços de jogo e recreio. ... 43

II| 6.1.1 Contextualização da evolução legislativa sobre os espaços de jogo e recreio ... 44

II| 7 Casos de estudo e definição da metodologia adotada para V.N.Gaia ... 45

Capítulo III | Caso de estudo ... 59

III| 1 Caracterização do concelho de Vila Nova de Gaia ... 59

(7)

III| 1.3 Caracterização da rede viária e transportes públicos ... 61

III| 1.4 Referência à estrutura ecológica/ espaços verdes públicos ... 62

III| 1.5 Localização dos estabelecimentos de ensino (jardins de infância e ensino básico do 1ºciclo)... 63

Capítulo IV | Metodologia... 65

Capítulo V | Resultados ... 70

V| 1 Caracterização dos espaços de jogos e recreio | obtenção de dados ... 70

V|1.1 Localização espacial dos espaços de jogo e recreio ativos e desativados ... 70

V| 1.2 Localização dos espaços de jogo e recreio ativos e desativados em relação às freguesias e população 74 V| 1.3 Localização dos espaços de jogo e recreio em relação aos espaços verdes ... 77

V| 1.4 Análise e discussão dos dados obtidos através das fichas de caracterização dos parques infantis ativos ... 79

V| 1.5 Análise e discussão dos dados obtidos através das fichas de caracterização dos parques infantis desativados ... 106

V| 2 Avaliação dos espaços de jogo e recreio ... 114

V| 2.1 Parâmetros e matrizes considerados na avaliação ... 114

V| 2.2 Avaliação dos parques infantis ativos ao nível da segurança ... 125

V| 2.2.1 Avaliação quantitativa ... 125

V| 2.2.2 Síntese da avaliação dos parques infantis quanto à segurança ... 130

V| 2.3 Avaliação dos parques infantis ativos ao nível da manutenção/fiscalização ... 131

V| 2.3.1 Avaliação quantitativa ... 131

V| 2.3.2 Síntese da avaliação dos parques infantis quanto à manutenção/seguros ... 139

V| 2.4 Avaliação dos parques infantis ativos ao nível da satisfação das necessidades de desenvolvimento ... 139

V| 2.4.1 Avaliação quantitativa ... 139

V| 2.4.2 Síntese da avaliação dos parques infantis quanto às necessidades de desenvolvimento das crianças ... 147

V| 2.5 Avaliação geral dos parques infantis ativos ... 148

V| 2.5.1 Síntese final – Comparação dos resultados obtidos entre parques infantis ativos em espaços públicos e estabelecimentos de ensino ... 149

V| 2.6 Avaliação dos parques infantis desativados quanto ao enquadramento ... 151

(8)

V| 3.1 Resultados dos inquéritos... 154

V| 3.1.1 Inquéritos realizados nos espaços de jogo e recreio dos espaços públicos ... 154

V| 3.1.2 Inquéritos realizados à população escolar ... 159

V| 3.2 Conclusões dos resultados dos inquéritos ... 167

V| 4 Proposta de reativação, desativação, manutenção e construção de novos parques infantis ... 169

V| 4.1 Proposta para o concelho| plano geral estratégico ... 170

V| 4.2 Plano de ação ... 173

Capítulo VI | Conclusão ... 180

Bibliografia... 183

1. Fichas de caracterização dos espaços de jogo e recreio ... 190

2. Inquérito nos espaços de jogo e recreio dos espaços públicos ... 199

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Índice|

Quadros

______________________________________________________________________________________

QUADRO 1 ÁREAS NECESSÁRIAS PARA AS TIPOLOGIAS DE ESPAÇOS DE JOGOS E RECREIO ... 37

QUADRO 2DISTÂNCIAS AO DOMICÍLIO CONFORME AS TIPOLOGIAS DE ESPAÇOS DE JOGO E RECREIO... 38

QUADRO 3DIMENSIONAMENTO DAS ÁREAS DE JOGO CONFORME A FAIXA ETÁRIA E RESPETIVOS ESPAÇOS DE JOGO, ... 43

QUADRO 4MATRIZ DE AVALIAÇÃO QUANTITATIVA QUANTO À SEGURANÇA, PARA A CIDADE LISBOA ... 48

QUADRO 5MATRIZ PARA A SÍNTESE DA AVALIAÇÃO DA SEGURANÇA DO PARQUE INFANTIL, PARA A CIDADE DE LISBOA ... 49

QUADRO 6MATRIZ DE AVALIAÇÃO QUANTITATIVA QUANTO À SATISFAÇÃO DAS NECESSIDADES DE DESENVOLVIMENTO, CIDADE DE LISBOA ... 50

QUADRO 7MATRIZ PARA A SÍNTESE DA AVALIAÇÃO QUALITATIVA DA SATISFAÇÃO DAS NECESSIDADES DE DESENVOLVIMENTO DAS CRIANÇAS NO PARQUE INFANTIL, PARA A CIDADE DE LISBOA ... 51

QUADRO 8CARACTERIZAÇÃO QUALITATIVA DOS ESPAÇOS DE JOGO E RECREIO DA AUSTRÁLIA ... 54

QUADRO 9COMPARAÇÃO DA METODOLOGIA ADOTADA PARA O PLANEAMENTO DE LISBOA,MARION E V.N.GAIA ... 56

QUADRO 10SITUAÇÃO ATUAL DE PARQUES INFANTIS EM VILA NOVA DE GAIA ... 70

QUADRO 11COMPARAÇÃO DOS PARÂMETROS OBSERVADOS ENTRE OS PARQUES INFANTIS ATIVOS E DESATIVADOS... 113

QUADRO 12QUADRO RESUMO DA MATRIZ DE AVALIAÇÃO QUANTO À SEGURANÇA PARA V.N.GAIA ... 116

QUADRO 13MATRIZ DA SÍNTESE DA AVALIAÇÃO QUANTO À SEGURANÇA ... 116

QUADRO 14QUADRO RESUMO DA MATRIZ DE AVALIAÇÃO QUANTO À MANUTENÇÃO E FISCALIZAÇÃO ... 118

QUADRO 15 MATRIZ DA SÍNTESE DA AVALIAÇÃO QUANTO À MANUTENÇÃO E FISCALIZAÇÃO ... 119

QUADRO 16QUADRO RESUMO DA MATRIZ DE AVALIAÇÃO QUANTO À SATISFAÇÃO DAS NECESSIDADES DE DESENVOLVIMENTO 122 QUADRO 17 QUADRO RESUMO DA MATRIZ DA SÍNTESE DA AVALIAÇÃO QUANTO À SATISFAÇÃO DAS NECESSIDADES DE DESENVOLVIMENTO ... 123

QUADRO 18 SÍNTESE DA AVALIAÇÃO, TANTO PARA A AVALIAÇÃO DA SEGURANÇA COMO PARA A AVALIAÇÃO DA MANUTENÇÃO/FISCALIZAÇÃO E SATISFAÇÃO DAS NECESSIDADES DE DESENVOLVIMENTO ... 124

QUADRO 19QUADRO RESUMO DA MATRIZ DA AVALIAÇÃO GERAL DOS PARQUES INFANTIS ... 125

QUADRO 20PARÂMETROS A MELHORAR QUANTO AOS PARQUES INFANTIS DOS ESPAÇOS PÚBLICOS E DOS ESTABELECIMENTOS DE ENSINO ... 151

(10)

Índice|

Figuras

______________________________________________________________________________________

FIG.1METODOLOGIA ADOTADA PARA O CASO DE ESTUDO ... 21

FIG.2TIPOLOGIAS DE ESPAÇOS DE LAZER ... 233

FIG.3CRIANÇAS A BRINCAR NAS RUAS DA ZONA RIBEIRINHA DO PORTO... 266

FIG.4CRIANÇAS A PASSEAR PELAS RUAS DA ZONA RIBEIRINHA DO PORTO... 266

FIG.5EQUIPAMENTOS DE JOGO SENSORIAIS, PARQUE INFANTIL DO ALVITO,1960 ... 277

FIG.6EQUIPAMENTOS DE JOGO REALISTAS, PARQUE INFANTIL DO ALVITO,1960 ... 277

FIG.7EQUIPAMENTOS DE JOGO SENSORIAIS, PARQUE INFANTIL DO ALVITO,1960 ... 277

FIG.8PARQUE INFANTIL TRADICIONAL DA AUTORIA DE ALDO VAN EYCK,AMSTERDÃO,1950-1960 ... 277

FIG.9PARQUE INFANTIL CONTEMPORÂNEO DA AUTORIA DE GARY WEBB,LONDRES,2012 ... 277

FIG.10PARQUE INFANTIL DE AVENTURA DA AUTORIA DA ERECTARCHITECTURE,LONDRES,2010 ... 277

FIG.11PARQUE INFANTIL NATURAL DA AUTORIA DE SURFACE DESIGN INC,SÃO FRANSCICO,2010 ... 277

FIG.12PARQUE INFANTIL INTERATIVO DA AUTORIA DO GROUPO LAPPSET,DINAMARCA,2006 ... 277

FIG.13PARQUE INFANTIL REALISTA (AUTOR DESCONHECIDO),CANSAS,2007 ... 277

FIG.14PARQUE INFANTIL TRADICIONAL EM JARDIM-DE-INFÂNCIA,V.N.GAIA ... 299

FIG.15PARQUE INFANTIL INTERATIVO,PARQUE DO COVELO,PORTO ... 299

FIG.16PARQUE DE AVENTURA,JAMOR ... 299

FIG.17FASES DO PLANEAMENTO PARA OS ESPAÇOS DE JOGO E RECREIO ... 355

FIG.18METODOLOGIA ADOTADA PARA O PLANEAMENTO DOS ESPAÇOS DE JOGO E RECREIO DE LISBOA ... 466

FIG.19CIDADE DE LISBOA, DEMARCADA PELOS LIMITES DAS UNIDADES DE TRABALHO DEFINIDAS PELA EQUIPA DA DMAU/DEP ... 477

FIG.20PROPOSTA DE PLANEAMENTO E RESPETIVO PLANO DE AÇÃO PARA OS ESPAÇOS DE JOGO E RECREIO DE LISBOA ... 522

FIG.21METODOLOGIA ADOTADA PARA O PLANEAMENTO DOS ESPAÇOS DE JOGO E RECREIO DA AUSTRÁLIA ... 533

FIG.22PROPOSTA DE PLANEAMENTO PARA OS ESPAÇOS DE JOGO E RECREIO DA AUSTRÁLIA ... 555

FIG.23ENQUADRAMENTO TERRITORIAL DO CONCELHO DE V.N.GAIA.ANEXO B CARTA Nº 1 ... 60

FIG.24DENSIDADE POPULACIONAL 0-14 ANOS) ... 61

FIG.25DENSIDADE POPULACIONAL (>65 ANOS) ... 61

FIG.26EVOLUÇÃO DEMOGRÁFICA DA POPULAÇÃO JOVEM (0-14 ANOS) DE 2001 À 2011.ANEXO B CARTA Nº 2 ... 62

FIG.27EVOLUÇÃO DEMOGRÁFICA DA POPULAÇÃO SÉNIOR (>65 ANOS) DE 2001 À 2011.ANEXO B CARTA Nº 2 ... 61

FIG.28REDE VIÁRIA E TRANSPORTES.ANEXO B CARTA Nº 3 ... 622

FIG.29ESTRUTURA ECOLÓGICA COMPLEMENTAR.ANEXO B ... 633

FIG.30LOCALIZAÇÃO DOS ESTABELECIMENTOS DE ENSINO.ANEXO B CARTA Nº 5 ... 644

FIG.31LOCALIZAÇÃO DOS PARQUES INFANTIS ATIVOS EM ESPAÇO PÚBLICO E ESTABELECIMENTO DE ENSINO, LOCALIZAÇÃO DE ESTABELECIMENTOS DE ENSINO SEM PARQUES INFANTIS E LOCALIZAÇÃO DOS PARQUES INFANTIS DESATIVADOS.ANEXO B CARTA Nº 6. ... 722

FIG.32PARQUE INFANTIL ATIVO EM ESPAÇO PÚBLICO (INSERIDO EM PRAÇA) ... 722

FIG.33PARQUE INFANTIL ATIVO EM ESPAÇO PÚBLICO (JARDIM) ... 722

FIG.34PARQUE INFANTIL ATIVO EM ESPAÇO PÚBLICO (PARQUE) ... 733

(11)

FIG.37LOCALIZAÇÃO DE PARQUE INFANTIL DESATIVADO EM ESPAÇO PÚBLICO (INSERIDO NUM JARDIM) ... 733

FIG.38PARQUE INFANTIL DESATIVADO EM ESPAÇO PÚBLICO (INSERIDO NUM PARQUE) ... 733

FIG.39PARQUE INFANTIL DESATIVADO EM ESTABELECIMENTO DE ENSINO ... 733

FIG. 40 LOCALIZAÇÃO DOS PARQUES INFANTIS DESATIVADOS SEGUNDO AS FREGUESIAS URBANAS E SEMIURBANAS DO CONCELHO ... 744

FIG.41LOCALIZAÇÃO DOS PARQUES INFANTIS ATIVOS SEGUNDO AS FREGUESIAS URBANAS E SEMIURBANAS DO CONCELHO . 755 FIG.42ÍNDICE DE CRIANÇAS POR PARQUE INFANTIL ATIVO NO ESPAÇO PÚBLICO.ANEXO B CARTA Nº 7. ... 777

FIG.43LOCALIZAÇÃO DOS PARQUES INFANTIS EM ESPAÇO PÚBLICO EM RELAÇÃO À ESTRUTURA ECOLÓGICA DO MUNICÍPIO. ANEXO B CARTA Nº 8. ... 788

FIG.44PARQUE INFANTIL SEM RAMPA DE ACESSO AO ESPAÇO DE JOGO E RECREIO ... 80

FIG.45PARQUE INFANTIL SEM RAMPA DE ACESSO AO ESPAÇO DE JOGO E RECREIO ... 80

FIG.46CORDAS DESGASTADAS ... 877

FIG.47ESCORREGA PARTIDO ... 877

FIG.48ESCADAS LASCADAS ... 877

FIG.49TORRE SEM BARRAS DE SEGURANÇA ... 888

FIG.50MATERIAL DO EQUIPAMENTO (TORRE) MUITO DEGRADADO... 888

FIG.51BALOIÇO SEM PROTEÇÕES CONFORME O D.L.(ESPAÇO PÚBLICO) ... 899

FIG.52BALOIÇO SEM PROTEÇÕES CONFORME O D.L.(ESTABELECIMENTO DE ENSINO) ... 899

FIG.53SOLO DE IMPLANTAÇÃO DO PARQUE INFANTIL EM ESPAÇO PÚBLICO COM FALTA DE CONDIÇÕES DE DRENAGEM ... 90

FIG.54PAVIMENTO DESGASTADO (PARQUE INFANTIL EM ESPAÇO PÚBLICO) ... 921

FIG.55PAVIMENTO DESGASTADO (PARQUE INFANTIL EM JI/EB1) ... 922

FIG.56EQUIPAMENTO GRAFITADO (PARQUE INFANTIL EM ESTABELECIMENTO DE ENSINO) ... 933

FIG.57EQUIPAMENTO GRAFITADO (PARQUE INFANTIL EM ESPAÇO PÚBLICO) ... 933

FIG.58EQUIPAMENTO DE EXERCÍCIO FÍSICO ... 988

FIG.59 EQUIPAMENTO SENSORIAL ... 988

FIG.60EQUIPAMENTO DE INTIMIDADE ... 988

FIG.61EQUIPAMENTO COM CORES DESGASTADAS (ESTABELECIMENTO DE ENSINO) ... 999

FIG.62EQUIPAMENTO COM CORES DESGASTADAS (ESPAÇO PÚBLICO) ... 999

FIG.63DESENHO DIDÁTICO NO PAVIMENTO (JI/EB1) ... 101

FIG.64DESENHO DIDÁTICO NO PAVIMENTO (ESPAÇO PÚBLICO) ... 101

FIG.65FALTA DE ESPAÇO LIVRE (JI/EB1) ... 1022

FIG.66EXISTÊNCIA DE ESPAÇO LIVRE ... 1022

FIG.67EXISTÊNCIA DE ESPAÇOS LIVRES ... 1022

FIG.68PI QUE PROMOVEM O ACESSO AOS RELVADOS (PI EM JI/EB1) ... 1044

FIG.69PI QUE PROMOVEM O ACESSO AS ÁRVORES E ARBUSTOS (PI EM JI/EB1) ... 1044

FIG.70PI QUE PROMOVEM O ACESSO AS ÁRVORES, ARBUSTOS E RELVADOS (PI EM ESPAÇO PÚBLICO) ... 1044

FIG.71FIG.72FIG.73LOCALIZAÇÃO DE ALGUNS DOS PARQUES INFANTIS DESATIVADOS ... 1065

FIG.74ESPAÇO CONDICIONADO AOS UTILIZADORES COM DIFICULDADE DE MOBILIDADE ... 1077

(12)

FIG.76PARQUE INFANTIL DESATIVADO JUNTO A UM LAVADOURO... 1111

FIG.77PARQUE INFANTIL DESATIVADO JUNTO A UM CAMPO POLIDESPORTIVO ... 1111

FIG.78AVALIAÇÃO DA LOCALIZAÇÃO DOS PARQUES INFANTIS INSERIDOS EM ESPAÇO PÚBLICO E ESTABELECIMENTO DE ENSINO. ANEXO B CARTA Nº 9.1.1. ... 1266

FIG.79AVALIAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DOS PARQUES INFANTIS INSERIDOS EM ESPAÇO PÚBLICO E ESTABELECIMENTO DE ENSINO.ANEXO B CARTA Nº 9.1.2. ... 1277

FIG.80AVALIAÇÃO DOS PAVIMENTOS DOS PARQUES INFANTIS INSERIDOS EM ESPAÇO PÚBLICO E ESTABELECIMENTO DE ENSINO. ANEXO B CARTA Nº 9.1.3. ... 1288

FIG. 81 AVALIAÇÃO DA CONCEPÇÃO E ORGANIZAÇÃO DOS PARQUES INFANTIS INSERIDOS EM ESPAÇO PÚBLICO E ESTABELECIMENTO DE ENSINO.ANEXO B CARTA Nº 9.1.4. ... 1299

FIG.82SÍNTESE DA AVALIAÇÃO DOS PARQUES INFANTIS QUANTO À SEGURANÇA.ANEXO B CARTA Nº 9.1.5 ... 13030

FIG.83PARQUE INFANTIL EM ESPAÇO PÚBLICO COM NÍVEL DE SEGURANÇA MUITO SATISFATÓRIO ... 1311

FIG.84PARQUE INFANTIL EM ESTABELECIMENTO DE ENSINO COM NÍVEL DE SEGURANÇA SATISFATÓRIO ... 1311

FIG.85PARQUE INFANTIL EM ESPAÇO PÚBLICO COM NÍVEL DE SEGURANÇA SATISFATÓRIO ... 1311

FIG.86PARQUE INFANTIL EM ESPAÇO PÚBLICO COM NÍVEL DE SEGURANÇA RAZOÁVEL ... 1311

FIG.87PARQUE INFANTIL EM ESTABELECIMENTO DE ENSINO COM NÍVEL DE SEGURANÇA RAZOÁVEL ... 1311

FIG.88PARQUE INFANTIL EM JI/EB1 COM NÍVEL DE SEGURANÇA RAZOÁVEL ... 1311

FIG.89AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DO CERTIFICADO DE INSPEÇÃO DOS PARQUES INFANTIS INSERIDOS EM ESPAÇO PÚBLICO E ESTABELECIMENTO DE ENSINO.ANEXO B CARTA Nº 9.2.1 ... 1322

FIG.90AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DO RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO ANUAL DOS PARQUES INFANTIS INSERIDOS EM ESPAÇO PÚBLICO E ESTABELECIMENTO DE ENSINO.ANEXO B CARTA Nº 9.2.2. ... 1333

FIG. 91AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DO LIVRO DE MANUTENÇÃO DOS PARQUES INFANTIS INSERIDOS EM ESPAÇO PÚBLICO E ESTABELECIMENTO DE ENSINO.ANEXO B CARTA Nº 9.2.3. ... 1333

FIG. 92 AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DA INSPEÇÃO VISUAL AOS PARQUES INFANTIS INSERIDOS EM ESPAÇO PÚBLICO E ESTABELECIMENTO DE ENSINO.ANEXO B CARTA Nº 9.2.4. ... 1344

FIG.93 AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DA INSPEÇÃO OPERACIONAL AOS PARQUES INFANTIS INSERIDOS EM ESPAÇO PÚBLICO E ESTABELECIMENTO DE ENSINO.ANEXO B CARTA Nº 9.2.5. ... 1355

FIG.94AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DA INSPEÇÃO PRINCIPAL ANUAL AOS PARQUES INFANTIS INSERIDOS EM ESPAÇO PÚBLICO E ESTABELECIMENTO DE ENSINO.ANEXO B CARTA Nº 9.2.6. ... 1355

FIG.95AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DO SEGURO DE RESPONSABILIDADE CIVIL DOS PARQUES INFANTIS INSERIDOS EM ESPAÇO PÚBLICO E ESTABELECIMENTO DE ENSINO.ANEXO B CARTA Nº 9.2.7. ... 1366

FIG. 96 AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DO SEGURO DE ACIDENTES PESSOAIS DOS PARQUES INFANTIS INSERIDOS EM ESPAÇO PÚBLICO E ESTABELECIMENTO DE ENSINO.ANEXO B CARTA Nº 9.2.8. ... 1377

FIG.97AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DO PROGRAMA DE MANUTENÇÃO DOS PARQUES INFANTIS INSERIDOS EM ESPAÇO PÚBLICO E ESTABELECIMENTO DE ENSINO.ANEXO B CARTA Nº 9.2.9. ... 1377

FIG.98AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DA INSPEÇÃO PÓS-INSTALAÇÃO DOS PARQUES INFANTIS INSERIDOS EM ESPAÇO PÚBLICO E ESTABELECIMENTO DE ENSINO.ANEXO B CARTA Nº 9.2.10. ... 1388

FIG.99SÍNTESE DA AVALIAÇÃO QUANTO AO NÍVEL DE MANUTENÇÃO/SEGURANÇA NOS PARQUES INFANTIS INSERIDOS EM ESPAÇO PÚBLICO E ESTABELECIMENTO DE ENSINO.ANEXO B CARTA 9.2.11. ... 1399

(13)

FIG.102AVALIAÇÃO QUANTO AOS ELEMENTOS NATURAIS| VALOR DA AVALIAÇÃO:3... 1422

FIG.103AVALIAÇÃO QUANTO AOS ELEMENTOS NATURAIS| VALOR DA AVALIAÇÃO:1... 1422

FIG.104AVALIAÇÃO QUANTO AOS ELEMENTOS NATURAIS| VALOR DA AVALIAÇÃO:2... 1422

FIG.105AVALIAÇÃO DA TOPOGRAFIA E FISIOGRAFIA NO PARQUE INFANTIL.ANEXO B CARTA Nº 9.3.3. ... 1422

FIG.106AVALIAÇÃO DO ESPAÇO LIVRE NO PARQUE INFANTIL.ANEXO B CARTA Nº 9.3.4. ... 1433

FIG.107AVALIAÇÃO QUANTO AO ESPAÇO LIVRE | VALOR DA AVALIAÇÃO:3 ... 1444

FIG.108AVALIAÇÃO QUANTO AO ESPAÇO LIVRE | VALOR DA AVALIAÇÃO:2 ... 1444

FIG.109AVALIAÇÃO QUANTO AO ESPAÇO LIVRE |VALOR DA AVALIAÇÃO:1 ... 1444

FIG.110AVALIAÇÃO DO ESPAÇO PARA O DESENVOLVIMENTO FÍSICO NOS PARQUES INFANTIS.ANEXO B CARTA Nº 9.3.5. .... 1444

FIG.111AVALIAÇÃO DO ESPAÇO PARA O DESENVOLVIMENTO DO JOGO SOCIAL NOS PARQUES INFANTIS.ANEXO B CARTA Nº 9.3.6. ... …..1455

FIG.112ESPAÇO PARA O DESENVOLVIMENTO SOCIAL NO PARQUE INFANTIL DE UM ESPAÇO PÚBLICO ... 1455

FIG.113ESPAÇO PARA O DESENVOLVIMENTO SOCIAL NO PARQUE INFANTIL DE UMA JI/EB1 ... 1455

FIG.114AVALIAÇÃO DO ESPAÇO PARA O DESENVOLVIMENTO CRIATIVO-COGNITIVO NO PARQUE INFANTIL.ANEXO B CARTA Nº 9.3.7. ... 1466

FIG.115AVALIAÇÃO DO ESPAÇO PARA O DESENVOLVIMENTO DO JOGO CALMO NOS PARQUES INFANTIS.ANEXO B CARTA Nº 9.3.8. ... 1466

FIG.116SÍNTESE DA AVALIAÇÃO DOS PARQUES INFANTIS QUANTO À SATISFAÇÃO DAS NECESSIDADES DE DESENVOLVIMENTO DAS CRIANÇAS.ANEXO B CARTA Nº 9.3.9. ... ..1477

FIG.117AVALIAÇÃO GERAL DOS PARQUES INFANTIS ATIVOS.ANEXO B CARTA Nº 10 ... 1499

FIG.118EXEMPLO DE UM DOS MELHORES PARQUES INFANTIS EM ESPAÇO VERDE - FREGUESIA DE CANIDELO (ZONA LITORAL). ... 15050

FIG.119EXEMPLO DE UM DOS PIORES PARQUES INFANTIS EM PRAÇA - FREGUESIA DE SANTA MARINHA (ZONA FLUVIAL). . 15050

FIG.120 EXEMPLO DE UM DOS MELHORES PARQUES INFANTIS EM ESTABELECIMENTO DE ENSINO E QUE PERTENCE A UMA FREGUESIA URBANA DA ZONA FLUVIAL –AVINTES ... 15050

FIG.121EXEMPLO DE UM DOS PIORES PARQUES INFANTIS EM ESTABELECIMENTO DE ENSINO QUE PERTENCE A UMA FREGUESIA URBANA DA ZONA LITORAL –VALADARES ... 15050

FIG.122AVALIAÇÃO DOS PARQUES INFANTIS DESATIVADOS QUANTO À LOCALIZAÇÃO.ANEXO B CARTA Nº 11. ... 1522

FIG.123 ÍNDICE DE PARQUES INFANTIS POR CRIANÇAS EM CADA FREGUESIA RELACIONADO COM A AVALIAÇÃO GERAL DOS PARQUES INFANTIS ATIVOS.ANEXO B CARTA Nº 12... 1699

FIG.124PLANO GERAL ESTRATÉGICO PARA O CONCELHO ... 17070

FIG.1251ª FASE DA PROPOSTA DE AÇÃO PARA OS ESPAÇOS DE JOGO E RECREIO INSERIDOS EM ESPAÇO PÚBLICO.ANEXO B CARTA 13.1. ... 1744

FIG.126ÍNDICE DE PARQUES INFANTIS POR CRIANÇAS APÓS A 1ª FASE DO PLANO DE AÇÃO.ANEXO B CARTA 13.1. ... 1744

FIG.1272ª FASE DA PROPOSTA DE AÇÃO PARA OS ESPAÇOS DE JOGO E RECREIO INSERIDOS EM ESPAÇO PÚBLICO, TENDO EM CONTA A 1ª FASE.ANEXO B CARTA 13.2. ... 1755

FIG.128ÍNDICE DE PARQUES INFANTIS POR CRIANÇAS APÓS A 2ª FASE DO PLANO DE AÇÃO.ANEXO B CARTA 13.2. ... 1755

FIG.1293ª FASE DA PROPOSTA DE AÇÃO PARA OS ESPAÇOS DE JOGO E RECREIO INSERIDOS EM ESPAÇO PÚBLICO, TENDO EM CONTA A 1ª E 2ª FASE.ANEXO B CARTA13.3. ... 1766

(14)

FIG.130ÍNDICE DE PARQUES INFANTIS POR CRIANÇAS APÓS A 3ª FASE DO PLANO DE AÇÃO.ANEXO B CARTA 13.3. ... 1766 Fig. 131 Proposta geral de ação para os espaços de jogo e recreio inseridos em estabelecimento de ensino. Anexo B carta

13.4………..1788

Índice|

gráficos

______________________________________________________________________________________ GRAF.1SITUAÇÃO DOS PARQUES INFANTIS EM ESTABELECIMENTOS DE ENSINO ... 70 GRAF.2LOCALIZAÇÃO DOS PARQUES INFANTIS NO ESPAÇO PÚBLICO ... 70 GRAF.3LOCALIZAÇÃO DOS PARQUES INFANTIS EM ESPAÇO PÚBLICO SEGUNDO AS ZONAS GEOGRÁFICAS DO CONCELHO... 711 GRAF.4 LOCALIZAÇÃO DOS PARQUES INFANTIS EM ESTABELECIMENTO DE ENSINO SEGUNDO AS ZONAS GEOGRÁFICAS DO CONCELHO ... 711 GRAF.5 LOCALIZAÇÃO DOS PARQUES INFANTIS DESATIVADOS (EM ESPAÇOS PÚBLICOS E ESTABELECIMENTOS DE ENSINO) SEGUNDO AS ZONAS GEOGRÁFICAS DO CONCELHO ... 711 GRAF.6LOCALIZAÇÃO DOS PARQUES INFANTIS DESATIVADOS EM ESTABELECIMENTOS DE ENSINO EM RELAÇÃO À TIPOLOGIA DE FREGUESIA ... 742 GRAF.7 LOCALIZAÇÃO DOS PARQUES INFANTIS DESATIVADOS EM ESPAÇO PÚBLICO EM RELAÇÃO A TIPOLOGIA DE FREGUESIA 74 GRAF.8RELAÇÃO ENTRE Nº DE PARQUES INFANTIS DESATIVADOS EM ESPAÇO PÚBLICO E ESTABELECIMENTO DE ENSINO POR FREGUESIAS ... 744 GRAF.9TIPOLOGIA DE FREGUESIA ONDE ESTÃO INSERIDOS OS PARQUES INFANTIS ATIVOS EM ESPAÇO PÚBLICO ... 755 GRAF.10TIPOLOGIA DE FREGUESIA ONDE ESTÃO INSERIDOS OS PARQUES INFANTIS ATIVOS EM ESTABELECIMENTOS DE ENSINO

... 755 GRAF.11 RELAÇÃO ENTRE Nº DE PARQUES INFANTIS ATIVOS EM ESPAÇO PÚBLICO E ESTABELECIMENTO DE ENSINO POR FREGUESIAS ... 755 GRAF.12LOCALIZAÇÃO DOS PARQUES INFANTIS EM ESPAÇO PÚBLICO ... 788 GRAF.13 CARACTERIZAÇÃO DA LOCALIZAÇÃO DOS PARQUES INFANTIS ATIVOS INSERIDOS EM ESPAÇO PÚBLICO E ESTABELECIMENTO DE ENSINO ... 799 GRAF.14 CARACTERIZAÇÃO DA ACESSIBILIDADE DOS PARQUES INFANTIS ATIVOS INSERIDOS EM ESPAÇO PÚBLICO E ESTABELECIMENTO DE ENSINO ... 80 GRAF.15CARACTERIZAÇÃO DA PROTEÇÃO CONTRA O TRÂNSITO DE VEÍCULOS DOS PARQUES INFANTIS ATIVOS INSERIDOS EM ESPAÇO PÚBLICO E ESTABELECIMENTOS DE ENSINO ... 811 GRAF.16CARACTERIZAÇÃO DA PROTEÇÃO DOS ESPAÇOS DOS PARQUES INFANTIS ATIVOS INSERIDOS EM ESPAÇO PÚBLICO E ESTABELECIMENTO DE ENSINO ... 811 GRAF.17CARACTERIZAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE PROXIMIDADE E VISIBILIDADE DOS PARQUES INFANTIS ATIVOS INSERIDOS EM ESPAÇO PÚBLICO E ESTABELECIMENTO DE ENSINO ... 822 GRAF.18CARACTERIZAÇÃO DA CONCEÇÃO E ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL DOS PARQUES INFANTIS ATIVOS INSERIDOS EM ESPAÇO PÚBLICO E ESTABELECIMENTO DE ENSINO ... 833 GRAF. 19CARACTERIZAÇÃO DO MOBILIÁRIO URBANO DOS PARQUES INFANTIS ATIVOS INSERIDOS EM ESPAÇO PÚBLICO E ESTABELECIMENTO DE ENSINO ... 844

(15)

EM ESPAÇO PÚBLICO E EM ESTABELECIMENTO DE ENSINO ... 844

GRAF.21CARACTERIZAÇÃO DOS CORREDORES DE CIRCULAÇÃO INTERNA PEDONAL DOS PARQUES INFANTIS ATIVOS INSERIDOS EM ESPAÇO PÚBLICO E ESTABELECIMENTO DE ENSINO. ... 855

GRAF.22CARACTERIZAÇÃO DA PLACA INFORMATIVA DO EQUIPAMENTO DE JOGO, EM CONFORMIDADE COM OS REQUISITOS DE SEGURANÇA DOS PARQUES INFANTIS ATIVOS INSERIDOS EM ESPAÇO PÚBLICO E ESTABELECIMENTO DE ENSINO ... 866

GRAF.23CARACTERIZAÇÃO DA SEGURANÇA DOS MATERIAIS DOS PARQUES INFANTIS ATIVOS INSERIDOS EM ESPAÇO PÚBLICO E ESTABELECIMENTO DE ENSINO ... 866

GRAF. 24CARACTERIZAÇÃO DA SEGURANÇA DOS EQUIPAMENTOS DE JOGO DOS PARQUES INFANTIS ATIVOS INSERIDOS EM ESPAÇO PÚBLICO E ESTABELECIMENTO DE ENSINO ... 877

GRAF.25CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE UTILIZAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE JOGO DOS PARQUES INFANTIS ATIVOS INSERIDOS EM ESPAÇO PÚBLICO E ESTABELECIMENTO DE ENSINO ... 888

GRAF.26CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE UTILIZAÇÃO DOS BALOIÇOS DOS PARQUES INFANTIS ATIVOS INSERIDOS EM ESPAÇO PÚBLICO E ESTABELECIMENTO DE ENSINO ... 899

GRAF.27CARACTERIZAÇÃO DO SOLO DE IMPLANTAÇÃO DOS PARQUES INFANTIS ATIVOS INSERIDOS EM ESPAÇO PÚBLICO E ESTABELECIMENTO DE ENSINO ... 90

GRAF. 28CARACTERIZAÇÃO DA SEGURANÇA DAS SUPERFÍCIES DE IMPACTE DOS PARQUES INFANTIS ATIVOS INSERIDOS EM ESPAÇO PÚBLICO E ESTABELECIMENTO DE ENSINO ... 911

GRAF.29CARACTERIZAÇÃO DA MANUTENÇÃO DOS EQUIPAMENTOS E SUPERFÍCIES DE IMPACTE DOS PARQUES INFANTIS ATIVOS INSERIDOS EM ESPAÇO PÚBLICO E ESTABELECIMENTO DE ENSINO ... 911

GRAF. 30CARACTERIZAÇÃO DAS CONDIÇÕES HIGIENO-SANITÁRIAS DOS PARQUES INFANTIS ATIVOS INSERIDOS EM ESPAÇO PÚBLICO E ESTABELECIMENTO DE ENSINO ... 922

GRAF.31LOCALIZAÇÃO DOS PARQUES INFANTIS ATIVOS INSERIDOS EM ESPAÇO PÚBLICO ... 933

GRAF.32LOCALIZAÇÃO DOS PARQUES INFANTIS ATIVOS INSERIDOS EM JI/EB1 ... 933

GRAF.33TIPOLOGIA DE EDIFICADO NA ENVOLVENTE DO PARQUE INFANTIL INSERIDO EM ESPAÇOS PÚBLICOS... 933

GRAF.34TIPOLOGIA DE EDIFICADO NA ENVOLVENTE DO PARQUE INFANTIL INSERIDO EM ESTABELECIMENTOS DE ENSINO ... 93

GRAF.35TIPOLOGIA DE HABITAÇÕES NA ENVOLVENTE AO PARQUE INFANTIL ATIVO INSERIDO EM ESTABELECIMENTOS DE ENSINO ... 944

GRAF.36TIPOLOGIA DE HABITAÇÕES NA ENVOLVENTE AO PARQUE INFANTIL ATIVO INSERIDO EM ESPAÇOS PÚBLICOS ... 944

GRAF.37PADRÃO SOCIOECONÓMICO NA ENVOLVENTE AO PARQUE INFANTIL ATIVO INSERIDO EM ESTABELECIMENTOS DE ENSINO ... 944

GRAF.38PADRÃO SOCIOECONÓMICO NA ENVOLVENTE AO PARQUE INFANTIL INSERIDO EM ESPAÇOS PÚBLICO ... 944

GRAF.39CARACTERIZAÇÃO DA TIPOLOGIA DE ESPAÇO ONDE SE ENCONTRAM OS PARQUES INFANTIS ATIVOS NOS ESPAÇOS PÚBLICOS ... 955

GRAF.40CARACTERIZAÇÃO DO USO DO ESPAÇO ONDE SE ENCONTRAM OS PARQUES INFANTIS ATIVOS NOS ESPAÇOS PÚBLICOS ... 955

GRAF.41CARACTERIZAÇÃO DA PERMEABILIDADE VISUAL DOS PARQUES INFANTIS ATIVOS NOS ESTABELECIMENTOS DE ENSINO ... 965

GRAF.42CARACTERIZAÇÃO DA PERMEABILIDADE VISUAL DOS PARQUES INFANTIS ATIVOS NOS ESPAÇOS PÚBLICOS ... 966

(16)

GRAF.44CARACTERIZAÇÃO DA ILUMINAÇÃO DOS PARQUES INFANTIS ATIVOS NOS ESTABELECIMENTOS DE ENSINO ... 966

GRAF.45CARACTERIZAÇÃO DAS TIPOLOGIAS DE EQUIPAMENTOS DE JOGO EXISTENTES NOS PARQUES INFANTIS INSERIDOS EM ESPAÇO PÚBLICO E ESTABELECIMENTO DE ENSINO ... 977

GRAF.46CARACTERIZAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE JOGO DOS PARQUES INFANTIS ATIVOS INSERIDOS EM ESPAÇO PÚBLICO E ESTABELECIMENTO DE ENSINO ... 988

GRAF.47CARACTERIZAÇÃO DA ORIENTAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE JOGO DOS PARQUES INFANTIS ATIVOS INSERIDOS EM ESPAÇO PÚBLICO E ESTABELECIMENTO DE ENSINO ... 999

GRAF. 48CARACTERIZAÇÃO DOS MATERIAIS DOS EQUIPAMENTOS DE JOGO DOS PARQUES INFANTIS ATIVOS INSERIDOS EM ESPAÇO PÚBLICO E ESTABELECIMENTO DE ENSINO ... 999

GRAF. 49 CARACTERIZAÇÃO DAS CORES DOS MATERIAIS DOS EQUIPAMENTOS DE JOGO DOS PARQUES INFANTIS ATIVOS INSERIDOS EM ESPAÇO PÚBLICO E ESTABELECIMENTO DE ENSINO ... 100

GRAF.50CARACTERIZAÇÃO DOS MATERIAIS DOS PAVIMENTOS E SUPERFÍCIE DE IMPACTE DAS ÁREAS DE JOGO DOS PARQUES INFANTIS ATIVOS INSERIDOS EM ESPAÇOS PÚBLICOS E ESTABELECIMENTOS DE ENSINO ... 100

GRAF. 51 CARACTERIZAÇÃO DOS ESPAÇOS LIVRES NOS PARQUES INFANTIS ATIVOS INSERIDOS EM ESPAÇO PÚBLICO E ESTABELECIMENTO DE ENSINO ... 1011

GRAF.52CARACTERIZAÇÃO DA VEGETAÇÃO EXISTENTE NOS PARQUES INFANTIS ATIVOS INSERIDOS EM ESPAÇO PÚBLICO E ESTABELECIMENTO DE ENSINO ... 1022

GRAF. 53 CARACTERIZAÇÃO DO MATERIAL VEGETAL QUE DEVE ATENDER À SEGURANÇA NOS PARQUES INFANTIS ATIVOS INSERIDOS EM ESPAÇOS PÚBLICOS E ESTABELECIMENTOS DE ENSINO ... 1033

GRAF.54CARACTERIZAÇÃO DO MATERIAL VEGETAL CAPAZ DE COABITAR COM O RECREIO ATIVO NOS PARQUES INFANTIS ATIVOS INSERIDOS NOS ESPAÇOS PÚBLICOS E ESTABELECIMENTOS DE ENSINO... 1033

GRAF.55CARACTERIZAÇÃO DO CONFORTO BIOCLIMÁTICO- SOL E VENTO NOS PARQUES INFANTIS ATIVOS INSERIDOS EM ESPAÇO PÚBLICO E ESTABELECIMENTO DE ENSINO ... 1044

GRAF. 56CARACTERIZAÇÃO DO CONFORTO BIOCLIMÁTICO-SONS NOS PARQUES INFANTIS ATIVOS INSERIDOS NOS ESPAÇOS PÚBLICOS E ESTABELECIMENTOS DE ENSINO ... 1044

GRAF.57CARACTERIZAÇÃO DA TOPOGRAFIA E FISIOGRAFIA DOS PARQUES INFANTIS ATIVOS INSERIDOS EM ESPAÇOS PÚBLICOS E ESTABELECIMENTOS DE ENSINO ... 1055

GRAF.58CARACTERIZAÇÃO DA LOCALIZAÇÃO DOS PARQUES INFANTIS DESATIVADOS ... 1066

GRAF.59CARACTERIZAÇÃO DAS ACESSIBILIDADES DOS PARQUES INFANTIS DESATIVADOS ... 1077

GRAF.60CARACTERIZAÇÃO DA PROTEÇÃO CONTRA O TRÂNSITO DE VEÍCULOS NOS PARQUES INFANTIS DESATIVADOS ... 1088

GRAF.61CARACTERIZAÇÃO DA PROTEÇÃO DOS ESPAÇOS DESATIVADOS ... 1088

GRAF.62CARACTERIZAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE PROXIMIDADE E VISIBILIDADE DOS PARQUES INFANTIS DESATIVADOS ... 1099

GRAF.63CARACTERIZAÇÃO DA TIPOLOGIA DE FREGUESIA ONDE ESTÃO INSERIDOS OS PARQUES INFANTIS DESATIVADOS ... 1099

GRAF.64CARACTERIZAÇÃO DA TIPOLOGIA DE EDIFICADO NA ENVOLVENTE DOS PARQUES INFANTIS DESATIVADOS ... 1099

GRAF.65CARACTERIZAÇÃO DO PADRÃO SOCIOECONÓMICO EM QUE SE ENCONTRAM OS PARQUES INFANTIS DESATIVADOS11010 GRAF. 66 CARACTERIZAÇÃO DA TIPOLOGIA DE HABITAÇÃO QUE SE ENCONTRA NA ENVOLVENTE DOS PARQUES INFANTIS DESATIVADOS ... 11010

GRAF.67CARACTERIZAÇÃO DOS USOS DOS ESPAÇOS EM QUE SE ENCONTRAM OS PARQUES INFANTIS DESATIVADOS ... 11010

GRAF.68CARACTERIZAÇÃO DA TIPOLOGIA DE ESPAÇOS EM QUE SE ENCONTRAM OS PARQUES INFANTIS DESATIVADOS .... 11010

(17)

GRAF.71IDADE E SEXO DOS UTILIZADORES (CRIANÇAS) INQUIRIDOS NO PARQUE INFANTIL DO ESPAÇO PÚBLICO ... 1544

GRAF.72IDADE DOS UTILIZADORES (ACOMPANHANTES) INQUIRIDOS NO PARQUE INFANTIL DO ESPAÇO PÚBLICO ... 1544

GRAF.73INQUÉRITO AOS ACOMPANHANTES:GRAU DE PARENTESCO DOS ACOMPANHANTES DAS CRIANÇAS ... 1544

GRAF.74INQUÉRITO ÀS CRIANÇAS:QUEM AS ACOMPANHA ATÉ AO PARQUE INFANTIL ... 1544

GRAF.75INQUÉRITO ÀS CRIANÇAS:MOTIVAÇÕES PARA A IDA AO PARQUE INFANTIL... 1555

GRAF.76INQUÉRITO AOS ACOMPANHANTES:MOTIVAÇÕES PARA A IDA AO PARQUE INFANTIL ... 1555

GRAF.77INQUÉRITO ÀS CRIANÇAS:EQUIPAMENTOS MAIS UTILIZADOS E EQUIPAMENTOS QUE GOSTARIAM DE UTILIZAR MAIS FREQUENTEMENTE ... 1566

GRAF.78MEIO DE TRANSPORTE ATÉ AO PARQUE INFANTIL ... 1577

GRAF.79INQUÉRITO ÀS CRIANÇAS: FREQUÊNCIA DA IDA AO PARQUE INFANTIL ... 1577

GRAF.80INQUÉRITO AOS ACOMPANHANTES: ATIVIDADES REALIZADAS PELOS ACOMPANHANTES NO PARQUE INFANTIL ... 1588

GRAF.81INQUÉRITO AOS ACOMPANHANTES: SE NÃO BRINCA COM A CRIANÇA GOSTARIA DE TER EQUIPAMENTOS PARA O FAZER? ... 1588

GRAF.82INQUÉRITO AOS ACOMPANHANTES:CONFORTO NO PARQUE INFANTIL... 1588

GRAF.83INQUÉRITO REALIZADO ÀS CRIANÇAS DA ESCOLA: SEXO E IDADE DOS INQUIRIDOS ... 1599

GRAF.84INQUÉRITO REALIZADO NA ESCOLA:TIPOLOGIA DE HABITAÇÃO ONDE MORAM OS INQUIRIDOS ... 1599

GRAF.85INQUÉRITO REALIZADO NA ESCOLA:LOCAIS ONDE AS CRIANÇAS BRINCAM FREQUENTEMENTE ... 16060

GRAF.86INQUÉRITO REALIZADO NA ESCOLA:PROXIMIDADE DE PARQUES INFANTIS EM RELAÇÃO AO LOCAL DE HABITAÇÃO 16060 GRAF.87INQUÉRITO REALIZADO NA ESCOLA:TEMPO DE PERMANÊNCIA NO PARQUE INFANTIL ... 1611

GRAF.88INQUÉRITO REALIZADO NA ESCOLA:MEIO DE TRANSPORTE E DURAÇÃO DO TRAJETO ATÉ AO PARQUE INFANTIL ... 1611

GRAF.89INQUÉRITO REALIZADO NA ESCOLA:QUEM ACOMPANHA AS CRIANÇAS AO PARQUE INFANTIL ... 1622

GRAF.90INQUÉRITO REALIZADO NA ESCOLA:FREQUÊNCIA DA IDA AO PARQUE INFANTIL (POR MÊS) ... 1622

GRAF.91INQUÉRITO REALIZADO NA ESCOLA:FREQUÊNCIA DA IDA AO PARQUE INFANTIL (DURANTE A SEMANA) ... 1622

GRAF.92INQUÉRITO REALIZADO NA ESCOLA:MOTIVOS PARA FREQUENTAR O PARQUE INFANTIL ... 1633

GRAF.93INQUÉRITO REALIZADO NA ESCOLA:MOTIVOS PARA NÃO FREQUENTAR O PARQUE INFANTIL ... 1633

GRAF. 94INQUÉRITO REALIZADO NA ESCOLA: ATIVIDADES QUE AS CRIANÇAS PRATICAM E GOSTARIAM DE PRATICAR MAIS FREQUENTEMENTE NO PARQUE INFANTIL ... 1644

GRAF. 95INQUÉRITO REALIZADO NA ESCOLA: EQUIPAMENTOS QUE AS CRIANÇAS UTILIZAM E GOSTARIAM DE UTILIZAR MAIS FREQUENTEMENTE NO PARQUE INFANTIL ... 1655

GRAF.96INQUÉRITO REALIZADO NA ESCOLA:MOTIVOS PARA NÃO FREQUENTAR O PARQUE INFANTIL ... 1666

GRAF.97INQUÉRITO REALIZADO NA ESCOLA:SUFICIÊNCIA DE JARDINS JUNTO AOS PARQUES INFANTIS ... 1666

GRAF.98INQUÉRITO REALIZADO NA ESCOLA:SUFICIÊNCIA DE CAMPOS DE JOGOS JUNTO AOS PARQUES INFANTIS ... 1677

Graf. 99 Inquérito realizado na escola: O que as crianças melhoravam no parque infantil………1677

(18)

Capítulo I

|

Introdução

_______________________________________________________

I| 1 Identificação do tema| pertinência do estudo | problemática

Os espaços de jogo e recreio públicos ou de uso público (inseridos em espaços públicos e estabelecimentos de ensino: jardins de infância e ensino básico do 1º ciclo) são locais de grande importância porque auxiliam no desenvolvimento das capacidades sociais, motoras, cognitivas e criativas das crianças, mas para que possam funcionar em corretas condições necessitam de atender a fatores tais como a segurança, manutenção e oferecer várias tipologias de espaços de jogo que atendem aos vários processos de desenvolvimento das crianças. Considerando a relevância e a importância do tema, pretende-se desenvolver para a câmara Municipal de Vila Nova de Gaia (V.N.Gaia ) instrumentos de planeamento e gestão que lhe servirão de suporte às tomadas de decisão a médio e longo prazo, sobre as áreas de recreio e lazer no município.

Considera-se que para a definição de instrumentos de planeamento e gestão há necessidade de definir vários parâmetros tais como, perceção de conceitos e princípios, interpretação de legislação e avaliação da situação existente de modo a posteriormente propor-se soluções de ação.

Sendo os parques infantis, locais dedicados ao desenvolvimento motor, cognitivo, social e emocional das crianças, devendo ser preferencialmente colocados ao ar livre, são locais que criam oportunidades de jogo ao ar livre, contrariam o sedentarismo, a obesidade em idades precoces, solidão e estimulam a criatividade e o convívio social. Considera-se por isso essencial a existência de espaços de jogos e recreio, devendo esta componente ser um capítulo do planeamento urbano de modo a serem planeados de forma adequada e organizada, atendendo-se às reais necessidades dos utilizadores.

No que diz respeito à especificidade da arquitetura paisagista, este tema revela-se importante, enquadrando--se na prática profissional em áreas como o planeamento ou projeto, muitas vezes em equipas multidisciplinares. Nesse âmbito pretende-se contribuir de forma positiva na definição de uma metodologia para avaliação das condições de funcionamento e segurança dos parques de jogo e recreio e proposta de implantação face às condições sociodemográficas e biofísicas da região.

A razão que levou ao desenvolvimento deste trabalho para o município de V.N.Gaia adveio da constatação de que apenas existem normativas relativas à segurança, manutenção e

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crianças e adolescentes do ponto de vista psico-motor e da qualidade do ambiente que lhes deve estar associado.

Este estudo vai permitir a apresentação de um método que se considera mais eficiente e adequado para o planeamento destes espaços, fundamentando-se melhor a proposta de reativação e/ou construção e/ou fecho e/ou manutenção dos parques infantis para um município.

I| 2 Objetivos

Tem-se por principais objetivos numa primeira fase: inventariar e caracterizar os parques infantis e o município de V.N.Gaia nomeadamente no que diz respeito à demografia, rede viária, estabelecimentos de ensino e estrutura ecológica do município.

Numa segunda fase, pretende-se definir o planeamento para os espaços de jogo e recreio, estabelecendo diretrizes para a reativação, construção, desativação e manutenção dos parques infantis.

Por fim, numa terceira fase tem-se por objetivo a definição de estratégias de ação que podem apoiar as decisões no que diz respeito ao faseamento da proposta.

I| 3 Procedimentos metodológicos.

A Metodologia do trabalho será realizada em 5 fases (Fig. 1):

Numa primeira fase, na revisão bibliográfica, aborda-se os seguintes temas:

 Os espaços de lazer;

 A importância do jogo no desenvolvimento das crianças;

 A importância dos espaços de jogo e recreio;

 Evolução histórica do conceito de parques infantis;

 Evolução da normativa associada aos espaços de jogo e recreio.

Analisam-se ainda diferentes métodos de abordagem ao planeamento para estes espaços no nosso País (em Lisboa) e fora dele (na cidade de Marion, Austrália). Esta análise torna-se essencial já que, fundamentaremos as opções tomadas para o planeamento dos parques infantis através das metodologias realizadas pelos autores desses estudos.

Numa segunda fase, procede-se a caracterização do concelho de V.N.Gaia, elaborando o enquadramento territorial da região e caracterizando a população ao nível demográfico. Para tal

(20)

caracteriza-se o concelho quanto à densidade demográfica, rede viária, estrutura ecológica e quanto aos estabelecimentos de ensino (Jardins de infância e ensino básico do 1ºciclo). Esta caraterização é fundamental para analisar a distribuição dos parques infantis pelo concelho segundo os vários parâmetros referidos anteriormente. Estas análises são importantes para posteriormente proceder à fundamentação da proposta.

Na terceira fase do trabalho, procede-se a caracterização e avaliação da situação dos espaços de jogos e recreio. Essa caracterização será efetuada através do preenchimento de fichas de campo, que incluem 2 partes: uma referente a aspetos legislativos e outra referente ao enquadramento e conceção do parque infantil. A caracterização destes parâmetros, torna-se importante pois são a partir deles que se faz a avaliação final destes espaços, que pretende ser a fase seguinte do estudo.

Numa quarta fase, quanto à avaliação dos parques infantis, adota-se a metodologia realizada por Moras e DMAU/DEP (2007), autor da metodologia aplicada aos espaços de jogo e recreio para a cidade de Lisboa e por Marion (2008), autor da metodologia aplicada aos espaços de jogo e recreio para a cidade de Marion, Austrália. Essa avaliação realiza-se em três vertentes: uma relativa à segurança, a segunda quanto à manutenção/ fiscalização e a última quanto à satisfação das necessidades de desenvolvimento. A análise destas avaliações é fundamental para perceber se os parques infantis cumprem com as normas legislativas (se são seguros e se satisfazem as necessidades de manutenção e fiscalização) e se se adaptam às necessidades de desenvolvimento das crianças, aspetos fundamentais para se proceder àproposta do estudo.

Numa última fase, pretende-se propor a construção e/ou desativação e/ou manutenção e/ou reativação de parques infantis em estabelecimentos de ensino e espaços públicos. Fundamentando as propostas através dos parâmetros avaliados e caracterizados nos pontos anteriores (densidade demográfica, rede viária, espaços verdes públicos, estrutura ecológica, estabelecimento de ensino, avaliação quanto à segurança e às necessidades de desenvolvimento), aliando ainda as opiniões das crianças, obtidas através de inquéritos. Por fim, pretende-se elaborar um plano de ação onde conste as várias fases de recuperação dos parques infantis.

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Fig. 1 Metodologia adotada para o caso de estudo Fonte: Autor do trabalho

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I| 4 Estrutura do trabalho

Procurou-se estruturar esta dissertação em quatro capítulos.

O capítulo 1 é introdutório, identifica o tema, através de uma visão geral sobre o assunto,

demonstra os objetivos que se pretendem alcançar no final deste estudo, tal como a metodologia adotada para definir o modelo de investigação, a caracterização do caso de estudo e as técnicas de recolha dos dados.

O capítulo 2 apresenta um conjunto de conceitos e definições sobre o tema. Este

subdivide-se em 7 sub-capítulos. Conceitualiza noções importantes para este tema, tal como os espaços de lazer. Referência-se o histórico dos espaços de jogo e recreio. Determina-se a importância que tem os parques infantis no desenvolvimento da criança tal como o jogo, sobre a qualidade de vida das crianças. Refere-se a importância das autarquias no que respeita a qualidade de vida dos seus residentes e, consequentemente, a sua importância no processo de planeamento dos espaços de jogo e recreio. Aborda-se as várias fases que incluem o processo de planeamento, tal como a conceção desses espaços, caracterizando a importância da segurança e da legislação Portuguesa. Por fim, procede-se à comparação metodológica sobre o planeamento de espaços de jogo e recreio entre dois casos de estudo e a metodologia a aplicar para o planeamento de V.N.Gaia.

O capítulo 3 está subdividido em 6 sub-capítulos e caracteriza o concelho de V.N.Gaia.

Apresenta as técnicas de recolha de dados que se achou conveniente para este estudo, caracteriza os espaços de jogo e recreio do concelho, demonstra os resultados da avaliação da condição em que se encontram os parques infantis e dos inquéritos realizados à população infantil e, por fim, propõe a manutenção, construção, desativação e reativação dos espaços de jogo e recreio, tal como um programa de ação para estas fases.

O capitulo 4 finaliza com a conclusão do estudo apresentando reflexões sobre o tema

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Capítulo II |

Revisão da literatura

________________________________________________________________ II| 1 Concetualização dos espaços de lazer

Os espaços de lazer tanto podem ser espaços reais, físicos, geográficos como espaços abstratos ou ideológicos, dependendo do objeto de estudo (Pereira, 2004 e Dantas, 2005). No entanto, também se considera como espaço de lazer, um espaço vivencial, onde se usufrui da oportunidade de ocupar o tempo livre para exprimir as necessidades físicas, sociais ou artísticas de cada individuo (Faria, 2005). Atendendo às definições apresentadas, o espaço de lazer tem como função a realização de atividades livres e espontâneas segundo os interesses, desejos e necessidades de cada individuo durante o seu tempo livre, em determinados espaços físicos ou ideológicos incluindo espaços verdes, espaços lúdicos, espaços culturais e espaços desportivos (Pereira, 2004 e Dantas, 2005).

Os mesmos autores (Pereira 2004 e Dantas 2005) classificam ainda os espaços lúdicos em quatro tipologias: Parques de diversão, Espaços de jogo e Recreio, Parques aquáticos e outros espaços lúdicos (Fig.2).

Espaços de lazer

Espaços verdes Espaços lúdicos

Parques de diversão Espaços de jogo e recreio Parques aquáticos Outros espaços lúdicos Espaços

culturais desportivos Espaços

Fig. 2 Tipologias de espaços de lazer

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Dado o âmbito do trabalho, ir-se-á refletir apenas sobre as tipologias de espaços verdes e espaços lúdicos, por serem as que interferem mais diretamente com os espaços de jogo e recreio, tema deste trabalho.

II| 1.1 Espaços verdes

Apesar dos espaços verdes poderem ser definidos como o conjunto de áreas ordenadas ou não, revestidas de vegetação onde se incluem “os parques e jardins urbanos, públicos e privados; as áreas de integração paisagística e de proteção ambiental de vias ou infraestruturas urbanas; os taludes e as encostas revestidos de vegetação; a vegetação marginal dos cursos de água e de lagos; as sebes e cortinas de proteção contra o vento ou contra a poluição sonora; as zonas verdes cemiteriais; as zonas agrícolas e florestais residuais no interior dos espaços urbanos ou urbanizáveis” (Fadigas, 2010), são apenas os jardins urbanos e os parques, que apoiam a vida coletiva do recreio e do lazer. São estas as áreas onde se usufrui da oportunidade de ocupar o tempo livre, seja de um modo mais ativo (atividades físicas), ou passivo (atividades sociais), segundo as necessidades e desejos dos indivíduos.

Os Parques e Jardins desempenham, por isso, um importante papel social, para além das suas funções ambientais (atenuação de diferenças de temperaturas, regularização do ciclo hidrológico, redução do ruido da cidade e do vento, purificação do ar e incitar à diversidade da fauna e flora) e económicas (valorização da paisagem). Quanto à sua função social, ajudam a diminuir o stress citadino que por sua vez melhora o estado mental dos indivíduos, devido à possibilidade de contato direto com a vegetação. Todas estas funções não se verificam nos espaços públicos impermeáveis (praças e ruas) estando por isso a ser substituídos como locais de encontros sociais pelos jardins e parques, tal como confirmam Montez (2010) e Fonseca (2010). Um outro fator de valorização social associado aos parques e jardins é a presença de vegetação em espaços frequentados por crianças, que tem sido apontada como fator facilitador no seu acesso, pois para além de diminuírem a perceção negativa dos pais em relação ao risco nesses espaços, estimulam às habilidades cognitivas e motoras das crianças, devido à maior atratividade e maior permanência em espaços com presença de vegetação. Como consequências destes aspetos verifica-se a diminuição do sedentarismo e dos altos índices de obesidade na infância, tal como confirma Luz (2010).

Pode-se concluir que é importante que os espaços de jogo e recreio se situem em áreas verdes dados os beneficios que a vegetação proporciona na saúde dos utilizadores destes espaços nomeadamente o efeito positivo no estado psicológico dos indivíduos, a sensação de

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físicas, redução do sedentarismo e redução da obesidade infantil.

II| 1.2 Espaços lúdicos

Como foi referido anteriormente os espaços lúdicos pertencem à categoria dos espaços de lazer e, portanto, são espaços dedicados ao tempo de lazer dos utilizadores com finalidade à realização de atividades livres e espontâneas segundo as suas necessidades e desejos. Mas por ser um espaço lúdico diferencia-se de outros espaços de lazer na medida em que deve conter no seu espaço determinados equipamentos e espaços diferenciados para a diversão dos seus utilizadores.

Podem-se englobar nos espaços lúdicos, tal como se observou na figura anterior (Fig.2):

Parques infantis: Integram-se na definição de espaços de jogo e recreio, regulamentados

pelo decreto-lei nº379/97, de 27 de dezembro e são definidos como “espaços de jogo e recreio equipados e destinados à atividade lúdica das crianças, delimitado físico e funcionalmente, onde a atividade motora assume especial relevância”. Contudo, julga-se que esta definição está incompleta pois tratam-se de espaços dedicados às crianças que devem valorizar todo o seu desenvolvimento e não ressalvar apenas a atividade motora. Para tal deveria também incluir na definição, o divertimento, a socialização e a participação de vários utilizadores de estratos etários, culturais e sociais diferentes, tal como cita Silva (1997). Estes fatores revelam-se importantes para que as crianças aprendam desde a infância a conviver em sociedade e se possam desenvolver de uma forma saudável e equilibrada, estimulando uma série de funções (sociais, físicas, emocionais e de segurança) e não apenas a sua capacidade motora tal como o Decreto-Lei o refere.

Parques aquáticos: São recintos com equipamentos específicos destinados às diversões

aquáticas, possuindo legislação específica, regulamentada pelo decreto-lei nº65/97 de 31 de março.

Parque de diversão: São espaços onde existe uma aglomeração de diversões de várias

ordens, tais como carrinhos de choque, montanhas russas ou outros semelhantes.

Outros espaços lúdicos: São todos os espaços sem características pré-definidas, no

que se refere ao solo e equipamento. Podem ser constituídos apenas pelo espaço, desde que devidamente delimitado e a sua utilização destina-se à realização de atividades de lazer, no âmbito da ocupação dos tempos livres.

(26)

II| 2 Contextualização histórica dos espaços de jogo e recreio

Com o crescimento das cidades e a consequente inibição da brincadeira na rua, tornou-se necessário a criação de espaços exclusivos para o lazer infantil, surgindo o equipamento urbano destinado ao lazer infantil que hoje conhecemos como “playground” ou parque infantil, no final do séc. XIX e na Alemanha (Luz, 2010). Sendo os primeiros parques infantis do País Germânico, rapidamente se difundiram pela Europa e Estados Unidos. São espaços que estão ligados às transformações físicas do meio urbano, económicas e sociais, durante a Revolução Industrial. Também neste período as ruas se alteraram. Antes vistas como o prolongamentos das casas e espaços de socialização e de brincadeira (Fig.3 e 4), estes locais passam a partir do séc. XIX a ser vistos como locais inseguros, devido à coabitação e aumento do tráfego automóvel (Johnson, 2013; Luz, 2010 e Borges, 2008).

Nesta altura as crianças passam a ser reconhecidas como elementos importantes para o futuro desenvolvimento das sociedades, pelo que a sociedade esforça-se por dedicar às crianças, espaços de brincadeira (Beltrame, 2011 e Fernandes, 1988). Este facto, como referido, materializa-se pela primeira vez na Alemanha (fins do séc. XIX), com a colocação de montes de areia em parques públicos, na expetativa de incentivar as crianças a usa-los, em vez de “incomodar” a população residente, diminuindo assim o “vandalismo” nas ruas (Johnson, 2013).

Fig. 3Crianças a brincar nas ruas da zona ribeirinha do Porto

Fonte: Rui Cortes (s/d)

Fig. 4Crianças a passear pelas ruas da zona ribeirinha do Porto

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situado no parque do Monsanto em Lisboa, projetado em 1940 pelo arquiteto Keil Amaral.

Ao longo do séc. XIX e, principalmente do séc. XX, várias tipologias de espaços de jogo e recreio (correntes artísticas), foram surgindo, nomeadamente os parques infantis: tradicionais (Fig.8), contemporâneos (modern vintage) (Fig.9), “adventure playground” (Fig.10), “natural playground” ou ”playscape” (Fig.11), Interativos (Fig.12) e realistas (Fig.13), tal como confirma Johnson (2013).

Fig. 6 Equipamentos de jogo realistas, parque infantil do Alvito, 1960 Fonte: aselhadomar.blogspot.pt

Fig. 7 Equipamentos de jogo sensoriais, parque infantil do Alvito, 1960

Fonte: aselhadomar.blogspot.pt Fig. 5 Equipamentos de jogo sensoriais,

parque infantil do Alvito, 1960 Fonte: aselhadomar.blogspot.pt

Fig. 9 Parque infantil contemporâneo da autoria de Gary Webb, Londres, 2012

Fonte: pinterest.com Fig. 8 Parque infantil tradicional da

autoria de Aldo Van Eyck, Amsterdão, 1950-1960

Fonte: playgrounddesign.blogspot.pt

Fig. 10 Parque infantil de aventura da autoria da Erectarchitecture, Londres, 2010

Fonte:playgrounddesigns.blogspot.pt

Fig. 12 Parque infantil interativo da autoria do groupo Lappset, Dinamarca, 2006 Fonte: lappset.pt Fig. 11 Parque infantil natural da autoria

de Surface design INC, São Franscico, 2010

Fonte: dirtstylist.com

Fig. 13 Parque infantil realista (autor desconhecido), Cansas, 2007 Fonte: play-scpaes.com

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De modo a se perceber o funcionamento e o objetivo de cada espaço, segue-se uma breve caracterização de cada tipologia de parques:

Parque infantis tradicionais (Fig.8), Caracterizam-se por se localizarem em áreas

urbanas e revestidas com superficies de amortecimento para quedas. Visam essencialmente o desenvolvimento motor da criança através dos equipamentos tais como, os escorregas, baloiços, cordas e sobe e desce. Comparativamente com outras tipologias de espaços de jogo e recreio, consideram-se limitativos em termos de atividades pois tendem a possuir somente equipamentos monoestruturais, que permitem apenas o exercício da mesma atividade, não estimulando a imaginação das crianças, tal como mencionam autores como Mulley (2010) e Veloso (1994).

Parques infantis contemporâneos (modern vintage)- (Fig.9) Geralmente tem uma

estrutura grande, que é uma fusão de várias peças tradicionais de equipamentos unidos por plataformas e rampas. Tendem a ser muito coloridos para estimularem as brincadeiras das crianças. Regularmente, estas estruturas contemporâneas servem apenas uma faixa etária limitada mas são primordiais para o jogo físico, de acordo com Mulley (2010).

Parque infantis de aventura (adventure playground)- (Fig.10) Teve origem na Europa e

possui por objetivo oferecer às crianças do espaço urbano, oportunidades de lazer ao ar livre e em contato com a vegetação, que de outra forma seriam inacessíveis. A existência de supervisores, nestes espaços, é fundamental para orientar as crianças em aventuras através de diversos equipamentos de jogos inseridos na sua maioria em espaços verdes. Mulley (2010)

Estes espaços visam o desenvolvimento do sentido de orientação da criança assim como a estimulação da sua imaginação, através da construção de jogos e pretendem assim desenvolver a sua função motora e social.

“Natural playground”- (Fig.11) São utilizados essencialmente elementos naturais na

conceção do espaço para se poder estar mais próximo da natureza. Tem como objetivo o desenvolvimento da imaginação da criança, através dos materiais e espaços naturais oferecidos no parque infantil (Green places, 2004 e Paisea, 2013). Em relação aos espaços citados anteriormente, pretendem ser espaços livres onde as crianças possam realizar as suas atividades sem serem condicionadas pela função de equipamentos de jogo, dando plenamente liberdade à sua imaginação, através da construção do seu próprio jogo em ambientes naturais.

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Parques interativos- (Fig.12) São espaços inovadores onde os jogos tradicionais se

combinam com a tecnologia moderna, promovendo uma cultura de jogos ao ar livre através do interesse dos utilizadores pela tecnologia (Lappset, 2013), ou seja, pretendem ser espaços com equipamentos eletrónicos, onde as crianças são incentivadas e orientadas pela estimulação do equipamento de jogo. Estimulam essencialmente o desenvolvimento motor e social mas não estimulam a imaginação da criança, na medida em que os jogos estão pré-definidos.

Parques realistas- (Fig.13) Foram concebidos para que as crianças satisfaçam a sua

curiosidade em relação ao funcionamento dos objetos do mundo real (muitas vezes esta é uma forma de reciclagem e de se oferecer um novo uso a objetos que perderam as suas funções principais).

Estes elementos parecem ter sido comuns no passado dos parques infantis, mas estão quase completamente ausentes nos projetos atuais (Johnson, 2013).

Tendo em conta o exposto, percebe-se a importância que detêm todas estas tipologias de parques infantis no desenvolvimento, social, de orientação no espaço, criatividade e motor de uma criança.

Em Portugal, predominam os parques infantis tradicionais (Fig.14) verificando-se pouca diversidade de tipologias que permitam um maior equilibrio de atividades e que promovam um correto desenvolvimento da criança (Neto, 2000). Sendo que, os parques infantis tradicionais favorecem essencialmente o desenvolvimento motor da criança, descuidam assim os fatores sociais, de orientação do espaço, de criatividade e de maior aventura que oferecem os restantes espaços de jogo e recreio.

Contudo, alguns parques interativos começam agora a surgir no nosso país (Fig. 15) existindo neste momento 3 localizados na Amadora, Cascais e Porto (Smartus, 2013), tal como os parques infantis de aventura, situados no Jamor (Fig. 16), Ribeira de Pena, Povoa do Lanhoso, Vila do Conde, Bucelas, Figueira da Foz, Lisboa, Mafra e Ponte de Lima (Brilhante, 2012).

Fig. 15 Parque infantil interativo, Parque do Covelo, Porto

Fig. 16 Parque de aventura, Jamor Fonte: jamor.idesporto.pt Fig. 14 Parque infantil tradicional em

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II| 3 A importância do jogo e dos espaços de jogo e recreio

Ao comparar a importância que o parque infantil possuía no final do Séc. XIX, quando da sua origem, com a importância que possui no presente e na vida das crianças, verifica-se que para além de continuar a ser um dos únicos locais no espaço público dedicado ao lazer da criança ainda se tornou num espaço importante para o desenvolvimento de vários aspetos ligados à criança, nomeadamente, sociais, motores, cognitivos, sensoriais, emocionais e psicológicos. Hoje o parque infantil é essencial ao desenvolvimento saudável da criança. Vejamos de que forma e de acordo com os vários aspetos.

Para que as crianças possam desenvolver as suas capacidades sociais, têm necessariamente, de se aproximar das restantes crianças, promovendo a comunicação entre elas, através da realização de diversos jogos e brincadeiras realizadas nos diversos equipamentos existentes no espaço de jogo e recreio. Essas capacidades irão ajudar na afirmação da sua personalidade (Albuquerque, 2007 e Veloso 1994), ter sensibilidade para poder colocar-se na situação das outras crianças e conhecer as suas preocupações, necessidades. Devido à interação com pessoas fora do círculo familiar, de diferentes classes sociais, credos e etnias (Yilmaz, 2007) também aprendem a conviver com as diferenças dos outros (Dantas, 2005). Estas capacidades de socialização tendem a estar interligadas com o desenvolvimento das capacidades físicas (motoras), na medida em que as crianças com habilidades físicas pouco desenvolvidas, são frequentemente excluídas das atividades de grupo e tendem a possuir menos confiança em si (Engel, 2011).

Quanto ao desenvolvimento das capacidades motoras, estas são desenvolvidas através dos equipamentos de jogo, objetos e brincadeiras em grupo realizadas no espaço de jogo. O desenvolvimento dessas capacidades irá favorecer hábitos de vida ativos, reduzindo assim o sedentarismo da criança (Pereia, 2006.a). Ao repetir as experiências motoras como balancear, pontapear, correr e outras atividades físicas, a criança vai simultaneamente provocar uma maturação do seu sistema nervoso (processamento de informações), que por sua vez irá favorecer o controlo do seu comportamento (Veloso,1994). É portanto através desse controlo da função motora que a criança se vai adaptando ao seu próprio corpo que irá ajudar no processamento de informações essenciais para o desenvolvimento das capacidades cognitivas.

É pela assimilação de vastas experiencias realizadas no espaço de jogo e recreio, tais como descoberta de afetos, riscos, sensações, manipulações, resoluções de problemas e invenções que

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sentimentos, emoções, conhecimentos, experiências, afetos, problemas e preocupações (Dantas, 2005) de modo a que possam integrar essas vivências na vida real (Silva,1997 e Guedes, 1994) ajudando assim na perceção do mundo que a rodeia e adaptando-se às novas circunstâncias.

No que respeita à promoção do desenvolvimento sensorial e emocional, este é desenvolvido apenas quando há oportunidade da criança estar em contacto com os elementos naturais tais como, a vegetação, variedade de materiais, texturas, relevos e cores (Luz, 2010; Amouzegar, 2010 e Guedes,1994) existentes no espaço de jogo e recreio.

Quanto ao desenvolvimento das capacidades psicológicas (bem estar, construção da personalidade e auto estima), estas só serão realmente desenvolvidas se todas as capacidades se desenvolverem saudavelmente. Pois como já se referiu, o desenvolvimento das capacidades sociais está interligado com as capacidades motoras que por sua vez influenciam o desenvolvimento cognitivo da criança. Quando todas estas capacidades se processam de uma forma saudável então a criança adquire noções de segurança e confiança em si própria (Batista, 2009) e desenvolve a sua autonomia pessoal (Pereia, 2004).

Em suma, o jogo para além de ser uma fonte de cultura por poder transmitir-se de geração em geração, é uma importante aprendizagem e deve basear-se numa série de características: deve ser divertido, livre, espontâneo (Freitas, 2010; Yilmaz, 2007 e Burchartz, 1994) e deve possuir uma grande variedade funcional. Incentivando as crianças a explorar, construir, correr riscos, cometer erros e aprender a pensar imaginativamente e criativamente. Ajudando na sua construção enquanto ser humano ao nível social, motor, cognitivo e psicológico.

Se nos primeiros anos a criança (até ao 6 anos) não tiver esta oportunidade de autoaprendizagem, através do jogo, o seu desenvolvimento psíquico, social e físico poderá ser afetado (Guedes 1994) e irá revelar menos capacidade de defesa e adaptabilidade às novas circunstâncias (Neto, 2000).

É portanto necessário oferecer as condições essenciais nos espaços de jogo e recreio para que as crianças possam desenvolver-se de uma forma saudável (melhorando a sua qualidade de vida) e assim diminuir a iliteracia motora e lúdica presente na maioria das crianças, tal como refere o autor Neto (2003, a).

Imagem

Fig. 1 Metodologia adotada para o caso de estudo  Fonte: Autor do trabalho
Fig. 18 Metodologia adotada para o planeamento dos  espaços de jogo e recreio de Lisboa
Fig. 20 Proposta de planeamento e respetivo plano de ação para os espaços de jogo e recreio de Lisboa  Fonte: adaptado de Moras (2007)
Fig. 21 Metodologia adotada para o planeamento dos espaços de jogo e recreio da Austrália  Fonte: adaptado de Marion (2008)
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